O deputado estadual e pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (UNIÃO), respondeu nesta segunda-feira (26) a um vídeo divulgado no último final de semana pelo prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB), no qual ele rebate críticas feitas pelo próprio Botelho à administração municipal.  

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O vídeo em questão é do último sábado (24). Na gravação, Emanuel diz que Botelho, após ganhar a disputa interna no União Brasil e ser escolhido por Mendes candidato a prefeito de Cuiabá, precisava mostrar serviço para o governador. A resposta foi a uma entrevista de Botelho na última semana, em que ele diz estar preocupado com os valores da dívida de Cuiabá. 

Nesta segunda, Botelho comentou sobre a declaração do emedesbista e afirmou que os números referentes à dívida da capital não são de cálculos feitos por ele, mas sim do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O deputado afirmou também que vai continuar expondo os problemas da gestão de Pinheiro, ele gostando ou não. 

“Olhar, não fui eu que falei, foi o Tribunal de Contas que fez um relatório, todo mundo sabe da situação e eu sempre disse que eu iria fazer críticas em relação à gestão. Não vou fazer crítica pessoal ao prefeito, não é esse o meu estilo.  Isso eu deixo para outras pessoas que vivem fazendo. Agora em relação à gestão eu vou sim pontuar e vou pontuar o que eu vou fazer diferente daqui para frente, sobre vários setores da prefeitura, quer ele goste, quer não, eu vou mostrar isso”, disse. 

“Não vou, não quero fazer uma campanha que se baseie em acusações pessoais, isso eu não vou fazer. Agora em cima da gestão, que é importante fazer uma gestão diferenciada para Cuiabá, isso sim eu vou mostrar”, completou. 

Em dezembro último, por maioria, o Tribunal de Contas (TCE) emitiu parecer pela reprovação das contas de gestão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), do exercício de 2022. Um dos pontos destacados pelos conselheiros foi o aumento da dívida consolidada líquida, que chegou a R$ 1,25 bilhão.

À época, o relator das contas de Cuiabá, conselheiro Antonio Joaquim, afirmou em seu voto que o resultado refletiu o descontrole da gestão com o orçamento público desde 2017.