Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Falconiformes |
Família: | Falconidae |
Leach, 1820 | |
Subfamília: | Falconinae |
Leach, 1820 | |
Espécie: | F. rufigularis |
O cauré é uma ave falconiforme da família Falconidae. Também conhecido como cauré-i, coleirinha, falcão-de-garganta-branca, falcão-morcegueiro, gavião-de-coleira e tentenzinho.
Seu nome científico significa: do (grego) phalkön = falcão (latim falco); e do (latim) rufus = castanho, marrom avermelhado, vermelho; gula = garganta; rufigularis = garganta castanha. ⇒ Falcão com garganta castanha.
Mede entre 23 e 30 centímetros de comprimento, o macho pesa entre 108 e 150 gramas e a fêmea entre 177 e 242 gramas. Sua envergadura mede entre 51 e 67 centímetros de comprimento (Bierregaard e Kirwan, 2016 em HBW).
É pequeno, negro, com peito e barriga listrados de branco. Tem garganta, papo e lados do pescoço amarelos ferrugíneos ou brancos, abdômen e calções castanhos. Quando jovem possui coberteiras inferiores da cauda amareladas e barradas de negro.
Vocalização: emite o seguinte som, “gi, gi, gi…”, “tzrii-i”, “kit”.
Possui três subespécies reconhecidas:
(Clements checklist, 2014).
Captura suas presas com habilidade, tanto em voo - morcegos, insetos e aves - quanto no chão - ratos e pequenos lagartos. É um caçador hábil. No crepúsculo apanha morcegos e mariposas; de dia apanha libélulas, gafanhotos, ratos, lagartixas e algumas aves como andorinhões (família Apodidae) e araçaris.
Nidifica em ocos de árvores, até mesmo em buracos de pica-paus. O macho é responsável pela obtenção de alimento para os filhotes, enquanto a fêmea é responsável pela segurança do ninho. Faz ninho em buracos de árvores ou edifícios. Põe 2 ou 3 ovos marrom-avermelhados pontilhados de marrom escuro.
Varia de incomum a comum em algumas regiões, habitando bordas de florestas, clareiras e centros urbanos mais arborizados. Vive solitário ou aos pares. Raramente plana, passa a maior parte do tempo pousado em postes e no alto de árvores mortas.
Possui ampla distribuição na região neotropical, ocorrendo desde o México até o nordeste da Argentina (Sick, 1997). No Brasil, ocorre com maior frequência na Amazônia, região centro-oeste e região sudeste (Sick, 1997), possuindo poucos registros documentados no nordeste e sul do Brasil (Meller, 2013; Just et al. 2015).
Consulta bibliográfica sobre as subespécies: