Notícias

Adaptado ao ambiente urbano, o escorpião é um perigo silencioso. Com 12 a 14 cm, é um animal de hábitos noturnos, o que torna ainda mais difícil de pressentir sua chegada. A sua proliferação em casas aumenta com o excesso de lixo próximo ao local, mas seu esconderijo pode ser em qualquer lugar que apresente segurança, como lugares escuros e úmidos, frestas em casas, roupas e calçados.

Por sua facilidade de se esconder, a vítima do escorpião é surpreendida de forma inesperada. Ao ser picada, a pessoa recebe um veneno neurotóxico que causa uma dor intensa no local com uma sensação de queimação. Com uma pequena semelhança de uma picada de vespa e abelha, a região fica inchada e avermelhada. Os membros mais afetados são superiores, 65% nas mãos ou antebraços.

A gravidade do envenenamento depende da espécie de escorpião e da dose proliferada no organismo. Na América do Sul e no Brasil o veneno mais potente é do escorpião amarelo (Tityus serrulatus).  De forma alguma é recomendado passar qualquer tipo de substância e em nenhuma hipótese fazer sucção com a boca no local da picada. Se possível aconselha-se levar o animal para melhor identificação e manipulação do soro. 

Para evitar os riscos de ser picado é preciso manter o animal longe da residência. Isso pode ser feito evitando o acumulo de lixo próximo a casa, fechando frestas e mantendo o ambiente arejado. É recomendado também evitar camas próximas as paredes e sempre que for usar algum calçado fechado verificar dentro antes de calçar, assim como em lençóis e roupas sujas. 

Caso aconteça de ser picado por um escorpião, é preciso que a pessoa seja socorrida rapidamente, para um pronto socorro mais próximo. As unidades de saúde e emergências avaliam o grau do envenenamento, e caso seja grave, o paciente é encaminhado par o centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox) que fica na praça Oswaldo Cruz no bairro da Boa Vista.