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Prévia do material em texto

Fotografias do compositor Camargo 
Guarnieri regendo. A de baixo é de 
Alan Fisher, tirada por volta de 1970.
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biografia Músico e compositor, iniciou seus estudos musicais com os pais, 
complementando sua formação ao se mudar para São Paulo com Sá Pereira 
(piano), Lamberto Baldi (composição) e Mário de Andrade (estética e histó-
ria da música), para citar os mais importantes. Como compositor, teve longa 
vida produtiva dedicando-se a todas as formas consagradas, do prelúdio para 
instrumento solo, canções, sinfonias e ópera. Seu catálogo, grande e variado, 
apresenta um perfil que acompanha as múltiplas atividades exercidas, bem 
como as preferências pessoais. Teve importante atuação no campo da música, 
estimulando debates como quando da divulgação do manifesto a Carta aberta 
aos críticos e músicos do Brasil na década de 1950. Suas obras foram premia-
das no Brasil e no exterior, dentre elas podemos mencionar Quarteto de cordas 
n. 2 (1944, Concurso Internacional RCA Victor), Sinfonia n. 2 (1947, Concurso 
Internacional Reichold / Sinfonia das Américas), Choro para piano e orques-
tra (1957, Concurso Internacional de Caracas), Colóquio (1959). Em sua vasta 
produção, é também recorrente a parceria com a literatura presente em obras 
como o libretto de Pedro Malazarte e a cantata A serra do rola moça com texto de 
Mário de Andrade e Um homem só em parceria com Gianfrancesco Guarnieri. 
Ao longo de sua vida, teve importante atuação como regente e professor. De 
1956 a 1961, foi assessor do Ministro Clóvis Salgado e, em 1974, aposentou-se 
como Regente Supervisor da Orquestra Sinfônica Municipal. Em 1975, pas-
sou a dirigir a Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo, ocupando 
a Direção Artística até o final de sua vida, quando recebeu o prêmio Gabriela 
Mistral pelo conjunto de sua obra.
percurso Doado pela família em 2000.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB CG
conteúdo Partituras autógrafas, cartas, ensaios, discursos, foto-
grafias, catálogos, programas.
quantidade Aproximadamente 30 000 documentos.
estado de organização Parcialmente processado.
Biblioteca
sigla CG
conteúdo Livros e periódicos de música, história da música, teo-
ria musical, biografias de músicos e literatura. Possui um número 
razoável de obras de referência como dicionários e enciclopédias. 
Destacam-se ainda partituras de autores brasileiros e estrangeiros.
Tietê, SP, 1907 – São Paulo, SP, 1993
Camargo Guarnieri
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Detalhes da partitura Suíte Vila Rica 
para orquestra, composta por Camargo 
Guarnieri. São Paulo, 1958.
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97
Camargo Guarnieri
quantidade Aproximadamente 2 500 volumes.
estado de organização Parcialmente processado.
Coleção de Artes Visuais
sigla CG
conteúdo Instrumentos musicais, obras de arte, prêmios, batu-
tas e peças de mobiliário.
quantidade 188 peças.
estado de organização Parcialmente processado.
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Matriz da xilogravura Sem título 
[Cavalo e cavaleiro], de José Francisco 
Borges [em destaque e à direita]. 
Xilogravura Bumba meu boi, 
de mesma autoria [à esquerda].
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99
biografia Arquiteta pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Univer-
sidade de São Paulo (FAU/USP), dirigiu entre os anos de 1975 a 1979 a Divi-
são de Preservação do Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria 
Municipal de Cultura onde realizou, entre outros projetos, a revitalização de 
bens culturais como o Mercado de Santo Amaro, a Casa Bandeirista do Sítio da 
Ressaca e seu entorno. Coordenou com a arquiteta Liliana Marsicano Guedes 
o Inventário dos bens culturais existentes na zona leste da cidade de São Paulo. 
Em 1989, defendeu pela FAU/USP o mestrado Prelúdio modernista: construin-
do a habitação operária em São Paulo. A partir de 1991, tornou-se responsável 
pela editora Livros Studio Nobel com a publicação de mais de duzentos títulos 
ligados a diversas áreas, dentre as quais arquitetura, urbanismo, antropolo-
gia, sociologia urbana. Entre agosto de 2005 e junho de 2007, dirigiu a Divisão 
de Iconografia e Museus do Departamento do Patrimônio Histórico da Secre-
taria Municipal de Cultura.
percurso As gravuras de J. Borges colecionadas por Carla Milano provêm de 
compra sugerida pela artista gráfica Moema Cavalcanti.
> conteúdo do acervo
Coleção de Artes Visuais
sigla CM
conteúdo Matrizes de xilogravura e xilogravuras do artista per-
nambucano José Francisco Borges, nascido em 20 de dezembro 
de 1935, em Bezerros (PE).
quantidade 52 xilogravuras e 26 matrizes.
estado de organização Parcialmente processado.
São Paulo, SP, 1943 
Carla Milano
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Sem título [Caricatura de Carlos 
Drummond, Mário de Andrade e 
Manuel Bandeira], de Moura 
[em cima]. Sem título [Caricatura 
de Mário de Andrade], de Antônio 
Gabriel Nássara [à esquerda].
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101
biografia Colecionador e funcionário público, no final da década de 1940, 
trabalhava no Serviço de Alimentação do Serviço Social (SAPS) quando conhe-
ceu Humberto Peregrino Seabra Fagundes, que o aproximou de intelectuais 
cariocas como Murilo Miranda, profundo conhecedor de Mário de Andrade. 
Neste momento, conheceu a obra do escritor paulista e passou a colecionar 
publicações, estudos e críticas sobre o escritor. Carlos Alberto Passos solici-
tava a chargistas caricaturas de Mário e desenhos que doou ao IEB.
percurso Doada na década de 1980, com complementações posteriores.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB CAP
conteúdo Documentos reunidos pelo titular a respeito de Mário 
de Andrade, onde constam matérias extraídas de publicações, 
páginas de livros, cartazes, folhetos e cartas publicadas na im-
prensa. É constituída ainda de documentos textuais impressos 
originais, cópias xerográficas, e reproduções fotográficas.
quantidade 10 023 documentos.
estado de organização Processado.
Coleção de Artes Visuais
sigla CAP
conteúdo Caricaturas que têm como tema o escritor Mário de 
Andrade. A coleção reúne trabalhos em guache, nanquim e lápis. 
Entre seus artistas estão Nássara, Millôr Fernandes, Nicoliélo, 
Liberati, Aliedo, Paulo Cavalcanti, Hippert, Hilde Weber.
quantidade 26 caricaturas.
estado de organização Processado.
Rio de Janeiro, RJ, 1923 – 2008
Carlos Alberto Passos
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Anotações do poeta [em destaque 
e à direita]. Fotografia de Manuel 
Bandeira, Mário Quintana e 
Drummond no jardim de 
Rubem Braga. Rio de Janeiro, 
1966 [à esquerda].
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103
biografia Poeta e escritor, diplomou-se em Farmácia em 1925, mas nunca 
exerceu a profissão. Foi redator-chefe do Diário de Minas e, junto com outros 
escritores, participou do movimento modernista mineiro. Do Diário passou à 
redação do Minas Gerais, onde colaborou, entre 1929 e 1930, com a campanha 
da Aliança Liberal. Foi redator d’A Tribuna, do Minas Gerais, do Estado de Mi-
nas e do Diário da Tarde. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1934, onde atuou 
como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro de Educação e Saúde 
Pública. Aposentou-se em 1962 como chefe da seção de História na Divisão 
de Estudos e Tombamentos da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico 
Nacional. Foi redator do Correio da Manhã, onde, desde 1954, publicou crôni-
cas sob a rubrica geral de Imagens. Colaborou no Jornal no Brasil, escrevendo 
crônicas semanais. Escreveu e publicou livros de poesia que o fizeram um dos 
maiores poetas brasileiro do século XX, como, por exemplo, A rosa do povo e 
Sentimento do mundo. 
percurso Formada a partir de três doações. A primeira reuniu documentos do 
arquivo pessoal de Carlos Drummond de Andrade doados por ele em 1976 para 
Lygia Fagundes Telles, que pretendia formar oarquivo do Museu da Literatura 
Brasileira no estado de São Paulo. A segunda doação foi feita pela professora 
Telê Porto Ancona Lopez em novembro de 1991. A terceira, por Hermínio Belo 
de Carvalho, sendo entregue ao Arquivo em 21 de janeiro de 2000.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB CDA
conteúdo Correspondência, bilhetes, convites, passaporte, gra-
vuras, postais e fotografias.
quantidade 59 documentos.
estado de organização Processado.
Itabira, MG, 1902 – Rio de Janeiro, RJ, 1987
Carlos Drummond de Andrade
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Cópias de fotografias: Viaduto do 
Chá, 1966 [em destaque e à direita], 
Parque D. Pedro II, ca. 1965, e 
Praça da Sé, ca. 1960 [à esquerda, 
de cima para baixo].
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contextualização do tema Na passagem dos séculos XIX para o XX, a cida-
de de São Paulo passava por profundas transformações. O desenvolvimento 
da lavoura cafeeira, o início da industrialização e a imigração em massa são 
alguns dos fatores fundamentais desta transformação. A expansão da cidade 
expressou-se na construção de bairros, indústrias e na instalação de uma rede 
de infra-estrutura e de equipamentos urbanos.
percurso Doada pelo historiador Pedro Brasil Bandecchi em 1985.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB Cid SP
conteúdo Cópias fotográficas que retratam a cidade de São Paulo 
no fim do século XIX e no início do XX.
quantidade 187 documentos.
estado de organização Processado.
Cidade de São Paulo
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Fotografia da rua João Brasil. 
Pode-se ver a redação dos jornais 
Correio Paulistano (à frente), 
O Estado de S. Paulo (à esquerda) e 
Fanfulla (ao fundo). São Paulo, 1918.
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contextualização do tema O Correio Paulistano foi lançado em 26 de junho 
de 1854, em São Paulo, tendo como fundador Joaquim Roberto de Azevedo 
Marques, proprietário da Tipografia Imparcial, e como primeiro redator Pedro 
Taques de Almeida Alvim. O jornal, que nasceu liberal, foi posteriormente 
atrelado ao Partido Conservador. Após a criação do Partido Republicano Pau-
lista (PRP), passou a ser seu órgão oficial. O jornal posicionou-se contra o 
governo de Getúlio Vargas e o regime ditatorial do Estado Novo (1930–1945). 
O Correio Paulistano deixou de ser editado em meados do segundo semestre 
de 1963.
percurso Doada em 1985.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB CP
conteúdo Negativos de vidro e acetato produzidos para a ilustra-
ção de matérias, retratando a sociedade, o esporte, a política, a 
economia, o comércio, as artes e a arquitetura.
quantidade 25 656 documentos.
estado de organização Processado.
Correio Paulistano
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Partitura Um homem só – tragédia 
lírica em I ato, libreto de Gianfrancisco 
Guarnieri e música de M. Camargo 
Guarnieri, 1960. Página 30 [em destaque 
e à direita] e folha de rosto [à esquerda].
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biografia Soprano e professora de canto e piano, formou-se em canto em 
1958 pelo Conservatório Musical Heitor Vila-Lobos de São Paulo, onde, em 
1963, também se diplomou professora de piano. Em 1962 e 1966, foi bolsista 
do curso de aperfeiçoamento de canto da Pró-Arte e, de 1966 a 1967, do Con-
servatório Musical de Genebra, Suíça. Em 1969, gravou canções de Camargo 
Guarnieri acompanhada pelo próprio compositor ao piano. Em 1972, foi so-
lista da Missa Diligite, de Camargo Guarnieri, em primeira audição mundial, 
na Igreja N. S. de Fátima em São Paulo. Recebeu, em 1978, o prêmio Melhor 
Cantor Erudito da Associação Paulista de Críticos de Arte. Desde 1981, rege o 
coral da Universidade Federal de Uberlândia em Minas Gerais, onde também 
é professora. 
percurso Doada pela titular em 8 de novembro de 2005.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB EF
conteúdo Partituras de autoria de Camargo Guarnieri.
quantidade 91 documentos.
estado de organização Processado.
Campinas, SP, 1936 
Edmar Ferreti
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Partitura Oplicleid: Cavatina Marcina 
de autoria de Elias Álvares Lobo, 
apresentando partes dos instrumentos.
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biografia Compositor e regente. Órfão em criança, começou seus estudos 
graças ao suporte do Padre Diogo Antônio Feijó. Teve sua primeira Missa exe-
cutada em Tietê (SP). Indo para o Rio de Janeiro, escreveu Missa a São Pedro 
de Alcântara em homenagem a D. Pedro II, tendo sido ela executada na Capela 
Imperial (1858). Compôs, em 1858, A noite de São João, primeira ópera brasi-
leira representada, sobre texto de José de Alencar, que foi encenada no Teatro 
São Pedro de Alcântara, em 1860, sob a regência de Carlos Gomes. Organizou, 
em 1875, um Congresso Musical, com o objetivo de discutir questões relati-
vas à área da música. Publicou, em 1876, Método de música, passou a lecionar 
piano e canto, e integrou a Orquestra Carlos Gomes. Mudou-se para São Paulo 
em 1884, onde passou a ensinar música. É patrono da cadeira 14 da Academia 
Brasileira de Música. 
percurso Reunida e doada pela Sra. Ana Maria Lobo.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB EAL
conteúdo Partituras, dados biográficos do maestro, fragmentos 
de trabalhos didáticos, libretos, método de musica, livros, foto-
grafias e periódicos além de um exemplar da Revista Polyanthéa, 
em homenagem à memória do maestro. 
quantidade 77 documentos.
estado de organização Processado.
Itu, SP, 1834 – São Paulo, SP, 1901
Elias Álvares Lobo
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Gravura em metal intitulada 
Paisagem 26, de autoria do 
titular, da década de 1990.
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biografia Artista plástico, estudou na Escola de Belas Artes de São Paulo 
entre 1957 e 1962 e, simultaneamente, cursou no MASP as aulas de história 
da arte com Wolfgang Pfeiffer, de desenho e pintura com Augusto Barbosa, e 
história da estética com Renato Cirell Czerna. Em 1968, realizou sua primeira 
exposição individual no MAC–Campinas. Entre 1961 e 1962, deu aulas de xi-
logravura na Escola de Belas Artes de São Paulo, atividade que desenvolve até 
os dias atuais em seu ateliê. Em 1980, recebeu o Prêmio de Melhor Desenhista 
da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Dedica-se à pintura, dese-
nho e gravura, expondo sua produção no Brasil e no exterior em mostras indi-
viduais e coletivas. Organizou mostras importantes no interior de São Paulo, 
como o Salão de Arte Contemporânea e o Salão de Humor, ambos em Piraci-
caba. No primeiro semestre de 2001, realizou exposição no IEB. Do conjunto 
apresentado, alguns trabalhos foram doados pelo artista ao instituto.
percurso Doada pelo artista em 2002.
> conteúdo do acervo
Coleção de Artes Visuais
sigla EN
conteúdo Gravuras produzidas entre as décadas de 1970 e 1990.
quantidade 20 gravuras.
estado de organização Processado.
Piracicaba, SP, 1943 
Ermelindo Nardin
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Ensaio sobre construções e 
edifícios (escolas, instituições 
científicas e culturais da cidade de 
São Paulo), intitulado São Paulo – 
1870, de autoria do titular.
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biografia Jornalista e historiador, mudou-se para São Paulo em 1925. Em 
1937, bacharelou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo 
e, concomitantemente, atuou como jornalista no Ação, periódico combativo 
ligado ao Movimento Integralista, fechado por ocasião do Estado Novo. Tam-
bém colaborou, escrevendo sobre literatura e história, em vários periódicos 
de 1938 a 1962. Os artigos escritos entre 1960 e 1962 para o Diário de S. Paulo 
foram posteriormente reelaborados para o livro Viagem ao país dos paulistas, 
obra que lhe rendeu o prêmio Otávio Tarquínio de Souza. Toda sua produção 
literária e jornalística está embasadaem vasto material documental como fo-
tos, textos, fichas bibliográficas e livros, acumulado desde a adolescência e 
ampliado em função de suas atividades profissionais. Autor de vasta produção 
onde se destaca História e tradições da cidade de São Paulo. Tornou-se membro 
da Academia Paulista de Letras, em 1983.
percurso Recebido, a título de depósito, em agosto de 1988 e doado pela 
viúva Maria Barletta Silva Bruno em setembro de 1990.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB ESB
conteúdo Originais manuscritos de várias obras do titular, bem 
como de resenhas, artigos para jornais e revistas, palestras, con-
ferências e seminários, de cursos ministrados, de trabalhos para 
concursos e textos avulsos. Entre o material de pesquisa, desta-
cam-se dados bibliográficos dos escritores do princípio do século, 
biografias dos pioneiros da industrialização paulista, notas es-
parsas sobre a cidade de São Paulo, inventários e testamentos dos 
séculos XVII e XVIII referentes a São Paulo, múltiplos fichários e 
anotações. Sua atividade jornalística está documentada no grande 
número de recortes de jornais com artigos de sua autoria sobre te-
mas dos mais diversos. Dossiê sobre o Museu da Casa Brasileira e 
documentos relativos à sua atuação como Diretor da Fundação do 
Livro Escolar e um número pequeno de documentos de suas ativi-
dades no Museu da Imagem e do Som. O arquivo engloba, também, 
vasto e rico material iconográfico e audiovisual, onde se destacam 
postais, tanto do Brasil como de outros países, fotografias em preto 
e branco e em cores de diversas partes do país, negativos fotográfi-
cos em vidro e celulóide, contatos, diapositivos e recortes de ilus-
trações, assim como apontamentos para um índice de fotografias.
Curitiba, PR, 1912 – São Paulo, SP, 1986
Ernani Silva Bruno
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Postais pertencentes ao fundo: 
prédio do Instituto Histórico Geográfico 
de Iguape [em cima] e embarque de 
café em Santos, SP [embaixo].
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117
quantidade 30 000 documentos.
estado de organização Processado.
Biblioteca
sigla ESB
conteúdo Formada em sua maioria por obras sobre o Brasil, 
principalmente nas áreas de história e geografia, destacando-se 
os títulos sobre o estado de São Paulo. Possui também literatura, 
biografia, artes, folclore, sociologia e um número considerável 
de revistas brasileiras.
quantidade Aproximadamente 4 000 volumes.
estado de organização Parcialmente processado.
Ernani Silva Bruno
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Manifestação de satisfação 
de vários colegas pela 
permanência de Fernando 
de Azevedo como diretor da 
FFCL/USP em 1942 [em cima]. 
Trecho de texto sobre o 
Manifesto dos Pioneiros da 
Escola Nova [embaixo].
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119
biografia Educador, sociólogo, administrador, escritor e jornalista, bacha-
relou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1918. Em 1920, começou 
a ensinar na Escola Normal, ingressando também no jornalismo. Redator, 
crítico e ensaísta de O Estado de S. Paulo, organizou e dirigiu, em 1926, o in-
quérito sobre a arquitetura colonial e o sobre a instrução pública em São Pau-
lo, iniciando campanha por uma nova política educacional e pela criação de 
universidades no Brasil. De 1927 a 1930, foi diretor geral da Instrução Pública 
do Distrito Federal, onde projetou e realizou a reforma de ensino que leva seu 
nome. Fundou, em 1931, na Cia. Editora Nacional, a Biblioteca Pedagógica Bra-
sileira, incluindo a série Iniciação Científica e a vasta Coleção Brasiliana. Foi 
redator e primeiro signatário do Manifesto dos pioneiros da Educação Nova, em 
1932. Em 1933, ocupou o cargo de diretor geral do Departamento de Educa-
ção de São Paulo, realizando profunda reforma consubstanciada no Código de 
Educação. Foi relator do anteprojeto e do projeto de decreto-lei que instituiu, 
em 1934, a Universidade de São Paulo, onde ocupou cargos docentes e ad-
ministrativos até 1960. Recebeu vários prêmios e distinções. Publicou deze-
nas de obras – algumas precursoras – de conteúdo sociológico, educacional e 
cultural, destacando-se Princípios de sociologia, A cultura brasileira e Sociologia 
educacional. Tomou posse na Academia Brasileira de Letras em 1968 e na Aca-
demia Paulista de Letras em 1969.
percurso Doado pelo titular em março de 1970.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB FA
conteúdo Correspondência, fotografias, recortes de jornal, do-
cumentação variada que possibilita a reconstrução das atividades 
profissionais exercidas pelo titular como educador, sociólogo, 
administrador, jornalista e escritor. O maior volume do mate-
rial vincula-se ao período de sua atuação como diretor geral da 
Instrução Pública do Distrito Federal (RJ) de 1927 a 1930. Ain-
da no âmbito educacional, há documentos significativos sobre a 
atuação de Fernando de Azevedo na elaboração do Manifesto dos 
educadores da Escola Nova de 1932 e do manifesto de 1959 con-
tra o anteprojeto de Carlos Lacerda à Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação.
quantidade Aproximadamente 16 000 documentos.
estado de organização Parcialmente processado.
São Gonçalo do Sapucaí, MG, 1894 – São Paulo, SP, 1974
Fernando de Azevedo
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Carta de [Manu] a Fernando 
Mendes de Almeida, escrita 
no Rio de Janeiro em 19 de 
outubro de 1953, com detalhe 
da ilustração em destaque.
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biografia Escritor, jornalista, professor e procurador, formou-se pelo Con-
servatório Dramático e Musical de São Paulo em 1927. Mais tarde, ingressou 
na Faculdade de Direito, bacharelando-se em 1937. De 1936 a 1937, integrou o 
Departamento de Cultura da Prefeitura como escriturário da Discoteca, além 
de participar, como secretário, do I Congresso da Língua Nacional Cantada. 
Tornou-se procurador da prefeitura a partir de 1937. Desde cedo, atuou na 
imprensa, tendo trabalhado como jornalista profissional de 1931 a 1956. Co-
laborou em revistas e jornais do Rio de Janeiro, de São Paulo e do interior e 
de Recife. 
percurso Doado pela família do titular em 1969.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR UPS/IEB FMA
conteúdo Documentação pessoal, correspondência, manuscri-
tos do titular e de outros autores, recortes e impressos.
quantidade Aproximadamente 700 documentos.
estado de organização Parcialmente processado.
São Paulo, SP, 1908 – 1968
Fernando Mendes de Almeida
IEB_Guia_Miolo.indd 121 5/28/10 5:33:08 PM
Partitura Valsa brasileira, 
de autoria do titular, retirada 
de livro editado pela Arthur 
Napoleão Ltda. Rio de Janeiro.
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biografia Músico e compositor de São Paulo, diplomou-se em 1917 no Con-
servatório Dramático e Musical com os títulos de flauta, piano e composição. 
Após bolsa de estudos que o manteve por mais de dez anos afastado do Brasil, 
radicou-se no Rio de Janeiro onde cultivou a regência e o ensino em escolas 
públicas e particulares. Ao lado de Oscar Lorenzo Fernandez, por exemplo, 
participou da fundação do Conservatório Brasileiro de Música, embora mi-
nistrasse aulas também na Escola Nacional de Música. Dono de escrita fluida, 
tanto no campo da música sinfônica quanto no campo da música de câmara, 
escreveu para canto e piano, assim como para bailados, óperas e trilhas so-
noras de filmes. Na vida pública, assumiu a liderança de postos importan-
tes da organização artístico e musical auxiliando na divulgação do repertório 
brasileiro. De sua obra musical podemos mencionar a ópera O contratador de 
diamantes e o bailado Maracatu do Chico Rei com a colaboração de Mário de 
Andrade. A obra autógrafa de Francisco Mignone não pertence ao IEB/USP, 
tendo sido doada à Divisão de Música da Biblioteca Nacional. 
percurso Doado pela família em 2001.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB FM
conteúdo Correspondência, documentação pessoal,manuscri-
tos, fotografias, material audiovisual, matérias extraídas de pu-
blicações.
quantidade Aproximadamente 3 800 documentos.
estado de organização Parcialmente processado.
São Paulo, SP, 1897 – Rio de Janeiro, RJ, 1986
Francisco Mignone
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Poema Lês Glycines, em 
francês, anotado em papel 
timbrado da Villa Kyrial, 
escrito em São Paulo em 1924.
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biografia Advogado, professor, político e escritor, radicado em São Paulo, 
formou-se pela Academia de Direito em 1891, dedicando-se à advocacia e ao 
magistério. Figura de destaque social, político e intelectual na cidade, exer-
ceu, durante cerca de trinta anos, os mandatos de deputado e senador esta-
dual, deixando importante contribuição para a legislação do ensino em São 
Paulo. Graças à sua iniciativa, foi criado o Pensionato Artístico do Estado de 
São Paulo, que selecionava jovens artistas e músicos para prêmios de viagem 
à Europa e subsidiava os seus estudos. Mecenas, reunia em sua residência da 
Vila Mariana – a Vila Kyrial – políticos, intelectuais e toda uma geração de pin-
tores, escultores, cantores e músicos. Foi um dos fundadores do Movimento 
Simbolista de São Paulo. Poeta, escrevia em francês sob o pseudônimo de Jac-
ques d’Avray e publicou suas obras em preciosas edições, como a primeira e a 
segunda série dos Tragipoèmes (1916 e 1917). L’Elu é, por muitos, considerada 
sua obra-prima. Em 1948, ingressou na Academia Paulista de Letras.
percurso Doado por Leilah de Freitas Valle Oliveira, filha do titular, em 19 
de janeiro de 1984.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB FV
conteúdo Produção literária em francês. Merecem destaque os 
originais de sua peça teatral L’Etincelle e de sua obra L’Elu, das 
quais constam, inclusive, as críticas publicadas em periódicos de 
São Paulo e Rio de Janeiro. O fundo não apresenta registros re-
ferentes às suas atividades no magistério oficial e de sua atuação 
como político e advogado. São também escassas as informações 
sobre a Vila Kyrial, encontrando-se registros apenas nos recor-
tes de jornais e em algumas conferências.
quantidade Aproximadamente 900 documentos.
estado de organização Parcialmente processado.
Alegrete, RS, 1870 – São Paulo, SP, 1958
Freitas Valle
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Matriz da xilogravura Santo sepulcro, de 
Gilberto Pereira [em destaque e à direita]. 
Xilogravura Senhoras sertanejas, n. 12, 
de Abraão Batista [à esquerda].
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biografia Bacharel em Direito em 1971 e em Comunicação Social em 1972 
pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Comunicação Social 
pela Universidade Metodista de São Paulo em 1991. Doutor em Comunica-
ção e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 1998. 
Professor do Departamento de Comunicação Social desde 1984. Integrante do 
Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFC desde 2004. Sua área de 
interesse é o das relações entre a Comunicação e a Cultura. Fomenta e pesqui-
sa atividades de ateliês xilográficos da região do Cariri como a Lira Nordestina 
em Juazeiro do Norte, acompanhando a produção de várias edições de livros 
de cordel, álbuns de gravuras e matrizes. 
percurso Doada pelo titular em 1998.
> conteúdo do acervo
Coleção de Artes Visuais
sigla GC
conteúdo Matrizes e xilogravuras, incluindo álbuns de gravu-
ra de importantes artistas da região do Cariri, sertão do Ceará. 
Entre os artistas, estão Stênio Diniz, Francorli, José Lourenço, 
Abrão Batista.
quantidade Aproximadamente 300 matrizes e 29 álbuns, totali-
zando cerca de 300 xilogravuras.
estado de organização Parcialmente processado.
Sobral, CE, 1949 
Gilmar de Carvalho
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Xilogravura Sem título 
[Está aberta a sessão do júri], 
de Emanuel Araújo [em cima]. 
Gravura em metal Sem título 
[Retirantes], de Aldemir Martins 
[embaixo].
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biografia Escritor, memorialista, crítico e jornalista, viveu, entre 1892 e 
1910, acompanhando a família em diferentes cidades de Pernambuco e Ala-
goas, fixando-se finalmente em Palmeira dos Índios, cidade que será o cená-
rio de Caetés, seu primeiro romance escrito entre 1925 e 1926. Como jorna-
lista, atuou no Rio de Janeiro em 1914 e, a partir de 1915, em Alagoas. Exerceu 
diversas atividades políticas, como a de prefeito em Palmeira dos Índios em 
1928 e a de diretor da Imprensa Oficial de Alagoas até 1931. Atuou na área da 
educação como professor e diretor da Instrução Pública de Alagoas de 1932 
a 1936 quando, por motivos políticos, foi demitido e preso, sendo enviado a 
Pernambuco e, posteriormente, ao Rio de Janeiro. Filiou-se ao Partido Co-
munista Brasileiro em 1945. Presidiu a Associação Brasileira de Escritores 
por duas gestões consecutivas, a partir de 1951, ano em que também reali-
zou o IV Congresso Brasileiro de Escritores, em Porto Alegre. Escreveu obras 
literárias fundamentais na literatura brasileira, destacando-se Vidas secas, 
Memórias do cárcere e Angústia. Suas obras foram traduzidas para 24 idiomas e 
publicadas em mais de trinta países.
percurso Doado por Dona Heloísa Ramos, viúva do titular, em 11 de outubro 
de 1980 e 17 de março de 1994.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB GR
conteúdo Manuscritos de grande parte da obra ficcional do au-
tor: romances, contos, literatura infantil, historiografia, memo-
rialística, crônica – além de discursos, conferências, reflexões 
sobre a literatura brasileira e crítica. Trata-se de documentação 
imprescindível para acompanhar a trajetória do escritor no mo-
mento de criação, bem como para o estabelecimento de textos de 
Graciliano Ramos fidedignos e de estudos em geral. Completa a 
série de manuscritos, a série de recortes da produção jornalísti-
ca, a partir das primeiras publicações em periódicos de Alagoas 
e do Rio de Janeiro. Iniciada pelo titular e cuidadosamente com-
pletada por Heloísa Ramos, a parcela de recortes sobre o autor e 
sua obra é vasta e generosa. Engloba, em mais de duzentas pas-
tas, quase a totalidade da fortuna crítica de Graciliano Ramos, 
acompanhando inclusive a filmografia baseada em suas obras, 
além de “dossiê” do centenário de nascimento (1992). A docu-
mentação pessoal, a correspondência e as fotos esclarecem vida, 
Quebrangulo, AL, 1892 – Rio de Janeiro, RJ, 1953
Graciliano Ramos
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Trecho do manuscrito de 
O olho torto de Alexandre, 
conto infantil [em destaque 
e à direita]. Fotografia do 
escritor em Laranjeiras, 
1949 [à esquerda].
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atividade profissional, relações e atuação estimulante junto aos 
seus pares da chamada “geração de 30”. Destaca-se ainda a pre-
sença de exemplares de traduções de autores estrangeiros feitas 
por Graciliano Ramos e de traduções de várias de suas obras para 
muitos idiomas como o espanhol, o alemão, o francês, o russo, o 
polonês e o árabe.
quantidade Aproximadamente 15 000 documentos.
estado de organização Parcialmente processado.
Biblioteca
sigla GRA
conteúdo Primeiras edições de contemporâneos do autor, pri-
meiras leituras de literatura brasileira e estrangeira do jovem 
Graciliano Ramos e tradução em várias línguas de sua produção 
literária.
quantidade Cerca de 2 000 volumes.
estado de organização Parcialmente processado.
Coleção de Artes Visuais
sigla GR
conteúdo Desenhos e gravuras, com destaque para ilustrações 
executadas para o livro do escritor, Viventes das Alagoas.
quantidade 16 obras.
estado de organização Processado.
Graciliano Ramos
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Fotografias de Lampião e seu 
grupo de cangaceiros [em cima] 
e com sua companheira, 
Maria Bonita [à esquerda].
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biografia Figura central e emblemáticado cangaço, amado pelo povo e odia-
do pelas autoridades, Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião, 
contava com um bando de cerca de cem homens e, com ele, roubava comer-
ciantes e fazendeiros, distribuindo parte do dinheiro aos pobres. Maria Bo-
nita, mulher de Lampião, também é personagem emblemática no grupo. Em 
1930, o governo baiano ofereceu recompensa pela sua captura, mas Lampião 
só foi morto em 28 de julho de 1938, deixando um legado de lendas e mitos, 
envolvendo seus atos e sua personalidade.
percurso Doada pela professora Yêdda Dias Lima em 1993.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB GL
conteúdo Negativos e reproduções fotográficas de Lampião e seu 
bando. Contém também matérias extraídas de publicações sobre 
o Cangaço.
quantidade 64 documentos.
estado de organização Processado.
Serra Talhada, PE, 1897 – Angicos, SE, 1938
Grupo Lampião
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biografia Poeta, jornalista, tradutor e crítico, colaborou em diversos jornais 
e revistas paulistas. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna e fun-
dou a revista Klaxon, veículo de divulgação do Modernismo. Em 1928, entrou 
para a Academia Paulista de Letras e, em 1930, foi recebido na Academia Bra-
sileira de Letras. Foi um dos chefes do movimento revolucionário de 1932. 
Em 1942, escreveu crônica cinematográfica n’O Estado de S. Paulo e, em 1943, 
a coluna “Sombra Amiga” para a Folha da Manhã. Entre 1949 e 1957, colabo-
ra no Diário de S. Paulo com a coluna “Ontem – hoje – amanhã”. Junto com 
Franco Zampari, fundou, em 1950, o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Em 
1957, voltou a trabalhar n’O Estado de S. Paulo com a coluna “Eco ao longo dos 
meus passos”.
percurso Doada por Yone Soares de Lima em 1992.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB GA
conteúdo Poemas, crônicas e entrevistas de Guilherme de Almei-
da publicadas em vários periódicos do país. Compreende também 
artigos e folhetos relativos ao escritor, referentes aos anos de 1911 
a 1971.
quantidade 297 documentos.
estado de organização Processado.
Campinas, SP, 1890 – São Paulo, SP, 1969
Guilherme de Almeida
Poema Retrato de mãe [em cima] e 
fragmento de auto de José de Anchieta 
[à esquerda], traduzidos pelo titular. 
Poema de Manuel Bandeira dedicado a 
Guilherme de Almeida [à direita].
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Memorial de Gumersindo Bessa, 
apresentado ao STF pela Companhia 
Aliança, autora, contra a Fazenda Nacional, 
ré, para indenização de mercadorias 
extraviadas na alfândega de Aracaju, 1913.
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biografia Advogado, bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife. Em 
Sergipe, foi promotor público, juiz de casamentos, desembargador e presi-
dente do Tribunal de Apelação do Estado. Exerceu também a função de chefe 
de polícia. Elegeu-se deputado provincial por Sergipe. Com a Proclamação 
da República, compôs a Assembléia Constituinte e apresentou um projeto de 
constituição que foi aprovado. Foi deputado federal entre 1909 e 1911. Um dos 
feitos que mais o consagrou foi a brilhante defesa jurídica na questão frontei-
riça do Acre com o estado do Amazonas, quando o Acre, após um acordo inter-
nacional, fora incorporado ao Brasil. Também colaborou em vários jornais. 
Escreveu alguns livros, destacando-se O que é o Direito.
percurso Doada por Vinícius Dantas em 23 de outubro de 1989.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB GB
conteúdo Documentos manuscritos e datilografados que com-
põem diários do titular, cartas, fotografias e matérias extraídas 
de publicações sergipanas sobre o titular ou de sua autoria. Os 
documentos trazem também informações sobre o desembarga-
dor João Dantas Martins dos Reis, jurista e biógrafo do titular.
quantidade 210 documentos.
estado de organização Processado.
Estância, SE, 1859 – Nossa Senhora do Socorro, SE, 1913
Gumersindo de Araújo Bessa
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biografia Professor e poeta, cursou Filosofia em São Paulo e Teologia em 
Petrópolis. Foi professor de literatura portuguesa e brasileira na Faculdade 
de Filosofia, Ciências e Letras de Bauru (SP), instrutor e depois professor-
assistente junto à cadeira de Literatura Brasileira do Departamento de Letras 
Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 
da USP. Aposentou-se, na década de 1980, e mudou-se para Muriaé (MG), 
onde lecionou na Faculdade Santa Marcelina. Colaborou com artigos e rese-
nhas em vários periódicos. Escreveu e publicou diversas obras, dentre elas a 
premiada Introdução ao poema Vila Rica. 
percurso Legada à Universidade de São Paulo por seu proprietário, parte 
dela integra o acervo do IEB desde novembro de 1994.
> conteúdo do acervo
Biblioteca
sigla HL
conteúdo A maioria dos títulos referem-se à literatura brasileira 
e à história de Minas Gerais.
quantidade Aproximadamente 1 663 volumes.
estado de organização Parcialmente processado.
Eugenópolis, MG, 1919 – Muriaé, MG, 1992
Hélio Lopes
Capas de livros de autoria do 
colecionador Hélio Lopes, pertencentes 
ao acervo da Biblioteca do IEB.
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Gravuras em água-tinta, de autoria da 
titular: Chile [em destaque e à direita]; 
Sem título [à esquerda].
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biografia Artista plástica, estudou, no início da década de 1970, xilogravura 
com José Abílio, desenho com Zaluar, calcogravura com Marília Rodrigues e 
trabalhou na Oficina de Gravura do Ingá (Niterói, RJ) com Anna Letycia e Má-
rio Dóglio. Recebeu bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para frequentar a 
Cooperativa de Gravadores Portugueses em 1978. Em 1983, assessorou a mon-
tagem da Oficina de Gravura do SESC Tijuca (Rio de Janeiro, RJ), onde, entre 
1984 e 1999, trabalhou como coordenadora e professora. Desde a década de 
1970, apresenta sua poética em mostras individuais e coletivas no Brasil e ex-
terior. Em 2001, expôs seus trabalhos no Instituto de Estudos Brasileiros. 
percurso Doada pelo titular em 2001.
> conteúdo do acervo
Coleção de Artes Visuais
sigla HPF
conteúdo Gravuras de sua autoria.
quantidade 15 gravuras.
estado de organização Processado.
Teresópolis, RJ, 1943 
Heloisa Pires Ferreira
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contextualização do tema Foi criado pelo decreto-lei n. 43 de 18 de no-
vembro de 1966, em substituição ao Instituto Nacional de Cinema Educa-
cional (INCE) para promover e estimular o desenvolvimento das atividades 
cinematográficas no país, tendo o objetivo de formular e executar a política 
governamental relativa a produção, importação, distribuição e exibição de fil-
mes, desenvolvimento da indústria cinematográfica brasileira, seu fomento 
cultural e sua promoção no exterior. Em 9 de dezembro de 1975, a lei n. 6 281 
determinou sua extinção, transferindo suas atribuições para a Embrafilme.
percurso Doada em 15 de julho de 1970.
> conteúdo do acervo
Arquivo
sigla BR USP/IEB INC
conteúdo Catálogos e slides temáticos na área de história, geo-
grafia, ciências sociais e artes que eram utilizados em sala de aula 
de educação formal, no período de 1966 a 1971.
quantidade 1 569 documentos.
estado de organização Processado. 
Instituto Nacional de Cinema
Slides. Pelourinho, BA [em destaque e 
em cima à esquerda], Búfalo, Ilha de Marajó, 
PA [em cima à direita], Preparo de fumo, 
Nova Trento, SC [embaixo à esquerda] e 
Carne de sol: preparação [embaixo à direita].
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biografia Gravadora, pintora e professora, freqüentou o curso de gravura 
com Adir Botelho no Rio de Janeiro. Começou a lecionar na década de 1960, 
divulgando a xilogravura eexplicitando as influências de Oswaldo Goel-
di (com quem trabalhou) e da literatura de cordel. A partir destes anos, Isa 
Aderne passou a participar de exposições individuais e coletivas no Brasil e 
no exterior. Em 2001, expôs no Instituto de Estudos Brasileiros e, na ocasião, 
doou à instituição algumas de suas xilogravuras.
percurso Doada em 2001 pela titular.
> conteúdo do acervo
Coleção de Artes Visuais
sigla IA
conteúdo Álbum de xilogravura auto-biográficas.
quantidade 1 álbum de gravura, com 18 xilogravuras.
estado de organização Processado.
Xilogravuras sobre papel arroz, 
de autoria da titular, intituladas 
Professora [em cima] e Baile [embaixo].
Cajazeiras, PB, 1923 
Isa Aderne
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Livros pertencentes à coleção 
[em destaque]. Folhas de rosto de 
livros: de autoria de Isaac Salum 
[à esquerda] e com prefácio do 
mesmo [à direita]. 
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	Cópia de Guia IEB - final 146

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