O negócio abrange desde itens de uma papelaria tradicional até materiais mais nichados, como um polidor para folhas de ouro

Loja de materiais artísticos de Porto Alegre tem mais de 40 mil produtos


O negócio abrange desde itens de uma papelaria tradicional até materiais mais nichados, como um polidor para folhas de ouro

Numa casa da cor predileta de Van Gogh, na avenida José Bonifácio, nº 95, fica a Koralle. Com uma linha de mais de 40 mil produtos artísticos, o negócio atende desde clientes mais jovens que se aventuram no lettering nos cadernos de aula até profissionais do ramo. Próximo à Redenção e, consequentemente, ao Brique e à Feira Orgânica, a loja se estabelece no bairro Farroupilha, uma região tipicamente favorável a negócios relacionados à arte, cultura e trabalhos manuais - e não planeja sair de lá tão cedo.
Numa casa da cor predileta de Van Gogh, na avenida José Bonifácio, nº 95, fica a Koralle. Com uma linha de mais de 40 mil produtos artísticos, o negócio atende desde clientes mais jovens que se aventuram no lettering nos cadernos de aula até profissionais do ramo. Próximo à Redenção e, consequentemente, ao Brique e à Feira Orgânica, a loja se estabelece no bairro Farroupilha, uma região tipicamente favorável a negócios relacionados à arte, cultura e trabalhos manuais - e não planeja sair de lá tão cedo.
Desde o início dos anos 2000, a Koralle ocupa o ponto, sob o comando de Frantz, artista plástico, e Juliana Schnack, esposa e braço direito dele na operação. A estrutura da casa amarela, contudo, é muito mais antiga que isso, com data de inauguração, inclusive, anterior a do Parque Farroupilha.
ANA TERRA FIRMINO/JC
Reformada, a Koralle segue em diálogo constante com o endereço, seja realizando oficinas e eventos artísticos, interagindo com outros empreendimentos ou, até, recebendo visitantes inusitados, como tartarugas e gambás.
"A comunidade estar inteirada com a Redenção melhora a qualidade do próprio parque e do entorno", diz Frantz, que não vê o negócio longe do bairro Farroupilha, em Porto Alegre. "Combinamos com a região, estamos no lugar certo, não pretendemos sair daqui", complementa Michele Monteiro, responsável pela comunicação da Koralle há 13 anos.

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Com a pandemia, o negócio acabou perdendo uma das suas principais virtudes: o atendimento presencial. A dificuldade, contudo, virou solução, uma vez que, como forma de se livrar do tédio e do estresse do isolamento, as pessoas passaram a se interessar mais por trabalhos manuais.
Nesse período, houve um incremento das vendas online, e a Koralle cresceu 20%, como contam os sócios. Hoje, o formato representa 35% dos ganhos do negócio.
ANA TERRA FIRMINO/JC
Do mais simples lápis ao mais metódico polidor para folhas de ouro, a Koralle opera de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h, e, aos sábados, das 9h às 15h. A explicação para o fechamento anterior ao anoitecer são os perigos noturnos. "A noite é uma coisa meio estranha, como qualquer entorno de parque", diz Frantz, apontando a criminalidade como uma das únicas dificuldades do bairro Farroupilha, mesmo que, como garante, nunca tenha acontecido nada com eles, de fato.

A Koralle, loja de materiais artísticos de Porto Alegre, vai dobrar de tamanho

Com quase 30 anos de operação - 20 deles vividos no bairro Farroupilha -, Frantz admite pensar em aumentar o espaço físico da Koralle, mais que dobrando os atuais 350 metros quadrados.

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A ampliação também passa pela busca por novos horizontes, com a adição de um café à loja de materiais artísticos, que, além de comercializar marcas do mainstream, possui marca própria. A Pintkor possui uma linha de bastões de óleo, giz em tons de pele (confeccionados em parceria com a Ufrgs), entre outros produtos.

Oficinas e eventos artísticos ao ar livre

Durante este mês, a Koralle, além de comemorar o aniversário da empresa, volta com as oficinas presenciais. Serão quatro encontros gratuitos, todos os sábados, das 10h ao meio-dia. A idade mínima para participação é 16 anos. Com vagas limitadas, as inscrições podem ser feitas pelo Instagram (@korallearte).

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