BABU78 (Adão Silva Segundo), é grafiteiro, desenhista e artista visual; também atua como arte-educador em oficinas de grafite. Atualmente, sua produção é dividida entre os murais de rua e as pinturas, desenhos e ilustrações produzidas em seu estúdio. Entre suas exposições individuais recentes destacam-se: “Abissal”, Blaze Gallery, São Paulo, SP, 2016; “A Casa do Parque”, Cuiabá, MT; “Caótico”, SESC Amazônia das Artes, Galeria do SESC, Palmas, TO, Rondônia, RO, Teresina, PI, Macapá, AM, Boa Vista, RR, 2012. Participou de diversas coletivas, entre elas: “Irigaray Arte Cidade”, Palácio da Instrução, Cuiabá, MT; 2016; 25º Salão Jovem Arte Mato-grossense, Palácio da Instrução, Cuiabá, MT, 2016; “Projeto Liberdade Assistida”, Galeria Silva Freire OAB-MT, Cuiabá, MT, 2015.
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2018:
BABU78 (Adão Silva Segundo), é grafiteiro, desenhista e artista visual; também atua como arte-educador em oficinas de grafite. Atualmente, sua produção é dividida entre os murais de rua e as pinturas, desenhos e ilustrações produzidas em seu estúdio. Participou das coletivas: “Chapada Mostra Suas Cores”, Galeria da Secretaria de Turismo, Chapada dos Guimarães, MT. 2002; “Projeto Artífice”, Galeria da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso, Cuiabá, MT, 2003; 1º Salão Hélio Melo Rio Branco, AC, 2005; “Arte no Acre”, Galeria do SESC, Rio Branco, AC, 2006; 3º Salão Hélio Melo Galeria Juvenal Antunes, Rio Branco, AC, 2008; “Marginal Graffiti”, SESC Arsenal, Cuiabá, MT, 2011; “Invisíveis”, Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT, Cuiabá, MT, 2012; Mostra de Arte Contemporânea de Mato Grosso, Palácio da Instrução, Cuiabá, MT, 2013; “EX10CIL”, Galeria A7MA, São Paulo, SP, 2013; Salão de Arte Mato-grossense, Palácio da Instrução, Cuiabá, MT, 2013; “Projeto Liberdade Assistida”, Galeria Silva Freire OAB-MT, Cuiabá, MT, 2015; “Irigaray Arte Cidade”, Palácio da Instrução, Cuiabá, MT; 2016; 25o Salão Jovem Arte Mato-grossense, Palácio da Instrução, Cuiabá, MT, 2016. Individualmente expôs: “Cotidiano”, Galeria da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso, Cuiabá, MT, 2003; “Povo Brasileiro”, Galeria do SESC, Rio Branco, AC, 2006; “Impressões”, Galeria Juvenal Antunes, Rio Branco, AC, 2007; Caótico, Galeria do SESC, Rio Branco, AC, 2011; Caótico (SESC Amazônia das Artes), Galeria do SESC, Palmas, TO, Rondônia, RO, Teresina, PI, Macapá, AM, Boa Vista, RR, 2012; “Profundidade”, A Casa do Parque, Cuiabá, MT, 2016; “Abissal”, Blaze Gallery, São Paulo, SP, 2016.
“BABU78 – Exposição PROFUNDIDADE”
Por Amanda Gama e Willian Gama [Julho de 2016]
Arte no centro, que quebra a barreira do isolamento social da periferia da cidade – isso é o GRAFITE. Amplamente conhecido pela voracidade crítica, sua origem remete à época do Império Romano, mas popularizou-se em Nova York no final dos anos 60, ligado aos movimentos de rua e às tribos urbanas que demarcavam seus territórios e faziam suas denúncias em muros e metrôs, por meio dessa arte. No Brasil, fez-se popular já nos anos 70 com estilos e técnicas aperfeiçoados pelos brasileiros.
Contestador e de coração urbano cheio de atitude, Babu78 carrega consigo sua obra protesto que, consciente e politizada, reflexiona a realidade cotidiana de uma sociedade aquém do centro, denúncias postas em muros, telas, papéis ou qualquer superfície que possa sustentar o grito de apelo de quem vive à periferia da sorte e de seus direitos.
O grafite produzido pelo artista situa, questiona e abre diálogo com a comunidade por meio de sua obra cujo fundo é muito distante da superfície. O tema, nem sempre explícito, requer do espectador atenção não só para a figuração posta, mas para o assunto que pede socorro.
Babu78 cita: “por mais barco de papel que eu seja, o mar não vai me engolir”. Olha-se e investiga a própria pintura. De repente se depara com a palavra PROFUNDIDADE e descobre que, mais para lá do significado, estar além do tema sempre foi uma constante em seu trabalho. Começa aí a exploração das maiores profundezas conhecidas pelo artista: o mar, o espaço e o coração.
Se a “arte é o exercício experimental da liberdade”, pode-se dizer que existe hoje, em Mato Grosso, o libertário Babu78. Sua obra transpõe a tela e o muro; na cinzenta Cuiabá é paz em meio ao caos; seu grafite genuinamente brasileiro é como o Manifesto Pau-Brasil de Oswald de Andrade, “a contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.” Assim é o trabalho produzido pelo artista, somos nós, é o retrato cotidiano do nosso Brasil.
Participou como grafiteiro ou “oficineiro” nos eventos:
2018
– “Street of Style”, Curitiba, PR
– “BTC (Bahia de Todas as Cores) “, Candeias, BA
2017
– “Meeting of Favela 12 anos”, Vila Operária, RJ
– “Meeting Of Style-Bolivia”, Santa Cruz de La Sierra, BO
– “ACK (Arte e Cultura na Kebrada) 11 anos”, São Paulo, SP
– “Amazônia Walls”, Manaus, AM
– “UNC (União Nacional Crew)”, Manaus, AM
– “BTC (Bahia de Todas as Cores)”, Salvador, BA
2016
– “Meeting of Favela 10 anos”, Vila Operária, RJ
– “Pimp My Carroça”, Cuiabá, MT
– “Pimp My Carroça”, Campo Limpo, SP
– “Arte e Cultura na Kebrada 11 anos”, São Miguel Paulista, SP
2015
– Oficina de Graffiti no “Projeto Liberdade Assistida” Centro de Ressocialização de Cuiabá, Cuiabá, MT
– “Setembro Freire”, Cuiabá, MT
– Festival “#SUBIU”, Cuiabá, MT
– Painel da Casa Coletiva, Cuiabá, MT
– Performance no Aniversário de Mato Grosso na Arena Pantanal, Cuiabá, MT
– Painel da Escola Adventista do CPA II, Cuiabá, MT
– Painel da Fachadado Grupo de Teatro Cena Onze,Cuiabá, MT
– Perfrmance Ellus shoppings Pantanal e Goiabeiras, Cuiabá, MT
2014
– Performance Luciula Goiabeias Shopping, Cuiabá, MT
– Painel e Oficina Colégio Notre Dame de Lourdes, Cuiabá, MT
– Painel Academia PHIDIAS, Cuiabá, MT
– “Bailinho”, Rio de Janeiro, RJ
– Painel do Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, MT
– Painel Gráfica Defanti, Cuiabá, MT
– Painel “Universo das Letras”Academia Mato-grossense de Letras, Cuiabá, MT
2013
– Festival de Graffiti Morro Doce, São Bernardo, SP
– Festival de Graffiti Niggaz, Grajaú, SP
2011
– Pintura Painéis dos Coletivos Coca-Cola, Cuiabá e Várzea Grande, MT
– Oficina de Estêncil Art Marginal Graffiti, Cuiabá, MT
2010
– Oficina de Estêncil no Festival Chico Pop, Sala de Arte do CERB, Cuiabá, MT
2009
– “Colorindo Limites”, Presídio Francisco de Oliveira Conde, ala feminina, Rio Branco, AC
– “Rompendo Limites”, Presídio Francisco de Oliveira Conde, ala masculina, Rio Branco, AC
2006-2007
– Salvador Grafita, Salvador, BA
2004
– Centro Cultural Tucumã, Rio Branco, AC
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