Daiane dos Santos

São Paulo/SP


Daiane dos Santos

Ex-Ginasta Artística. Foi a primeira ginasta brasileira, entre homens e mulheres, a conquistar uma medalha de ouro em uma edição do Campeonato Mundial.


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Daiane Garcia dos Santos é Ex-Ginasta Artística. Foi a primeira ginasta brasileira, entre homens e mulheres, a conquistar uma medalha de ouro em uma edição do Campeonato Mundial.


Fez parte da primeira seleção brasileira completa a disputar uma Olimpíada, nos Jogos de Atenas, repetindo a presença nas edições seguintes, em Pequim e Londres. Possui ainda dois movimentos nomeados após ser a primeira ginasta no mundo a realizá-los: o duplo twist carpado, ou Dos Santos I, e a evolução deste primeiro: o duplo twist esticado, ou Dos Santos II.


Em 1999, conquistou suas primeiras medalhas, na categoria sênior, ao competir no Pan-Americano de Winnipeg: prata no salto e bronze por equipes. 2 anos depois, disputou seu primeiro Mundial, o Campeonato de Gante, na Bélgica, onde encerrou em quinto lugar na final do solo.

 

Em 2003, aos 20 anos, mudou-se para Curitiba e tornou-se novamente a medalhista de bronze por equipes no Pan-Americano de Santo Domingo. Na sequência, competindo no Mundial de Anaheim, na Califórnia, conquistou a primeira medalha de ouro brasileira desta competição: Na final do solo, superou a romena Catalina Ponor e a espanhola Elena Gómez, executando, pela primeira vez, o movimento que recebeu seu nome: o duplo twist carpado, ou Dos Santos I, desenvolvido com o auxílio do técnico Oleg Ostapenko, seu treinador até então. No ano seguinte, conquistou medalhas em etapas da Copa da Mundo e, lesionada, disputou as Olimpíadas de Atenas, na qual compareceu à final do solo e encerrou na quinta colocação. Apesar de não conquistar medalha, ao som de Brasileirinho, performou seu segundo movimento, intitulado Dos Santos II, a variação esticada do primeiro.

 

No ano seguinte, conquistou medalhas em novas etapas da Copa do Mundo, embora não tenha conseguido tornar-se bicampeã do solo, na final realizada em Melbourne. Em 2006, adotou uma nova rotina e uma nova música: "Isto aqui o que é?", de Ari Barroso. Com ela, conquistou medalhas em outras etapas da Copa. No Mundial de Aarhus, na Dinamarca, seguiu à final do solo e encerrou na quarta colocação. No fim do ano, em mais uma final de Copa do Mundo, a ginasta competiu novamente no solo e conquistou seu segundo ouro desta competição, ao superar ginastas como Cheng Fei e Elena Zamolodchikova. Em 2007, lesionada no tornozelo, disputou o Pan-Americano do Rio de Janeiro e terminou com a prata, superada pela equipe norte-americana.

 

Em 2008, disputou os Jogos de Pequim, o segundo da carreira, no qual foi a duas finais. Por equipes, a atleta, junto de suas companheiras, foi à primeira final coletiva na história da modalidade do Brasil, e encerrou a competição na oitava posição. Individualmente, foi a sexta colocada na final do solo. Em outubro, submeteu-se a uma cirurgia no joelho direito para alinhar a perna, desviada angularmente em dez graus.


Em 2009, afastada das competições, fez outra cirurgia. Agora, para a retirada da placa de titânio posta na cirurgia anterior. Em outubro do mesmo ano, a Federação Internacional de Ginástica divulgou o resultado positivo do exame antidoping realizado em julho passado. Na amostra de urina da atleta, foi encontrado a substância furosemida, um diurético da alça, que consta na lista das drogas proibidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA). Punida com 5 meses de suspensão, a ginasta manteve-se afastada das competições até julho de 2010.


Após isso, disputou o Campeonato Paulista, no qual conquistou 4 medalhas de ouro, ao competir em todos os aparelhos, após 6 anos. Fora da equipe principal do país desde as Olimpíadas de 2008, foi reintegrada à seleção em maio de 2011.

 

Em 2012, após uma cirurgia no joelho e a competição de Londres, na qual teve o melhor desempenho da equipe brasileira e encerrou na 17ª posição ainda na fase classificatória, decidiu abandonar a ginástica artística e agora se dedica a ser empresária, promovendo projetos para atletas de alto rendimento e a cultura do esporte. 

 

Daiane coordena o projeto Brasileirinhos, em Paraisópolis, SP. O projeto oferece aulas de Ginástica Artística para jovens e crianças com idade entre 07 e 14 anos, em aulas aplicadas por profissionais qualificados e técnicos na área da modalidade, e ainda dá oportunidades de participação em festivais, visando o conceito esporte de inclusão. O projeto visa iniciar as crianças na Ginastica Artística, como também formar cidadãos, fortalecendo a disciplina, trabalho em equipe, determinação, respeito e amizade. Busca fortalecer os conceitos de responsabilidade social, cidadania, autoestima e confiança.

 

Temas das Palestras

 

* Competitividade;

* Esportes;

* Liderança;

* Motivação;

* Trabalho em Equipe.

 

08/2020



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