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Leitura Projetual Praça Victor Civita

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PROJETO DE URBANISMO IV
VERA LÚCIA B. MIGLIORINI e AUGUSTO V. VALERI
SITUAÇÃO
02/10/2019
Estações Pinheiros 
da CPTM e Metrô
Leitura Projetual
Folha
01
Ficha técnica:
Arquitetos: Levisky Arquitetos Associados e Anna Julia Dietzsch
Ano: 2007
Tipo de projeto: Urbanismo
Status: Construído
Características Especiais: Sustentável
Materialidade: Madeira e Otro
Estrutura: Aço
Localização: São Paulo, SP, Brasil
Situação: Sem escala
PROJETO DE URBANISMO IV
VERA LÚCIA B. MIGLIORINI e AUGUSTO V. VALERI
VISÃO SERIAL
02/10/2019
01
02
03
04
05
06
Leitura Projetual
Folha
02
Foto 01: Via de acesso principal, sobre deck 
de madeira, suspenso do solo. 
Foto 02: Espaço amplo e sombreado usado
para práticas de exercício físico.
Foto 03: Antigo incinerador, transformado em
um museu sobre sustentabilidade . 
Foto 04: Mobiliário que se integra com
o deck, para academia ao ar livre. 
Foto 05: Espaço cultural para apresentação
e arquibancada aberta para uso público. 
Foto 06: Jardim suspenso, irrigado pela água
captada para reúso. 
Situação: Sem escala
PROJETO DE URBANISMO IV
VERA LÚCIA B. MIGLIORINI e AUGUSTO V. VALERI
RELAÇÃO DO PROJETO COM SEU CONTEXTO IMEDIATO
02/10/2019
 Praça Victor Civita
 Estação Pinheiros de Trem Urbano e Metrô
 Terminal de Ônibus - Pinheiros
 Biciletário Público
 Rua Sumidouro (Acesso Principal)
 Marginal Pinheiros (Via Expressa)
 A Praça Victor Civita encontra-se em um contexto favorável à 
instalação de um equipamento de lazer, dado que o bairro de Pinheiros é 
bem servido de equipamentos públicos, possuir uso residencial 
principalmente em edifícios de apartamentos, além e situar-se próximo à 
terminais de transporte público coletivo, possibilitando o acesso à Praça 
por vários modais, como o trem urbano, metrô e ônibus, além de estes 
terminais possuírem bicicletários públicos, que, não servem diretamente à 
área de lazer estudada, mas sugerem o uso de meios de transporte ativos 
mesmo que não haja ciclofaixa na região, dado que as ruas do entorno 
não são de alto uxo, salvo a Via Expressa da Marginal Pinheiros, que não 
possui conexão direta com o local. 
 Esta localização estratégica permite o acesso de vários pontos da 
cidade, dada a presença da linha Amarela do Metrô, que liga as Estações 
da Luz e Morumbi, da linha Esmeralda do Trem Metropolitano, ligando 
Osasco-SP ao bairro do Grajaú, na capital e pontos de parada de ônibus 
advindos de todas as Zonas da Cidade.
 A presença da Marginal Pinheiros é um importante eixo de ligação 
com outros pontos da Cidade, interligando a região Central com a 
Marginal Tietê, podendo ser acessada destas duas porções da cidade 
pela via expressa de modo direto, o que reforça a Praça como um ponto 
de interesse para toda a cidade, dada a realização diária com agenda 
xa de eventos abertos à sociedade, como atividades ao ar livre 
direcionadas à idosos, mas também enfocando à população do já 
estabelecido bairro de Pinheiros.
MAPA SÍNTESE DO CONTEXTO IMEDIATO
Situação: Sem escala
LEGENDA:
Leitura Projetual
Folha
03
PROJETO DE URBANISMO IV
VERA LÚCIA B. MIGLIORINI e AUGUSTO V. VALERI
IMPLANTAÇÃO
02/10/2019
 A implantação dessa praça tinha o propósito de reabilitar 
uma área abandonada e contaminada ao lado do seu prédio, a 
Editora Abril buscou o escritório para fazer uma mediação com a 
prefeitura de São Paulo, proprietária do terreno, e propor um 
projeto de abertura ao público. A ideia era criar um ambiente 
onde fosse possível oferecer cursos de artes gráficas, em conexão 
ao seu setor de atuação.
 
 Conc lu ída em 2008 , Lev i sky Arqu i tetos em sua 
especialidade desenhou um modelo de parceria público-
privada, gerando um termo de cooperação para a reabilitação 
daquela área, em que a prefeitura cederia o uso do espaço e a 
empresa cuidaria da execução do projeto e da manutenção de 
atividades na praça.
 
 Diante do alto impacto da descontaminação do solo, o 
escritório projetou um amplo deck de madeira suspenso, com 
espaços de passagem e permanência para os visitantes 
circularem e se engajarem em atividades. Foi criado o conceito 
de Museu Aberto da Sustentabilidade para explicar as soluções 
dadas aos problemas da área, e também uma exposição 
permanente dentro do edifício, um antigo incinerador, para 
ensinar a história da reabilitação do espaço. A linguagem 
arquitetônica adotada na reforma do prédio optou pela estética 
da brutalidade, de forma que o lugar fosse parte da narrativa de 
recuperação. 
Foram instalados também jardins suspensos, com sistema de 
captação de água de chuva e jardineiras, além do paisagismo 
com plantas fitoterápicas e biocombustíveis.
Leitura Projetual
Folha
04
PROJETO DE URBANISMO IV
VERA LÚCIA B. MIGLIORINI e AUGUSTO V. VALERI
CONDICIONANTES 
02/10/2019
SOL POENTE
SOL NASCENTE
VENTOS 
PREDOMIANTES
NORDESTE
 A principal condicionante da Praça Civita é a presença de solo 
contaminado, que levou à solução ímpar de elevar o traçado, tirando-o do 
contato direto com o piso natural. Desta forma, a topograa original foi 
preservada e a construção das passagens elevadas, teve a altura denida de 
acordo com o grau de contaminação de onde se instalaria.
 Nas áreas onde a toxicidade era mais baixa, utilizou-se de hortas 
comunitárias e plantio de espécies que atuam como «ltros» do solo, puricando 
gradativamente o local de implantação.
 Desta forma, o uso dos decks de madeira permitiu soluções projetuais 
como o reuso de águas pluviais e irrigação com água coletada, além da 
consideração da vegetação de grande porte existente, que atuou como um 
denidor do desenho do traçado e até mesmo de «cortes» no pavimento, 
integrando a àrea construída ao terreno mesmo sem a possibilidade do contato 
direto com o solo.
REFERÊNCIAS
https://www.climatempo.com.br/vento/cidade/558/saopaulo-sp
https://www.areasverdesdascidades.com.br/2012/08/parque-praca-victor-civita.html
Situação: Sem escala
Leitura Projetual
Folha
05
02/10/2019PROJETO DE URBANISMO IV
VERA LÚCIA B. MIGLIORINI e AUGUSTO V. VALERI
VOLUMETRIA
PRAÇA VICTOR CIVITA
ÁREAS NÃO EDIFICADAS
RIO PINHEIROS
ÁREAS EDIFICADAS
PRAÇA VICTOR CIVITA
ÁREAS NÃO EDIFICADAS
RIO PINHEIROS
ÁREAS EDIFICADAS
TÉRREO
2 PAVIMENTOS
2 A 10 PAVIMENTOS
MAIS DE 10 PAVIMENTOS
0m 9m 18m 0m 9m 18m
 A Praça em si apresenta apenas a volumetria do antigo incinerador de lixo e 
dejeitos, mas o entorno possui vasta tipologia e gabarito, com a forte presença do Rio 
Pinheiros, e de áreas não edicadas, ocupadas atualmente por estacionamentos e 
área vazias dentro de grandes terrenos que abrigam, inclusive, edifícios públicos 
como a CETESB e uma sede de Subprefeitura do Município.
Leitura Projetual
Folha
06
PROJETO DE URBANISMO IV
VERA LÚCIA B. MIGLIORINI e AUGUSTO V. VALERI
PROGRAMA DE NECESSIDADES
02/10/2019
O desenvolvimento do projeto fora uma etapa muito discutida tendo 
em vista as condições do terreno. A condição mais relevante do local 
era o solo contaminado que não poderia estar em contato com as 
pessoas. Sendo assim, a questão ambiental deveria ser tratada de 
forma incisiva, como forma de requalicação e descontaminação do 
espaço e, ao mesmo tempo, não poderia estar em contato com as 
pessoas....................................................................................................
Além disso, havia o prédio onde funcionavam os fornos incineradores 
que marcava o local e contava a história do lugar, mas que também 
estava contaminado, e um centro de idosos que já trazia uma função 
social à área. Portanto, o projeto estava marcado por algumas 
premissas, algumas necessidades e grandes problemas para 
solucioná-los.........................................................................................
No antigo prédio de incineração foi retirado o solo da parte interna 
do edifício, além do reboco das paredes para descontaminação. 
No entanto, os espaços foram mantidos como estavam. O edifíciopassou a ser um espaço de exposição de arte temporária, de cursos 
e foi feito o Museu da Reabilitação, como memória do espaço.
O projeto abrange ainda arena coberta para shows e apresentações 
culturais, arquibancada para 240 pessoas, banheiros, Centro da 
Terceira Idade, Ocinas das crianças, Playground, espaço para 
ginástica, jardins suspensos e decks.
LEGENDA
1 Energia alternativa: etanol
2 Jardineiras com sistema de auto
Irrigação ‘tech-garden’
3 Espécies com melhoria genética e
Para recuperação do solo
4 Coleta de águas pluviais sob
deck madeira
5 Jardim vertical: grate e muro 
verde
6 Horta orgânica
7 Jardim vertical: horta hidrôponica
8 Alagados construídos: ltragem e 
reciclagem natural de água servidas
9 Jardim vertical: trepadeiras folíferas
10 Jardim interno: espécies para 
minimização tratamentos químicos
11 Espécies alternativas para minimização
De tratamentos químicos
12 Canaleta para irrigação por gravidade
13 Energia alternativa: BIODIESEL 
14 Centro 3° idade
15 Jardins existentes
16 Deck suspenso de 
madeira
17 Deck permeável de
Concreto leve
18 Praça dos 
paralelepípedos: mobiliário 
ecológico
19 Jardim vertical: unha de 
gato e hera de inverno
20 Núcleo de investigação 
do solo e águas 
subterrâneas (CETESB)
21 Entrada principal 
 
Leitura Projetual
Folha
07Situação: Sem escala
PROJETO DE URBANISMO IV
VERA LÚCIA B. MIGLIORINI e AUGUSTO V. VALERI
ACESSOS E EIXOS DE CIRCULAÇÃO
02/10/2019
O acesso principal à praça Víctor Civita é pela Rua do Sumidouro no bairro de 
Pinheiros em São Paulo. 
Os fluxos internos na praça se organizam de acordo com a grelha em duas 
direções principais, sendo o fluxo primário aquele caminho em deque que corta a 
praça longitudinalmente dês da entrada principal até seu extremo. 
Os fluxos secundários partem do caminho principal e seguem para as diferentes 
atrações da praça como, play-ground, centro de exposições ( antigo incinerador 
), arquibancadas, camarins, arena coberta, exposições temporárias, oficinas e 
workshops, entre outros.
Acesso principal - Rua dos Sumidouro
Fluxo primário - caminho longitudinal
Fluxo secundário - caminhos transversais
Foto 01: Entrada principal. Foto 02: Entrada secundária.
01
02
Leitura Projetual
Folha
08
Situação: Sem escala
PROJETO DE URBANISMO IV
VERA LÚCIA B. MIGLIORINI e AUGUSTO V. VALERI
Leitura Projetual
INTERVENÇÃO
02/10/2019
SOLO - PAGINAÇÃO DO PISO - ESTRUTURA
Corte Longitudinal 
A praça é um museu aberto de...... 
sustentabilidade, está presente algumas 
soluções de projeto que visam diminuir o 
impacto causado pela praça no meio 
ambiente.
Um grande deck de madeira certicada 
pousa sobre o terreno, sustentado por 
estrutura metálica, de modo a impedir o 
contato com o solo contaminado, 
suspenso a aproximadamente 1,00 m do 
nível do piso existente. O deck conduz o 
usuário a um passeio que o leva a 
c o n h e c e r p r o c e s s o s l i g a d o s a 
sustentabilidade, como a certicação da 
madeira, laboratório de plantas com 
espécies em pesquisa para produção de 
biocombustíveis, hidroponia, renovação 
de solos, toterapia e engenharia 
g e n é t i c a . T a m b é m g u i a a o 
conhecimento de sistemas orgânicos 
para o reuso de águas pluviais e servidas, 
adotados no funcionamento da praça, 
além do racionamento energético 
alcançado com a utilização de placas 
solares.
Corte Transversal 
Croqui Deck de Madeira 
Deck de Madeira
(Passeio de pedestre)
Cimento queimado
(Passeio de pedestre)
LEGENDA
Folha
09
PROJETO DE URBANISMO IV
VERA LÚCIA B. MIGLIORINI e AUGUSTO V. VALERI
Leitura Projetual
INTERVENÇÃO
02/10/2019
PADRÕES VEGETATIVOS
O arquiteto Benedito Abbud foi responsável pela área de 
paisagismo na praça, a solução encontrada pelo 
arquiteto foi de colocar uma camada de terra de 50 cm 
para isolar o solo contaminado e plantar outra vegetação 
para impedir que a poeira subisse, utilizando assim a 
tecnologia do tec-garden. A idéia de usar uma nova 
vegetação com um caráter didático, de educação 
ambiental estava presente no projeto paisagístico.
O projeto de paisagismo da praça está atrelado com os 
sistemas de reuso das águas, para os devidos ns: o 
destinado para a irrigação da área do bosque, o que rega 
as jardineiras verticais e o último que serve para tratar as 
águas servidas, utilizadas nos sanitários e limpeza do prédio 
do Museu.
Nas áreas de solo impermeável foram instalados os tec 
gardens, que é um sistema de armazenamento e 
reaproveitamento da água da chuva, que penetra no solo 
e sobe até a superfície por capilaridade. Desta forma, o 
solo ca mais úmido e as plantas são irr igadas 
naturalmente.
Em toda a área da praça é encontrado: Ficus, eucaliptos
e seringueiras que compõem a massa vegetal da praça.
São aproximadamente 80 árvores, que chegam a 
alcançar 20 metros de altura. 
 A água da chuva é captada para de baixo dos deck permeável, 
levada para uma área de tratamento, chegando em um processo de 
decantação em um espelho d´agua onde logo após retorna para a 
rega de todas as áreas arborizadas da praça. 
Jardins Suspensos (Tec Garden) Vasos Suspensos - plantas diversas
Lavanda Plantação de Babosa
Arborização - Seringueiras/Eucaliptos Habitáculos para aves
Folha
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