Untitled - Fundação Museu do Homem Americano
Untitled - Fundação Museu do Homem Americano
Untitled - Fundação Museu do Homem Americano
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Edição Edition<br />
GLOBAL Rock ART Congresso<br />
GLOBAL Rock ART Congress<br />
UFPI<br />
Arqueologia<br />
Patrocínio<br />
Curso de Graduação<br />
em Arqueologia e<br />
Preservação Patrimonial<br />
DETRAN-PI<br />
I B A M A<br />
M M A
Anais <strong>do</strong> XVI Congresso da Federação Internacional de Organizações de<br />
Arte Rupestre<br />
Annals of the XVI World Congress of the International Federation of<br />
Rock Art Organizations<br />
Annales du XVI Congrès Mondial de la Fédération International des<br />
Organisations<br />
d’Art Rupestre<br />
Anales del XVI Congreso Mundial de la Federación Internacional de<br />
Organizaciones<br />
de Arte Rupestre<br />
Outgoing President: Jean Clottes<br />
Congress Secretary General: Robert Bednarik<br />
Incoming President: Niède Gui<strong>do</strong>n<br />
This volume editor: Niéde Gui<strong>do</strong>n<br />
© IFRAO, FUMDHAM and authors<br />
Piauí, Brasil. September 2010<br />
O conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s artículos é de inteira responsabilidade <strong>do</strong>s autores<br />
Signed papers are the responsibility of their authors alone.<br />
Les texts signés sont de la seule responsabilité de ses auteurs.<br />
El conteni<strong>do</strong> de los artículos es de total responsabilidad de los autores
Indice<br />
Index<br />
Sobre o Congresso / About the Congress ..................................................................................<br />
. 3<br />
Histórico <strong>do</strong> Congresso / History of the Congress..................................................................<br />
4<br />
Federação Internacional das Organizações de Arte Rupestre /<br />
International Federation of Rock Art Organizations (IFRAO) ........................................ 5<br />
Associação Brasileira de Arte Rupestre /<br />
Brazilian Association of Rock Art (ABAR) ...............................................................................<br />
. 7<br />
Fundação <strong>Museu</strong> <strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong> /<br />
The <strong>Museu</strong>m of American Man Foundation (FUMDHAM) ..........................................<br />
. 8<br />
Programação Geral / General Programme ..........................................................................................<br />
. 12<br />
Resumos / Abstracts ..................................................................................................................................<br />
.... 18<br />
Seção1 /Session 1<br />
A arte rupestre <strong>do</strong> sudeste <strong>do</strong> Piaui: perfís gráficos, cronologia e conservação<br />
The rock art from the southeast of Piaui State: graphics profiles,<br />
chronology and conservation .......................................................................................... 21<br />
Seção 2 /Session 2<br />
As origens das pinturas da Tradição Nordeste: difusão e diáspora<br />
The origins of the Nordeste Tradition of rock paintings: diffusion and diaspora ........ 24<br />
Seção 3 /Session 3<br />
Arte rupestre da Amazônia /<br />
Rock art of Amazonia ...................................................................................................................................<br />
.... 27<br />
Seção 4 /Session 4<br />
Tendências recentes na pesquisa mundial da arte rupestre<br />
Recent trends in world rock art research ...............................................................................................<br />
. 33<br />
Seção 6 /Session 6<br />
Os eixos não-cartesianos da pesquisa de arte rupestre<br />
The non-Cartesian axes of rock art research ....................................................................................<br />
. 36<br />
Seção 7 /Session 7<br />
Permanência da forma pintada?<br />
Permanency of the painted form? ..............................................................................................................<br />
.. 40<br />
Seção 8/Session 8<br />
História da investigação em arte rupestre: origem e debates<br />
History of research in rock-art: origin and debate.............................................................................<br />
42<br />
Seção 9/Session 9
2<br />
Seção13 /Session 13<br />
Animais na arte rupestre<br />
Animals in rock art .......................................................................................................................................<br />
. 63<br />
Seção 14 /Session 14<br />
Os guerreiros na arte rupestre: uma perspectiva global<br />
Les guerriers dans l’art rupestre: une perspective globale...................................................... 67<br />
Seção 15 /Session 15<br />
Interpretan<strong>do</strong> cenas de arte rupestre<br />
Interpreting rock art scenes ...................................................................................................................<br />
. 70<br />
Seção 16 /Session 16<br />
Assuntos de mulheres: não só para mulheres<br />
Women’s business: not for women only .......................................................................................... 72<br />
Seção 17 /Session 17<br />
Aplicações informáticas de imagens rupestres<br />
Computer applications for rock imagery ....................................................................................... 75<br />
Seção 18 /Session 18<br />
Conservação, proteção e desenvolvimento <strong>do</strong> ensino <strong>do</strong>s registros de arte rupestre<br />
Conservation, protection and educational outgrowths of recording rock art .......... 76<br />
Seção 19 /Session 19<br />
A conservação da arte rupestre nos Parques Nacionais e outras áreas protegidas<br />
Rock Art Conservation in the National Parks and other Protected Areas ........... 80<br />
Seção 20 /Session 20<br />
Valorização e gestão <strong>do</strong>s sítios de arte rupestre<br />
Valorization and management of rock art sites ............................................................................ 86<br />
Seção 21/Session 21<br />
Qualidade e gestão de sítios de arte rupestre<br />
Quality and management of rock-art sites ................................................................................... 92<br />
Seção 22/Session 22<br />
Arte rupestre e museus<br />
Rock art and museums .............................................................................................................................<br />
. 98<br />
Seção 23/Session 23<br />
Arte rupestre das transições<br />
The rock art transitions .........................................................................................................................<br />
. 103<br />
Seção 24/Session 24<br />
Imagens são imagens: tema, figura, movimento composição na arte rupestre mundial<br />
Pictures as pictures: subject, depiction, movement, composition in world rock art ... 107<br />
Seção 25/Session 25<br />
Arte Global num único destino: a sobrevivência<br />
Global Art in a single destination: the survival .............................................................................<br />
113<br />
Seção 26/Session 26<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Sobre o Congresso / About the Congress<br />
Carta de Apresentação<br />
O GLOBAL Rock ART Congresso<br />
vai ter lugar de 29 de Junho a 3 de Julho<br />
na cidade de São Raimun<strong>do</strong> Nonato,<br />
Parque Nacional da Serra da Capivara,<br />
Piauí. Brasil.No Congresso GLOBAL<br />
Rock ART, cientistas, estudantes e<br />
pessoas interessadas, na conservação<br />
e promoção da arte rupestre vão ter a<br />
oportunidade de se reunir para apresentar<br />
comunicações e informações de to<strong>do</strong>s<br />
os continentes demonstran<strong>do</strong> que a arte<br />
rupestre é um fenomeno cultural mundial.<br />
Vão ser debati<strong>do</strong>s e discuti<strong>do</strong>s temas<br />
tão diversos como diferentes méto<strong>do</strong>s<br />
de investigação, de interpretação, novas<br />
descobertas, distribuição, desenvolvimento<br />
científico e dinâmicas da criação cultural.<br />
Neste congresso internacional tentaremos<br />
demonstrar que a globalização não é<br />
uma ocorrência <strong>do</strong>s dias de hoje mas que<br />
começou quan<strong>do</strong> o <strong>Homem</strong> deixou o seu<br />
berço em África e espalhou-se por to<strong>do</strong>s<br />
os continentes e que o Homo sapiens<br />
transporta geneticamente as respostas para<br />
os problemas cria<strong>do</strong>s pelo ambiente e pela<br />
sua psique.<br />
Bem-vin<strong>do</strong>s ao GLOBAL Rock ART e<br />
bom trabalho!<br />
GLOBAL Rock ART Congress<br />
is taken place from June, 29 to July, 3,<br />
2009 at Serra da Capivara National Park,<br />
São Raimun<strong>do</strong> Nonato, Piauí, Brazil.At<br />
GLOBAL Rock ART Congress<br />
scientists, students and people interested in<br />
the research, conservation and promotion<br />
of rock-art will meet and present their<br />
papers and information from all continents<br />
thus showing that rock-art is a worldwide<br />
cultural phenomenon.Different methods<br />
of investigation, interpretation and new<br />
discoveries, scientifi c development and<br />
the dynamics of cultural creation and<br />
distribution can be related and compared<br />
at the meeting.The congress will try to<br />
demonstrate that globalization is not a<br />
present-day occurrence, it started when man<br />
left his home in Africa and spread over all<br />
the continents. The congress will also try<br />
show that Homo sapiens genetically carries<br />
a pattern of answers to problems created by<br />
the environment and by his psyche.<br />
Welcome to the<br />
GLOBAL Rock ART and good work !<br />
3<br />
Niéde Gui<strong>do</strong>n<br />
Presidente <strong>do</strong> Congresso Globalart2009, XIV Congresso Internacional IFRAO<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Histórico <strong>do</strong> Congresso /<br />
History of the Congress<br />
Durante a última plenária da IFRAO em<br />
Lisboa, em setembro de 2006 foi decidi<strong>do</strong>,<br />
por unanimidade, que a próxima reunião<br />
seria realizada na região <strong>do</strong> Parque<br />
Nacional Serra da Capivara. A região reúne<br />
a maior concentração de arte rupestre <strong>do</strong><br />
Mun<strong>do</strong> e, portanto, to<strong>do</strong>s os especialistas,<br />
sem exceção, pretendem conhecer.<br />
During the last plenary session of IFRAO in<br />
Lisbon, September 2006, it was decided to<br />
realize the next Congress in the region of<br />
Serra da Capivara National Park.This area<br />
holds the greatest concentration of rock art<br />
in the world, so that, without exception, all<br />
specialists agreed they wanted to know and<br />
see it.<br />
Anteriores Congressos IFRAO / Previouse IFRAO congresses<br />
• 1988 Darwin, Australia<br />
• 1991 Cathedral Peak, South Africa<br />
4<br />
• 1992 Cairns, Australia.<br />
• 1993 New Delhi, India.<br />
• 1994 Flagstaff, U.S.A.<br />
• 1995 Turin, Italia.<br />
• 1996 Swakpmund, Namibia<br />
• 1997 Cochabamba, Bolivia<br />
• 1998 Vila Real, Portugal<br />
• 1999 Wisconsin, U.S.A.<br />
• 2000 Alice Spring, Australia<br />
• 2004 Agra, India<br />
• 2006 Lisbon, Portugal<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Federação Internacional das Organizações de<br />
Rupestre<br />
Arte<br />
International Federation of Rock Art Organizations<br />
A IFRAO foi criada em 1988, na<br />
Austrália, durante a primeira grande<br />
conferência acadêmica internacional<br />
dedicada exclusivamente ao estu<strong>do</strong> da<br />
arte rupestre pré-histórica. Inicialmente<br />
nove organizações de arte rupestre<br />
formaram esta federação internacional,<br />
para funcionar como um fórum comum<br />
e inicia<strong>do</strong>r de políticas. Devia funcionar<br />
como um órgão consultivo e reunir-se<br />
em conferências oficiais em intervalos<br />
regulares. Atualmente o número de<br />
membros é de 43 organizações,<br />
congregan<strong>do</strong> cerca de 7.000 especialistas<br />
em arte rupestre. A criação e os trabalhos<br />
da IFRAO levaram a superar o problema<br />
da diversidade de abordagens de<br />
investigação e de terminologia fruto da falta<br />
de comunicação entre os especialistas.<br />
Uma das principais preocupações iniciais<br />
da IFRAO foi a padronização de to<strong>do</strong>s os<br />
aspectos da disciplina que são essenciais<br />
para uma efectiva comunicação e<br />
colaboração: meto<strong>do</strong>logia, terminologia,<br />
ética e as normas técnicas utilizadas<br />
na análise e gravação. Os membros da<br />
IFRAO produzem cerca de vinte periódicos<br />
especializa<strong>do</strong>s, cuja bandeira é Rock Art<br />
Research, o órgão oficial da federação. A<br />
IFRAO tem si<strong>do</strong> particularmente efi caz no<br />
<strong>do</strong>mínio da protecção e preservação da<br />
arte rupestre.<br />
In 1988 IFRAO was founded in Australia<br />
during the fi rst major international academic<br />
conference dedicated entirely to the study<br />
of prehistoric rock art. In the beginning<br />
nine rock art organisations formed this<br />
international federation in order to act as<br />
a joint forum and political signal. It should<br />
work in an advisory consultative capacity<br />
and meet at offi cial conferences in regular<br />
intervals.Actually, IFRAO has 43 member<br />
organizations involving approx. 7.000<br />
specialists in rock art.The constitution and<br />
the efforts of IFRAO helped to overcome<br />
the problem of a great variety of research<br />
approaches and of terminology which<br />
was the result of a lack of communication<br />
between specialists. One of the main<br />
concerns of IFRAO was to standardize all<br />
aspects of the area which is essential for<br />
an effective communication and teamwork:<br />
metho<strong>do</strong>logy, terminology, ethics and the<br />
technical norms used for analyzing and<br />
recording.IFRAO members publish approx.<br />
20 specialized periodicals, the fl agship being<br />
Rock Art Research, the offi cial voice of the<br />
federation. IFRAO has become particularly<br />
effi cient with regard to the protection and<br />
preservation of rock art.<br />
5<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Instituições membros da IFRAO<br />
Member Institutions<br />
6<br />
• American Committee to Advance the<br />
Study of Petroglyphs and Pictographs<br />
• American Rock Art Research<br />
Association - Armenian Centre of<br />
Prehistoric Art Study<br />
• Asociación Arqueológica Viguesa<br />
• Asociación Cultural ‘Colectivo Barbaón<br />
- Asociación de Estudios del Arte<br />
Rupestre de Cochabamba<br />
• Associação Brasileira de Arte Rupestre<br />
- Associação Portuguesa de Arte e<br />
Arqueologia Rupestre<br />
• Association des Amis de l’Art Rupestre<br />
Saharien<br />
• Association Marocaine d’Art Rupestre -<br />
Association pour le Rayonnement de L’Art<br />
Pariétal Européen.<br />
• Australian Rock Art Research<br />
Association<br />
• Cave Art Research Association<br />
• Centro de Investigación de Arte<br />
Rupestre del Uruguay<br />
• Centro Studi e Museo d’Arte Preistorica<br />
• Comite de Investigación del Arte<br />
Rupestre de la Sociedad Argentina de<br />
Antropología<br />
• Deutsche Gesellschaft für<br />
Petroikonologie e.V.<br />
• East African Rock Art Research<br />
Association<br />
• Eastern States Rock Art Research<br />
Association Gesellschaft für<br />
Vergleichende Felsbildforschung<br />
• Grupo de Investigación de Arte Rupestre<br />
Indigena<br />
• Hellenic Rock Art Centre<br />
• Institutum Canarium<br />
• Japan Petrograph Society - Mid-America<br />
Geographic Foundation, Inc.<br />
• Moscow Centre of Rock Art and<br />
Bioindication Research<br />
• Nevada Rock Art Foundation<br />
• Northern Cape Rock Art Trust<br />
• Pictish Arts Society<br />
• Prehistory Society of Zimbabwe<br />
• Rock Art Association of Manitoba<br />
• Rock Art Research Association of China<br />
• Rock Art Society of India<br />
• Siberian Association of Prehistoric Art<br />
Researches<br />
• Sociedad de Investigación del Arte<br />
Rupestre de Bolivia<br />
• Società Cooperativa Archeologica Le<br />
Orme dell’Uomo<br />
• Société Préhistorique Ariège-Pyrénées<br />
- Southern African Rock Art Research<br />
Association<br />
• Tadjik Centre for the Study of<br />
Petroglyphs<br />
• The Trust for African Rock Art<br />
• Upper Midwest Rock Art Research<br />
Association Verein Anisa<br />
www.cesmap.it/ifrao/ifrao.html<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Associação Brasileira de Arte Rupestre<br />
Brazilian Association of Rock Art (ABAR)<br />
A criação da Associação Brasileira de<br />
Arte Rupestre-ABAR, foi uma iniciativa da<br />
Dra. Mila Abreu, da Universidade de Trasos-Montes<br />
e Alto Douro, por ocasião <strong>do</strong><br />
Congresso Internacional de Arte Rupestre-<br />
IFRAO, associação que presidia na época<br />
e que se celebrava em 1997, em Vila Real,<br />
(Portugal). Constatan<strong>do</strong> que o grupo mais<br />
numeroso de assistentes por país, era o <strong>do</strong><br />
Brasil, ela nos fez a proposta de criar a nossa<br />
associação. Reuni<strong>do</strong>s os pesquisa<strong>do</strong>res<br />
presentes, fundamos a ABAR. A ABAR foi<br />
registrada como associação científica sem<br />
fins lucrativos no Cartório de Registros de<br />
São Raimun<strong>do</strong> Nonato, PI.Depois de primeira<br />
reunião celebrada no Brasil, em 2000, na sede<br />
da Fundação <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong>,<br />
em São Raimun<strong>do</strong> Nonato, PI, se decidiu<br />
que as reuniões seguintes se realizariam,<br />
também, no âmbito <strong>do</strong> Parque Nacional Serra<br />
da Capivara, da<strong>do</strong> que esse parque reúne a<br />
maior concentração de sítios com registros<br />
rupestres pré-históricos <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, além<br />
de ter si<strong>do</strong> declara<strong>do</strong> Patrimônio Mundial<br />
da Humanidade pela UNESCO. A reunião<br />
da ABAR celebrada em 2004, foi de cunho<br />
internacional, dedicada, principalmente, aos<br />
problemas de preservação da arte rupestre<br />
nas áreas declaradas Patrimônio Mundial,<br />
as estratégias de preservação e as novas<br />
técnicas de levantamento e registro. Os<br />
resulta<strong>do</strong>s das reuniões da ABAR têm si<strong>do</strong><br />
publica<strong>do</strong>s na Revista FUMDHAMENTOS<br />
da Fundação <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Homem</strong><br />
<strong>Americano</strong>,Universidade Federal <strong>do</strong> Vale<br />
<strong>do</strong> São Francisco (UNIVASF) www.univasf.<br />
edu.brUniversidade Federal de Pernambuco<br />
(UFPE) www.arqueologia.ufpe.brUniversidade<br />
Federal <strong>do</strong> Piauí (UFPI) www.ufpi.br<br />
www.ab-arterupestre.org.br<br />
The establishment of the Brazilian<br />
Association of Rock Art-ABAR was an<br />
initiative of Dr. Mila Abreu, of the University<br />
Tras-os-Montes and Alto Douro, Portugal,<br />
during the International Congress of Rock<br />
Art-IFRAO, in 1997, Vila Real, Portugal,<br />
when she was president. Noticing that the<br />
biggest group of researchers came from<br />
Brazil, she suggested the creation of our own<br />
association and consequently ABAR was<br />
founded.ABAR was registered as scientific<br />
non-profit organization at the Registry Office<br />
of São Raimun<strong>do</strong> Nonato, PI.After the first<br />
meeting in Brazil, in 2000, at the <strong>Museu</strong>m of<br />
American Man, in São Raimun<strong>do</strong> Nonato,<br />
PI, it was determined that all other meetings<br />
would be held here, at the Serra da Capivara<br />
National Park, because here the world’s<br />
major concentration of sites with prehistoric<br />
rock registers has been found. The Park is<br />
also listed as UNESCO World Heritage.The<br />
international ABAR meeting of 2004 dealt<br />
mainly with problems like the preservation<br />
of rock art sites in areas declared world<br />
heritage, the strategies of conservation<br />
and new technologies with regard to<br />
taking stock and registration.The results<br />
of ABAR meetings have been published<br />
in the journal FUMDHAMENTOS, edited<br />
by the Foundation <strong>Museu</strong>m of American<br />
Man.Universidade Federal <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> São<br />
Francisco (UNIVASF) www.univasf.edu.<br />
br Universidade Federal de Pernambuco<br />
(UFPE) www.arqueologia.ufpe.br<br />
Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí (UFPI) www.<br />
ufpi.br<br />
7<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Fundação <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong><br />
The <strong>Museu</strong>m of American Man Foundation<br />
8<br />
A Fundação <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong><br />
(FUMDHAM) foi criada no ano de 1986<br />
em São Raimun<strong>do</strong> Nonato, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
Piauí. Trata-se de uma entidade científi ca,<br />
fi lantrópica, uma sociedade civil, sem<br />
fi ns lucrativos, declarada de utilidade<br />
pública estadual e federal e cadastrada no<br />
Conselho Nacional de Assistência Social.<br />
Esta instituição foi criada pelos<br />
pesquisa<strong>do</strong>res de uma cooperação<br />
científi ca bi-nacional (França-Brasil). Uma<br />
equipe, inicialmente de arqueólogos,<br />
trabalha na região desde 1970. A partir<br />
de 1978, as pesquisas tornaram-se<br />
interdisciplinares, crian<strong>do</strong>-se o Projeto<br />
Piauí, cujo tema de pesquisa foi defini<strong>do</strong><br />
como “A interação <strong>Homem</strong>-Meio, da préhistória<br />
aos dias atuais, no sudeste <strong>do</strong><br />
Piauí”.<br />
Durante os últimos trinta anos esta equipe<br />
científi ca estu<strong>do</strong>u a região, constituin<strong>do</strong> um<br />
importante acervo de conhecimentos sobre<br />
a área.<br />
Hoje, a FUMDHAM tem como finalidade<br />
operacionalizar o retorno <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<br />
das pesquisas à sociedade, tanto no<br />
plano cultural, ecológico, como no <strong>do</strong><br />
desenvolvimento sócio-econômico da Área<br />
de Proteção Ambiental que circunda o<br />
Parque Nacional da Serra da Capivara.<br />
In 1986 the foundation “<strong>Museu</strong>m of American<br />
Man” (FUMDHAM) was created in<br />
São Raimun<strong>do</strong> Nonato, Piauí state. It is a<br />
non-profi t, scientifi c, philanthropic and civil<br />
organization of public utility on federal and<br />
regional level and registered with the National<br />
Council for Social Assistance.<br />
This institution was realized by scientists<br />
of a bi-national research cooperation<br />
(France-Brazil). A team, initially composed<br />
of archaeologists, works in the region<br />
since 1970. From 1978 on research<br />
turned interdisciplinary and the project<br />
Piauí, defi ned as ‘ the interaction of Man-<br />
Environment, from prehistory to the present<br />
times in the Southeast of Piauí ‘ was<br />
launched.<br />
During the last thirty years this scientifi c<br />
team has studied the region and compiled<br />
important data about the area.<br />
Today the objective of FUMDHAM is to<br />
transmit the results of research to society,<br />
on the cultural and ecological level as<br />
well as with regard to the socioeconomic<br />
development of environmental protection of<br />
the area surrounding the Serra da Capivara<br />
National Park.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Entre os objetivos da FUMDHAM que<br />
constam no seu estatuto acham-se os<br />
seguintes:<br />
1. “Defender os patrimônios cultural e<br />
natural da região <strong>do</strong> Parque Nacional<br />
Serra da Capivara”;<br />
2. “Realizar pesquisas interdisciplinares,<br />
expor as coleções obtidas no <strong>Museu</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong>, por ela construí<strong>do</strong>,<br />
exercen<strong>do</strong> uma ação de divulgação<br />
científica e constituin<strong>do</strong> um pólo de ação<br />
cultural”;<br />
3. “Formar pessoal de nível técnico,<br />
profi ssionalizante e contribuir para<br />
melhoria da formação básica” da área de<br />
proteção ambiental <strong>do</strong> Parque Nacional;<br />
4. “Realizar convênios com entidades<br />
públicas ou privadas, nacionais ou<br />
internacionais, no senti<strong>do</strong> de obter<br />
fi nanciamentos destina<strong>do</strong>s às fi nalidades<br />
específicas e que interessam ao bom<br />
funcionamento <strong>do</strong> Parque Nacional e da<br />
FUMDHAM”;<br />
5. “Colaborar com o Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />
e outros órgãos interessa<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> o<br />
desenvolvimento econômico da região<br />
através de uma ação destinada a atrair<br />
um turismo diferencia<strong>do</strong>”.<br />
A FUMDHAM atua formalmente ligada<br />
às instituições <strong>do</strong>s governos federal,<br />
estadual e municipal. No plano federal,<br />
a Fundação assinou um contrato de<br />
parceria com o IBAMA, visan<strong>do</strong> a<br />
aplicação <strong>do</strong> Plano de Manejo <strong>do</strong> Parque<br />
Nacional Serra da Capivara, assumin<strong>do</strong><br />
toda a responsabili-dade técnico-científi ca<br />
e outras atividades tais como a captação<br />
de verbas nacionais e internacionais, a<br />
aplicação da política de conservação e a<br />
vigilância. Também assinou um termo de<br />
cooperação técnica com o IPHAN, com<br />
o objetivo <strong>do</strong> desen-volvimento conjunto<br />
de ações envolven<strong>do</strong> a preservação<br />
patrimonial.<br />
A Fundação conta com uma equipe<br />
de cientistas e técnicos capacita<strong>do</strong>s<br />
para realizar projetos de pesquisa<br />
e desenvolvimento. Trata-se de<br />
especialistas que têm vínculos com<br />
Among the objectives of FUMDHAM,<br />
by its articles of association, are the<br />
following:<br />
1. ‘ to defend the natural and cultural<br />
heritage of the area of the National Park<br />
Serra da Capivara’.<br />
2. ‘to realize interdisciplinary research,<br />
to exhibit the collections obtained at the<br />
<strong>Museu</strong>m of American Man, which was<br />
constructed by FUMDHAM , to practise<br />
scientifi c diffusion and to constitute a center<br />
of cultural activities.’<br />
3. ‘to train people for a technical level and to<br />
help to improve basic education in the area<br />
of environmental protection of the National<br />
Park.<br />
4. ‘to make agreements with public<br />
or private, national or international<br />
associations in order to obtain fi nancial<br />
resources for specifi c objectives and<br />
which concern the successful operation of<br />
FUMDHAM and the National Park.’<br />
5. ‘to cooperate with the government of<br />
the state and other interested authorities in<br />
order to develop the economy of the region<br />
by attracting a different and special kind of<br />
tourism.’<br />
FUMDHAM acts by formally being attached<br />
to government institutions on federal,<br />
state and municipal levels. On the federal<br />
level the foundation signed a partnership<br />
with IBAMA, in order to carry out the<br />
Management Plan for the Serra da Capivara<br />
National Park, assuming all techno-scientific<br />
responsibility and other activities such as<br />
securing national and international funds,<br />
furthermore applying the policy of protection<br />
and vigilance. A technical cooperation<br />
agreement with IPHAN was also signed in<br />
favour of together developing actions for the<br />
preservation of the historical heritage.<br />
The foundation counts with the help of a<br />
team of scientists and technicians capable<br />
of realizing projects of research and<br />
development. They are specialists with<br />
connections to universities which have<br />
agreements of techno-scientifi c cooperation<br />
9<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
10<br />
mantém convênios de cooperação técnicocientífi<br />
co. Quan<strong>do</strong> necessário a Fundação<br />
contrata os serviços de consultores<br />
especializa<strong>do</strong>s.<br />
Atualmente a Fundação conta com<br />
especialistas nas áreas de arqueologia,<br />
antropologia visual, etnografia,<br />
geomorfologia, geologia, geografia,<br />
botânica, palinologia, paleontologia,<br />
arqueometria, zoologia, páleo-parasitologia,<br />
páleo-patologia, bio-antropologia, ecologia,<br />
veterinária, agronômia, administração<br />
agrícola, etnologia, etno-história, sociologia,<br />
economia e saúde pública.<br />
Com base nos princípios enumera<strong>do</strong>s<br />
e no postula<strong>do</strong> da unicidade <strong>do</strong> Parque<br />
com seu entorno humano, os objetivos da<br />
FUMDHAM são sustenta<strong>do</strong>s por ações<br />
comunitárias concretas em:<br />
1) Educação das crianças e adultos;<br />
2) Higiene e saúde pública;<br />
3) Desenvolvimento sócio-econômico<br />
das comunidades das zonas periféricas<br />
<strong>do</strong> Parque Nacional, incluin<strong>do</strong> esforços<br />
persistentes para formar novas associações<br />
e/ou consolidar as existentes;<br />
4) Desenvolvimento ecologicamente autosustentável<br />
através de ações de caráter<br />
econômico em benefício das famílias<br />
carentes da região <strong>do</strong> Parque, difundin<strong>do</strong><br />
novas técnicas e/ou cultivos adequa<strong>do</strong>s<br />
ao “polígono da seca” <strong>do</strong> país; amplian<strong>do</strong><br />
as áreas de produção e criação de novas<br />
fontes de trabalho.<br />
A FUMDHAM celebrou convênios<br />
com diversas instituições, visan<strong>do</strong> o<br />
desenvolvimento e a diversifi cação <strong>do</strong>s<br />
programas de pesquisa, a proteção <strong>do</strong> meio<br />
ambiente e <strong>do</strong> patrimônio arqueológico e a<br />
aplicação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s das pesquisas em<br />
programas de desenvolvimento regional.<br />
A cooperação se estende hoje às seguintes<br />
instituições:<br />
Fundação Oswal<strong>do</strong> Cruz, Rio de Janeiro<br />
Universidade Estadual de Campinas<br />
Universidade Estadual Paulista,<br />
Universidade Federal de Pernambuco<br />
Universidade Federal <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> São<br />
Francisco<br />
Universidade de São Paulo<br />
with the foundation. When necessary,<br />
the foundation contracts the services of<br />
specialized consultants.<br />
Presently, this includes specialists<br />
in the areas of: archaeology, visual<br />
anthropology, ethnography, geomorphology,<br />
geology, geography, botany, palynology,<br />
paleontology, archeometry, zoology,<br />
paleo-parasitology, paleo-pathology,<br />
bio-anthropology, ecology, veterinary,<br />
agronomy, agricultural administration,<br />
ethnology, ethno-history, sociology,<br />
economy and public health.<br />
Based on the principles described before<br />
and due to the uniqueness of the National<br />
Park with its human neighbourhood, the<br />
purposes of FUMDHAM are supported by<br />
practical activities of the community:<br />
1) education of children and adults<br />
2) hygiene and public health<br />
3) socioeconomic development of the<br />
communities surrounding the National<br />
Park, intensifying efforts to form new<br />
associations and / or consolidating those<br />
already existing.<br />
4) to further a development ecologically<br />
self-suffi cient through programs of<br />
economic character in favour of poor<br />
families in the Park area and by promoting<br />
new techniques and / or crops adequate<br />
for the ‘drought polygon’ increasing<br />
theproduction areas and creating new job<br />
forms.<br />
FUMDHAM announces agreements<br />
with different institutions, aiming at the<br />
development and diversifi cation of research<br />
programs, protection of the environment<br />
and the archaeological heritage and the<br />
application of the results in programs for the<br />
progress of the region.<br />
Today the following institutions are<br />
cooperating:<br />
Fundação Oswal<strong>do</strong> Cruz, Rio de Janeiro<br />
Universidade Estadual de Campinas<br />
Universidade Estadual Paulista,<br />
Universidade Federal de Pernambuco<br />
Universidade Federal <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> São<br />
Francisco<br />
Universidade de São Paulo<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Universidade Federal Rural de Pernambuco<br />
Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí<br />
Université Claude Bernard (Lyon, França)<br />
Université Lumière (Lyon, França)<br />
Ècole des Hautes Ètudes en Sciences<br />
Sociales (França)<br />
Centre de Géomorphologie e Laboratoire<br />
des Faibles Radioactivités du Centre<br />
National de la Recherche Scientifi que<br />
(France)<br />
Consiglio Nazionale delle Ricerche (Italia)<br />
Texas A & M University (USA)<br />
University of Newcastle (Inglaterra )<br />
Instituto Politécnico de Tomar e <strong>Museu</strong><br />
Arqueológico de Mação (Portugal)<br />
Universidade Federal Rural de Pernambuco<br />
Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí<br />
Université Claude Bernard (Lyon, France)<br />
Université Lumière (Lyon, France)<br />
Ècole des Hautes Ètudes en Sciences<br />
Sociales (France)<br />
Centre de Géomorphologie e Laboratoire<br />
des Faibles Radioactivités du Centre<br />
National de la Recherche Scientifique<br />
(France)<br />
Consiglio Nazionale delle Ricerche (Italy)<br />
Texas A & M University (USA)<br />
University of Newcastle (England)<br />
Instituto Politécnico de Tomar e <strong>Museu</strong><br />
Arqueológico de Mação (Portugal)<br />
As pesquisas da Fundação são<br />
fi nanciadas, entre outros, pelo Conselho<br />
Nacional de Desenvolvimento Científi co e<br />
Tecnológico (CNPq) e pelo Ministère des<br />
Affaires Etrangères da França, através<br />
da Cooperação Técnica <strong>do</strong> Consula<strong>do</strong> de<br />
Recife. Contou também com recursos <strong>do</strong><br />
IPHAN, da FINEP e <strong>do</strong> FNMA.<br />
Em 1978, recebeu financiamento da Ford<br />
Foundation <strong>do</strong> Brasil.<br />
Para os programas de desenvolvimento<br />
econômico e social a FUMDHAM contou<br />
com recursos da Cooperação Técnica da<br />
Itália, <strong>do</strong> FNMA, <strong>do</strong> Banco Interamericano<br />
de Desenvolvimento (BID), <strong>do</strong> BNDES, <strong>do</strong><br />
Ministério da Educação, <strong>do</strong> Ministério da<br />
Cultura, <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> (FUNDAC),<br />
TELEMAR, Instituto Ayrton Senna,<br />
Programa Criança-Esperança e Itaú-Unicef.<br />
Os recursos que, permitiram nestes últimos<br />
anos a manutenção, vigilância e manejo<br />
<strong>do</strong> Parque Nacional foram proporciona<strong>do</strong>s<br />
principalmente pela PETROBRAS,<br />
assim como em diferentes medidas<br />
pela EMBRATEL, Telemar, BNDES,<br />
Volkswagen, BRADESCO, CHESF, Vale<br />
<strong>do</strong> Rio Doce e Correios, no quadro de<br />
um projeto de Mecenato <strong>do</strong> Ministério<br />
da Cultura. O Banco <strong>do</strong> Brasil e a Caixa<br />
Econômica Federal financiaram obras e<br />
instalações no Parque Nacional Serra da<br />
Capivara.<br />
www.fumdham.org.br<br />
Research is being fi nanced, among others,<br />
by the National Council for Technological<br />
and Scientifi c Development (CNPq) and<br />
by the French Foreign Ministry through the<br />
technical cooperation of the Consulate in<br />
Recife.<br />
There are also contributions by IPHAN,<br />
FINEP and FNMA.<br />
In 1978 there were also funds from the Ford<br />
Foundation of Brazil.<br />
For projects of social and economic<br />
development FUMDHAM counted with<br />
money from the Technical Cooperation of<br />
Italy, FNMA, the Interamerican Bank of<br />
Development (BID), BNDES, Ayrton Senna<br />
Institute, TELEMAR, FUNDAC, ITAU/<br />
UNICEF and from the Ministry of Education<br />
and Culture.<br />
During the last years means for<br />
maintainance, security and management<br />
of the Park were principally supplied by<br />
PETROBRAS, partly also by EMBRATEL,<br />
Telemar, BNDES, Volkswagen,<br />
BRADESCO, CHESF, Vale <strong>do</strong> Rio Doce<br />
and Correios, one project by the Ministry<br />
of Culture. The Banco <strong>do</strong> Brasil and Caixa<br />
Economica Federal fi nanced construction<br />
works and installations in the Serra da<br />
Capivara National Park.<br />
11<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Países Participantes<br />
Countries Involved<br />
12<br />
África <strong>do</strong> Sul<br />
Alemanha<br />
Angola<br />
Argentina<br />
Armênia<br />
Austrália<br />
Azerbaijão<br />
Bélgica<br />
Bolívia<br />
Brasil<br />
Bulgária<br />
Camarões<br />
Canadá<br />
Chile<br />
Colômbia<br />
Cuba<br />
Eslovênia<br />
Espanha<br />
Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
França<br />
FRY Macedônia<br />
Grécia<br />
Guiana Francesa<br />
Índia<br />
Inglaterra Reino<br />
Irã<br />
Itália<br />
Japão<br />
Mali<br />
México<br />
Noruega<br />
Nova Zelândia<br />
Perú<br />
Portugal<br />
Quênia<br />
Russia<br />
Suíça<br />
Uruguai<br />
Venezuela<br />
Angola<br />
Argentina<br />
Armenia<br />
Australia<br />
Azerbaijan<br />
Belgian<br />
Bolivia<br />
Brazil<br />
Bulgaria<br />
Cameroon<br />
Canada<br />
Chile<br />
Colombia<br />
Cuba<br />
France<br />
French Guyana<br />
FRY Mace<strong>do</strong>nia<br />
Germany<br />
Greece<br />
India<br />
Iran<br />
Italy<br />
Japan<br />
Kenya<br />
Mali<br />
Mexico<br />
New Zealand<br />
Norway<br />
Peru<br />
Portugal<br />
Russia<br />
Slovenia<br />
South Africa<br />
Spain<br />
Switzerland<br />
United King<strong>do</strong>m<br />
United States of America<br />
Uruguay<br />
Venezuela<br />
FUMDHAMentos IX
13<br />
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Programação Geral / General<br />
Programme<br />
28 Junho (Domingo) / 28 June (Sunday)<br />
29 Junho (Segunda-feira) / 29 June (Monday)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
30 Junho (Terça-feira) / 30 June (Tuesday)<br />
14<br />
FUMDHAMentos IX
15<br />
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
1 Julho (Quarta-feira) / 1 July (Wednesday)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
2 Julho (Quinta-feira) / 2 July (Thursday )<br />
16<br />
FUMDHAMentos IX
17<br />
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
3 Julho (Sexta-feira) / 2 July (Friday)<br />
18<br />
FUMDHAMentos IX
19<br />
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
20<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
1 - A arte rupestre <strong>do</strong> sudeste <strong>do</strong> Piaui:<br />
perfís gráficos, cronologia e conservação<br />
The rock art from the Southeast of Piaui State: graphics profiles, chronology and<br />
conservation<br />
L’art rupestre du Sud-est du Piauí: profils graphiques, chronologie et conservation<br />
El arte rupestre del sudeste del Piaui: perfiles gráficos, cronologia y conservación<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Anne-Marie Pessis & Esther Lopez<br />
A arte rupestre <strong>do</strong> sudeste <strong>do</strong> Piaui: perfís gráficos, cronologia e conservação. Apresentação<br />
Anne-Marie Pessis, & Esther López , Brasil & Espanha<br />
Milênios da prática rupestre nos abrigos sob rocha da região <strong>do</strong>s Parques Nacionais Serra da Capivara e<br />
Serra das Confusões e na área <strong>do</strong>s morros calcários da planície periférica <strong>do</strong> Rio São Francisco, oferecem<br />
uma série diversificada de registros rupestres. Esse produto final gráfico é objeto de pesquisas que<br />
visam segregar os perfis gráficos, situá-los cronologicamente, diagnosticar seu esta<strong>do</strong> de conservação,<br />
definir novas técnicas para sua <strong>do</strong>cumentação e operacionalizar medidas para sua preservação<br />
21<br />
Utilização de Modelos Tridimensionais de Sítios arqueológicos para análise espacial de<br />
painéis rupestres<br />
Demétrio Mutzenberg, Brasil<br />
Este trabalho tem como objetivo propor a utilização de modelos tridimensionais de sítios arqueológicos<br />
com pinturas rupestres obti<strong>do</strong>s através da tecnologia de varredura a laser para a realização de análises<br />
espaciais <strong>do</strong> suporte rochoso e <strong>do</strong>s painéis rupestres. Basea<strong>do</strong> no pressuposto teórico de que as pinturas<br />
rupestres são formas de comunicação e, como tal, porta<strong>do</strong>ras de códigos intrínsecos à cultura que as<br />
produziu, a utilização polivalente de da<strong>do</strong>s tridimensionais como opção integral de pesquisa pode permitir<br />
se chegar a proposições sobre prováveis escolhas culturais <strong>do</strong>s grupos autores a partir da associação<br />
entre as manchas gráficas e o suporte rochoso na composição das cenas. Outra possibilidade de utilização<br />
para estes da<strong>do</strong>s é a verificação, monitoramento e detecção de áreas prioritárias de intervenções visan<strong>do</strong><br />
a conservação <strong>do</strong> patrimônio arqueológico.<br />
A representação da profundidade nas pinturas rupestres <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara,<br />
Piauí<br />
Elisabeth Medeiros , Brasil<br />
Os recursos utiliza<strong>do</strong>s para compor a representação gráfica <strong>do</strong> espaço em profundidade, no âmbito da<br />
História da Arte, foram sen<strong>do</strong> modifica<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> tempo. Esses recursos foram compila<strong>do</strong>s dentro<br />
de uma disciplina chamada Geometria Descritiva, que formalizou regras de representação de imagens<br />
em perspectiva através de linhas, planos e ângulos. Essas regras foram plenamente formalizadas no<br />
perío<strong>do</strong> renascentista. A análise das imagens anteriores ao Renascimento, sob a ótica da Geometria<br />
Descritiva, permitiu perceber embriões dessas regras, que nem sempre materializam, no desenho, os<br />
espaços em perspectiva conheci<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> Renascimento, mas apresentam a profundidade de<br />
forma simbólica.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Similaridades e Diferenças nas pinturas rupestres Pré-históricas de contorno aberto no Parque<br />
Nacional Serra da Capivara – Piauí<br />
Daniela Cisneiros, Brasil<br />
Os grafi smos rupestres pré-históricos da Área Arqueológica da Serra da Capivara - PI vêm sen<strong>do</strong><br />
estuda<strong>do</strong>s desde a década de 1980 sob a perspectiva de que estes são elementos da expressão e<br />
o resulta<strong>do</strong> das escolhas temáticas, de realizações técnicas e de encenações imaginárias realiza<strong>do</strong>s<br />
por determina<strong>do</strong>s grupos sociais. Com o avanço das pesquisas e o aumento de números de sítios na<br />
área, foi possível começar a separar categorias por estilos que hipoteticamente poderiam ter sucessões<br />
cronológicas.<br />
Apresentadas como categorias de entrada essas classificações preliminares comportam atualmente<br />
estu<strong>do</strong>s no interior <strong>do</strong>s conjuntos gráficos. As figuras de contorno aberto fazem parte de um conjunto<br />
de figuras particulares presentes em pequena proporção nos abrigos rochosos <strong>do</strong> Parque Nacional<br />
Serra da Capivara. Essas fi guras podem ser caracterizadas inicialmente por um contorno simples,<br />
com extremidades abertas, através <strong>do</strong> qual o objeto, mesmo não completamente contorna<strong>do</strong>, pode ser<br />
compreendi<strong>do</strong>. Essas pinturas foram estudadas com o objetivo inicial de identificar através <strong>do</strong> significante<br />
gráfico, padrões que remeteriam à perfis gráficos.<br />
O perfil gráfico das figuras de contorno aberto foi identifica<strong>do</strong> a partir de elementos cognitivos (temáticos)<br />
e analíticos (cenográfi cos e técnicos), estabeleci<strong>do</strong>s no fenômeno gráfi co. O intercâmbio de da<strong>do</strong>s<br />
caracteriza<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s grafismos, soma<strong>do</strong>s a uma revisão da <strong>do</strong>cumentação sobre os estilos característicos<br />
da Área Arqueológica da Serra da Capivara e ao contexto arqueológico permitiu caracterizar o perfi l<br />
gráfico das pinturas de contorno aberto <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara.<br />
As pinturas rupestres da Serra Branca no Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí<br />
Marcela Valls, Brasil<br />
22<br />
Apresentação <strong>do</strong>s registros gráficos <strong>do</strong> estilo Serra Branca, no Parque Nacional Serra da Capivara, por<br />
meio das similaridades e diferenças presentes em 21 sítios arqueológicos distribuí<strong>do</strong>s, geograficamente,<br />
em diversos pontos da área <strong>do</strong> Parque Nacional e seu entorno. Utilizan<strong>do</strong>-se parâmetros de análise<br />
cria<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> perfil gráfico, intentou-se verificar a existência de unicidade dentro da diversidade<br />
<strong>do</strong> corpus gráfico <strong>do</strong> estilo Serra Branca e como ele se apresenta nas distintas áreas de <strong>do</strong>minância <strong>do</strong><br />
estilo Serra da Capivara e <strong>do</strong> complexo estilístico Serra Talhada. Os resulta<strong>do</strong>s apontaram para uma<br />
recorrência <strong>do</strong>s grafismos emblemáticos <strong>do</strong> tipo “frente-perfil”, para a representação <strong>do</strong>s antropomorfos<br />
la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong> e de animais em fila, além da apresentação das figuras antropomorfas, geralmente, de frente.<br />
To<strong>do</strong>s os grafismos apresentam alguma característica de angularidade, confirman<strong>do</strong> a peculiaridade<br />
<strong>do</strong> estilo.<br />
Serra Branca and Salitre Style Rock Art: An Argument for a Revised Chronology<br />
Reinal<strong>do</strong> Morales Jr., Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
Serra Branca and Salitre style rock art from southeast Piauí represents perhaps the highest level of formal<br />
sophistication reached by the Nordeste Tradition painters. These paintings also call to mind similar forms<br />
used by living Brazilian Indians. With this ethnographic present as a structural context, this paper will will<br />
propose that these styles of Nordeste Tradition painting persisted later than a presumed ca. 6000 BP<br />
terminus, as has been widely accepted since 1984. Archaeological and paleoclimatic evidence, as well<br />
as ethnographic analogy inform this hypothesis that Nordeste Tradition rock art production persisted, in<br />
fact reached its highest level of sophistication, after the Mid-Holocene Climatic Optimum (ca. 4500-1500<br />
BC), and is represented in this late phase by the Serra Branca and Salitre styles.<br />
FUMDHAMentos IX
23<br />
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
L’art rupestre du Parc national Serra da Capivara (Piauí, Brésil) : bestiaire figuré et <strong>do</strong>nnées<br />
paléontologiques<br />
Martine Faure, Claude Guérin & Cécile Mourer-Chauviré, França<br />
Parmi de nombreuses autres espèces fossiles pour la plupart déjà connues dans la région du Parc<br />
National Serra da Capivara (Piauí), pour la première fois une grotte, la Toca <strong>do</strong> Serrote das Moendas,<br />
a livré des restes d’un grand cervidé à bois ramifié Blastocerus dichotomus, d’un nan<strong>do</strong>u Rhea fossilis<br />
différent du nan<strong>do</strong>u commun actuel Rhea americana et d’un capivara Hydrochoerus sp., plus grand que<br />
l’actuel Hydrochoerus hydrochaeris. On y a découvert aussi des restes d’un caiman, Caiman sp., genre<br />
toujours rare à l’état fossile.<br />
Ces animaux sont fréquemment représentés dans l’art rupestre de la région, attribué à la « Tradition<br />
Nordeste » datée entre 12000 et 6000 ans.<br />
Curieusement, malgré le nom de la Serra da “Capivara”, ce rongeur géant n’avait jamais été trouvé<br />
jusqu’à présent à l’état fossile dans la région, pas plus que le cerf du Pantanal et le nan<strong>do</strong>u, alors que<br />
des milliers de restes paléontologiques ont été mis au jour depuis plus d’une vingtaine d’années dans<br />
la zone calcaire de la périphérie du Parc.<br />
(Artigo1 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
2 - As origens das pinturas da Tradição Nordeste:<br />
difusão e diáspora<br />
The origins of the Nordeste Tradition of rock paintings: diffusion and diaspora<br />
Les origines de la Tradition Nordeste d’art rupestre: diffusion et diaspora<br />
Los orígenes de las pinturas de Tradición Nordeste: difusión y dispersión<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Gabriela Martín, Niéde Gui<strong>do</strong>n & Irma<br />
Asón Vidal<br />
PAPERS<br />
As origens das pinturas da Tradição Nordeste: difusão e diáspora. Apresentação<br />
Gabriela Martin, Niéde Gui<strong>do</strong>n & Irma Asón Vidal, Brasil & Espanha<br />
24<br />
A partir de um possível núcleo originário situa<strong>do</strong> no SE <strong>do</strong> Piauí se fixou a Tradição Nordeste como um<br />
horizonte cultural de ampla dispersão. Com o avanço das pesquisas arqueológicas em outras regiões<br />
<strong>do</strong> nordeste brasileiro se formularam hipóteses sobre a dispersão desse horizonte gráfico motivada por<br />
cisões demográficas ou rivalidades tribais. Grupos humanos originários <strong>do</strong> SE <strong>do</strong> Piauí teriam emigra<strong>do</strong><br />
através <strong>do</strong> vale <strong>do</strong> São Francisco e se instala<strong>do</strong> em áreas da Bahia, Pernambuco e no Rio Grande <strong>do</strong><br />
Norte. A amplitude territorial e cronológica dessa dispersão se manifesta em mudanças e na inclusão<br />
de elementos novos, embora manten<strong>do</strong> o núcleo central gráfico da Tradição Nordeste.<br />
(Artigo2 IFRAO2009)<br />
Gravuras Rupestres <strong>do</strong> Sul e <strong>do</strong> Centro <strong>do</strong> Brasil<br />
Pedro Ignacio Schmitz, Brasil<br />
No Pantanal <strong>do</strong> Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, no sopé <strong>do</strong> planalto residual <strong>do</strong> Urucum, foram estudadas grandes<br />
gravuras em extensos laje<strong>do</strong>s de limonita, atribuídas a populações que viviam da pesca, da caça e<br />
da coleta, na proximidade de grandes lagoas e <strong>do</strong> Rio Paraguai. E na borda <strong>do</strong> Planalto Meridional<br />
foram pesquisadas gravuras dispostas em paredes de abrigos rasos em arenito Botucatu, atribuídas a<br />
populações caça<strong>do</strong>ras da tradição lítica Umbu. A proposta da fala é mostrar as gravuras, seu contexto<br />
local, atribuição cronológica e participação em horizontes mais amplos de gravuras.<br />
Tradição Nordeste no Esta<strong>do</strong> da Bahia, Brasil<br />
Carlos Etchevarne, Brasil<br />
Identificada em grande parte <strong>do</strong> território nordestino, a Tradição Nordeste tem expressão particularmente<br />
forte na Bahia, em algumas localidades da Chapada Diamantina (centro desse Esta<strong>do</strong>). Ainda que,<br />
inexistam estu<strong>do</strong>s particulariza<strong>do</strong>s sobre esta Tradição, os programas de identificação e registro leva<strong>do</strong>s<br />
a cabo pela equipe da Universidade Federal da Bahia já permitem reconhecer um padrão de incidência<br />
de um <strong>do</strong>s estilos que melhor a definem, o da Serra da Capivara. Esses grafismos, ocorrem em diferentes<br />
regiões onde emergem afloramentos de arenitos silicifica<strong>do</strong>s, também denomina<strong>do</strong>s de quartzitos. A<br />
explicação deste fato, não deve ser encontrada unicamente nas características que oferece este tipo<br />
de rocha como suporte de pinturas, senão também na própria arquitetura <strong>do</strong>s afloramentos, que podem<br />
conformar um <strong>do</strong>s aspectos culturais diagnósticos <strong>do</strong>s grupos humanos produtores de pinturas Serra<br />
da Capivara, em território baiano.<br />
(Artigo3 IFRAO2009)<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Bahia and the Origins of Nordeste Rock Art<br />
Reinal<strong>do</strong> Morales Jr., Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
The Bahian highlands host one of the most significant concentrations of rock art in Brazil. The Nordeste<br />
Tradition is represented, and for decades researchers have speculated that these highlands served as<br />
a key hub in the broad diffusion of Nordeste Tradition painting between Piauí and Rio Grande <strong>do</strong> Norte.<br />
This paper introduces examples of rock art that, when examined in the context of several other regional<br />
concentrations of Nordeste painting, imply a greater role for the Bahian highlands in the develpoment<br />
of a “nucleus” for the painting tradition.<br />
Reinal<strong>do</strong> Morales<br />
A dispersão da Tradição Nordeste no Cariri Paraibano e na região Agreste <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong><br />
Norte<br />
Valdeci <strong>do</strong>s Santos, Brasil<br />
Foi identifica<strong>do</strong> no Cariri paraibano e na região Agreste <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte, um total<br />
de quatorze sítios arqueológicos com registros rupestres pinta<strong>do</strong>s, com características temáticas e<br />
cenográficas vinculadas à tradição Nordeste. No presente trabalho estudamos a distribuição espacial<br />
desses sítios levan<strong>do</strong> em consideração os aspectos geomorfológicos, visan<strong>do</strong> estabelecer possíveis<br />
relações <strong>do</strong>s autores das pinturas com a área arqueológica <strong>do</strong> Seridó.<br />
Os registros desses sítios foram analisa<strong>do</strong>s também, observan<strong>do</strong>-se à permanência/recorrência das<br />
características temáticas/cenográficas da tradição Nordeste, as sobreposições existentes e sua relação<br />
espacial com os demais registros. Os resulta<strong>do</strong>s apontam para a presença de grupos pré-históricos<br />
que detinham a técnica da pintura da tradição Nordeste no Cariri paraibano e na região Agreste e a<br />
existência de uma possível rota de dispersão entre o Cariri paraibano, a região <strong>do</strong> Seridó e o Agreste<br />
potiguar levan<strong>do</strong>-se em conta variáveis geoambientais como altimetria, geologia e fluxo hidrográfico.<br />
(Artigo4 IFRAO2009)<br />
A presença da Tradição Nordeste na região <strong>do</strong> Cariri Ocidental, Paraíba<br />
Carlos Xavier de Azeve<strong>do</strong> Netto, Brasil<br />
25<br />
A dispersão da Tradição Nordeste vem sen<strong>do</strong> objeto de estu<strong>do</strong>s em diferentes regiões <strong>do</strong> país,<br />
principalmente no Centro-Oeste. A grande maioria <strong>do</strong>s sítios arqueológicos encontra<strong>do</strong>s na região <strong>do</strong><br />
Cariri Ocidental possui contextos relaciona<strong>do</strong>s aos grafismos rupestres, quer de gravações quer de<br />
pinturas. Essa região está inserida no semi-ári<strong>do</strong>, com as devidas características ambientais, que podem<br />
se refletir nas formas de ocupação humana.<br />
Em que pese o conhecimento esparso que se possui sobre a arqueologia <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Paraíba, como<br />
um to<strong>do</strong>, e desta região em particular, a ocorrência <strong>do</strong>s grafismos pinta<strong>do</strong>s possuem características<br />
que os relacionam ou a Tradição Nordeste ou a Agreste. Existe o compartilhamento de exemplares de<br />
grafismos relaciona<strong>do</strong> a estas duas tradições em um mesmo sítio, e em alguns deles se torna muito<br />
difícil relacionar exclusivamente a uma dessas unidades estilísticas. Assim, o presente trabalho tem<br />
como hipótese a possibilidade de que essa região se configure em uma fronteira estilísticas dessas<br />
tradições, o que possibilitaria um compartilhamento de suas estéticas.<br />
(Artigo5 IFRAO2009)<br />
Protocolo de Registro no Estu<strong>do</strong> das Gravuras Rupestres na Área Arqueológica <strong>do</strong> Seridó – Rio<br />
Grande <strong>do</strong> Norte, Brasil<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Taís Vargas Lima, Brasil<br />
Este trabalho é uma extensão das atividades pesquisas que vem sen<strong>do</strong> desenvolvidas desde a década<br />
de 80, quan<strong>do</strong> foram iniciadas por Gabriela Martin as primeiras prospecções na área arqueológica<br />
<strong>do</strong> Seridó e o estabelecimento da Fundação Seridó em Carnaúba <strong>do</strong>s Dantas. Procura-se nesta<br />
comunicação apresentar através de uma abordagem meto<strong>do</strong>lógica a forma de se fazer uma “leitura” <strong>do</strong>s<br />
grafismos rupestres, levan<strong>do</strong>-se em consideração de um la<strong>do</strong> a conservação <strong>do</strong> sítio rupestre e de outro<br />
uma observação precisa em termos de técnica de registro. Foram levanta<strong>do</strong>s durante uma pesquisa<br />
de campo em 2008, <strong>do</strong>ze sítios rupestres, sen<strong>do</strong> que alguns sítios já haviam si<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s por<br />
outros pesquisa<strong>do</strong>res em relatórios técnicos além <strong>do</strong>s identifica<strong>do</strong>s por José de Azeve<strong>do</strong> Dantas nos<br />
começos <strong>do</strong> século XX. A partir <strong>do</strong> que foi levanta<strong>do</strong> no conjunto da proposta meto<strong>do</strong>lógica o conceito<br />
‘protocolo de registro’ é mostra<strong>do</strong> através de um quadro comparativo, onde são observa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is níveis<br />
de análise: as semelhanças e diferenças e a recorrência ou não de determina<strong>do</strong>s tipos de gravuras<br />
rupestres entre os sítios pesquisa<strong>do</strong>s.<br />
(Artigo6 IFRAO2009)<br />
Escolhas simbólicas na ocupação <strong>do</strong>s sítios com arte rupestre na área arqueológica <strong>do</strong> Seridó,<br />
RN, PB.<br />
Irma Asón Vidal, Espanha<br />
26<br />
A área estudada esta elimitada pelo rio Seridó e seus tributários, entre os quais se destaca o rio<br />
Carnaúba, a região arqueológica <strong>do</strong> Seridó, no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte, a qual apresenta<br />
uma grande variedade de sítios arqueológicos pré-históricos.Destacam-se os abrigos com pinturas e<br />
gravuras rupestres representan<strong>do</strong> o universo simbólico <strong>do</strong>s grupos pré-históricos que habitaram a região,<br />
desde há pelo menos 10.000 anos antes <strong>do</strong> presente, a julgar pela datação mais antiga obtida nesta<br />
regiãoVerificamos que na região <strong>do</strong> Seridó existem duas tipologias bem diferenciadas de sítios com<br />
pinturas, os abrigos sob rocha em blocos de gnaisse e os abrigos em matacões de granito. Isto permite<br />
a elaboração da hipótese sobre a “ocupação simbólica <strong>do</strong> Seridó”, quer dizer, a possibilidade da relação<br />
de uma das escolhas culturais de acor<strong>do</strong> com a petrografia, o suporte, a forma, a localização no relevo<br />
e o tipo de pintura. Mas as mudanças podem depender de estímulos procedentes de outras esferas <strong>do</strong><br />
sistema cultural. Elas não podem proceder de uma só causa, autores como Klein propõem uma complexa<br />
retroalimentação (Klein, 1973), ou feedback como aparece na literatura anglosaxona, entre fatores<br />
biológicos meioambientais e fatores culturais, quer dizer, causas externas e internas respectivamente<br />
das mudanças tecnoculturais. O presente artigo faz uma reflexão sobre essa temática.<br />
(Artigo7 IFRAO2009)<br />
A Tradição Nordeste na área arqueológica <strong>do</strong> Seridó, no Rio Grande <strong>do</strong> Norte - a Furna <strong>do</strong> Messias<br />
como exemplo da evolução da subtradição Seridó.<br />
Gabriela Martin, Brasil<br />
A Furna <strong>do</strong> Messias está situada na média encosta superior da Serra da Garganta, voltada para o vale<br />
de um riacho afluente <strong>do</strong> rio Carnaúba, no município de Carnaúba <strong>do</strong>s Dantas, no Rio Grande <strong>do</strong> Norte.<br />
Com uma abertura de aproximadamente 14 metros de largura e 4 de altura e pequena profundidade,<br />
que não ultrapassa 6m no ponto mais largo, o patamar horizontal <strong>do</strong> abrigo se apóia na rocha viva sem<br />
nenhum sedimento arqueológico e, imediatamente, inicia-se a vertente íngreme. O sítio não oferece,<br />
assim, possibilidades de escavação arqueológica e o único estu<strong>do</strong> possível é o das pinturas rupestres.<br />
Todavia, a riqueza <strong>do</strong>s registros indican<strong>do</strong> variáveis temporais, faz desses conjuntos gráficos um sítio<br />
singular <strong>do</strong>s mais ricos e densos <strong>do</strong> Seridó, onde é possível se observar diferentes fases estilísticas e<br />
de aproveitamento <strong>do</strong>s espaços.<br />
(Artigo8 IFRAO2009)<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
3 - Arte rupestre da Amazônia<br />
Rock Art of Amazonia<br />
L’art rupestre de l’Amazonie<br />
El arte rupestre Amazónico<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Edithe da Silva Pereira & Kay Tarble de<br />
Scaramelli<br />
PAPERS<br />
Um panorama da arte rupestre na região norte <strong>do</strong> Brasil<br />
Edithe Pereira, Brasil<br />
Este trabalho apresentará uma síntese <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s sobre a arte rupestre realiza<strong>do</strong>s nos esta<strong>do</strong>s da<br />
região Norte <strong>do</strong> Brasil. Serão aborda<strong>do</strong>s aspectos relaciona<strong>do</strong>s a distribuição geográfica <strong>do</strong>s sítios, as<br />
técnicas, a tipologia e a conservação da arte rupestre amazônica. Será da<strong>do</strong> destaque para necessidade<br />
de estudar a arte rupestre em conjunto com a cultura material de uma mesma região. Como exemplo, serão<br />
apresenta<strong>do</strong>s alguns objetos cerâmicos da região <strong>do</strong> baixo Amazonas cuja forma de representação <strong>do</strong>s<br />
seus temas decorativos é muito semelhante aos grafismos rupestres da mesma região. Tais semelhanças<br />
sugerem um possível vínculo entre grupos produtores de cerâmica e de arte rupestre.<br />
Pedra Preta de Paranaíta: um sítio de arte rupestre na Amazônia Matogrossense<br />
Julia Cristina Berra & Maria Clara Migliacio, Brasil<br />
27<br />
A porção meridional da Amazônia tem se manti<strong>do</strong> pouco estudada, especialmente aquela região<br />
conhecida como Amazônia Mato-grossense, limítrofe aos esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Amazonas e <strong>do</strong> Pará. Apresenta<br />
um conjunto de sítios de arte rupestre a céu aberto num contexto arqueológico de abundantes sítios<br />
cerâmicos. As grandes dimensões <strong>do</strong>s sítios cerâmicos e os numerosos artefatos de pedra polida<br />
registra<strong>do</strong>s sugerem ocupação por populações cultiva<strong>do</strong>ras da pré-história tardia. Mas ainda não foram<br />
registradas evidências arqueológicas diretas que permitam associar, com segurança, os sítios de arte<br />
rupestre aos sítios cerâmicos, embora na região não tenham si<strong>do</strong> localiza<strong>do</strong>s, até o momento, sítios<br />
líticos de populações não ceramistas. Ali, os sítios de arte rupestre apresentam-se na forma de grandes<br />
lajes, matacões e blocos rochosos com gravuras, que pontuam a floresta e as margens <strong>do</strong> baixo Teles<br />
Pires, um <strong>do</strong>s forma<strong>do</strong>res <strong>do</strong> rio Tapajós.<br />
Entre esses sítios, Pedra Preta de Paranaíta é, até o momento, aquele que expressa de forma mais<br />
vigorosa a manifestação rupestre da região, compon<strong>do</strong>-se de um suporte rochoso de cerca 10 hectares<br />
com forma aproximadamente elíptica, e que se eleva a 37 metros de altura <strong>do</strong> solo, afloran<strong>do</strong> por cima <strong>do</strong><br />
<strong>do</strong>ssel da floresta. São diversos painéis de gravuras cuja produção em extensos afloramentos graníticos<br />
sugere um enorme esforço técnico para provocar a sensação <strong>do</strong> monumental.<br />
Grafismos de tamanho avantaja<strong>do</strong> que se estendem por longos espaços – como uma sinuosa serpente de<br />
36 metros de comprimento que foi confeccionada inteiramente com o agrupamento de cúpules profundas<br />
gravadas no granito numa evidente interação com as formas de relevo e a paisagem, causan<strong>do</strong> no<br />
observa<strong>do</strong>r um efeito narrativo. Estas são algumas das características distintivas desse sítio arqueológico<br />
que sobressaem ao se analisar conjuntamente atributos como técnica, temática e mo<strong>do</strong> de apresentação,<br />
sen<strong>do</strong> esse o ponto de partida para a discussão de sua particularidade em relação ao que se conhece<br />
da arte rupestre amazônica.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Gravuras rupestres <strong>do</strong> rio Negro – uma contribuição à pesquisa preliminar<br />
Raoni Valle, Brasil<br />
A bacia <strong>do</strong> rio Negro, no extremo NW <strong>do</strong> Brasil, apresenta-se hoje como uma área pouco explorada<br />
pela arqueologia brasileira. No âmbito da investigação de arte rupestre a <strong>do</strong>cumentação para fi ns<br />
de pesquisa começou a partir de 2006, a despeito de inúmeros relatos de naturalistas, viajantes e<br />
antropólogos referentes à ocorrência de gravuras rupestres desde o século XIX. Portanto, desde a<br />
estação seca de 2006 campanhas oportunísticas de <strong>do</strong>cumentação fotográfica de sítios rupestres com<br />
gravuras, seguin<strong>do</strong> um protocolo específico têm si<strong>do</strong> implementadas na calha <strong>do</strong> rio Negro e em seus<br />
principais afluentes para subsidiar uma pesquisa <strong>do</strong>utoral. As prospecções se concentram no médio rio<br />
Negro, esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Amazonas, na área de confluência com o rio Branco, proveniente de Roraima, onde<br />
também se encontra uma fronteira geológica entre os granitóides da formação Jauaperi, no escu<strong>do</strong><br />
cristalino Guianense, e os arenitos <strong>do</strong> grupo Trombetas e formação Alter <strong>do</strong> Chão. Esta conjuntura<br />
geo-ambiental tem influencia<strong>do</strong> na formulação de proposições concernentes a variabilidade gráfica e<br />
técnica <strong>do</strong>s petroglifos lá encontra<strong>do</strong>s, sobretu<strong>do</strong> na hipótese de identificação de uma fronteira gráfica<br />
pré-colonial na área. Nesta comunicação específica apresentamos um repertório de imagens coletadas<br />
entre 2006 e 2008 inseridas numa abordagem descritiva e comparativa, no senti<strong>do</strong> de expor em linhas<br />
gerais o que se tem <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> até o presente momento.<br />
Arte Rupestre no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins, Brasil<br />
Ariana Silva Braga & Marcos Aurélio C. Zimmermann, Brasil<br />
(Artigo9 IFRAO2009)<br />
28<br />
Este painel apresenta os primeiros resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s com o mapeamento rupestre realiza<strong>do</strong> na área<br />
<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins. Este é resulta<strong>do</strong> de três anos de iniciação científica no Núcleo Tocantinense<br />
de Arqueologia, que a dez anos promove pesquisas arqueológicas no esta<strong>do</strong> referi<strong>do</strong> e região. Este<br />
mapeamento vem produzin<strong>do</strong> um banco de da<strong>do</strong>s a respeito da Arte Rupestre no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />
conten<strong>do</strong> no mesmo o arquivo <strong>do</strong>cumental <strong>do</strong>s sítios composto de decalques, transposições, croquis,<br />
acervo fotográfico entre outros <strong>do</strong>cumentos produzi<strong>do</strong>s durante a pesquisa.<br />
O empenho para execução deste mapeamento se deu após percebermos a riqueza de sítios rupestres em<br />
to<strong>do</strong> o território tocantinense e concomitante a esta riqueza, observamos pouca bibliografia especializada,<br />
logo percebemos que para compreender cada sítio precisávamos de uma visão geral <strong>do</strong> território em<br />
questão para somente depois conseguir traçar os horizontes culturais da área. Com este mapeamento<br />
observamos a mudança nas técnicas de execução <strong>do</strong>s grafismos, variação no suporte, diferentes motivos<br />
e ainda semelhanças com tradições de outras regiões <strong>do</strong> país.<br />
No entanto devi<strong>do</strong> o esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins possuir uma grande extensão territorial este trabalho não fora<br />
concluí<strong>do</strong>, porém é possível iniciar discussões a respeito das semelhanças culturais <strong>do</strong> mesmo para<br />
que possamos discutir posteriormente a respeito das tradições rupestres na região.<br />
Gravura rupestre <strong>do</strong> nordeste de Roraima<br />
Shirlei Martins <strong>do</strong>s Santos, Brasil<br />
No presente texto, exponho uma amostra da diversidade de registros rupestres encontra<strong>do</strong>s nos sítios<br />
arqueológicos da Amazônia Setentrional Brasileira, mais precisamente, da região norte e nordeste<br />
<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Roraima. A proposta deste trabalho é comparar os espaços cenográficos de três sítios<br />
arqueológicos com gravura rupestre situa<strong>do</strong>s em ecossistemas distintos: (1) floresta densa de montanha;<br />
(2) margem de grande rio da savana; (3) e interior de caverna na serra. A análise se detém, em especial,<br />
aos traços de identificação, a posição e a composição espacial <strong>do</strong>s grafismos encontra<strong>do</strong>s no contexto<br />
arqueológico.<br />
Os três sítios pesquisa<strong>do</strong>s apresentam características relacionais significativas entre o meio ambiente<br />
e a visibilidade <strong>do</strong>s grava<strong>do</strong>s na paisagem, como também, entre as pinturas e as gravuras rupestres<br />
presentes nesta região.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Na Bacia <strong>do</strong> Uatumã - Uma tentativa de associação entre sítios rupestres e cerâmicos<br />
Marcus Vinicius de Miranda Corrêa, Brasil<br />
O Programa de Salvamento <strong>do</strong> Patrimônio Cultural e Arqueológico na área <strong>do</strong> Reservatório da UHE-<br />
Balbina-AM, o SAUHEB, revelou a existência de 21 sítios com gravações rupestres e o primeiro sítio<br />
com pictoglifos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Amazonas <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> até a atualidade - a Gruta <strong>do</strong> Batismo. Os<br />
petroglifos registra<strong>do</strong>s encontram-se ao longo <strong>do</strong> médio e alto curso <strong>do</strong>s principais rios afeta<strong>do</strong>s pelo<br />
impacto <strong>do</strong> empreendimento da usina hidrelétrica: o Uatumã e Pitinga. Em seus afloramentos rochosos<br />
as gravuras apresentam distinções quanto aos motivos representa<strong>do</strong>s: Máscaras e combinações de<br />
retas e círculos nas margens <strong>do</strong> Uatumã em contraponto as figuras antropomorfas e zoomorfas de seu<br />
afluente Pitinga.<br />
Consideran<strong>do</strong>-se a análise <strong>do</strong> material cerâmico de ambos os rios, propõe-se uma possibilidade associativa<br />
<strong>do</strong>s sítios rupestres e cerâmicos delimita<strong>do</strong>s por esses cursos naturais de águas. A Tradição Polícroma <strong>do</strong><br />
rio Uatumã datada de cerca de 900AP, relaciona-se a uma cultura de bases sedentárias, combinan<strong>do</strong>-se<br />
as gravuras de máscaras e geometrizadas indica<strong>do</strong>ras de culturas sócio estratigraficamente organizadas.<br />
No rio Pitinga, a cerâmica encontrada sem elementos decorativos, temperada com simples partículas<br />
arenosas, não foi possível ser filiada a nenhuma tradição arqueológica. Sua origem data de cerca de<br />
2000 AP e possivelmente está relacionada a grupos semi-sedentários e aos sítios rupestres de figuras<br />
antropomorfas e zoomorfas.<br />
Para que seja ultrapassa<strong>do</strong> o campo da hipótese novas áreas devem ser pesquisadas com esse objetivo.<br />
O rio Urubu, com grande parte de seu curso nas proximidades <strong>do</strong>s rios pesquisa<strong>do</strong>s, é possui<strong>do</strong>r de<br />
indica<strong>do</strong>res naturais que convergem para um aprofundamento quanto ao estu<strong>do</strong> das raízes arqueológicas<br />
de suas áreas, visan<strong>do</strong> levantamentos que auxiliem na corroboração de indícios sobre as infl uências da<br />
Arqueologia no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Amazonas.<br />
(Artigo10 IFRAO2009)<br />
Nas fronteiras da Amazônia: megalitismo e arte rupestre sem fronteiras<br />
Manuel Cala<strong>do</strong>, Portugal<br />
29<br />
Na serra <strong>do</strong> Tumucumaque, o divisor de águas entre a bacia amazônica e os rios <strong>do</strong> Suriname e da Guiana<br />
francesa, existe um conjunto de sítios arqueológicos, ainda muito mal conheci<strong>do</strong>s, com características<br />
conceptualmente intermédias entre a arte rupestre e o megalitismo. Os mais notáveis são constituí<strong>do</strong>s<br />
por “arranjos de pedras” que, nuns casos, formam desenhos (antropomorfos, zoomorfos e outros) que<br />
parecem inserir-se no universo da arte rupestre, enquanto noutros se organizam como alinhamentos,<br />
orienta<strong>do</strong>s astronomicamente, vinculáveis genericamente ao universo <strong>do</strong> megalitismo.<br />
Uns e outros parecem manter relações simbólicas pertinentes com afloramentos naturais.<br />
Esta realidade de fronteira, física e conceptual, serve de pretexto para uma reflexão sobre as categorias<br />
em que a investigação tem organiza<strong>do</strong> as manifestações simbólicas pré-históricas, de acor<strong>do</strong> com lógicas<br />
classificatórias que podem eventualmente obscurecer as relações emic entre fenômenos contemporâneos<br />
e culturalmente afins.<br />
Petroglifos em Balsapuerto, S. R., N.A. (U. San Marcos, Lima)<br />
José Alexis Reinoso Espina, Chile<br />
El objetivo es dar a conocer la investigación realizada en 1999, (inconclusa en la actualidad), en el<br />
Distrito de Balsapuerto, cuenca media del río Cachiyacu (Flanco Nor-Oriental de la Faja Subandina<br />
y el Llano Amazónico, departamento de Loreto, Provincia del Alto Amazonas - Perú). Hasta la fecha<br />
referida, se han registra<strong>do</strong> 19 Rocas-petroglifos de variadas formas y volúmenes, en cuyas superfi cies<br />
se hallan grabadas profusión de figuras muy desiguales en ejecución y temática; tanto representativas<br />
como indeterminadas.La roca más conspicua es denominada por los habitantes de las comunidades<br />
colindantes, como Casa de Cumpanamá, panel con dimensiones cercanas a los 8 m. de largo, por 2,5<br />
m. de altura, área cubierta casi en su totalidad de petroglifos con profundidades que varían entre 2 y 8<br />
cms., e incisiones de hasta 2 cms. de ancho. Ausencia de elementos figurativos. Motivos complica<strong>do</strong>s,<br />
sinuosos y abstractos.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Pintura Rupestre en contextos pré-cerámicos en el Orinoco<br />
Kay Tarble, Franz Scaramelli, Venezuela<br />
Aún cuan<strong>do</strong> se reconoce que las pinturas rupestres en Suramérica tienen una antigüedad que se remonta<br />
al Pleistoceno, ha habi<strong>do</strong> cautela en las propuestas cronológicas para estas manifestaciones en el Orinoco<br />
Medio. Sin embargo, investigaciones recientes en esta zona revelan la presencia de arte rupestre en<br />
cuevas con ocupaciones pre-cerámicas, lo cual apoya la hipótesis de Greer acerca de la posibilidad de<br />
horizontes tempranos. En este trabajo presentamos evidencia proveniente de la Cueva de Pérez y la<br />
Cueva Gavilán 2 que permite ampliar los conocimientos sobre estos pobla<strong>do</strong>res tempranos de la zona.<br />
Se propone que elementos de un paisaje sagra<strong>do</strong> se establecen desde muy temprano y perduran, por<br />
medio de la re-utilización y la re-pintura, hasta el tiempo del contacto europeo.<br />
(Artigo106 IFRAO2009)<br />
Buscan<strong>do</strong> bajo la alfombra: inventario de manifestaciones rupestres del Esta<strong>do</strong> Amazonas,<br />
Venezuela<br />
Santiago Obispo, Venezuela<br />
30<br />
En el año 2006 se localizo un sitio con pinturas rupestres en el área urbana de Puerto Ayacucho, capital<br />
del Esta<strong>do</strong> Amazonas, a partir de lo cual se dio inicio en forma sistemática a la exploración, ubicación y<br />
registro de manifestaciones del Esta<strong>do</strong> Amazonas en la región que hasta ese momento se restringía a<br />
petroglifos a orillas del Rio Orinoco y de pinturas rupestres a varios kilómetros fuera del perímetro de la<br />
ciudad. Durante los años 2007 y 2008 se han localiza<strong>do</strong> una variedad de manifestaciones rupestres en<br />
la zona del Orinoco Medio especialmente en la región comprendida entre los ríos Parguaza y Samariapo,<br />
de los cuales vale destacar los artefactos megalíticos del Rio Manuare, primer registro para la región,<br />
ubica<strong>do</strong> igualmente dentro del periurbano local, así también como sitios ubica<strong>do</strong>s entre 2 a 15 Km de la<br />
orilla del rio Orinoco separa<strong>do</strong>s entre si por distancias que van de 1,5 Km a 5 Km. To<strong>do</strong> esta actividad<br />
se ha lleva<strong>do</strong> a cabo con una activa participación de los pueblos indígenas y comunidades locales con<br />
quienes se ha discuti<strong>do</strong> su inclusión como parte del Patrimonio Cultural Indígena con particular énfasis<br />
en el Inventario Patrimonial Indígena y de la Comunidad Local como elemento a considerar para la<br />
demarcación y delimitación de sus territorios colectivos, incorporan<strong>do</strong> la etno-toponimia y el conocimiento<br />
tradicional como elementos a tener en cuenta en el relevamiento de la información. Reportes escritos y<br />
orales procesa<strong>do</strong>s indican existencia de numerosas manifestaciones rupestres a lo largo del Rio Orinoco,<br />
principalmente, al igual que los Ríos Ventuari, Atabapo y Rio Guainía/Casiquiare/Negro, este último,<br />
única vía conocida con la Cuenca del Rio Amazonas.<br />
Los petroglifos de Isla Lara<br />
Alfre<strong>do</strong> Miranda Aponte, Venezuela<br />
El presente trabajo de investigación busca profundizar en las potencialidades del arte rupestre como fuente<br />
de información para los estudios de tipo arqueológico, enfatizan<strong>do</strong> en la importancia de las evidencias<br />
materiales, espaciales, históricas y étnicas que rodean a las manifestaciones para su comprensión<br />
dentro de un contexto de acción. Los Petroglifos de Isla Lara ubica<strong>do</strong>s en las inmediaciones del río<br />
Orinoco en el Esta<strong>do</strong> Amazonas poseen características formales y temáticas muy particulares, lo que<br />
los hace notablemente diferentes a lo que hasta ahora ha si<strong>do</strong> descrito para la zona. En este senti<strong>do</strong><br />
el objetivo principal de la investigación es la definición de una tipología figurativa de los glifos, toman<strong>do</strong><br />
como parámetros sus características formales y técnica de ejecución. Así mismo se explorara la posible<br />
relación de los petroglifos con algunos de los grupos indígenas de lengua Sáliva identifica<strong>do</strong>s en la<br />
zona para el momento del contacto europeo, en un intento por establecer una posible filiación cultural<br />
y temporal a estas manifestaciones.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Petroglifos del Orinoco medio: variaciones regionales y temáticas<br />
Franz Scaramelli, Venezuela<br />
En este trabajo se discuten las variaciones regionales de los petroglifos del Orinoco Medio y se adelantan<br />
hipótesis sobre el significa<strong>do</strong> de sus variantes temáticas. Con este fin se presenta un trabajo cartográfico<br />
de ubicación de los principales sitios, se describen las características de los sitios-contextos caracteriza<strong>do</strong>s<br />
por la presencia de petroglifos y se ofrece una descripción detallada de los elementos físicos y formales<br />
de los motivos más comunes. Emplean<strong>do</strong> una muestra representativa de las imágenes existentes en<br />
cada localidad, se discuten variantes temáticas regionales, horizontes de amplia distribución y fronteras<br />
estilísticas, avanzan<strong>do</strong> en la construcción de una clasificación regional susceptible de ser estudiada en<br />
sus asociaciones con la distribución de grupos cerámicos, lingüísticos y étnicos, y su repertorio mítico.<br />
Sral-Santo Rosario de Agua Linda: un sitio rupestre en Amazonas al sur de Venezuela<br />
Pablo Novoa Alvarez, Santiago Obispo & Pedro Rodríguez, Venezuela<br />
En Noviembre del 2008, se localizó un abrigo en la parte Noroeste del esta<strong>do</strong> Amazonas, al N de su<br />
capital Puerto Ayacucho El sitio está ubica<strong>do</strong> a unos 5 Km. del Rio Orinoco, en una colina granítica, cerca<br />
del pequeño rio de Agua Linda, y de acuer<strong>do</strong> con informes de la comunidad ha servi<strong>do</strong> desde tiempos<br />
ancestrales como paso hacia el territorios del interior, interfluviales, del Rio Parguaza y posiblemente<br />
del Rio Ventuari, en el mismo se registraron varios paneles con pinturas rupestres a lo largo de 150 m.,<br />
alinea<strong>do</strong>s en dirección E, intemperiza<strong>do</strong>s en parte y con cientos de motivos de formas diversas y con<br />
una variedad de estilos que van desde sencillas líneas hasta figuras humanas con elabora<strong>do</strong>s detalles<br />
anatómicos. Los diseños presentan en algunos casos superposición y/o repinta<strong>do</strong>, un tamaño de 2 cm.<br />
a 2 m. de largo y de varia<strong>do</strong>s tonos de color rojo, entre los aspectos a destacar los motivos de fi guras<br />
humanas que son parte del bagaje cultural de pueblos de familia Caribe y en único registro en pinturas<br />
rupestres de una figura emblema de los pueblos arahuacos. El abrigo SRAL se sitúa próximo Pozo Azul,<br />
referencia del pre-cerámico para Alto Orinoco igualmente es parte de una serie de sitios con pinturas<br />
rupestres ubica<strong>do</strong>s a lo largo del Rio Orinoco, que hasta el presente poco o nada se han registra<strong>do</strong><br />
en detalle. La comunidad indígena ha desarrolla<strong>do</strong> el turismo cultural, además del patrimonio cultural<br />
intangible que detenta asocia<strong>do</strong> al abrigo SRAL y que es de particular interés.<br />
31<br />
Senderos de interpretación ecológico-arqueológicos como estratégia de conservación de los<br />
sitios rupestres. Caso: Cerro Pinta<strong>do</strong>, Esta<strong>do</strong> Amazonas, Venezuela<br />
Ruby De Valência, Venezuela<br />
Esta ponencia se enmarca en el trabajo de Conservación Preventiva, que desarrolla FUNDABITAT y<br />
su proyecto ANAR, que se refiere a: * la Documentación, Registro, Sistematización y Difusión de las<br />
Manifestaciones Rupestres en Venezuela, * la Educación y Concientización de la población a través<br />
del conocimiento y valoración de este Patrimonio Cultural Arqueológico, * Desarrollo de Senderos<br />
ecológico- arqueológicos como una estrategia de conservación y gestión de los sitios rupestres, desde una<br />
perspectiva interdisciplinaria, que permita la preparación de Planes de Manejo, destina<strong>do</strong>s a sistematizar<br />
y jerarquizar las acciones de protección y preservación de este Patrimonio Cultural Arqueológico, de<br />
manera de unir voluntades en torno al tema conservacionista patrimonial, como recurso de desarrollo<br />
sustentable, preservan<strong>do</strong> tanto los valores, el medio físico, las condiciones de los sitios rupestres, como<br />
las aspiraciones y necesidades de las comunidades locales y el manejo de los posibles visitantes.<br />
Ofrecerá la posibilidad de realizar: * Estudios comparativos y * Abrir una fructífera discusión sobre los<br />
problemas de Protección y Conservación de las Manifestaciones Rupestres en el Amazonas venezolano<br />
en un contexto administrativo adecua<strong>do</strong>, * Buscar estrategias regionales específicas, por ejemplo: para<br />
la investigación, la conservación física de los sitios y su interpretación.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Arte rupestre de la Guayana Francesa: conservación y valorización<br />
Gérald Migeon, França<br />
Presentaremos de manera rápida los diferentes tipos de sitios de arte rupestre de la Guayana francesa,<br />
enfocan<strong>do</strong> la ponencia primero sobre los problemas de preservación y conservación en nuestra región<br />
y los diferentes méto<strong>do</strong>s emplea<strong>do</strong>s para “luchar” contra las diversas agresiones, y segun<strong>do</strong> sobre<br />
la valorización de unos sitios exponien<strong>do</strong> la política desarrollada en los últimos años acerca del arte<br />
rupestre guayasense.<br />
(Artigo 11 IFRAO2009)<br />
Um Panorama sobre os Sítios Porta<strong>do</strong>res de Registros Rupestres No Maranhão-Brasil<br />
Arkley M. Bandeira, Brasil<br />
32<br />
O presente trabalho apresenta os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na pesquisa monográfica Um panorama sobre os<br />
registros rupestres no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Maranhão, realizada entre os anos de 2002 e 2003, na Universidade<br />
Estadual <strong>do</strong> Maranhão, com a adição de novos da<strong>do</strong>s sobre os sítios rupestres descobertos em<br />
prospecções para fins de licenciamento ambiental. O foco <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> consistiu em um levantamento de<br />
bibliografias acerca dessa temática com o posterior levantamento de sítios, a partir <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s levanta<strong>do</strong>s,<br />
de informações orais e na busca de geoindica<strong>do</strong>res que favorecessem a implantação de sítios rupestres<br />
na paisagem. A meto<strong>do</strong>logia de registro <strong>do</strong>s testemunhos rupestres se pautou nos parâmetros já utiliza<strong>do</strong>s<br />
pela equipe de pesquisa da FUMDHAM, amplamente divulga<strong>do</strong>s e publica<strong>do</strong>s em artigos e livros, a<br />
saber, levantamento e inserção espacial <strong>do</strong> sítio, realização de decalques e de farta <strong>do</strong>cumentação<br />
fotográfica. Cabe ressaltar que não foram feitas coletas de material arqueológico, nem intervenções<br />
de sub-superfície. As informações coletadas permitiram a identificação de 3 sítios rupestres porta<strong>do</strong>res<br />
de pinturas e 8 gravuras em diferentes partes <strong>do</strong> território maranhense, favorecen<strong>do</strong> a construção de<br />
conhecimento acerca dessa temática, em uma região ainda pouco conhecida arqueologicamente.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, esse trabalho almeja divulgar o patrimônio rupestre <strong>do</strong> Maranhão, com vistas a fomentar<br />
o desenvolvimento de novos trabalhos na região, alian<strong>do</strong> gestão, divulgação e proteção desses bens,<br />
testemunhos da ocupação humana de longa duração nessa porção <strong>do</strong> Brasil.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
4 - Tendências recentes na pesquisa mundial da<br />
arte rupestre<br />
Recent trends in world rock art research<br />
Les nouvelles tendances de la recherche en art rupestre<br />
Tendencias recientes en la investigación mundial del arte rupestre<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Giriraj Kumar & Robert G. Bednarik<br />
PAPERS<br />
The Ascent of Palaeoart Science<br />
Robert G. Bednarik, Austrália<br />
The emergence of a distinctive branch of science dealing specifically with rock art and similar remains<br />
is surely the most incisive and consequential of the recent trends in rock art research. As traditional<br />
archaeological approaches continue to fail in yielding plausible, testable or falsifiable interpretations or<br />
taxonomies for the products of human symboling, the desire for more reliable information gives way to<br />
new trends. These include the introduction of forensic methods; the standardization of the discipline to<br />
facilitate scientific operation; the complete re-assessment of cognitive evolution as it unfolds currently;<br />
and the replacement of traditional, archaeological and reductionist approaches in rock art studies with<br />
more holistic and scientific ones. These developments are illustrated through examples that show that<br />
the models, priorities and methods of the past are being superseded rapidly.<br />
(Artigo 12 IFRAO2009)<br />
33<br />
Rock Art Theory and Memetics<br />
H. Denise Smith, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
Style, and other ‘artistic’ metho<strong>do</strong>logies, have come under fire in American scholarly literature for the last<br />
ten years or so. At the IFRAO Congress in India 2004 the author offered a paper introducing the vocabulary<br />
of memetics to the rock art community in response to criticisms of the use of such traditional art-related<br />
terms. This paper will summarise the debate and further discuss the controversy surrounding the use of<br />
‘artistic’ — drawn from art history — or ‘scientific’ terms — inspired by the metho<strong>do</strong>logy of memetics.<br />
(Artigo 13 IFRAO2009)<br />
Rock art, a constant systemic context. On the use of space and archaeological deposits in site<br />
Los Mellizos (semiarid north of Chile)<br />
Pablo Larach Jimenez, Chile<br />
The study of rock art sites is generally approached from a formal perspective restricted to the study of<br />
the figure as such and avoiding the context in which it is inserted, considering adjacent deposits only<br />
as a referent for the culture-history ascription of the images. According to the perspective used herein,<br />
it is essential to study these deposits as social contexts in which the images are inserted, evaluating<br />
the practices and activities that occur in a rock art site. For these effects, the results of archaeological<br />
excavations carried out at the site Los Mellizos in the IV Region of Chile are presented in order to<br />
determine the kind of practices that took place in the area, evaluating how rock art is related to its social<br />
contexts in different periods. Through these excavations it became evident that these sites are constantly<br />
used through time, which is materialised in different practices. It is in this sense that rock art sites can<br />
be considered as permanent systemic contexts.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Enfoque Neurobiológico para el estudio de las representaciones rupestres<br />
Mónica Nélida Montal & M. Cecilia Panizza, Argentina<br />
Un tema subyacente en la investigación de la ejecución de las pinturas rupestres por los grupos humanos<br />
y escasamente estudia<strong>do</strong> hasta el momento, es la base neurológica que guía dichas acciones, es decir,<br />
qué sucede en el cerebro de los individuos que plasman las distintas representaciones sobre el substrato<br />
rocoso. Para tal fin nuestros argumentos son sosteni<strong>do</strong>s por distintas evidencias aportadas desde la<br />
Antropología y la Neurología. Se enfatiza el rol de la deformación craneana dentro de un contexto de<br />
adquisición de nuevos conocimientos o habilidades que posteriormente serían comunica<strong>do</strong>s por medio<br />
de las representaciones rupestres.<br />
Understanding the creation of cupules in Daraki-Chattan, Índia<br />
Giriraj Kumar, Índia<br />
34<br />
Recently cupules have been found in the excavations from Lower Palaeolithic deposits at Bhimbetka<br />
in Vindhyas and Daraki-Chattan in the Chambal basin. Daraki-Chattan yielded 28 cupules and some<br />
hammerstones in the excavations. It is one of the richest Palaeolithic cupule site in the world. To understand<br />
the technique of cupule production and link it with the recovered hammerstones it is essential to conduct<br />
replicative experiments. This will also help in correlating the hammerstones with the creation of specifi c<br />
types of cupules in Daraki-Chattan cave, and in understanding the intellectual and cognitive development<br />
of their producers in the Lower Palaeolithic period. With these objectives in mind, the senior author<br />
conducted experiments of replication of cupules in 2002 and 2004. In 2004 and 2008, the second author<br />
participated in the continuation of these. The authors were able to produce specific types of cupules,<br />
recording all details of production. The present paper presents new observations and lessons learned.<br />
It also gives an idea that how difficult the task is to produce small and deep cupules on hard quartzite<br />
rock, and also about the knowledge, skill, commitment and patience required for that.<br />
(Artigo 14 IFRAO2009)<br />
Isolation And Evolution Are Strange Bedfellows<br />
Kaye McPherson, Austrália<br />
In Tasmania the crumbling remnants of ‘rock art’ uncovered as dunes shift show the same design of<br />
spirals, circles and abstract forms, which were recorded as drawn onto bark in 1802. While the same<br />
design, and representing the same story, the two sites were made more than a thousand generations<br />
apart. The ancestors who drew on the bark had never seen the ‘rock art’ even though they drew the same<br />
symbols as their ancestors. Tasmanian Aboriginal artefacts are much discussed and debated even today.<br />
An Aboriginal perspective offers a very different view of not only the rock art, but of the age of the rock<br />
art itself. The isolation of Tasmania’s Aboriginal people and the continuation of their cultural knowledge<br />
shows that knowledge shared through stories and petroglyph are indelibly linked. Tasmanian Aboriginal<br />
‘rock art’ can offer a broader perspective for the understanding of other petroglyph sites.<br />
Cognitive and Creative abilities of Lower Palaeolithic Hominis in India<br />
Giriraj Kumar, Índia<br />
Recently India has produced key evidence to understand the cognitive and creative abilities of Lower<br />
Palaeolithic hominins. It comes in the form of quartz crystals from Didwana (Rajasthan), a circular disc<br />
from Maihar (Madhya Pradesh), haematite nodule with straight striation marks from Hunsgi (Karnataka)<br />
etc. But the most remarkable evidence comes in the form of a deep cupule and an engraved meandering<br />
line from Auditorium cave, Bhimbetka (Vindhya Hills) and 28 cupules and two engraved lines from Daraki-<br />
Chattan on Indragarh hill in Chambal basin in Madhya Pradesh. These have been obtained from the<br />
excavation of Lower Palaeolithic sediments. These evidences are capable of throwing sufficient light on<br />
the appreciation of geometrical forms of crystals,<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
designing and shaping a circular disc and creating cupules on the very hard quartzite rocks by Lower<br />
Palaeolithic hominins. In Daraki-Chattan cave, more than 500 cupules are found which are basically<br />
of four types. These achievements indicate that the Lower Palaeolithic hominins were intelligent and<br />
creative enough, and that a modern form of human cognition might have developed during the reign of<br />
Homo erectus.<br />
(Artigo 15 IFRAO2009)<br />
Lower and Middle Palaeolithic Palaeoart of the World<br />
Robert G. Bednarik, Austrália<br />
The discovery of Lower Palaeolithic rock art at two sites in central India immediately raises two questions:<br />
what is the global context of such extremely early indications of cognitive sophistication in hominins, and<br />
how was it possible that the ortho<strong>do</strong>x model failed to detect evidence contradicting its gradual development,<br />
claiming instead that such complexity in human behaviour was exclusive to the Upper Palaeolithic. This<br />
paper summarises the currently available relevant evidence from around the world and demonstrates that<br />
the rich Indian evidence is entirely consistent with what has been observed elsewhere. It warns, however,<br />
against simplistic interpretations of this evidence by also pointing out that the pattern being observed in<br />
these finds is fully predictable by taphonomic logic. This means that what is being observed is not the<br />
oldest palaeoart evidence, but only that type of such evidence that has the greatest potential longevity.<br />
(Artigo 16 IFRAO2009)<br />
Chronology And Typology Of The Rock Art Of The Uncompahgre Plateau In Western Colora<strong>do</strong>,<br />
U.S.A.<br />
Carol Patterson, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
This presentation addresses the stylistic changes through time from the Archaic, to the Formative and<br />
proto-Historic eras. Supportive evidence for this typology comes from age determinations made from<br />
close observation of the rock surface, pecking techniques, and the relative patina and algae growth.<br />
Diagnostic time markers include the atlatl with humans hunting animals during the Archaic, the bow and<br />
arrow with humans during the Formative, the stylised bear paw during the proto-Historic and the horse<br />
for the Historic. Stylistic transitions occur with the appearance of mythological creatures and symbols<br />
for religious concepts, creation stories, bear dance ceremonies and spirit animals. Political and historical<br />
events <strong>do</strong>minate the themes during the Historic era. In the final days of cultural conflict and relocation,<br />
expediency is evident in ‘scratch glyphs’ showing village scenes, hunting parties and battle scenes.<br />
Animals become abbreviated using stick bodies and two legs instead of four. The culmination of five<br />
years of study in this area has found superimposition sequences supporting the proposed typology and<br />
chronology. A well-illustrated chart with over 100 rock art sites drawn in detail reveals a complicated<br />
but fascinating picture of how three very different cultures utilised the Uncompahgre Plateau in western<br />
Colora<strong>do</strong> over a period of five thousand years.<br />
35<br />
Rock Art of Angola<br />
Cristina Martins, Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek - Portugal, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal<br />
Rock art research in Angola faced, in the most recent decades, a major obstacle for its advance: the<br />
military conflict. New fieldwork is being prepared now, attempting at contributing for a long-term, stable<br />
and continuous action with two main guidelines: rock art and its material culture context. Attention will also<br />
be devoted to the conservation of the art panels, subject to natural and anthropic processes of decay. An<br />
exhaustive bibliographic survey enabled to create the basis for this new stage of studies, which will need<br />
to revisit sites previously located but poorly described or contextualised. The paper presents the selected<br />
area of intervention, the theoretical/interpretative framework and the metho<strong>do</strong>logy of study.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
6 - Os eixos não-cartesianos da pesquisa de arte<br />
rupestre<br />
The non-Cartesian axes of rock art research<br />
Les axes non cartésiens de la recherche en art rupestre<br />
Los ejes no cartesianos de la pesquisa del arte rupestre<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Mario Consens & Robert G. Bednarik<br />
PAPERS<br />
Memory in the construction of Rock Art sites. A case study from the Chilean Semiarid North<br />
Felipe Armstrong Bruzzone, Chile<br />
36<br />
Memory is an important factor in the development of a society since it allows the perception of reality<br />
as comprehensible, with strong ties to events, people and objects from the past. In such way, memory<br />
is a concept that comprises the notion of time and with it the construction that a society makes of its<br />
past. As social constructions, memory and the past will eventually be reinterpreted and new contents be<br />
added.Despite the importance of collective memory, it is fragile and this is the reason for the creation of<br />
mechanisms to allow remembrance. One of these mechanisms is the record of important ideas, concepts<br />
and events to society in different materials and with different production techniques.<br />
Rock art and space can be understood as this kind of material. This is the main idea to this presentation,<br />
where an analysis of rock art site ‘Los Mellizos’ in the Semiarid region of Chile. This site evidences different<br />
periods of local prehistory and its meaningful location – at the end of Illapel valley and the foothills of the<br />
Andes, close to numerous routes that connect the oriental and occidental slope of the Andes – suggest<br />
its importance in the past. The study includes spatial, distributional, visibility and visibilization analyses<br />
of the motifs, besides a diachronic study of the blocks through superpositions and juxtapositions.<br />
(Artigo 17 IFRAO2009)<br />
As Representações Pré-históricas <strong>do</strong> Evento Tupana no Nordeste <strong>do</strong> Brasil<br />
Pierson Barretto, Brasil<br />
Identificada em abril de 1995, e ainda sem possuir da<strong>do</strong>s geológicos definitivos da sua origem, aplicou-se<br />
à cratera da Panela (PE) estu<strong>do</strong> multidisciplinar para investigar a sua origem cósmica. A partir de da<strong>do</strong>s<br />
geométricos da cratera foi possível determinar tamanho <strong>do</strong> meteoróide, direção, senti<strong>do</strong> e ângulo de queda<br />
<strong>do</strong> meteoro que a formou. Analisou-se o raio (300 km) de visão da sua explosão troposférica e a projeção<br />
de 1000 km da trajetória <strong>do</strong> bóli<strong>do</strong>, a partir <strong>do</strong> local de impacto. Mapearam-se sítios arqueológicos com<br />
presença de arte rupestre de temática meteorítica na região Nordeste <strong>do</strong> Brasil. Investigou-se nesses<br />
registros pré-históricos a sua relação com a posição geográfica <strong>do</strong> observa<strong>do</strong>r. As análises das artes<br />
rupestres presentes nesse sítios são coerentes para um fenômeno cósmico <strong>do</strong> tipo Tunguska (1908)<br />
na formação da cratera da Panela, o evento Tupana por volta <strong>do</strong> ano 1200 A.C.<br />
(Artigo 18 IFRAO2009)<br />
Espacio y arte rupestre: Una propuesta para la interpretación del arte rupestre de Sierra de la<br />
Ventana en la Región Pampeana de la República Argentina<br />
Fernan<strong>do</strong> Oliva, Argentina<br />
En el ecotono entre las regiones Patagónica y Pampeana de la República Argentina se localiza el<br />
Sistema serrano de Ventania, espacio que ha si<strong>do</strong> atractivo y ocupa<strong>do</strong> recurrentemente por las<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras indígenas, evidencia<strong>do</strong> por el abundante y varia<strong>do</strong> registro<br />
arqueológico entre los que se destacan un importante registro de sitios con arte rupestre.<br />
Este tipo de sitio presenta elementos claves en la interpretación de los aspectos simbólicos de las<br />
sociedades indígenas. En este senti<strong>do</strong> los sitios con pinturas rupestres ubica<strong>do</strong>s en diferentes sectores<br />
del sistema serrano, constituyen puntos con alta significación en el uso del espacio a nivel regional y al<br />
mismo tiempo aportan a la comprensión de los procesos socio-ideológicos de las sociedades indígenas<br />
pampeanas que se dieron en diferentes momentos de su ocupación. Se establece finalmente comparaciones<br />
con áreas vecinas establecien<strong>do</strong> vinculaciones con contextos micro y extra regionales.<br />
Meto<strong>do</strong>logía de clasificación para las pinturas rupestres aplicada a la inferencia de conteni<strong>do</strong>s<br />
sociales en sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras: el caso de Aysén (Patagonia Central)<br />
Kémel Sade Martínez, Chile<br />
Para poder comprender el desarrollo social de Aysén Continental (Patagonia Central), nos avocamos<br />
a analizar las clases de material arqueológico propias de estas sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras<br />
con mayor información producida: lítica y pinturas rupestres. En ambas, se utilizaron meto<strong>do</strong>logías de<br />
clasificación macroscópicas que permitieron agrupar una muestra suficiente para entender particularidades<br />
de las organizaciones caza<strong>do</strong>ras recolectoras a través del tiempo. De esta manera, se pu<strong>do</strong> llegar a<br />
una periodización cimentada en cambios en estas particularidades en la organización, mediadas por<br />
meto<strong>do</strong>logías de clasificación. En el caso de las pinturas rupestres, se debió crear esta meto<strong>do</strong>logía, pues<br />
no existía otra que pudiese agrupar toda la muestra. Explicaremos la manera en cómo está organizada<br />
y los resulta<strong>do</strong>s obteni<strong>do</strong>s desde esta perspectiva.<br />
(Artigo 19 IFRAO2009)<br />
Ejes cartesianos y no cartesianos de la investigación en arte rupestre<br />
Mario Consens, Uruguai<br />
Several quantifications are produced by rock art research, which lead to very different and incompatible<br />
results. Those are evaluated by its parameters as equivalent. As if visual catch of rock art paintings,<br />
-disturbed by biological, physical, and environmental parameters- could be equivalent to morphological<br />
differences of other designs. Thus, equivocal relationships are created towards referred levels, using<br />
strict norms. This allows assimilating these processes to Cartesian axis. But, can cultural expressions<br />
be inserted in these rules?<br />
We consider they cannot be applied in this approach, because different research proceedings must be<br />
described through relations to their own origins and fundamental principals. With this idea (and from<br />
the Descartes philosophical perception) we have to understand it as the search of non-Cartesian axis<br />
in investigation<br />
37<br />
To Be Or Not To Be Scientific, That Is The Question<br />
Robert G. Bednarik, Austrália<br />
If we are to understand the correlations and confrontations between non-parallel approaches of rock art<br />
research, as proposed in the rationale of this symposium, we need to refer to common denominators<br />
or to agreed benchmarks. Few research themes have attracted a greater diversity of approaches than<br />
the study of palaeoart, particularly rock art. These range from the strictly empirical to the inferential, the<br />
entirely subjective or intuitive, and even to the absurd. There are many gradations and shades of credibility<br />
evident in this range, which employ a wide variety of logic, of epistemologies, and of individual knowledge<br />
levels. An attempt is made to explain these differences, and some common fallacies in rock art research<br />
are illuminated. It is proposed to divide rock art-related research into two types: those approaches that<br />
result in testable or refutable propositions, and those that <strong>do</strong> not. Issues such as taphonomic logic and<br />
the importance of forensic science are briefly considered in this context. Thus falsifiability is proposed<br />
to be the benchmark to aspire to.<br />
(Artigo 20 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Semejanzas y diferencias en el arte rupestre del valle de Guasapampa y cordón de Serrezuela<br />
(Cór<strong>do</strong>ba, Argentina): análisis compara<strong>do</strong> de las representaciones y sus contextos de<br />
producción y uso<br />
Andrea Recalde & Sebastián Pastor, Argentina<br />
El propósito de este trabajo es presentar algunos resulta<strong>do</strong>s de las investigaciones desarrolladas en<br />
diferentes sectores del valle de Guasapampa y en la sierra de Serrezuela (Prov. de Cór<strong>do</strong>ba, Argentina).<br />
En dichas microrregiones hemos <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> materialidades que nos permiten afi rmar diferentes<br />
modalidades de ocupación y de significación del paisaje. Uno de los rasgos culturales más frecuentes<br />
es el arte rupestre. A los fines de su análisis consideramos preciso el estudio de los paneles en sí<br />
mismos (técnica, motivos, diseños y temas), así como sus condiciones de emplazamiento en el paisaje<br />
(visibilidad; recursos asocia<strong>do</strong>s) y, fundamentalmente, los contextos de producción y uso en que se<br />
integran las representaciones. Los datos obteni<strong>do</strong>s de la comparación de todas estas variables nos<br />
autoriza a proponer la realización de prácticas sociales antagónicas entre las secciones Norte y Sur de<br />
la microrregión objeto de estudio.<br />
Desarrollo paralelo de signos salva<strong>do</strong>s y amplifica<strong>do</strong>res de senti<strong>do</strong><br />
Léo Dubal, Suíça<br />
38<br />
By representing one thing by something else with iconical graphemes, homo sapiens won the challenge<br />
of adding to his artefactual compositions more sense with less signs A selection of examples of this sign<br />
saving strategy will be presented, not only in carved Rock Art, but also on various material supports by<br />
using appropriate processes, i.e.<br />
- rock (painting or engraving) - lifted stones “menhir” (sculture); - textile (painting, knitting); - terra-cotta<br />
(sculpture); - paper (argentical & numerical photo, cartoon)<br />
The use of Iconical Graphemes allows one to merge the “figurative” (or “phonetical”) value of a sign to its<br />
(often unexpected) attributed sense in a composition. The added-value brought by this sense amplifi er<br />
results in an obvious sign saving, i.e. the backbone of all historical writing: - plane & iconical (hieroglyphic),<br />
then - linear & verbal (ideographic, syllabic, alphabetical, alphanumerical, etc). This parallel development<br />
reflects indeed the way each cerebral hemispheres complement each others.<br />
Del pensamiento a la piedra y de la piedra al pensamiento.Memoria y manifestaciones<br />
rupestres en el valle de Sibun<strong>do</strong>y, corre<strong>do</strong>r milenario entre Andes y selva (Putumayo,<br />
Colombia)<br />
Ana Lucía Flórez Páez, Colômbia<br />
Producto de un intenso trabajo de campo y de los relatos proporciona<strong>do</strong>s por los indígenas inga y kamsá,<br />
actuales habitantes del valle de Sibun<strong>do</strong>y, Putumayo (Colombia), este trabajo devela un número eleva<strong>do</strong><br />
de manifestaciones rupestres que, si bien se sabe fueron esculpidas en un pasa<strong>do</strong> remoto, aún hoy, se<br />
reconocen y son parte vital de los usos y explicaciones indígenas sobre su mun<strong>do</strong> cotidiano, cosmológico<br />
y político, de ahí que el énfasis hecho en este trabajo se base, más que en las piedras mismas, en el<br />
conocimiento del pasa<strong>do</strong> aún activo en la memoria, en las formas de apropiación de unas piedras cuyas<br />
tallas han trascendi<strong>do</strong> sus formas para albergar otros significa<strong>do</strong>s, se trata de ubicarlas desde el hoy en<br />
espacios reales de coexistencia pasa<strong>do</strong>-presente.<br />
The Four Technical Categories Of The Peruvian Rock Art<br />
Gori Tumi Echevarría López, Perú<br />
For the author, the Peruvian rock art is an “archaeological artifact” which has intrinsic particular properties<br />
that distinguish it respect to the wide range of conventionally recognized archaeological artifacts. Like a<br />
regular artifact, this material includes a legal status of state protection but specially the right to a technical<br />
treatment of scientific intervention.<br />
Even though in Peru the academic study of the rock art (called quilca in the native language) rise at the<br />
beginning of the XX century, this evidence is not currently considered a regular archaeological artifact<br />
been marginalized from the cultural studies that focus mainly on other archaeological evidences. This<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
technical consideration has generated false estimations on its regular treatment, identification and physical<br />
intervention. This fact has taken to us to propose four technical categories for its primary artefactual<br />
estimation, with implications in the investigation, the record and the conservation of this much appreciated<br />
Peruvian national relic.<br />
El arte rupestre y sus dimensiones de significación<br />
Ana María Rocchietti, Argentina<br />
El arte rupestre, en tanto universo simbólico, cosmogónico e imaginal tiene varios campos de investigación<br />
simultáneos, muchas veces dispares e inconexos. Ellos van desde las bases neuro-evolutivas que lo han<br />
permiti<strong>do</strong> en la especie humana (en tanto una de las cualidades del viviente humano: producir imágenes)<br />
hasta las pre-lingüísticas de los puramente sígnico e imaginario.<br />
(Artigo 21 IFRAO2009)<br />
Good to thing – representational modalities<br />
Livio Dobrez, Austrália<br />
The article introduces the idea of representational modalities, with particular reference to two of these<br />
(‘narrative’ and ‘performative’) which might claim to be universal and which correspond to behavioural<br />
modalities such as ‘storytelling’ and direct ‘address’. These (along with others) constitute a typology<br />
of representation based not on stylistic analysis, but phenomenological analysis of diverse perceptual<br />
acts. The metho<strong>do</strong>logy is both philosophical and art historical and world rock art is discussed in the<br />
general context of art. I analyse what we mean when we refer to a representation as a ‘scene’ and how<br />
we respond to a critical category of non-narrative iconography. In the process concepts of ‘realism’ and<br />
‘central perspective’ are also investigated. Much of the article seeks to answer possible objections to<br />
a typology based on a phenomenological account of perception. Do we all see formal markers in the<br />
same way? If so, <strong>do</strong> we experience common interpretative or reading mechanisms to such markers?<br />
Above all, <strong>do</strong> we see representations as their makers saw them? The paper concludes with references<br />
to historiographical debate about our capacity to know the past.<br />
39<br />
(Artigo 22 IFRAO2009)<br />
Arte Rupestre como Signo: uma abordagem semiótica <strong>do</strong> fenômeno infocomunicacional<br />
Lizete Dias de Oliveira, Brasil<br />
Apresenta uma parte <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s da pesquisa “Imagens e Memória Social: um estu<strong>do</strong> sobre a arte<br />
rupestre, fotografia analógica e imagem digital à luz da Teoria Geral <strong>do</strong> Signos”, cujo objetivo foi analisar<br />
os três tipos de imagens a partir de uma única grade teórico-meto<strong>do</strong>lógica: a Semiótica. Apresenta<br />
o Méto<strong>do</strong> não-cartesiano de Charles Peirce. Define a Arte Rupestre como registro de um fenômeno<br />
infocomunicacional <strong>do</strong> passa<strong>do</strong> e define Informação como Signo, assumin<strong>do</strong> as implicações teóricas<br />
desta abordagem. Analisa a natureza <strong>do</strong> Signo, a relação <strong>do</strong> Signo com seu Objeto e a relação <strong>do</strong> Signo<br />
com seu Interpretante, engloban<strong>do</strong> os três termos envolvi<strong>do</strong>s na semiose: Signo, Objeto e Interpretante.<br />
Tal abordagem evidencia as condições de formação <strong>do</strong> Interpretante, consideran<strong>do</strong> que o próprio<br />
pesquisa<strong>do</strong>r está também envolvi<strong>do</strong> no processo de semiose.<br />
(Artigo 23 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
7 - Permanência da forma pintada?<br />
Permanency of the Painted Form?<br />
Persistence de la forme peinte?<br />
Permanencia de la forma pintada?<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: George Nash & Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong><br />
PAPERS<br />
Permanency, Painting And Protocol: What The Painted Form Meant To Spanish Levantine<br />
Artists<br />
George Nash, Reino Uni<strong>do</strong><br />
40<br />
Within south-western corner of Continental Europe is a unique painted rock-art resource, usually referred<br />
to as the Paintings of the Spanish Levant. This vibrant repertoire includes mainly hunting scenes involving<br />
bulls, reed deer and wild boar. Other narratives involve honey collecting, dancing/chanting, execution,<br />
single combat and warring scenes. In many respects this rock-art assemblage truly respects the many<br />
ritual and special aspects of prehistoric life. The dating of these images is still controversial with many<br />
scholars [recently] claiming that these clear hunter/gatherer figures are in fact Neolithic.<br />
In many cases there is clear evidence of intentional design prior to painting and in the form of charcoal<br />
outlines. There is also clear evidence of over-painting (or retouching); one site having at least seventeen<br />
re-touches over the original image and using a variety of colour pigments. It is probable that this activity<br />
involved many site visits and that maintenance and enhancement of the rock-art was an important activity.<br />
Furthermore, the permanency of each design suggests that the image remained an essential icon over<br />
many years. Interestingly there is very little evidence of defacement or obliteration over this long period<br />
of time and it is not until the coming of the Romans that the antisocial activities of graffiti superimposition<br />
begin.<br />
This paper will explore some of the issues and protocols associated with an art form that remained on<br />
the rock-shelter walls for at least 5,000 years and discuss the mindset of those artists who considered<br />
the permanency of their compositions.<br />
Permanence Or Spatial Exclusion Of The Painted Form? The Case Of Site Valle El Encanto,<br />
Semiarid Northern Chile<br />
Andrés Troncoso, Chile<br />
The presence of paintings at the site Valle El Encanto located in the Semiarid north of Chile is discussed.<br />
At this site, nine open-air panels with rock paintings are recognized and these are associated with huntergatherer<br />
societies from the Late Archaic period (ca. 2000 cal BC – 0). A further 60 engravings depicting<br />
pottery producer societies from different periods are also present (dating to c. AD 1540).<br />
Through a study concerned with the location of the rock-art panels as well as their spatial distribution,<br />
two basic issues are discussed: firstly, the logics that guided the location of the art and the use of the<br />
topography of the rock surface to allow their survival and secondly, how the permanence of the paintings<br />
was ignored and/or not interfered with by later groups, who did not paint or carve images at this site.<br />
Despite the permanence of the painted form and considering that it can be added to, altered or even<br />
obliterated, why were these images left alone. Moreover, was there significance in an ancestral history<br />
whereby rock-art becomes a sacred device not to be interfered with?<br />
Permanency of the Painted Form? Canadian Shield rock art: permanency of sacred meaning<br />
Dagmara Zawadzka, Canadá<br />
Sem resumo<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Entre Chile, Patagonia y un pasa<strong>do</strong> inconexo: intentos de rescate patrimonial colectivo en<br />
Aysén (XI región de Chile)<br />
Kemel Sade Martínez, Chile<br />
From a geopolitical administrative, Aysen (Patagonia Central West) is the most isolated and least populated<br />
area in Chile. From an archaeological position, this was the last region to be colonized in continental<br />
America. Archaeological investigation of the area dates back to the last 40 years and has concentrated<br />
on the ‘hunter-gatherer’ past common to the vast Patagonian macro area.<br />
The valuation of these remnants is impaired primarily by two factors absent in other areas of Patagonia:<br />
a lack of scientifi c institutions devoted to safeguarding the cultural heritage (museum and research<br />
centre), and the lack of native people originating or referring to a continuity between themselves and the<br />
archaeologically traceable population.<br />
However, there has for some time a growing awareness that has been implicitly involved in the protection<br />
and dissemination of knowledge of these goods and the societies that gave them origin, refl ecting<br />
a common interest has become increasingly clear and explicit, why and how the current population,<br />
knowing that ethnic or social origin which had nothing to <strong>do</strong> with populations extinct, taking each day with<br />
greater-strength icons and in general, the knowledge produced from archaeology as a way to validate<br />
your particular political-administrative region, which in turn is held as a single identity within the macro<br />
area of Patagonia and a nation-state [Chile]?<br />
Permanent presentations? Differing attitudes to the conservation and management of public<br />
rock art sites in northern Australia, west Texas and South Africa<br />
Jamie Hampson, Reino Uni<strong>do</strong><br />
Worldwide, balanced and non-prejudiced perceptions of aboriginality and the role of indigenous peoples<br />
in rock art conservation and management are crucial to the success of joint-management policies.<br />
Sometimes, however, policy objectives in national parks are not always compatible, especially when<br />
different groups hold different views on conservation because they have different perspectives of time.<br />
In this paper, I highlight tensions and resolutions within several national and state parks that promote<br />
rock art, including Kakadu (Australia), Big Bend (Texas), Kruger and Ukhahlamba-Drakensberg (South<br />
Africa).<br />
41<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
8 - História da investigação em arte rupestre: origem<br />
e debates<br />
History of Research in Rock-art: Origin and Debate<br />
Histoire de la recherché sur l’ art rupestre: origins et débats<br />
Historia de la investigación en arte rupestre: origen y debates<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Guillermo Muñoz & Fernan<strong>do</strong> Coimbra<br />
PAPERS<br />
Grava<strong>do</strong> no Tempo/Etched in Time – The Bibliography Project (1706-2009)<br />
Mila Simões de Abreu & Ludwig Jaffe, Portugal / Reino Uni<strong>do</strong>, Reino Uni<strong>do</strong><br />
42<br />
A compilation of all the materials published about rock-art in Portugal begins to be made in 1991 for the<br />
Grava<strong>do</strong> no Tempo project. Today, nine thousand articles and references are known, starting with the<br />
early references made in 1706 by António Carvalho da Costa in his Corografia portugueza e descripçam<br />
topografica <strong>do</strong> famoso reyno de Portugal up to the explosion of articles and authors that followed the<br />
disclosure of the rock-art of the Côa Valley and the battle to save the engravings of being flooded. These<br />
texts give us not only information about places like the Escoural Cave – the most western of the Palaeolithic<br />
cave – and figures as the omnipresent “covinhas” (cupmarks), in different areas of the country, but also<br />
a vision how rock-art studies and ideas change throughout time. The bibliography Project is the base of<br />
the material in the IFRAO Digital Library of Mação (IBDM) a unique collection of material that will be the<br />
source of future works.<br />
(Artigo 24 IFRAO2009)<br />
Cem anos de homens e descobertas na arte rupestre da Valcamonica<br />
Angelo Fossati, Mila Simões de Abreu Ludwig Jaffe, Itália, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Reino Uni<strong>do</strong>.<br />
Faz este ano 100 anos que o geógrafo de origem Suíça Walter Laeng fez a primeira referência escrita<br />
às gravuras rupestre de Valcamónica. O objecto desses primeiras linhas foram as chamadas fragas de<br />
Cemmo ( “I massi di Cemmo”) mas necessário chegar aos anos 30 <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong> para que elas<br />
fossem analisadas por parte de arqueólogos.Nos anos que se vão seguir, Paolo Graziosi, e principalmente,<br />
Giovanni Marro e Raffaello Battaglia, estão entre os inúmeros investiga<strong>do</strong>res que, não só, as estudam e<br />
publicam, como descobrem milhares de outras gravuras. Fascismo, guerra, aban<strong>do</strong>no e muitos outros<br />
factores acabam por ter um papel importante em todas a história da investigação. Os anos 50 vêem ser<br />
cria<strong>do</strong> o Parco Nazionale delle Incisioni rupestri di Naquane e a chegada de Emmanuel Anati. Em 1964<br />
é funda<strong>do</strong> <strong>do</strong> Centro Camuno di Studi Preistorici e nos anos seguintes a pesquisa é intensivada. Mais<br />
tarde, um grupo de jovens investiga<strong>do</strong>res saí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> CCSP, acaba por criar a Cooperativa Archeologica<br />
“Le Orme dell’Uomo” em 1988. Graças ao trabalho de muitos investiga<strong>do</strong>res e o esforço de centenas<br />
de voluntários são descobertas mais de 300.000 gravuras – a maior concentração ao ar livre da Europa.<br />
Em 1979, as gravuras rupestres Camunas foram reconhecidas como Patrimônio mundial pela UNESCO.<br />
Esta comunicação fazemos não só a História das descobertas através <strong>do</strong>s homens e algumas mulheres<br />
que as protagonizaram mas também percorreremos os méto<strong>do</strong>s e as ideias que estiveram na base <strong>do</strong><br />
que sabemos hoje sobre o fantástico mun<strong>do</strong> da Arte Rupestre <strong>do</strong>s Camunos.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Pioneer of the Palaeoethnology in the Western Alps<br />
Dario Seglie, Piero Ricchiardi & Anna Lorenzatto, Itália<br />
Bartolomeo Gastaldi was born in Turin in 1818. Gastaldi was a geologist, mineralogist, palaeontologist,<br />
palaeoethnologist, archaeologist. Member of the Italian Royal Academy of Sciences since 1845. Prof.<br />
Gastaldi was also the promoter, together with Quintino Sella, of the foundation of the CAI (Italian Alpine<br />
Club).Particularly in the second half of the XIX Century, the Gastaldi’s researches were lied in the<br />
Western Alps and particularly in the Cottian Alps, concerning Prehistory and Proto-history. In the 1920s<br />
the researches were undertaken by Silvio Pons under the direction of Piero Barocelli, the Superintendent<br />
of the Antiquities of Piedmont, Ligury and Aosta Valley. Particularly important was the discovery of a lot<br />
of Rock Art site, presented also in an exhibition promoted in the 1930s by the Istituto Internazionale di<br />
Studi Liguri. After the Second World War the researches was continued, together with Prof. Pons, by<br />
Osval<strong>do</strong> Coïsson and Cesare Giulio Borgna, First Director of the CeSMAP, Study Centre and <strong>Museu</strong>m<br />
of Prehistoric Art of Pinerolo. Today the CeSMAP, a founding member of the IFRAO, is IFRAO Italian<br />
Representative and Liaison Office IFRAO – UNESCO. This long history, comprising three century for 150<br />
years of national and international researches, consent to display in the Pinerolo <strong>Museu</strong>m of Prehistoric<br />
Art a very big one and representative world collections of Rock Art.<br />
História da pesquisa sobre arte rupestre na Amazônia Brasileira<br />
Edithe Pereira, Brasil<br />
Existem muitas informações sobre lugares com pinturas e gravuras rupestres na Amazônia. Essas<br />
informações se acumulam desde o século XVII até os dias de hoje e seu estu<strong>do</strong> se alterna entre perío<strong>do</strong>s<br />
de maior, menor ou nenhum interesse por parte de ama<strong>do</strong>res interessa<strong>do</strong>s no tema ou arqueólogos<br />
profissionais. Essas informações foram sistematizadas permitin<strong>do</strong> estruturar em quatro momentos a<br />
história da pesquisa sobre arte rupestre na Amazônia Brasileira.<br />
(Artigo 25 IFRAO2009)<br />
43<br />
An Alternative View: The Role of Amateurs/Archaeologist “fai da te” in the Formulation of the<br />
History of Rock-Art. A Study Case: Hellenic Rock-Art History<br />
Georgos Dimitriadis, Grécia<br />
The historical acquaintance is a complex product, not immediately perceived from the experience and<br />
the common sense, because it is an intellectual and cultural construction, than <strong>do</strong>es not coincide totally<br />
with the reality. Then, if we want to formulate a correct approach of the history and in particular way of<br />
the history of rock-art, perhaps it is necessary to take under consideration the lived one of the subjects<br />
and their questions on their present for being able to go back to the historical context of the rock-art<br />
in the past. In few words the author should try to reconstruct the historical memory of the rock-art as<br />
discipline. But an historical memory of for himself involves of the meaningful complexities, because often<br />
disturbed from the immediate interpretations or from the journalistic narration of the facts, or from the<br />
inadequacy of the factual analysis from the amateur or fai da te archaeologists on the mass-media. In<br />
fact, the average modifies the historiographic discourse and the hierarchy of the historical discipline, with<br />
a continuous flow of narrations, in which they come to get confused imaginary and reality. The present<br />
job, covers the history of the development of the rock-art in Greece through articles published in the local<br />
or national journalistic heads from the amateurs-archaeologists. In such a way, it can be refl ected on the<br />
role of amateurs in creating the collective imaginary of the rock- art, the reactions of official archaeology,<br />
the danger to slip towards one fringe archaeology etc.<br />
Examples of Early “Approaches” to Rock Art: A Contribute for an Inventory<br />
Fernan<strong>do</strong> Coimbra, Portugal<br />
Examples of early “approaches” to rock art: a contribute for an inventory the author presents some<br />
examples of references to rock art sites which appear on European literature from the 16 th to the 18 th<br />
centuries and on drawings from the end of the same chronological period. The aim of this paper is to<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
contribute for an inventory of such <strong>do</strong>cuments, which are indeed important regarding the history of rock<br />
art studies, mainly because some of them give information in terms of interpretation. Regarding the origins<br />
of the history of rock art, this article may be considered as a kind of “prehistory” of rock art research.<br />
(Artigo 26 IFRAO2009)<br />
Historia de la investigación en Colombia: Procesos autónomos y heterónomos<br />
Guillermo Muñoz Castilblanco, Colômbia / Portugal<br />
En Colombia se iniciaron los registros y las interpretaciones del arte rupestre desde los anos cincuenta<br />
del siglo XIX. Los sistemas de descripción y los temas de interpretación fueron pioneros. Los cambios<br />
políticos determinaron un tipo especial de nuevas formas de <strong>do</strong>cumentar y nuevos procesos de<br />
interpretación. Finalmente las influencias de las investigaciones europeas ampliaron en marco estrecho<br />
de los trabajos nacionales pero produjeron al tiempo una manera tradicional de realizar los estudios,<br />
determina<strong>do</strong> en síntesis la perdida de información. Este comportamiento bien podría ser teni<strong>do</strong> en cuenta<br />
para los estudios en otras áreas de América, pues al final los investiga<strong>do</strong>res observaban tipologías y no<br />
trabajaban con las peculiaridades de cada zona, descubrien<strong>do</strong> su lenguaje y su singularidad.<br />
(Artigo 27 IFRAO2009)<br />
Dois <strong>do</strong>cumentos, uma região, nossa história<br />
Ana Stela de N. Oliveira, Cris Buco, & Elaine Ignácio, Brasil & Portugal<br />
44<br />
Faz pouco mais de 3 anos que temos acesso a <strong>do</strong>is <strong>do</strong>cumentos importantes para a região <strong>do</strong> Parque<br />
Nacional Serra da Capivara e entorno. A cópia <strong>do</strong> “Diário de Antonio <strong>do</strong> Rego Castelo Branco sobre a<br />
entrada de 1779” e “Serra da Capivara, e como o prefeito de Petrolina foi parar no <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> Ipiranga”,<br />
um relatório elabora<strong>do</strong> por Monica M. Fernandes. Ambos, em suas viagens, relatam o contacto com a arte<br />
rupestre da região <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara e seu entorno, auxilian<strong>do</strong>-nos a reconhecer a<br />
história da pré-história esta associada diretamente a arte rupestre. Nesta comunicação apresentaremos<br />
esses <strong>do</strong>is <strong>do</strong>cumentos evidencian<strong>do</strong> a importância da história e a arqueologia trabalharem la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong><br />
para a reconstrução da nossa história.<br />
(Artigo 28 IFRAO2009)<br />
Los pioneros del estudio del arte rupestre del Sáhara Occidental<br />
Joaquín Soler Subils & Narcís Soler Masferrer, Espanha<br />
Los estudios sobre el arte rupestre prehistórico del Sahara Occidental son un buen ejemplo de como la<br />
formación científica de los investiga<strong>do</strong>res ha influencia<strong>do</strong> de forma decisiva en la manera de clasificarlo,<br />
datarlo e interpretarlo. En esta comunicación vamos a analizar la literatura dedicada al arte rupestre del<br />
occidente sahariano entre el 1930 y 1975 para ilustrar tales influencias. Al mismo tiempo presentaremos<br />
las motivaciones y el contexto histórico de los investiga<strong>do</strong>res que dedicaron parte de su labor a conocer<br />
el arte rupestre de estas vastas regiones saharianas. Finalmente vamos a mostrar qué herramientas de<br />
clasificación de arte rupestre utilizamos en la actualidad con el objetivo de minimizar los condicionantes<br />
que también nos afectan ahora a nosotros como investiga<strong>do</strong>res.<br />
Evolución de la meto<strong>do</strong>logía de la investigación aplicada al arte rupestre esquemático en la<br />
provincia de Badajoz (España)<br />
Isabel M. Domínguez García, Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong> & José Julio García Arranz, Espanha<br />
La investigación de la pintura rupestre esquemática en la provincia de Badajoz ha sufri<strong>do</strong> una notable<br />
evolución en sus planteamientos meto<strong>do</strong>lógicos desde los momentos iniciales a principios del siglo<br />
pasa<strong>do</strong> hasta nuestros días. To<strong>do</strong> ello tiene su reflejo en el notable conjunto de trabajos (libros, artículos,<br />
notas, etc.) dedica<strong>do</strong>s a estas manifestaciones artísticas prehistóricas que el<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
detalla<strong>do</strong> análisis historiográfi co que se muestra en esta comunicación nos pone de manifiesto, en un<br />
proceso claramente vincula<strong>do</strong> a las corrientes científicas e ideológicas que se suceden a lo largo del<br />
siglo XX.<br />
(Artigo 29 IFRAO2009)<br />
La pintura rupestre esquemática en la provincia de Cáceres (España). Análisis de la<br />
investigación<br />
Esther Rivera Rubio, José Julio García Arranz & Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, Espanha<br />
Desde que Juan Cabré, Henri Breuil o José Ramón Mélida dieron noticia, durante el primer tercio del<br />
siglo XX, de la cueva Chiquita en el término municipal de Cañamero, los estudios de pintura rupestre<br />
en la provincia de Cáceres están a punto de cumplir un siglo de edad. Durante to<strong>do</strong> este tiempo, con un<br />
ritmo irregular que se ha incrementa<strong>do</strong> a partir de los años 70 gracias a la aportación de prospectores<br />
locales, y a investiga<strong>do</strong>res procedentes de la Universidad de Salamanca y la recién creada Universidad<br />
de Extremadura, se ha da<strong>do</strong> a conocer un volumen de unas 250 estaciones rupestres en la provincia<br />
de Cáceres, lo que convierte a este área en una de las principales áreas de difusión del fenómeno<br />
esquemático en el suroeste de la Península Ibérica. La presente comunicación tiene por objeto ofrecer<br />
una panorámica ilustrada de la historia de la investigación pictórica rupestre en la Alta de Extremadura,<br />
a partir de sus etapas, protagonistas, las investigaciones más significativas, y los principales rasgos de<br />
los descubrimientos más destaca<strong>do</strong>s.<br />
História das Pesquisas em Arte Rupestre no Brasil<br />
André Prous & Loredana Ribeiro, Brasil<br />
As notícias sobre a arte rupestre no Brasil surgem nos séculos XVI/XVII acompanhadas por interpretações<br />
religiosas. No final <strong>do</strong> século XIX, em meio a um ambiente de nacionalismo emergente e de evolucionismo<br />
racista, vários autores negam a origem indígena destes grafismos. No limiar <strong>do</strong> século XX, cresce,<br />
entre aqueles que acreditam em origem indígena, o debate entre aqueles que atribuem às pinturas e<br />
gravuras um senti<strong>do</strong> (histórico ou mitológico) e aqueles que não vêm senti<strong>do</strong> nestes registros. Após os<br />
levantamentos sistemáticos que caracterizam o nascimento da arqueologia profissional, acompanha<strong>do</strong>s<br />
por abordagens estruturalistas, temático-estilísticas ou mitológicas <strong>do</strong> ponto de vista da comunidade<br />
acadêmica que caracterizaram os anos de 1970/1995, vemos agora aparecer o ponto de vista das<br />
populações indígenas, que reivindicam os registros gráficos como parte da sua herança cultural.<br />
Veremos sucessivamente a história da visão <strong>do</strong> registro rupestre desde a chegada <strong>do</strong>s Europeus; a<br />
elaboração das cronologias e <strong>do</strong>s quadros estilísticos; enfim, alguns <strong>do</strong>s principais temas liga<strong>do</strong>s às<br />
sociedades pré-históricas e históricas, pois não faltam registros rupestres data<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s colonial,<br />
imperial e republicano.<br />
45<br />
(Artigo 30 IFRAO2009)<br />
Jorge Isaacs y Miguel Triana, pioneros en la investigación rupestre en Colombia<br />
Carlos Rodriguez, Colômbia/Portugal<br />
Pensar en los pioneros de la investigación rupestre en Colombia significa dar cuenta de las ideas<br />
pre<strong>do</strong>minantes en el territorio, pues las contradicciones que se presentaron con la publicación de los<br />
trabajos emprendi<strong>do</strong>s por Jorge Isaacs (1837-1895) y Miguel Triana (1859-1931) fueron tan amplias,<br />
que por ello mismo exponen de forma clara el mo<strong>do</strong> en que se entendía la nación, lo aborigen y sus<br />
herencias. En el caso especifico del arte rupestre colombiano, se debe tener en cuenta que a media<strong>do</strong>s<br />
del siglo XIX es que se hacen las primeras denuncias y registros, pero sólo, con los menciona<strong>do</strong>s autores<br />
es que se aborda de forma amplia el tema rupestre.<br />
(Artigo 31 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
La historia en lápiz: la piedra pintada de Pandi y sus visitantes<br />
Lorena Rodríguez, Colômbia/Portugal<br />
Una de las preocupaciones que ha esta<strong>do</strong> vinculada al trabajo de investigación del GIPRI tiene que ver<br />
con la conservación de las estaciones rupestres. Factores de alteración naturales y antrópicos pueden<br />
afectar las rocas impidien<strong>do</strong> su preservación para la investigación futura. Esto llevó a estudiar los procesos<br />
continuos de alteracion de la “Piedra Pintada” de Pandi, un abrigo rocoso con pictografías, ubica<strong>do</strong> en<br />
Cundinamarca-Colombia, y que fueron causa<strong>do</strong>s por la accion de decenas de visitantes que por más<br />
de 100 años dejaron la huella de su paso ponien<strong>do</strong> su nombre en lápiz sobre la superficie de la roca. El<br />
objetivo de esta ponencia es realizar un análisis de la historia del yacimiento, a través de las innumerables<br />
firmas que aún pueden ser identificadas, y del mismo registro escrito que dejaron los visitantes en sus<br />
notas de viaje, buscan<strong>do</strong> comprender las razones culturales que llevaron a este tipo de alteracion, y<br />
cómo un sitio de interés arqueológico es objetiva<strong>do</strong> de diversas maneras según cada época.<br />
(Artigo 32 IFRAO2009)<br />
Datos distoriográficos sobre las investigaciones crono-culturales del arcaico gran mural, Baja<br />
California, México.<br />
Ramon Viñas, Espanha.<br />
46<br />
El conjunto rupestre del Arcaico Gran Mural, en la península mexicana de Baja California, está<br />
considera<strong>do</strong> como una de las obras más monu mentales del arte prehistórico mundial y fue declara<strong>do</strong><br />
Patrimonio Mundial en diciembre de 1993 por la UNESCO.<br />
Se trata de un estilo principalmente pictórico (aunque se extiende a través de núcleos graba<strong>do</strong>s)<br />
resguarda<strong>do</strong> en abrigos y cavidades nombradas en la región como «cuevas». Sus composiciones a gran<br />
escala (con figuras de entre 2 y 3 m de envergadura) amalgaman personajes, objetos, armas, animales<br />
y diversos elementos astronómicos y abstractos, ejecuta<strong>do</strong>s por grupos de caza-pesca-recolección. Un<br />
núcleo rupestre redescubierto por los jesuitas, a media<strong>do</strong>s del siglo XVIII, y cuyo origen y desarrollo se<br />
sigue debatien<strong>do</strong>.<br />
(Artigo 33<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
9 - Documentação, levantamento e promoção de<br />
arte rupestre<br />
Documenting, recording and promoting rock-art<br />
Enregistrement, analyse et promotion de l’art rupestre<br />
Documentación, registro y promoción del arte rupestre<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Mila Simões de Abreu & Angelo Fossati<br />
PAPERS<br />
Vinte anos de levantamentos e <strong>do</strong>cumentação em Valcamónica (Lombardia, Itália)<br />
Angelo Fossati & Mila Simões de Abreu, Itália, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong><br />
47<br />
Durante os últimos 20 anos a equipe da Cooperativa Archeologica “Le Orme dell’Uomo”, com sede em<br />
Cerveno, em Valcamónica (Itália) teve ocasião de, com grande êxito, desenvolver e aplicar uma meto<strong>do</strong>logia<br />
de investigação dedicada à arte rupestre que inclui todas as fases da pesquisa da prospecção à<br />
publicação. A qualidade, facilidade e o baixo custo <strong>do</strong> processo fez com que fosse difundida e aplicada<br />
em diversos países. Nesta comunicação apresentamos não só, uma síntese <strong>do</strong> processo e modelo<br />
standard de levantamento de gravuras, que vai da escolha de material de campo até ao trabalho no<br />
laboratório, incluin<strong>do</strong> a redução e a preparação para publicação, mas também as bases da visão da<br />
chamada “Arqueologia Rupestre”. Apresentaremos exemplos de várias partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> - de Portugal<br />
aos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s - vão dar uma ideia <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s consegui<strong>do</strong>s.<br />
Arqueologia Subaquática na Amazônia - Documentação e Análise das gravuras rupestres <strong>do</strong><br />
Sítio Mussurá, Rio Trombetas, Pará, Brasil<br />
Edithe Pereira & Carlos Augusto Palheta Barbosa, Brasil<br />
Os sítios arqueológicos com gravuras rupestres ocorrem, em grande quantidade, por toda a região<br />
amazônica. Esse tipo de sítio está localiza<strong>do</strong> quase sempre junto a cursos d’água e por esse motivo<br />
as gravuras rupestres costumam ficar temporariamente submersas no perío<strong>do</strong> das cheias, afl oran<strong>do</strong><br />
apenas durante o estio, quan<strong>do</strong> podem ser <strong>do</strong>cumentadas e pesquisadas. O sítio Mussurá constitui<br />
uma exceção a essa regra visto que, mesmo no verão, raramente suas gravuras ficam expostas a luz<br />
<strong>do</strong> dia. Frente a essa situação, a <strong>do</strong>cumentação desse sítio foi feita debaixo d’água por arqueólogos<br />
mergulha<strong>do</strong>res. Trata-se <strong>do</strong> primeiro trabalho de <strong>do</strong>cumentação submersa de um sítio com arte rupestre<br />
realiza<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong>.<br />
(Artigo 34 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Para uma revisão <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> da arte rupestre <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Tejo. O uso <strong>do</strong>s moldes de latex como<br />
instrumento de estu<strong>do</strong><br />
Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek, Sara Garcês Fernan<strong>do</strong> Coimbra & Guillermo Muñoz Castilblanco,<br />
Ana Isabel Rodrigues, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal, Colômbia/Portugal, Portugal<br />
Foi nos finais <strong>do</strong> ano de 1971 que um grupo de estudantes da Faculdade de Letras de Lisboa identifi -<br />
caram no leito e nas margens <strong>do</strong> rio Tejo (Distrito de Castelo Branco, centro de Portugal) aquele que<br />
ainda é ainda hoje o mais importante complexo da arte rupestre “ao ar livre” em Portugal. Infelizmente<br />
a construção da barragem <strong>do</strong> Fratel acaba, poucos anos depois, por submergir a quase totalidade <strong>do</strong>s<br />
sítios então descobertos, fican<strong>do</strong> hoje ao ar livre apenas trechos marginais e áreas menores como a<br />
vale <strong>do</strong> Ocreza. Graças ao apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian foi no entanto então<br />
possível fazer moldes em látex de muitas das superfícies decoradas. São esses mais de 1700 moldes,<br />
conserva<strong>do</strong>s em boa condições, que permaneceram praticamente não estuda<strong>do</strong>s, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> apenas<br />
publicadas meia dúzia de rochas e painéis. O Projecto RUPTEJO veio agora permitir que esses preciosos<br />
<strong>do</strong>cumentos nos chegassem agora as nossas mãos. Nesta comunicação abordaremos os problemas<br />
afronta<strong>do</strong>s e as escolhas que tiveram de ser tomadas para que tão importante “Corpus” possa ser estuda<strong>do</strong><br />
e publica<strong>do</strong>.<br />
(Artigo 35 IFRAO2009)<br />
O Banco-de-da<strong>do</strong>s Internacional de Arte Rupestre (BIAR) e a Biblioteca Digital de Mação (BDM)<br />
Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek, Fernanda Torquato, Jedson Cerezer & Isabel Afonso<br />
Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal, Brasil<br />
48<br />
Em 2 de Abril de 2001 a IFRAO, através <strong>do</strong> seu membro APAAR (a Associação Portuguesa de Arte e<br />
Arqueologia Rupestre), assinou com o <strong>Museu</strong> de Arte Pré-histórica de Mação (Santarém, Portugal) um<br />
protocolo que, entre outros pontos, permitia a criação de uma biblioteca especializada em arte rupestre de<br />
carácter internacional em Mação, Ribatejo (Portugal). Em directa consequência dessa acção foram <strong>do</strong>a<strong>do</strong>s<br />
à Biblioteca <strong>do</strong> <strong>Museu</strong> muitas das publicações da Associação e iniciou-se um programa de aquisição<br />
e permutas de publicações dedicadas a esse campo da investigação arqueológica. E no seguimento<br />
disso foi elabora<strong>do</strong> um sistema de referência vai permitir, através de uma ficha e de palavras-chaves,<br />
saber o que verdadeiramente se encontra dentro <strong>do</strong>s textos que a biblioteca já possui. O BIAR ou<br />
Banco-de-da<strong>do</strong>s Internacional de Arte Rupestre, vai então facilitar enormemente o trabalho de pesquisa<br />
ao investiga<strong>do</strong>r. Por outro la<strong>do</strong>, com a compilação da primeira edição da “Bibliografia da Arte Rupestre<br />
Portuguesa”, foi possível começar a recolha de cópias de to<strong>do</strong>s as publicações referenciadas num total<br />
de cerca 900 textos, entre volumes e artigos. Tal recolha levou à criação da IBDM – IFRAO-Biblioteca<br />
Digital de Mação– um arquivo de <strong>do</strong>cumentos em formato PDF e que vão passar a estar disponíveis<br />
para consulta no local. É por fim de salientar, que a Biblioteca <strong>do</strong> <strong>Museu</strong> de Mação, conta já com a<br />
Biblioteca “Luiz Oosterbeek” e parte da biblioteca “Mila Simões de Abreu/Ludwig Jaffe”, ambas acessível<br />
para consulta de to<strong>do</strong>s os leitores.<br />
(Artigo 36 IFRAO2009)<br />
Levantamento de gravuras na área <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara, Pi – notícia<br />
preliminar<br />
Mila Simões de Abreu, Cris Buco, Ludwig Jaffe, Angelo Fossati & George Nash, Portugal/Reino<br />
Uni<strong>do</strong>, Brasil/Portugal, Reino Uni<strong>do</strong>, Itália, Reino Uni<strong>do</strong><br />
Gravuras rupestre são conhecidas na área <strong>do</strong> Parque Nacional da Serra da Capivara, PI (Brasil) desde<br />
os pioneiros trabalhos de Niède Gui<strong>do</strong>n nos anos 70. De recente, porém, foram identifica<strong>do</strong>s inúmeros<br />
painéis onde figuras gravadas aparecem, não só, nas proximidades das paredes pintadas, mas também,<br />
fazen<strong>do</strong> parte da própria estratigrafia <strong>do</strong>s painéis, ou seja, gravuras parecem sobrepor-se a pinturas e<br />
por elas são igualmente sobrepostas.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, conhecem-se gravuras em locais mais afasta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara,<br />
como por exemplo, no Riacho Santana e essas merecem igualmente atenção. Tu<strong>do</strong> isto leva a que se<br />
tenha inicia<strong>do</strong> um projecto internacional que tem como objectivo o levantamento de todas as gravuras<br />
conhecida na zona <strong>do</strong> Parque e <strong>do</strong>s arre<strong>do</strong>res, assim como, a constituição de uma equipe especializada.<br />
Por tal motivo iniciou-se a realização de cursos de especialização em técnicas de levantamento de<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Arte rupestre <strong>do</strong> concelho de Mação – estu<strong>do</strong> e promoção<br />
Luiz Oosterbeek, Mila Simões de Abreu, Hipólito Colla<strong>do</strong>, Anabela Borralheiro Pereira & Fernan<strong>do</strong><br />
Coimbra. Portugal, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Espanha, Portugal<br />
Conhecida desde os mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong>, a arte rupestre na área <strong>do</strong> concelho de Mação, tem hoje,<br />
graças ao trabalho da equipe <strong>do</strong> <strong>Museu</strong> de Arte Pré-histórica de Mação e <strong>do</strong> Instituto Terra e Memória, uma<br />
dimensão quer quantitativa quer qualitativa importante incluin<strong>do</strong> gravuras e pinturas, cronologicamente<br />
pertencente a um arco de tempos que vai <strong>do</strong> Paleolítico Superior provavelmente até à Idade Média.<br />
Nesta comunicação apresentamos, em síntese, em primeiro lugar os trabalhos desenvolvi<strong>do</strong>s na zona<br />
de Cobragrança (Caratão), uma zona muito danificada pelos fogos de 2003, com gravuras de círculos<br />
(escu<strong>do</strong>s?) da Idade <strong>do</strong> Bronze e em seguida, a pesquisa levada a cabo na área <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Ocreza<br />
que vai da barragem de Pracana à zona da foz <strong>do</strong> rio, já nas proximidades <strong>do</strong>Tejo, nomeadamente no<br />
Vale <strong>do</strong> Souto e no Vale da Rovinhosa, onde foram identificadas mais de 30 gravuras entre as quais<br />
salientamos um cavalo acéfalo, em estilo paleolítico, diversas figuras de cervídeos no tipo “Tejo”, com<br />
a linha central no <strong>do</strong>rso e o pescoço preenchi<strong>do</strong>, assim como antropomorfos esquemáticos e figuras<br />
abstractas tais como, círculos e círculos concêntricos, espirais e linhas, pertencente a um longo perío<strong>do</strong><br />
que vai <strong>do</strong> horizonte <strong>do</strong> Megalitismo ao Mun<strong>do</strong> da Idade <strong>do</strong> Bronze.<br />
(Artigo 37 IFRAO2009)<br />
Documentação <strong>do</strong>s registros gráficos <strong>do</strong> acervo <strong>do</strong> NAP-UFPI<br />
Jacionira Coelho Silva, Sônia Maria Campelo Magalhães, Raimun<strong>do</strong> de Andrade Neto & Igor Linhares<br />
de Araújo, Brasil<br />
A <strong>do</strong>cumentação que constitui o acervo <strong>do</strong> Núcleo de Antropologia da Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí é de<br />
fato a memória de seus 30 anos de existência, desde a sua fundação em 1979 pela Dra. Niède Gui<strong>do</strong>n.<br />
Documentos textuais e não textuais contam essa trajetória que inclui levantamentos e cadastramentos<br />
de sítios, trabalhos de salvamento arqueológico, estu<strong>do</strong>s de sítio que receberão estruturas para<br />
visitantes, ações de conservação <strong>do</strong>s grafismos rupestres e formação de recursos humanos nessa<br />
área <strong>do</strong> conhecimento.<br />
49<br />
(Artigo 38 IFRAO2009)<br />
Senti<strong>do</strong> Social de Bens Culturais Como Técnica de Preservação<br />
Dalton Sala & Tiago Sala, Brasil<br />
A constatação de que a falta de senti<strong>do</strong> social de um bem cultural é a principal razão de sua desagregação<br />
requer a construção de um modelo de comunicação digital capaz de levar rapidamente a importância<br />
da preservação e estu<strong>do</strong> de um bem cultural a grandes parcelas da população global.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
10 - Investigação analítica em arte rupestre<br />
Analytical rock art research<br />
La recherche analythique de l’art rupestre<br />
Investigación Analítica del Arte Rupestre<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Judith Trujillo & Robert G. Bednarik<br />
PAPERS<br />
Applications of Digital Image Processing to Rock Art Documentation<br />
Robert Mark & Evelyn Billo, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
We will present methods of digital image enhancements with techniques applying alternate color spaces<br />
and channels in A<strong>do</strong>be Photoshop and, decorrelation stretch algorithms with DStretch. We will also<br />
present techniques using image stitching of high resolution mosaics and panoramas. Several examples<br />
that reveal elements not visible in the original photographs will be shown from sites in Bolivia, Peru, and<br />
the southwestern United States.<br />
(Artigo 39 IFRAO2009)<br />
50<br />
Calcite Formations on Prehistoric Paintings: The Case of the Large Cave of Arcy-sur-Cure<br />
(28000 – 24500 BP, Yonne, France)<br />
Ina Reiche, Michel Menu, Emilie Chalmin & Geneviève Orial , França<br />
Different types of calcite coming from the Large Cave of Arcy-sur-Cure have been investigated on a<br />
physic-chemical and microbiological point of view to determine the most important factors involved in<br />
their formation, to find out the precipitation mechanisms and to evaluate the role of micro organisms in<br />
their formation. A large panoply of microscopic and spectroscopic – also involving synchrotron based<br />
methods – as well as methods of classical and molecular biology were used in this issue.<br />
The comparison of structural, morphological, chemical and microbiological features of natural calcites<br />
sampled in the cave with those obtained by synthesis under various conditions (with or without bacteria,<br />
variation of the saturation index, CO 2<br />
pressure, presence of pigments or calcite growth inhibitors) allowed<br />
a better understanding of the role of each of these parameters. A precipitation process for each type of<br />
calcite from the wall (opaque and translucent) could be determined.<br />
The interaction between calcite and prehistoric paint layers could be evaluated, the conservation measures<br />
taken for the prehistoric rock art validated and further recommendations expressed.<br />
(Artigo 40 IFRAO2009)<br />
Rock Art of The Parque Nacional Cavernas <strong>do</strong> Peruaçu, Minas Gerais, Brasil. Materials<br />
Identification<br />
Helena David , Brasil<br />
The Parque Nacional Carvernas <strong>do</strong> Peruaçu is located in the left edge of the São Francisco river, in the<br />
north of Minas Gerais, 620km of Belo Horizonte. It presents an exceptional concentration of archaeological<br />
sites and is marked, over all, for the presence of decorated walls in the caves entrances and shelters<br />
under rock. With the aims to identify the materials constituents of paintings simulations had been made,<br />
that after accelerated aged, had been analyzed and compared with real samples. The gotten results<br />
evidence the presence of organic substances of animal origin, possibly used as binder of the prehistoric<br />
paintings.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Arte rupestre y ocupaciones del Holoceno tardío en la Patagonia andina (Comarca Andina del<br />
Paralelo 42º, Argentina)<br />
Elena Tropea & Anabella Vasini , Argentina<br />
We will present the results of the analysis of the rock art representations of sites corresponding to<br />
the late Holocene (2.000 years BP in forward) located in the Comarca Andina del Paralelo 42º, that<br />
includes the ecotonal zone forest - steppe of the Patagonian Andes, inside argentinian territory. Using<br />
the microscopical analysis of samples of mineral pigments and of accretions from the rocky support, we<br />
will establish a correlation between the events of execution, production and later transformation of the<br />
rock paintings by the levels of excavation and archaeological material recovered in the Region (Cholila’s<br />
and valley of the Manso river´s sites), in order to define the most late sequence of the rock art and pre<br />
and post hispanic regional.<br />
(Artigo 41 IFRAO2009)<br />
In Situ Pigments Study of Rock Art at Jaguariaíva 1 Archaeological Site (Paraná, Brazil) by Portable<br />
Energy Dispersive x-ray Fluorescence (edxrf)<br />
Carlos Roberto Appoloni, Francisco José Lopes, Fabio L. Melquiades, Wislley Dueli Silva e Cláudia<br />
Ines Parellada, Brasil<br />
Jaguariaíva 1 rockshelter is located in the Jaguariaíva city region, Paraná State, Brazil (17x 21x5.20m<br />
size and 887m high). It is a sandstone shelter with paintings from, at least, two different periods. The<br />
oldest one is around 7.000 years BP. Rock art in the Jaguariaíva 1 shelter is on part of two walls and<br />
ceiling, from 0.5m until 1.90m high at west side, and from 1.80m to 3.60m at north side. The main<br />
<strong>do</strong>cumented panel of the rock shelter has paintings of animals and lattice motifs. The oldest ones are<br />
deer figures infilled with red. The more recent are reddish brown outline figures filled by straight lines.<br />
Rock art regions were analyzed by two portable EDXRF systems, one employing an X-ray tube with Ag<br />
filter and target and another one with an X-ray tube with W target and Ag filter, both with Si PIN diode<br />
detectors and a special designed mechanical system for the detector and X-ray tube positioning, that<br />
enables angular and XYZ movements of the excitation-detection system respect to the measurement<br />
area. Elements from Si to Pb were measured. X-Ray Fluorescence spectra were analyzed using the<br />
AXIL-WinQXAS software.<br />
(Artigo 42 IFRAO2009)<br />
51<br />
Análise Mössbauer de pigmentos de pinturas rupestres de seis sítios arqueológicos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> Piauí, Brasil<br />
Luis Carlos Duarte Cavalcante, José Domingos Fabris & Maria Conceição Soares Meneses Lage ,<br />
Brasil<br />
The 57 Fe Mössbauer spectroscopy was used in this work on the chemical characterization of pigments<br />
from prehistoric rupestrian art. The measured hyperfine parameters for samples of materials collected<br />
from red paintings are typical of hematite with small particle sizes. Other oxide superparamagnetic<br />
compounds, including goethite, were also detected. This kind of analysis implies several experimental<br />
difficulties, particularly due to the complex chemical composition and to the exceptionally small amount of<br />
samples commonly available for manipulation in the laboratory. Despite of this the chemical-mineralogical<br />
characterization has shown stimulating evidences and detailed information about the mineralogical nature<br />
of these pigments.<br />
Caracterização químico-mineralógica das pinturas e eflorescências salinas <strong>do</strong> sítio de arte rupestre<br />
Pedra <strong>do</strong> Castelo, Piauí, Brasil<br />
Luis Carlos Duarte Cavalcante, José Domingos Fabris & Ma. Conceição Soares Meneses Lage,<br />
Brasil<br />
O Sítio Pedra <strong>do</strong> Castelo é uma gruta com grafismos puros e geometriza<strong>do</strong>s, em diversas tonalidades<br />
de vermelho, e gravuras rupestres nas paredes, teto e assoalho <strong>do</strong>s abrigos. A caracterização químicomineralógica<br />
das pinturas e eflorescências salinas, neste trabalho, foi obtida por (i) espectroscopia<br />
Mössbauer de 57 Fe, (ii) espectroscopia de energia dispersiva,<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
(iii) microscopia eletrônica de varredura, (iv) difratometria de raios-X e (v) fluorescência de raios-X por<br />
energia dispersiva. Os resulta<strong>do</strong>s indicam que os pigmentos das pinturas foram prepara<strong>do</strong>s com hematita<br />
e que as eflorescências salinas consistem essencialmente de MgHPO 4<br />
!3H 2<br />
O, H 6<br />
K 3<br />
Al 5<br />
(PO 4<br />
) 8<br />
!18H 2<br />
O,<br />
KAl(SO 4<br />
) 2<br />
, KAl 3<br />
(SO 4<br />
) 2<br />
(OH) 6<br />
e SiO 2<br />
.<br />
Technology of the Pigments Production in Colombian Rock Art: Materials and Alterations<br />
Judith Trujillo, Pierluigi Rosina & Luiz Oosterbeek - Colômbia/Portugal, Itália/Portugal, Portugal<br />
There have been introduced new aspects in the research process concerning the materials present in<br />
these rock art works and leads up to the works about technology of pigments in the studied area, extending<br />
the descriptive possibilities of the conservation conditions of rock art. The study of the materials opens<br />
a route towards the conservation work, and constitutes an essential way for the projected studies on<br />
dating. In this work, pigments, some accretions, the rock substrate and the possible raw material of the<br />
rock art paintings, were analyzed.<br />
(Artigo 43 IFRAO2009)<br />
Metho<strong>do</strong>logical Postulates for an Approach to the Production Techniques of Petroglyphs: Between<br />
Corporality, Gesture and Technique<br />
Francisco Vergara Murua, Chile<br />
52<br />
During the last decades there have been important advances in the understanding of rock art production<br />
technologies. However, most of them have focused on the procedures for paint production or in the<br />
instruments to carve the images. In this presentation however the metho<strong>do</strong>logical approach used is<br />
oriented towards the process of production of rock art engravings through a study of the grooves. This<br />
metho<strong>do</strong>logy that began from a sequence of experiments and analogies developed by the author is now<br />
used to define technological characteristics in rock engraving production in order to contribute to the<br />
definition of particular styles in the Semiarid North of Chile.Through this metho<strong>do</strong>logy the understanding of<br />
technological processes implicit in the stage of figure production is sought. As this process has not received<br />
enough attention in archaeology and constitutes an intrinsic variable of the final form, the metho<strong>do</strong>logical<br />
application is presented through a case study where rock art had been defined as homogeneous; this is<br />
site Los Mellizos, in the Semiarid North of Chile.<br />
(Artigo 44 IFRAO2009)<br />
Microanalyse de peintures rupestres d’Afrique du Sud – Implications pour la conservation<br />
Stéphane Hoerlé & Loïc Bertrand , França<br />
L’Afrique du Sud abrite un riche patrimoine d’art rupestre, attribué pour partie aux chasseurs-cueilleurs<br />
Bushmen. Le développement de mesures de conservation effi caces pour protéger cet inestimable<br />
témoignage de l’histoire des Bushmen demande une connaissance préalable des matériaux qui composent<br />
les peintures, des accrétions et de leurs altérations. Des études de caractérisation et de microanalyse<br />
physicochimiques menées sur des microéchantillons (microscopie optique, microscope électronique à<br />
balayage / sonde EDS, Raman, FTIR-Synchrotron) révèlent des informations nouvelles sur la composition<br />
et la structure des couches de peintures et des accrétions.<br />
The Role of calibrated Colorimetry in Rock Art Science<br />
Robert Bednarik , Austrália<br />
The possibility of using colorimetric data obtained from rock art has been considered for almost as long as<br />
rock art has attracted the interest of researchers. Yet the apparently intractable obstacles to its analytical<br />
use have deterred sustained interest, among them the perceived ambiguities in repatination processes.<br />
Very recently this topic has been investigated and surprisingly consistent data have been secured from<br />
rock art in various parts of the world, especially<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
after repatination of a series of engraved dates had been calibrated colorimetrically. While this method<br />
still remains in its infancy it <strong>do</strong>es offer some very attractive features. In particular, it requires only<br />
inexpensive and readily available equipment, yet it provides excellent practical applications in various<br />
areas, especially in rock art monitoring, conservation and related fields, and first indications are that it<br />
can be of considerable utility in rock art dating as well.<br />
(Artigo 45 IFRAO2009)<br />
Vilavilani Rock Art. Study Of Technological And Cultural Evidence In The Central Andes.<br />
Mónica Suárez Ubillus - Peru<br />
We researched the site called “El Cani<strong>do</strong>”, which is a rocky formation located in the southwest part<br />
of Peru, through a series of archaeological excavations and the analysis of picture samples oriented<br />
completely to the application of archaeometry techniques, which up until this moment haven’t been<br />
used too much in the studies of Peruvian rock art. Such analysis have allowed us to infer important<br />
chronological results, as well as spatial associations, that are essential to the comprehension of the<br />
diverse technological and cultural aspects that are used for said people allowing us at the same time to<br />
propose a relative chronology for the images portrayed inside the rock formation, and to establish some<br />
cultural associations with other sites.<br />
Microscopic Analyses Of Wildfire Damage To Petroglyphs<br />
Alice M. Tratebas, Reino Uni<strong>do</strong><br />
Microscopic studies of rock coatings overlying petroglyphs show that wildfire damages rock art in ways<br />
not visible to the eye. Samples of rock coatings collected before and after wildfire damaged a major<br />
petroglyph site provide a unique data set for analyzing fire effects. Analyses showed that the fire fractured<br />
quartz grains in the rock substrate, spalled through varnish layers into the underlying substrate, spalled<br />
weak areas within varnish, and spalled the surface most layers of rock coatings. In addition, ash deposits<br />
bonded to the rock surface. Analyses showed that microspalling and ash can affect experimental dating<br />
of rock coatings. Both also reduce the potential for long term preservation of petroglyphs.<br />
53<br />
Consciousness and awareness of palaeoart research<br />
Arsen A. Faradzhev, Russia<br />
Researchers usually, either consciously or subconsciously, deal directly with visible three-dimensional<br />
portable artefacts and images engraved or painted on the three-dimensional rocks during fi eldwork.<br />
However, this is the ideal situation and more often palaeoart images are available as two-dimensional<br />
printed illustrations. More than this, modern researchers use not only printed, but also some digital<br />
illustrations on the screen of the computer. There is no problem finding Internet sites were sacred palaeoart<br />
images are used as the background.<br />
Nevertheless, from my point of view, the main palaeoart research task is to use our consciousness (and<br />
we know nothing about it) for the scientific research of the evidences of the non-visible pre-Historic egos of<br />
the ancient artists. I base my article on the publication of Victor M. Allakhver<strong>do</strong>v, professor of psychology<br />
at Saint-Petersburg State University, which was presented to the Third International Conference on<br />
Cognitive Science held in Moscow, June 2008.<br />
(Artigo 46 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
11 - Arte pré-histórica: signos, símbolos, mitos,<br />
ideologia<br />
Prehistoric art: signs, symbols, myth, ideology<br />
Art prehistorique: Signes, symboles, mythes, ideologie<br />
Arte prehistórico: signos, símbolos, mitos, ideologia<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Dario Seglie &Luiz Oosterbeek<br />
PAPERS<br />
Arqueología para los Paî Tavyterâ (Amambay, Paraguay). Sabiduría indígena y conocimiento<br />
científico del arte rupestre de estilo Pisadas<br />
Pilar Fatás & José Antonio Lasheras, Espanha<br />
54<br />
La asociación de comunidades indígenas Paî Tavyterâ, Paî Retâ Joaju (PRJ) es propietaria legal del cerro<br />
Jasuka Venda, en la región de Amambay, Paraguay. Este cerro es su lugar sagra<strong>do</strong>; allí fue <strong>do</strong>nde surgió<br />
el Dios Crea<strong>do</strong>r y Gran Abuelo Ñande Ru, <strong>do</strong>nde se inició la creación del mun<strong>do</strong> y de la humanidad. El<br />
lugar posee un rico patrimonio arqueológico y arte rupestre, inéditos hasta ahora.<br />
El Museo de Altamira ha desarrolla<strong>do</strong> en este sitio el proyecto “Patrimonio cultural del pueblo Paî Tavyterâ<br />
en Jasuka Venda” .Realiza<strong>do</strong> a iniciativa del PRJ, que había manifesta<strong>do</strong> su interés por disponer del<br />
conocimiento científico para sumarlo a su sabiduría tradicional, y bajo su supervisión, ellos han si<strong>do</strong> los<br />
depositarios primeros de los resulta<strong>do</strong>s, contribuyen<strong>do</strong> de este mo<strong>do</strong> a reforzar la institución indígena<br />
ante la propia comunidad y ante la sociedad paraguaya, reforzan<strong>do</strong> su identidad y lógicamente su<br />
visibilidad.<br />
Preistoric Rock Art, the Most Ancient And Widespread Material Sign of the Human Spirituality<br />
Dario Seglie & Luiz Oosterbeek, Itália & Portugal<br />
In a particular moment of Man’s history on our planet, the phenomenon of Rock Art appeared, more<br />
or less 40,000 years ago, formed by signs projected on rocky surfaces, in caves, in shelters or in the<br />
open air. The typology is vast and varied: from signs of the figurative naturalistic and descriptive to<br />
abstract geometric and symbolic notations. This huge coacervation of signs that men have impressed<br />
on the surrounding world is not the result of an immediate transformation of Homo Sapiens’s intellectual<br />
activity, but is the effect of the maturation of a long cognitive process based on the psychic dimension<br />
and comporting stages leading to a more enlarged Self knowledge, grounded in reflexive deepening<br />
thought associated with the knowledge of another world perceived as separated from or discontinuous<br />
with human personality.<br />
Las cuatro tradiciones del arte rupestre colonial del Cusco<br />
Gori Tumi Echevarría López, Perú<br />
La ciudad del Cusco es uno de los sitios más impresionantes del Perú con una historia cultural compleja,<br />
parte de cuyo testimonio ha si<strong>do</strong> grafica<strong>do</strong> en muchos de los muros de su arquitectura colonial temprana.<br />
Durante el año 2006, el autor y estudiantes Cusqueños, examinamos parte de estas imágenes llegan<strong>do</strong><br />
a <strong>do</strong>cumentar cuatro corrientes simultáneas de arte rupestre en el núcleo de la ciudad colonial,<br />
antiguamente la capital del imperio Tahuantinsuyu y cede del poder imperial peruano de los siglos XV y<br />
XVI. La <strong>do</strong>cumentación de cuatro corrientes simbólico representativas, verdaderas tradiciones figurativas<br />
con independiente valor ideológico, supervivien<strong>do</strong> simultáneamente en un espacio contiguo, la ciudad<br />
del Cusco, expone claramente la contrastable y compleja realidad colonial temprana del Perú, <strong>do</strong>nde<br />
las imágenes y símbolos europeos se mezclan con las imágenes nativas, en una convivencia cuyas<br />
implicancias ideológicas y culturales para el Cusco y el Perú recién empiezan a ser entendidas.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Gravadas e Esculpidas na Pedra: A Arte Móvel <strong>do</strong> IV Milénio A.C. Em Sesimbra (Portugal)<br />
Manuel Cala<strong>do</strong>, Luis Gonçalves & Leonor Rocha , Portugal<br />
As placas de xisto gravadas constituem um elemento maior no contexto das manifestações artísticas<br />
<strong>do</strong> neolítico final alentejano.<br />
Com base na presença maciça destes artefactos simbólicos no território de Sesimbra, onde a arte<br />
rupestre está, por ora, totalmente ausente, e o megalitismo é praticamente desconheci<strong>do</strong>, pretendem-se<br />
avaliar, numa perspectiva regional alargada, as relações de complementaridade ou de exclusão destes<br />
diferentes tipos de manifestações rituais. Nessa equação, entram elementos estruturantes, como são as<br />
diferenças paisagísticas e os nexos históricos diferencia<strong>do</strong>s. Em Sesimbra, a vida ritual parece organizarse<br />
em torno das riquíssimas paisagens cársicas, em cujas grutas foram depositadas as placas de xisto.<br />
Estas, por outro la<strong>do</strong>, parecem ter si<strong>do</strong> “fabricadas” num contexto em que a arte rupestre é um tema<br />
muito relevante, nas proximidades <strong>do</strong> grande complexo <strong>do</strong> Alqueva. No Alentejo, em contrapartida, arte<br />
rupestre e megalitismo ocupam territórios muito distintos: os xistos e os granitos, respectivamente; aí,<br />
as placas de xisto parecem estabelecer a ponte entre ambos.<br />
Plains Indian Cosmologies: Tentative Sources for Interpreting European Palaeolithic Cave Art<br />
Enrico Comba, Itália<br />
Traditional Plains Indian cosmologies describe a multi-layered world-view in which humans live in middle<br />
place. The world above is the abode of the heavenly bodies and other powers related with the sky, while<br />
the world below is conceived as the body of Mother or Grandmother Earth. Both humans and the other<br />
animals were believed to come from the interior of the earth, from the underground world. The spirits of<br />
the animals still are conceived of as living under the earth, in caves which open in the mountainside: from<br />
there they come out to be reborn and there they return after being killed by the human hunters. There<br />
is reason to suppose that the main elements of this world-view had their origin during the Palaeo-Indian<br />
period and have been transmitted to the bison-hunting cultures survived until the end of the XIXth century.<br />
The suggestion proposed here is to try to read the painted caves of Palaeolithic Europe in the light of this<br />
ancient cosmological system, which, possibly, was brought in the Americas by the first hunter-gatherers<br />
who peopled the continent.<br />
55<br />
Experience of Palaeoart Popularization<br />
Arsen Faradzhev, Rússia<br />
I’ll share in my report experiences on Palaeoart popularization, which include several approaches:<br />
Lectures for students, which took place at Moscow State University; Presentation for kids, which took<br />
place in State Darwin <strong>Museu</strong>m in Moscow;<br />
A radio interview, that was broadcast all over the Russian Federation, (12 time zones!);<br />
Publication of “Palaeoart chronicles”, in the most fashionable Moscow magazine “Art Chronicles”.<br />
El triunfo de la culebra. La imagen de la serpiente en el arte rupestre del Choapa.<br />
Diego Artigas, Chile<br />
Las distintas culturas han da<strong>do</strong> a la serpiente distintos valores, desde sabia consejera, hasta venenosa<br />
trai<strong>do</strong>ra, permanecien<strong>do</strong> en las narraciones desde el principio de los tiempos.<br />
En el norte semiári<strong>do</strong> y la zona central de Chile, la imagen maligna de la culebra es central en el<br />
universo simbólico campesino, y a primera vista parece ser una herencia cristiana. no obstante ellos, es<br />
necesario detenerse y profundizar en el verdadero origen de esta relación, que resulta ser mucho más<br />
propia del imaginario indígena antes que europeo. Bajo la hipótesis de que en las narraciones actuales<br />
se mantienen algunos elementos del relato mítico indígena original que dio forma a la manifestación<br />
rupestre, el análisis de algunos mitos y leyendas que tienen al personaje ofidio como eje central, permite<br />
observar la importancia simbólica de estos elementos en el arte de las comunidades prehispánicas.<br />
El arte rupestre de la zona del Choapa, con una enorme presencia de figuras serpentiformes, parece<br />
convertirse, entonces, en un medio esencial para<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
adentrarnos en esta problemática, en <strong>do</strong>nde los mitos indígenas y campesinos parecen tener un correlato<br />
en las imágenes prehispánicas grabadas en las rocas. Así los relatos tradicionales de culebras, culebrones<br />
e híbri<strong>do</strong>s de serpientes que abundan en las tradiciones campesinas chilenas, se conjugan con el arte<br />
rupestre prehispánico para encontrar el origen de la valoración negativa del personaje ofidio en esta<br />
zona... a la vez que nos alumbra acerca del por qué, si las tememos tanto, necesitamos tenerlas cerca,<br />
y representarlas en las rocas.<br />
The Sky on the Rocks: Cometary Depictions in Rock Art<br />
Fernan<strong>do</strong> Coimbra, Portugal<br />
Since there are many examples of astronomical representations in rock art it can be argued that one of<br />
the early cognitive abilities of Humankind was to observe the sky, producing, this way, several thoughts<br />
regarding myths and rituals.<br />
Although not being easy to find unambiguous images of comets engraved on rock surfaces such examples<br />
<strong>do</strong> occur, having some of them been studied not only by archaeologists but also by astronomers.In this<br />
paper the author presents some examples of possible comets and meteors depicted in rock art, with<br />
different chronologies, and analyses some interpretations given to these astronomical phenomena<br />
since early civilizations. Regarding cometary phenomena, the discussion of this article is also based on<br />
astronomical data, classical literature, mythology, geological and archaeological data. As a conclusion, it<br />
can be noticed that the relation between astronomical events and religious thought in Prehistory is very<br />
close and therefore comets and meteors must have left a deep impression in the mind of the observers,<br />
due to the visual impact that they produced, being probably considered as manifestations of the gods.<br />
(Artigo 47 IFRAO2009)<br />
56<br />
Ritual Scenes In Rock Art Of Early Pastorals At Chaturbhujnath Nala In Chambal Valley, India<br />
Giriraj Kumar, Índia<br />
We made micro <strong>do</strong>cumentation and study of rock art at Chaturbhujnath nala in Chambal valley in 2006<br />
to 2008. We observed some ritual scenes and ritual objects in rock art of early pastorals. As a hole they<br />
represent very less percentage of the scenes depicted, but when compared with the rock art of the<br />
preceding hunting gathering stage of life they show an increase in their numbers. At this stage nothing<br />
definite can be said about their meaning and significance, however we tried to understand them by<br />
studying the art of modern pastorals and tribes of Chaturbhujnath nala. I am presenting the study and<br />
observation on the above subject in the present paper.<br />
Rebith: A Late Neolithic Mythene<br />
Léo Dubal, & Dario Seglie, Suíça/França & Itália<br />
Il y a 6 à 4 millénaires, les proto-langages ne permettaient pas encore à homo sapiens d’exprimer<br />
verbalement sa perception du temps cyclique. On peut cependant tenter de déchiffrer des représentations<br />
du mythème de la re-naissance dans ses artefacts, tels que - les momies paléoaméricaines de la Quebrada<br />
de Chulin disposées en position fœtale à nproximité de matrices pointillistes,<br />
- les cercles concentriques de Betanzos,<br />
- le paysage solsticial artificiel de Gizeh,<br />
- les gravures au soleil levant solsticial: labyrinthes galiciens, anthropomorphes cévenols,<br />
symbole solaire à Peira Eicrita, roses camuniennes à <strong>do</strong>s Sulif, etc.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Astronomical Views and Symbolism in Rock Art of Japan, with Reference to Effective<br />
Managements of Rock Art by <strong>Museu</strong>ms (Especially Of Chambered Tombs).<br />
Nobuhiro Yoshida, Japão<br />
The most understandable and intelligible concrete imagery of astronomy, symbolism and aesthetics of<br />
ancient people in the 500’s to 550’s A.D. in the Far East can be seen in the designs, figures, colourings,<br />
paintings and engravings on the rock walls of chambered tombs which concentrate in south-western<br />
parts of Japan, although several similarities are to be seen in Nara, central part of Japan. Most of them<br />
are simplified images of arcs, shields, the Sun, stars, brackens, swords, boats, birds, triangles, lines and<br />
human beings, with strong yellow, red, green, black and blue colourings. These imageries enable us to<br />
trace backhuman heritages of art as well as to analyse astronomical idea in those days and origins of art<br />
symbols in order to estimate astronomy or faiths of the ancient people. It is to be noted that most of such<br />
ideas of astronomy and symbolism of ancient people was influenced so much by older Chinese cultures,<br />
to which this presentation refers. The most important thing is that to preserve such rock art paintings and<br />
rock art, local museums have made plastic replicas of similar sizes and colours and displayed for public<br />
showcases. Such labours by museums are necessary to gather people’s interest for history sciences.<br />
Aspects Of Life And Death In Megalithic Ritual Landscape<br />
Alja Žorž Matjašič, Eslovênia<br />
The outcome of the research of i<strong>do</strong>ls found in megalithic structures on the Iberian Peninsula has shown<br />
that megalithic structures and artifacts found in them belong to a wider context which can be identifi ed<br />
as ritual landscape. I<strong>do</strong>ls represent works of art, carriers of significant information about the life of their<br />
creators, owners and relations between people. Moreover they may also be seen as tools of shamans,<br />
or within macro level be recognized as the agents or tools of individual and society. On the basis of<br />
material and semiotic characteristics of each artifact, comparison to other cultures and context in which<br />
they appear, i<strong>do</strong>ls can often be equated to different symbols. Through study of ornaments carried out<br />
on i<strong>do</strong>ls and walls of megalithic structures we can observe strong tendencies towards the illustrating<br />
of anthropomorphic figures and abstract symbols. These symbols can be read as story of ancestors or<br />
signs of death, re-birth, fertility and immortality. In the context of megalithic structures, such as menhirs<br />
or chamber tombs they may have played a role as mediators between this reality and after-life. The<br />
transitoriness from Paleolithic worshiping of animals to development of respect of Man can clearly be<br />
apprehended. Moreover chamber tombs or menhirs are highly impressive and can in this way be seen as<br />
territory markers. On the other hand yet their shape suggests they represent a sort of symbolic monument<br />
or place where link between living and dead has been established. Within the macro level, both i<strong>do</strong>ls<br />
and megalithic structures, represent small pieces of a whole, ritual landscape, carefully organized and<br />
marked in order to operate uniformly. Through observation and perception of Neolithic art in the context<br />
of landscape we become aware of the remains of different cults and religious or daily rituals, which can<br />
often be seen as a part of process starting with life or materialization, continuing with transformation to<br />
inanimate and re-birth.<br />
57<br />
Rock Art in the Context Of Contemporary Tribal Art in Eastern India.<br />
Ranjana Ray, Índia<br />
The present discussion focusses on the plateau area of Eastern India. The area is also <strong>do</strong>tted with hills.<br />
Rockshelters are plenty in them. This is also the homeland of people who are living in the area for a very<br />
long time. The area is rich in prehistoric cultural remains. There are rock arts, both painted and engraved,<br />
found in the area. The people of this area are also fond of decorating walls of their mud houses with<br />
paintings of various coloursand of various motifs. Apparently it appears that there is a continuity of lifestyle<br />
from past to the present among some tribes who are living until recently in comparative geographical<br />
isolation. The motifs of art, colour used, source of the colour, ritualistic aspects of the art and related<br />
factors point to a very interesting aspect of the art, especially in the context of dating and infering the<br />
objectives of prehistoric rock art of the area.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Originarios, inkas y españoles. Signos y símbolos en el arte rupestre de La Puna de Jujuy.<br />
Argentina<br />
Domingo Chorolque, María Ester Albeck, Martin Basso, María Tejerina, Argentina<br />
58<br />
El presente trabajo está enfoca<strong>do</strong> en la importancia de <strong>do</strong>s área o zonas altiplánicas centrales de la<br />
Provincia de Jujuy (Argentina): Casabin<strong>do</strong> y Cochinoca. La Puna o altiplano jujeño se encuentra a 3.800 m<br />
snm; hay manifestaciones rupestres desde la etapa de caza<strong>do</strong>res recolectores hasta lo hispano indígena.<br />
Nuestra investigación de varios años está centrada en los Perío<strong>do</strong>s de Desarrollos Regionales (1000-<br />
1380), Perío<strong>do</strong> Inka (1380-1535) y el Perío<strong>do</strong> Hispano Indígena (1535-1600). Estudios más detalla<strong>do</strong>s<br />
de las pictografías del área de Casabin<strong>do</strong> y Cochinoca han evidencia<strong>do</strong> una gran riqueza iconográfica.<br />
Si bien la gran recurrencia de motivos podría dar lugar a una impresión de cierta homogeneidad en<br />
las representaciones (como es la abundancia de caméli<strong>do</strong>s o las fi guras humanas), es frecuente<br />
que aparezcan también otros motivos asocia<strong>do</strong>s, generan<strong>do</strong> escenas complejas. Por su parte, las<br />
representaciones antropomorfas se plasman de una manera sumamente variada, por ejemplo, con “unkus”<br />
de diferente forma y color, portan<strong>do</strong> complica<strong>do</strong>s toca<strong>do</strong>s cefálicos o en diversas actitudes o posturas. La<br />
llegada de los españoles planteó una nueva forma de forgar figuras las que poseen un valor simbólico<br />
y etnológico. Al analizar las pinturas rupestres se observa que muchas de ellas se refieren a la realidad<br />
del espacio territorial que las contiene, en tanto muchas de las representaciones pueden vincularse con<br />
el entorno biofísico, económico, social o ritual, conoci<strong>do</strong> desde la etnografía y la etnohistoria. Por eso,<br />
el arte rupestre adquiere el valor de un testimonio de significación, valioso porque las culturas del área<br />
no contaban con escritura. Las implicancias, como conjunto de significaciones y senti<strong>do</strong>s que subyacen<br />
a los eventos pictográficos, nos permiten la reconstrucción de la historia de estos sitios prehispánicos<br />
porque conforman un corpus importante, como muestra representativa. Las pinturas se convierten así<br />
en relatos de algo que pasó y necesitó ser registra<strong>do</strong>. Los sitios con arte rupestre se integran, dentro de<br />
un paisaje ritualiza<strong>do</strong> y resignifica<strong>do</strong> a lo largo de generaciones. En este lugar de la puna de Jujuy, el<br />
arte rupestre, como parte de los sistemas de expresión plástica, constituye entonces un <strong>do</strong>cumento en<br />
piedra que re-actualiza la memoria de la realidad vivida por las poblaciones del pasa<strong>do</strong> y es necesario<br />
tenerlo en cuenta dentro del contexto general de las investigaciones arqueológicas.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
12 - Estética e arte rupestre<br />
Esthetics and rock art<br />
Esthéthique et art rupestre<br />
Estética y arte rupestre<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Thomas Heyd, John Clegg &Livio<br />
Dobrez<br />
PAPERS<br />
(Artigo 48 IFRAO2009)<br />
Framing and the Organization of Space in Representation<br />
Livio Dobrez , Austrália<br />
The paper argues that a discussion of the frame is highly relevant to rock art studies and has the added<br />
benefit of linking such studies to the discipline of art history. The frame, which need not be material but<br />
may be purely conceptual, functions differentially to isolate a representation from its surroundings so as<br />
to generate activity within the representation. This happens differently in three types of representation<br />
referred to respectively as narrative-dynamic, hieratic-performative and “surface effect”. On the basis<br />
of the distinction between empirical, lived and representational space, the paper analyses space as<br />
constituted within representations of different kinds and also as organized around representations. It<br />
adds remarks about the operation of space in three-dimensional representations and also about the<br />
historical development of the material frame, including its modification in contemporary (“postmodern”)<br />
art, pointing out the implications of this development for traditional Kantian aesthetics.<br />
59<br />
(Artigo 49 IFRAO2009)<br />
La Estética del Ser-En-El-Espacio: Exploran<strong>do</strong> Más Allá de La Materialidad del Arte Rupestre<br />
en el Norte Semiari<strong>do</strong> de Chile<br />
Andrés Troncoso, Chile<br />
La conformación estética ha esta<strong>do</strong> indisolublemente unida a la materialidad de los objetos y su<br />
percepción, reproducien<strong>do</strong> una dicotomía entre objeto/sujeto-naturaleza/cultura propia a Occidente.<br />
En arte rupestre, como bien ha si<strong>do</strong> ya menciona<strong>do</strong>, no podemos excluir sus espacios de inserción<br />
como referente significativo para la comprensión de esta materialidad. En este trabajo, a partir de la<br />
definición del concepto de arquitectura imaginaria, proponemos que la conceptualización estética del arte<br />
rupestre se establece a partir de una relación dialógica entre un conjunto de elementos que traspasan<br />
la oposición naturaleza/cultura, tales como son: rocas con graba<strong>do</strong>s, rocas sin graba<strong>do</strong>s, espacios con<br />
rocas, espacios sin rocas, campos de visibilidad y otros. A partir de su sintaxis, el arte rupestre promueve<br />
una experiencia espacial anclada en la estética del ser-en-el-espacio. Esta proposición se explora a<br />
partir de la discusión de un caso de estudio en el Norte Semiari<strong>do</strong> de Chile.<br />
(Artigo 50 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Aesthetics and Ethics in rock art of the transition into farming<br />
Luiz Oosterbeek & Guillermo Muñoz - Portugal, Colômbia<br />
Rock art studies have been conducted, mainly under two major approaches: on one hand the identification<br />
of styles and motives; on the other the focus on techniques and places. Curiously, with few exceptions<br />
(including the series of seminars on Rock Art and Aesthetics that includes the present session), fewer<br />
considerations are to be found in terms of aesthetics. Yet, when Henri Breuil drew a parallel between<br />
Altamira and the Sistine Chapel he was valuing more than the symbolic role of the space, he was<br />
looking at the newborn rock art as…art. And he did so, being an artist as well as an archaeologist,<br />
from an aesthetic perspective, recognising such “capacity” in prehistoric people, largely a denial of the<br />
evolutionary Hegelian approach to aesthetics. In this paper, we attempt to review the evolution of the<br />
concept of rock art in its relation to aesthetics (perception and sensation, poieisis) and but also to ethics<br />
(character and traditions). In fact, rock art in the transition into farming, in various contexts, seems to<br />
proceed from implicit rules (not necessarily nomoi) that may be better understood in the context of ethics<br />
than of their aesthetic dimension.<br />
(Artigo 51 IFRAO2009)<br />
Canadian Shield rock art: aesthetics of place and landscape<br />
Dagmara Zawadzka, Canadá<br />
60<br />
Thousands of red ochre images and hundreds of carvings grace the cliffs and outcrops of a vast territory<br />
stretching from Québec to Saskatchewan. Aesthetic qualities in Canadian Shield rock art have rarely<br />
been addressed as scholars were especially preoccupied with elucidating the meaning of the images<br />
and their age, while coming up with ways to preserve them. However, Canadian Shield rock art offers<br />
a great potential for study as an aesthetic phenomenon. The ethos of a holistic approach to existence<br />
espoused by North American Indigenous people is reflected in their aesthetics where forms of visual<br />
expression are fully realized when being part of an embodied performance with spiritual connotations,<br />
where the functional and the beautiful co-exist. The aesthetic value of rock art is apprehended within its<br />
landscape context, where rock art can be experienced and where it can fulfill itself ritually. The aesthetic<br />
experience of rock art stems from the location of the images within the landscape, thus the properties of<br />
the surrounding landscape, as well as those of the rock outcrop (such as quartz veins and calcite/ silica<br />
precipitate deposits), as well as from the visual and acoustic properties encountered at the sites (such<br />
as shimmering light reflecting from water surface onto the cliffs or echo effects). All these characteristics<br />
possibly carry spiritual associations and enhance the ritual potential of rock art sites while creating an<br />
impact on those who view and experience the art.<br />
(Artigo 52 IFRAO2009)<br />
The White Lady of the Deighton<br />
Margaret Bullen , Austrália<br />
Unlike the White Lady of the Branderg the lady of the Deighton, in South East Cape York, is both white<br />
and female. An arresting figure, protected by rugged terrain and a jagged jumble of rocks, she holds centre<br />
stage in a difficult of access cave. She both bridges a cleft in the rock and is defined by it. She is both<br />
on and within the surface of the cave. She is not large or brightly coloured yet she commands attention.<br />
Perhaps it is because in this lonely place she has only a dingo for company or perhaps it is the hand<br />
print on her body which implies a power within her sought by others. She has been painted more than<br />
once, not in another part of the cave but reworked along the same break in the skin of the rock. Is she<br />
more pleasing to the eye because she is so hidden and is suddenly revealed or because of the innate<br />
symmetry of her image and its appeal to the imagination. This paper will explore ways in which the Lady<br />
of the Deighton seduces her visitors and yet remains as enigmatic as the Mona Lisa.<br />
(Artigo 53 IFRAO2009)<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Vandalism, graffiti or ‘just’ rock art? The case of a very recent ‘engraving’ in the Côa Valley<br />
rock art complex (Portugal)<br />
António Pedro Batarda Fernandes , Portugal<br />
A vandalism/graffiti/engraving episode occurred October 2001 in a Côa Valley rock art panel in which<br />
a hunter from the region engraved a motif (a defecating horse) superimposing two previously existing<br />
prehistoric engravings (one from the Upper Palaeolithic, the other from the Neolithic). We shall argue<br />
that the contemporary horse aims to question and satirize the value attributed by archaeologists to the<br />
prehistoric motifs inscribed by UNESCO in the World Heritage List. Therefore, we will discuss and to some<br />
degree challenge the pre<strong>do</strong>minant point of view regarding the need to erase all graffiti, the value of (ultra)<br />
contemporary motifs and ultimately how rock art researchers understand not only the competences and<br />
scope of their discipline of study but also the very concept of rock art aesthetic appreciation. Although<br />
being aware that this might be a highly controversial issue, we intend to question a certain <strong>do</strong>gmatic<br />
stance in which rock art sites are seen as pristine and static manifestations of a certain idea of a ‘dead<br />
past’, incapable of shaping and establishing dynamic ‘live’ connections into the present and subsequently<br />
into the future. We believe this to be a though provoking case study when considering the feelings of<br />
different interest groups on the overall value of rock art heritage and if (ultra) contemporary engraved or<br />
painted motifs can be considered rock art that possesses the same significant qualities, namely aesthetic<br />
dimension, rock art researchers usually bestow upon older motifs catalogued as rock art.<br />
(Artigo 54 IFRAO2009)<br />
Evolutionary Aesthetics and Sexual Selection on Rock Art Evolution<br />
Marco Antonio Correa Varella, Altay Alves Lino de Souza & José Henrique Benedetti Piccoli Ferreira-<br />
Brasil<br />
Evolutionary Aesthetics is a new field studying the evolution of psychological mechanisms that underlie<br />
aesthetic experiences. The evolutionary analysis provides understandings of the ultimate causes behind<br />
ancestral aesthetics. Human aesthetic value is viewed as a scale of survival and reproductive success<br />
in the ancestral environments: beauty means adaptive success and ugliness means failure. Evolutionary<br />
aestheticians have proposed that humans might have at least ten different aesthetics adaptations, those<br />
aesthetic judgment cognitive mechanisms focused on different aspects of our ancestral environment,<br />
all of them predating the onset of any artistic manifestation. Those could be adaptations for aesthetic<br />
valuation of: landscape features, nonhuman animals, acoustical behavior of nonhuman animals, daily or<br />
seasonal environmental change cues, human bodily form, status cues, social scenarios, skillfulness, food<br />
and ideas. It is probable that art manifestations had began by exploiting those aesthetic cognitive biases<br />
in various forms and combinations. In rock art’s case it is possible to identify the capture of aesthetic<br />
judgments related at least to nonhuman animals, human bodily form, social scenarios and skill. One<br />
evolutionary explanation for the adaptative value of this artistic cooptation of the preexisting aesthetical<br />
biases lays on sexual selection. Animal’s displays that are beautiful, costly, pompous, big and diffi cult<br />
to copy are product of ancestral female choice. And rock art presents some of these characteristics<br />
too. It might had evolved by sexual selection because on the one hand it might had promote adaptative<br />
advantages for the producers by over stimulating many aesthetic biases on receptors, charming them,<br />
and inducing on them a positive person perception and a better social status perception. On the other<br />
hand receptors might have taken adaptative advantages by capturing different fitness cues: genetic<br />
ones such as learning facilities, creativity level or skillfulness; and non genetic ones such as free time<br />
availability or painting resources.<br />
(Artigo 55 IFRAO2009)<br />
61<br />
Aesthetics and Brazilian Rock Ar<br />
Reinal<strong>do</strong> Morales Jr., Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
This paper will address the application of living aesthetic attitudes as a means of better informing our<br />
assessment of prehistoric rock art in Brazil. From an initial investigation of the role of beauty in the arts of<br />
Brazilian Indians, this analysis will address the sophistication of these arts as vital, aesthetically charged<br />
contributions to the larger indigenous cultural landscape. With this ethnographic framework established,<br />
examples of rock art from Brazil will be introduced and critically examined as possible prehistoric examples<br />
of the same attitudes that are evident, indeed necessary, in the living arts of the Brazilian Indians.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Drawing Lions<br />
John Clegg, Austrália<br />
In this paper I apply the suggestion that insights from observing the processes of drawing as they now<br />
happen could help to elucidate ancient rock art. For archaeology, this idea necessarily assumes that similar<br />
aims, capacities and constraints applied then as they <strong>do</strong> now. Other approaches, such as aesthetics or<br />
art history need not make any such assumptions, unless they are applied also to the past. The suggestion<br />
is tried out on two puzzling lion drawings in Grotte Chauvet, presently the oldest authenticated rock art<br />
in Europe, using observations from recent life drawing classes in Australia.<br />
When archaeologists study the past, they often rightly assumed that some characteristics of humans<br />
and their behaviours have remained constant, or that similar needs were met then as they are now.<br />
We eat to satisfy hunger, drink for thirst, shelter against inclement weather, and so on. Recently and<br />
without controversy (Alpert 2009, Watson 2009), it has been assumed that Homo sapiens brains then<br />
were much like our brains now, and that insights from the results of brain-scans into the workings of our<br />
brains are likely to be true for the whole species, at least for brain characteristics which not acquired by<br />
learning, just as we assume that the physical aspects of grinding and flaking stone were similar then as<br />
now. (Some studies of rock art that are not archaeological in nature need not make such assumptions;<br />
aesthetics, for example, may allow us to appreciate aspects of rock art that were not necessarily relevant<br />
to its makers or original consumers.)<br />
Nonetheless, I suggest that fundamentals of both making and seeing drawing and sculpture, – making<br />
representations or designs as well as marks, sculptures as well as harpoons – may also be similar<br />
between then and now. These are assumptions that are usually made, and without controversy, for how<br />
else could one expect to recognise prehistoric pictures as pictures of (depictions, representations) or<br />
even plain pictures or designs? My intention is slightly different: to make these assumptions deliberately,<br />
in the hopes of enhancing the power of archaeology, and on the way potentially testing the assumptions,<br />
which are being used also as hypotheses.<br />
62<br />
(Artigo 56 IFRAO2009)<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
13 - Animais na arte rupestre<br />
Animals in rock art<br />
Les animaux dans l’art rupestre<br />
Animales en el arte rupestre<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Mila Simões de Abreu & Jamie<br />
Hamptson<br />
PAPERS<br />
Graba<strong>do</strong>s de guanacos en la Patagonia austral: Abordaje a la representación del animal más<br />
importante para la dieta de los caza<strong>do</strong>res-recolectores<br />
Anahí Re – Argentina<br />
En la Patagonia austral argentina se han <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> gran cantidad de sitios con arte rupestre, tanto<br />
con graba<strong>do</strong>s como con pinturas. Entre los motivos representa<strong>do</strong>s se destacan: abstractos (círculos,<br />
líneas, puntos, etc.) y figurativos tanto animales (pisadas de puma, pisadas de ave, siluetas de guanacos,<br />
lagartijas y otros) así como humanos (negativos de mano, huellas y figuras). En este trabajo se busca<br />
ahondar en el estudio de la figura del guanaco (Lama guanicoe), el cual fue el animal más importante<br />
para la dieta de los caza<strong>do</strong>res recolectores que habitaron la región a lo largo del Holoceno, tal cual se<br />
evidencia en el registro arqueológico. Las investigaciones conducidas hasta el momento se han enfoca<strong>do</strong><br />
en las representaciones pintadas de guanacos registradas en ciertas áreas Sin embargo, recientemente<br />
se ha llama<strong>do</strong> la atención sobre la presencia de guanacos graba<strong>do</strong>s en las mesetas altas del oeste de<br />
la provincia de Santa Cruz (Patagonia austral argentina). En este trabajo se aborda el estudio de las<br />
representaciones grabadas de guanaco en las mesetas altas de la provincia de Santa Cruz, a partir<br />
de la consideración de distintas variables. En primer lugar, se evalúa la posible variación morfológica<br />
y las distintas técnicas de ejecución empleadas, con el fin de identificar diferentes subtipos. Asimismo,<br />
se observa la relación que guarda con las restantes representacionesregistradas en los paneles. Por<br />
último, se considera la distribución espacial de los motivos selecciona<strong>do</strong>s y se sugieren asignaciones<br />
temporales de acuer<strong>do</strong> a la información disponible. De esta manera, se propone aportar nuevos datos<br />
que permitan profundizar en el conocimiento de la representación en el arte rupestre de la presa más<br />
importante para los grupos humanos de la región.<br />
63<br />
El <strong>do</strong>ble topónimo “Cangrejos-Cangrejillos” es antiguo. Desde época colonial se señalaba estos lugares<br />
en la frontera norte de Argentina, límite con Bolivia. En una importante vertiente del lugar abundan los<br />
cangrejos de pantano, de ahí el nombre.Allí hubo un “tambo” de los Incas que aprovechaban el agua<br />
surgente.De esta construcción y de lo hecho por los españoles no queda nada. En cambio en lo relativo<br />
al arte rupestre, éste se conserva intacto y es muy abundante. Aprovecha unas areniscas rojas que<br />
sobresalen del altiplano. Los dibujos debieron ser obra de pastores que ocupaban las praderas que<br />
se forman entre los picachos de arenisca.Lo raro del sitio de arte rupestre es que el animal que más<br />
se representa no es la llama o los caméli<strong>do</strong>s silvestres - vicuña o guanaco. Lo que más se ve, siempre<br />
graba<strong>do</strong> y en tamaños importantes son figuras de cón<strong>do</strong>res. Con un sistema de transecta y <strong>do</strong>cumentación<br />
paredón por paredón, se llegó a una estadística que muestra que también fueron muy populares<br />
las figuras llamadas sematografos son formas abstractas pero cargadas de un senti<strong>do</strong> desconoci<strong>do</strong> y<br />
que se repiten sin variantes.Este arte rupestre es de la Cultura Yavi, pueblo agro-alfarero afi nca<strong>do</strong> en<br />
la zona desde el 500 DC al 1200 DC.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Las Representaciones de animales en el arte rupestre de Colombia- Sur América<br />
Guillermo Muñoz Castilblanco, Colômbia/Portugal<br />
Esta ponencia debe entenderse como la primera aproximación al estudio de las representaciones rupestres<br />
de los animales en Colombia precolombina y algunos de sus posibles vínculos con otros vestigios<br />
arqueológicos. En esta ponencia se harán algunas analogías con otro tipo de materiales arqueológicos.<br />
La dificultad de establecer cronologías hace que el trabajo de asociación de estos motivos presentes<br />
en diversos vestigios arqueológicos no sea más que un primer intento de organización con todas sus<br />
limitaciones. Sin embargo, aun así este ejercicio será una base interesante en la discusión sobre el<br />
origen y fundamento de las representaciones estéticas en el altiplano Cundiboyacense.<br />
IFRAO2009)<br />
(Artigo 58<br />
A arte zoomórfica no Complexo da Arte Rupestre ao ar livre das Bacias <strong>do</strong>s Rios Ceira e Alva e<br />
áreas fronteiras com a Bacia <strong>do</strong> Rio Unhais-Portugal<br />
Nuno Ribeiro, António Sérgio Pereira & Anabela Joaquinito, Portugal<br />
64<br />
Os trabalhos arqueológicos desenvolvi<strong>do</strong>s pela Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica<br />
desde 1998 no centro de Portugal, nas áreas das Bacias Hidrográfica <strong>do</strong>s Rios Ceira e Alva e áreas<br />
fronteiras com a Bacia <strong>do</strong> Rio Unhais, permitiram inventariar mais de 35.000 gravuras, por 700 lajes<br />
gravadas com arte rupestre, divididas em 10 grandes núcleos com gravuras, nomeadamente: áreas <strong>do</strong><br />
Concelho de Góis e Serra da Lousã; área da Serra <strong>do</strong> Açor; área da Serra da Cebola; área da Serra <strong>do</strong><br />
Chiqueiro; área das nascentes <strong>do</strong> Rio Ceira e Serras de Arouca/Silva; área de Vide e Ribeira <strong>do</strong> Alvôco;<br />
área de Sobral de São Miguel; área <strong>do</strong> Pereiro; área da Serra das Pedras Lavradas/Alvoaça. Sen<strong>do</strong> a<br />
representação zoomórfica um <strong>do</strong>s temas mais interessantes deste contexto e estan<strong>do</strong> representadas<br />
várias fases artísticas, distintas como: o naturalismo estático, o naturalismo dinâmico, seguin<strong>do</strong>-se a<br />
arte esquemática já na Idade <strong>do</strong>s Metais. A fase mais antiga remonta muito provavelmente ao fi nal <strong>do</strong><br />
Paleolítico Superior (Magdalenense Superior) e ao Epipaleolítico, com base nos artefactos recolhi<strong>do</strong>s<br />
e na análise estilística efectuada.<br />
A representação <strong>do</strong> <strong>Homem</strong>, associa<strong>do</strong> com animal está igualmente presente e poderá retratar<br />
igualmente um conjunto de possíveis cultos xamânicos ou totémicos e possíveis relações com a natureza,<br />
nomeadamente os Rios, nascentes e as montanhas.<br />
(Artigo 59 IFRAO2009)<br />
Fantastic Animals in the Rock Art of Valcamonica<br />
Mila Simões de Abreu, Angelo Fossati, George Nash & Ludwig Jaffe - Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Itália,<br />
Reino Uni<strong>do</strong>.<br />
Entre as mais de 300.000 gravuras rupestres conhecidas em Valcamónica (Lomabrdia, Alpes centrais,<br />
Itália) são conhecidas diversas que representações de animais quer pela a sua forma quer por dimensão<br />
ou características não pertenciam ao mun<strong>do</strong> real. Entre ela contamos animais com um número exagera<strong>do</strong><br />
de patas, como é o caso de uma figura na rocha 24 de Foppe di Nadro, ou com um só corno como<br />
acontece com nos cervos cavalga<strong>do</strong>s da rocha 57 de Naquane. Essas características anatómicas<br />
distorcidas tratam-se de meras ausência ou excesso casuais? Que animais eram estes? Porque foram<br />
representa<strong>do</strong>s? Noutros casos, zoomorfos aparecem bem executa<strong>do</strong>s mas estão inseri<strong>do</strong>s em cenas<br />
irreais, como é o caso da serpente cavalgada da rocha 12 de Seradina. São esses animais personagens<br />
de aventuras e histórias de carácter mitológico? E que dizer de figuras metade homem metade animal,<br />
como o famoso Deus Kernunos da rocha 70 de Naquane? Nesta comunicação apresentaremos exemplos<br />
de algumas dessas imagens e seu provável significa<strong>do</strong> e importância.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Los animales fantásticos del arte rupestre del Sahara Occidental<br />
Joaquim Soler Subils & Narcís Soler Masferrer, Espanha<br />
In the Western Sahara thousands of engraved slabs, maily with engraved representations from animals,<br />
are found along the wadis (rivers) who flow towards the Atlantic coast and towards the inner parts of<br />
the Sahara. The typical iconography of theTazina style (found mostly in Morocco, Western Sahara and<br />
Algeria) consist of many different species from animal beings (some of them nowadays extinct due to<br />
desertification). A little percentatge of those animals can be classified as “fantastic” because of strange<br />
legs, horns, necks... Some scholars mention such “fantasies” as one of the main critera to distinguish<br />
the Tazina style from other similar styles.<br />
O bestiário da Serra da Capivara<br />
Jorlan da Silva Oliveira, Thalison <strong>do</strong>s Santos, Lucas Braga da Silva & Maxim Simões de Abreu Jaffe,<br />
Brasil & Reino Uni<strong>do</strong><br />
O presente texto visa abordar as representações <strong>do</strong>s animais e as cenas de caça da Arte Rupestre<br />
<strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara como uma narrativa, nos moldes de um Bestiário. Assim, tenta<br />
definir a idéia de um Bestiário Rupestre Pré-histórico e identifica nas pinturas os componentes básicos,<br />
das narrativas identificáveis às narrativas heróicas, que terminam sen<strong>do</strong> manifestações características<br />
próprias <strong>do</strong>s diversos grupos humanos.<br />
(Artigo 60 IFRAO2009)<br />
Análisis de la composición en la obra rupestre La cueva de las mulas, Dgo., México<br />
Fernan<strong>do</strong> Berrojalbiz, México<br />
La cueva de las mulas es un conjunto rupestre de la época colonial en el norte de México. Su autoría<br />
corresponde a miembros del pueblo tepehuan, un pueblo de de tradición norteña, diferente de la tradición<br />
mesoamericana. En esta obra se observan motivos que reflejan la llegada de la cultura europea, como<br />
caballos, mulas, recuas de mulas con cargamento, jinetes con ropajes, sombreros, armas y aperos a la<br />
española. Pero también, antropomorfos con otras vestiduras diferentes, con arco y flecha, disparan<strong>do</strong><br />
a mulas o a vena<strong>do</strong>s, y una variedad de animales: águilas, lobos o coyotes, vena<strong>do</strong>s, y animales<br />
fantásticos. Uno de los grandes retos para la comprensión de esta obra es realizar un buen análisis<br />
de la asociación entre las figuras, las relaciones espaciales entre los motivos. En principio se pueden<br />
detectar algunas escenas, pero observan<strong>do</strong> detenidamente no se puede decir que haya una narración<br />
lineal. Resulta más complejo, existen pequeñas acciones que están rodean<strong>do</strong> a una acción central,<br />
como en una distribución irradiante, y existen motivos, sobre to<strong>do</strong> animales, que aparentemente no están<br />
participan<strong>do</strong> de ninguna acción o escena, como emblemas. En la ponencia se analizarán to<strong>do</strong>s estos<br />
tipos de asociación de motivos, tenien<strong>do</strong> en cuenta factores como el estilo de ejecución o el papel de<br />
las irregularidades o elementos de la roca, del soporte, en la creación de la “composición”, del senti<strong>do</strong><br />
de la obra. Además se explorará la mezcla entre la forma de crear, de componer de los tepehuanes, y<br />
las influencias europeas.<br />
65<br />
Os cervídeos na arte rupestre em território Português – <strong>do</strong> Côa ao Tejo.<br />
Mila Simões de Abreu & Sara Garcês – Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal<br />
Os cervídeos ocupam claramente um lugar de relevo entre as figuras de animais conhecidas na arte<br />
rupestre portuguesa. A sua distribuição geográfica extende-se essencialmente pela zona <strong>do</strong> Centro e<br />
<strong>do</strong> Norte <strong>do</strong> País. Do ponto de vista cronológico conhecemos diversas dezenas de figuras de cervos e<br />
animais semelhantes, tanto a picota<strong>do</strong> com a filiforme, em estilo Paleolítico. Tais acha<strong>do</strong>s concentramse<br />
em especial, na zona <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Côa e em vales paralelos como o Vale da Vermelhosa e o Vale<br />
de Cabrões, na bacia hidrográfi ca <strong>do</strong> rio Douro, mas foram também identifi cadas fi guras fi liformes<br />
semelhantes em Porta Portel, na zona de influência da barragem de Alqueva, no Guadiana, embora o<br />
seu número seja diminuto.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
A maior concentração de figuras de cervídeos, podemos afirmar com certeza, encontra-se infelizmente<br />
hoje igualmente debaixo de água, em pleno rio Tejo, na área que vai das Portas <strong>do</strong> Ródão à barragem<br />
<strong>do</strong> Fratel. Nesta comunicação apresentamos os resulta<strong>do</strong>s da análise de figuras desse tipo, quer <strong>do</strong><br />
ponto de vista tipológico quer <strong>do</strong> cronológico, identificadas na literatura e nos moldes em látex, feitos<br />
com o apoio da Fundação Calouste Gulbemkia antes da submersão, e a que tivemos de recentemente<br />
acesso.<br />
(Artigo 61 IFRAO2009)<br />
Registos de animais da pré-historia como indica<strong>do</strong>res paleoclimáticos<br />
Luana Campos, Brasil/Portugal<br />
Partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> princípio que regra geral se pinta ou grava aquilo que se vê ou tenha visto, a observação<br />
<strong>do</strong>s motivos regista<strong>do</strong>s na pré-história trazem relevante contributo para o entendimento <strong>do</strong> paleoclima<br />
quan<strong>do</strong> co-relaciona<strong>do</strong>s com outros da<strong>do</strong>s arqueológicos. Podemos assim observar alguns exemplos<br />
e como usá-lo tais da<strong>do</strong>s para o conhecimento da paisagem pré-histórica.<br />
Marcas e marcos na paisagem: Os cervídeos na arte rupestre.<br />
Elaine Ignácio, Brasil/Portugal<br />
66<br />
As marcas da pré-história na rocha contam vários segre<strong>do</strong>s. A paisagem, o ambiente, a natureza, a<br />
vida humana preenchem os desígnios da imaginação <strong>do</strong> artista. A mão que cria não nos conta apenas<br />
o básico <strong>do</strong> representa<strong>do</strong> mas uma história grandiosa da condição <strong>do</strong> <strong>Homem</strong> e <strong>do</strong> que o rodeia. A<br />
análise detalhada <strong>do</strong> cervídeo representa<strong>do</strong> na arte rupestre, nas pinturas <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da<br />
Capivara, Brasil, contextualizada com os vestígios arqueológicos e o meio ambiente nos permitirá interagir<br />
no conhecimento, amplian<strong>do</strong> o repertório cultural, tecnológico e simbólico <strong>do</strong> homem da Pré-história.<br />
Nesta apresentação, será mostra<strong>do</strong> os padrões de desenho existente em alguns sítios associa<strong>do</strong>s ao<br />
vea<strong>do</strong> galheiro.<br />
Animals in Rock Art of the Uncompahgre Plateau<br />
Carol Patterson, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
This presentation addresses the stylistic changes through time from the Archaic, to the Formative and<br />
Proto-historic eras. Examples are given of the deer, the bear, the mountain lion and the horse. Age<br />
determinations are made from close observation of the rock surface, the pecking techniques, the patina<br />
and algae growth. Diagnostic time markers include the atlatl with humans hunting animals during the<br />
archaic, the bow and arrow with humans during the Formative, the stylized bear paw during the Protohistoric<br />
and the horse for the Historic. Stylistic transitions occur such as the appearance of mythological<br />
creatures and symbolism for religious concepts, creation stories, bear dance ceremonies and spirit<br />
animals. Political and historical events <strong>do</strong>minate the themes during the historic era. In the final days of<br />
cultural conflict and relocation, expediency is evident in “scratch glyphs” showing village scenes, hunting<br />
parties and battle scenes. Animals become abbreviated using stick bodies and two legs instead of four.<br />
The culmination of 5 years of study in this area has found superimposition sequences of later eras on<br />
top of earlier eras supporting the proposed typology and chronology. A well illustrated chart with over 100<br />
rock art sites drawn in detail reveals a complicated but fascinating picture of how many cultures utilized<br />
the Uncompahgre Plateau in western Colora<strong>do</strong> and left their pictorial stories.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
14- Os guerreiros na arte rupestre: uma<br />
perspectiva global<br />
Les guerriers dans l’art rupestre: une perspective globale<br />
Los guerreros en el arte rupestre: una perspectiva global<br />
Coordena<strong>do</strong> por/Coordinated by: Mila Simões de Abreu & Angelo Fossati<br />
PAPERS<br />
A Arte <strong>do</strong>s guerreiros na arte rupestre da zona Alpina<br />
Angelo Fossati , Itália<br />
As figuras de guerreiros representam a maioria das gravuras da Idade <strong>do</strong> Bronze e <strong>do</strong> Ferro no arco<br />
alpino que podem ser identificadas. Arqueologia rupestre permitiu através de confrontos de semelhanças<br />
e enquadramentos cuida<strong>do</strong>sos dar a muitas dessas figuras não só um enquadramento cronológico muito<br />
mais preciso mas ter uma visão mais concreta sobre o mun<strong>do</strong> de uma sociedade de guerreiros a que<br />
pertencem. Mun<strong>do</strong> esse em que provas, torneios, duelos rituais simplesmente ensinamento ou mitos e<br />
lendas podiam ter ti<strong>do</strong> um papel muito mais importante <strong>do</strong> que anteriormente imagina<strong>do</strong>.<br />
67<br />
Del abrigo a la estela: el transito de um arte de pastores a um arte de guerreros durante la edad<br />
del Hierro.<br />
Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, Luis Filipe da Silva Nobre, José Julio García Arranz, Esther Rivera Rubio<br />
Isabel Domíngues García & Milagros Fernández Algaba , Espanha<br />
Durante el tránsito desde el final de la Edad del Bronce a la Edad del Hierro culmina un proceso de<br />
jerarquización social que hunde sus raíces en la Edad del Cobre. Este proceso de estratificación social<br />
deja su reflejo en to<strong>do</strong>s los ámbitos (cultural, ideológico, económico, religioso, etc.) y evidentemente se<br />
trasluce en cambios que afectan a las diferentes expresiones de arte rupestre del momento, ya sean<br />
pintadas o grabadas. En primer lugar mediante el progresivo protagonismo que va adquirien<strong>do</strong> la fi gura<br />
humana en su faceta guerrera y la presencia de to<strong>do</strong>s los elementos que le confieren prestigio social<br />
(armas, cascos, escu<strong>do</strong>s, carros, etc.) y en segun<strong>do</strong> lugar a través del cambio de soportes gráfi cos que<br />
se va producien<strong>do</strong>, con la sustitución progresiva de los antiguos enclaves destina<strong>do</strong>s a las pinturas y<br />
graba<strong>do</strong>s (abrigos o rocas al aire libre) por soportes mobiliares que tienen en la denominada “estela de<br />
guerrero” su principal protagonista.<br />
War and Peace in Iron Age Rock-Art of Portugal<br />
Mila Simões de Abreu & Christopher Chippindale, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Reino Uni<strong>do</strong>.<br />
Nesta comunicação apresentamos um panorama das figuras de guerreiros na arte rupestre de Portugal<br />
com especial referência às figuras de arma<strong>do</strong>s presentes no Vale de Vermelhosa, Parque Arqueológico<br />
<strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Côa (Patrimônio Mundial). O estu<strong>do</strong> teve em conta as suas características, distribuição<br />
geográfica e iconolgrafia. Através de comparações com material arqueológico conheci<strong>do</strong> e bem data<strong>do</strong><br />
é possível apresentar uma tentativa cronologia e apontar para um possível significa<strong>do</strong>.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Weapons and Warriors: rare occurrences on British Megalithic Rock-Art<br />
George Nash - Reino Uni<strong>do</strong><br />
During the Early Bronze Age a number of core rock-art areas of Europe portray images that reflect a warrior<br />
society, shown either through weaponry or as warring scenes. This form of imagery is taken with vigour<br />
during the Middle, Late Bronze and Iron Ages (e.g. Valcamonica, northern Italy and Bohuslän, south-west<br />
Sweden), in the form of mainly statue menhirs and open exposed rock-art. In Britain, the <strong>do</strong>minant artistic<br />
movement that develops in the Neolithic and continues in the Early Bronze Age is abstract megalithic<br />
art. This distinct artistic form originates in Iberia and is usually associated with burial monuments. By<br />
the Late Neolithic many motifs that were carved onto burial monuments are transferred to exposed rock<br />
outcropping (mainly in northern Britain). On the island of Guernsey, within the Channel Islands are rare<br />
occurrences of human figures with supporting weaponry possibly reflecting in-part a warrior society. In<br />
association are several unique anthropomorphic figures that reflect the significance of the female form.<br />
Both sets of art have been looked at in detail, however this and other discussions have been based on<br />
what can be seen. Based on recent discoveries of each of the three Guernsey monuments, the author<br />
will attempt to shed a set of new interpretations on the role of establishing, phasing and using these<br />
most enigmatic monuments.<br />
(Artigo 62 IFRAO2009)<br />
Warrior Display in Brazilian Rock Art<br />
Reinal<strong>do</strong> Morales - Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
68<br />
Warfare and weapon iconography is common in Brazilian rock art. In the Northeastern states of Bahia,<br />
Piauí and Rio Grande <strong>do</strong> Norte this imagery ranges from dynamic and brutal group scenes to stoic,<br />
elaborately decorated anthropomorphs. In some of the more sophisticated compositions the weaponry<br />
is prominently displayed yet there is no suggestion of action, a hunt, attack or otherwise. This sort of<br />
display iconography is found in other media elsewhere in prehistoric South America, and is reflected in<br />
the living arts of the Brazilian Indians. Considering the broader cultural landscape, the rock art may have<br />
worked as gendered display.<br />
Le Figure di Ascia della Prima Età del Ferro nell’arte Rupestre della Valcamonica<br />
Linda Bossoni - Itália<br />
Le raffigurazioni di armi costituiscono da sempre un soggetto importante nell’ambito degli studi riguardanti<br />
l’arte rupestre, soprattutto per la possibilità che offrono di effettuare confronti con la cultura materiale e<br />
quindi fornire indicazioni cronologiche alle incisioni ad esse correlate. In Valcamonica, le figure di asce<br />
compaiono, nel corso dell’età del Rame sui massi incisi e trovano poi una spazio particolare nell’arte<br />
rupestre dell’età del Bronzo, in primo luogo nelle aree di Foppe di Nadro e Luine. Per quanto riguarda l’età<br />
del Ferro sono ormai ben conosciute e studiate le figure di ascia a lama espansa a taglio diritto e a lama<br />
espansa a taglio semilunato, le prime cronologicamente riferibili al III sec. a.C., le seconde ad un perio<strong>do</strong><br />
compreso tra la metà del II sec. a.C. e la prima metà del I sec. d.C. Queste figure, caratterizzate da una<br />
notevole varietà iconografica, sono state individuate sino ad ora nelle aree di Paspar<strong>do</strong>, Campanine,<br />
Foppe di Nadro, Naquane, Pagherina, mentre non sono state ancora rinvenute sul versante destro delle<br />
valle. Si è, cercato di comprendere il significato di queste figure, indagan<strong>do</strong> sia l’ascia come simbolo, sia<br />
i contesti in cui queste raffigurazioni appaiono nell’arte rupestre camuna, in particolare associazione a<br />
figure che rimandano ad un contesto iniziatico, come il labirinto, i pediformi e gli ornitomorfi.<br />
Fighting in ancient Arnhem Land: archaic Australian pictures of mass warfare<br />
Christopher Chippindale - Reino Uni<strong>do</strong><br />
Although pictures of weapons which could be used in fighting are common in many bodies of rock-art,<br />
clear images of fighting are rarer. Unambiguous pictures of fights are a distinctive though uncommon<br />
element in one phase of the long and well-dated rock-art sequence of Arnhem Land, north Australia. They<br />
show two massed groups in opposition, well armed, with spears in flight between them, with some of the<br />
warriors pierced by the spears. And these striking images are at a date when we can be fairly sure there<br />
was cause for much movement of populations, and therefore cause for dispute over land and warfare.<br />
FUMDHAMentos IX
69<br />
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
I carri a due ruote nell’arte rupestre Camuna del Bronzo: iconografia e confronti.<br />
Giulia Rossi, Manuela Zanetta, Itália<br />
L’Età del Bronzo è notoriamente poco rappresentata all’interno dell’arte rupestre camuna e si caratterizza<br />
sostanzialmente per la presenza di poche tematiche, concentran<strong>do</strong>si in particolar mo<strong>do</strong> intorno alle<br />
raffigurazioni di armi, cui si aggiungono telai, antropomorfi e simboli circolari.<br />
Particolare interesse rivestono le uniche tre raffigurazioni note di carri a due ruote, le più antiche in<br />
Italia, attribuibili al Bronzo Medio-Recente, che si presentano in contesti scenici molto particolari, dan<strong>do</strong><br />
nuovi spunti interpretativi. I confronti in area continentale e mediterranea suggeriscono un grande risalto<br />
dall’età del Bronzo fino a tutta l’età del Ferro nell’iconografia, nelle fonti letterarie e nella cultura materiale<br />
relativa ai corredi funerari.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
15- Interpretan<strong>do</strong> cenas de arte rupestre<br />
Interpreting rock art scenes<br />
L’interprétation des scènes de l’art rupestre<br />
Interpretan<strong>do</strong> escenas del Arte Rupestre<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Mavis Greer & John Greer<br />
PAPERS<br />
Hunting Scenes Painted in Miniature, Guadalupe Mountains, New Mexico and Lower Pecos River<br />
Region, Texas, USA<br />
Evelyn Billo and Robert Mark, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América.<br />
70<br />
Finely executed details of nets, weapons, hunters with <strong>do</strong>gs, and their prey of rabbits and cervids, led<br />
us to interpret two paintings as rabbit hunting scenes. These sites include other tiny figures depicting<br />
successful hunters butchering cervids. Individual element sizes range from 1cm to no greater than 15<br />
cm. Comparison of details of pictographs from regions separated by 400 km, indicate the possibility of<br />
a travel corri<strong>do</strong>r for people and ideas along the Pecos River<br />
Problems About Creating “Scenes”<br />
Mario Consens, Uruguai<br />
Graphics scenes depend on perception (which is culturally limited), on vision [sight] (biologically limited),<br />
on meteoric degradation (limited by paleo environment), on interpretation (limited by cognition), on<br />
definitions (limited by culture), on ideology, academic firewalls, etc. We would be able to suggest an<br />
archaic scene only if those parameters are carefully analyzed and corrected. From such precautions<br />
we would be able to ask if isolated scenes rebuilt in laboratory are capable of representing prehistoric<br />
cultures. Some examples from Piaui will be used to expose these problems.<br />
What Rock Art Scenes Can Tell Us, Examples from the USA Northern Plains<br />
Mavis Greer & John Greer, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.<br />
The scene is a basic unit of rock art classification, description, and recording. Most rock art reports focus<br />
on scenes, and many historic era sites are understood mainly because of interactive figures within a<br />
scene. The importance of the scene is accepted as obvious, but how to utilize it best in prehistoric analysis<br />
is not always easily seen by the researcher. Scenes of various ages at pictograph sites in the northern<br />
USA states of Montana and Wyoming are considered with a particular interest in what defines a scene<br />
and how interacting figures can help explain function of the rock art.<br />
(Artigo 63 IFRAO2009)<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Depiction of an Ancient Ritual in the Southwest?<br />
Peggy Whitehead, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />
In the Southwest area of the United States is a wealth of pre historic rock Art. The marginal subsistence<br />
of the arid land has forced cultural groups to migrate into and out of the area. Traces of these people<br />
and their ceremonies are hinted at in the panels etched and painted onto the high cliffs. One such painted<br />
panel outside of Moab, Utah depicts such a ceremony. The elaborate clothing on the central fi gure<br />
hints of importance, while the flanking figures are clothed in regalia and the group to the side are merely<br />
sha<strong>do</strong>ws. The clothing as well as the juxtapositioning of the figures will be examined.<br />
(Artigo 64 IFRAO2009)<br />
Masto<strong>do</strong>ns, Masks and Misunderstandings<br />
Reinal<strong>do</strong> Morales Jr., Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
This paper will address the interpretation of several examples of Brazilian rock art. In the last few decades<br />
of rock art research in Brazil we have seen a variety of interpretive stances, from pragmatically conservative<br />
to highly imaginative. The differences seem to arise from metho<strong>do</strong>logies that variously privilege form,<br />
iconography or a presumed iconology in their efforts to interpret the imagery. This paper will address three<br />
areas of interpretation: zoomorphic imagery (megafauna or not?), anthropomorphic imagery (people or<br />
personages?), and hunting/warfare imagery (<strong>do</strong>cumentary or display?).<br />
Arte rupestre del estilo pisadas asocia<strong>do</strong> a industria lítica sobre lascas tipo lesmas/limaces en<br />
Amambay (Paraguay).<br />
Jose A. Lasheras, Pilar Fatás, Maricer González, Ramón Montes & Emilio Muñoz<br />
En el marco de un proyecto de cooperación cultural y científica con la asociación del pueblo Paî Tavyterâ,<br />
Paî Retâ Joaju (PRJ), con la Sociedad de Apoyo Indígena (SAI) y subvenciona<strong>do</strong> por la Agencia Española<br />
de Cooperación (AECID) en abril de 2008 realizamos el estudio arqueológico del abrigo Itaguy Guasu en<br />
el cerro Jasuka Venda (dpto de Amambay, Paraguay) y prospecciones en otros abrigos de la región.<br />
Se trata de un abrigo de 50 metros de frente, en cuya pared inventariamos 1.353 motivos graba<strong>do</strong>s de<br />
lo que se denomina estilo pisadas por el pareci<strong>do</strong> de ciertos temas con la huella de ñandú, de vena<strong>do</strong><br />
o guanaco y de jaguar o puma (según la región en que se halle) y con la pisada humana. La pequeña<br />
excavación realizada ha depara<strong>do</strong> un nivel espeso de ocupación, con industria lítica sobre cuarcita y<br />
lascas planoconvexas, de tipo lesma/limace. Un hogar halla<strong>do</strong> ha si<strong>do</strong> data<strong>do</strong> por TL en 5.200 BP, quizá la<br />
datación conocida mas antigua asociada a este estilo de arte rupestre presente en Brasil y Argentina.<br />
71<br />
Wild Goat (Ibex), Hunting and Rock Art Interpretation in Iran<br />
Sirvan Mohammadi, Irã<br />
Like other countries, interpretation is also one of the main metho<strong>do</strong>logical limitations of rock art studies<br />
in Iran. The depiction of wild goat (ibex) is one of the most common icons which can be seen in nearly<br />
all rock art sites in Iran. Such pictures usually have been shown in a hunting scene and there is not a<br />
clear interpretation until now about them. Sometimes it has been proposed that large number of known<br />
rock art sites in Iran have been created by hunter groups without any clear means and was created just<br />
for amusement and pleasure. But, as discussed this conclusion cannot be true for all of Iranian rock art<br />
and strong associations between environments in which rock art sites are occurring and natural habitat<br />
of this animal (wild goat or ibex) can play a key role in understanding the meaning of Iranian rock art.<br />
(Artigo 65 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
16- Assuntos de mulheres: Não só para mulheres<br />
Women’s business: not for women only<br />
Des sujets pour les femmes: pas seulement pour les femmes<br />
Asuntos de mujeres: no sólo para mujeres<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Mary Amanda Gorden & Peggy Grove<br />
PAPERS<br />
Filaments And Fibers: Woven Strands Of Mythology, Ritual, And Personal Identity Painted Onto<br />
Female Figures In Australian Rock Art<br />
Margaret Grove, Austrália<br />
72<br />
Across the northern portion of Australia, I have <strong>do</strong>cumented hundreds of rock art pictographs of females<br />
in active stances holding informational objects or shown wearing emblems based on fiber. The inclusion<br />
of these plant-based twined filaments is now known to construe and represent a series of analogous<br />
and interconnected events. String, as a symbolic object, is woven into many forms and worn in many<br />
ways. It is often depicted in the rock art of Arnhem Land, held in the hands of females participating in<br />
ritual activity or a<strong>do</strong>rning their bodies. The worldview of Aboriginal women and men is revealed in the<br />
exquisitely detailed Aboriginal paintings pertaining to:<br />
a.) formation of the world by female Creator Beings,<br />
b.) pubescent females in ritual dance postures announcing their fertility,<br />
c.) song cycles, chants and myths honoring female fecundity,<br />
d.) sacred emblems based on the female body, and<br />
e.) body painting depicting personal and clan symbols.<br />
A mere fi lament of string binds these rock paintings together in appearance and in meaning. This<br />
presentation will include photographs of female fi gures in Australian rock art wearing these woven<br />
elements, with discussion of their relationship to ancient myth and ritual.<br />
(Artigo 66 IFRAO2009)<br />
Female, Male Or Other: Gender And Sexual Identity In Rock Art<br />
Mary Amanda Gorden, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
Women’s business may be as old as time, but until recently it has been in the backwater of rock art<br />
research. In the past, rock art analysis has primarily focused on classifying the images and determining<br />
their age. Since the 1970’s, researchers have investigated gendered characteristics of rock art images<br />
resulting in a better understanding of the role gender plays in influencing cultural constructs. This paper<br />
will discuss gender and sexual identity among the Yokuts of Central California. Analyzing rock art images<br />
provides insight into gender roles. Placement of rock art in the landscape, physiographic formations, and<br />
gender associated artifacts provides further evidence in defining women’s roles in society. Ethnography,<br />
mythology and folklore also aid in the identification of rock art images that provide clues to gender and<br />
sexual identity. The final discussion considers whether insights gained from the Yokuts’ concepts of<br />
gender and sexuality are applicable to other traditional cultures.<br />
(Artigo 67 IFRAO2009)<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Simbologia de Genero: Algunas Lecturas Sobre Iconografia Fenenina y Masculina en el Arte<br />
Ruprestre de las Sierras de San Francisco y Guadalupe, Baja California Sur, Mexico<br />
Maria de la Luz Gutiérrez Martinez, México<br />
En las cordilleras centrales de la península de Baja California se manifiesta uno de los repertorios de arte<br />
rupestre más extraordinarios de México. Aquí, en cientos de sitios localiza<strong>do</strong>s en los cañones y mesas<br />
de estas montañas, fueron plasmadas numerosas pinturas rupestres y petroglifos, portentosa obra de<br />
los antiguos habitantes de esta región. Hasta el momento las sierras más investigadas son las de San<br />
Francisco y Guadalupe, en las cuales se han registra<strong>do</strong> cerca de 1,150 sitios con arte rupestre. Una<br />
característica que llama mucho la atención porque imprime marcadas diferencias en el arte rupestre de<br />
estas <strong>do</strong>s sierras es el tratamiento que en la Sierra de Guadalupe se le dio a la figura humana, aquí se<br />
percibe un cuida<strong>do</strong>so diseño de los atributos sexuales en los antropomorfos de ambos géneros y otros<br />
indicios visuales que aparecen con cierta frecuencia relaciona<strong>do</strong>s a unos y otras. En la ponencia se<br />
presentará una lectura preliminar de algunas imágenes y composiciones que pudieran estar relacionadas<br />
a una iconografía de género en el arte rupestre de estas montañas.<br />
The Feminine In Mexico’s Baja California Sur Rock Art<br />
Elaine Moore, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
Female imagery in art making through the ages usually employs visual metaphor to describe the female<br />
anatomy, hair <strong>do</strong>’s and dressings, body embellishment, wearing apparel and artistic composition. Some of<br />
these metaphorical images transcend time, presenting themselves either deliberately or subconsciously in<br />
art. To that end this paper will discuss the imagery in Baja California Sur’s Sierra de San Francisco rock<br />
art in the context of ageless female metaphor by contrasting it to contemporary and historical symbolism<br />
exemplified by artist’s such as Artemisia Gentileschi, Judy Chicago and Georgia O’Keefe.<br />
L’art Rupestre Et Le Matriarcat: Une Reflexion Historique-Critique Sur Les Representation<br />
Academiques de La Deesee´-Mere Et Le Pouvoir Des Femmes dans la Pré-Histoire<br />
Luciana de Campos, Brasil<br />
73<br />
La théorie du matriarcat - le supposé pouvoir des femmes dans certaines cultures et des périodes de<br />
l´humanité, a commencé au cours de le XIX siècle avec les publications de J. Bachofen, avec une<br />
grande influence dans l´Antropologie, l´Archeologie, la Théorie du mythe, la Psychologie, entre autres<br />
disciplines. La théorie du matriarcat a été développé plus tard dans les études d´art rupestre de l´Europe<br />
à l´Amerique du Sud, en particulier dans les deux types de matériaux de trace: les meubles avec des<br />
sculptures des représentations des femmes et fixes, avec des pétroglyphes et des peintures pariétales<br />
disant représentant la vulve. Notre principale intention est de faire une refléxion critique sur les idées<br />
femelles présents dans les recherches archéologiques dans le XXI siècle et, avec les principales<br />
références théoriques des oevres de Stella Georgoudi et Lucina Muñoz et de la métho<strong>do</strong>logie du genre,<br />
en particulier ceux qui résultent de Judith Butler et Joan Scott.<br />
Sex and Gender in the rcok Art of Valcamonica<br />
Mila Simões de Abreu & Angelo Fossati, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Itália<br />
At first sight, the rock Art of Valcamonica (Lombardy, Italy) is obviously <strong>do</strong>minated by the male figure,<br />
especially the warrior. Unambiguous female figures are very few and almost all belong to the Bronze<br />
Age or Early Iron Age. Sexual scenes exist and are among the most interesting from the point o view of<br />
complexity and interpretation. In this presentation, we will address the question of how gender is present<br />
in the Camunian engravings and what place sex and this iconography had in the valley. Are there male<br />
and female sites, as in other parts of the world? This are among the questions we will try to answer in<br />
this paper.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
A mulher na Pré-história da Serra da Capivara<br />
Cris Buco, Elaine Ignácio, Ana Stela N. Oliveira & Ana Clelia <strong>do</strong> Nascimento , Brasil/Portugal, Brasil<br />
Nesta apresentação mostraremos os primeiros resulta<strong>do</strong>s de uma pesquisa imagética no corpus gráfi co<br />
da região da Serra da Capivara sobre a representação da mulher – a figura feminina. O projeto ampliase<br />
para estu<strong>do</strong>s interdisciplinares com outras áreas de pesquisa <strong>do</strong> conhecimento científico, incluin<strong>do</strong><br />
a antropologia física, na busca <strong>do</strong> conhecimento de uma identidade feminina pré-histórica.<br />
Sexuality in Rock Painting of Seri<strong>do</strong> /RN – Brazil<br />
Santiago Wolnei Ferreira Guimarães, Brasil<br />
How is the sex represented in the ancient rock as those lived in northeast Brazil? Is it possible to correlate<br />
the same meanngs associates with sexual representations in prehistoric rock paintings to those of our<br />
culture today? This paper is based on the results of my dissertation, “Sexualidade nas pinturas rupestres <strong>do</strong><br />
Seridó/RN – Brasil”. We also developed a hypothesis for the correspondence of design forms, considering<br />
the designs as signs created under a valuable viewpoint spcifically associated with the archaeological<br />
context. It is an idea that takes the image of women with a weight similar to that of man, considering<br />
the size of the figures and the few representations that indicate biological sex as a structure of meaning<br />
different from contemporarywestern culture. This work was based on the representation of 10 men and<br />
7 women painted in six archaeological sites in the state of Rio Grande <strong>do</strong> Norte , Brasil.<br />
(Artigo 68 IFRAO2009)<br />
74<br />
FUMDHAMentos IX
75<br />
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
17- Aplicações informáticas de imagens rupestres<br />
Computer Applications for Rock Imagery<br />
Applications de l’informatique pour les images rupestres<br />
Aplicaciones informáticas en las imágenes rupestres<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Ludwig Jaffe, Vitor Teixeira & Boris Santander<br />
WORKSHOP<br />
Programa distribuí<strong>do</strong> em separa<strong>do</strong><br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
18- Conservação, proteção e desenvolvimento <strong>do</strong><br />
ensino <strong>do</strong>s registros de Arte Rupestre.<br />
Conservation, Protection and Educational Outgrowths of Recording Rock Art<br />
Consérvation, protection et développement de la recherche sur le registre d’art<br />
rupestre<br />
Conservación, Protección e Investigación del Registro de Arte Rupestre<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Jane Kolber<br />
PAPERS<br />
76<br />
Resulta<strong>do</strong>s de Conservación, Protección e Investigación del Registro de Arte Rupestre<br />
Jane Kolber & César A. Quijada - Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, México<br />
Se hace el registro de arte rupestre por si mismo, o como una base para investigación e interpretación y<br />
como una base para conservación, educación y protección. Se puede hacer conservación y protección<br />
de diferentes maneras, pero sin un conocimiento completo y correcto de la información seria imposible<br />
hacer un plan o proceso eficaz. Proyectos de registro han resulta<strong>do</strong> en varios esfuerzos de preservación,<br />
para proteger y conservar el arte rupestre y para dar motivación educacional. Algunos han resulta<strong>do</strong><br />
naturalmente de los registros mismos mientras otros se exigieron estudio y un examen cuida<strong>do</strong>so de<br />
los recursos desde perspectivas, del mun<strong>do</strong> natural, de la comunidad, de la economía y del gobierno.<br />
Ejemplos de resulta<strong>do</strong>s pueden incluir: cambios de la forma de visitar; aumento de la educación del público<br />
en general y de las comunidades locales y de gobiernos; cambios de las políticas y leyes de protección;<br />
establecimiento de senderos, exhibiciones interpretativas y letreros; la designación oficial de persona<br />
o personas para visitar y proteger un sitio especifico; contacto e invitación a participar a las personas<br />
y grupos indígenas; entrenamiento de emplea<strong>do</strong>s actuales y adicionales; talleres de registro de sitio;<br />
organización y obtención de recursos y materiales de arte rupestre; producción de publicaciones; fomento<br />
de nuevos proyectos de registro; y campanas para proteger y/o salvar sitios de arte rupestre. Compartir<br />
ejemplos exitosos de estos proyectos atreves del mun<strong>do</strong>, para animar y promover otros proyectos.<br />
Investiga<strong>do</strong>res: Crea<strong>do</strong>res de Conocimiento o Researchers as Knowledge - Creators or<br />
Generating Cultural Debates Genera<strong>do</strong>res de Disputas Culturales<br />
Mario Consens - Uruguai<br />
Investigar el pasa<strong>do</strong> no es únicamente realizar acciones científicas y académicas porque son apenas el<br />
preámbulo al cumplimiento de funciones éticas y morales del pesquisa<strong>do</strong>r. Considerar las publicaciones<br />
de sus resulta<strong>do</strong>s como objetivo único, resulta una equivoca forma de minimizar sus funciones. Porque<br />
los investiga<strong>do</strong>res además de <strong>do</strong>cumentar fósiles arqueológicos deben enfrentarse a las problemáticas<br />
que ellos generan en los patrimonios, educación, difusión, programas de enseñanza, administración<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Rock Art Recording, What Happens Next: Examples from the USA Northwestern Plains<br />
Mavis Greer & John Greer - Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
Recording is expected to serve as a baseline for monitoring change during preparation and implementation<br />
of a management plan, but what actually happens to sites after recording is unpredictable. At the Dangling<br />
Legs site in Wyoming, for instance, the land managing agency ignored available information and permitted<br />
drilling in front of the rockshelter that caused both visual and physical impact. At the Benjamin Hill site<br />
in Montana recording records were lost in State files, and the site was not considered by subsequent<br />
projects. Sites on private and public surface are all vulnerable to unanticipated changes after recording,<br />
such as kind of access or degree of destruction. Another sel<strong>do</strong>m considered effect is that the original<br />
recorders, those who know the most about the site, are not included in subsequent management plans<br />
or specialized studies. Awareness of problems that happen after recording can guide site management<br />
toward a more cohesive plan and better likelihood for site preservation.<br />
El Arte Rupestre Cubano. Actualización de sus estadísticas fundamentales, características y<br />
distribución.<br />
Dival<strong>do</strong> A. Gutiérrez Calvache, Racso Fernández Ortega y José B. González Tendero - Cuba<br />
Desde que en 1975 el Dr. Antonio Núñez Jiménez publicara su obra “Cuba: Dibujos Rupestres” <strong>do</strong>nde<br />
se dan a conocer unas 48 estaciones rupestres para nuestro país, no ha si<strong>do</strong> reuni<strong>do</strong> un material<br />
<strong>do</strong>nde se sistematicen y actualicen los nuevos datos que en estos últimos 30 años han aporta<strong>do</strong> no<br />
pocos investiga<strong>do</strong>res al conocimiento de nuestro patrimonio rupestrológico; por otra parte el desarrollo,<br />
evolución y aplicación en este perío<strong>do</strong> de nuevos méto<strong>do</strong>s y medios en la investigación arqueológica<br />
mundial imponen que nos encontremos ante la necesidad inmediata de actualizar desde una perspectiva<br />
sistemática los datos con que contamos acerca de una de las más importantes manifestaciones de la<br />
psicología e ideología de los grupos sociales que poblaron nuestro archipiélago en épocas precolombinas.<br />
El presente trabajo pretende llenar este vació y poner en manos de los investiga<strong>do</strong>res y personas<br />
interesadas en general, un resumen del Proyecto G1-MARC, desarrolla<strong>do</strong> como parte de los programas de<br />
investigación del Grupo Cubano de Investiga<strong>do</strong>res del Arte Rupestre. El resulta<strong>do</strong> que hoy presentamos<br />
es el fruto de la labor de numerosos investiga<strong>do</strong>res que han aporta<strong>do</strong> su saber a este objetivo lo cual<br />
queremos reconocer aún cuan<strong>do</strong> no aparecen como autores de la presente ponencia.<br />
77<br />
Projects and Programs Produced as Consequences of Recording in Chaco Canyon, USA<br />
Jane Kolber - Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
Central Chaco Canyon is located within the boundary of a National Park in the southwestern United States.<br />
Rock-art covers many of the cliff walls and boulders within the Park. Much of it has now been recorded.<br />
This rock-art <strong>do</strong>cumentation provided and continues to provide resources for professional and academic<br />
research projects. The public expressed interest in visiting and understanding these images; therefore,<br />
interpretive trails with accompanying booklets were created. Park employees were taught how to present<br />
informative public programs about rock-art. A volunteer site steward program was established. When<br />
vandalism occurred and the culprits were caught, the damage could be assessed, so that fi nes could be<br />
collected. With these funds, educational exhibits were made and placed at the site of the vandalism. The<br />
Native American tribe that owns the rest of Chaco Canyon outside the Park boundary became aware of<br />
the recording work and hired rock-art recorders to conduct an archaeological survey and a recording of<br />
the tribal portion of the Canyon. Publications are in process.<br />
Nuevos Aspectos del Registro y la Documentacion del Arte Rupestre en Columbia<br />
Guillermo Muñoz Castilblanco & Judith Trujillo - Colômbia<br />
El texto y los materiales que aquí se presentan deben entenderse como una síntesis de temas y aspectos<br />
que son desarrolla<strong>do</strong>s en detalle en el modelo meto<strong>do</strong>lógico (Muñoz G. et al, 1998). Los desarrollos en<br />
los trabajos de registro y <strong>do</strong>cumentación, que aquí se incluyen corresponden a la reformulación de las<br />
fichas de registro (2006). El conjunto de formatos se han veni<strong>do</strong> reajustan<strong>do</strong><br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
desde su primera versión (1972) con el propósito de mejorar la descripción de murales, de los pigmentos,<br />
las características del sustrato y en cada etapa, la ampliación de la información sobre los motivos<br />
rupestres, los murales y su contexto. Estos ajustes han permiti<strong>do</strong> unificar con los diferentes formatos los<br />
sistemas de registro de arte rupestre en Colombia (1996-2008) y la organización y sistematización de los<br />
<strong>do</strong>cumentos construi<strong>do</strong>s. El material que aquí se presenta se ocupa únicamente de los aspectos relativos<br />
a los sistemas de registro y a los modelos de trabajo de <strong>do</strong>cumentación, que incluyen las descripciones<br />
de los grupos pictóricos, sus características, las condiciones de alteración y finalmente los laboratorios<br />
digitales históricos y temáticos. Los procesos de interpretación y a la búsqueda del senti<strong>do</strong> y función<br />
cultural de las manifestaciones rupestres <strong>do</strong>cumentadas, las perspectivas, y las interpretaciones se han<br />
presenta<strong>do</strong> a la comunidad científica nacional e internacional, en diversas publicaciones y ponencias,<br />
en los últimos 20 años.<br />
(Artigo 69 IFRAO2009)<br />
El Mensaje de las Rocas, En Yécora, México.<br />
César Arman<strong>do</strong> Quijada López, México<br />
78<br />
Esta ponencia es producto de la convivencia por veredas y arroyos, subien<strong>do</strong> y bajan<strong>do</strong> laderas,<br />
admiran<strong>do</strong> hermosos paisajes y disfrutan<strong>do</strong> las horas de conversación con niños, mujeres y hombres<br />
O’ob (pimas bajos), con el padre David Joseph Beaumont, misionero franciscano que desde hace 18<br />
años trabaja a favor de las comunidades O’ob y un equipo de investiga<strong>do</strong>res del Centro INAH Sonora,<br />
conforma<strong>do</strong> por <strong>do</strong>s antropólogos y <strong>do</strong>s arqueólogos.<br />
Esta labor en conjunto ha si<strong>do</strong> el motivo para intercambiar experiencias y conocimientos entre la<br />
comunidad O’ob y los investiga<strong>do</strong>res del Centro INAH, también se han integra<strong>do</strong> al Catálogo de Sitios<br />
Arqueológicos del Esta<strong>do</strong> de Sonora, once sitios con pinturas rupestres y se cuenta con información sobre<br />
la existencia de más sitios arqueológicos en esta parte de la Sierra Madre Occidental.Pero pensamos<br />
que los más importante es, el propio conocimiento y reconocimiento por parte de la comunidad O’ob<br />
de esta parte de su propio patrimonio cultural y de la importancia que tiene. Además de que adultos,<br />
jóvenes y niños están compartien<strong>do</strong> el interés y la preocupación por el estudio y la conservación de<br />
estos lugares.<br />
On-Site Educational Exhibits as a Preservation Solution: Two Examples.<br />
Scott Seibel & Mónica Wadsworth-Seibel , Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
Educating the general public about rock art remains one of the most effective means of protecting sensitive<br />
sites while still allowing public access to the sites. On-site signage has been implemented in areas where<br />
the public has access to rock art in the hopes that an appreciation of the artistic and cultural significance<br />
of the site will deter careless or destructive behavior. These exhibits may include reconstructive artwork,<br />
photographs and factual information dealing with cultural affiliations, indigenous lifestyles, archaeological<br />
findings and general information on site preservation and site etiquette. This paper will focus on two<br />
examples of wayside exhibit where the co-author was commissioned to produce artwork in an attempt to<br />
give the viewer a visual experience of what these sites might have been like at the time of their creation.<br />
The first example will deal with a series of trail-side signs at a site along a newly-constructed hiking trail<br />
alongside the San Pedro River in Southeastern Arizona. The second example is an out<strong>do</strong>or exhibit placed<br />
at a rock art panel adjacent to Gallo Campground in the Chaco Culture National Historic Park, which was<br />
implemented after an incident of vandalism by a group of visitors to the park<br />
Arte na Serra – Educação Sempre dá Certo. Piauí, Brasil.<br />
Ana Stela de Negreiros Oliveira, Cris Buco, Elaine Ignácio & Marian Helena da Silva Gomes<br />
Rodrigues, Brasil<br />
A arte rupestre foi o elemento fundamental de uma proposta educacional centrada em arte-educação<br />
para crianças e a<strong>do</strong>lescentes da área <strong>do</strong> entorno <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara faz mais de<br />
10 anos. Hoje nossa experiência foi ampliada para um programa integra<strong>do</strong> de Educação Patrimonial<br />
entre FUMDHAM, IPHAN, UNIVASF, prefeituras e comunidades locais, engloban<strong>do</strong> crianças, jovens e<br />
adultos. Nesta comunicação contaremos um pouco dessa experiência.<br />
FUMDHAMentos IX
79<br />
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Approaches to Rock Art Conservation and Study in the <strong>Museu</strong>m of Rock Art of Mação (Portugal)<br />
Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek & Anabela Borralheiro Pereira, - Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal,<br />
Portugal<br />
Portuguese rock art became notorious after the mid 1990’s campaign to save the Côa rock art complex.<br />
Two major arguments were discussed at the time: the chronology and the conservation. Much attention<br />
was paid to the former, but in fact the later has a much more significant relevance. Conservation f rock<br />
art, as of any other archaeological remain, depends first of all of a sound process of qualification of skilled<br />
human resources, capable of identifying and recording it, while implementing strategies of physical conservation<br />
and, when required, restoration. The paper presents the approaches implemented in the Tagus<br />
valley in Portugal, and the educative programme offered at the Master of Prehistoric Archaeology and<br />
Rock Art, by the Polytechnic Institute of Tomar and the University of Trás-os-Montes and Alto Douro.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
19- A conservação da arte rupestre nos Parques<br />
Nacionais e outras áreas protegidas<br />
Rock art conservation in the National Parks and other protected areas<br />
La consérvation de l’art rupestre dans les Parcs Nationaux et autres aires protegées<br />
La conservación del arte rupestre en los Parques Nacionales y otras areas<br />
protegidas<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Maria Conceição Soares Meneses Lage<br />
& Lorena Ferraro<br />
PAPERS<br />
Setting a conservation work urgency scale for the Côa Valley rock art outcrops<br />
António Pedro Batarda Fernandes, Portugal<br />
80<br />
The aim of present research is to generate an intervention urgency scale by thoroughly evaluating the<br />
condition of the engraved outcrops in the Côa Valley Archaeological Park (http://www.ipa.min-cultura.<br />
pt/coa) which are protected as National Monuments under Portuguese Law and classified as World<br />
Heritage by UNESCO. The issues to consider are slope gradient and aspect of the hills where the rock<br />
art outcrops are located, weathering and erosion phenomena evolution such as biological colonization,<br />
rainwater percolation or chemical exchanges at surface level. The goal of our research will be the creation<br />
of a tool kit to be used in determining the condition of outcrops and systematically identify the ones that<br />
are in most urgent need of conservation work thus prioritizing interventions within a total universe of over<br />
1000 rock art outcrop.<br />
Os sítios de arte rupestre integra<strong>do</strong>s no Parque Arqueológico <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Côa (http://www.ipa.min-cultura.<br />
pt/coa) estão classifica<strong>do</strong>s como Monumento Nacional de acor<strong>do</strong> com a Lei Portuguesa além de terem<br />
si<strong>do</strong> inscritos na Lista <strong>do</strong> Património Mundial pela UNESCO. O objectivo da investigação recente que<br />
vimos desenvolven<strong>do</strong> é o de criar uma escala de urgência de intervenção de forma a determinar quais<br />
os afloramentos grava<strong>do</strong>s em pior esta<strong>do</strong> de conservação. Num universo de mais de 1000 aflormentos<br />
com arte rupestre, é fundamental estabelecer quais são as prioridades em termos de intervenção de<br />
conservação de forma a aproveitar da melhor forma os recursos disponíveis.<br />
(Artigo 70 IFRAO2009)<br />
A importância <strong>do</strong> monumento da Pedra de Castelo no processo de povoamento <strong>do</strong> nordeste<br />
brasileiro e sua contextualização atual<br />
Benedito Rubens Luna de Azeve<strong>do</strong>, Brasil<br />
Contempla<strong>do</strong> com um parque municipal de 268 hectares, desde 2007, este imponente monolito rochoso<br />
de composição arenítica se destaca <strong>do</strong> horizonte plano que o cerca. Com média de vinte metros de<br />
altura, abrangen<strong>do</strong> três hectares, possui diversos salões internos e comunicantes. Conten<strong>do</strong> tais<br />
características, passou a ser objeto de uso por parte de civilizações anteriores à colonização portuguesa,<br />
século XVI da era cristã, atesta<strong>do</strong> por dezenas de inscrições rupestres e enterramentos ali existentes.<br />
Sua posição estratégica, situada na entrada oeste <strong>do</strong> grande cânion <strong>do</strong> rio Poty, também contribuiu para<br />
sua permanente ocupação.<br />
O presente trabalho pretende evidenciar o cita<strong>do</strong> monumento como elemento preponderante na<br />
estruturação regional <strong>do</strong> turismo arqueológico <strong>do</strong> norte piauiense.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Arqueologia e história: a arte rupestre no contexto da sociedade piauiense<br />
Claudete Maria Miranda Dias, Brasil<br />
Entre toda a extensão de sítios arqueológicos no Piauí escolhemos estudar o expressivo acervo das<br />
pinturas rupestres da área arqueológica de Castelo <strong>do</strong> Piauí em especial o circuito conheci<strong>do</strong> como Picos<br />
<strong>do</strong>s André, um relicário encrava<strong>do</strong> entre rochas e matas de caatinga, um tesouro local tal a riqueza,<br />
beleza e a variedade destas pinturas dispostas em paredões de arenito e o formato <strong>do</strong>s picos de<br />
pedras. O objetivo é mostrar os painéis de pinturas em comparação com as da Serra da Capivara para<br />
se ter uma idéia de como são totalmente diferentes, mesmo haven<strong>do</strong> as semelhanças em termos <strong>do</strong><br />
material usa<strong>do</strong>, pois a arqueologia pressupõe que mesmo haven<strong>do</strong> uma grande variedade de produção,<br />
por povos diferentes e em locais diferentes, há algumas características comuns.<br />
(Artigo 71 IFRAO2009)<br />
A conservação da arte rupestre em Parques Estaduais no Paraná, sul <strong>do</strong> Brasil<br />
Claudia Inês Parellada, Brasil<br />
No Paraná, sul <strong>do</strong> Brasil, existem <strong>do</strong>is Parques Estaduais que apresentam arenitos com arte rupestre:<br />
Vila Velha, cria<strong>do</strong> em 1953, e Canyon Guartelá, em 1992. As pinturas no interior <strong>do</strong>s abrigos são, principalmente,<br />
vermelhas, marrons e pretas sobre arenitos amarela<strong>do</strong>s, fratura<strong>do</strong>s, vários apresentan<strong>do</strong><br />
escamação, infiltração de água e películas de minerais recristaliza<strong>do</strong>s. No estu<strong>do</strong> discutem-se estratégias<br />
para diminuir impactos nos sítios rupestres, como aumento de atividades de educação patrimonial,<br />
ampliação da segurança, restrições de acesso e de número de visitantes, aumento de análises físicas e<br />
químicas para caracterizar pigmentos, fixa<strong>do</strong>res, técnicas de execução e grau de alteração das pinturas.<br />
Ainda, o uso de imagens de satélite atualizadas possibilita monitorar áreas detectan<strong>do</strong> rapidamente<br />
interferências antrópicas e processos erosivos.<br />
Estu<strong>do</strong> e conservação no Sítio Letreiro <strong>do</strong> Ninho <strong>do</strong> Urubu, Castelo <strong>do</strong> Piauí<br />
Jacionira Coelho Silva, Helane Karoline Tavares Gomes, Igor Linhares de Artaújo, Kátia Bianca da Silva<br />
Oliveira, Pedro Henrique Santos Gaspar, Brasil<br />
81<br />
O Piauí detém importante acervo arqueológico. Em quase to<strong>do</strong>s os municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> é possível<br />
encontrar registros rupestres, como em Castelo <strong>do</strong> Piauí na zona de proteção municipal no povoa<strong>do</strong><br />
Picos <strong>do</strong>s Andrés. Ainda não estuda<strong>do</strong>, com centenas de pinturas realizadas nas cores amarelo, vermelho<br />
escuro, vermelho claro, marrom e laranja, apresenta exemplos de duas e até três superposições. Com<br />
graves problemas de conservação, o IPHAN e a UFPI desenvolveram intervenções de conservação e<br />
estu<strong>do</strong>, amplamente <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s em fotografia.<br />
(Artigo 72 IFRAO2009)<br />
Gerenciamento <strong>do</strong> Patrimônio Arqueológico <strong>do</strong> Parque Nacional de Sete Cidades: avalian<strong>do</strong><br />
problemas, buscan<strong>do</strong> soluções<br />
Jóina Freitas Borges, Lairisse Daniele de Araújo Costa, Francisca Cristiane de Jesus Pinheiro, Carla<br />
Janayna de Sousa Costa - Brasil<br />
O Parque Nacional de Sete Cidades, o primeiro cria<strong>do</strong> no Piauí, é o PARNA que recebe maior fluxo de<br />
visitantes no Esta<strong>do</strong>, graças ao seu facilita<strong>do</strong> acesso e localização próxima a outros importantes pontos<br />
turísticos. Possui formações rochosas peculiares e vários sítios arqueológicos com pinturas rupestres.<br />
Apresenta expressivos problemas de manejo no que tange à conservação <strong>do</strong>s sítios arqueológicos,<br />
principalmente, há grande infestação de térmitas sobre as pinturas rupestres. Sob gerência <strong>do</strong> IBAMA,<br />
mas sen<strong>do</strong> o patrimônio cultural responsabilidade <strong>do</strong> IPHAN, os sítios acabam prejudica<strong>do</strong>s pela falta<br />
de uma política de gerenciamento que integre os <strong>do</strong>is órgãos no objetivo comum da salvaguarda <strong>do</strong><br />
patrimônio arqueológico. Pretendemos, neste trabalho, analisar alguns problemas para discutir soluções<br />
a serem apresentadas aos órgãos competentes.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Desafios na preservação <strong>do</strong> patrimõnio arqueológico no Parque Nacional <strong>do</strong> Catimbau<br />
Julia C. Berra, Brasil<br />
A 5º Superintendência Regional <strong>do</strong> IPHAN em Pernambuco iniciou o projeto de reconhecimento,<br />
preservação e socialização de sítios arqueológicos com arte rupestre no Parque Nacional <strong>do</strong> Catimbau.<br />
As pesquisas, em andamento, buscam levantar o esta<strong>do</strong> atual de conservação <strong>do</strong>s sítios rupestres e seu<br />
entorno, identifi can<strong>do</strong> vetores de degradação. Estão sen<strong>do</strong> propostas medidas corretivas na dinâmica<br />
de visitação aos sítios e paliativas nas condições físicas <strong>do</strong>s abrigos sob rocha, como a consolidação<br />
estrutural das paredes que apresentam desplacamentos. Outras questões remetem à conjuntura<br />
econômica e política específica de uma ampla área transformada em Parque Nacional há pouco tempo.<br />
Uma forma de transpor tais obstáculos é tornar o significa<strong>do</strong> da arte rupestre acessível aos visitantes a<br />
partir da atuação <strong>do</strong>s guias locais.<br />
O Sítio Estrada da Morada Nova: Um Exemplo de Intervenção de Conservação<br />
Karla Bianca da Silva Oliveira, Ana Luisa Meneses Lage, Maria Cleidiane Pinheiro, Julimar Quaresma<br />
& Maria Conceição Soares Meneses Lage, Brasil<br />
O trabalho desenvolvi<strong>do</strong> objetiva ressaltar a importância de intervenções conservativas em sítios de<br />
grafismos rupestres. Como exemplo, descrevemos a intervenção realizada no Sítio Estrada da Morada<br />
Nova, situa<strong>do</strong> na comunidade Picos <strong>do</strong>s André no município de Castelo <strong>do</strong> Piauí, em uma área de<br />
preservação municipal, preparan<strong>do</strong>-o assim para uma visitação co-responsável. No que se refere ao<br />
esta<strong>do</strong> de conservação <strong>do</strong>s grafismos rupestres, foi possível detectar os processos mais comuns de<br />
degradação aos quais os sítios piauienses são submeti<strong>do</strong>s, tanto por ação antrópica, como por diversos<br />
agentes de degradação natural. A partir de tais identificações foram executadas ações com o intuito de<br />
minimizar ou neutralizar os impactos.<br />
82<br />
(Artigo 73 IFRAO2009)<br />
Preservação de sítios de arte rupestre no Brasil: experiências, da<strong>do</strong>s e propostas sobre<br />
procedimentos preventivos e políticas<br />
M. Lúcia F. Pardi – Brasil<br />
O tema da sessão é bastante instigante, visto que integra nossas preocupações e rotinas, sen<strong>do</strong> objeto<br />
de experimentação e reflexões pessoais na incessante busca de soluções. Este aspecto fomenta a<br />
discussão com os colegas sobre os pontos arrola<strong>do</strong>s na proposta, além de colocar novos questionamentos<br />
sobre modelos de gestão. Visamos fornecer um panorama da legislação brasileira, com a divisão de<br />
responsabilidades inerentes a cada ator <strong>do</strong> processo, em amplo aspectro. Visamos tambem contribuir<br />
com o fornecimento de da<strong>do</strong>s estatísticos <strong>do</strong> CNSA/ SGPA 1 ; com o relato de ações de identifi cação,<br />
<strong>do</strong>cumentação, proteção, conservação e promoção desses bens em ações de 25 anos atrás até<br />
presente. refletir sobre os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s e sobre o que seria necessário fazer para agregar valor<br />
aos procedimentos. Temos como objetivo discutir e propor formas de gestão compartilhada e outras<br />
ações preventivas, como a implantação <strong>do</strong> Plano de Gestão e outras que consubstanciam políticas<br />
públicas para regular, nortear e fomentar a preservação específica deste setor.<br />
Admisibilidad de la puesta en valor interpretativa de sitios con arte rupestre en la Administración<br />
de Parques Nacionales de Argentina<br />
Lorena Ferraro, Argentina<br />
En este trabajo partiremos del conjunto de normativas desarrolladas por la Administración de Parques<br />
Nacionales con relación a la conservación y el manejo de los recursos culturales bajo su jurisdicción,<br />
administración y/o <strong>do</strong>minio. Este conjunto de normas y criterios se basa en la incorporación de los<br />
resulta<strong>do</strong>s de experiencias sobre casos piloto, que han permiti<strong>do</strong> construir un cuerpo teórico-meto<strong>do</strong>lógico<br />
y una praxis específica que a su vez contemplan los lineamientos internacionales sobre<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
el tema. En este marco, se presentan las tareas de puesta en valor interpretativa y sustentable de sitios<br />
con arte rupestre en los Parques Nacionales Talampaya (Provincia de La Rioja), El Leoncito (Provincia<br />
de San Juan) y Lihué Calel (Provincia de La Pampa).<br />
A importância das pinturas rupestres <strong>do</strong> Parque Nacional de Sete Cidades para o desenvolvimento<br />
sustentável <strong>do</strong> Turismo local.<br />
Luiz Sérgio Moreira Brit, Brasil<br />
O Parque Nacional de Sete Cidades faz parte da rota turística Piauiense, possuin<strong>do</strong> vinte e cinco sítios<br />
cataloga<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> apenas sete para Área de Visitação. No entanto, as pinturas rupestres neles não<br />
tem uma datação convicta, nem se sabe ao certo quem as fez, existin<strong>do</strong> só teorias.<br />
O trabalho aqui apresenta<strong>do</strong> tem como objetivos reconhecer a necessidade de divulgação <strong>do</strong> patrimônio<br />
arqueológico através de pesquisas contínuas, na qual, engloba a criação de uma Unidade de Conservação<br />
para outros municípios onde há registros de pinturas rupestres, pois estão sen<strong>do</strong> ameaçadas por fatores<br />
naturais e humanos.<br />
Análise e conservação <strong>do</strong> sítio Letreiro <strong>do</strong> Quinto, Piauí - Brasil<br />
Maria Conceição Soares Meneses Lage, Amanda Caroline C. de Siqueira, Daniella Mendes Neiva<br />
Naira Lorena de Oliveira Veras & Nodja Moama Pinto Lima , Brasil<br />
O Letreiro <strong>do</strong> Quinto, localiza<strong>do</strong> na zona rural de Pedro II, ao norte <strong>do</strong> Piauí, é um sítio de pinturas onde<br />
é possível a contabilização de algo em torno de 990 figuras, distribuídas em antropomorfos, zoomorfos e<br />
fitomorfos com riqueza de traços e cores, presença de técnicas de sobreposição e figuras miniaturizadas.<br />
A exposição direta aos agentes intemperísticos, antrópicos e faunísticos acelera a degradação <strong>do</strong>s<br />
painéis, o que pode resultar em conseqüente perda irreparável de pinturas. A pesquisa em questão tem<br />
como objetivo a descrição das pinturas rupestres, além de analisar seu esta<strong>do</strong> de conservação. Em vista<br />
disso, torna-se indispensável a realização de futuras intervenções, obedecen<strong>do</strong> os preceitos teóricos<br />
dita<strong>do</strong>s pelas cartas patrimoniais.<br />
(Artigo 74 IFRAO2009)<br />
83<br />
Acercamiento preliminar a los contextos administrativos del arte rupestre en Áreas Protegidas<br />
Latinoamericanas<br />
María Conceição Soares Meneses Lage & Lorena Ferraro, Brasil & Argentina<br />
Pretendemos analizar comparativamente la situación administrativa y de gestión en la que los sitios<br />
arqueológicos con arte rupestre se insertan en Unidades de Conservación de diferente escala.<br />
Nos basamos en las problemáticas de éste simposio y en las conclusiones generales del II Congreso<br />
Latinoamericano de Áreas Protegidas y, específicamente, en los acuer<strong>do</strong>s alcanza<strong>do</strong>s en su taller sobre<br />
Historia, Cultura y Arqueología. Consecuentemente, consideramos que, los sitios están someti<strong>do</strong>s a las<br />
herramientas de las Áreas Protegidas: planes de manejo, ordenamiento territorial, resguar<strong>do</strong> efectivo,<br />
etc. Esto nos lleva a plantear un diagnóstico general sobre estrategias de conservación del patrimonio<br />
rupestre de las Áreas Protegidas de la región mientras que en este acercamiento preliminar enfocamos<br />
nuestra mirada en los países del MERCOSUR.<br />
O Sítio Letreiro da Torre I: patrimônio arqueológico e problemas de conservação. 2008. 30f.<br />
Projeto Experimental (Curso de Bacharel em Arqueologia) – Centro de Ciências da Natureza da<br />
Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí, 2008<br />
Maria Conceição Soares Meneses Lage, Lucídio Lopes de Alencar, Gilmara Cantanhede Gomes, Filipe<br />
Ribeiro Porto, Eugênio Rocha & Ana Flávia Sousa Silva, Brasil<br />
Políticas de preservação e conservação <strong>do</strong> patrimônio cultural salvaguardam também os registros<br />
pré-históricos ameaça<strong>do</strong>s, como cita<strong>do</strong> na Carta de Burra/ICOMOS. Este estu<strong>do</strong> visa saber quais as<br />
causas da degradação <strong>do</strong>s painéis <strong>do</strong> Sítio Letreiro da Torre I O objetivo principal: Descrever as pinturas<br />
rupestres e os problemas de conservação <strong>do</strong>s painéis. Ações para viabilizar esse objetivo: (1) especificar<br />
o número, tamanho <strong>do</strong>s painéis e quantificar as representações gráficas; (2) levantar<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
os problemas de conservação e sua origem. Meto<strong>do</strong>logia a<strong>do</strong>tada foi a análise das pinturas rupestres <strong>do</strong><br />
sítio Torre I, que possuem significa<strong>do</strong> cultural para o Piauí, pois testemunham as habilidades artísticas<br />
<strong>do</strong>s grupos humanos que habitaram o norte <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, deven<strong>do</strong> ser preservadas e conservadas para<br />
as gerações futuras.<br />
(Artigo 75 IFRAO2009)<br />
Pedra <strong>do</strong> Castelo: um exemplo de aplicação da arqueometria na conservação patrimonial.<br />
Maria Conceição S. M. Lage, Luis Carlos D. Cavalcante, Lívia Martins, Jacionira C. Silva, Lorena Ferraro<br />
& Sônia Maria C. Magalhães, Brasil<br />
A Pedra <strong>do</strong> Castelo é uma gruta de 15 m de altura e 300 m de perímetro, com pinturas danifi cadas<br />
por intempéries e pela ação de devotos que há anos utilizam o local para pagamento de promessas<br />
e depósito de ex-votos. Com o auxílio <strong>do</strong> IPHAN foi realizada uma intervenção de conservação em<br />
2008, as análises das pichações indicaram a presença de gesso, carvão vegetal, giz comum e de cera,<br />
pincel atômico, tabatinga, corretivo, tinta a óleo, parafina, fuligem, galeria de cupins e ninhos de vespas.<br />
Após a intervenção foram evidenciadas pinturas antes não perceptíveis. Sondagens arqueológicas<br />
foram realizadas e as análises químicas <strong>do</strong>s sedimentos indicaram que os teores de fósforo inorgânico<br />
aumentam com a profundidade, bem como a acidez potencial e há diminuição <strong>do</strong> pH.<br />
(Artigo 76 IFRAO2009)<br />
O potencial arqueológico <strong>do</strong> complexo de áreas protegidas <strong>do</strong> pantanal: Parque Nacional <strong>do</strong><br />
Pantanal Matogrossense e as RPPNs Acurizal, Penha e Doroché<br />
Nely Tocantins & Maria Clara Migliacio, Brasil<br />
84<br />
O complexo de Áreas Protegidas <strong>do</strong> Pantanal Matogrossense, localiza<strong>do</strong> na região de maiores cheias<br />
da Bacia <strong>do</strong> Alto Paraguai, apresenta um conjunto de sítios de arte rupestre a céu aberto, além de<br />
sítios cerâmicos caracteriza<strong>do</strong>s como aterros pré-coloniais. São constituí<strong>do</strong>s por painéis com grafi smos<br />
executa<strong>do</strong>s em blocos rochosos e vertentes de morrarias, alguns alcançan<strong>do</strong> grandes dimensões. Os<br />
grafismos são caracteriza<strong>do</strong>s como gravuras de temática geométrica, algumas vezes preenchidas com<br />
pintura. Esses sítios foram considera<strong>do</strong>s no Plano de Manejo elabora<strong>do</strong> para as Reservas Particulares<br />
<strong>do</strong> Patrimônio Natural (RPPNs) mas, a despeito de serem conhecidas desde o século XIX e fi gurarem<br />
no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos manti<strong>do</strong> pelo IPHAN, permanecem sem estu<strong>do</strong> e expostos<br />
a impactos de origem natural e antrópica.<br />
El diagnóstico en la toma de decisiones para la conservación del arte rupestre<br />
Paulette Hugon, Maria Conceiçao Soares Meneses Lage, Luis Carlos D. Cavalcante & Lorena Ferraro,<br />
França, Brasil, Brasil e Argentina<br />
Las estructuras de toma de decisión para la conservación y manejo de sitios arqueológicos con arte<br />
rupestre requieren de un proceso de <strong>do</strong>cumentación, análisis y experimentación que permiten alcanzar<br />
un diagnóstico sobre los valores de los bienes patrimoniales y sus problemas de conservación.En este<br />
trabajo pretendemos dar cuenta de los resulta<strong>do</strong>s de análisis estratigráficos y químicos de muestras<br />
de acreciones y materiales constitutivos de pinturas rupestres y graffiti de sitios con manifestaciones<br />
plásticas en Áreas Protegidas Nacionales y / o sus zonas de la influencia / amortiguamiento en la Pampa<br />
- Patagonia argentina. Los menciona<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s forman parte de la base de información que estamos<br />
construyen<strong>do</strong> para la conservación y mitigación de daños en dichos sitios.<br />
Invenção <strong>do</strong> Patrimônio Mundial: Parque Nacional da Serra da Capivara – PI<br />
Síria Emerenciana Nepomuceno Borges - Brasil<br />
Para além das técnicas de conservação, outras ações – culturais, educacionais, políticas e econômicas<br />
- são fundamentais para a proteção <strong>do</strong>s parques nacionais ricos em sítios arqueológicos com registros<br />
rupestres. Por isso, a proposta desta apresentação é analisar, através <strong>do</strong>s referencias teóricos da História,<br />
da Memória e <strong>do</strong> Patrimônio, os desafios que atingem<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
a proteção <strong>do</strong> Parque Nacional da Serra da Capivara, região internacionalmente conhecida pela enorme<br />
concentração de registros rupestres. A análise será norteada pelas seguintes linhas discursivas: Serra da<br />
Capivara como patrimônio mundial da humanidade; usos, contra-usos e os conflitos no Parque Nacional<br />
da Serra da Capivara; patrimônio arqueológico pré-histórico nas escolas de São Raimun<strong>do</strong> Nonato PI.<br />
Preservação e conservação <strong>do</strong> Sítio Pedra <strong>do</strong> <strong>Americano</strong>, PARNA de Sete Cidades, Piauí -<br />
Brasil.<br />
Sônia Maria Campelo Magalhães, Pablo Roggers Amaral Rodrigues, Kallio Aécio Rodrigues de<br />
Oliveira & Francisco João Lopes Silva - Brasil<br />
A Pedra <strong>do</strong> <strong>Americano</strong> é um sítio arqueológico porta<strong>do</strong>r de registros gráficos rupestres, incluí<strong>do</strong> no<br />
circuito principal de visitação <strong>do</strong> Parque Nacional de Sete Cidades, norte <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Piauí-Brasil, área<br />
de proteção permanente. Um <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong> Projeto Experimental envolven<strong>do</strong> alunos <strong>do</strong> Bacharela<strong>do</strong><br />
em Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre da UFPI era obter informações relativas ao Sítio, tanto<br />
no que tange aos grafismos, quanto aos problemas de conservação que o afetam, incluin<strong>do</strong> ações<br />
desenvolvidas anteriormente. Dessa forma, foram pesquisa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos; realizada a contagem <strong>do</strong>s<br />
grafismos; analisadas as suas características técnicas e temáticas e um levantamento das condições de<br />
conservação atuais, de mo<strong>do</strong> a fornecer subsídios a atividades de preservação e conservação futuras,<br />
relativas ao sítio e às pinturas.<br />
(Artigo 77 IFRAO2009)<br />
O abrigo pinta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ninho <strong>do</strong> Bufo de Marvão no contexto da arte rupestre <strong>do</strong> norte-alentejano<br />
Jorge de Oliveira - Portugal<br />
Em Marvão, Portugal, na área <strong>do</strong> Parque Natural da Serra de S. Mamede, abre-se uma concavidade<br />
natural onde em perío<strong>do</strong> pós glaciar, provavelmente nos mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Neolítico, o homem pintou as<br />
superfícies mais regulares. Com pigmentos vermelhos e brancos, regista-se um conjunto de mensagens<br />
esquemáticas que se inscrevem no mesmo tipo de linguagem que se conhece nos contextos megalíticos<br />
da arte <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Tejo e da Esperança, em Arronches, igualmente situadas no Parque Natural da Serra<br />
de S. Mamede. Nesta comunicação apresenta-se o estu<strong>do</strong> destes pictogramas que servirá de suporte<br />
ao seu pedi<strong>do</strong> de classificação como Imóvel de Interesse Público.<br />
85<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
20- Valorização e gestão <strong>do</strong>s sítios de arte rupestre<br />
Valorization and management of rock art sites<br />
Mise en valeur et et gestion publique des sites d’art rupestre<br />
Puesta en valor y manejo público de sitios de arte rupestre<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: M. Mercedes Podestá & Matthias Strecker<br />
PAPERS<br />
Piedras, Miradas y Discursos. El arte rupestre a los ojos de la localidades de Césped y Los<br />
Perales, Illapel, Chile<br />
Diego Artigas & Patricia Salatino, Chile<br />
86<br />
El objeto de estudio de los arqueólogos forma parte del patrimonio cultural de las comunidades del<br />
presente, pero este patrimonio no es estático, sino que es construi<strong>do</strong> socialmente a partir de las<br />
valoraciones y significaciones propias de los contextos sociales, culturales, políticos y económicos en<br />
que se ve envuelto. La construcción del conocimiento arqueológico también es influida por este contexto,<br />
sin embargo pocas veces se produce un vínculo entre ambas realidades: conocimiento arqueológico y<br />
patrimonio cultural. En el marco del proyecto Fondecyt 1080360, nos propusimos recoger los diversos<br />
discursos locales en torno a los restos arqueológicos parietales. En esta ponencia presentamos un caso<br />
concreto de articulación entre los arqueólogos y las comunidades de Césped y Los Perales, Alto Illapel<br />
en Chile, aplica<strong>do</strong> al arte rupestre, un tipo de resto arqueológico sujeto a constantes resignificaciones. En<br />
la actualidad, los petroglifos del Alto Ilapel forman parte de la vida cotidiana de la comunidad. Mientras<br />
algunos no se cuestionan su significa<strong>do</strong>, considerán<strong>do</strong>los como una parte natural del paisaje, otros<br />
comienzan a construir discursos que buscan convertir los sitios arqueológicos en un importante recurso<br />
turístico. En esta ocasión, presentamos los resulta<strong>do</strong>s obteni<strong>do</strong>s en torno al sitio “Los Mellizos”, que<br />
resulta particularmente interesante tanto desde el punto de vista arqueológico como turístico, mostran<strong>do</strong><br />
los discursos de la comunidades en torno al sitio y la tarea realizada en conjunto para el apoyo del tramo<br />
turístico; una visión que observa el pasa<strong>do</strong> desde miradas variadas, que pueden coexistir y resultar<br />
mutuamente provechosas.<br />
(Artigo 78 IFRAO2009)<br />
O valor econômico <strong>do</strong> ecoturismo no Parque Nacional Serra da Capivara – Piauí – Brasil<br />
Raimun<strong>do</strong> Coelho de Oliveira Filho & Maria <strong>do</strong> Socorro Lira Monteiro, Brasil<br />
Investigou-se o ecoturismo como atividade gera<strong>do</strong>ra de melhorias socioeconômicas para os municípios<br />
de Coronel José Dias e São Raimun<strong>do</strong> Nonato – Piauí – Brasil e a Disposição a Pagar (DAP) <strong>do</strong>s<br />
ecoturistas para a preservação <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara (PNSC). Constatou-se, por<br />
um la<strong>do</strong>, a importância <strong>do</strong> PNSC como mecanismo indutor da preservação ambiental e cultural e da<br />
melhoria socioeconômica da comunidade e, por outro la<strong>do</strong>, que esse contexto ainda apresenta-se<br />
relativamente como potencial, haja vista prevalecer o ecoturismo regional e as deficiências na infraestrutura<br />
<strong>do</strong>s municípios <strong>do</strong> entorno <strong>do</strong> Parque, na qualificação profissional e na divulgação da oferta<br />
turística, além da ausência da integração da comunidade e o poder público configurarem como entraves<br />
para o desenvolvimento <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s municípios. Com a utilização <strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> de Valoração Contingente<br />
(MVC), ofereceu-se um indica<strong>do</strong>r importante para a gestão <strong>do</strong> PNSC, pois obteve-se o valor de existência<br />
<strong>do</strong> PNSC de R$ 7.107,00 mensal, onde 49,89% <strong>do</strong> universo pesquisa<strong>do</strong> manifestaram disposição a<br />
pagar.<br />
(Artigo 79 IFRAO2009)<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Paisaje Protegi<strong>do</strong> de la Localidad Rupestre Chamangá (Flores, Uruguay): Propuesta Integral de<br />
Gestión<br />
Margarita Etchegaray, Andrés Florines & Horacio Irazábal , Uruguai<br />
La micro cuenca de los Arooyos Chamangá y los Molles contiene la mayor concentración de pictografías<br />
rupestres prehistóricas del Uruguay, sien<strong>do</strong> asimismo una expresión singular a nivel regional. Un paisaje<br />
de campos abiertos de pradera, <strong>do</strong>mina<strong>do</strong> por afloramientos dispersos de bloques re<strong>do</strong>ndea<strong>do</strong>s de<br />
granito, es el escenario de una manifestación cultural que se inicia al menos 1000 A.P. Al presente han<br />
si<strong>do</strong> reconocidas 43 pictografías caracterizadas por un estilo de representación geométrico, abstracto, de<br />
trazos de pigmentos ocres rojos, que han desafia<strong>do</strong> al tiempo y la intemperie. El valor de estos testimonios<br />
ha si<strong>do</strong> reconoci<strong>do</strong> a nivel nacional e internacional (UNESCO). Chamangá fue incluida en lista indicativa<br />
del Uruguay para sitios de Patrimonio Mundial.En las últimas décadas este patrimonio, ha sufri<strong>do</strong> un<br />
acelera<strong>do</strong> deterioro producto de la acción humana. La instalación en el área de canteras de extracción<br />
industrial de granitos se tornó en una seria amenaza a la preservación de este paisaje cultural. Como<br />
respuesta a esta situación de vulnerabilidad surge la Propuesta de Plan de Manejo para la Localidad<br />
Rupestre de Chamangá (LRCh), que representa la culminación de una serie de estudios, relevamientos<br />
e investigaciones científicas apoyadas por la Intendencia Municipal de Flores, y fundamentalmente, por<br />
los propietarios de los establecimientos del área. El objetivo del Plan de Gestión Integral es sentar las<br />
bases para el ingreso de la LRCh al SNAP en la Categoría Paisaje Protegi<strong>do</strong>, de acuer<strong>do</strong> a la Ley N o<br />
17.234 y su decreto Reglamentario N o 52/2005.Esta propuesta se apoya sobre tres pilares fundamentales:<br />
a) la protección del acervo cultural: pictografías, vestigios arqueológicos y su entorno paisajístico de<br />
implantación prehistórica (museo de sitio); b) el fomento de la investigación arqueológica, los estudios de<br />
conservación de las expresiones pictográficas y la biodiversidad del área; c) la organización del acceso<br />
del público con fines educativos y recreativos a la LRCh, instrumentan<strong>do</strong> circuitos turísticos atendien<strong>do</strong><br />
a las diversidad de demandas (nacionales e internacionales), benefician<strong>do</strong> el desarrollo local.<br />
(Artigo 80 IFRAO2009)<br />
Programas didácticos para la valoración y conservación de sitios arqueológicos con arte<br />
rupestre<br />
María Pía Falchi, María Pía e Marcelo A. Torres, Argentina<br />
87<br />
El programa de Documentación y Preservación de Arte Rupestre Argentino (DOPRARA) del Instituto<br />
Nacional de Antropología y Pensamiento Latinoamericano (INAPL) desarrolla varios proyectos de<br />
investigación, conservación y difusión, uno de los cuales se concentra en la elaboración de planes de<br />
manejo y puesta en uso público de sitios con arte rupestre para ser inclui<strong>do</strong>s en circuitos de turismo<br />
cultural.Dentro del plan de gestión y puesta en valor de la localidad arqueológica con arte rupestre<br />
“Los Colora<strong>do</strong>s” (Prov. La Rioja, Argentina), que incluye talleres de participación comunitaria, diseño<br />
de cartelería y folletería, planificación de senderos y capacitación de guías-guardias, se han elabora<strong>do</strong><br />
programas didácticos para niños de 5 a 12 años. Estos programas tienen el objetivo de motivar a los<br />
alumnos, a través del juego y actividades grupales, a participar activamente en la protección de sitios<br />
arqueológicos del área. Mediante estas actividades, diseñadas para ser implementadas por los maestros<br />
dentro de la curricula escolar, se busca la valoración del patrimonio cultural y su conservación. Tratán<strong>do</strong>se<br />
de comunidades escasas y dispersas con necesidades básicas insatisfechas en zonas desérticas, la<br />
valoración del patrimonio cultural puede funcionar como un dispositivo de cohesión social y de reafirmación<br />
de la identidad regional.<br />
(Artigo 81 IFRAO2009)<br />
Limitaciones para implementar planes de manejo de sitios arqueológicos con arte rupestre en<br />
Cafayate (Salta, Argentina)<br />
Rossana E. Ledesma - Argentina<br />
En el presente trabajo se presentan las acciones realizadas en el departamento de Cafayate (Salta,<br />
Argentina) para promover la conservación de los sitos arqueológicos con arte rupestre. Se trabajó al<br />
respecto en <strong>do</strong>s ejes, el educativo y el turístico. El proyecto de investigación vigente integra actividades<br />
de investigación básica y de extensión universitaria con la participación de profesionales<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
de diferentes disciplinas humanísticas y artísticas de la Universidad Nacional de Salta. Este trabajo<br />
mancomuna<strong>do</strong> ha permiti<strong>do</strong> a estudiantes y <strong>do</strong>centes contar con una visión global de las posibilidades<br />
de transferencia a la comunidad de las investigaciones científicas. Concretamente, se dictaron talleres<br />
y cursos de capacitación a <strong>do</strong>centes y artesanos en el pueblo de Cafayate. Estas actividades se<br />
acompañaron de discos compactos y cartillas impresas elaboradas por el equipo. Los conteni<strong>do</strong>s<br />
respondían a las exigencias de la currícula oficial sobre la historia de los pueblos originarios del Valle<br />
Calchaquí y diseños de arte rupestre de la zona. El turismo fue presenta<strong>do</strong> políticamente como genera<strong>do</strong>r<br />
de nuevas fuentes laborales en la provincia de Salta y en Cafayate en particular. Lamentablemente,<br />
los beneficios del turismo no han llega<strong>do</strong> a los pobla<strong>do</strong>res locales de una manera directa o con el<br />
incremento de puestos de trabajo. Es así que en los últimos años se ha produci<strong>do</strong> una demanda, por<br />
parte de los cafayateños, de incorporar los sitios arqueológicos como medios para generar recursos<br />
culturales y económicos. Si bien se han intenta<strong>do</strong> elaborar propuestas de gestión de sitios con arte<br />
rupestre y de integrar en las mismas a la comunidad local, propietarios y organismos oficiales, las mismas<br />
no han avanza<strong>do</strong>. Los obstáculos para poder llevar adelante la elaboración de un plan de manejo son<br />
heterogéneos y se basan en la discrepancia sobre el concepto de propiedad de los sitios arqueológicos<br />
que poseen cada uno de los involucra<strong>do</strong>s. Se discuten en esta ponencia los alcances y limitaciones<br />
para poder elaborar un plan de manejo integra<strong>do</strong> y que responda al objetivo general de conservar el<br />
sitio arqueológico en primera instancia.<br />
Gestão <strong>do</strong> patrimônio arqueológico para o turismo, análise <strong>do</strong>s sítios de arte rupestre de<br />
Monte Alegre e Serra das An<strong>do</strong>rinhas/Brasil<br />
Silvio Lima Figueire<strong>do</strong> & Edithe Pereira, Brasil<br />
88<br />
O trabalho visa expor os problemas encontra<strong>do</strong>s nos sítios arqueológicos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará - Amazônia<br />
- Brasil, principalmente nos municípios de Monte Alegre e São Geral<strong>do</strong> <strong>do</strong> Araguaia. Nesses municípios<br />
foram criadas unidades de conservação - Parque Estadual Monte Alegre e Parque Estadual Serra das<br />
An<strong>do</strong>rinhas - onde estes sítios constituem um <strong>do</strong>s principais atrativos turísticos divulga<strong>do</strong>s por agências<br />
especializadas. Nas pesquisas realizadas, observou-se a necessidade de ações para o uso <strong>do</strong> patrimônio<br />
arqueológico pela atividade turística como: criação de uma equipe multidisciplinar para a pesquisa e<br />
gestão; definição de um pré-zoneamento <strong>do</strong> sítio; critérios para definir as áreas intangíveis e de visitação;<br />
identificação das áreas que podem receber a visitação e ações educativas; construção de estruturas<br />
para facilitar o acesso e proteger os sítios; criação de <strong>do</strong>cumentos informativos sobre os resulta<strong>do</strong>s das<br />
pesquisas e capacitação de guias especializa<strong>do</strong>s. O trabalho apresenta ainda sugestões de ações para<br />
alguns sítios nessas unidades de conservação.<br />
(Artigo 82 IFRAO2009)<br />
Can Rock Art in Africa Reduce Poverty<br />
Terry L. Little, Quênia<br />
Two of the core missions of TARA, the Trust for African Rock Art, a Nairobi-based NGO, are to create<br />
awareness of African rock art and to promote and support its conservation. From TARA’s experiences<br />
in the past decade, it believes that one of the most effective ways to conserve rock art is by engaging<br />
local communities in ways that ensure they are benefi ciaries of any conservation efforts. In 2008,<br />
TARA’s partnership with the people of Mfangano Island culminated with the official opening the Abasuba<br />
Community Peace <strong>Museu</strong>m, the gateway to the island’s rock art heritage. This museum is among the first<br />
community museums in Kenya and the project has become a model for other projects the organization is<br />
undertaking in Kenya and Tanzania. TARA received a grant from the Kenyan Tourism Trust Fund for the<br />
project in order to promote rock art tourism to the region, a priority circuit for the Kenyan Government.<br />
The authors use this project to illustrate that rock art, if properly managed, can contribute to reducing<br />
poverty. They review the challenges of developing and implementing the project and those ahead as<br />
they strive to ensure its positive impact and sustainability.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Pedra Preta de Paranaíta: plano de gestão e estratégia de uso público de Um sítio de arte<br />
rupestre da Amazônia Mato-Grossense<br />
Maria Clara Migliacio & Nely Tocantins, Brasil<br />
A Amazônia Mato-grossense é uma região cujo patrimônio arqueológico começa a ser conheci<strong>do</strong>. Ali<br />
se registra a presença de numerosos sítios de arte rupestre a céu aberto, que pontuam a floresta num<br />
contexto de expressiva presença de sítios cerâmicos. Entre os sítios de arte rupestre, Pedra Preta<br />
de Paranaíta apresenta de forma mais vigorosa a expressão rupestre da região, compon<strong>do</strong>-se de<br />
um suporte granítico de 10 hectares em forma de calota elíptica que se eleva a 37 metros de altura,<br />
afloran<strong>do</strong> acima <strong>do</strong> <strong>do</strong>ssel da floresta. Apresenta gravuras de grandes dimensões, de temáticas biomorfa<br />
e geométrica. Descoberto na década de 70 por pioneiros que ocuparam a região tornou-se referência<br />
para a população local. Se por um la<strong>do</strong> já se apresentam indícios de impactos negativos decorrentes<br />
da visitação desordenada, por outro la<strong>do</strong> registra-se baixo aproveitamento cultural, já que ainda não<br />
foram disponibilizadas informações sobre o monumento. Em face disto, o Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
através da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável promoveu a elaboração de<br />
um plano de gestão e estratégia de uso público para o sítio, com um conjunto de ações integradas para<br />
a sua proteção e melhoria da qualidade <strong>do</strong> seu aproveitamento cultural.<br />
Incidencia de factores socio-ambientales en relación a la protección de sitios de arte rupestre.<br />
Parque Arqueológico Provincial La Tunita (Catamarca, Argentina).<br />
Domingo Carlos Nazar, Guillermo Adrián De La Fuente & Lucas Ignacio Gheco - Argentina<br />
La provincia de Catamarca representa un hito fundamental en la historia de la arqueología argentina. Su<br />
emplazamiento favoreció la simbiosis entre componentes culturales propios de los andes y de la selva<br />
oriental, otorgán<strong>do</strong>le rasgos distintivos al proceso socio-cultural prehispánico. En lo referi<strong>do</strong> al arte<br />
rupestre sobresalen los sitios emplaza<strong>do</strong>s en la Vertiente Oriental de la Sierra de Ancasti, asignables<br />
mayoritariamente a la Cultura de La Aguada (siglos IX y X de la era cristiana). Su iconografía, de un<br />
marca<strong>do</strong> carácter simbólico-religioso, hace especial referencia a rituales chamánicos relaciona<strong>do</strong>s con el<br />
consumo de plantas con propiedades psicoactivas, especialmente el cebil (Anadenanthera colubrina var.<br />
cebil). El bosque de cebil le otorga a los sitios un marco imponente, considerán<strong>do</strong>se pertinente a<strong>do</strong>ptar<br />
un modelo de gestión y puesta en valor que favorezca la protección integral del patrimonio cultural y<br />
natural bajo la figura de un parque arqueológico. En el presente trabajo se indaga principalmente en<br />
las causas e impactos de carácter socio-ambiental que afectan negativamente el patrimonio cultural y<br />
natural del “Parque Arqueológico Provincial La Tunita”, hacien<strong>do</strong> especial referencia a los sitios de arte<br />
rupestre. En este contexto, se exponen las acciones que se han veni<strong>do</strong> llevan<strong>do</strong> adelante en pos de<br />
la mitigación de los mismos, a partir de su identificación, interpretación y evaluación. Igualmente, se<br />
pone énfasis en las dificultades que trajo apareja<strong>do</strong> la a<strong>do</strong>pción de un modelo de gestión patrimonial<br />
que pretende superar un modelo de puesta en valor basa<strong>do</strong> en la musealización de sitios aisla<strong>do</strong>s y que<br />
procura favorecer la acción social en pos de la apropiación simbólica de un lugar, como una manera<br />
de contribuir a la construcción social de un territorio, consolidan<strong>do</strong> su identidad cultural a partir de la<br />
valoración de su patrimonio. En este contexto, se asume la necesidad de favorecer la creación de un<br />
capital social a partir de la participación comunitaria en la institución que se promueve, involucrán<strong>do</strong>la<br />
en el juego de relaciones de poder que genera el acceso, control y uso del patrimonio cultural y natural<br />
local, del cual los sitios de arte rupestre se constituyen en los principales protagonistas.<br />
89<br />
Centro de Interpretação de Arte Rupestre de Vide (Portugal) - Do Projecto à realidade e seus<br />
desafios<br />
Nuno Ribeiro, Anabela Joaquinito & António Sérgio Pereira, Portugal<br />
O Centro de Interpretação de Arte Rupestre de Vide (Seia-Portugal), situa-se no centro de Portugal.<br />
Funda<strong>do</strong> em Maio de 2008, surge na sequência de um projecto de investigação científica desenvolvi<strong>do</strong><br />
por esta Instituição com a designação de “Estu<strong>do</strong> das Manifestações de Arte Rupestre ao ar livre da<br />
Bacia Hidrográfica <strong>do</strong>s Rios Ceira e Alva e áreas fronteiras com a Bacia<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
<strong>do</strong> Rio Unhais”, desde 1998. Estan<strong>do</strong> inventariadas mais de 700 lajes gravadas com arte rupestre,<br />
remontan<strong>do</strong> a sua antiguidade ao Paleolítico Superior (Magdalenense Superior), passan<strong>do</strong> pela Idade<br />
<strong>do</strong>s Metais até aos nossos dias.Pretende-se dar conhecimento e partilhar com a comunidade científi ca<br />
as várias fases deste projecto: como a sua implementação, acções visan<strong>do</strong> a classificação e protecção<br />
<strong>do</strong> património existente, e sua interactividade com a comunidade local.<br />
(Artigo 83 IFRAO2009)<br />
Educación y capacitación como vías de protección del arte rupestre de Sierra de La Ventana,<br />
Provincia de Buenos Aires (Argentina)<br />
Fernan<strong>do</strong> Oliva, María Cecilia Panizza & Gonzalo Iparraguirre - Argentina<br />
90<br />
Desde media<strong>do</strong>s de la década del ’80, se vienen realizan<strong>do</strong> investigaciones arqueológicas sistemáticas<br />
en el Sistema Serrano de Ventania (provincia de Buenos Aires, Argentina), las cuales permitieron detectar<br />
30 cuevas y aleros con representaciones rupestres, constituidas en general por motivos abstractos y en<br />
algunos casos figurativos. Estas pinturas están sien<strong>do</strong> deterioradas por factores naturales y principalmente<br />
por la acción de los visitantes, quienes por desconocimiento realizan diferentes acciones que fomentan su<br />
pérdida gradual, como pintura de grafitti, extracción de bloques con pintura y encendi<strong>do</strong> de fogatas, entre<br />
otras. A través de la implementación de campañas educativas enmarcadas en programas de preservación<br />
del arte rupestre, se está trabajan<strong>do</strong> para unificar acciones entre instituciones de diferentes niveles<br />
jerárquicos, universidades nacionales, el Instituto Cultural de la Provincia de Buenos Aires así como de<br />
los municipios particulares. Se estableció como prioridad la divulgación y difusión de las medidas de<br />
prevención sobre los sitios con arte rupestre de Ventania; la identificación de los factores culturales que<br />
intervienen en el deterioro y/o destrucción de estos sitios, afectan<strong>do</strong> la integridad de los mismos; y la<br />
centralización de la información arqueológica del área mencionada, para la elaboración de una propuesta<br />
de plan de manejo de los recursos culturales y naturales; generan<strong>do</strong> estrategias de integración entre la<br />
cultura, el turismo y el sistema educativo, desde la revalorización de los recursos patrimoniales. Entre<br />
las actividades desarrolladas pueden mencionarse las charlas informativas, la confección de folletos de<br />
divulgación general destina<strong>do</strong>s principalmente a informar a los visitantes ocasionales sobre la diversidad<br />
y variabilidad arqueológica de la región y la necesidad de preservar y cuidar ese patrimonio cultural, y el<br />
dicta<strong>do</strong> de cursos de capacitación dirigi<strong>do</strong>s a <strong>do</strong>centes, así como a guías de turismo y guardaparques;<br />
la realización de talleres plenarios con to<strong>do</strong>s los actores y la elaboración de un plan de manejo de sitios<br />
con arte rupestre con el fin de establecer criterios ecuánimes en educación y conservación, a través de<br />
políticas de consenso entre diferentes actores de los distritos de Tornquist y Saavedra (arqueólogos,<br />
<strong>do</strong>centes, funcionarios, agentes de turismo, propietarios de establecimientos), para la integración de<br />
los sitios en circuitos de turismo cultural responsable.<br />
Gestión y comunidades. Una simbiosis necesaria en pos de la preservación del arte rupestre<br />
M. Mercedes Podestá, Diana S. Rolandi &Teresa Lagos Mármol - Argentina<br />
Una de las acciones principales a llevar a cabo en la puesta en valor y administración de sitios con<br />
arte rupestre es involucrar a las comunidades locales en la gestión de los mismos. El artículo 5 de la<br />
Convención sobre el Patrimonio Mundial fija la posición de la UNESCO al respecto y deja en claro la<br />
necesidad de incluir a los lugareños en la planificación de programas para asegurar la protección de los<br />
sitios. La declaración de Budapest (2002) por su parte acentúa la activa participación de las comunidades<br />
en varios niveles que tienen que ver con la identificación, protección y manejo del bien cultural, que en<br />
el caso que presentamos son los sitios con arte rupestre. Coinciden ambas convenciones en que esta<br />
participación redundará, por un la<strong>do</strong>, en favor del sitio aseguran<strong>do</strong> su preservación y, por el otro, de la<br />
comunidad ya que la misma se hace beneficiaria de varios aspectos de la gestión del sitio. Entre estos<br />
se encuentran las ventajas provenientes de la afluencia turística que ocasiona beneficios económicosociales<br />
para la sociedad local. El objetivo de esta presentación es debatir los resulta<strong>do</strong>s del programa<br />
Documentación y Preservación del Arte Rupestre Argentino que desarrolla el Instituto Nacional de<br />
Antropología y Pensamiento Latinoamericano (Secretaría de Cultura de la Nación, Argneitna) desde 1995<br />
en relación con la gestión llevada a cabo en los sitios con arte rupestre y la relación con las comunidades<br />
locales. Se evalúa el gra<strong>do</strong> de participación de<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
las mismas en planes de manejo de sitios arqueológicos con arte rupestre localiza<strong>do</strong>s en áreas protegidas<br />
(entre ellos sitios inclui<strong>do</strong>s en la Lista del Patrimonio Mundial-UNESCO), no protegidas, tierras fi scales<br />
y propiedades privadas: Parque Provincial Ischigualasto, Los Colora<strong>do</strong>s, Guachipas, Inca Cueva, sitios<br />
de la Comarca Andina del Paralelo 42º, entre otros. Se analizan los principales inconvenientes a la hora<br />
de involucrar a las comunidades con la gestión de los sitios. Entre ellos, uno de los más relevantes se<br />
explica en la ruptura que, en muchos casos, existe entre el pasa<strong>do</strong> de una comunidad y su presente y,<br />
por ende, en la falta de iniciativa por parte de los locales en proteger un patrimonio que para ellos es<br />
inexistente. Asimismo se evalúa el alcance de las “comisiones de sitio”, conformada por representantes<br />
de los sectores de la comunidad, entre otros integrantes, y la relevancia de su funcionamiento para<br />
garantizar la integridad de los sitios, a veces, la única vía sostenible posible.<br />
Arte rupestre y comunidad. Experiencias en Bolivia.<br />
Strecker, Matthias, Freddy Taboada y Pilar Lima, Bolívia<br />
En esta ponencia nos basamos en la experiencia de la Sociedad de Investigación del Arte Rupestre<br />
de Bolivia (SIARB) para analizar el rol de las comunidades en proyectos de puesta en valor y manejo<br />
público de sitios de arte rupestre. La participación activa de la comunidad aparece como elemento<br />
fundamental para el éxito o el fracaso de un proyecto. También se toman en cuenta otros factores, como<br />
posibles conflictos dentro de la comunidad y su relación con otros actores, como la Alcaldía Municipal.<br />
En el caso de Okola (lago Titicaca, Depto. de La Paz) el intento de preservar un sitio fracasó a pesar<br />
del interés de la comunidad, debi<strong>do</strong> a la falta de cooperación local eficaz y falta de control de visitantes.<br />
En Chirapaca (Depto. de La Paz) nuestro acuer<strong>do</strong> con la comunidad evitó la destrucción de los sitios<br />
de arte rupestre; sin embargo, no se logró formalizar un proyecto amplio que culminaría en la creación<br />
de un parque cultural con administración para visitas públicas.En Calacala (Depto. de Oruro) nuestro<br />
proyecto siguió por cinco años (1999-2003) con cierto éxito logran<strong>do</strong> un acuer<strong>do</strong> con la comunidad y<br />
la Alcaldía de Oruro y la construcción de una infraestructura – pasarela para visitantes – con apoyo<br />
económico internacional. Sin embargo, el proyecto se cortó debi<strong>do</strong> a cambios políticos en la región y la<br />
falta de cooperación del nuevo municipio. En Quila Quila (Depto. de Chuquisaca) obtuvimos una buena<br />
colaboración de la comunidad, los ayllus locales, en la fase inicial del proyecto. Sin embargo, no se pu<strong>do</strong><br />
poner en práctica el parque arqueológico debi<strong>do</strong> a conflictos internos (dentro de la población local) y<br />
externos (comunidad – Alcaldía). Por otro la<strong>do</strong>, los proyectos de Incamachay-Pumamachay (Depto. de<br />
Chuquisaca), Paja Colorada (Depto. de Santa Cruz) y Betanzos (Depto. de Potosí) están progresan<strong>do</strong><br />
debi<strong>do</strong> a los acuer<strong>do</strong>s de la SIARB con las comunidades y la Alcaldía y la participación activa de la<br />
población local.<br />
91<br />
(Artigo 84 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
21- Qualidade e gestão de sítios de arte rupestre<br />
Quality and management of rock-art sites<br />
Qualité et gestion des sites d’art rupestre<br />
Calidad y manejo de sitios de arte rupestre<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Luiz Oosterbeek, Rossano Lopes<br />
Bastos & Cris Buco<br />
PAPERS<br />
Quality and Management of Rock Art Sites<br />
Luiz Oosterbeek, Portugal<br />
92<br />
Our common Cultural Heritage, especially the Prehistoric one, is subjected to be rapidly deteriorated,<br />
needing to be preserved. On the other hand we have the responsibility to diffuse the knowledge of this<br />
Heritage to the public. Both of these activities have costs, sometimes expensive. The use of Cultural<br />
Heritage for tourism and other economic activities can help us to maintain it reducing costs and creating<br />
job opportunities. But there is a ‘break point’ we have to study very well between ‘compatible development’<br />
(that take care of the context) and ‘sustainable development’ (that is able to economically maintain<br />
itself). Our goal is to set an ‘equilibrium’ between them. From Lascaux to Shanidar caves, from Malta to<br />
Stonenge temples, from Serra da Capivara to Foz Coa parks, from Australia to North Africa Rock Art,<br />
from Pechino to Isernia excavations, from Paris Musée de l’Homme to Quebéc <strong>Museu</strong>m of Civilization,<br />
from Catal Hüyük to Varna villages, from the Rift Valley to the Grand Canyon, most problems have to<br />
be fronted in a common perspective. What we need is to collect the point of view of other colleagues as<br />
well as benefit of the help of other experiences in similar situations. What we need is to act in a more<br />
effective, less expensive, more comprehensive, cooperative and immediate way which could let us to<br />
better manage our sites: that’s Quality.<br />
Méto<strong>do</strong>s de Aplicação Digital na Representação <strong>do</strong> Patrimônio Cultural<br />
Manoel Gonzalez, Brasil<br />
Desde o início <strong>do</strong>s anos 90, ocorreu a diminuição progressiva <strong>do</strong>s computa<strong>do</strong>res pessoais e outros<br />
equipamentos eletrônicos. Isto afetou virtualmente vários tipos de negócios, programas de pesquisa,<br />
assim como a vida de milhões de pessoas com acesso a esta nova tecnologia. O desenvolvimento desta<br />
tecnologia portátil e méto<strong>do</strong>s de coleta de da<strong>do</strong>s digitais, não fez com que os arqueólogos perdessem<br />
a utilização de méto<strong>do</strong>s científicos tradicionais e sim acrescentar novas perspectivas a seus estu<strong>do</strong>s.<br />
Uma das primeiras utilidades para analisar adequadamente padrões de assentamento relacionan<strong>do</strong> com<br />
vários da<strong>do</strong>s arqueológicos, ambientais e paleoambientais, foi com a utilização <strong>do</strong> Sistema Global de<br />
Informação (GIS). Deste momento em diante muitas foram as aplicações da tecnologia nas escavações<br />
arqueológicas, assim como sua reprodução em forma digital até a chegada da aplicação de programas<br />
em 3D e finalmente a realidade virtual (RV). A realidade virtual trouxe um novo molde para a preservação<br />
<strong>do</strong> patrimônio cultural, realizan<strong>do</strong> uma cópia tri-dimensional perfeita <strong>do</strong> bem a ser preserva<strong>do</strong>. Uma das<br />
primeiras aplicações desta tecnologia foi a reconstrução em 3D das Grutas de Mogao em Dunhuang,<br />
onde dentro de um museu o visitante pode visitar to<strong>do</strong> o complexo arqueológico como se o estivesse<br />
exploran<strong>do</strong> in loco. Este modelo possui um custo menos eleva<strong>do</strong> <strong>do</strong> que a construção da réplica <strong>do</strong>s<br />
salões da Caverna de Lascaux, e pode ser aplica<strong>do</strong> em qualquer museu <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Neste senti<strong>do</strong><br />
podemos transportar, por exemplo, o complexo de pinturas rupestres <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da<br />
Capivara para qualquer museu ou instituição <strong>do</strong> Brasil ou <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Trazen<strong>do</strong> com isso a ampliação<br />
da divulgação de um trabalho<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
bem sucedi<strong>do</strong>, assim como trabalhar os temas da pré-história brasileira, principalmente com a questão<br />
da educação patrimonial, onde nem sempre é possível levar crianças, jovens ou adultos ao local exato de<br />
um sítio pré-histórico ou histórico. A apresentação em 3D transmite ao visitante a impressão de visitar o<br />
sítio, além de ter todas as informações relativas aos trabalhos realiza<strong>do</strong>s, e às pinturas, com um sistema<br />
de áudio em comunhão ao visual. Os custos de técnicas como esta tem si<strong>do</strong> barateadas com o passar<br />
<strong>do</strong>s tempos, e não são uma barreira para a implantação desta tecnologia em centros brasileiros.<br />
O Planejamento <strong>do</strong> uso turístico de Sítios arqueológicos<br />
Sabrina Campos Costa, Brasil<br />
Sítios arqueológicos no Pará são bastante divulga<strong>do</strong>s por organismos oficiais de turismo, antes mesmo<br />
que pesquisas, preparação das comunidades e implantação de infra-estrutura sejam realizadas. O<br />
turismo assim se torna mais predatório que benéfi co, se avaliarmos os custos sociais e culturais.<br />
Somente com a co- responsabilidade da sociedade, em um turismo de base local, situações como<br />
saques e vandalismos podem ser revertidas, em favor de um desenvolvimento humano e econômico.<br />
Infelizmente a experiência no Brasil é de imposição <strong>do</strong> turismo às comunidades, que são relegadas ao<br />
papel de expecta<strong>do</strong>ras de uma “invasão”. O planejamento turístico ocorre em geral quan<strong>do</strong> o dano está<br />
feito e é quase irreversível. Este trabalho pretende, portanto, apontar etapas <strong>do</strong> planejamento para o<br />
uso turístico de sítios arqueológicos.<br />
Patrimônio Arqueológico Rupestre: leituras antropológicas<br />
Rossano Lopes Bastos, Brasil<br />
O presente trabalho prende-se aos esforços de fazer uma leitura antropológicadas manifestações<br />
contidas no patrimônio arqueológico rupestre. Nossa intenção é realizar uma ponte entre a arqueologia<br />
e a antropologia como forma de pensar as manifestações “artísticas”, símbólicas e a partir daí<br />
construir um pensamento interpretativo. A capacidade de interpretação deverá ser múltipla abordan<strong>do</strong><br />
transdisciplinaridade, os registros rupestres serão entendi<strong>do</strong>s em conjunto, e em agrupamentos por<br />
categorias.<br />
(Artigo 85 IFRAO2009)<br />
93<br />
Proposta de uso público para um sítio de arte rupestre da Amazônia Mato-grossense: O caso<br />
“Pedra Preta de Paranaita”<br />
Nely Tocantins & Maria Clara Migliacio, Brasil<br />
O sítio arqueológico Pedra Preta de Paranaíta situa-se no Município de Paranaíta, no Pólo de Ecoturismo<br />
da Amazônia Mato-grossense, mesoregião Norte <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Mato Grosso, na bacia <strong>do</strong> Rio Teles<br />
Pires, e apontada em 1999 e reiterada em 2006 pelo Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente (MMA) como de<br />
extremamente alta importância biológica para conservação, por meio <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento “Áreas Prioritárias<br />
para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira”.<br />
Ao mesmo tempo, apresenta sérios problemas de infra-estrutura apresentan<strong>do</strong> formas de ocupação<br />
nada compatíveis com a sua biodiversidade. Com base no diagnóstico <strong>do</strong> Programa de Desenvolvimento<br />
<strong>do</strong> Ecoturismo na Amazônia Legal (PROECOTUR)/MMA de que o sítio arqueológico vem sen<strong>do</strong> objeto<br />
de visitação desordenada, foi contrata<strong>do</strong> pelo MMA em 2006 a elaboração <strong>do</strong> Projeto de Pesquisa<br />
Arqueológica, Plano de Gestão e Estratégia de Uso Público <strong>do</strong> Sítio Arqueológico de Pedra Preta, em<br />
Paranaíta, Mato Grosso, uma vez que se trata de um grande atrativo <strong>do</strong> Pólo, juntamente com o Parque<br />
Estadual <strong>do</strong> Cristalino/MT. O sítio possui 9,6 hectares de área e 1.277 metros de perímetro, exibin<strong>do</strong><br />
diversos painéis de inscrições rupestres de grandes dimensões, e que apresentam características muito<br />
peculiares quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a outros sítios de arte rupestre <strong>do</strong> país.<br />
O afloramento rochoso é composto por um granito cinza-claro coberto por musgo, o que lhe confere<br />
uma coloração final verde escuro, quase negra, razão <strong>do</strong> nome que recebeu na região: Pedra Preta.<br />
Encontra-se cadastra<strong>do</strong> junto ao IPHAN sob o nº 46.382 localiza-se na Reserva Legal da propriedade,<br />
em uma área de contato da Floresta Ombrófila/Floresta Estacional e <strong>do</strong> Contato Floresta<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
94<br />
Estacional/Savana. A despeito da importância e representatividade <strong>do</strong> sítio, localiza<strong>do</strong> numa região<br />
cujo patrimônio arqueológico apenas recentemente começa a ser conheci<strong>do</strong>, constatou-se um baixo<br />
aproveitamento cultural <strong>do</strong> mesmo, haja vista o fato de que ainda não se dispunha de informações sobre<br />
ele e sobre o seu contexto.<br />
Para a elaboração da proposta foram leva<strong>do</strong>s em consideração, além <strong>do</strong>s critérios gerais de disponibilidade<br />
de informações corretas e concisas sobre o bem cultural em questão e <strong>do</strong> estabelecimento de regras<br />
de comportamento a serem a<strong>do</strong>tadas pelos visitantes, os quesitos aponta<strong>do</strong>s pelo Iphan (1997) como:<br />
sinalização nas estradas de acesso; entrada: cobrança de ingresso; conhecimento da legislação<br />
específica; equipamentos básicos e adicionais; acessibilidade a deficientes físicos; centro de apoio<br />
ao visitante local; controle de fluxo de visitantes; acompanhamento por guias/monitores; elementos de<br />
interesse para visitação: seleção; trilhas; sinalização das trilhas; sinalização: tipos de placas; linguagem<br />
e conteú<strong>do</strong> das placas; proteção <strong>do</strong> patrimônio cultural; proteção da paisagem natural <strong>do</strong> entorno;<br />
envolvimento da comunidade local; posto de informação fora <strong>do</strong> local. Visan<strong>do</strong> promover, por um la<strong>do</strong>,<br />
a conservação <strong>do</strong> sítio e, por outro, a sua socialização enquanto patrimônio cultural foi desenvolvida a<br />
proposta de uso público, dentro da qual, o projeto de musealização e sinalização ocupam um lugar de<br />
destaque. Para a musealização de sítio arqueológico a céu aberto propõe-se a categoria de ecomuseu,<br />
apontan<strong>do</strong>-se a perspectiva futura de criação de um espaço cultural de vizinhança. Enquanto ecomuseu,<br />
o sítio arqueológico deverá ser sinaliza<strong>do</strong>, e muni<strong>do</strong> de uma estrutura de recepção para orientação e<br />
apoio ao visitante. No caso em questão, trata-se de um sítio arqueológico de arte rupestre a céu aberto,<br />
que será trata<strong>do</strong> como um acervo a ser prepara<strong>do</strong> para visitação, com objetivos educacionais e culturais.<br />
To<strong>do</strong>s os elementos que compõem o sítio são considera<strong>do</strong>s como parte <strong>do</strong> acervo: o suporte rochoso,<br />
os painéis de arte rupestre, os grafismos rupestres, além de elementos da fauna e da flora <strong>do</strong> ambiente<br />
em que está inseri<strong>do</strong>. Considera-se, ainda, que enquanto perdurar a situação atual, de despreparo <strong>do</strong><br />
sítio, inexistência de guias e de informação sobre ele, a visitação pode trazer danos irreversíveis ao<br />
sítio e, portanto, não deve ser intensificada ou mesmo encorajada. Antes de se intensificar o uso <strong>do</strong><br />
sítio para visitação, ou a divulgação <strong>do</strong> sítio como vem ocorren<strong>do</strong>, faz-se necessária a implementação<br />
das medidas apontadas pelo Projeto de Pesquisa Arqueológica, Plano de Gestão e Estratégia de Uso<br />
Público <strong>do</strong> Sítio Arqueológico de Pedra Preta, em Paranaíta que inclui, além da proposta de uso público<br />
apresentada, propostas de gestão e de educação patrimonial.<br />
A Arte Rupestre na Serra da Bo<strong>do</strong>quena, MS – Brasil<br />
Rodrigo Aguiar & Jorge Eremites, Brasil<br />
Situa<strong>do</strong> no cerra<strong>do</strong> tocantinense, o Rio <strong>do</strong> Sino se estende pelos municípios que compõem a famosa<br />
região <strong>do</strong> Jalapão. Ao observa<strong>do</strong>r desatento, o Jalapão parece uma região quase desértica (com<br />
efeito, há uma área de dunas chamada deserto <strong>do</strong> Jalapão), que pouco recurso alimentar oferece aos<br />
assentamentos tradicionais. Entretanto, tal interpretação mostra-se extremamente equivocada, haja vista<br />
que o serra<strong>do</strong> tocantinense, além de farto em água, apresenta grande diversidade biológica, constituin<strong>do</strong>se<br />
verdadeiro celeiro para as populações pré-históricas. Neste contexto, a implantação de uma Usina<br />
Hidrelétrica no município de Novo Acor<strong>do</strong> deman<strong>do</strong>u um estu<strong>do</strong> das potencialidades arqueológicas da<br />
região <strong>do</strong> Jalapão. Como não foi de se estranhar, em duas semanas de trabalho de campo diversas<br />
ocorrências arqueológicas foram registradas. Basicamente, a região abriga assentamentos da tradição<br />
Serranópolis, com as características lâminas tipo “lesma” e cerâmicas Uma e Sapucaí-Aratu. A arte<br />
rupestre catalogada classifica-se em três modalidades: gravuras rupestres, ten<strong>do</strong> por principal sítio o<br />
Morro <strong>do</strong> <strong>Homem</strong>, no Município de Novo Acor<strong>do</strong>; pinturas rupestres em caverna <strong>do</strong> município de Rio<br />
Sono; e alinhamentos de pedras, com ocorrências nos municípios de Novo Acor<strong>do</strong>, Rio Sono e São<br />
Félix. Dos três fenômenos rupestres, o que mais surpreendeu os pesquisa<strong>do</strong>res foi o <strong>do</strong>s alinhamentos<br />
de pedras, com destaque especial ao alinhamento presente no município de São Félix: composição<br />
de dezoito blocos de pedras eqüidistantes em 1,5 a 2 metros, alinha<strong>do</strong>s no senti<strong>do</strong> leste-oeste. Tal<br />
situação remete a existência de uma ocupação pré-histórica fundamentada num culto solar, cujos<br />
vestígios materiais em meio ao cerra<strong>do</strong> tocantinense mostram-se promissores para a constituição de um<br />
projeto de gerenciamento. As ocorrências rupestres da região <strong>do</strong> Jalapão podem constituir o elemento<br />
justificante para a criação de um parque arqueológico, vital para os futuros estu<strong>do</strong>s sobre a arte rupestre<br />
<strong>do</strong> serra<strong>do</strong> tocantinense.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
A experiência da Superintendência Regional <strong>do</strong> IPHAN no Piauí na conservação e<br />
sociabilização de sítios de pintura rupestre<br />
Claudiana Cruz, Brasil<br />
A gestão <strong>do</strong>s sítios de arte rupestre tem exigi<strong>do</strong> da Superintendência Regional <strong>do</strong> IPHAN no Piauí, além<br />
de conhecimentos específicos na área de arqueologia, a observação de sua interface com as pessoas<br />
ligadas direta ou indiretamente a este patrimônio, com os aglomera<strong>do</strong>s urbanos próximos a ele, com as<br />
questões de identificação e herança cultural, com o turismo e a manutenção deste patrimônio. Diante <strong>do</strong><br />
potencial arqueológico <strong>do</strong> Piauí, atualmente com uma quantidade aproximada de 1400 sítios identifica<strong>do</strong>s,<br />
entre pintura rupestre e gravuras, apenas a identificação deste acervo mostrou-se insuficiente para sua<br />
preservação. A conservação, proteção e sociabilização mostrou-se um caminho para a apropriação deste<br />
patrimônio pela comunidade e para sua preservação. Em três anos a Superintendência Regional <strong>do</strong><br />
IPHAN no Piauí realizou o cercamento de 58 sítios, sinalização de 66 sítios, instalação de estrutura de<br />
visitação de 10 de sítios, conservação de painéis de pintura rupestre de 67 sítios e elaboração de projeto<br />
de instalação de estrutura de visitação de 10 sítios, to<strong>do</strong>s esses sítios são de pintura rupestre. Estes<br />
sítios foram escolhi<strong>do</strong>s em função das ameaças a que estão sujeitos, da visitação turística desordenada<br />
existente, da sua localização e acessibilidade e da propriedade da área onde está localiza<strong>do</strong>.<br />
Di vandalismo e di esigenze di “qualità” della vita<br />
Dario Seglie, Itália<br />
Sem resumo<br />
Serra da Capivara National Park (Piauí-Brazil). Art and Archaeology - a motor of regional<br />
development<br />
Cris Buco, Niéde Gui<strong>do</strong>n & Elaine Ignácio, Brasil<br />
The surface of Serra da Capivara National Park comprises 130.000 ha with a perimeter of 129 km with<br />
1.000 archaeological sites. It was was in 1991 included in UNESCO’s list of World Heritage. The FUMDHAM<br />
in partnership with the IPHAN, IBAMA, the Government of the State and local communities preserve<br />
the park through the actions of environmental preservation, cultural conservation, patrimonial education<br />
and research. In this communication we will show the principal activities <strong>do</strong>ne in art and archaeology - a<br />
motor of regional development.<br />
95<br />
“Atuação não governamental na proteção <strong>do</strong>s patrimônios cultural e ambiental brasileiros: mais<br />
<strong>do</strong> que um direito, uma tendência”<br />
Marcos Paulo de Souza Miranda, Brasil<br />
Os novos tempos mostram efetivamente que o Esta<strong>do</strong>, por si só, na maioria das vezes não tem condições<br />
de atuar de maneira pronta e efi caz para a satisfação de to<strong>do</strong>s os anseios públicos. Daí, a nova<br />
tendência constitucional de incentivar a participação da sociedade na definição e execução de medidas<br />
que visam a melhoria da condição de vida da própria população.Uma característica <strong>do</strong> novo modelo<br />
preservacionista a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pelo ordenamento jurídico brasileiro é o mínimo de intervencionismo estatal<br />
no que diz respeito às propriedades privadas que abrigam os valores de interesse cultural e ambiental.<br />
A experiência demonstrou ao longo <strong>do</strong>s tempos que o Esta<strong>do</strong> é muito mais eficiente quan<strong>do</strong> atua como<br />
fiscaliza<strong>do</strong>r <strong>do</strong> que como proprietário ou administra<strong>do</strong>r, pelo que a intervenção obtusa (como o caso de<br />
desapropriação, v.g.) em assuntos desta natureza mostra-se como a última alternativa. Seguin<strong>do</strong> um<br />
modelo, que será apresenta<strong>do</strong> nesta comunicaçao, há o Núcleo de Pesquisas Arqueológicas <strong>do</strong> Alto Rio<br />
Grande - sociedade civil sem fins lucrativos - mediante parceria com o Município, está implantan<strong>do</strong> o<br />
Parque Arqueológico da Serra de Santo Antônio (Andrelândia, Sul de Minas Gerais ) que será a primeira<br />
unidade privada de conservação ambiental e arqueológica totalmente administrada por uma ONG, no<br />
Brasil.Como se vê, o direito de participação comunitária na esfera de proteção aos patrimônios<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
cultural e ambiental nacionais tem gera<strong>do</strong> bons frutos, e seu exercício talvez venha a se constituir na<br />
alavanca de inversão <strong>do</strong> triste quadro de aban<strong>do</strong>no de tais valores em nosso país. Os cidadãos brasileiros,<br />
cada vez mais conscientes da importância de se proteger esses patrimônios, se reconhecem como<br />
seus guardiães e assumem gradativamente a responsabilidade solidária de preservá-los, impon<strong>do</strong> a si<br />
mesmos o dever de transmiti-los na plenitude de sua integridade às gerações vin<strong>do</strong>uras.<br />
“Safe Harbour” - um porto seguro transatlântico: art e e arqueologia sem fronteiras<br />
Luiz Oosterbeek, Maurizio Quagliuolo, Rossano Lopes & Cris Buco - Portugal, Itália, Brasil<br />
O projecto Porto Seguro visa estruturar uma rede estável de parcerias entre a Europa e o Brasil, que<br />
tomam como núcleo a arqueologia e se articulam nos planos <strong>do</strong> patrimônio cultural material e imaterial,<br />
das artes e da antropologia.<br />
O projecto tem como base quatro cenários de intervenção: Mação (Portugal), S. Raimun<strong>do</strong> Nonato<br />
(Piauí), Pirajú (S. Paulo) e Palhoça/Florianópolis (Santa Catarina). Uma necessidade crucial no quadro da<br />
globalização é a de promover o diálogo intercultural e a diversidade cultural basea<strong>do</strong>s no mútuo apreço<br />
e respeito, e na curiosidade pelo “outro”. O processo de construção Europeia é uma demonstração <strong>do</strong><br />
que se pode fazer pela unidade através da diversidade. A nossa cooperação parte de uma perspectiva<br />
bi-direcional, em que a Europa contribui para o Brasil com a sua própria diversidade, enquanto o Brazil,<br />
pela sua matriz diversa, também pode ajudar no diálogo no quadro <strong>do</strong> processo de integração Europeia. As<br />
expressões culturais são a matriz das identidades. Somos uma rede de relações e acções transatlânticas<br />
onde a arte e a arqueologia estão sempre presentes numa fusão de conhecimentos pré-históricos e<br />
históricos, construin<strong>do</strong> um novo quadro cultural, a nossa pequena-grande história.<br />
96<br />
A herança patrimonial e a mortalidade <strong>do</strong>s objectos: as escolhas inevitáveis<br />
Jorge Rodrigues, Portugal<br />
O tema que pretendemos tratar prende-se com o conceito de mortalidade <strong>do</strong>s objectos. Resumidamente:<br />
a nossa sociedade não aceita a morte, revê-se numa utópica noção de imortalidade que fez rejeitar os<br />
ritos de passagem, olhan<strong>do</strong> para a morte física com nojo e sobre ela procuran<strong>do</strong> estender um manto de<br />
silêncio. A projecção deste conceito nos objectos faz com que a ideia de permanência (a qualquer custo,<br />
sem previsão de desaparecimento) se sobreponha à inevitável morte também <strong>do</strong>s objectos, que como<br />
entes físicos, terão um dia o seu fim. Naturalmente que estes conceitos têm implicações religiosas e/ou<br />
simbólicas, e a nossa aproximação ao patrimônio – ao Monumento, ao <strong>Museu</strong> – é hoje muito semelhante<br />
à veneração prestada aos ícones sagra<strong>do</strong>s (com respeito, em silêncio…).<br />
Tal facto leva a uma perversão de valores, sen<strong>do</strong> hoje mais mediática a morte de um objecto deste<br />
novo Sagra<strong>do</strong> (os Budas <strong>do</strong> Afeganistão, alguns quadros <strong>do</strong>s Uffizi nos atenta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s anos 80) <strong>do</strong> que<br />
a morte física de pessoas - às vezes muitas, às vezes muito cruel - mas infelizmente também muito<br />
comum no nosso dia. Pessoas incógnitas há muitas e to<strong>do</strong>s os dias morrem; Ton<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Miguel Ângelo<br />
só há um… A inevitável conclusão é a de que teremos que fazer escolhas, entre aquilo que a sociedade<br />
considera como o núcleo fundamental <strong>do</strong> seu lega<strong>do</strong> cultural, e aquilo que teremos que considerar como<br />
marginal a esse núcleo, cujo estu<strong>do</strong> deverá incorporar o nosso conhecimento global, mas que teremos<br />
que deixar depois morrer de forma natural. A gradual valorização de um número crescente de acervos<br />
varia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> nosso lega<strong>do</strong> cultural torna esta escolha imperativa e inevitável. Estas escolhas deverão ser<br />
feitas de forma tão universal e democrática quanto possível, aproveitan<strong>do</strong> aqui para validar o modelo<br />
<strong>do</strong> sistema Herity – da participação de especialistas independentes, de gestores e <strong>do</strong> público – como o<br />
mais equilibra<strong>do</strong> e adequa<strong>do</strong> para responder a estes desafios futuros.<br />
FUMDHAMentos IX
97<br />
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Quality Management at Rock Art Sites: The HERITY Certification at Serra da Capivara World<br />
Heritage Site<br />
Maurizio Quagliuolo - Itália<br />
Serra da Capivara Park is one of the most powerfull sites of Rock Art in the World. The inscription in<br />
the UNESCO World Heritage List witnesses its interest at a global level. Moreover it presents very<br />
interesting management strategies. Nonetheless, the large scale of the Park, the number of its sites,<br />
social and cultural implications, logistic, and others make it a very difficult site to be assessed.<br />
These characteristics implied that the HERITY Global Evaluation System, specific for Cultural Assets<br />
and based on a strong public-oriented approach, was thought to be the right model to make possible to<br />
maintain and strenghten quality management at this site, involving visitors and helping responsible people<br />
to better manage the assets they are in charge, as well as to match UNESCO-WHC recommendations on<br />
Management Plans setting. The possibility to measure performances, improvements, skills and results at<br />
Serra da Capivara through time and the international vocation of the HGES are to be taken into account<br />
too. Serra da Capivara as a Pilot Site in the context of a consolidated model will let to verify the usefulness<br />
of the HERITY certification of Rock Art Sites open to the public at a World scale.<br />
(Artigo 86 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
22-Arte rupestre e museus<br />
Rock art and museums<br />
Art rupestre et musées<br />
Arte rupestre y museos<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Dario Seglie & Robert G. Bednarik<br />
PAPERS<br />
98<br />
Museology and the ‘immovable’ cultural heritage of traditional societies<br />
Robert G. Bednarik, Austrália<br />
This paper explores the concept of museums in terms of different cultural notions and ethical constraints.<br />
The didactic methods of traditional Western museology were historically derived from such cultural<br />
currents as antiquarianims. There is room for improvement in these practices. In the case of rock art,<br />
especially relevant aspects are the practice of rock art removal and of invasive recording methods; of<br />
‘massive intervention’; the issue of using recording methods involving processes of abstracting; the<br />
use of facsimiles as exhibits; and the possible commodification of traditional cultural heritage through<br />
museological practices. The associated complexities are illustrated with the help of a number of practical<br />
examples from around the world.<br />
Archeological and Rock-art Heritage Management<br />
Rossano Lopes Bastos, Marise Campos de Souza, Renata Faria Barbosa - Brasil<br />
This work intends to make an assessment to the newly developed instruments of archeological and<br />
rock-art heritage management. Therefore, the accurate identification, the correct <strong>do</strong>cumentation ad the<br />
elaboration of public policy for the conservation of archeological and rock-art heritage is the main goal<br />
of this study. Consequently the contribution that shall be constructed trought this parameters should be<br />
limited by the boundries of brazilian manisfestations.<br />
“Vision’s Sound”. Analogy of Language in Prehistory, Serra da Capivara National Park, Brasil.<br />
Cris Buco, Brasil<br />
We call Vision’s Sound of the Prehistory a rock-art that attest to the musical practice in the Prehistory of<br />
the region of the Serra da Capivara National Park. More than hundred archaeological sites were studied.<br />
The meaning of the rock-art was given up in the time. The research uses information of the ethnology,<br />
anthropology, music, archaeology, art and computer science creating a new interpretative universe based<br />
on the reading of the signs through the interdisciplinary analogies. In this communication we will present<br />
examples of the analogies between gestures, movements and the artistic-musical signs.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Reflections on Rock-art Visualization. Musealization vs “Living Art”?<br />
George Dimitriadis, Grécia<br />
Rock-art from its genesis develop spatial relationships with the surrounding environment. Rock-art as<br />
“living art” of past segmentary societies could be perceived as “a place of negotiation” between men<br />
and things. Rock-art as tangible manifestation of the permanent dialogue between a “given nature” and<br />
a “built nature” is under a constant transformation process stressed by natural and anthropic factors.<br />
Rock-art has an immediate and direct link with its viewers which overlap any musealization proposal.<br />
Consequently, the emerging question is: could be possible musealize rock-art? If yes, when and how?<br />
The concept <strong>Museu</strong>m has a precise connotation and role in western culture after “The New Museology”<br />
movement (1989). In my opinion, an open-air museum could be considered as an adeguate answer to<br />
the musealization approach of rock-art. But, how museologists could propose rock-art to post-industrial<br />
visitors? Is enough learn as more as possible on scientific details during our visit in a rock-art open-air<br />
museum or could be suffient “inspire” the atmosphere which surround rock-art? What time and from<br />
which distance is worth visualize rock-art? What kind of conservation action must be undertaken or not?<br />
Which is the sense of rock-art conservation in nowdays society? Which educational message rock-art<br />
could propose to humankind? Taking in consideration such statements the author try to explore possible<br />
ways of rock-art visualizzazion in a eco-musealizzazion process.<br />
How the time defiance Culture: conservative implications on Madara Horseman rock bas-relief.<br />
A study case on applied monitoring tools.<br />
Nikolai Dobrev, George Dimitriadis - Bulgária & Grécia<br />
Time inexorably deteriorates and consumes rock-cut monuments, prehistoric art compositions and<br />
many open air art pieces. Consequently, emerging crucial sociological questions about the conservation<br />
efficiency, utility and musealisation of such masterpieces have to be solved. How post-industrial societies<br />
replay to the continuous commercialization of culture and natural heritage? How and in which level could<br />
high tech solutions substitute bodily visitor experience of heritage? Both authors had the opportunity to<br />
visit jointly the Madara Horseman bas-relief, which is a famous rock composition from 8 th Century A.C.<br />
inscribed in the World Heritage List of UNESCO and national monument of Bulgaria. During the 12<br />
centuries its existence the monument, carved into the limy sandstone on the western rock wall of the<br />
Madara Plateau, NE Bulgaria, suffered by the obliterated colorization, damaged inscriptions, weathered<br />
and cracked rock. Due to this reason, precise gauges for instrumental monitoring have been installed in<br />
1990-1993 for precise in situ observation of movements along the cracks. The complicated situation of<br />
the monument requires urgent steps for its conservations, protection and fruition.<br />
99<br />
Un Nuevo Sitio con Arte Rupestre en Sapagua, Jujuy, Argentina<br />
Lidia Clara García, Héctor Serafín Lamas - Argentina<br />
La quebrada de Sapagua, Departamento Humahuaca, Provincia de Jujuy, Argentina, forma parte de la<br />
denominada microrregión Azul Pampa. En el Antigal de Alto Sapagua, cercano al sitio presenta<strong>do</strong> acá,<br />
tenemos vestigios de ocupación humana desde el Formativo Final hasta Hispano Indígena. Al Oeste,<br />
se conecta con la quebrada de Inca Cueva, y hacia el E, con Los Pinta<strong>do</strong>s de Sapagua, un paredón<br />
con arte rupestre graba<strong>do</strong> mostran<strong>do</strong> superposiciones de distintos perío<strong>do</strong>s. Tanto Inca Cueva cueva 1<br />
como Los Pinta<strong>do</strong>s, han si<strong>do</strong> objeto de protecciones recientes.<br />
El sitio que presentamos acá, es nove<strong>do</strong>so para la comunidad académica, aunque conoci<strong>do</strong> por los<br />
pobla<strong>do</strong>res locales. Se encuentra bien conserva<strong>do</strong>, y localiza<strong>do</strong> en relación al llama<strong>do</strong> camino de carretas,<br />
incaico, que conecta todas estas localidades. Veinte años atrás, los pobla<strong>do</strong>res no se reconocían como<br />
indígenas. Hoy, Alto Sapagua depende de la comunidad aborígen de Negra Muerta, Inca Cueva de la de<br />
Tres Cruces y Los Pinta<strong>do</strong>s, de la de Hornaditas. El intercambio, dentro del UBACYT F-018 (continuación<br />
de proyectos anteriores) principalmente con la familia Lamas de Alto Sapagua, enriquece nuestra tarea,<br />
y nos planteamos conjuntamente el arma<strong>do</strong> de un centro interpretativo ó museo local.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Between a rock and a museum: Challenges of exhibiting African rock art<br />
Terry L. Little, Gloria K. Borona - Quênia<br />
TARA, the Trust for African Rock Art, as one of its key missions, has been working on the issue of<br />
raising awareness of Africa’s incredible rock art heritage and the threats which it faces. One of the<br />
organization’s strengths is its collection of over 50,000 images of rock art in 16 African countries. These<br />
naturally constitute the basis of its outreach activities. The authors examine three of the organization’s<br />
recent exhibition experiences: A travelling exhibition which has been to eleven countries (Win<strong>do</strong>w on<br />
Africa’s Past), a temporary exhibition at the Nairobi National <strong>Museu</strong>m (The Dawn of Imagination), and<br />
the construction of a community museum on Mfangano Island (Kenya) as a gateway to the island’s rock<br />
art. The paper looks at the challenges of conceiving engaging storylines for this immovable heritage and<br />
the organization’s successes and failures in animating its exhibitions through videos, activities, quizzes<br />
and a variety of written materials.<br />
The <strong>Museu</strong>m of Prehistoric Art in Mação, Portugal<br />
Luiz Oosterbeek, Mila Simões de Abreu, Sara Cura, Guillermo Muñoz - Portugal & Colômbia<br />
The rock art complex of the Tagus valley is known for almost four decades, but its full publication and<br />
access have never been accomplished. As a result, this major cluster of evidences for the understanding<br />
of the human adaptations in the Late Glacial and the Holocene in Western Iberia were left inaccessible, a<br />
situation aggravated by the fact that most of the rock art has been submerged by a dam water reservoir.<br />
The <strong>Museu</strong>m of Prehistoric Art, since 2005, aims at contributing to overcome such situation.<br />
100<br />
El Arte Rupestre Cubano. Actualizacion de sus Estadisticas Fundamentales, Caracteristicas y<br />
Distribucion.<br />
Dival<strong>do</strong> A. Gutiérrez Calvache, Racso Fernández Ortega y José B. González Tendero - Cuba<br />
Desde que en 1975 el Dr. Antonio Núñez Jiménez publicara su obra “Cuba: Dibujos Rupestres” <strong>do</strong>nde<br />
se dan a conocer unas 48 estaciones rupestres para nuestro país, no ha si<strong>do</strong> reuni<strong>do</strong> un material<br />
<strong>do</strong>nde se sistematicen y actualicen los nuevos datos que en estos últimos 30 años han aporta<strong>do</strong> no<br />
pocos investiga<strong>do</strong>res al conocimiento de nuestro patrimonio rupestrológico; por otra parte el desarrollo,<br />
evolución y aplicación en este perío<strong>do</strong> de nuevos méto<strong>do</strong>s y medios en la investigación arqueológica<br />
mundial imponen que nos encontremos ante la necesidad inmediata de actualizar desde una perspectiva<br />
sistemática los datos con que contamos acerca de una de las más importantes manifestaciones de la<br />
psicología e ideología de los grupos sociales que poblaron nuestro archipiélago en épocas precolombinas.<br />
El presente trabajo pretende llenar este vació y poner en manos de los investiga<strong>do</strong>res y personas<br />
interesadas en general, un resumen del Proyecto G1-MARC, desarrolla<strong>do</strong> como parte de los programas de<br />
investigación del Grupo Cubano de Investiga<strong>do</strong>res del Arte Rupestre. El resulta<strong>do</strong> que hoy presentamos<br />
es el fruto de la labor de numerosos investiga<strong>do</strong>res que han aporta<strong>do</strong> su saber a este objetivo lo cual<br />
queremos reconocer aún cuan<strong>do</strong> no aparecen como autores de la presente ponencia.<br />
Western Alps Megalithism: Guideline for an Ecomuseum Project in Piedmont<br />
Francesco Rubat Borel - Itália<br />
In the Western Alps we have important archaeological prehistoric sites with megalithic monuments,<br />
also connected to the widespread phenomenon of rock-art. Some projects of research are starting with<br />
archaeological excavations and surveys. The aims are a new Ecomuseum in the Alpine valleys of Piedmont<br />
(Lanzo Valleys, Susa Valley and Chisone Valley), combining megaliths, geo-sites and landscapes.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Pinturas Prehistóricas en los Alpes Occidentales: una propuesta ecomuseal para la Balma de<br />
Mon<strong>do</strong>n.<br />
Dario Seglie, Rosina Chiurazzi - Itália<br />
En Val Pellice, Alpes Occidentales, Italia, en los años ‛90 han si<strong>do</strong> descubiertas nuevas pinturas<br />
rupestres en un vasto abrigo rocoso, denomina<strong>do</strong> Balma de Mon<strong>do</strong>n por el nombre del proprietario<br />
del fun<strong>do</strong>. Entre las representaciones, fechadas a través de comparaciones iconográficas a la<br />
primera edad del Cobre ( IV milenio a.C.), se aprecian motivos a parrilla, que son interpreta<strong>do</strong>s<br />
como una representación más o menos simbólica del territorio antropiza<strong>do</strong>, en particular como un<br />
paisaje agrícola de montaña. El abrigo ha teni<strong>do</strong> una larga frecuentación antrópica por lo que todavía<br />
resultan visibles los restos de pequeños recintos pirca<strong>do</strong>s, adentro de los cuales se guardaban las<br />
herramientas agrícolas necesarias para el cultivo de las viñas alrede<strong>do</strong>r en esta<strong>do</strong> de aban<strong>do</strong>no desde<br />
años. Ahora el área viene utilizada para el pastoreo de las cabras. La importancia de las pinturas<br />
prehistóricas del territorio de Pinerolo se debe a su raridad y al hecho que constituyen el actual<br />
límite extremo oriental de una “provincia mediterránea” que abarca la España oriental y la Francia<br />
meridional; resulta evidente la necesidad de planificar medidas de valorización y de fruición a fines<br />
de divulgación cultural y didáctica, a parte de acciones para la protección y conservación de los<br />
sitios.<br />
Un proyecto ecomuseal implica la existencia de un pacto con el cual una comunidad, convertién<strong>do</strong>se<br />
en sujeto activo, cuida y valoriza el territorio en el cual vive. La Balma de Mon<strong>do</strong>n, encontran<strong>do</strong>se en un<br />
contexto de paisaje típico de los valles alpinos, en una zona que mantiene, por el momento, su vocación<br />
rural, puede bien configurarse como open air museum en un circuito que testimonie las relaciones en el<br />
tiempo entre ambiente natural y antropiza<strong>do</strong> en la perspectiva de mejorar el conocimiento histórico del<br />
territorio y de unir a través de un file rouge el pasa<strong>do</strong> al presente. Un itinerario que recorra los sitios de<br />
arte rupestre prehistórica de los Alpes Occidentales deberà tener en cuenta la conservación de los sitios<br />
y la valorización por fines pedagógico-didácticos y por un turismo cultural del territorio programa<strong>do</strong> en<br />
base a carácteres eco sustentables.<br />
Mount Bego, Maritime western Alps. the Carlo Conti petrogliphs casts: The discovery of a Palaeoethnological<br />
treasure<br />
Anna Lorenzatto, Dario Seglie - Itália<br />
10<br />
Mount Bego petroglyphs was studied by eminent scholars during a century: Clarence Bicknell, Piero Barocelli,<br />
Carlo Conti, and Cesare G. Borgna, inaugural Director of the CeSMAP; and from 1970 by Henry<br />
de Lumley. Since 1920 till 2nd World War, Carlo Conti realize 2,000 plaster casts, recently re-discovered<br />
and now in course of census. A museographic project is planned by the IISL-Istituto Internazionale Studi<br />
Liguri of Bordighera and by the CeSMAP-Centro Studi e Museo d’Arte Preistorica of Pinerolo, Italy, under<br />
the aegis of the Ligury and Piedmont Archaeological Superintendence.<br />
The Jbel Sarhro National Park Project. Morroccan Rock-art and Global Heritage Conservation in<br />
África.<br />
Piero Ricchiardi, Dario Seglie - Itália<br />
Following an Agreement signed in 2003 between the Italian and Moroccan Gonvernments, the INSAP<br />
in Rabat and CeSMAP from Pinerolo, was undertaken a joint Project for the Jbel Sarhro National Park<br />
with numerous multidisciplinary Missions in Africa, in the South-East from the Atlas mountains to the<br />
Moroccan Sahara (2002 – 2008). This paper analyses the successive research results about the rock<br />
art in this large area. The archaeological works focused on Taouz area and surroundings, in the North<br />
on a survey of the Tazina styled rock art between Msissi and Tazzarine towns, and in the South towards<br />
Zagora. The archaeological missions applied also to Aït Saadane area, west-ward of the previous one.<br />
Numerous “Tazinian” new sites were found and analysed in connection with some prehistoric sites.<br />
Along the brief descriptions of all these Rock Art and archaeological sites – which are still suffering from<br />
pillaging –, some unpublished themes appear, with some dating information. The conservation and the<br />
valorization of this Cultural Heritage, together in co-operation with the local communities is one the main<br />
goals of the Jbel Sarhro Park Project.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Museo de Museos de Arte Rupestre: un proyecto para el estudio de la historia de las investigaciones<br />
en Arte Rupestre<br />
Guillermo Muñoz Castilblanco, Colômbia<br />
El proyecto de Museos de Museos es una vía de investigación y divulgación de la historia del arte<br />
rupestre internacional. El proceso consiste en investigar la historia de los registros y hacer un homenaje<br />
a los investiga<strong>do</strong>res. Los diversos gráficos y <strong>do</strong>cumentos son expuestos en lugares públicos y con ello<br />
se hace un museo al aire libre, en <strong>do</strong>nde la población y los visitantes pueden observar distintas zonas<br />
del mun<strong>do</strong> y diversos perío<strong>do</strong>s y técnicas de registro. Esta actividad de Museo de Museos se realiza<br />
en la población de Maçao Portugal, apoya<strong>do</strong> por la alcaldía municipal dentro del programa cultural de<br />
la comunidad europea Trans-formations. En la actualidad este proyecto se realiza en su primera etapa<br />
en la cual se han realiza<strong>do</strong> murales de Europa, Asia, Africa y América.<br />
The <strong>Museu</strong>m of Altamira, the Neo-cave (the facsimile of the cave): ten years of experience and<br />
2.500.000 of visitors<br />
José A. Lasheras , Espanha<br />
The <strong>Museu</strong>m of Altamira is a venue devoted to learning about, enjoying and experiencing the life of those<br />
who painted and inhabited the cave of Altamira. The museum’s most attractive offer is the possibility<br />
of becoming familiar with Altamira, humanity’s first art. Based on scientific rigour and at the service of<br />
all types of users, it is a centre for preservation, investigation and dissemination of the cave of Altamira<br />
and Prehistory. Since the inauguration of the new museum in 2001 more than 2.500.000 people have<br />
visited the <strong>Museu</strong>m of Altamira. The cave of Altamira, the permanent exhibition including the Neo-cave,<br />
cultural activities, prehistoric technology workshops and the surrounding environment full of woods and<br />
mea<strong>do</strong>ws, all compose the museum’s offer. Preservation of the cave and research on it complement the<br />
museum’s activity.<br />
102<br />
El conjunto de pinturas rupestres del Cerro de Guachipas, Salta, Argentina. Un patrimonio<br />
prehistórico para un Parque Eco-Museal.<br />
Marta Irene Arancio, Argentina<br />
El Cerro de Guachipas en provincia de Salta es una concentración de pinturas rupestres en aleros más<br />
o menos profun<strong>do</strong>s, descubierto a l’inicio del siglo XX por Juan Bautista Ambrosetti.<br />
Las pinturas rupestres de Guachipas fueron declaradas Monumento Histórico Nacional. El Cerro<br />
Cuevas Pintadas de Guachipas está forma<strong>do</strong> por 33 aleros, <strong>do</strong>nde los habitantes originarios plasmaron<br />
dibujos y formas abstractas. Los motivos pre<strong>do</strong>minantes son los caméli<strong>do</strong>s y los llama<strong>do</strong>s “hombres<br />
escu<strong>do</strong>s” que son figuras antropomorfas de gran variedad de formas, colores y estilos.En los paneles<br />
están representa<strong>do</strong>s escenas y personajes de la vida cotidiana de perío<strong>do</strong>s prehistóricos: ceremonias<br />
religiosas, guerreros,y animales como suris, jaguares, aves, insectos y llamas. Documentos coloniales<br />
hablan de este lugar como un sitio consagra<strong>do</strong> al sol.<br />
El Cerro de Guachipas necessita de una protection total y una puesta en valor con un Proyecto de Parque<br />
eco-museal (cultural y natural) con un enfoque al desarrollo local.<br />
When a rock engraving site becomes portable rock-art. The Brompton petroglyph site<br />
Daniel Arsenault, Éric Graillon, André Bergeron - Canadá<br />
In the Canadian Shield, there are just a very few rock engravings sites made by the to be seen by the<br />
general public, even though some are quite impressive (e.g. the Peterborough Petroglyphs site, Ontario).<br />
However there is one, called the Brompton petroglyph site and located on the St. François River (Québec),<br />
which has been mainly removed in the mid-1960s by an amateur archaeologists as a “conservation<br />
procedure”, although some engraved parts were to be left in situ. After 40 years of peregrinations, the<br />
remaining engraved pieces where to be finally put into a permanent exhibition in a Provincial museum<br />
in the town of Sherbrooke, Province of Québec. This paper will tell the story, with its various “dramatic”<br />
episodes, of that site during which its various parts were to become momentarily “portable rock art” until<br />
they were put in a museum for their final safeguarding.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
23- Arte rupestre das transições<br />
The rock art transitions<br />
L’art rupestre des transitions<br />
Arte rupestre de las transiciones<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, José Julio<br />
García Arranz & George Nash<br />
PAPERS<br />
El tránsito entre el arte rupestre de las sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras hacia el arte<br />
rupestre de las sociedades productoras en la Península Ibérica<br />
Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, José Julio García Arranz, George Nash - Espanha & Reino Uni<strong>do</strong><br />
El arte rupestre es un producto cultural más que se incardina como elemento defini<strong>do</strong>r de una determinada<br />
sociedad con independencia del momento cronológico en el que se desarrolle. Como tal elemento defini<strong>do</strong>r<br />
las implicaciones sociales, económicas e ideológicas que marcan el proceso social de un determina<strong>do</strong><br />
grupo social deberán tener su obliga<strong>do</strong> reflejo en “la forma de hacer el arte”. Los temas, los estilos,<br />
las composiciones, los soportes y en general to<strong>do</strong>s los factores que se vinculan al arte rupestre son<br />
consecuencia directa de unas bases ideológicas y socioeconómicas que no son inamovibles, sino que<br />
evolucionan con el paso del tiempo y que conllevan profundas crisis en las formas de vida establecidas<br />
que rompen con las dinámicas económicas, culturales o religiosas aceptadas hasta ese momento. El<br />
origen del arte rupestre, el final de la última glaciación, la evolución de las bases económicas entre<br />
sociedades caza<strong>do</strong>ras-recolectoras a sociedades productoras, el <strong>do</strong>minio tecnológico del Hierro y su<br />
progresiva implantación frente a otros metales (cobre y bronce), entre otras, pueden ser contempladas<br />
como auténticas etapas de crisis en la que se están producien<strong>do</strong> profun<strong>do</strong>s cambios a to<strong>do</strong>s los niveles y<br />
que sin lugar a dudas tendrían su reflejo en sus bases culturales y por tanto en lo que hemos defini<strong>do</strong> como<br />
la “forma de hacer el arte rupestre”. Nuestra propuesta de trabajo busca analizar en las manifestaciones<br />
de arte rupestre estos procesos de cambio a nivel global. Entender como se perciben los tránsitos desde<br />
criterios culturales, buscar analogías y diferencias en los diferentes procesos marca<strong>do</strong>s por contextos<br />
geográficos y medioambientales diferentes y observar como las soluciones a<strong>do</strong>ptadas tienen su refl ejo<br />
en las diferentes expresiones de arte rupestre.<br />
(Artigo 87 IFRAO2009)<br />
10<br />
La transición entre las fases inicial y plena del arte rupestre esquemático. Evolución ideológica<br />
entre el Neolítico y la Edad del Cobre a través de su reflejo en el arte rupestre esquemático.<br />
Esther Rivera Rubio, Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, José Julio García Arranz - Espanha<br />
En el marco de un proceso evolutivo generaliza<strong>do</strong> que ha lleva<strong>do</strong> a configurar tres grandes etapas<br />
diacrónicas para el arte rupestre esquemático de la Península Ibérica (arte esquemático antiguo, arte<br />
esquemático pleno y arte esquemático final), nos proponemos en este aparta<strong>do</strong> presentar los criterios<br />
diferenciales (técnicos, estilísticos y tipológicos) que permiten establecer las características particulares<br />
de los <strong>do</strong>s primeros estadios de este estilo artístico: la fase antigua y la fase plena.<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
El final del arte rupestre esquemático y la implantación de las manifestaciones rupestres de la<br />
Edad del Hierro a lo largo del primer milenio a.C.<br />
Isabel Domínguez García, Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, José Julio García Arranz, Espanha<br />
Como criterio general la denominación de arte esquemático había si<strong>do</strong> utilizada en la Península Ibérica<br />
para dar cabida a manifestaciones artísticas de muy diverso tipo y cronología tanto prehistóricas<br />
como históricas. En esta comunicación queremos poner de manifiesto la necesidad de establecer las<br />
características principales de cada estilo artístico, reivindican<strong>do</strong> las peculiaridades diferenciales entre<br />
el arte rupestre esquemático desarrolla<strong>do</strong> desde criterios cronológicos entre finales del VI milenio a.C. y<br />
el I milenio a.C. y las manifestaciones propias de la Edad del Hierro que se desarrollan en la Península<br />
Ibérica a to<strong>do</strong> lo largo del I milenio a.C.<br />
Arte Rupestre de la Edad del Hierro en la Península Ibérica: tipos, cronología y contexto.<br />
José Ignacio Royo Guillén, Espanha<br />
104<br />
Es el objeto de este trabajo reivindicar en la Península Ibérica la existencia de un arte rupestre<br />
protohistórico que con sus manifestaciones pintadas o grabadas ocuparía toda la secuencia cronológica y<br />
cultural de este territorio durante el primer milenio antes de la Era, algo que ya era generalmente admiti<strong>do</strong><br />
en otros grupos artísticos europeos desde hace ya bastantes años. Dentro del repertorio iconográfico<br />
del arte rupestre postpaleolítico de la Península Ibérica, en los últimos años se han identifi ca<strong>do</strong> un<br />
creciente número de manifestaciones gráficas que pueden englobarse en la Edad del Hierro. Dichas<br />
manifestaciones, realizadas en abrigos o en rocas al aire libre, se materializan de forma minoritaria en<br />
representaciones pintadas, aunque la mayor parte de este arte protohistórico fecha<strong>do</strong> entre el Bronce<br />
Final (900-850 a. C.) y el final del proceso de romanización (siglos II-I a. C.), se realiza mediante la<br />
técnica del graba<strong>do</strong>, ya sea pica<strong>do</strong> o inciso. La comunicación busca presentar el repertorio iconográfico<br />
fundamental de este ciclo artístico, relacionarlo con contextos arqueológicos muebles y ocupacionales<br />
y establecer relaciones con otros círculos artísticos europeos de este mismo perío<strong>do</strong>.<br />
(Artigo 88 IFRAO2009)<br />
Grafismo rupestre paleolítico de Tuñón (Santo Adriano, Asturias, España): Cueva Pequeña y el<br />
Camarín de las Ciervas de los Torneiros.<br />
Milagros Fernández Algaba, Espanha<br />
Dentro del proyecto sobre el estudio de la transición Paleolítico Medio –Superior de la “Cueva del Conde”<br />
(Tuñón, Santo Adriano, Asturias), desde el año 2004 se viene prospectan<strong>do</strong> sistemáticamente el valle<br />
de Tuñón (4 km 2 ), en él que se conocían ya unos siete yacimientos paleolíticos, sien<strong>do</strong> tres de ellos<br />
estaciones con graba<strong>do</strong>s prehistóricos: Cueva del Conde; Cueva de los Torneiros y Cueva de Santo<br />
Adriano y el restos zonas con ocupación. Gracias a estos trabajos en el 2005 se localizaron <strong>do</strong>s nuevas<br />
estaciones con arte prehistórico: Cueva Pequeña <strong>do</strong>nde se localizó una cierva grabada, y los cuartos<br />
traseros de otra; y el “Camarín de las Ciervas de Los Torneiros” <strong>do</strong>nde se han <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> más de<br />
veinte figuras animales superpuestas, mayoritariamente representaciones de ciervas. En el 2007 se<br />
realizó una excavación en éste último enclave, localizán<strong>do</strong>se un nivel caracteriza<strong>do</strong> por piezas líticas<br />
de sílex que servirían para efectuar los graba<strong>do</strong>s, abundantes restos de ocre y restos de a<strong>do</strong>rnos de<br />
indumentaria (colgante en Trivia Monacha), datán<strong>do</strong>se cronológicamente (Beta – 240751) en 17.660±<br />
80 BP (2 sigma Cal BP 21230 a 20510).El estilo artístico de ambas se asimila al de otras estaciones<br />
ya conocidas en el mismo Valle como Torneiros I y Cueva de Santo Adriano, vinculables al segun<strong>do</strong><br />
horizonte gráfico del Nalón Medio (gravetiense-solutrense) por lo que su estudio constituirá un puntal<br />
fundamental en la caracterización de las primeras etapas gráficas del Paleolítico Superior asturiano.<br />
(Artigo 89 IFRAO2009)<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Arte rupestre levantino: ¿continuidad o ruptura con la tradición en los grupos de caza<strong>do</strong>res holocenos del<br />
mediterráneo de la península ibérica?<br />
Miguel Angel Mateo Saura, Espanha<br />
Superadas, en principio, viejas propuestas cronológicas que relacionaban directamente una supuesta<br />
primera fase del arte rupestre levantino con el perigordiense, la cuestión se plantea ahora, aceptada<br />
su edad postpaleolítica, en el problemático dilema de romper de manera absoluta con la tradición<br />
paleolítica, como se sugiere desde determina<strong>do</strong>s sectores de la investigación que abogan con insistencia<br />
por una cronología plenamente neolítica para el horizonte gráfico-simbólico levantino, o rastrear, en la<br />
medida de lo posible, la presencia de eventuales eslabones que nos pudieran hacer pensar en una<br />
cierta continuidad de aquella tradición en este nove<strong>do</strong>so estilo, propio ya de los grupos de caza<strong>do</strong>res<br />
recolectores holocenos de la vertiente mediterránea de la Península Ibérica.<br />
Dentro del proyecto sobre el estudio de la transición Paleolítico Medio –Superior de la “Cueva del Conde”<br />
(Tuñón, Santo Adriano, Asturias), desde el año 2004 se viene prospectan<strong>do</strong> sistemáticamente el valle<br />
de Tuñón (4 km 2 ), en él que se conocían ya unos siete yacimientos paleolíticos, sien<strong>do</strong> tres de ellos<br />
estaciones con graba<strong>do</strong>s prehistóricos: Cueva del Conde; Cueva de los Torneiros y Cueva de Santo<br />
Adriano y el restos zonas con ocupación. Gracias a estos trabajos en el 2005 se localizaron <strong>do</strong>s nuevas<br />
estaciones con arte prehistórico: Cueva Pequeña <strong>do</strong>nde se localizó una cierva grabada, y los cuartos<br />
traseros de otra; y el “Camarín de las Ciervas de Los Torneiros” <strong>do</strong>nde se han <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> más de<br />
veinte figuras animales superpuestas, mayoritariamente representaciones de ciervas. En el 2007 se<br />
realizó una excavación en éste último enclave, localizán<strong>do</strong>se un nivel caracteriza<strong>do</strong> por piezas líticas<br />
de sílex que servirían para efectuar los graba<strong>do</strong>s, abundantes restos de ocre y restos de a<strong>do</strong>rnos de<br />
indumentaria (colgante en Trivia Monacha), datán<strong>do</strong>se cronológicamente (Beta – 240751) en 17.660±<br />
80 BP (2 sigma Cal BP 21230 a 20510).El estilo artístico de ambas se asimila al de otras estaciones<br />
ya conocidas en el mismo Valle como Torneiros I y Cueva de Santo Adriano, vinculables al segun<strong>do</strong><br />
horizonte gráfico del Nalón Medio (gravetiense-solutrense) por lo que su estudio constituirá un puntal<br />
fundamental en la caracterización de las primeras etapas gráficas del Paleolítico Superior asturiano.<br />
(Artigo 90 IFRAO2009)<br />
10<br />
Arte Rupestre Pré-histórica <strong>do</strong> vale <strong>do</strong> Rio Erges (Espanha/Portugal)<br />
Luis Filipe Nobre da Silva, Portugal<br />
Los últimos trabajos de prospección que se están efectuan<strong>do</strong> en el entorno de la cuenca del río Erges,<br />
cuenca hidrográfica fronteriza entre España y Portugal, están permitien<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentar un importante<br />
conjunto de nuevas representaciones prehistóricas tanto pintadas como grabadas que indican una<br />
prolongada “ocupación gráfi ca” de este espacio entre el Neolítico y la Edad del Hierro, amén de<br />
posteriores manifestaciones de cronología histórica. Esta comunicación tiene como objetivo presentar<br />
los nuevos hallazgos y definir las características principales de cada uno de los estadios evolutivos<br />
gráficos <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s en esta cuenca, así como establecer las posibles relaciones con el gran conjunto<br />
de graba<strong>do</strong>s de la cuenca del Tajo actualmente sumergi<strong>do</strong> por la construcción de las presas de Fratel<br />
y Cedillo.<br />
Des oeuvres rupestres autochtones aux graffitis moderns, vers un changement de tradition<br />
artistique et d’expression visuelle ? Le cas du Rocher-à-l’Oiseau. (Québec, Canada).<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Daniel Arsenault & Emily Royer, Canadá<br />
106<br />
Le Rocher-à-l’Oiseau est l’un des plus impressionnants sites d’art rupestre du Bouclier canadien<br />
localisé sur la rivière des Outaouais. Cette façade rocheuse est ornée de plus d’une centaine de motifs<br />
anthropomorphes, zoomorphes, géométriques ou abstraits tracés à l’ocre rouge. Le style artistique qu’on<br />
y retrouve semble correspondre à celui des ancêtres des Algonquiens actuels qui résident dans la région.<br />
Les <strong>do</strong>cuments ethnohistoriques du XVIIe siècle laissent par exemple croire que ce site rupestre existait<br />
avant même l’arrivée des premiers Européens au Canada. De plus, les Autochtones dédiaient divers<br />
rituels à cet aplomb rocheux du contact manifestant l’importance de ce site sacré à l’époque du contact. Au<br />
cours des deux derniers siècles, la rivière des Outaouais devint une voie fluviale importante, notamment<br />
pour le transport du bois d’oeuvre. Au même moment, les touristes commencèrent à fréquenter ce site<br />
et malheureusement à y apposer les premiers graffitis, ignorant la présence des marques anciennes.<br />
Aujourd’hui ce site est en voie d’obtenir une reconnaissance patrimoniale de la part du gouvernement<br />
provincial, mais il ne bénéficie toujours pas d’un programme de protection ni de conservation adéquat.<br />
Certains peuvent interpréter le Rocher-à-l’Oiseau tel un souvenir éloquent de l’époque du contact<br />
européen et de la traite des fourrures. Toutefois, pour les archéologues et pour les conservateurs, la<br />
composition graphique et l’emplacement de ce site d’envergure représentent un témoignage majeur de<br />
l’histoire ancienne des groupes algonquien et le site, pour cette raison, mérite d’être sauvegardé pour<br />
la postérité. C’est pourquoi d’ailleurs le site pose un réel défi en vue de sa conservation à long terme.<br />
Parmi les questions que le Rocher-à-l’Oiseau soulève dans cette perspective se trouvent celles-ci: <strong>do</strong>it-on<br />
conserver les motifs anciens, mais aussi les graffitis produits depuis au cours des dernières décennies,<br />
autant de marques issues de traditions culturelles différentes? Si les premiers constituent des oeuvres<br />
sacrées, les seconds, définis en tant qu’inscriptions profanes, <strong>do</strong>ivent-ils être perçus comme le résultat<br />
d’actes de désacralisation? Et si toutes ces traces proviennent d’appropriations culturelles distinctes<br />
à l’endroit de ce monument naturel et historique, relèvent-elles néanmoins des mêmes propriétés<br />
phénoménologiques? À l’aide d’une méthode contextuelle englobant les <strong>do</strong>nnées ethnohistoriques,<br />
ethnographiques et archéologiques, les auteurs tentent de clarifier la situation afin de prôner la préservation<br />
à long terme des graffitis modernes aux cotés des pictogrammes de facture algonquienne au bénéfi ce<br />
de la riche valeur patrimoniale du Rocher-à-l’Oiseau.<br />
(Artigo 91 IFRAO2009)<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
24- Imagens são imagens: tema, figura, movimento<br />
composição na arte rupestre mundial<br />
Pictures as pictures: subject, depiction, movement, composition in world rock art<br />
Figures autant que fi gures: thème, dessin, mouvement, composition dans l’art<br />
rupestre mondiale<br />
Imágenes como imágenes: tema, diseño, movimiento, composición en el arte<br />
rupestre mundial<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Christopher Chippindale & Cris Buco<br />
PAPERS<br />
10<br />
Pictures as pictures: subject, depiction, movement, composition in world rock-art<br />
Christopher Chipendalle, Reino Uni<strong>do</strong><br />
A universal issue in rock-art, overlooked and under-researched, is the study of pictures as pictures: why<br />
are four-legged animals depicted this way? Snakes that way? Human beings the other way? Why are<br />
these conventions so often strongly consistent the world over? With good reason – the subjects are often<br />
nearly the same, and the geometrical problem of how to reduce the complex three-dimensional shape to<br />
the simpler two-dimensional shape of the picture certainly is universal. By studying these issues, we can<br />
better understand the conventions of picture-making; we can infer better just what has been depicted;<br />
and we can explore how and if movement can be and is depicted, space and time even, and whether<br />
grouped figures <strong>do</strong> in truth make a composition. Papers are welcomed on any of these interests, using<br />
materials from any or many parts of the world in practical case-studies.<br />
The Dilemma of Symmetry in the Paleolithic Parietal Art<br />
Martin Gamboa, Uruguai<br />
This exposition attempts to explore an enigmatic theme behind the well-known work of André Leroi-<br />
Gourhan. In one of his principal works on Palaeolithic parietal art, he declared the possibility that<br />
Palaeolithic artists practiced symmetry existence. In addition, he found that whether symmetry exists<br />
in Palaeolithic art depends on parietal art and not with mobile art. This significant discovery shows the<br />
distinct evolution and development of both arts. Leroi-Gourhan’s further works of research neither agree<br />
nor disagree with the existence of symmetry in Palaeolithic art. However, Leroi-Gourhan stated that even<br />
if symmetry did not exist in Palaeolithic art, there was an equilibrium “rhythmical” perception between<br />
some Palaeolithic pictures.<br />
(Artigo 92 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
La figura humana en los petroglifos de la Cordillera de Chile Central. Una revisión<br />
José F. Blanco, Ángela Peñaloza & Magdalena de la Maza, Chile<br />
El arte rupestre de las montañas de Chile central es muy poco conoci<strong>do</strong> y sus sitios han si<strong>do</strong> escasamente<br />
publica<strong>do</strong>s y analiza<strong>do</strong>s. Esta situación es particularmente cierta si se refiere al río Maipo, una de las<br />
cuencas hidrográficas más importantes de la zona de valles centrales. Este trabajo analiza y discute la<br />
totalidad del arte rupestre conoci<strong>do</strong> para esta área. Constituye una puesta al día de los estudios en el<br />
tema, presentan<strong>do</strong> nueva <strong>do</strong>cumentación para un sitio recientemente redescubierto -tras 30 años de<br />
olvi<strong>do</strong>- y agregan<strong>do</strong> otro a la prehistoria del arte de la región. Se analizan aquí los contextos de paisaje<br />
en que se inserta dicho arte y se discuten las características de las imágenes en ellos, comparán<strong>do</strong>las<br />
con las de áreas vecinas. En particular, se presenta y discute la construcción de las representaciones<br />
humanas, su asociación a distintos motivos y su composición por paneles.<br />
Anthropomorfic Figures In Post-Paleolithic Paintings From The Northeast Of Portugal: Who Are<br />
They And What Doing?<br />
Sofia S. Figueire<strong>do</strong>, Portugal<br />
108<br />
Human representations began to appear in the Paleolithic period, and have always been under attention<br />
of archaeological studies. Focusing into the Iberian Peninsula, and the so-called schematic art, it is during<br />
Neolithic times that human representations increase, being current the findings of panels containing only<br />
this kind of motif. Humans normally appear as in a state or performance, dancing, gathering, hunting,<br />
among others activities. In this study we aim to discuss the ways of depicting humans in post-Paleolithic<br />
paintings from the Northeast of Portugal. We will center our attention in questions related to the position<br />
that those anthropomorphic figures occupy in panels and which other motives are mostly associated<br />
to them. Furthermore, the figures themselves can give us valuable information (i.e. gender or status)<br />
considering the attributes they display and the gestures they are performing. For the present work, five main<br />
sites, all with painted motifs, will be analyzed. “Penas Roias” is a small shelter in a cliff mainly decorated<br />
with anthropomorphic figures. “Forno da Velha” presents four different vertical panels with zoomorphic<br />
and anthropomorphic figures as well as geometrical symbols. “Serra de Passos” has a considerable<br />
number of shelters containing rock art but only one presents anthropomorphic figures. “Fraga d’Aia” is a<br />
granite shelter with a unique painting technique representing humans and a hunting scene. Finally “Foz<br />
Côa”, better known for its Paleolithic engravings, but which also contains post-Paleolithic paintings, has<br />
a place called “Faia”, where four rock formations display interesting human figures. Crossing different<br />
landscapes and post-Paleolithic chronologies we will draw attention to the importance of anthropomorphic<br />
representations as intended to express concepts, ideas and identities through self-perception.<br />
The Angelim Style of Northeast Brazil<br />
Reinal<strong>do</strong> Morales Jr., Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
This paper will address a style of rock art in Northeast Brazil, the Angelim style, as a unique formal<br />
approach to the representation of anthropomorphic and zoomorphic imagery. The iconography typical of<br />
the Angelim style—frontal, elongated anthropomorphs, sometimes alone, sometimes in groups, stylized<br />
zoomorphs, also alone or in larger compositions—is shared with other regional styles. However, it is the<br />
manner in which this subject matter is presented—its style—that sets these aesthetic manifestations<br />
apart in the larger body of Brazilian rock art. While the issue of style as a carrier of meaning in pictures<br />
is frequently addressed in art-historical studies, this is still only marginally a part of anthropological and<br />
archaeological discourse on rock art. This paper will show how style itself may inform our understanding<br />
of the diversity of prehistoric picture-making in Northeast Brazil.<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Constructing And Communicating Images In The Brazilian Prehistory<br />
Julia C. Berra, Brasil<br />
The rock art panels of Serra <strong>do</strong> Lajea<strong>do</strong>, State of Tocantins, in the center of Brazil, present a diversity of<br />
modes of expression in painting that illustrates the array of possibilities available to ancient inhabitants<br />
– probably hunter gatherers, considering the dates obtained in excavations - to depict images that<br />
can be associated to our own real world. In some sites the rock surface had its space sectioned in<br />
imaginary axis and a size differentiation was established for the figures so that scenes and movement<br />
are suggested in such a manner the observer possibly identifies not only everyday subsistence events<br />
but also proposes highly hypothetical interpretations inserted in the so called ideological sphere. Besides<br />
these very naturalistic compositions there are others, sometimes in the same site, made of unintelligible<br />
figures. However, those abstract panels convey rhythm through devices of simetry and intentional self<br />
transformation of figures. Also very interesting is the fact that the same perceptions are reported in other<br />
regions of Brazil and the world, as a production of ancient people not culturally related at all.<br />
O proceso gráfico na geometria rupestre brasileira. Uma reflexão <strong>do</strong> corpus gráfico da Pedra<br />
da Buquinha na cidade de Venturosa – PE<br />
Carlos Henrique Romeu Cabral, Brasil<br />
Esta pesquisa foi elaborada através de expedições realizadas com destino ao Sítio Arqueológico <strong>do</strong><br />
Boqueirão, distrito da cidade de Venturosa – PE. A partir <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s analisa<strong>do</strong>s percebe-se a presença<br />
<strong>do</strong> ponto, da linha e <strong>do</strong> plano como elementos estruturais da morfogênese impressa na superfície<br />
rochosa. O material posto em questão relaciona-se diretamente com a Teoria das Formas e os sistemas<br />
de formação <strong>do</strong> seu aparecimento, apresenta<strong>do</strong>s por Wassily Kandisnky em sua obra: Ponto e Linha<br />
sobre Plano. Acredita-se que com essa pesquisa seja possível integrar diferentes áreas <strong>do</strong> conhecimento<br />
como Arqueologia, Teoria e História da Arte.<br />
(Artigo 93 IFRAO2009)<br />
10<br />
Imágenes en interacción. Análisis de los graba<strong>do</strong>s y pinturas rupestres del oeste Tinogasteño<br />
Entre El 2500 y El 1500 Ap (Provincia de Catamarca, Argentina)<br />
Mara Basile & Norma Ratto, Argentina<br />
Hasta hace poco tiempo atrás la ausencia de registro de representaciones rupestres era una característica<br />
notable de los valles altos, la pre-cordillera, la puna y la cordillera del oeste tinogasteño (Provincia de<br />
Catamarca, Argentina). En esta oportunidad presentamos el análisis de tres sitios con arte rupestre<br />
emplaza<strong>do</strong>s en distintas cotas altitudinales y adscriptos por cronología relativa a un mismo lapso temporal<br />
(ca 2500 - 1500 AP). Los <strong>do</strong>s primeros presentan diseños graba<strong>do</strong>s sobre un bloque caí<strong>do</strong> y un alero<br />
de arenisca, emplaza<strong>do</strong>s a 1900 msnm y 2975 msnm, respectivamente. El tercero está constitui<strong>do</strong> por<br />
once paneles con diseños pinta<strong>do</strong>s en el techo y laterales superiores de una cueva en roca metamórfica<br />
emplazada a 3385 msnm. Se establecen, a través de méto<strong>do</strong>s estadísticos multi-varia<strong>do</strong>s, los elementos<br />
que definen la unidad y la diversidad de un lenguaje plástico comparti<strong>do</strong>, independientemente de las<br />
características específicas de los tipos de soporte, emplazamiento y técnicas de resolución visual.<br />
Para ello se ponen en juego distintos niveles de análisis consideran<strong>do</strong> las unidades morfológicas que<br />
se combinan en cada una de las imágenes, la confi guración compositiva del espacio plástico, las<br />
técnicas decorativas implementadas en cada caso y las particularidades de cada uno de los soportes<br />
de representación. Se discute que este lenguaje plástico da cuenta de la circulación de ideas, de la<br />
producción de imágenes en interacción y del marca<strong>do</strong> de espacios conectores entre eco-zonas de valle<br />
y cordillera de la región en estudio.<br />
(Artigo 94 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Arquitetura, concreta e abstrata, na Pré-história<br />
Cris Buco, Elaine Ignácio & Mafalda Sofia Fidalgo. Brasil & Portugal<br />
Há a conservação região <strong>do</strong> espaço sagra<strong>do</strong> numa perspectiva de transformação da paisagem?<br />
Nesta comunicação será apresentada uma breve discussão teórica sobre os primórdios da arquitetura<br />
evidenciada pela relação arquitetura e arqueologia, esta demonstrada pelo fato da existência de<br />
representações gravadas (Europa) e pintadas (região da Serra da Capivara) das formas arquitetônicas<br />
e <strong>do</strong> ordenamento espacial para tal uso.<br />
(Artigo 95 IFRAO2009)<br />
“On perpetual motion”: animation in the Palaeolithic Côa Valley rock art<br />
Luís Luís & António Pedro Batarda Fernandes, Portugal<br />
There are several examples of ‘animated’ rock art motifs within the Côa Valley rock art complex in Portugal<br />
(http://www.ipa.min-cultura.pt/coa/). We aim to illustrate the most significant ones (such as the example<br />
shown below) proposing that, as Marc Azéma (2005) noted, animation was indeed invented in the Upper<br />
Palaeolithic. Moreover, we believe that even motifs where no discernible motion can be detected also<br />
entail the depiction of movement. We suggest that motifs in which animals that are portrayed as being<br />
still <strong>do</strong> comprise significant clues of prior or subsequent movement.<br />
(Artigo 96 IFRAO2009)<br />
110<br />
Análisis de las representaciones de rostros en el semiári<strong>do</strong> chileno, comparación entre los<br />
Valles de Limarí y Choapa<br />
Paula Urzúa, Chile<br />
Se explora la posibilidad de que las diferencias identificadas durante la secuencia alfarera (perío<strong>do</strong>s<br />
Alfarero Temprano, Intermedio Tardío y Tardío) entre los valles de Limarí y Choapa, norte semiári<strong>do</strong> de<br />
Chile, se exprese también en el registro rupestre, específicamente en el motivo de las comúnmente<br />
denominadas “máscaras”, a las que preferimos llamar representaciones de rostros. Utilizan<strong>do</strong> como<br />
marco de referencia el concepto de estilo se analizan los atributos de estas representaciones para<br />
intentar una definición estilística que nos permita asociarlas a uno u otro perío<strong>do</strong>, se presentan los<br />
resulta<strong>do</strong>s preliminares.<br />
Movement and Compositions in Rock Art of Gobustan (Azerbaijan)<br />
Farajova Malahat, Azerbaijão<br />
Dynamics of images is one of the brightly expressed features in the subject-matter of Rock Art of Azerbaijan.<br />
We should note that Rock Art of Gobustan covers wide range of time: since Upper Paleolithic up to Middle<br />
Ages and dynamics of images of each period differs with peculiar styles.<br />
Let us begin with images of wild oxen-aurochs. On the upper terrace of Beyukdash Mountain an aurochs<br />
drinks water having bent his head. On the lower terrace one can see a running aurochs. Very interesting is<br />
the image of a roaring aurochs on Kichikdash Mountain. These wild aurochses are depicted in a realistic<br />
manner. In “Ana-zaga” cave a primitive artist tried to reflect the volume and space by having depicted<br />
a herd of aurochses. In the study of dynamics of movement the depiction of swiftly running gazelles in<br />
“Gaya-arasi” cave on Kichikdash Mountain arouses a special interest. In the plots of petroglyphs of Neolithic<br />
period and Bronze Age of Azerbaijan, according to the manner of execution petroglyphs acquire more<br />
schematic shape, rather than images of Upper Paleolithic and Mesolithic epochs. According to stylistic<br />
features images of the given period can be divided into 2 groups. We should also note that among<br />
petroglyphs of Bronze Age new motives appear: images of carts, riders. Dismemberment of animal bodies<br />
with numerous geometrical figures is characteristic of graphic manner. Monuments of early Iron Age and<br />
Middle Ages period are characterized with considerable changes in the rock art of Gobustan. Images<br />
become even more schematic. New stylistic manner of image depiction appears. Composition scenes<br />
are also rather a frequent plot in the themes of rock art of Azerbaijan. While considering separate plots,<br />
which one can distinguish in the material on rock images, it is evident that the most ancient images are<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
scenes of hunting and ritual round dances. Dancing plot is quite frequent in the rock art of Azerbaijan.<br />
Beginning with early stages of development of rock art hunting cult is one of the leading plots of the themes<br />
of rock images. Another interesting composition is depictions of vehicles of that time. These are images<br />
of boats and carts. The content changes in the plots of later epochs. Instead of pedestrian hunters horse<br />
men appear; aurochs as trade animal is substituted with deer. Hunting turns into sports, entertainment.<br />
So, in Gobustan, in Upper Pleistocene and Early Holocene, VI stylistic-thematic tendencies are observed<br />
in the development of rock art of Azerbaijan. On Paleolithic images a man and Pleistocene fauna: oxenaurochs,<br />
wild horses are represented. In its turn, according to its stylistic features Upper Paleolithic art<br />
is divided into IV groups.<br />
Evidencias de contacto en el arte rupestre de la provincia de Santa Cruz (Patagonia austral<br />
argentina)<br />
Anahí Re, Rafael Goñi, Juan Bautista Belardi & Francisco Guichón, Argentina<br />
Durante el Holoceno tardío (últimos 2500 años) se registra en Patagonia austral una gran cantidad de<br />
evidencias que dan cuenta de un intenso uso del espacio por parte de los caza<strong>do</strong>res-recolectores que<br />
habitaron la región. El arte rupestre del área de estudio asignable a estos momentos es en su mayoría<br />
graba<strong>do</strong>, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> las formas abstractas y las pisadas de animales.<br />
El primer contacto entre los europeos y las poblaciones indígenas de la región, los tehuelches, data de<br />
1520 en el curso del viaje de Magallanes. Posteriormente los contactos registra<strong>do</strong>s son muy escasos,<br />
aumenta<strong>do</strong> recién en el siglo XIX. A partir de esa fecha, en función de la acción conjunta de distintos<br />
factores, los grupos indígenas prácticamente desaparecen.<br />
Las evidencias del contacto en el registro arqueológico son pocas y se ubican en conta<strong>do</strong>s sitios. En<br />
algunos entierros del área del lago Salitroso (noroeste de la provincia de Santa Cruz) se <strong>do</strong>cumentó como<br />
parte del ajuar la presencia de cuentas de collar de vidrio (Cassio<strong>do</strong>ro et al. 2004). En lo que refi ere al<br />
arte rupestre, se observan escasas representaciones de caballo y sus pisadas en la meseta del lago<br />
Strobel (centro-oeste de la provincia de Santa Cruz). Por otra parte, cabe destacar que en ninguno de<br />
los relatos de viajeros disponibles se describe la ejecución de arte rupestre ni los motivos por los cuales<br />
ha si<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>, es decir, no se cuenta con información etnográfica sobre la temática.<br />
De esta manera, en este trabajo se apunta a explorar la evidencia arqueológica disponible para el perío<strong>do</strong><br />
de contacto, con especial atención al arte rupestre, discutién<strong>do</strong>se las posibles razones de su distribución.<br />
Se observa que, si bien en la Patagonia austral se registra uno de los primeros contactos con europeos<br />
de América del Sur, este momento no se encuentra bien representa<strong>do</strong> en el registro arqueológico.<br />
(Artigo 97 IFRAO2009)<br />
11<br />
Arte Rupestre e as águas<br />
Luis Jorge Gonçalves & Manuel Cala<strong>do</strong>, Portugal<br />
With this communication is intended to raise questions, but to give answers, because we understand that<br />
there is a relationship between art rock and water. This has been a source of motivation in the ideology<br />
that lies behind the prints and the artists who took the record charts in different periods of prehistory and<br />
even in Roman times, not to refer to later periods.<br />
(Artigo 98 IFRAO2009)<br />
Rupestres Sonoros<br />
Magda Doura<strong>do</strong> Pucci, Brasil<br />
As pinturas rupestres são o resulta<strong>do</strong> da destreza, habilidade, precisão e invenção <strong>do</strong> homo sapiens; de<br />
um saber-fazer no campo <strong>do</strong> espírito, onde imagens e símbolos constituem mais <strong>do</strong> que uma atividade<br />
decorativa, pois sua finalidade mágica e ritualística é o que conecta a imagem com o imaginário, a magia<br />
com o rito. Esses elementos são gera<strong>do</strong>res de conexões com outras áreas de conhecimento, inclusive<br />
com a música, pois um símbolo gráfico pode suscitar um som, provocar uma melodia, sugerir um ritmo<br />
e assim músicos podem ser “intermediários” desses rupestres.<br />
A experiência de “sonorizar” as imagens rupestres se relaciona com a idéia da criação da humanidade<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
ligada à pedra, aspectos fundantes de várias mitologias. A pedra é o lugar onde os símbolos são grava<strong>do</strong>s,<br />
desenha<strong>do</strong>s, inscritos como uma forma de reter a memória. E, coincidência ou não, muitos povos<br />
indígenas acreditam no surgimento da humanidade <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> da terra, vin<strong>do</strong> de uma grande pedra.<br />
(Artigo 99 IFRAO2009)<br />
Arqueologia <strong>do</strong> Movimento<br />
Cris Buco, Brasil / Portugal<br />
A arte rupestre é uma forma de expressão que é ancorada numa determinada paisagem, num determina<strong>do</strong><br />
espaço e num determina<strong>do</strong> momento da evolução desse espaço. A riqueza temática que abrange o corpus<br />
pictórico da região <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara é fonte de matéria-prima para a pesquisa<br />
interdisciplinar que visa conhecer a comunidade autora dessas pinturas. Com base nas considerações<br />
analíticas realizadas por Niéde Gui<strong>do</strong>n e Anne-Marie Pessis propomos uma nova abordagem centrada<br />
na narratividade <strong>do</strong> conjunto pictórico. Neste artigo apresentaremos uma síntese da primeira pesquisa,<br />
esta associada a Música na Pré-história ( tema de dissertação de mestra<strong>do</strong> em 1999), gera<strong>do</strong>ra da<br />
necessidade de um estu<strong>do</strong> específico sobre o movimento, <strong>do</strong> gesto humano até as marcas de um rio<br />
que outrora corria em um vale. Assim, se delineia uma Arqueologia <strong>do</strong> Movimento.<br />
(Artigo 100 IFRAO2009)<br />
112<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
25- Arte Global num único destino:<br />
a sobrevivência<br />
Global Art in a single destination: the survival<br />
Art Globale dans une seule destination: la survie<br />
Arte Global en un único destino: la supervivencia<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Niéde Gui<strong>do</strong>n & Gabriela Martin<br />
Arte Global num único destino: a sobrevivência<br />
A capacidade humana de representar o pensamento abstrato se desenvolveu com a arte pré-histórica.<br />
Os registros rupestres pré-históricos como marca<strong>do</strong>res de memória humana coletiva tiveram início há<br />
30.000-25.000 anos.<br />
Essa explosão da manifestação rupestre, a nível mundial, não pode ser explicada apenas culturalmente<br />
através da difusão das idéias. Sua explicação tem origens biológicas que indicam marca<strong>do</strong>res<br />
culturais.<br />
O surgimento da arte pré-histórica, como um florescer simultâneo em várias partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, pode<br />
estar relaciona<strong>do</strong> com a evolução da capacidade cognitiva <strong>do</strong> gênero Homo, que lhe permitiu o<br />
desenvolvimento <strong>do</strong>s processos de abstração.<br />
A fragilidade da memória humana levara à percepção de que a transmissão oral não era suficiente<br />
para a preservação da tradição coletiva. Com o aumento da complexidade cultural, o homem precisou<br />
fixar graficamente suas idéias, direitos, fronteiras, vitórias ou me<strong>do</strong>s.<br />
Uma única palavra pode resumir a função <strong>do</strong>s registros rupestres pré-históricos em termos globais:<br />
seriam essenciais para a sobrevivência de cada grupo. Dificilmente encontraremos <strong>do</strong>is painéis rupestres<br />
repeti<strong>do</strong>s, pois o que se repete são as idéias e os comportamentos, plasma<strong>do</strong>s graficamente de forma<br />
subjetiva.<br />
Existem, porém, códigos de representação que se repetem e que são indicativos de cada grupo. É a<br />
diversidade dentro da globalidade <strong>do</strong> fenômeno rupestre mundial.<br />
Como encerramento <strong>do</strong> Congresso que chamamos Arte Rupestre Global, estamos propon<strong>do</strong> uma<br />
reflexão conjunta da qual participem to<strong>do</strong>s os pesquisa<strong>do</strong>res que o desejem, com as suas opiniões e<br />
também as suas dúvidas, sobre a função, o significa<strong>do</strong> e o futuro da pesquisa em arte rupestre.<br />
Não haverá, assim, inscrição prévia nesta mesa e a palavra será facultada a to<strong>do</strong>s os interessa<strong>do</strong>s no<br />
último dia <strong>do</strong> Congresso.<br />
11<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
26- Arte rupestre e sociedades agrícolas.<br />
Uma associação sistemática<br />
Rock art and food producing societies. A systematic association<br />
Art rupestre et sociétés agricoles. Une association systématique<br />
Arte rupestre y sociedades agrícolas. Una asociación sistemática<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: María Cruz Berrocal & Sidsel<br />
Millerstrom<br />
PAPERS<br />
Introduction to rock art and food producing societies. A systematic association.<br />
María Cruz Berrocal & Sidsel Millerstrom, Spain & USA<br />
(Artigo 101 IFRAO2009)<br />
Arte rupestre en el extremo opuesto: petroglifos incaicos y <strong>do</strong>minación simbólica.<br />
Andrés Troncoso, Chile<br />
114<br />
Tradicionalmente se ha tendi<strong>do</strong> a establecer correlaciones entre la producción de arte rupestre y<br />
sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras. Posiblemente ello radica en que, por un la<strong>do</strong>, una buena parte del<br />
registro etnográfico conoci<strong>do</strong> para esta materialidad se asocia a este tipo de sociedades y, por otro,<br />
la conceptualización del arte rupestre como marca<strong>do</strong>r espacial se ve muy ligada al movimiento de los<br />
grupos humanos.Por el contrario, el reconocimiento para esta materialidad es más bien exiguo en las<br />
sociedades complejas, lo que si bien puede deberse a su ausencia, es factible también pensar en un<br />
sesgo de la investigación. Un claro ejemplo de esto último es el área andina, <strong>do</strong>nde hasta hace unos<br />
años no se reconocían mayormente producciones rupestres asignadas a sociedades complejas como<br />
la Incaica. En este trabajo presentamos los resulta<strong>do</strong>s efectua<strong>do</strong>s en la zona central de Chile, <strong>do</strong>nde<br />
ha si<strong>do</strong> posible reconocer la presencia de arte rupestre asocia<strong>do</strong> a la ocupación Incaica. A partir de los<br />
diseños plasma<strong>do</strong>s, así como sus características se discute el papel de esta materialidad en los procesos<br />
de <strong>do</strong>minación simbólica acaecida en este espacio, dán<strong>do</strong>le un rol significativo al arte rupestre en la<br />
construcción social del paisaje, el que inserta una serie de significantes incaicos en el espacio local<br />
como estrategia de <strong>do</strong>minación.<br />
Quebrada Amarga: El encuentro de albacoras y llamas<br />
Juan García & Diego Artigas, Chile<br />
Quebrada Amarga acopia las aguas provenientes de napas subterráneas que atraviesan y nutren<br />
grandes salares, afl oran<strong>do</strong> y crean<strong>do</strong> un angosto corre<strong>do</strong>r de vegetación que recorre unos pocos<br />
kilómetros antes de confluir con el Loa. Por su configuración, este “pasadizo” natural sirve como ruta<br />
de comunicación entre las quebradas andinas, utilizadas por los antiguos caravaneros, y el Océano<br />
Pacífico. A lo largo de esta quebrada se registró recientemente una serie de estaciones con arte rupestre<br />
(pinturas y graba<strong>do</strong>s), <strong>do</strong>nde destaca el detalle que se da a la anatomía de algunas de las imágenes, al<br />
gra<strong>do</strong> de hacer posible su identificación taxonómica. Esta característica, excepcional en el arte rupestre<br />
de la región, nos permite pensar que las poblaciones que lo están elaboran<strong>do</strong> poseen un conocimiento<br />
especializa<strong>do</strong> sobre el animal representa<strong>do</strong>, de tal manera que, a partir de sus representaciones, inferimos<br />
<strong>do</strong>s tipos de economías: en primer lugar, caza<strong>do</strong>res-recolectores-pesca<strong>do</strong>res de la costa del Pacífico,<br />
y en segun<strong>do</strong> lugar, representante de las sociedades complejas agrícolas del altiplano andino y sus<br />
quebradas occidentales, quienes, a través del tiempo, fueron amplian<strong>do</strong> su área de influencia usan<strong>do</strong><br />
sus caravanas y llamas. El arte rupestre de Quebrada Amarga se constituye como una evidencia del<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
contacto entre ambos tipos de sociedades y sistemas, así como una unidad de medida que permite<br />
definir el rango espacial de influencia de una y otra. La revisión del arte de esta quebrada nos permite<br />
reflexionar, entonces, acerca de la interacción que se da entre las sociedades caravaneras complejas<br />
provenientes del altiplano con el ecosistema costero, incluyen<strong>do</strong> a sus comunidades locales.<br />
(Artigo 102 IFRAO2009)<br />
Lecturas del arte rupestre en San Juan. Argentina<br />
Mario Consens<br />
Sistematizar las expresiones graficas arqueológicas identificán<strong>do</strong>las con concretas acciones sociales,<br />
que supuestamente generan específicos índices económicos y estructurales, requiere intensos planteos<br />
epistémicos. Se deben considerar las variaciones y variabilidades morfológicas, los paleoambientes,<br />
reinterpretables referencias etnográfi cas, seu<strong>do</strong>analogías entre culturas (hoy etiquetadas como<br />
agricultoras, caza<strong>do</strong>ras o recolectoras), que hacen difícil taxonomizar las expresiones culturales simbólicas<br />
(arte rupestre en particular) establecien<strong>do</strong> una axiomática correlación con las estrategias de producción,<br />
sociales y tecnológicas empleadas para la subsistencia.<br />
Se propone analizar, con ejemplos de más de 700 sitios en San Juan (Argentina), de qué forma las<br />
expresiones rupestres pueden servir de referencia (en base a su conformacion morfológica) para<br />
convertirse en símbolos de diversas acciones y conductas que nos permiten taxonomizarlas como de<br />
agricultores, de caza<strong>do</strong>res, etc.<br />
Arte rupestre e sociedades camponesas.<br />
Uma associação sistemática no Alentejo Central (Portugal).<br />
Leonor Rocha, Portugal<br />
Pretende-se, com esta comunicação, contribuir para o conhecimento da arte rupestre e arte megalítica,<br />
no Alentejo Central e a sua relação com as sociedades camponesas, quer em termos cronológicos,<br />
quer espaciais.<br />
Nesta área, as primeiras referências à arte rupestre devem-se a V. Correia que, em 1921, refere a<br />
existência de <strong>do</strong>is blocos graníticos com arte rupestre de ar livre.<br />
Nos anos subsequentes, este tipo de registo ficou, de certa forma, afasta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s principais temas de<br />
investigação da arqueologia regional, situação que se manteve até ao 3º quartel <strong>do</strong> séc. XX. A identificação<br />
de menires decora<strong>do</strong>s, rochas com gravuras e da arte rupestre <strong>do</strong> Guadiana trouxe um novo fôlego a<br />
este tema, tanto mais que começam também a ser identifica<strong>do</strong>s em clara associação a povoa<strong>do</strong>s pré<br />
e proto-históricos.<br />
(Artigo 103 IFRAO2009)<br />
11<br />
Arte rupestre y agricultura en Brasil<br />
André Prous & Fábio Freitas<br />
En Brasil, petroglifos y pictogramas han si<strong>do</strong> data<strong>do</strong>s desde al menos hace 10000 años hasta 2000<br />
BP o menos. Muchos han si<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong>s bajo varios niveles arqueológicos data<strong>do</strong>s en los esta<strong>do</strong>s<br />
de Minas Gerais y Piaui. Los más antiguos corresponden a poblaciones de caza<strong>do</strong>res, recolectores y<br />
pesca<strong>do</strong>res, pero los más recientes corresponden obviamente a poblaciones neolíticas. Los temas y<br />
estilos no muestran relación específica con el esta<strong>do</strong> económico de las poblaciones que pintaron o cuyas<br />
figuras escogieron. Algunas manifestaciones de Tradiciones rupestres tempranas muestran principalmente<br />
figuras antropomórficas, pero otras pintaron figuras más “zoomórficas” o geométricas. Lo mismo sucede<br />
en las Tradiciones posteriores: cada una tiene sus propias representaciones y algunos horticultores<br />
representaban más animales salvajes que otros caza<strong>do</strong>res-recolectores. La diversidad del arte rupestre<br />
brasileño es sorprendente, geográficamente y a lo largo de la época prehistórica. La única diferencia<br />
clara es que en unas pocas regiones, los pueblos neolíticos representaban plantas <strong>do</strong>mesticadas:<br />
maíz, mandioca, probablemente cacahuetes y judías; probablemente también representaron vegetales<br />
“gestiona<strong>do</strong>s” como los cactus y palmeras.<br />
(Artigo 104 IFRAO2009)<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
El arte rupestre del Norte de Mesoamérica<br />
Carlos Viramontes Anzures, México<br />
Durante la época prehispánica, el Centro Norte de México fue una región en la que convivieron sociedades<br />
agricultoras de corte mesoamericano y sociedades de recolectores caza<strong>do</strong>res seminómadas, conoci<strong>do</strong>s<br />
en el siglo XVI con el nombre genérico de Chichimecas. El trabajo arqueológico realiza<strong>do</strong> durante<br />
los últimos años en la región permite distinguir un marca<strong>do</strong> carácter iconoclasta en las sociedades<br />
agricultoras, que se observa tanto en su producción cerámica y escultórica, como en el arte rupestre; el<br />
presente trabajo tiene como objetivo dar a conocer la singular forma de las representaciones rupestres<br />
vinculadas espacialmente con varios sitios arqueológicos de la región. Se trata de diseños en espiral<br />
y líneas onduladas así como representaciones arquitectónicas, también conocidas como maquetas;<br />
los petrograba<strong>do</strong>s fueron elabora<strong>do</strong>s en afl oramientos rocosos ubica<strong>do</strong>s en las inmediaciones de<br />
algunos de los asentamientos con arquitectura monumental más relevantes del Centro Norte de México,<br />
generalmente dispuestos cerca de manantiales y ríos perennes. Esto podría indicar su posible función<br />
como marca<strong>do</strong>res para rituales que tienen que ver con el culto al agua y a los cerros, en estrecha relación<br />
con la cosmovisión mesoamericana.<br />
(Artigo 105 IFRAO2009)<br />
116<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Artigos<br />
Articles<br />
Sessão 1<br />
L’art rupestre du Parc national Serra da Capivara (Piauí, Brésil) : bestiaire figuré et <strong>do</strong>nnées<br />
paléontologiques<br />
Martine Faure, Claude Guérin & Cécile Mourer-Chauviré, França<br />
Sessão 2<br />
As origens das pinturas da Tradição Nordeste: difusão e diáspora. Apresentação Gabriela<br />
Martin, Niéde Gui<strong>do</strong>n & Irma Asón Vidal, Brasil/Espanha<br />
Tradição Nordeste no Esta<strong>do</strong> da Bahia, Brasil<br />
Carlos Etchevarne, Brasil<br />
A dispersão da Tradição Nordeste no Cariri Paraibano e na região Agreste <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong><br />
Norte<br />
Valdeci <strong>do</strong>s Santos, Brasil<br />
A presença da Tradição Nordeste na região <strong>do</strong> Cariri Ocidental, Paraíba<br />
Carlos Xavier de Azeve<strong>do</strong> Netto, Brasil<br />
Protocolo de Registro no Estu<strong>do</strong> das Gravuras Rupestres na Área Arqueológica <strong>do</strong> Seridó – Rio<br />
Grande <strong>do</strong> Norte, Brasil<br />
Taís Vargas Lima, Brasil<br />
Escolhas simbólicas na ocupação <strong>do</strong>s sítios com arte rupestre na área arqueológica <strong>do</strong> Seridó,<br />
RN, PB.<br />
Irma Asón Vidal, Espanha<br />
11<br />
A Tradição Nordeste na área arqueológica <strong>do</strong> Seridó, no Rio Grande <strong>do</strong> Norte - a Furna <strong>do</strong> Messias<br />
como exemplo da evolução da subtradição Seridó.<br />
Gabriela Martin, Brasil<br />
Sessão 3<br />
Gravuras rupestres <strong>do</strong> rio Negro – uma contribuição à pesquisa preliminar<br />
Raoni Valle, Brasil<br />
Na Bacia <strong>do</strong> Uatumã - Uma tentativa de associação entre sítios rupestres e cerâmicos<br />
Marcus Vinicius de Miranda Corrêa, Brasil<br />
Pintura Rupestre en contextos pré-cerámicos en el Orinoco<br />
Kay Tarble & Franz Scaramelli, Venezuela<br />
Arte rupestre de la Guayana Francesa: conservación y valorización<br />
Gérald Migeon, França<br />
Sessão 4<br />
The Ascent of Palaeoart Science<br />
Robert G. Bednarik, Austrália<br />
Rock Art Theory and Memetics<br />
H. Denise Smith, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Understanding the creation of cupules in Daraki-Chattan, Índia<br />
Giriraj Kumar, Índia<br />
Cognitive and Creative abilities of Lower Palaeolithic Hominis in India<br />
Giriraj Kumar, Índia<br />
Lower and Middle Palaeolithic Palaeoart of the World<br />
Robert G. Bednarik, Austrália<br />
Sessão 6<br />
Memory in the construction of Rock Art sites. A case study from the Chilean Semiarid North<br />
Felipe Armstrong Bruzzone, Chile<br />
As Representações Pré-históricas <strong>do</strong> Evento Tupana no Nordeste <strong>do</strong> Brasil<br />
Pierson Barretto, Brasil<br />
Meto<strong>do</strong>logía de clasificación para las pinturas rupestres aplicada a la inferencia de conteni<strong>do</strong>s<br />
sociales en sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras: el caso de Aysén (Patagonia Central)<br />
Kémel Sade Martínez, Chile<br />
To Be Or Not To Be Scientific, That Is The Question<br />
Robert G. Bednarik, Austrália<br />
El arte rupestre y sus dimensiones de significación<br />
Ana María Rocchietti, Argentina<br />
118<br />
Good to thing – representational modalities<br />
Livio Dobrez, Austrália<br />
Arte Rupestre como Signo: uma abordagem semiótica <strong>do</strong> fenômeno infocomunicacional<br />
Lizete Dias de Oliveira, Brasil<br />
Sessão 8<br />
Grava<strong>do</strong> no Tempo/Etched in Time – The Bibliography Project (1706-2009)<br />
Mila Simões de Abreu & Ludwig Jaffe, Portugal / Reino Uni<strong>do</strong>, Reino Uni<strong>do</strong><br />
História da pesquisa sobre arte rupestre na Amazônia Brasileira<br />
Edithe Pereira, Brasil<br />
Examples of Early “Approaches” to Rock Art: A Contribute for an Inventory<br />
Fernan<strong>do</strong> Coimbra, Portugal<br />
Historia de la investigación en Colombia: Procesos autónomos y heterónomos<br />
Guillermo Muñoz Castilblanco, Colômbia / Portugal<br />
Dois <strong>do</strong>cumentos, uma região, nossa história<br />
Ana Stela de N. Oliveira, Cris Buco & Elaine Ignácio, Brasil & Portugal<br />
Evolución de la meto<strong>do</strong>logía de la investigación aplicada al arte rupestre esquemático en la<br />
provincia de Badajoz (España)<br />
Isabel M. Domínguez García, Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong> & José Julio García Arranz, Espanha<br />
História das Pesquisas em Arte Rupestre no Brasil<br />
André Prous & Loredana Ribeiro, Brasil<br />
Jorge Isaacs y Miguel Triana, pioneros en la investigación rupestre en Colombia<br />
Carlos Rodriguez, Colômbia/Portugal<br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
La historia en lápiz: la piedra pintada de Pandi y sus visitantes<br />
Lorena Rodríguez, Colômbia/Portugal<br />
Datos distoriograficos sobre las investigaciones crono-culturales del arcaico gran mural, Baja<br />
California, México.<br />
Ramon Viñas, Espanha<br />
Sessão 9<br />
Arqueologia Subaquática na Amazônia – Documentação e Análise das gravuras rupestres <strong>do</strong><br />
Sítio Mussurá, Rio Trombetas, Pará, Brasil<br />
Edithe Pereira & Carlos Augusto Palheta Barbosa, Brasil<br />
Para uma revisão <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> da arte rupestre <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Tejo. O uso <strong>do</strong>s moldes de latex como<br />
instrumento de estu<strong>do</strong><br />
Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek, Sara Garcês Fernan<strong>do</strong> Coimbra & Guillermo Muñoz<br />
Castilblanco, Ana Isabel Rodrigues, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal, Colômbia/Portugal, Portugal<br />
O Banco-de-da<strong>do</strong>s Internacional de Arte Rupestre (BIAR) e a Biblioteca Digital de Mação (BDM)<br />
Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek, Fernanda Torquato, Jedson Cerezer & Isabel Afonso<br />
Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal, Brasil<br />
Arte rupestre <strong>do</strong> concelho de Mação – estu<strong>do</strong> e promoção<br />
Luiz Oosterbeek, Mila Simões de Abreu, Hipólito Colla<strong>do</strong>, Anabela Borralheiro Pereira & Fernan<strong>do</strong><br />
Coimbra. Portugal, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Espanha, Portugal<br />
Documentação <strong>do</strong>s registros gráficos <strong>do</strong> acervo <strong>do</strong> NAP-UFPI<br />
Jacionira Coelho Silva, Sônia Maria Campelo Magalhães, Raimun<strong>do</strong> de Andrade Neto & Igor Linhares<br />
de Araújo, Brasil<br />
11<br />
Sessão 10<br />
Applications of Digital Image Processing to Rock Art Documentation<br />
Robert Mark & Evelyn Billo, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
Calcite Formations on Prehistoric Paintings: The Case of the Large Cave of Arcy-sur-Cure (28000<br />
– 24500 BP, Yonne, France)<br />
Ina Reiche, Michel Menu, Emilie Chalmin & Geneviève Orial, França<br />
Arte rupestre y ocupaciones del Holoceno tardío en la Patagonia andina (Comarca Andina del<br />
Paralelo 42º, Argentina)<br />
Elena Tropea & Anabella Vasini, Argentina<br />
In Situ Pigments Study of Rock Art at Jaguariaíva 1 Archaeological Site (Paraná, Brazil) by Portable<br />
Energy Dispersive x-ray Fluorescence (edxrf)<br />
Carlos Roberto Appoloni, Francisco José Lopes, Fabio L. Melquiades, Wislley Dueli Silva & Cláudia<br />
Ines Parellada, Brasil<br />
Technology of the Pigments Production in Colombian Rock Art: Materials and Alterations<br />
Judith Trujillo, Pierluigi Rosina & Luiz Oosterbeek - Colômbia/Portugal, Itália/Portugal, Portugal<br />
Metho<strong>do</strong>logical Postulates for an Approach to the Production Techniques of Petroglyphs: Between<br />
Corporality, Gesture and Technique<br />
Francisco Vergara Murua, Chile<br />
The Role of calibrated Colorimetry in Rock Art Science<br />
Robert Bednarik, Austrália<br />
Consciousness and awareness of palaeoart research<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Arsen A. Faradzhev, Russia<br />
Sessão 11<br />
The Sky on the Rocks: Cometary Depictions in Rock Art<br />
Fernan<strong>do</strong> Coimbra, Portugal<br />
Sessão 12<br />
Aesthetics an Rock Art . Introduction Session 12<br />
John Clegg & Thomas Heyd , Austrália, Canadá<br />
Framing and the Organization of Space in Representation<br />
Livio Dobrez, Austrália<br />
La Estética del Ser-En-El-Espacio: Exploran<strong>do</strong> Más Allá de La Materialidad del Arte Rupestre<br />
en el Norte Semiari<strong>do</strong> de Chile<br />
Andrés Troncoso, Chile<br />
Aesthetics and Ethics in rock art of the transition into farming<br />
Luiz Oosterbeek & Guillermo Muñoz, Portugal, Colômbia<br />
Canadian Shield rock art: aesthetics of place and landscape<br />
Dagmara Zawadzka, Canadá<br />
120<br />
The White Lady of the Deighton<br />
Margaret Bullen , Austrália<br />
Vandalism, graffiti or ‘just’ rock art? The case of a very recent ‘engraving’ in the Côa Valley<br />
rock art complex (Portugal)<br />
António Pedro Batarda Fernandes , Portugal<br />
Evolutionary Aesthetics and Sexual Selection on Rock Art Evolution<br />
Marco Antonio Correa Varella, Altay Alves Lino de Souza & José Henrique Benedetti Piccoli Ferreira,<br />
Brasil<br />
Drawing Lions<br />
John Clegg, Austrália<br />
Sessão 13<br />
Arte Rupestre y Con<strong>do</strong>res: Cangrejillos Noroeste de la Republica Argentina.<br />
Alicia Ana Fernández Distel, Argentina<br />
Las Representaciones de animales en el arte rupestre de Colombia- Sur América<br />
Guillermo Muñoz Castilblanco, Colômbia/Portugal<br />
A arte zoomórfica no Complexo da Arte Rupestre ao ar livre das Bacias <strong>do</strong>s Rios Ceira e Alva e<br />
áreas fronteiras com a Bacia <strong>do</strong> Rio Unhais-Portugal<br />
Nuno Ribeiro, António Sérgio Pereira & Anabela Joaquinito, Portugal<br />
O bestiário da Serra da Capivara<br />
Jorlan da Silva Oliveira, Thalison <strong>do</strong>s Santos, Lucas Braga da Silva & Maxim Simões de Abreu Jaffe,<br />
Brasil&Reino Uni<strong>do</strong><br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Os cervídeos na arte rupestre em território Português – <strong>do</strong> Côa ao Tejo.<br />
Mila Simões de Abreu & Sara Garcês – Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal<br />
Sessão 14<br />
Weapons and Warriors: rare occurrences on British Megalithic Rock-Art<br />
George Nash - Reino Uni<strong>do</strong><br />
Sessão 15<br />
What Rock Art Scenes Can Tell Us, Examples from the USA Northern Plains<br />
Mavis Greer & John Greer, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.<br />
Depiction of an Ancient Ritual in the Southwest?<br />
Peggy Whitehead, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />
Wild Goat (Ibex), Hunting and Rock Art Interpretation in Iran<br />
Sirvan Mohammadi, Irã<br />
Sessão 16<br />
Filaments And Fibers: Woven Strands Of Mythology, Ritual, And Personal Identity Painted Onto<br />
Female Figures In Australian Rock Art<br />
Margaret Grove, Austrália<br />
Female, Male Or Other: Gender And Sexual Identity In Rock Art<br />
Mary Amanda Gorden, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
Sexuality in Rock Painting of Seri<strong>do</strong> /RN – Brazil<br />
Santiago Wolnei Ferreira Guimarães, Brasil<br />
12<br />
Sessão 18<br />
Nuevos Aspectos del Registro y la Documentacion del Arte Rupestre en Columbia<br />
Guillermo Muñoz Castilblanco & Judith Trujillo - Colômbia<br />
Sessão 19<br />
Setting a conservation work urgency scale for the Côa Valley rock art outcrops<br />
António Pedro Batarda Fernandes, Portugal<br />
Arqueologia e história: a arte rupestre no contexto da sociedade piauiense<br />
Claudete Maria Miranda Dias, Brasil<br />
Estu<strong>do</strong> e conservação no Sítio Letreiro <strong>do</strong> Ninho <strong>do</strong> Urubu, Castelo <strong>do</strong> Piauí<br />
Jacionira Coelho Silva, Helane Karoline Tavares Gomes, Igor Linhares de Artaújo, Kátia Bianca da<br />
Silva Oliveira & Pedro Henrique Santos Gaspar, Brasil<br />
O Sítio Estrada da Morada Nova: Um Exemplo de Intervenção de Conservação<br />
Karla Bianca da Silva Oliveira, Ana Luisa Meneses Lage, Maria Cleidiane Pinheiro, Julimar Quaresma<br />
& Maria Conceição Soares Meneses Lage, Brasil<br />
Análise e conservação <strong>do</strong> sítio Letreiro <strong>do</strong> Quinto, Piauí - Brasil<br />
Maria Conceição Soares Meneses Lage, Amanda Caroline C. de Siqueira, Daniella Mendes Neiva<br />
Naira Lorena de Oliveira Veras & Nodja Moama Pinto Lima , Brasil<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
O Sítio Letreiro da Torre I: patrimônio arqueológico e problemas de conservação. 2008. 30f.<br />
Projeto Experimental (Curso de Bacharel em Arqueologia) – Centro de Ciências da Natureza da<br />
Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí, 2008<br />
Maria Conceição Soares Meneses Lage, Lucídio Lopes De Alencar, Gilmara Cantanhede Gomes,<br />
Filipe Ribeiro Porto, Eugênio Rocha & Ana Flávia Sousa Silva, Brasil<br />
Pedra <strong>do</strong> castelo: um exemplo de aplicação da arqueometria na conservação patrimonial.<br />
Maria Conceição S. M. Lage, Luis Carlos D. Cavalcante, Lívia Martins, Jacionira C. Silva, Lorena Ferraro<br />
& Sônia Maria C. Magalhães, Brasil<br />
Preservação e conservação <strong>do</strong> Sítio Pedra <strong>do</strong> <strong>Americano</strong>, PARNA de Sete Cidades, Piauí -<br />
Brasil.<br />
Sônia Maria Campelo Magalhães, Pablo Roggers Amaral Rodrigues, Kallio Aécio Rodrigues de<br />
Oliveira & Francisco João Lopes Silva, Brasil<br />
Sessão 20<br />
Piedras, Miradas y Discursos. El arte rupestre a los ojos de la localidades de Césped y Los<br />
Perales, Illapel, Chile<br />
Diego Artigas & Patricia Salatino, Chile<br />
O valor econômico <strong>do</strong> ecoturismo no Parque Nacional Serra da Capivara – Piauí – Brasil<br />
Raimun<strong>do</strong> Coelho de Oliveira Filho & Maria <strong>do</strong> Socorro Lira Monteiro, Brasil<br />
Paisaje Protegi<strong>do</strong> de la Localidad Rupestre Chamangá (Flores, Uruguay): Propuesta Integral de<br />
Gestión<br />
Margarita Etchegaray, Andrés Florines & Horacio Irazábal, Uruguai<br />
122<br />
Programas didácticos para la valoración y conservación de sitios arqueológicos con arte<br />
rupestre<br />
María Pía Falchi, María Pía & Marcelo A. Torres , Argentina<br />
Gestão <strong>do</strong> patrimônio arqueológico para o turismo, análise <strong>do</strong>s sítios de arte rupestre de<br />
Monte Alegre e Serra das An<strong>do</strong>rinhas/Brasil<br />
Silvio Lima Figueire<strong>do</strong> & Edithe Pereira, Brasil<br />
Centro de Interpretação de Arte Rupestre de Vide (Portugal) - Do Projecto à realidade e seus<br />
desafios<br />
Nuno Ribeiro, Anabela Joaquinito & António Sérgio Pereira , Portugal<br />
Arte rupestre y comunidad. Experiencias en Bolivia.<br />
Strecker, Matthias, Freddy Taboada & Pilar Lima. Bolívia<br />
Sessão 21<br />
Patrimônio Arqueológico Rupestre: leituras antropológicas<br />
Rossano Lopes Bastos, Brasil<br />
Quality Management at Rock Art Sites: The HERITY Certification at Serra da Capivara World<br />
Heritage Site<br />
Maurizio Quagliuolo - Itália<br />
Sessão 23<br />
El tránsito entre el arte rupestre de las sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras hacia el arte<br />
rupestre de las sociedades productoras en la Península Ibérica<br />
Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, José Julio García Arranz, George Nash, Espanha, Reino Uni<strong>do</strong><br />
FUMDHAMentos IX
Global Rock Art Congress<br />
29 Junho – 3 de Julho 2009<br />
Arte Rupestre de la Edad del Hierro en la Península Ibérica: tipos, cronología y contexto.<br />
José Ignacio Royo Guillén, Espanha<br />
Grafismo rupestre paleolítico de Tuñón (Santo Adriano, Asturias, España): Cueva Pequeña y el<br />
Camarín de las Ciervas de los Torneiros.<br />
Milagros Fernández Algaba, Espanha<br />
Arte rupestre levantino: ¿continuidad o ruptura con la tradición en los grupos de caza<strong>do</strong>res<br />
holocenos del mediterráneo de la peninsula ibérica?<br />
Miguel Angel Mateo Saura, Espanha<br />
Des oeuvres rupestres autochtones aux graffitis moderns, vers un changement de tradition<br />
artistique et d’ expression visuelle ? Lecas du Rocher-à-l’Oiseau. (Quebec, Canada).<br />
Daniel Arsenault & Emily Royer, Canadá<br />
Sessão 24<br />
The Dilemma of Symmetry in the Paleolithic Parietal Art<br />
Martin Gamboa, Uruguai<br />
O proceso gráfico na geometria rupestre brasileira. Uma reflexão <strong>do</strong> corpus gráfico da Pedra<br />
da Buquinha na cidade de Venturosa – PE<br />
Carlos Henrique Romeu Cabral, Brasil<br />
Imágenes en interacción. Análisis de los graba<strong>do</strong>s y pinturas rupestres del oeste Tinogasteño<br />
Entre El 2500 y El 1500 Ap (Provincia de Catamarca, Argentina)<br />
Mara Basile & Norma Ratto, Argentina<br />
Arquitetura, concreta e abstrata, na Pré-história<br />
Cris Buco, Elaine Ignácio & Mafalda Sofia Fidalgo. Brasil/Portugal<br />
12<br />
“On perpetual motion”: animation in the Palaeolithic Côa Valley rock art<br />
Luís Luís & Antonio Pedro Batarda Fernandes, Portugal<br />
Evidencias de contacto en el arte rupestre de la provincia de Santa Cruz (Patagónia austral<br />
argentina)<br />
Anahí Re, Rafael Goñi, Juan Bautista Belardi & Francisco Guichón, Argentina<br />
Arte Rupestre e as águas<br />
Luis Jorge Gonçalves & Manuel Cala<strong>do</strong>, Portugal<br />
Rupestres Sonoros<br />
Magda Doura<strong>do</strong> Pucci, Brasil<br />
Arqueologia <strong>do</strong> Movimento<br />
Cris Buco, Brasil / Portugal<br />
Sessão 26<br />
Introduction to rock art and food producing societies. A systematic association.<br />
aría Cruz Berrocal & Sidsel Millerstrom, Espanha/USA<br />
Quebrada Amarga: El encuentro de albacoras y llamas<br />
Juan García & Diego Artigas, Chile<br />
Arte rupestre e sociedades camponesas.<br />
Uma associação sistemática no Alentejo Central (Portugal).<br />
Leonor Rocha, Portugal<br />
Parque Nacional Serra da Capivara<br />
Piauí, Brasil
Arte rupestre y agricultura en Brasil<br />
André Prous & Fábio Freitas, Brasil<br />
]El arte rupestre del Norte de Mesoamérica<br />
Carlos Viramontes Anzures, México<br />
124<br />
FUMDHAMentos IX