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Após 21 dias, prédio do antigo Hospital Couto Maia é desocupado com apoio da PM

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Após 21 dias, prédio do antigo Hospital Couto Maia é desocupado com apoio da PM

Conforme governo, desocupação foi pacífica e famílias devem aguardar projetos sociais de habitação

Após 21 dias, prédio do antigo Hospital Couto Maia é desocupado com apoio da PM

Foto: Divulgação/Sesab

Por: Juliana Almirante no dia 20 de dezembro de 2019 às 07:39

Após 21 dias de ocupação por famílias e integrantes de movimentos sociais, o prédio do antigo Couto Maia, no bairro do Monte Serrat, em Salvador, foi desocupado no início da manhã de hoje (20). De acordo com comunicado da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado (Secom), a ação foi "pacífica" e contou com apoio da Polícia Militar da Bahia (PM-BA).

O grupo estava no imóvel desde o dia 30 de novembro e buscavam melhores condições de moradia, além da recuperação do hospital que prestava serviços de saúde para a população da região.

O governo do Estado, no comunicado divulgado hoje, afirma que negociava, desde o início da ocupação, a saída dessas pessoas do prédio público. O imóvel armazena cerca de R$ 25 milhões em equipamentos e materiais cirúrgicos utilizados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) para realização dos Mutirões de Cirurgias. 

Além disso, o prédio do antigo Couto Maia, hospital que funciona atualmente em Cajazeiras, está em processo licitatório para reforma e implantação do Hospital Estadual de Cuidados Paliativos. O espaço será destinado a pessoas com doenças terminais, em sofrimento, como cânceres e falências de órgãos.

O governo afirma ainda, dentre as famílias que estavam no local, 25 são beneficiadas com o Aluguel Social, custeado pelo Executivo estadual.

As famílias aguardam, dentro do prazo de entrega ainda vigente, as suas unidades habitacionais, asseguradas durante o processo de negociação pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur).

Assistentes sociais da Sedur fizeram um levantamento da situação das demais famílias, acompanhados pelas lideranças do movimento, a fim de possibilitar a inclusão delas no Cadastro Estadual da Casa da Gente. 

"Este é o procedimento legal para que as pessoas sem moradia possam ser contempladas pelos projetos sociais de habitação conforme os princípios da isonomia e da publicidade. Desta forma, a Sedur cumpriu todas as demandas cabíveis, conforme protocolo que veda privilegiar estes ocupantes em detrimento de milhares de outros que esperam, no Cadastro, por uma unidade habitacional", conclui o comunicado.