São Paulo, SP, 2018.
Vive e trabalha em São Paulo, SP.
Somos um duo de artistas y um cão, forjados pela eletricidade do desejo que nos liga. formado por camila mota (artista multimídia: artes visuais, teatro y audiovisual), cafira zoé (poeta, videoartista, artista gráfica-visual y artista de teatro), y leonilson (o cão), arquivo mangue trabalha na criação de instalações, filmes, performance, esculturas, obras rituais, multiespécie, multimídia y makumbas gráphykas em diferentes suportes, atravessado pela direção que as f(r)icções cósmicas y as fabul(a)ções cosmopolíticas oferecem à imaginação, cruzando artes plásticas y visuais com as artes do corpo y da cena. atua como pequenos curtos circuitos em sistemas heterocentrados, falocêntricos, binários, normativos, extrativistas-predatórios, coloniais-patriarcais de fazer-mundos por compulsão, desejando criar outras possibilidades de ligação y novos circuitos. a quem é dado o direito de inventar mundos? quais origens de mundo conhecemos? que mitos constituem nosso inconsciente colonial? que outros mundos já existem entre nós? imaginar um mundo é desejo ou privilégio? a imaginação de tudo importa. sistemas políticos de dominação foram imaginados, desejados e ficcionados ao longo de séculos por modos de vida supremacistas y seguiram retroalimentados por eles. arquivo mangue é uma tecnologia de invenção de mundos. nós acreditamos na ficção especulativa como prática de vitalidade, friccionando mundos dentro y fora de nós na produção de imagens, corpos y narrativas, forjando imaginação coletiva.
Série “o que diriam as pedras a marte?”
Série “avá – até que os ventos aterrem”
“ [alerta de spoiler] AVÁ primeira profecia”, 2021. Duração 4’19”
Série “feitiço de espada, ruína y terra contra terraplana”
Série “para os rios que correm subterrâneos no avesso do céu”
Série sem título
Assista vídeo de trabalho no Instagram
2023-2024
– “de montañas submarinas el fuego hace islas” coletiva em São Francisco, Califórnia, com a obra “o que diriam as pedras a marte?”, coleção KADIST. [acesse]
– Performance em mesa-ativação da exposição Solastágia, de Lucas Bambozzi, no MAC-USP.
– Exposição coletiva “refundação” na galeria reocupa, situada na Ocupação 9 de Julho, centro de SP, com os trabalhos “tudo que é vivo corrói” e “há uma ética mineral”. [acesse]
– Co-produção do espetáculo “mutação de apoteose” com o Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona. [acesse]
2022
– “o que diriam as pedras a marte?” Obra comissionada para a exposição coletiva “De montanhas submarinas o fogo faz ilhas” com curadoria de Yina Jiménez Suriel, uma parceria Pivô– KADIST. [acesse]
– Condução do grupo de estudos online “poesia multiespécie para épocas fudidas” com artistas, performers, poetas e pessoas interessadas em geral de diferentes lugares do Brasil e do mundo. [acesse]
– Flávio de Carvalho Experimental. Coletiva no Sesc Pompeia. Com a obra instalação “choque galvânico e a multidão criminosa” [acesse]
– Projeto teat(r)o de encruzilhada: núcleo de pesquisa e criação em teatro em parceria com a 5ª dentição da Universidade Antropófaga, no Teat(r)o Oficina, com abertura de processo com apresentação do trabalho coletivo “cacilda cósmica”, a partir de uma instalação video-teatro-gráfica. [acesse]
– Realização da “Temporada contra Tirania”, projeto de encenações da Livraria Megafauna a partir de obras clássicas que abordam o tema do autoritarismo/fascismo na ficção. [acesse]
– Entrevista para revista Frieze registrada no artigo “The interspecies mindset guiding brazilian protestors” – Fernanda Brenner looks at three activists groups challenging bolsonaro’s anti-indigenous government. [acesse]
– Exibição de AVÁ – o filme ovani (objeto audiovisual não identificado) na 10ª Mostra Tiradentes SP no CINESESC. [acesse]
2021
– Audioperformance “artists-in-presidents: transmissions to power” na galeria blackwood, com a rádio transmissão do episódio “do luto à luta”, monólogo em 4 vozes, à convite de Paulo Tavares, arquiteto e multiartista. [acesse]
– Programa de residência artística Pivô Pesquisa – ciclo II, com curadoria de Catarina Duncan.
– Instalação multimídia / poema visual “para rios que correm subterrâneos no reverso do céu”, durante o campo aberto, apresentação de ateliês, no ciclo II do Pivô Pesquisa. [acesse]
– “AVÁ- até que os ventos pousem”, fricção cósmica em 3 atos filme 62″ no Festival Amparo, SP / XV Festival de Artes Goiás / 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes e na 10ª Mostra Tiradentes | SP. [acesse]
– Publicação de poemas de Cafira Zoé no dossiê “Poetas contemporâneas do Brasil” pela editora Unicamp, ao lado de Alice Ruiz, Conceição Evaristo, Ana Martins Marques, entre outras.
2020
– “as gaivotas que nascem dos tremores da terra”, sci-fi curta 15″ selecionado para o Festival Arte como Respiro , Itaú Cultural. [acesse]
– Prêmio Antonio Bivar com o roteiro “o olho do galo”, de Cafira Zoé.
– Publicação do livro de artista “quando sonham os cães”, de Cafira Zoé. [acesse]
– Realização das “válvulas de escape”: grupos de criação multimídia e imaginação política (online). [acesse]
2019–2018
– Coletiva “o que não é floresta é prisão política”, na galeria reocupada – Ocupação 9 de julho em São Paulo, com a instalação “feitiço de espada, ruína e terra contra terraplana” [sítio específico]. [acesse]
– Videoinstalação “tudo que gira é makumba” [sítio específico] para a exposição “manjar re-conhecimento”, Solar dos Abacaxis, Rio de Janeiro, Brasil. [acesse]
– Coletiva “⦿”, participação de Camila Mota com as obras “makumba gráphyka preta” e “makumba gráphyka vermelha”, galeria leme, São Paulo, SP.
– Participação na mesa “antropoceno”, na XII Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, como a leitura performática de “auscultar um rio”.
– Participação nos processos de construção da Autoescola Insular, de Rafael Sánchez-Mateos Paniagua e Eneas Bernal, na 33ª Bienal de São Paulo.
“ Entre Livros: conversa entre arquivo mangue, Angélica Freitas e mediação de Pollyana Quintella”, 2021. Duração 42’43”
“ Mesa Fabulações, ou corpo como memória | forumdoc.bh.2021”, 2021. Duração 130’02”
“ de montanhas submarinas o fogo faz ilhas”, 2022. Duração 100’13”
A quem é dado o direito de inventar mundos? quais origens de mundo conhecemos? que mitos constituem nosso inconsciente colonial? que outros mundos já existem entre nós? imaginar um mundo é desejo ou privilégio? a imaginação de tudo importa. sistemas políticos de dominação foram imaginados, desejados e ficcionados ao longo de séculos por modos de vida supremacistas y seguiram retroalimentados por eles. arquivo mangue é uma tecnologia de invenção de mundos. nós acreditamos na ficção especulativa como prática de vitalidade, friccionando mundos dentro y fora de nós na produção de imagens, corpos y narrativas, forjando imaginação coletiva.