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Aroldo Macêdo faz parte de uma família de músicos. Aos nove anos, começou a estudar piano com uma professora particular, ao mesmo  tempo em que começava a ter contato com o bandolim, violão e guitarra baiana, sem muita  pretensão, e, logo depois, a bateria, tudo “de ouvido”.

 

Cresceu ouvindo seu pai, Osmar Macêdo, executar no bandolim dos clássicos mais populares aos populares mais clássicos, e contar histórias sobre suas amizades musicais como quando conviveu e tocou em São Paulo com Garoto. Aroldo também presenciou, em sua casa, encontros memoráveis de Osmar com Waldir Azevedo, Avena de Castro, Batatinha entre outros.

 

Sob esse ambiente, Aroldo, aos 14 anos, compôs sua primeira música, um choro intitulado Coração de Menino. Aroldo Macêdo, junto com seus irmãos, na década de 70, formou a banda Armandinho Dodô & Osmar, reinventando o Trio Elétrico através de uma nova formação e linguagem musical. Com o Trio, gravou 16 discos como baterista, arranjador, guitarrista, compositor e produtor. Ainda nos anos 70, Aroldo Macedo participou da banda A Cor do Som, apresentando-se no Festival de Montreaux, na Suíça, onde o grupo gravou um disco ao vivo, e excursionando no Projeto Pinxinguinha, no Brasil. Algumas de suas músicas também foram gravadas pela A Cor do Som. Nessa mesma época, Aroldo fazia parte da banda que acompanhava Moraes Moreira. Desse encontro com Moraes, deu início a uma parceria que dura até hoje da qual surgiram várias composições como Mulher e Cidade, Frevo Dobrado № 3, Cochabamba, De Tarde na Liberdade, entre outras.

 

Além de Moraes, outros parceiros colocaram letras em suas composições, como Abel Silva, Fred Góes, Esperidião Medeiros Neto. “Gosto de compor e tocar minhas músicas, fazer música pra mim é um trabalho de construção muito prazeroso, é como um filme, um desenho animado. Minhas músicas são historinhas instrumentais fáceis de executar, que tocam a alma e o coração. Para mim, a música tem que ter sentimento, alegria”. Nos anos 80 e 90,

 

Aroldo Macêdo excursionou  com o Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar  pela Europa e América Central, levando, pela primeira vez, essa fábrica de alegria para fora do Brasil. Hoje, com o Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar, Aroldo Macêdo se apresenta por todo o Brasil, mostrando a história musical iniciada por seu pai. Também dirige o Instituto Guitarra Baiana, a empresa de produções artísticas Terra do Som, coordena um projeto  de alfabetização musical na rede pública de  ensino e mantém uma escola de música onde ensina Guitarra Baiana à garotada da periferia. Paralelo a isso, mantém sua carreira solo, um trabalho instrumental que  vai do Choro ao Frevo, do Samba ao Rock.

AROLDO MACÊDO

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Âncora 1
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