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“É um clássico vaudeville para rir e se divertir”, diz Oscar Magrini sobre ‘O Vison Voador’

Multifacetado e dono de um currículo invejável: 44 novelas, 22 filmes e 16 peças de teatro, Oscar Magrini dispensa apresentações.

Em cartaz com “O Vison Voador”, no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, o ator bateu um papo com o Viva a Cidade News e falou sobre a carreira, a peça e o sucesso do personagem Ralf, de “O Rei do Gado”.

O folhetim, de Benedito Ruy Barbosa, estreou em 1996 e está sendo reprisado pela terceira vez na tela da Rede Globo, em Vale a Pena Ver de Novo, atingindo audiência expressiva.

 

  • Como surgiu o convite para O Vison Voador?

Eu recebi o convite no final de julho e a estreia deveria acontecer em outubro de 2022. Devido à agenda conturbada (viagens de trabalho e a visita da filha, que mora nos Estados Unidos e estava há mais de um ano sem vir ao Brasil), infelizmente recusei o convite, pois não teria como fazer teatro naquele ano.

Em setembro, novamente o diretor me ligou dizendo que ainda não havia fechado o elenco e que o personagem Gilberto tinha tudo a ver comigo.

É uma coisa que precisava acontecer, pois após desencontros e três convites, aceitei o trabalho. Tive que correr atrás para decorar os textos, pois ensaiei apenas 54 dias antes da estreia. Comecei no dia 23 de novembro e paramos em 20 de dezembro. Retomamos os ensaios em 7 de janeiro e estreamos em 10 de fevereiro. Estou muito feliz por estar fazendo a peça.

  • O que os espectadores podem esperar da peça?

O Vison Voador é um grande clássico vaudeville, que já rodou o mundo e, há mais de 20 anos, não ganhava uma montagem. É uma comédia de situações. Um espetáculo para assistir, refletir, rir e se divertir. Isso, sem falar do elenco maravilhoso com grandes nomes: Rosi Campos, Marcelo Iazzetti, Carla Pagani, Adelita Del Sent, Renato Modesto e Simone Zucato. A adaptação é de  Marcos Caruso e a direção é de Léo Stefanini.


  • Quem é o Gilberto? Fale um pouco sobre o personagem

O Gilberto é um galanteador, um ‘bon vivant’, um cara que sai com as modelos, trai a esposa. Passa por uma série de situações até que uma reviravolta acontece.

  • Algumas pessoas que viram a peça brincam que “Oscar deixou o Ralf, de ‘O Rei do Gado’, mas que Ralf, não o deixou, fazendo um comparativo com o Gilberto. Existe alguma semelhança entre esses dois personagens?

O Ralf era um cafetão que enganava as mulheres, um garanhão. Na época, o personagem era mais conhecido que o ator. E ele marcou tanto, que mesmo hoje, depois de 26 anos, é muito lembrado. Acredito que tenha ficado no inconsciente do público, que quando viu o galanteador Gilberto, fizeram essa associação. E por isso acharam que o personagem tinha tudo a ver comigo.

Foto: Reprodução
  • “O Rei do Gado” está novamente no ar, e, mesmo em sua terceira reprise, é fenômeno de audiência. A que se deve tanto sucesso?

O Benedito Ruy Barbosa é um grande contador de histórias. Suas tramas não precisam ter sexo, ‘sacanagem’ e nem nada que “vá contra a família”. Ele conta histórias com as quais os espectadores se identificam e, ‘O Rei do Gado’, é exemplo disso! O enredo é fantástico e atualíssimo, o elenco é maravilhoso.

  • E como você encara esse reconhecimento de seu personagem, mesmo após tantos outros trabalhos feitos?

O carinho que o público teve e tem com o Ralf é inexplicável. A princípio, ele apareceria em apenas 30 capítulos. Mas, foi conquistando os espectadores e ficando. O Benedito recebia cartas e fax pedindo para não matarem o personagem. Adiaram isso e ele foi morrer apenas no capítulo 135.

Ele fez tanto sucesso, que eu tinha um receio de ficar marcado apenas por esse tipo de personagem com estigma de cafetão. Mas, esse foi o único cafajeste que fiz em toda a minha carreira.

  • Em tempos do “politicamente correto”, ele receberia o mesmo carinho?

Nos dias de hoje, não sei se Ralf faria tanto sucesso, por ser politicamente incorreto.

Hoje, em 2023, obras como “Os Trapalhões” e “A Praça é Nossa”, de 20 anos atrás, com certeza enfrentariam muitos problemas, porque tem muita gente querendo “lacrar”. Com o politicamente correto, a vida ficou chata, ainda mais para nós que somos pessoas públicas, que temos que nos policiar com tudo o que postamos ou falamos.

Quando estamos fazendo uma novela ou teatro, estamos seguindo um texto. Não é a opinião do ator. E ainda assim, as pessoas confundem isso. Criticam por abordar determinado tema. Está tudo muito chato!

Veja também: "O Vison Voador"

Stefany Leandro

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