Pais inesquecíveis!

Pais inesquecíveis!

Hoje é o Dia dos Pais, e o site Michelle Marie faz uma homenagem especial a aqueles que já foram verdadeiros “Pais” contribuindo com a história e a melhoria de nosso Estado da Bahia. Escolhi cinco nomes inesquecíveis dos quais tive o enorme prazer de conhecer e conviver.

(Fotos: Reprodução) (Fotos: Reprodução)

Começamos com o imortal parisiense LUIS VIANA FILHO, um advogado, professor, historiador e político brasileiro. Publicou importantes biografias e ganhou prestígio com a publicação da biografia A vida de Rui Barbosa, em 1941. Foi deputado federal, Ministro para Assuntos da Casa Civil da Presidência da República no Governo de Castelo Branco e governou o estado da Bahia de 1967 a 1971. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia; membro da Academia de Letras da Bahia; membro benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; membro correspondente da Academia Internacional de Cultura Portuguesa, da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Portuguesa de História. Faleceu em São Paulo, em 5 de junho de 1990. Em sua homenagem existe em Salvador a Avenida Luís Viana Filho, mais conhecida como Paralela.

LUIS VIANA FILHO (Foto: Reprodução) LUIS VIANA FILHO (Foto: Reprodução)

Vamos lembrar do nobre CLÉRISTON ANDRADE , prefeito de Salvador de 1970 á 1975. Suas principais obras da sua gestão foram as avenidas Luís Viana Filho ou Paralela e Garibaldi, e o Parque da Cidade Joventino Silva. Foi presidente do Baneb (Banco do Estado da Bahia) e morreu em um acidente de helicóptero durante a sua campanha ao governo da Bahia, em 1 de outubro de 1982. Em sua homenagem foram erguidos o Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, o Estádio Clériston Andrade, em Itagimirim e o monumento Clériston Andrade, na avenida Garibaldi em Salvador.

CLÉRISTON ANDRADE  (Foto: Reprodução) CLÉRISTON ANDRADE (Foto: Reprodução)

O talentoso HECTOR JULIO PARIDE CARYBÉ, o argentino Carybé, um importante artista plástico naturalizado brasileiro. Fez ilustrações belíssimas para capas de livros do escritor baiano Jorge Amado e também do livro Cem Anos de Solidão de Gabriel Garcia Márquez. A ilustração do livro Macunaíma, de Mario de Andrade, também foi feita por Carybé. Uma de suas obras mais conhecidas é o conjunto de painéis “Os povos afros”, os “Ibéricos” e “Libertadores” de 1988. Estas obras fazem parte da decoração do mural do Memorial da América Latina, situado no bairro da Barra Funda (cidade de São Paulo). Fez também murais para o Aeroporto Internacional de Miami, sem falar das inúmeras obras deixadas em vários prédios da Bahia.

CARYBÉ (Foto: Reprodução) CARYBÉ (Foto: Reprodução)

O brilhante, JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETTO, Diretor da Faculdade de Medicina da Bahia, Doutor “Zezito”, como era carinhosamente tratado por colegas, funcionários e clientes. Um dos mais renomados ginecologistas e obstetras baianos era Professor Emérito da UFBA e mestre de várias gerações. Dedicou 20 anos ao Cremeb como conselheiro durante quatro gestões sucessivas, de 1963 a 1983. Em duas gestões consecutivas exerceu o cargo de Secretário da Saúde do Governo da Bahia, realizando excelente administração e faleceu no auge da vida pública. Após sua morte o Governo do Estado construiu a maior maternidade do Nordeste do Brasil, dando-lhe o nome de Maternidade Prof. J. M. de Magalhães Netto.

JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETTO ( na esquerda) (Foto: Reprodução) JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETTO ( na esquerda) (Foto: Reprodução)

O Ilustre JOSAPHAT RAMOS MARINHO, destacado homem público da Bahia, jurista de nomeada, professor de Direito Constitucional nas Universidades da Bahia e de Brasília, Deputado Estadual, Secretário da Fazenda da Bahia, Presidente do Conselho Nacional do Petróleo, Senador da República. Excelente orador parlamentar, democrata intransigente, permanente defensor do estado de direito, fez oposição, no Senado da República, à ditadura militar que dirigiu o Brasil de 1964 a 1985. Josaphat Marinho foi membro do Instituto dos Advogados da Bahia, do Instituto Baiano de Direito do Trabalho e da Academia Baiana de Letras. Em 2002, já afastado da vida política, dedicava-se ao trabalho acadêmico como diretor da Faculdade de Direito das Faculdades Integradas UPIS, em Brasília, quando, durante uma viagem à terra natal, sofreu mal súbito que o levou à morte.

JOSAPHAT RAMOS MARINHO (Foto: Reprodução) JOSAPHAT RAMOS MARINHO (Foto: Reprodução)

Veja também

Michelle Marie