28.10.2014 Views

Untitled - Fundação Museu do Homem Americano

Untitled - Fundação Museu do Homem Americano

Untitled - Fundação Museu do Homem Americano

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Edição Edition<br />

GLOBAL Rock ART Congresso<br />

GLOBAL Rock ART Congress<br />

UFPI<br />

Arqueologia<br />

Patrocínio<br />

Curso de Graduação<br />

em Arqueologia e<br />

Preservação Patrimonial<br />

DETRAN-PI<br />

I B A M A<br />

M M A


Anais <strong>do</strong> XVI Congresso da Federação Internacional de Organizações de<br />

Arte Rupestre<br />

Annals of the XVI World Congress of the International Federation of<br />

Rock Art Organizations<br />

Annales du XVI Congrès Mondial de la Fédération International des<br />

Organisations<br />

d’Art Rupestre<br />

Anales del XVI Congreso Mundial de la Federación Internacional de<br />

Organizaciones<br />

de Arte Rupestre<br />

Outgoing President: Jean Clottes<br />

Congress Secretary General: Robert Bednarik<br />

Incoming President: Niède Gui<strong>do</strong>n<br />

This volume editor: Niéde Gui<strong>do</strong>n<br />

© IFRAO, FUMDHAM and authors<br />

Piauí, Brasil. September 2010<br />

O conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s artículos é de inteira responsabilidade <strong>do</strong>s autores<br />

Signed papers are the responsibility of their authors alone.<br />

Les texts signés sont de la seule responsabilité de ses auteurs.<br />

El conteni<strong>do</strong> de los artículos es de total responsabilidad de los autores


Indice<br />

Index<br />

Sobre o Congresso / About the Congress ..................................................................................<br />

. 3<br />

Histórico <strong>do</strong> Congresso / History of the Congress..................................................................<br />

4<br />

Federação Internacional das Organizações de Arte Rupestre /<br />

International Federation of Rock Art Organizations (IFRAO) ........................................ 5<br />

Associação Brasileira de Arte Rupestre /<br />

Brazilian Association of Rock Art (ABAR) ...............................................................................<br />

. 7<br />

Fundação <strong>Museu</strong> <strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong> /<br />

The <strong>Museu</strong>m of American Man Foundation (FUMDHAM) ..........................................<br />

. 8<br />

Programação Geral / General Programme ..........................................................................................<br />

. 12<br />

Resumos / Abstracts ..................................................................................................................................<br />

.... 18<br />

Seção1 /Session 1<br />

A arte rupestre <strong>do</strong> sudeste <strong>do</strong> Piaui: perfís gráficos, cronologia e conservação<br />

The rock art from the southeast of Piaui State: graphics profiles,<br />

chronology and conservation .......................................................................................... 21<br />

Seção 2 /Session 2<br />

As origens das pinturas da Tradição Nordeste: difusão e diáspora<br />

The origins of the Nordeste Tradition of rock paintings: diffusion and diaspora ........ 24<br />

Seção 3 /Session 3<br />

Arte rupestre da Amazônia /<br />

Rock art of Amazonia ...................................................................................................................................<br />

.... 27<br />

Seção 4 /Session 4<br />

Tendências recentes na pesquisa mundial da arte rupestre<br />

Recent trends in world rock art research ...............................................................................................<br />

. 33<br />

Seção 6 /Session 6<br />

Os eixos não-cartesianos da pesquisa de arte rupestre<br />

The non-Cartesian axes of rock art research ....................................................................................<br />

. 36<br />

Seção 7 /Session 7<br />

Permanência da forma pintada?<br />

Permanency of the painted form? ..............................................................................................................<br />

.. 40<br />

Seção 8/Session 8<br />

História da investigação em arte rupestre: origem e debates<br />

History of research in rock-art: origin and debate.............................................................................<br />

42<br />

Seção 9/Session 9


2<br />

Seção13 /Session 13<br />

Animais na arte rupestre<br />

Animals in rock art .......................................................................................................................................<br />

. 63<br />

Seção 14 /Session 14<br />

Os guerreiros na arte rupestre: uma perspectiva global<br />

Les guerriers dans l’art rupestre: une perspective globale...................................................... 67<br />

Seção 15 /Session 15<br />

Interpretan<strong>do</strong> cenas de arte rupestre<br />

Interpreting rock art scenes ...................................................................................................................<br />

. 70<br />

Seção 16 /Session 16<br />

Assuntos de mulheres: não só para mulheres<br />

Women’s business: not for women only .......................................................................................... 72<br />

Seção 17 /Session 17<br />

Aplicações informáticas de imagens rupestres<br />

Computer applications for rock imagery ....................................................................................... 75<br />

Seção 18 /Session 18<br />

Conservação, proteção e desenvolvimento <strong>do</strong> ensino <strong>do</strong>s registros de arte rupestre<br />

Conservation, protection and educational outgrowths of recording rock art .......... 76<br />

Seção 19 /Session 19<br />

A conservação da arte rupestre nos Parques Nacionais e outras áreas protegidas<br />

Rock Art Conservation in the National Parks and other Protected Areas ........... 80<br />

Seção 20 /Session 20<br />

Valorização e gestão <strong>do</strong>s sítios de arte rupestre<br />

Valorization and management of rock art sites ............................................................................ 86<br />

Seção 21/Session 21<br />

Qualidade e gestão de sítios de arte rupestre<br />

Quality and management of rock-art sites ................................................................................... 92<br />

Seção 22/Session 22<br />

Arte rupestre e museus<br />

Rock art and museums .............................................................................................................................<br />

. 98<br />

Seção 23/Session 23<br />

Arte rupestre das transições<br />

The rock art transitions .........................................................................................................................<br />

. 103<br />

Seção 24/Session 24<br />

Imagens são imagens: tema, figura, movimento composição na arte rupestre mundial<br />

Pictures as pictures: subject, depiction, movement, composition in world rock art ... 107<br />

Seção 25/Session 25<br />

Arte Global num único destino: a sobrevivência<br />

Global Art in a single destination: the survival .............................................................................<br />

113<br />

Seção 26/Session 26<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Sobre o Congresso / About the Congress<br />

Carta de Apresentação<br />

O GLOBAL Rock ART Congresso<br />

vai ter lugar de 29 de Junho a 3 de Julho<br />

na cidade de São Raimun<strong>do</strong> Nonato,<br />

Parque Nacional da Serra da Capivara,<br />

Piauí. Brasil.No Congresso GLOBAL<br />

Rock ART, cientistas, estudantes e<br />

pessoas interessadas, na conservação<br />

e promoção da arte rupestre vão ter a<br />

oportunidade de se reunir para apresentar<br />

comunicações e informações de to<strong>do</strong>s<br />

os continentes demonstran<strong>do</strong> que a arte<br />

rupestre é um fenomeno cultural mundial.<br />

Vão ser debati<strong>do</strong>s e discuti<strong>do</strong>s temas<br />

tão diversos como diferentes méto<strong>do</strong>s<br />

de investigação, de interpretação, novas<br />

descobertas, distribuição, desenvolvimento<br />

científico e dinâmicas da criação cultural.<br />

Neste congresso internacional tentaremos<br />

demonstrar que a globalização não é<br />

uma ocorrência <strong>do</strong>s dias de hoje mas que<br />

começou quan<strong>do</strong> o <strong>Homem</strong> deixou o seu<br />

berço em África e espalhou-se por to<strong>do</strong>s<br />

os continentes e que o Homo sapiens<br />

transporta geneticamente as respostas para<br />

os problemas cria<strong>do</strong>s pelo ambiente e pela<br />

sua psique.<br />

Bem-vin<strong>do</strong>s ao GLOBAL Rock ART e<br />

bom trabalho!<br />

GLOBAL Rock ART Congress<br />

is taken place from June, 29 to July, 3,<br />

2009 at Serra da Capivara National Park,<br />

São Raimun<strong>do</strong> Nonato, Piauí, Brazil.At<br />

GLOBAL Rock ART Congress<br />

scientists, students and people interested in<br />

the research, conservation and promotion<br />

of rock-art will meet and present their<br />

papers and information from all continents<br />

thus showing that rock-art is a worldwide<br />

cultural phenomenon.Different methods<br />

of investigation, interpretation and new<br />

discoveries, scientifi c development and<br />

the dynamics of cultural creation and<br />

distribution can be related and compared<br />

at the meeting.The congress will try to<br />

demonstrate that globalization is not a<br />

present-day occurrence, it started when man<br />

left his home in Africa and spread over all<br />

the continents. The congress will also try<br />

show that Homo sapiens genetically carries<br />

a pattern of answers to problems created by<br />

the environment and by his psyche.<br />

Welcome to the<br />

GLOBAL Rock ART and good work !<br />

3<br />

Niéde Gui<strong>do</strong>n<br />

Presidente <strong>do</strong> Congresso Globalart2009, XIV Congresso Internacional IFRAO<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Histórico <strong>do</strong> Congresso /<br />

History of the Congress<br />

Durante a última plenária da IFRAO em<br />

Lisboa, em setembro de 2006 foi decidi<strong>do</strong>,<br />

por unanimidade, que a próxima reunião<br />

seria realizada na região <strong>do</strong> Parque<br />

Nacional Serra da Capivara. A região reúne<br />

a maior concentração de arte rupestre <strong>do</strong><br />

Mun<strong>do</strong> e, portanto, to<strong>do</strong>s os especialistas,<br />

sem exceção, pretendem conhecer.<br />

During the last plenary session of IFRAO in<br />

Lisbon, September 2006, it was decided to<br />

realize the next Congress in the region of<br />

Serra da Capivara National Park.This area<br />

holds the greatest concentration of rock art<br />

in the world, so that, without exception, all<br />

specialists agreed they wanted to know and<br />

see it.<br />

Anteriores Congressos IFRAO / Previouse IFRAO congresses<br />

• 1988 Darwin, Australia<br />

• 1991 Cathedral Peak, South Africa<br />

4<br />

• 1992 Cairns, Australia.<br />

• 1993 New Delhi, India.<br />

• 1994 Flagstaff, U.S.A.<br />

• 1995 Turin, Italia.<br />

• 1996 Swakpmund, Namibia<br />

• 1997 Cochabamba, Bolivia<br />

• 1998 Vila Real, Portugal<br />

• 1999 Wisconsin, U.S.A.<br />

• 2000 Alice Spring, Australia<br />

• 2004 Agra, India<br />

• 2006 Lisbon, Portugal<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Federação Internacional das Organizações de<br />

Rupestre<br />

Arte<br />

International Federation of Rock Art Organizations<br />

A IFRAO foi criada em 1988, na<br />

Austrália, durante a primeira grande<br />

conferência acadêmica internacional<br />

dedicada exclusivamente ao estu<strong>do</strong> da<br />

arte rupestre pré-histórica. Inicialmente<br />

nove organizações de arte rupestre<br />

formaram esta federação internacional,<br />

para funcionar como um fórum comum<br />

e inicia<strong>do</strong>r de políticas. Devia funcionar<br />

como um órgão consultivo e reunir-se<br />

em conferências oficiais em intervalos<br />

regulares. Atualmente o número de<br />

membros é de 43 organizações,<br />

congregan<strong>do</strong> cerca de 7.000 especialistas<br />

em arte rupestre. A criação e os trabalhos<br />

da IFRAO levaram a superar o problema<br />

da diversidade de abordagens de<br />

investigação e de terminologia fruto da falta<br />

de comunicação entre os especialistas.<br />

Uma das principais preocupações iniciais<br />

da IFRAO foi a padronização de to<strong>do</strong>s os<br />

aspectos da disciplina que são essenciais<br />

para uma efectiva comunicação e<br />

colaboração: meto<strong>do</strong>logia, terminologia,<br />

ética e as normas técnicas utilizadas<br />

na análise e gravação. Os membros da<br />

IFRAO produzem cerca de vinte periódicos<br />

especializa<strong>do</strong>s, cuja bandeira é Rock Art<br />

Research, o órgão oficial da federação. A<br />

IFRAO tem si<strong>do</strong> particularmente efi caz no<br />

<strong>do</strong>mínio da protecção e preservação da<br />

arte rupestre.<br />

In 1988 IFRAO was founded in Australia<br />

during the fi rst major international academic<br />

conference dedicated entirely to the study<br />

of prehistoric rock art. In the beginning<br />

nine rock art organisations formed this<br />

international federation in order to act as<br />

a joint forum and political signal. It should<br />

work in an advisory consultative capacity<br />

and meet at offi cial conferences in regular<br />

intervals.Actually, IFRAO has 43 member<br />

organizations involving approx. 7.000<br />

specialists in rock art.The constitution and<br />

the efforts of IFRAO helped to overcome<br />

the problem of a great variety of research<br />

approaches and of terminology which<br />

was the result of a lack of communication<br />

between specialists. One of the main<br />

concerns of IFRAO was to standardize all<br />

aspects of the area which is essential for<br />

an effective communication and teamwork:<br />

metho<strong>do</strong>logy, terminology, ethics and the<br />

technical norms used for analyzing and<br />

recording.IFRAO members publish approx.<br />

20 specialized periodicals, the fl agship being<br />

Rock Art Research, the offi cial voice of the<br />

federation. IFRAO has become particularly<br />

effi cient with regard to the protection and<br />

preservation of rock art.<br />

5<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Instituições membros da IFRAO<br />

Member Institutions<br />

6<br />

• American Committee to Advance the<br />

Study of Petroglyphs and Pictographs<br />

• American Rock Art Research<br />

Association - Armenian Centre of<br />

Prehistoric Art Study<br />

• Asociación Arqueológica Viguesa<br />

• Asociación Cultural ‘Colectivo Barbaón<br />

- Asociación de Estudios del Arte<br />

Rupestre de Cochabamba<br />

• Associação Brasileira de Arte Rupestre<br />

- Associação Portuguesa de Arte e<br />

Arqueologia Rupestre<br />

• Association des Amis de l’Art Rupestre<br />

Saharien<br />

• Association Marocaine d’Art Rupestre -<br />

Association pour le Rayonnement de L’Art<br />

Pariétal Européen.<br />

• Australian Rock Art Research<br />

Association<br />

• Cave Art Research Association<br />

• Centro de Investigación de Arte<br />

Rupestre del Uruguay<br />

• Centro Studi e Museo d’Arte Preistorica<br />

• Comite de Investigación del Arte<br />

Rupestre de la Sociedad Argentina de<br />

Antropología<br />

• Deutsche Gesellschaft für<br />

Petroikonologie e.V.<br />

• East African Rock Art Research<br />

Association<br />

• Eastern States Rock Art Research<br />

Association Gesellschaft für<br />

Vergleichende Felsbildforschung<br />

• Grupo de Investigación de Arte Rupestre<br />

Indigena<br />

• Hellenic Rock Art Centre<br />

• Institutum Canarium<br />

• Japan Petrograph Society - Mid-America<br />

Geographic Foundation, Inc.<br />

• Moscow Centre of Rock Art and<br />

Bioindication Research<br />

• Nevada Rock Art Foundation<br />

• Northern Cape Rock Art Trust<br />

• Pictish Arts Society<br />

• Prehistory Society of Zimbabwe<br />

• Rock Art Association of Manitoba<br />

• Rock Art Research Association of China<br />

• Rock Art Society of India<br />

• Siberian Association of Prehistoric Art<br />

Researches<br />

• Sociedad de Investigación del Arte<br />

Rupestre de Bolivia<br />

• Società Cooperativa Archeologica Le<br />

Orme dell’Uomo<br />

• Société Préhistorique Ariège-Pyrénées<br />

- Southern African Rock Art Research<br />

Association<br />

• Tadjik Centre for the Study of<br />

Petroglyphs<br />

• The Trust for African Rock Art<br />

• Upper Midwest Rock Art Research<br />

Association Verein Anisa<br />

www.cesmap.it/ifrao/ifrao.html<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Associação Brasileira de Arte Rupestre<br />

Brazilian Association of Rock Art (ABAR)<br />

A criação da Associação Brasileira de<br />

Arte Rupestre-ABAR, foi uma iniciativa da<br />

Dra. Mila Abreu, da Universidade de Trasos-Montes<br />

e Alto Douro, por ocasião <strong>do</strong><br />

Congresso Internacional de Arte Rupestre-<br />

IFRAO, associação que presidia na época<br />

e que se celebrava em 1997, em Vila Real,<br />

(Portugal). Constatan<strong>do</strong> que o grupo mais<br />

numeroso de assistentes por país, era o <strong>do</strong><br />

Brasil, ela nos fez a proposta de criar a nossa<br />

associação. Reuni<strong>do</strong>s os pesquisa<strong>do</strong>res<br />

presentes, fundamos a ABAR. A ABAR foi<br />

registrada como associação científica sem<br />

fins lucrativos no Cartório de Registros de<br />

São Raimun<strong>do</strong> Nonato, PI.Depois de primeira<br />

reunião celebrada no Brasil, em 2000, na sede<br />

da Fundação <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong>,<br />

em São Raimun<strong>do</strong> Nonato, PI, se decidiu<br />

que as reuniões seguintes se realizariam,<br />

também, no âmbito <strong>do</strong> Parque Nacional Serra<br />

da Capivara, da<strong>do</strong> que esse parque reúne a<br />

maior concentração de sítios com registros<br />

rupestres pré-históricos <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, além<br />

de ter si<strong>do</strong> declara<strong>do</strong> Patrimônio Mundial<br />

da Humanidade pela UNESCO. A reunião<br />

da ABAR celebrada em 2004, foi de cunho<br />

internacional, dedicada, principalmente, aos<br />

problemas de preservação da arte rupestre<br />

nas áreas declaradas Patrimônio Mundial,<br />

as estratégias de preservação e as novas<br />

técnicas de levantamento e registro. Os<br />

resulta<strong>do</strong>s das reuniões da ABAR têm si<strong>do</strong><br />

publica<strong>do</strong>s na Revista FUMDHAMENTOS<br />

da Fundação <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Homem</strong><br />

<strong>Americano</strong>,Universidade Federal <strong>do</strong> Vale<br />

<strong>do</strong> São Francisco (UNIVASF) www.univasf.<br />

edu.brUniversidade Federal de Pernambuco<br />

(UFPE) www.arqueologia.ufpe.brUniversidade<br />

Federal <strong>do</strong> Piauí (UFPI) www.ufpi.br<br />

www.ab-arterupestre.org.br<br />

The establishment of the Brazilian<br />

Association of Rock Art-ABAR was an<br />

initiative of Dr. Mila Abreu, of the University<br />

Tras-os-Montes and Alto Douro, Portugal,<br />

during the International Congress of Rock<br />

Art-IFRAO, in 1997, Vila Real, Portugal,<br />

when she was president. Noticing that the<br />

biggest group of researchers came from<br />

Brazil, she suggested the creation of our own<br />

association and consequently ABAR was<br />

founded.ABAR was registered as scientific<br />

non-profit organization at the Registry Office<br />

of São Raimun<strong>do</strong> Nonato, PI.After the first<br />

meeting in Brazil, in 2000, at the <strong>Museu</strong>m of<br />

American Man, in São Raimun<strong>do</strong> Nonato,<br />

PI, it was determined that all other meetings<br />

would be held here, at the Serra da Capivara<br />

National Park, because here the world’s<br />

major concentration of sites with prehistoric<br />

rock registers has been found. The Park is<br />

also listed as UNESCO World Heritage.The<br />

international ABAR meeting of 2004 dealt<br />

mainly with problems like the preservation<br />

of rock art sites in areas declared world<br />

heritage, the strategies of conservation<br />

and new technologies with regard to<br />

taking stock and registration.The results<br />

of ABAR meetings have been published<br />

in the journal FUMDHAMENTOS, edited<br />

by the Foundation <strong>Museu</strong>m of American<br />

Man.Universidade Federal <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> São<br />

Francisco (UNIVASF) www.univasf.edu.<br />

br Universidade Federal de Pernambuco<br />

(UFPE) www.arqueologia.ufpe.br<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí (UFPI) www.<br />

ufpi.br<br />

7<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Fundação <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong><br />

The <strong>Museu</strong>m of American Man Foundation<br />

8<br />

A Fundação <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong><br />

(FUMDHAM) foi criada no ano de 1986<br />

em São Raimun<strong>do</strong> Nonato, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Piauí. Trata-se de uma entidade científi ca,<br />

fi lantrópica, uma sociedade civil, sem<br />

fi ns lucrativos, declarada de utilidade<br />

pública estadual e federal e cadastrada no<br />

Conselho Nacional de Assistência Social.<br />

Esta instituição foi criada pelos<br />

pesquisa<strong>do</strong>res de uma cooperação<br />

científi ca bi-nacional (França-Brasil). Uma<br />

equipe, inicialmente de arqueólogos,<br />

trabalha na região desde 1970. A partir<br />

de 1978, as pesquisas tornaram-se<br />

interdisciplinares, crian<strong>do</strong>-se o Projeto<br />

Piauí, cujo tema de pesquisa foi defini<strong>do</strong><br />

como “A interação <strong>Homem</strong>-Meio, da préhistória<br />

aos dias atuais, no sudeste <strong>do</strong><br />

Piauí”.<br />

Durante os últimos trinta anos esta equipe<br />

científi ca estu<strong>do</strong>u a região, constituin<strong>do</strong> um<br />

importante acervo de conhecimentos sobre<br />

a área.<br />

Hoje, a FUMDHAM tem como finalidade<br />

operacionalizar o retorno <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<br />

das pesquisas à sociedade, tanto no<br />

plano cultural, ecológico, como no <strong>do</strong><br />

desenvolvimento sócio-econômico da Área<br />

de Proteção Ambiental que circunda o<br />

Parque Nacional da Serra da Capivara.<br />

In 1986 the foundation “<strong>Museu</strong>m of American<br />

Man” (FUMDHAM) was created in<br />

São Raimun<strong>do</strong> Nonato, Piauí state. It is a<br />

non-profi t, scientifi c, philanthropic and civil<br />

organization of public utility on federal and<br />

regional level and registered with the National<br />

Council for Social Assistance.<br />

This institution was realized by scientists<br />

of a bi-national research cooperation<br />

(France-Brazil). A team, initially composed<br />

of archaeologists, works in the region<br />

since 1970. From 1978 on research<br />

turned interdisciplinary and the project<br />

Piauí, defi ned as ‘ the interaction of Man-<br />

Environment, from prehistory to the present<br />

times in the Southeast of Piauí ‘ was<br />

launched.<br />

During the last thirty years this scientifi c<br />

team has studied the region and compiled<br />

important data about the area.<br />

Today the objective of FUMDHAM is to<br />

transmit the results of research to society,<br />

on the cultural and ecological level as<br />

well as with regard to the socioeconomic<br />

development of environmental protection of<br />

the area surrounding the Serra da Capivara<br />

National Park.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Entre os objetivos da FUMDHAM que<br />

constam no seu estatuto acham-se os<br />

seguintes:<br />

1. “Defender os patrimônios cultural e<br />

natural da região <strong>do</strong> Parque Nacional<br />

Serra da Capivara”;<br />

2. “Realizar pesquisas interdisciplinares,<br />

expor as coleções obtidas no <strong>Museu</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong>, por ela construí<strong>do</strong>,<br />

exercen<strong>do</strong> uma ação de divulgação<br />

científica e constituin<strong>do</strong> um pólo de ação<br />

cultural”;<br />

3. “Formar pessoal de nível técnico,<br />

profi ssionalizante e contribuir para<br />

melhoria da formação básica” da área de<br />

proteção ambiental <strong>do</strong> Parque Nacional;<br />

4. “Realizar convênios com entidades<br />

públicas ou privadas, nacionais ou<br />

internacionais, no senti<strong>do</strong> de obter<br />

fi nanciamentos destina<strong>do</strong>s às fi nalidades<br />

específicas e que interessam ao bom<br />

funcionamento <strong>do</strong> Parque Nacional e da<br />

FUMDHAM”;<br />

5. “Colaborar com o Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

e outros órgãos interessa<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> o<br />

desenvolvimento econômico da região<br />

através de uma ação destinada a atrair<br />

um turismo diferencia<strong>do</strong>”.<br />

A FUMDHAM atua formalmente ligada<br />

às instituições <strong>do</strong>s governos federal,<br />

estadual e municipal. No plano federal,<br />

a Fundação assinou um contrato de<br />

parceria com o IBAMA, visan<strong>do</strong> a<br />

aplicação <strong>do</strong> Plano de Manejo <strong>do</strong> Parque<br />

Nacional Serra da Capivara, assumin<strong>do</strong><br />

toda a responsabili-dade técnico-científi ca<br />

e outras atividades tais como a captação<br />

de verbas nacionais e internacionais, a<br />

aplicação da política de conservação e a<br />

vigilância. Também assinou um termo de<br />

cooperação técnica com o IPHAN, com<br />

o objetivo <strong>do</strong> desen-volvimento conjunto<br />

de ações envolven<strong>do</strong> a preservação<br />

patrimonial.<br />

A Fundação conta com uma equipe<br />

de cientistas e técnicos capacita<strong>do</strong>s<br />

para realizar projetos de pesquisa<br />

e desenvolvimento. Trata-se de<br />

especialistas que têm vínculos com<br />

Among the objectives of FUMDHAM,<br />

by its articles of association, are the<br />

following:<br />

1. ‘ to defend the natural and cultural<br />

heritage of the area of the National Park<br />

Serra da Capivara’.<br />

2. ‘to realize interdisciplinary research,<br />

to exhibit the collections obtained at the<br />

<strong>Museu</strong>m of American Man, which was<br />

constructed by FUMDHAM , to practise<br />

scientifi c diffusion and to constitute a center<br />

of cultural activities.’<br />

3. ‘to train people for a technical level and to<br />

help to improve basic education in the area<br />

of environmental protection of the National<br />

Park.<br />

4. ‘to make agreements with public<br />

or private, national or international<br />

associations in order to obtain fi nancial<br />

resources for specifi c objectives and<br />

which concern the successful operation of<br />

FUMDHAM and the National Park.’<br />

5. ‘to cooperate with the government of<br />

the state and other interested authorities in<br />

order to develop the economy of the region<br />

by attracting a different and special kind of<br />

tourism.’<br />

FUMDHAM acts by formally being attached<br />

to government institutions on federal,<br />

state and municipal levels. On the federal<br />

level the foundation signed a partnership<br />

with IBAMA, in order to carry out the<br />

Management Plan for the Serra da Capivara<br />

National Park, assuming all techno-scientific<br />

responsibility and other activities such as<br />

securing national and international funds,<br />

furthermore applying the policy of protection<br />

and vigilance. A technical cooperation<br />

agreement with IPHAN was also signed in<br />

favour of together developing actions for the<br />

preservation of the historical heritage.<br />

The foundation counts with the help of a<br />

team of scientists and technicians capable<br />

of realizing projects of research and<br />

development. They are specialists with<br />

connections to universities which have<br />

agreements of techno-scientifi c cooperation<br />

9<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


10<br />

mantém convênios de cooperação técnicocientífi<br />

co. Quan<strong>do</strong> necessário a Fundação<br />

contrata os serviços de consultores<br />

especializa<strong>do</strong>s.<br />

Atualmente a Fundação conta com<br />

especialistas nas áreas de arqueologia,<br />

antropologia visual, etnografia,<br />

geomorfologia, geologia, geografia,<br />

botânica, palinologia, paleontologia,<br />

arqueometria, zoologia, páleo-parasitologia,<br />

páleo-patologia, bio-antropologia, ecologia,<br />

veterinária, agronômia, administração<br />

agrícola, etnologia, etno-história, sociologia,<br />

economia e saúde pública.<br />

Com base nos princípios enumera<strong>do</strong>s<br />

e no postula<strong>do</strong> da unicidade <strong>do</strong> Parque<br />

com seu entorno humano, os objetivos da<br />

FUMDHAM são sustenta<strong>do</strong>s por ações<br />

comunitárias concretas em:<br />

1) Educação das crianças e adultos;<br />

2) Higiene e saúde pública;<br />

3) Desenvolvimento sócio-econômico<br />

das comunidades das zonas periféricas<br />

<strong>do</strong> Parque Nacional, incluin<strong>do</strong> esforços<br />

persistentes para formar novas associações<br />

e/ou consolidar as existentes;<br />

4) Desenvolvimento ecologicamente autosustentável<br />

através de ações de caráter<br />

econômico em benefício das famílias<br />

carentes da região <strong>do</strong> Parque, difundin<strong>do</strong><br />

novas técnicas e/ou cultivos adequa<strong>do</strong>s<br />

ao “polígono da seca” <strong>do</strong> país; amplian<strong>do</strong><br />

as áreas de produção e criação de novas<br />

fontes de trabalho.<br />

A FUMDHAM celebrou convênios<br />

com diversas instituições, visan<strong>do</strong> o<br />

desenvolvimento e a diversifi cação <strong>do</strong>s<br />

programas de pesquisa, a proteção <strong>do</strong> meio<br />

ambiente e <strong>do</strong> patrimônio arqueológico e a<br />

aplicação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s das pesquisas em<br />

programas de desenvolvimento regional.<br />

A cooperação se estende hoje às seguintes<br />

instituições:<br />

Fundação Oswal<strong>do</strong> Cruz, Rio de Janeiro<br />

Universidade Estadual de Campinas<br />

Universidade Estadual Paulista,<br />

Universidade Federal de Pernambuco<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> São<br />

Francisco<br />

Universidade de São Paulo<br />

with the foundation. When necessary,<br />

the foundation contracts the services of<br />

specialized consultants.<br />

Presently, this includes specialists<br />

in the areas of: archaeology, visual<br />

anthropology, ethnography, geomorphology,<br />

geology, geography, botany, palynology,<br />

paleontology, archeometry, zoology,<br />

paleo-parasitology, paleo-pathology,<br />

bio-anthropology, ecology, veterinary,<br />

agronomy, agricultural administration,<br />

ethnology, ethno-history, sociology,<br />

economy and public health.<br />

Based on the principles described before<br />

and due to the uniqueness of the National<br />

Park with its human neighbourhood, the<br />

purposes of FUMDHAM are supported by<br />

practical activities of the community:<br />

1) education of children and adults<br />

2) hygiene and public health<br />

3) socioeconomic development of the<br />

communities surrounding the National<br />

Park, intensifying efforts to form new<br />

associations and / or consolidating those<br />

already existing.<br />

4) to further a development ecologically<br />

self-suffi cient through programs of<br />

economic character in favour of poor<br />

families in the Park area and by promoting<br />

new techniques and / or crops adequate<br />

for the ‘drought polygon’ increasing<br />

theproduction areas and creating new job<br />

forms.<br />

FUMDHAM announces agreements<br />

with different institutions, aiming at the<br />

development and diversifi cation of research<br />

programs, protection of the environment<br />

and the archaeological heritage and the<br />

application of the results in programs for the<br />

progress of the region.<br />

Today the following institutions are<br />

cooperating:<br />

Fundação Oswal<strong>do</strong> Cruz, Rio de Janeiro<br />

Universidade Estadual de Campinas<br />

Universidade Estadual Paulista,<br />

Universidade Federal de Pernambuco<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> São<br />

Francisco<br />

Universidade de São Paulo<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Universidade Federal Rural de Pernambuco<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí<br />

Université Claude Bernard (Lyon, França)<br />

Université Lumière (Lyon, França)<br />

Ècole des Hautes Ètudes en Sciences<br />

Sociales (França)<br />

Centre de Géomorphologie e Laboratoire<br />

des Faibles Radioactivités du Centre<br />

National de la Recherche Scientifi que<br />

(France)<br />

Consiglio Nazionale delle Ricerche (Italia)<br />

Texas A & M University (USA)<br />

University of Newcastle (Inglaterra )<br />

Instituto Politécnico de Tomar e <strong>Museu</strong><br />

Arqueológico de Mação (Portugal)<br />

Universidade Federal Rural de Pernambuco<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí<br />

Université Claude Bernard (Lyon, France)<br />

Université Lumière (Lyon, France)<br />

Ècole des Hautes Ètudes en Sciences<br />

Sociales (France)<br />

Centre de Géomorphologie e Laboratoire<br />

des Faibles Radioactivités du Centre<br />

National de la Recherche Scientifique<br />

(France)<br />

Consiglio Nazionale delle Ricerche (Italy)<br />

Texas A & M University (USA)<br />

University of Newcastle (England)<br />

Instituto Politécnico de Tomar e <strong>Museu</strong><br />

Arqueológico de Mação (Portugal)<br />

As pesquisas da Fundação são<br />

fi nanciadas, entre outros, pelo Conselho<br />

Nacional de Desenvolvimento Científi co e<br />

Tecnológico (CNPq) e pelo Ministère des<br />

Affaires Etrangères da França, através<br />

da Cooperação Técnica <strong>do</strong> Consula<strong>do</strong> de<br />

Recife. Contou também com recursos <strong>do</strong><br />

IPHAN, da FINEP e <strong>do</strong> FNMA.<br />

Em 1978, recebeu financiamento da Ford<br />

Foundation <strong>do</strong> Brasil.<br />

Para os programas de desenvolvimento<br />

econômico e social a FUMDHAM contou<br />

com recursos da Cooperação Técnica da<br />

Itália, <strong>do</strong> FNMA, <strong>do</strong> Banco Interamericano<br />

de Desenvolvimento (BID), <strong>do</strong> BNDES, <strong>do</strong><br />

Ministério da Educação, <strong>do</strong> Ministério da<br />

Cultura, <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> (FUNDAC),<br />

TELEMAR, Instituto Ayrton Senna,<br />

Programa Criança-Esperança e Itaú-Unicef.<br />

Os recursos que, permitiram nestes últimos<br />

anos a manutenção, vigilância e manejo<br />

<strong>do</strong> Parque Nacional foram proporciona<strong>do</strong>s<br />

principalmente pela PETROBRAS,<br />

assim como em diferentes medidas<br />

pela EMBRATEL, Telemar, BNDES,<br />

Volkswagen, BRADESCO, CHESF, Vale<br />

<strong>do</strong> Rio Doce e Correios, no quadro de<br />

um projeto de Mecenato <strong>do</strong> Ministério<br />

da Cultura. O Banco <strong>do</strong> Brasil e a Caixa<br />

Econômica Federal financiaram obras e<br />

instalações no Parque Nacional Serra da<br />

Capivara.<br />

www.fumdham.org.br<br />

Research is being fi nanced, among others,<br />

by the National Council for Technological<br />

and Scientifi c Development (CNPq) and<br />

by the French Foreign Ministry through the<br />

technical cooperation of the Consulate in<br />

Recife.<br />

There are also contributions by IPHAN,<br />

FINEP and FNMA.<br />

In 1978 there were also funds from the Ford<br />

Foundation of Brazil.<br />

For projects of social and economic<br />

development FUMDHAM counted with<br />

money from the Technical Cooperation of<br />

Italy, FNMA, the Interamerican Bank of<br />

Development (BID), BNDES, Ayrton Senna<br />

Institute, TELEMAR, FUNDAC, ITAU/<br />

UNICEF and from the Ministry of Education<br />

and Culture.<br />

During the last years means for<br />

maintainance, security and management<br />

of the Park were principally supplied by<br />

PETROBRAS, partly also by EMBRATEL,<br />

Telemar, BNDES, Volkswagen,<br />

BRADESCO, CHESF, Vale <strong>do</strong> Rio Doce<br />

and Correios, one project by the Ministry<br />

of Culture. The Banco <strong>do</strong> Brasil and Caixa<br />

Economica Federal fi nanced construction<br />

works and installations in the Serra da<br />

Capivara National Park.<br />

11<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Países Participantes<br />

Countries Involved<br />

12<br />

África <strong>do</strong> Sul<br />

Alemanha<br />

Angola<br />

Argentina<br />

Armênia<br />

Austrália<br />

Azerbaijão<br />

Bélgica<br />

Bolívia<br />

Brasil<br />

Bulgária<br />

Camarões<br />

Canadá<br />

Chile<br />

Colômbia<br />

Cuba<br />

Eslovênia<br />

Espanha<br />

Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

França<br />

FRY Macedônia<br />

Grécia<br />

Guiana Francesa<br />

Índia<br />

Inglaterra Reino<br />

Irã<br />

Itália<br />

Japão<br />

Mali<br />

México<br />

Noruega<br />

Nova Zelândia<br />

Perú<br />

Portugal<br />

Quênia<br />

Russia<br />

Suíça<br />

Uruguai<br />

Venezuela<br />

Angola<br />

Argentina<br />

Armenia<br />

Australia<br />

Azerbaijan<br />

Belgian<br />

Bolivia<br />

Brazil<br />

Bulgaria<br />

Cameroon<br />

Canada<br />

Chile<br />

Colombia<br />

Cuba<br />

France<br />

French Guyana<br />

FRY Mace<strong>do</strong>nia<br />

Germany<br />

Greece<br />

India<br />

Iran<br />

Italy<br />

Japan<br />

Kenya<br />

Mali<br />

Mexico<br />

New Zealand<br />

Norway<br />

Peru<br />

Portugal<br />

Russia<br />

Slovenia<br />

South Africa<br />

Spain<br />

Switzerland<br />

United King<strong>do</strong>m<br />

United States of America<br />

Uruguay<br />

Venezuela<br />

FUMDHAMentos IX


13<br />

Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Programação Geral / General<br />

Programme<br />

28 Junho (Domingo) / 28 June (Sunday)<br />

29 Junho (Segunda-feira) / 29 June (Monday)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


30 Junho (Terça-feira) / 30 June (Tuesday)<br />

14<br />

FUMDHAMentos IX


15<br />

Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

1 Julho (Quarta-feira) / 1 July (Wednesday)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


2 Julho (Quinta-feira) / 2 July (Thursday )<br />

16<br />

FUMDHAMentos IX


17<br />

Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


3 Julho (Sexta-feira) / 2 July (Friday)<br />

18<br />

FUMDHAMentos IX


19<br />

Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


20<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

1 - A arte rupestre <strong>do</strong> sudeste <strong>do</strong> Piaui:<br />

perfís gráficos, cronologia e conservação<br />

The rock art from the Southeast of Piaui State: graphics profiles, chronology and<br />

conservation<br />

L’art rupestre du Sud-est du Piauí: profils graphiques, chronologie et conservation<br />

El arte rupestre del sudeste del Piaui: perfiles gráficos, cronologia y conservación<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Anne-Marie Pessis & Esther Lopez<br />

A arte rupestre <strong>do</strong> sudeste <strong>do</strong> Piaui: perfís gráficos, cronologia e conservação. Apresentação<br />

Anne-Marie Pessis, & Esther López , Brasil & Espanha<br />

Milênios da prática rupestre nos abrigos sob rocha da região <strong>do</strong>s Parques Nacionais Serra da Capivara e<br />

Serra das Confusões e na área <strong>do</strong>s morros calcários da planície periférica <strong>do</strong> Rio São Francisco, oferecem<br />

uma série diversificada de registros rupestres. Esse produto final gráfico é objeto de pesquisas que<br />

visam segregar os perfis gráficos, situá-los cronologicamente, diagnosticar seu esta<strong>do</strong> de conservação,<br />

definir novas técnicas para sua <strong>do</strong>cumentação e operacionalizar medidas para sua preservação<br />

21<br />

Utilização de Modelos Tridimensionais de Sítios arqueológicos para análise espacial de<br />

painéis rupestres<br />

Demétrio Mutzenberg, Brasil<br />

Este trabalho tem como objetivo propor a utilização de modelos tridimensionais de sítios arqueológicos<br />

com pinturas rupestres obti<strong>do</strong>s através da tecnologia de varredura a laser para a realização de análises<br />

espaciais <strong>do</strong> suporte rochoso e <strong>do</strong>s painéis rupestres. Basea<strong>do</strong> no pressuposto teórico de que as pinturas<br />

rupestres são formas de comunicação e, como tal, porta<strong>do</strong>ras de códigos intrínsecos à cultura que as<br />

produziu, a utilização polivalente de da<strong>do</strong>s tridimensionais como opção integral de pesquisa pode permitir<br />

se chegar a proposições sobre prováveis escolhas culturais <strong>do</strong>s grupos autores a partir da associação<br />

entre as manchas gráficas e o suporte rochoso na composição das cenas. Outra possibilidade de utilização<br />

para estes da<strong>do</strong>s é a verificação, monitoramento e detecção de áreas prioritárias de intervenções visan<strong>do</strong><br />

a conservação <strong>do</strong> patrimônio arqueológico.<br />

A representação da profundidade nas pinturas rupestres <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara,<br />

Piauí<br />

Elisabeth Medeiros , Brasil<br />

Os recursos utiliza<strong>do</strong>s para compor a representação gráfica <strong>do</strong> espaço em profundidade, no âmbito da<br />

História da Arte, foram sen<strong>do</strong> modifica<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> tempo. Esses recursos foram compila<strong>do</strong>s dentro<br />

de uma disciplina chamada Geometria Descritiva, que formalizou regras de representação de imagens<br />

em perspectiva através de linhas, planos e ângulos. Essas regras foram plenamente formalizadas no<br />

perío<strong>do</strong> renascentista. A análise das imagens anteriores ao Renascimento, sob a ótica da Geometria<br />

Descritiva, permitiu perceber embriões dessas regras, que nem sempre materializam, no desenho, os<br />

espaços em perspectiva conheci<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> Renascimento, mas apresentam a profundidade de<br />

forma simbólica.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Similaridades e Diferenças nas pinturas rupestres Pré-históricas de contorno aberto no Parque<br />

Nacional Serra da Capivara – Piauí<br />

Daniela Cisneiros, Brasil<br />

Os grafi smos rupestres pré-históricos da Área Arqueológica da Serra da Capivara - PI vêm sen<strong>do</strong><br />

estuda<strong>do</strong>s desde a década de 1980 sob a perspectiva de que estes são elementos da expressão e<br />

o resulta<strong>do</strong> das escolhas temáticas, de realizações técnicas e de encenações imaginárias realiza<strong>do</strong>s<br />

por determina<strong>do</strong>s grupos sociais. Com o avanço das pesquisas e o aumento de números de sítios na<br />

área, foi possível começar a separar categorias por estilos que hipoteticamente poderiam ter sucessões<br />

cronológicas.<br />

Apresentadas como categorias de entrada essas classificações preliminares comportam atualmente<br />

estu<strong>do</strong>s no interior <strong>do</strong>s conjuntos gráficos. As figuras de contorno aberto fazem parte de um conjunto<br />

de figuras particulares presentes em pequena proporção nos abrigos rochosos <strong>do</strong> Parque Nacional<br />

Serra da Capivara. Essas fi guras podem ser caracterizadas inicialmente por um contorno simples,<br />

com extremidades abertas, através <strong>do</strong> qual o objeto, mesmo não completamente contorna<strong>do</strong>, pode ser<br />

compreendi<strong>do</strong>. Essas pinturas foram estudadas com o objetivo inicial de identificar através <strong>do</strong> significante<br />

gráfico, padrões que remeteriam à perfis gráficos.<br />

O perfil gráfico das figuras de contorno aberto foi identifica<strong>do</strong> a partir de elementos cognitivos (temáticos)<br />

e analíticos (cenográfi cos e técnicos), estabeleci<strong>do</strong>s no fenômeno gráfi co. O intercâmbio de da<strong>do</strong>s<br />

caracteriza<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s grafismos, soma<strong>do</strong>s a uma revisão da <strong>do</strong>cumentação sobre os estilos característicos<br />

da Área Arqueológica da Serra da Capivara e ao contexto arqueológico permitiu caracterizar o perfi l<br />

gráfico das pinturas de contorno aberto <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara.<br />

As pinturas rupestres da Serra Branca no Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí<br />

Marcela Valls, Brasil<br />

22<br />

Apresentação <strong>do</strong>s registros gráficos <strong>do</strong> estilo Serra Branca, no Parque Nacional Serra da Capivara, por<br />

meio das similaridades e diferenças presentes em 21 sítios arqueológicos distribuí<strong>do</strong>s, geograficamente,<br />

em diversos pontos da área <strong>do</strong> Parque Nacional e seu entorno. Utilizan<strong>do</strong>-se parâmetros de análise<br />

cria<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> perfil gráfico, intentou-se verificar a existência de unicidade dentro da diversidade<br />

<strong>do</strong> corpus gráfico <strong>do</strong> estilo Serra Branca e como ele se apresenta nas distintas áreas de <strong>do</strong>minância <strong>do</strong><br />

estilo Serra da Capivara e <strong>do</strong> complexo estilístico Serra Talhada. Os resulta<strong>do</strong>s apontaram para uma<br />

recorrência <strong>do</strong>s grafismos emblemáticos <strong>do</strong> tipo “frente-perfil”, para a representação <strong>do</strong>s antropomorfos<br />

la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong> e de animais em fila, além da apresentação das figuras antropomorfas, geralmente, de frente.<br />

To<strong>do</strong>s os grafismos apresentam alguma característica de angularidade, confirman<strong>do</strong> a peculiaridade<br />

<strong>do</strong> estilo.<br />

Serra Branca and Salitre Style Rock Art: An Argument for a Revised Chronology<br />

Reinal<strong>do</strong> Morales Jr., Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

Serra Branca and Salitre style rock art from southeast Piauí represents perhaps the highest level of formal<br />

sophistication reached by the Nordeste Tradition painters. These paintings also call to mind similar forms<br />

used by living Brazilian Indians. With this ethnographic present as a structural context, this paper will will<br />

propose that these styles of Nordeste Tradition painting persisted later than a presumed ca. 6000 BP<br />

terminus, as has been widely accepted since 1984. Archaeological and paleoclimatic evidence, as well<br />

as ethnographic analogy inform this hypothesis that Nordeste Tradition rock art production persisted, in<br />

fact reached its highest level of sophistication, after the Mid-Holocene Climatic Optimum (ca. 4500-1500<br />

BC), and is represented in this late phase by the Serra Branca and Salitre styles.<br />

FUMDHAMentos IX


23<br />

Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

L’art rupestre du Parc national Serra da Capivara (Piauí, Brésil) : bestiaire figuré et <strong>do</strong>nnées<br />

paléontologiques<br />

Martine Faure, Claude Guérin & Cécile Mourer-Chauviré, França<br />

Parmi de nombreuses autres espèces fossiles pour la plupart déjà connues dans la région du Parc<br />

National Serra da Capivara (Piauí), pour la première fois une grotte, la Toca <strong>do</strong> Serrote das Moendas,<br />

a livré des restes d’un grand cervidé à bois ramifié Blastocerus dichotomus, d’un nan<strong>do</strong>u Rhea fossilis<br />

différent du nan<strong>do</strong>u commun actuel Rhea americana et d’un capivara Hydrochoerus sp., plus grand que<br />

l’actuel Hydrochoerus hydrochaeris. On y a découvert aussi des restes d’un caiman, Caiman sp., genre<br />

toujours rare à l’état fossile.<br />

Ces animaux sont fréquemment représentés dans l’art rupestre de la région, attribué à la « Tradition<br />

Nordeste » datée entre 12000 et 6000 ans.<br />

Curieusement, malgré le nom de la Serra da “Capivara”, ce rongeur géant n’avait jamais été trouvé<br />

jusqu’à présent à l’état fossile dans la région, pas plus que le cerf du Pantanal et le nan<strong>do</strong>u, alors que<br />

des milliers de restes paléontologiques ont été mis au jour depuis plus d’une vingtaine d’années dans<br />

la zone calcaire de la périphérie du Parc.<br />

(Artigo1 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


2 - As origens das pinturas da Tradição Nordeste:<br />

difusão e diáspora<br />

The origins of the Nordeste Tradition of rock paintings: diffusion and diaspora<br />

Les origines de la Tradition Nordeste d’art rupestre: diffusion et diaspora<br />

Los orígenes de las pinturas de Tradición Nordeste: difusión y dispersión<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Gabriela Martín, Niéde Gui<strong>do</strong>n & Irma<br />

Asón Vidal<br />

PAPERS<br />

As origens das pinturas da Tradição Nordeste: difusão e diáspora. Apresentação<br />

Gabriela Martin, Niéde Gui<strong>do</strong>n & Irma Asón Vidal, Brasil & Espanha<br />

24<br />

A partir de um possível núcleo originário situa<strong>do</strong> no SE <strong>do</strong> Piauí se fixou a Tradição Nordeste como um<br />

horizonte cultural de ampla dispersão. Com o avanço das pesquisas arqueológicas em outras regiões<br />

<strong>do</strong> nordeste brasileiro se formularam hipóteses sobre a dispersão desse horizonte gráfico motivada por<br />

cisões demográficas ou rivalidades tribais. Grupos humanos originários <strong>do</strong> SE <strong>do</strong> Piauí teriam emigra<strong>do</strong><br />

através <strong>do</strong> vale <strong>do</strong> São Francisco e se instala<strong>do</strong> em áreas da Bahia, Pernambuco e no Rio Grande <strong>do</strong><br />

Norte. A amplitude territorial e cronológica dessa dispersão se manifesta em mudanças e na inclusão<br />

de elementos novos, embora manten<strong>do</strong> o núcleo central gráfico da Tradição Nordeste.<br />

(Artigo2 IFRAO2009)<br />

Gravuras Rupestres <strong>do</strong> Sul e <strong>do</strong> Centro <strong>do</strong> Brasil<br />

Pedro Ignacio Schmitz, Brasil<br />

No Pantanal <strong>do</strong> Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, no sopé <strong>do</strong> planalto residual <strong>do</strong> Urucum, foram estudadas grandes<br />

gravuras em extensos laje<strong>do</strong>s de limonita, atribuídas a populações que viviam da pesca, da caça e<br />

da coleta, na proximidade de grandes lagoas e <strong>do</strong> Rio Paraguai. E na borda <strong>do</strong> Planalto Meridional<br />

foram pesquisadas gravuras dispostas em paredes de abrigos rasos em arenito Botucatu, atribuídas a<br />

populações caça<strong>do</strong>ras da tradição lítica Umbu. A proposta da fala é mostrar as gravuras, seu contexto<br />

local, atribuição cronológica e participação em horizontes mais amplos de gravuras.<br />

Tradição Nordeste no Esta<strong>do</strong> da Bahia, Brasil<br />

Carlos Etchevarne, Brasil<br />

Identificada em grande parte <strong>do</strong> território nordestino, a Tradição Nordeste tem expressão particularmente<br />

forte na Bahia, em algumas localidades da Chapada Diamantina (centro desse Esta<strong>do</strong>). Ainda que,<br />

inexistam estu<strong>do</strong>s particulariza<strong>do</strong>s sobre esta Tradição, os programas de identificação e registro leva<strong>do</strong>s<br />

a cabo pela equipe da Universidade Federal da Bahia já permitem reconhecer um padrão de incidência<br />

de um <strong>do</strong>s estilos que melhor a definem, o da Serra da Capivara. Esses grafismos, ocorrem em diferentes<br />

regiões onde emergem afloramentos de arenitos silicifica<strong>do</strong>s, também denomina<strong>do</strong>s de quartzitos. A<br />

explicação deste fato, não deve ser encontrada unicamente nas características que oferece este tipo<br />

de rocha como suporte de pinturas, senão também na própria arquitetura <strong>do</strong>s afloramentos, que podem<br />

conformar um <strong>do</strong>s aspectos culturais diagnósticos <strong>do</strong>s grupos humanos produtores de pinturas Serra<br />

da Capivara, em território baiano.<br />

(Artigo3 IFRAO2009)<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Bahia and the Origins of Nordeste Rock Art<br />

Reinal<strong>do</strong> Morales Jr., Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

The Bahian highlands host one of the most significant concentrations of rock art in Brazil. The Nordeste<br />

Tradition is represented, and for decades researchers have speculated that these highlands served as<br />

a key hub in the broad diffusion of Nordeste Tradition painting between Piauí and Rio Grande <strong>do</strong> Norte.<br />

This paper introduces examples of rock art that, when examined in the context of several other regional<br />

concentrations of Nordeste painting, imply a greater role for the Bahian highlands in the develpoment<br />

of a “nucleus” for the painting tradition.<br />

Reinal<strong>do</strong> Morales<br />

A dispersão da Tradição Nordeste no Cariri Paraibano e na região Agreste <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong><br />

Norte<br />

Valdeci <strong>do</strong>s Santos, Brasil<br />

Foi identifica<strong>do</strong> no Cariri paraibano e na região Agreste <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte, um total<br />

de quatorze sítios arqueológicos com registros rupestres pinta<strong>do</strong>s, com características temáticas e<br />

cenográficas vinculadas à tradição Nordeste. No presente trabalho estudamos a distribuição espacial<br />

desses sítios levan<strong>do</strong> em consideração os aspectos geomorfológicos, visan<strong>do</strong> estabelecer possíveis<br />

relações <strong>do</strong>s autores das pinturas com a área arqueológica <strong>do</strong> Seridó.<br />

Os registros desses sítios foram analisa<strong>do</strong>s também, observan<strong>do</strong>-se à permanência/recorrência das<br />

características temáticas/cenográficas da tradição Nordeste, as sobreposições existentes e sua relação<br />

espacial com os demais registros. Os resulta<strong>do</strong>s apontam para a presença de grupos pré-históricos<br />

que detinham a técnica da pintura da tradição Nordeste no Cariri paraibano e na região Agreste e a<br />

existência de uma possível rota de dispersão entre o Cariri paraibano, a região <strong>do</strong> Seridó e o Agreste<br />

potiguar levan<strong>do</strong>-se em conta variáveis geoambientais como altimetria, geologia e fluxo hidrográfico.<br />

(Artigo4 IFRAO2009)<br />

A presença da Tradição Nordeste na região <strong>do</strong> Cariri Ocidental, Paraíba<br />

Carlos Xavier de Azeve<strong>do</strong> Netto, Brasil<br />

25<br />

A dispersão da Tradição Nordeste vem sen<strong>do</strong> objeto de estu<strong>do</strong>s em diferentes regiões <strong>do</strong> país,<br />

principalmente no Centro-Oeste. A grande maioria <strong>do</strong>s sítios arqueológicos encontra<strong>do</strong>s na região <strong>do</strong><br />

Cariri Ocidental possui contextos relaciona<strong>do</strong>s aos grafismos rupestres, quer de gravações quer de<br />

pinturas. Essa região está inserida no semi-ári<strong>do</strong>, com as devidas características ambientais, que podem<br />

se refletir nas formas de ocupação humana.<br />

Em que pese o conhecimento esparso que se possui sobre a arqueologia <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Paraíba, como<br />

um to<strong>do</strong>, e desta região em particular, a ocorrência <strong>do</strong>s grafismos pinta<strong>do</strong>s possuem características<br />

que os relacionam ou a Tradição Nordeste ou a Agreste. Existe o compartilhamento de exemplares de<br />

grafismos relaciona<strong>do</strong> a estas duas tradições em um mesmo sítio, e em alguns deles se torna muito<br />

difícil relacionar exclusivamente a uma dessas unidades estilísticas. Assim, o presente trabalho tem<br />

como hipótese a possibilidade de que essa região se configure em uma fronteira estilísticas dessas<br />

tradições, o que possibilitaria um compartilhamento de suas estéticas.<br />

(Artigo5 IFRAO2009)<br />

Protocolo de Registro no Estu<strong>do</strong> das Gravuras Rupestres na Área Arqueológica <strong>do</strong> Seridó – Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Norte, Brasil<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Taís Vargas Lima, Brasil<br />

Este trabalho é uma extensão das atividades pesquisas que vem sen<strong>do</strong> desenvolvidas desde a década<br />

de 80, quan<strong>do</strong> foram iniciadas por Gabriela Martin as primeiras prospecções na área arqueológica<br />

<strong>do</strong> Seridó e o estabelecimento da Fundação Seridó em Carnaúba <strong>do</strong>s Dantas. Procura-se nesta<br />

comunicação apresentar através de uma abordagem meto<strong>do</strong>lógica a forma de se fazer uma “leitura” <strong>do</strong>s<br />

grafismos rupestres, levan<strong>do</strong>-se em consideração de um la<strong>do</strong> a conservação <strong>do</strong> sítio rupestre e de outro<br />

uma observação precisa em termos de técnica de registro. Foram levanta<strong>do</strong>s durante uma pesquisa<br />

de campo em 2008, <strong>do</strong>ze sítios rupestres, sen<strong>do</strong> que alguns sítios já haviam si<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s por<br />

outros pesquisa<strong>do</strong>res em relatórios técnicos além <strong>do</strong>s identifica<strong>do</strong>s por José de Azeve<strong>do</strong> Dantas nos<br />

começos <strong>do</strong> século XX. A partir <strong>do</strong> que foi levanta<strong>do</strong> no conjunto da proposta meto<strong>do</strong>lógica o conceito<br />

‘protocolo de registro’ é mostra<strong>do</strong> através de um quadro comparativo, onde são observa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is níveis<br />

de análise: as semelhanças e diferenças e a recorrência ou não de determina<strong>do</strong>s tipos de gravuras<br />

rupestres entre os sítios pesquisa<strong>do</strong>s.<br />

(Artigo6 IFRAO2009)<br />

Escolhas simbólicas na ocupação <strong>do</strong>s sítios com arte rupestre na área arqueológica <strong>do</strong> Seridó,<br />

RN, PB.<br />

Irma Asón Vidal, Espanha<br />

26<br />

A área estudada esta elimitada pelo rio Seridó e seus tributários, entre os quais se destaca o rio<br />

Carnaúba, a região arqueológica <strong>do</strong> Seridó, no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte, a qual apresenta<br />

uma grande variedade de sítios arqueológicos pré-históricos.Destacam-se os abrigos com pinturas e<br />

gravuras rupestres representan<strong>do</strong> o universo simbólico <strong>do</strong>s grupos pré-históricos que habitaram a região,<br />

desde há pelo menos 10.000 anos antes <strong>do</strong> presente, a julgar pela datação mais antiga obtida nesta<br />

regiãoVerificamos que na região <strong>do</strong> Seridó existem duas tipologias bem diferenciadas de sítios com<br />

pinturas, os abrigos sob rocha em blocos de gnaisse e os abrigos em matacões de granito. Isto permite<br />

a elaboração da hipótese sobre a “ocupação simbólica <strong>do</strong> Seridó”, quer dizer, a possibilidade da relação<br />

de uma das escolhas culturais de acor<strong>do</strong> com a petrografia, o suporte, a forma, a localização no relevo<br />

e o tipo de pintura. Mas as mudanças podem depender de estímulos procedentes de outras esferas <strong>do</strong><br />

sistema cultural. Elas não podem proceder de uma só causa, autores como Klein propõem uma complexa<br />

retroalimentação (Klein, 1973), ou feedback como aparece na literatura anglosaxona, entre fatores<br />

biológicos meioambientais e fatores culturais, quer dizer, causas externas e internas respectivamente<br />

das mudanças tecnoculturais. O presente artigo faz uma reflexão sobre essa temática.<br />

(Artigo7 IFRAO2009)<br />

A Tradição Nordeste na área arqueológica <strong>do</strong> Seridó, no Rio Grande <strong>do</strong> Norte - a Furna <strong>do</strong> Messias<br />

como exemplo da evolução da subtradição Seridó.<br />

Gabriela Martin, Brasil<br />

A Furna <strong>do</strong> Messias está situada na média encosta superior da Serra da Garganta, voltada para o vale<br />

de um riacho afluente <strong>do</strong> rio Carnaúba, no município de Carnaúba <strong>do</strong>s Dantas, no Rio Grande <strong>do</strong> Norte.<br />

Com uma abertura de aproximadamente 14 metros de largura e 4 de altura e pequena profundidade,<br />

que não ultrapassa 6m no ponto mais largo, o patamar horizontal <strong>do</strong> abrigo se apóia na rocha viva sem<br />

nenhum sedimento arqueológico e, imediatamente, inicia-se a vertente íngreme. O sítio não oferece,<br />

assim, possibilidades de escavação arqueológica e o único estu<strong>do</strong> possível é o das pinturas rupestres.<br />

Todavia, a riqueza <strong>do</strong>s registros indican<strong>do</strong> variáveis temporais, faz desses conjuntos gráficos um sítio<br />

singular <strong>do</strong>s mais ricos e densos <strong>do</strong> Seridó, onde é possível se observar diferentes fases estilísticas e<br />

de aproveitamento <strong>do</strong>s espaços.<br />

(Artigo8 IFRAO2009)<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

3 - Arte rupestre da Amazônia<br />

Rock Art of Amazonia<br />

L’art rupestre de l’Amazonie<br />

El arte rupestre Amazónico<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Edithe da Silva Pereira & Kay Tarble de<br />

Scaramelli<br />

PAPERS<br />

Um panorama da arte rupestre na região norte <strong>do</strong> Brasil<br />

Edithe Pereira, Brasil<br />

Este trabalho apresentará uma síntese <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s sobre a arte rupestre realiza<strong>do</strong>s nos esta<strong>do</strong>s da<br />

região Norte <strong>do</strong> Brasil. Serão aborda<strong>do</strong>s aspectos relaciona<strong>do</strong>s a distribuição geográfica <strong>do</strong>s sítios, as<br />

técnicas, a tipologia e a conservação da arte rupestre amazônica. Será da<strong>do</strong> destaque para necessidade<br />

de estudar a arte rupestre em conjunto com a cultura material de uma mesma região. Como exemplo, serão<br />

apresenta<strong>do</strong>s alguns objetos cerâmicos da região <strong>do</strong> baixo Amazonas cuja forma de representação <strong>do</strong>s<br />

seus temas decorativos é muito semelhante aos grafismos rupestres da mesma região. Tais semelhanças<br />

sugerem um possível vínculo entre grupos produtores de cerâmica e de arte rupestre.<br />

Pedra Preta de Paranaíta: um sítio de arte rupestre na Amazônia Matogrossense<br />

Julia Cristina Berra & Maria Clara Migliacio, Brasil<br />

27<br />

A porção meridional da Amazônia tem se manti<strong>do</strong> pouco estudada, especialmente aquela região<br />

conhecida como Amazônia Mato-grossense, limítrofe aos esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Amazonas e <strong>do</strong> Pará. Apresenta<br />

um conjunto de sítios de arte rupestre a céu aberto num contexto arqueológico de abundantes sítios<br />

cerâmicos. As grandes dimensões <strong>do</strong>s sítios cerâmicos e os numerosos artefatos de pedra polida<br />

registra<strong>do</strong>s sugerem ocupação por populações cultiva<strong>do</strong>ras da pré-história tardia. Mas ainda não foram<br />

registradas evidências arqueológicas diretas que permitam associar, com segurança, os sítios de arte<br />

rupestre aos sítios cerâmicos, embora na região não tenham si<strong>do</strong> localiza<strong>do</strong>s, até o momento, sítios<br />

líticos de populações não ceramistas. Ali, os sítios de arte rupestre apresentam-se na forma de grandes<br />

lajes, matacões e blocos rochosos com gravuras, que pontuam a floresta e as margens <strong>do</strong> baixo Teles<br />

Pires, um <strong>do</strong>s forma<strong>do</strong>res <strong>do</strong> rio Tapajós.<br />

Entre esses sítios, Pedra Preta de Paranaíta é, até o momento, aquele que expressa de forma mais<br />

vigorosa a manifestação rupestre da região, compon<strong>do</strong>-se de um suporte rochoso de cerca 10 hectares<br />

com forma aproximadamente elíptica, e que se eleva a 37 metros de altura <strong>do</strong> solo, afloran<strong>do</strong> por cima <strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>ssel da floresta. São diversos painéis de gravuras cuja produção em extensos afloramentos graníticos<br />

sugere um enorme esforço técnico para provocar a sensação <strong>do</strong> monumental.<br />

Grafismos de tamanho avantaja<strong>do</strong> que se estendem por longos espaços – como uma sinuosa serpente de<br />

36 metros de comprimento que foi confeccionada inteiramente com o agrupamento de cúpules profundas<br />

gravadas no granito numa evidente interação com as formas de relevo e a paisagem, causan<strong>do</strong> no<br />

observa<strong>do</strong>r um efeito narrativo. Estas são algumas das características distintivas desse sítio arqueológico<br />

que sobressaem ao se analisar conjuntamente atributos como técnica, temática e mo<strong>do</strong> de apresentação,<br />

sen<strong>do</strong> esse o ponto de partida para a discussão de sua particularidade em relação ao que se conhece<br />

da arte rupestre amazônica.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Gravuras rupestres <strong>do</strong> rio Negro – uma contribuição à pesquisa preliminar<br />

Raoni Valle, Brasil<br />

A bacia <strong>do</strong> rio Negro, no extremo NW <strong>do</strong> Brasil, apresenta-se hoje como uma área pouco explorada<br />

pela arqueologia brasileira. No âmbito da investigação de arte rupestre a <strong>do</strong>cumentação para fi ns<br />

de pesquisa começou a partir de 2006, a despeito de inúmeros relatos de naturalistas, viajantes e<br />

antropólogos referentes à ocorrência de gravuras rupestres desde o século XIX. Portanto, desde a<br />

estação seca de 2006 campanhas oportunísticas de <strong>do</strong>cumentação fotográfica de sítios rupestres com<br />

gravuras, seguin<strong>do</strong> um protocolo específico têm si<strong>do</strong> implementadas na calha <strong>do</strong> rio Negro e em seus<br />

principais afluentes para subsidiar uma pesquisa <strong>do</strong>utoral. As prospecções se concentram no médio rio<br />

Negro, esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Amazonas, na área de confluência com o rio Branco, proveniente de Roraima, onde<br />

também se encontra uma fronteira geológica entre os granitóides da formação Jauaperi, no escu<strong>do</strong><br />

cristalino Guianense, e os arenitos <strong>do</strong> grupo Trombetas e formação Alter <strong>do</strong> Chão. Esta conjuntura<br />

geo-ambiental tem influencia<strong>do</strong> na formulação de proposições concernentes a variabilidade gráfica e<br />

técnica <strong>do</strong>s petroglifos lá encontra<strong>do</strong>s, sobretu<strong>do</strong> na hipótese de identificação de uma fronteira gráfica<br />

pré-colonial na área. Nesta comunicação específica apresentamos um repertório de imagens coletadas<br />

entre 2006 e 2008 inseridas numa abordagem descritiva e comparativa, no senti<strong>do</strong> de expor em linhas<br />

gerais o que se tem <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> até o presente momento.<br />

Arte Rupestre no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins, Brasil<br />

Ariana Silva Braga & Marcos Aurélio C. Zimmermann, Brasil<br />

(Artigo9 IFRAO2009)<br />

28<br />

Este painel apresenta os primeiros resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s com o mapeamento rupestre realiza<strong>do</strong> na área<br />

<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins. Este é resulta<strong>do</strong> de três anos de iniciação científica no Núcleo Tocantinense<br />

de Arqueologia, que a dez anos promove pesquisas arqueológicas no esta<strong>do</strong> referi<strong>do</strong> e região. Este<br />

mapeamento vem produzin<strong>do</strong> um banco de da<strong>do</strong>s a respeito da Arte Rupestre no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

conten<strong>do</strong> no mesmo o arquivo <strong>do</strong>cumental <strong>do</strong>s sítios composto de decalques, transposições, croquis,<br />

acervo fotográfico entre outros <strong>do</strong>cumentos produzi<strong>do</strong>s durante a pesquisa.<br />

O empenho para execução deste mapeamento se deu após percebermos a riqueza de sítios rupestres em<br />

to<strong>do</strong> o território tocantinense e concomitante a esta riqueza, observamos pouca bibliografia especializada,<br />

logo percebemos que para compreender cada sítio precisávamos de uma visão geral <strong>do</strong> território em<br />

questão para somente depois conseguir traçar os horizontes culturais da área. Com este mapeamento<br />

observamos a mudança nas técnicas de execução <strong>do</strong>s grafismos, variação no suporte, diferentes motivos<br />

e ainda semelhanças com tradições de outras regiões <strong>do</strong> país.<br />

No entanto devi<strong>do</strong> o esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins possuir uma grande extensão territorial este trabalho não fora<br />

concluí<strong>do</strong>, porém é possível iniciar discussões a respeito das semelhanças culturais <strong>do</strong> mesmo para<br />

que possamos discutir posteriormente a respeito das tradições rupestres na região.<br />

Gravura rupestre <strong>do</strong> nordeste de Roraima<br />

Shirlei Martins <strong>do</strong>s Santos, Brasil<br />

No presente texto, exponho uma amostra da diversidade de registros rupestres encontra<strong>do</strong>s nos sítios<br />

arqueológicos da Amazônia Setentrional Brasileira, mais precisamente, da região norte e nordeste<br />

<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Roraima. A proposta deste trabalho é comparar os espaços cenográficos de três sítios<br />

arqueológicos com gravura rupestre situa<strong>do</strong>s em ecossistemas distintos: (1) floresta densa de montanha;<br />

(2) margem de grande rio da savana; (3) e interior de caverna na serra. A análise se detém, em especial,<br />

aos traços de identificação, a posição e a composição espacial <strong>do</strong>s grafismos encontra<strong>do</strong>s no contexto<br />

arqueológico.<br />

Os três sítios pesquisa<strong>do</strong>s apresentam características relacionais significativas entre o meio ambiente<br />

e a visibilidade <strong>do</strong>s grava<strong>do</strong>s na paisagem, como também, entre as pinturas e as gravuras rupestres<br />

presentes nesta região.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Na Bacia <strong>do</strong> Uatumã - Uma tentativa de associação entre sítios rupestres e cerâmicos<br />

Marcus Vinicius de Miranda Corrêa, Brasil<br />

O Programa de Salvamento <strong>do</strong> Patrimônio Cultural e Arqueológico na área <strong>do</strong> Reservatório da UHE-<br />

Balbina-AM, o SAUHEB, revelou a existência de 21 sítios com gravações rupestres e o primeiro sítio<br />

com pictoglifos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Amazonas <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> até a atualidade - a Gruta <strong>do</strong> Batismo. Os<br />

petroglifos registra<strong>do</strong>s encontram-se ao longo <strong>do</strong> médio e alto curso <strong>do</strong>s principais rios afeta<strong>do</strong>s pelo<br />

impacto <strong>do</strong> empreendimento da usina hidrelétrica: o Uatumã e Pitinga. Em seus afloramentos rochosos<br />

as gravuras apresentam distinções quanto aos motivos representa<strong>do</strong>s: Máscaras e combinações de<br />

retas e círculos nas margens <strong>do</strong> Uatumã em contraponto as figuras antropomorfas e zoomorfas de seu<br />

afluente Pitinga.<br />

Consideran<strong>do</strong>-se a análise <strong>do</strong> material cerâmico de ambos os rios, propõe-se uma possibilidade associativa<br />

<strong>do</strong>s sítios rupestres e cerâmicos delimita<strong>do</strong>s por esses cursos naturais de águas. A Tradição Polícroma <strong>do</strong><br />

rio Uatumã datada de cerca de 900AP, relaciona-se a uma cultura de bases sedentárias, combinan<strong>do</strong>-se<br />

as gravuras de máscaras e geometrizadas indica<strong>do</strong>ras de culturas sócio estratigraficamente organizadas.<br />

No rio Pitinga, a cerâmica encontrada sem elementos decorativos, temperada com simples partículas<br />

arenosas, não foi possível ser filiada a nenhuma tradição arqueológica. Sua origem data de cerca de<br />

2000 AP e possivelmente está relacionada a grupos semi-sedentários e aos sítios rupestres de figuras<br />

antropomorfas e zoomorfas.<br />

Para que seja ultrapassa<strong>do</strong> o campo da hipótese novas áreas devem ser pesquisadas com esse objetivo.<br />

O rio Urubu, com grande parte de seu curso nas proximidades <strong>do</strong>s rios pesquisa<strong>do</strong>s, é possui<strong>do</strong>r de<br />

indica<strong>do</strong>res naturais que convergem para um aprofundamento quanto ao estu<strong>do</strong> das raízes arqueológicas<br />

de suas áreas, visan<strong>do</strong> levantamentos que auxiliem na corroboração de indícios sobre as infl uências da<br />

Arqueologia no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Amazonas.<br />

(Artigo10 IFRAO2009)<br />

Nas fronteiras da Amazônia: megalitismo e arte rupestre sem fronteiras<br />

Manuel Cala<strong>do</strong>, Portugal<br />

29<br />

Na serra <strong>do</strong> Tumucumaque, o divisor de águas entre a bacia amazônica e os rios <strong>do</strong> Suriname e da Guiana<br />

francesa, existe um conjunto de sítios arqueológicos, ainda muito mal conheci<strong>do</strong>s, com características<br />

conceptualmente intermédias entre a arte rupestre e o megalitismo. Os mais notáveis são constituí<strong>do</strong>s<br />

por “arranjos de pedras” que, nuns casos, formam desenhos (antropomorfos, zoomorfos e outros) que<br />

parecem inserir-se no universo da arte rupestre, enquanto noutros se organizam como alinhamentos,<br />

orienta<strong>do</strong>s astronomicamente, vinculáveis genericamente ao universo <strong>do</strong> megalitismo.<br />

Uns e outros parecem manter relações simbólicas pertinentes com afloramentos naturais.<br />

Esta realidade de fronteira, física e conceptual, serve de pretexto para uma reflexão sobre as categorias<br />

em que a investigação tem organiza<strong>do</strong> as manifestações simbólicas pré-históricas, de acor<strong>do</strong> com lógicas<br />

classificatórias que podem eventualmente obscurecer as relações emic entre fenômenos contemporâneos<br />

e culturalmente afins.<br />

Petroglifos em Balsapuerto, S. R., N.A. (U. San Marcos, Lima)<br />

José Alexis Reinoso Espina, Chile<br />

El objetivo es dar a conocer la investigación realizada en 1999, (inconclusa en la actualidad), en el<br />

Distrito de Balsapuerto, cuenca media del río Cachiyacu (Flanco Nor-Oriental de la Faja Subandina<br />

y el Llano Amazónico, departamento de Loreto, Provincia del Alto Amazonas - Perú). Hasta la fecha<br />

referida, se han registra<strong>do</strong> 19 Rocas-petroglifos de variadas formas y volúmenes, en cuyas superfi cies<br />

se hallan grabadas profusión de figuras muy desiguales en ejecución y temática; tanto representativas<br />

como indeterminadas.La roca más conspicua es denominada por los habitantes de las comunidades<br />

colindantes, como Casa de Cumpanamá, panel con dimensiones cercanas a los 8 m. de largo, por 2,5<br />

m. de altura, área cubierta casi en su totalidad de petroglifos con profundidades que varían entre 2 y 8<br />

cms., e incisiones de hasta 2 cms. de ancho. Ausencia de elementos figurativos. Motivos complica<strong>do</strong>s,<br />

sinuosos y abstractos.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Pintura Rupestre en contextos pré-cerámicos en el Orinoco<br />

Kay Tarble, Franz Scaramelli, Venezuela<br />

Aún cuan<strong>do</strong> se reconoce que las pinturas rupestres en Suramérica tienen una antigüedad que se remonta<br />

al Pleistoceno, ha habi<strong>do</strong> cautela en las propuestas cronológicas para estas manifestaciones en el Orinoco<br />

Medio. Sin embargo, investigaciones recientes en esta zona revelan la presencia de arte rupestre en<br />

cuevas con ocupaciones pre-cerámicas, lo cual apoya la hipótesis de Greer acerca de la posibilidad de<br />

horizontes tempranos. En este trabajo presentamos evidencia proveniente de la Cueva de Pérez y la<br />

Cueva Gavilán 2 que permite ampliar los conocimientos sobre estos pobla<strong>do</strong>res tempranos de la zona.<br />

Se propone que elementos de un paisaje sagra<strong>do</strong> se establecen desde muy temprano y perduran, por<br />

medio de la re-utilización y la re-pintura, hasta el tiempo del contacto europeo.<br />

(Artigo106 IFRAO2009)<br />

Buscan<strong>do</strong> bajo la alfombra: inventario de manifestaciones rupestres del Esta<strong>do</strong> Amazonas,<br />

Venezuela<br />

Santiago Obispo, Venezuela<br />

30<br />

En el año 2006 se localizo un sitio con pinturas rupestres en el área urbana de Puerto Ayacucho, capital<br />

del Esta<strong>do</strong> Amazonas, a partir de lo cual se dio inicio en forma sistemática a la exploración, ubicación y<br />

registro de manifestaciones del Esta<strong>do</strong> Amazonas en la región que hasta ese momento se restringía a<br />

petroglifos a orillas del Rio Orinoco y de pinturas rupestres a varios kilómetros fuera del perímetro de la<br />

ciudad. Durante los años 2007 y 2008 se han localiza<strong>do</strong> una variedad de manifestaciones rupestres en<br />

la zona del Orinoco Medio especialmente en la región comprendida entre los ríos Parguaza y Samariapo,<br />

de los cuales vale destacar los artefactos megalíticos del Rio Manuare, primer registro para la región,<br />

ubica<strong>do</strong> igualmente dentro del periurbano local, así también como sitios ubica<strong>do</strong>s entre 2 a 15 Km de la<br />

orilla del rio Orinoco separa<strong>do</strong>s entre si por distancias que van de 1,5 Km a 5 Km. To<strong>do</strong> esta actividad<br />

se ha lleva<strong>do</strong> a cabo con una activa participación de los pueblos indígenas y comunidades locales con<br />

quienes se ha discuti<strong>do</strong> su inclusión como parte del Patrimonio Cultural Indígena con particular énfasis<br />

en el Inventario Patrimonial Indígena y de la Comunidad Local como elemento a considerar para la<br />

demarcación y delimitación de sus territorios colectivos, incorporan<strong>do</strong> la etno-toponimia y el conocimiento<br />

tradicional como elementos a tener en cuenta en el relevamiento de la información. Reportes escritos y<br />

orales procesa<strong>do</strong>s indican existencia de numerosas manifestaciones rupestres a lo largo del Rio Orinoco,<br />

principalmente, al igual que los Ríos Ventuari, Atabapo y Rio Guainía/Casiquiare/Negro, este último,<br />

única vía conocida con la Cuenca del Rio Amazonas.<br />

Los petroglifos de Isla Lara<br />

Alfre<strong>do</strong> Miranda Aponte, Venezuela<br />

El presente trabajo de investigación busca profundizar en las potencialidades del arte rupestre como fuente<br />

de información para los estudios de tipo arqueológico, enfatizan<strong>do</strong> en la importancia de las evidencias<br />

materiales, espaciales, históricas y étnicas que rodean a las manifestaciones para su comprensión<br />

dentro de un contexto de acción. Los Petroglifos de Isla Lara ubica<strong>do</strong>s en las inmediaciones del río<br />

Orinoco en el Esta<strong>do</strong> Amazonas poseen características formales y temáticas muy particulares, lo que<br />

los hace notablemente diferentes a lo que hasta ahora ha si<strong>do</strong> descrito para la zona. En este senti<strong>do</strong><br />

el objetivo principal de la investigación es la definición de una tipología figurativa de los glifos, toman<strong>do</strong><br />

como parámetros sus características formales y técnica de ejecución. Así mismo se explorara la posible<br />

relación de los petroglifos con algunos de los grupos indígenas de lengua Sáliva identifica<strong>do</strong>s en la<br />

zona para el momento del contacto europeo, en un intento por establecer una posible filiación cultural<br />

y temporal a estas manifestaciones.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Petroglifos del Orinoco medio: variaciones regionales y temáticas<br />

Franz Scaramelli, Venezuela<br />

En este trabajo se discuten las variaciones regionales de los petroglifos del Orinoco Medio y se adelantan<br />

hipótesis sobre el significa<strong>do</strong> de sus variantes temáticas. Con este fin se presenta un trabajo cartográfico<br />

de ubicación de los principales sitios, se describen las características de los sitios-contextos caracteriza<strong>do</strong>s<br />

por la presencia de petroglifos y se ofrece una descripción detallada de los elementos físicos y formales<br />

de los motivos más comunes. Emplean<strong>do</strong> una muestra representativa de las imágenes existentes en<br />

cada localidad, se discuten variantes temáticas regionales, horizontes de amplia distribución y fronteras<br />

estilísticas, avanzan<strong>do</strong> en la construcción de una clasificación regional susceptible de ser estudiada en<br />

sus asociaciones con la distribución de grupos cerámicos, lingüísticos y étnicos, y su repertorio mítico.<br />

Sral-Santo Rosario de Agua Linda: un sitio rupestre en Amazonas al sur de Venezuela<br />

Pablo Novoa Alvarez, Santiago Obispo & Pedro Rodríguez, Venezuela<br />

En Noviembre del 2008, se localizó un abrigo en la parte Noroeste del esta<strong>do</strong> Amazonas, al N de su<br />

capital Puerto Ayacucho El sitio está ubica<strong>do</strong> a unos 5 Km. del Rio Orinoco, en una colina granítica, cerca<br />

del pequeño rio de Agua Linda, y de acuer<strong>do</strong> con informes de la comunidad ha servi<strong>do</strong> desde tiempos<br />

ancestrales como paso hacia el territorios del interior, interfluviales, del Rio Parguaza y posiblemente<br />

del Rio Ventuari, en el mismo se registraron varios paneles con pinturas rupestres a lo largo de 150 m.,<br />

alinea<strong>do</strong>s en dirección E, intemperiza<strong>do</strong>s en parte y con cientos de motivos de formas diversas y con<br />

una variedad de estilos que van desde sencillas líneas hasta figuras humanas con elabora<strong>do</strong>s detalles<br />

anatómicos. Los diseños presentan en algunos casos superposición y/o repinta<strong>do</strong>, un tamaño de 2 cm.<br />

a 2 m. de largo y de varia<strong>do</strong>s tonos de color rojo, entre los aspectos a destacar los motivos de fi guras<br />

humanas que son parte del bagaje cultural de pueblos de familia Caribe y en único registro en pinturas<br />

rupestres de una figura emblema de los pueblos arahuacos. El abrigo SRAL se sitúa próximo Pozo Azul,<br />

referencia del pre-cerámico para Alto Orinoco igualmente es parte de una serie de sitios con pinturas<br />

rupestres ubica<strong>do</strong>s a lo largo del Rio Orinoco, que hasta el presente poco o nada se han registra<strong>do</strong><br />

en detalle. La comunidad indígena ha desarrolla<strong>do</strong> el turismo cultural, además del patrimonio cultural<br />

intangible que detenta asocia<strong>do</strong> al abrigo SRAL y que es de particular interés.<br />

31<br />

Senderos de interpretación ecológico-arqueológicos como estratégia de conservación de los<br />

sitios rupestres. Caso: Cerro Pinta<strong>do</strong>, Esta<strong>do</strong> Amazonas, Venezuela<br />

Ruby De Valência, Venezuela<br />

Esta ponencia se enmarca en el trabajo de Conservación Preventiva, que desarrolla FUNDABITAT y<br />

su proyecto ANAR, que se refiere a: * la Documentación, Registro, Sistematización y Difusión de las<br />

Manifestaciones Rupestres en Venezuela, * la Educación y Concientización de la población a través<br />

del conocimiento y valoración de este Patrimonio Cultural Arqueológico, * Desarrollo de Senderos<br />

ecológico- arqueológicos como una estrategia de conservación y gestión de los sitios rupestres, desde una<br />

perspectiva interdisciplinaria, que permita la preparación de Planes de Manejo, destina<strong>do</strong>s a sistematizar<br />

y jerarquizar las acciones de protección y preservación de este Patrimonio Cultural Arqueológico, de<br />

manera de unir voluntades en torno al tema conservacionista patrimonial, como recurso de desarrollo<br />

sustentable, preservan<strong>do</strong> tanto los valores, el medio físico, las condiciones de los sitios rupestres, como<br />

las aspiraciones y necesidades de las comunidades locales y el manejo de los posibles visitantes.<br />

Ofrecerá la posibilidad de realizar: * Estudios comparativos y * Abrir una fructífera discusión sobre los<br />

problemas de Protección y Conservación de las Manifestaciones Rupestres en el Amazonas venezolano<br />

en un contexto administrativo adecua<strong>do</strong>, * Buscar estrategias regionales específicas, por ejemplo: para<br />

la investigación, la conservación física de los sitios y su interpretación.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Arte rupestre de la Guayana Francesa: conservación y valorización<br />

Gérald Migeon, França<br />

Presentaremos de manera rápida los diferentes tipos de sitios de arte rupestre de la Guayana francesa,<br />

enfocan<strong>do</strong> la ponencia primero sobre los problemas de preservación y conservación en nuestra región<br />

y los diferentes méto<strong>do</strong>s emplea<strong>do</strong>s para “luchar” contra las diversas agresiones, y segun<strong>do</strong> sobre<br />

la valorización de unos sitios exponien<strong>do</strong> la política desarrollada en los últimos años acerca del arte<br />

rupestre guayasense.<br />

(Artigo 11 IFRAO2009)<br />

Um Panorama sobre os Sítios Porta<strong>do</strong>res de Registros Rupestres No Maranhão-Brasil<br />

Arkley M. Bandeira, Brasil<br />

32<br />

O presente trabalho apresenta os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na pesquisa monográfica Um panorama sobre os<br />

registros rupestres no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Maranhão, realizada entre os anos de 2002 e 2003, na Universidade<br />

Estadual <strong>do</strong> Maranhão, com a adição de novos da<strong>do</strong>s sobre os sítios rupestres descobertos em<br />

prospecções para fins de licenciamento ambiental. O foco <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> consistiu em um levantamento de<br />

bibliografias acerca dessa temática com o posterior levantamento de sítios, a partir <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s levanta<strong>do</strong>s,<br />

de informações orais e na busca de geoindica<strong>do</strong>res que favorecessem a implantação de sítios rupestres<br />

na paisagem. A meto<strong>do</strong>logia de registro <strong>do</strong>s testemunhos rupestres se pautou nos parâmetros já utiliza<strong>do</strong>s<br />

pela equipe de pesquisa da FUMDHAM, amplamente divulga<strong>do</strong>s e publica<strong>do</strong>s em artigos e livros, a<br />

saber, levantamento e inserção espacial <strong>do</strong> sítio, realização de decalques e de farta <strong>do</strong>cumentação<br />

fotográfica. Cabe ressaltar que não foram feitas coletas de material arqueológico, nem intervenções<br />

de sub-superfície. As informações coletadas permitiram a identificação de 3 sítios rupestres porta<strong>do</strong>res<br />

de pinturas e 8 gravuras em diferentes partes <strong>do</strong> território maranhense, favorecen<strong>do</strong> a construção de<br />

conhecimento acerca dessa temática, em uma região ainda pouco conhecida arqueologicamente.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, esse trabalho almeja divulgar o patrimônio rupestre <strong>do</strong> Maranhão, com vistas a fomentar<br />

o desenvolvimento de novos trabalhos na região, alian<strong>do</strong> gestão, divulgação e proteção desses bens,<br />

testemunhos da ocupação humana de longa duração nessa porção <strong>do</strong> Brasil.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

4 - Tendências recentes na pesquisa mundial da<br />

arte rupestre<br />

Recent trends in world rock art research<br />

Les nouvelles tendances de la recherche en art rupestre<br />

Tendencias recientes en la investigación mundial del arte rupestre<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Giriraj Kumar & Robert G. Bednarik<br />

PAPERS<br />

The Ascent of Palaeoart Science<br />

Robert G. Bednarik, Austrália<br />

The emergence of a distinctive branch of science dealing specifically with rock art and similar remains<br />

is surely the most incisive and consequential of the recent trends in rock art research. As traditional<br />

archaeological approaches continue to fail in yielding plausible, testable or falsifiable interpretations or<br />

taxonomies for the products of human symboling, the desire for more reliable information gives way to<br />

new trends. These include the introduction of forensic methods; the standardization of the discipline to<br />

facilitate scientific operation; the complete re-assessment of cognitive evolution as it unfolds currently;<br />

and the replacement of traditional, archaeological and reductionist approaches in rock art studies with<br />

more holistic and scientific ones. These developments are illustrated through examples that show that<br />

the models, priorities and methods of the past are being superseded rapidly.<br />

(Artigo 12 IFRAO2009)<br />

33<br />

Rock Art Theory and Memetics<br />

H. Denise Smith, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

Style, and other ‘artistic’ metho<strong>do</strong>logies, have come under fire in American scholarly literature for the last<br />

ten years or so. At the IFRAO Congress in India 2004 the author offered a paper introducing the vocabulary<br />

of memetics to the rock art community in response to criticisms of the use of such traditional art-related<br />

terms. This paper will summarise the debate and further discuss the controversy surrounding the use of<br />

‘artistic’ — drawn from art history — or ‘scientific’ terms — inspired by the metho<strong>do</strong>logy of memetics.<br />

(Artigo 13 IFRAO2009)<br />

Rock art, a constant systemic context. On the use of space and archaeological deposits in site<br />

Los Mellizos (semiarid north of Chile)<br />

Pablo Larach Jimenez, Chile<br />

The study of rock art sites is generally approached from a formal perspective restricted to the study of<br />

the figure as such and avoiding the context in which it is inserted, considering adjacent deposits only<br />

as a referent for the culture-history ascription of the images. According to the perspective used herein,<br />

it is essential to study these deposits as social contexts in which the images are inserted, evaluating<br />

the practices and activities that occur in a rock art site. For these effects, the results of archaeological<br />

excavations carried out at the site Los Mellizos in the IV Region of Chile are presented in order to<br />

determine the kind of practices that took place in the area, evaluating how rock art is related to its social<br />

contexts in different periods. Through these excavations it became evident that these sites are constantly<br />

used through time, which is materialised in different practices. It is in this sense that rock art sites can<br />

be considered as permanent systemic contexts.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Enfoque Neurobiológico para el estudio de las representaciones rupestres<br />

Mónica Nélida Montal & M. Cecilia Panizza, Argentina<br />

Un tema subyacente en la investigación de la ejecución de las pinturas rupestres por los grupos humanos<br />

y escasamente estudia<strong>do</strong> hasta el momento, es la base neurológica que guía dichas acciones, es decir,<br />

qué sucede en el cerebro de los individuos que plasman las distintas representaciones sobre el substrato<br />

rocoso. Para tal fin nuestros argumentos son sosteni<strong>do</strong>s por distintas evidencias aportadas desde la<br />

Antropología y la Neurología. Se enfatiza el rol de la deformación craneana dentro de un contexto de<br />

adquisición de nuevos conocimientos o habilidades que posteriormente serían comunica<strong>do</strong>s por medio<br />

de las representaciones rupestres.<br />

Understanding the creation of cupules in Daraki-Chattan, Índia<br />

Giriraj Kumar, Índia<br />

34<br />

Recently cupules have been found in the excavations from Lower Palaeolithic deposits at Bhimbetka<br />

in Vindhyas and Daraki-Chattan in the Chambal basin. Daraki-Chattan yielded 28 cupules and some<br />

hammerstones in the excavations. It is one of the richest Palaeolithic cupule site in the world. To understand<br />

the technique of cupule production and link it with the recovered hammerstones it is essential to conduct<br />

replicative experiments. This will also help in correlating the hammerstones with the creation of specifi c<br />

types of cupules in Daraki-Chattan cave, and in understanding the intellectual and cognitive development<br />

of their producers in the Lower Palaeolithic period. With these objectives in mind, the senior author<br />

conducted experiments of replication of cupules in 2002 and 2004. In 2004 and 2008, the second author<br />

participated in the continuation of these. The authors were able to produce specific types of cupules,<br />

recording all details of production. The present paper presents new observations and lessons learned.<br />

It also gives an idea that how difficult the task is to produce small and deep cupules on hard quartzite<br />

rock, and also about the knowledge, skill, commitment and patience required for that.<br />

(Artigo 14 IFRAO2009)<br />

Isolation And Evolution Are Strange Bedfellows<br />

Kaye McPherson, Austrália<br />

In Tasmania the crumbling remnants of ‘rock art’ uncovered as dunes shift show the same design of<br />

spirals, circles and abstract forms, which were recorded as drawn onto bark in 1802. While the same<br />

design, and representing the same story, the two sites were made more than a thousand generations<br />

apart. The ancestors who drew on the bark had never seen the ‘rock art’ even though they drew the same<br />

symbols as their ancestors. Tasmanian Aboriginal artefacts are much discussed and debated even today.<br />

An Aboriginal perspective offers a very different view of not only the rock art, but of the age of the rock<br />

art itself. The isolation of Tasmania’s Aboriginal people and the continuation of their cultural knowledge<br />

shows that knowledge shared through stories and petroglyph are indelibly linked. Tasmanian Aboriginal<br />

‘rock art’ can offer a broader perspective for the understanding of other petroglyph sites.<br />

Cognitive and Creative abilities of Lower Palaeolithic Hominis in India<br />

Giriraj Kumar, Índia<br />

Recently India has produced key evidence to understand the cognitive and creative abilities of Lower<br />

Palaeolithic hominins. It comes in the form of quartz crystals from Didwana (Rajasthan), a circular disc<br />

from Maihar (Madhya Pradesh), haematite nodule with straight striation marks from Hunsgi (Karnataka)<br />

etc. But the most remarkable evidence comes in the form of a deep cupule and an engraved meandering<br />

line from Auditorium cave, Bhimbetka (Vindhya Hills) and 28 cupules and two engraved lines from Daraki-<br />

Chattan on Indragarh hill in Chambal basin in Madhya Pradesh. These have been obtained from the<br />

excavation of Lower Palaeolithic sediments. These evidences are capable of throwing sufficient light on<br />

the appreciation of geometrical forms of crystals,<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

designing and shaping a circular disc and creating cupules on the very hard quartzite rocks by Lower<br />

Palaeolithic hominins. In Daraki-Chattan cave, more than 500 cupules are found which are basically<br />

of four types. These achievements indicate that the Lower Palaeolithic hominins were intelligent and<br />

creative enough, and that a modern form of human cognition might have developed during the reign of<br />

Homo erectus.<br />

(Artigo 15 IFRAO2009)<br />

Lower and Middle Palaeolithic Palaeoart of the World<br />

Robert G. Bednarik, Austrália<br />

The discovery of Lower Palaeolithic rock art at two sites in central India immediately raises two questions:<br />

what is the global context of such extremely early indications of cognitive sophistication in hominins, and<br />

how was it possible that the ortho<strong>do</strong>x model failed to detect evidence contradicting its gradual development,<br />

claiming instead that such complexity in human behaviour was exclusive to the Upper Palaeolithic. This<br />

paper summarises the currently available relevant evidence from around the world and demonstrates that<br />

the rich Indian evidence is entirely consistent with what has been observed elsewhere. It warns, however,<br />

against simplistic interpretations of this evidence by also pointing out that the pattern being observed in<br />

these finds is fully predictable by taphonomic logic. This means that what is being observed is not the<br />

oldest palaeoart evidence, but only that type of such evidence that has the greatest potential longevity.<br />

(Artigo 16 IFRAO2009)<br />

Chronology And Typology Of The Rock Art Of The Uncompahgre Plateau In Western Colora<strong>do</strong>,<br />

U.S.A.<br />

Carol Patterson, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

This presentation addresses the stylistic changes through time from the Archaic, to the Formative and<br />

proto-Historic eras. Supportive evidence for this typology comes from age determinations made from<br />

close observation of the rock surface, pecking techniques, and the relative patina and algae growth.<br />

Diagnostic time markers include the atlatl with humans hunting animals during the Archaic, the bow and<br />

arrow with humans during the Formative, the stylised bear paw during the proto-Historic and the horse<br />

for the Historic. Stylistic transitions occur with the appearance of mythological creatures and symbols<br />

for religious concepts, creation stories, bear dance ceremonies and spirit animals. Political and historical<br />

events <strong>do</strong>minate the themes during the Historic era. In the final days of cultural conflict and relocation,<br />

expediency is evident in ‘scratch glyphs’ showing village scenes, hunting parties and battle scenes.<br />

Animals become abbreviated using stick bodies and two legs instead of four. The culmination of five<br />

years of study in this area has found superimposition sequences supporting the proposed typology and<br />

chronology. A well-illustrated chart with over 100 rock art sites drawn in detail reveals a complicated<br />

but fascinating picture of how three very different cultures utilised the Uncompahgre Plateau in western<br />

Colora<strong>do</strong> over a period of five thousand years.<br />

35<br />

Rock Art of Angola<br />

Cristina Martins, Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek - Portugal, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal<br />

Rock art research in Angola faced, in the most recent decades, a major obstacle for its advance: the<br />

military conflict. New fieldwork is being prepared now, attempting at contributing for a long-term, stable<br />

and continuous action with two main guidelines: rock art and its material culture context. Attention will also<br />

be devoted to the conservation of the art panels, subject to natural and anthropic processes of decay. An<br />

exhaustive bibliographic survey enabled to create the basis for this new stage of studies, which will need<br />

to revisit sites previously located but poorly described or contextualised. The paper presents the selected<br />

area of intervention, the theoretical/interpretative framework and the metho<strong>do</strong>logy of study.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


6 - Os eixos não-cartesianos da pesquisa de arte<br />

rupestre<br />

The non-Cartesian axes of rock art research<br />

Les axes non cartésiens de la recherche en art rupestre<br />

Los ejes no cartesianos de la pesquisa del arte rupestre<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Mario Consens & Robert G. Bednarik<br />

PAPERS<br />

Memory in the construction of Rock Art sites. A case study from the Chilean Semiarid North<br />

Felipe Armstrong Bruzzone, Chile<br />

36<br />

Memory is an important factor in the development of a society since it allows the perception of reality<br />

as comprehensible, with strong ties to events, people and objects from the past. In such way, memory<br />

is a concept that comprises the notion of time and with it the construction that a society makes of its<br />

past. As social constructions, memory and the past will eventually be reinterpreted and new contents be<br />

added.Despite the importance of collective memory, it is fragile and this is the reason for the creation of<br />

mechanisms to allow remembrance. One of these mechanisms is the record of important ideas, concepts<br />

and events to society in different materials and with different production techniques.<br />

Rock art and space can be understood as this kind of material. This is the main idea to this presentation,<br />

where an analysis of rock art site ‘Los Mellizos’ in the Semiarid region of Chile. This site evidences different<br />

periods of local prehistory and its meaningful location – at the end of Illapel valley and the foothills of the<br />

Andes, close to numerous routes that connect the oriental and occidental slope of the Andes – suggest<br />

its importance in the past. The study includes spatial, distributional, visibility and visibilization analyses<br />

of the motifs, besides a diachronic study of the blocks through superpositions and juxtapositions.<br />

(Artigo 17 IFRAO2009)<br />

As Representações Pré-históricas <strong>do</strong> Evento Tupana no Nordeste <strong>do</strong> Brasil<br />

Pierson Barretto, Brasil<br />

Identificada em abril de 1995, e ainda sem possuir da<strong>do</strong>s geológicos definitivos da sua origem, aplicou-se<br />

à cratera da Panela (PE) estu<strong>do</strong> multidisciplinar para investigar a sua origem cósmica. A partir de da<strong>do</strong>s<br />

geométricos da cratera foi possível determinar tamanho <strong>do</strong> meteoróide, direção, senti<strong>do</strong> e ângulo de queda<br />

<strong>do</strong> meteoro que a formou. Analisou-se o raio (300 km) de visão da sua explosão troposférica e a projeção<br />

de 1000 km da trajetória <strong>do</strong> bóli<strong>do</strong>, a partir <strong>do</strong> local de impacto. Mapearam-se sítios arqueológicos com<br />

presença de arte rupestre de temática meteorítica na região Nordeste <strong>do</strong> Brasil. Investigou-se nesses<br />

registros pré-históricos a sua relação com a posição geográfica <strong>do</strong> observa<strong>do</strong>r. As análises das artes<br />

rupestres presentes nesse sítios são coerentes para um fenômeno cósmico <strong>do</strong> tipo Tunguska (1908)<br />

na formação da cratera da Panela, o evento Tupana por volta <strong>do</strong> ano 1200 A.C.<br />

(Artigo 18 IFRAO2009)<br />

Espacio y arte rupestre: Una propuesta para la interpretación del arte rupestre de Sierra de la<br />

Ventana en la Región Pampeana de la República Argentina<br />

Fernan<strong>do</strong> Oliva, Argentina<br />

En el ecotono entre las regiones Patagónica y Pampeana de la República Argentina se localiza el<br />

Sistema serrano de Ventania, espacio que ha si<strong>do</strong> atractivo y ocupa<strong>do</strong> recurrentemente por las<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras indígenas, evidencia<strong>do</strong> por el abundante y varia<strong>do</strong> registro<br />

arqueológico entre los que se destacan un importante registro de sitios con arte rupestre.<br />

Este tipo de sitio presenta elementos claves en la interpretación de los aspectos simbólicos de las<br />

sociedades indígenas. En este senti<strong>do</strong> los sitios con pinturas rupestres ubica<strong>do</strong>s en diferentes sectores<br />

del sistema serrano, constituyen puntos con alta significación en el uso del espacio a nivel regional y al<br />

mismo tiempo aportan a la comprensión de los procesos socio-ideológicos de las sociedades indígenas<br />

pampeanas que se dieron en diferentes momentos de su ocupación. Se establece finalmente comparaciones<br />

con áreas vecinas establecien<strong>do</strong> vinculaciones con contextos micro y extra regionales.<br />

Meto<strong>do</strong>logía de clasificación para las pinturas rupestres aplicada a la inferencia de conteni<strong>do</strong>s<br />

sociales en sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras: el caso de Aysén (Patagonia Central)<br />

Kémel Sade Martínez, Chile<br />

Para poder comprender el desarrollo social de Aysén Continental (Patagonia Central), nos avocamos<br />

a analizar las clases de material arqueológico propias de estas sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras<br />

con mayor información producida: lítica y pinturas rupestres. En ambas, se utilizaron meto<strong>do</strong>logías de<br />

clasificación macroscópicas que permitieron agrupar una muestra suficiente para entender particularidades<br />

de las organizaciones caza<strong>do</strong>ras recolectoras a través del tiempo. De esta manera, se pu<strong>do</strong> llegar a<br />

una periodización cimentada en cambios en estas particularidades en la organización, mediadas por<br />

meto<strong>do</strong>logías de clasificación. En el caso de las pinturas rupestres, se debió crear esta meto<strong>do</strong>logía, pues<br />

no existía otra que pudiese agrupar toda la muestra. Explicaremos la manera en cómo está organizada<br />

y los resulta<strong>do</strong>s obteni<strong>do</strong>s desde esta perspectiva.<br />

(Artigo 19 IFRAO2009)<br />

Ejes cartesianos y no cartesianos de la investigación en arte rupestre<br />

Mario Consens, Uruguai<br />

Several quantifications are produced by rock art research, which lead to very different and incompatible<br />

results. Those are evaluated by its parameters as equivalent. As if visual catch of rock art paintings,<br />

-disturbed by biological, physical, and environmental parameters- could be equivalent to morphological<br />

differences of other designs. Thus, equivocal relationships are created towards referred levels, using<br />

strict norms. This allows assimilating these processes to Cartesian axis. But, can cultural expressions<br />

be inserted in these rules?<br />

We consider they cannot be applied in this approach, because different research proceedings must be<br />

described through relations to their own origins and fundamental principals. With this idea (and from<br />

the Descartes philosophical perception) we have to understand it as the search of non-Cartesian axis<br />

in investigation<br />

37<br />

To Be Or Not To Be Scientific, That Is The Question<br />

Robert G. Bednarik, Austrália<br />

If we are to understand the correlations and confrontations between non-parallel approaches of rock art<br />

research, as proposed in the rationale of this symposium, we need to refer to common denominators<br />

or to agreed benchmarks. Few research themes have attracted a greater diversity of approaches than<br />

the study of palaeoart, particularly rock art. These range from the strictly empirical to the inferential, the<br />

entirely subjective or intuitive, and even to the absurd. There are many gradations and shades of credibility<br />

evident in this range, which employ a wide variety of logic, of epistemologies, and of individual knowledge<br />

levels. An attempt is made to explain these differences, and some common fallacies in rock art research<br />

are illuminated. It is proposed to divide rock art-related research into two types: those approaches that<br />

result in testable or refutable propositions, and those that <strong>do</strong> not. Issues such as taphonomic logic and<br />

the importance of forensic science are briefly considered in this context. Thus falsifiability is proposed<br />

to be the benchmark to aspire to.<br />

(Artigo 20 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Semejanzas y diferencias en el arte rupestre del valle de Guasapampa y cordón de Serrezuela<br />

(Cór<strong>do</strong>ba, Argentina): análisis compara<strong>do</strong> de las representaciones y sus contextos de<br />

producción y uso<br />

Andrea Recalde & Sebastián Pastor, Argentina<br />

El propósito de este trabajo es presentar algunos resulta<strong>do</strong>s de las investigaciones desarrolladas en<br />

diferentes sectores del valle de Guasapampa y en la sierra de Serrezuela (Prov. de Cór<strong>do</strong>ba, Argentina).<br />

En dichas microrregiones hemos <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> materialidades que nos permiten afi rmar diferentes<br />

modalidades de ocupación y de significación del paisaje. Uno de los rasgos culturales más frecuentes<br />

es el arte rupestre. A los fines de su análisis consideramos preciso el estudio de los paneles en sí<br />

mismos (técnica, motivos, diseños y temas), así como sus condiciones de emplazamiento en el paisaje<br />

(visibilidad; recursos asocia<strong>do</strong>s) y, fundamentalmente, los contextos de producción y uso en que se<br />

integran las representaciones. Los datos obteni<strong>do</strong>s de la comparación de todas estas variables nos<br />

autoriza a proponer la realización de prácticas sociales antagónicas entre las secciones Norte y Sur de<br />

la microrregión objeto de estudio.<br />

Desarrollo paralelo de signos salva<strong>do</strong>s y amplifica<strong>do</strong>res de senti<strong>do</strong><br />

Léo Dubal, Suíça<br />

38<br />

By representing one thing by something else with iconical graphemes, homo sapiens won the challenge<br />

of adding to his artefactual compositions more sense with less signs A selection of examples of this sign<br />

saving strategy will be presented, not only in carved Rock Art, but also on various material supports by<br />

using appropriate processes, i.e.<br />

- rock (painting or engraving) - lifted stones “menhir” (sculture); - textile (painting, knitting); - terra-cotta<br />

(sculpture); - paper (argentical & numerical photo, cartoon)<br />

The use of Iconical Graphemes allows one to merge the “figurative” (or “phonetical”) value of a sign to its<br />

(often unexpected) attributed sense in a composition. The added-value brought by this sense amplifi er<br />

results in an obvious sign saving, i.e. the backbone of all historical writing: - plane & iconical (hieroglyphic),<br />

then - linear & verbal (ideographic, syllabic, alphabetical, alphanumerical, etc). This parallel development<br />

reflects indeed the way each cerebral hemispheres complement each others.<br />

Del pensamiento a la piedra y de la piedra al pensamiento.Memoria y manifestaciones<br />

rupestres en el valle de Sibun<strong>do</strong>y, corre<strong>do</strong>r milenario entre Andes y selva (Putumayo,<br />

Colombia)<br />

Ana Lucía Flórez Páez, Colômbia<br />

Producto de un intenso trabajo de campo y de los relatos proporciona<strong>do</strong>s por los indígenas inga y kamsá,<br />

actuales habitantes del valle de Sibun<strong>do</strong>y, Putumayo (Colombia), este trabajo devela un número eleva<strong>do</strong><br />

de manifestaciones rupestres que, si bien se sabe fueron esculpidas en un pasa<strong>do</strong> remoto, aún hoy, se<br />

reconocen y son parte vital de los usos y explicaciones indígenas sobre su mun<strong>do</strong> cotidiano, cosmológico<br />

y político, de ahí que el énfasis hecho en este trabajo se base, más que en las piedras mismas, en el<br />

conocimiento del pasa<strong>do</strong> aún activo en la memoria, en las formas de apropiación de unas piedras cuyas<br />

tallas han trascendi<strong>do</strong> sus formas para albergar otros significa<strong>do</strong>s, se trata de ubicarlas desde el hoy en<br />

espacios reales de coexistencia pasa<strong>do</strong>-presente.<br />

The Four Technical Categories Of The Peruvian Rock Art<br />

Gori Tumi Echevarría López, Perú<br />

For the author, the Peruvian rock art is an “archaeological artifact” which has intrinsic particular properties<br />

that distinguish it respect to the wide range of conventionally recognized archaeological artifacts. Like a<br />

regular artifact, this material includes a legal status of state protection but specially the right to a technical<br />

treatment of scientific intervention.<br />

Even though in Peru the academic study of the rock art (called quilca in the native language) rise at the<br />

beginning of the XX century, this evidence is not currently considered a regular archaeological artifact<br />

been marginalized from the cultural studies that focus mainly on other archaeological evidences. This<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

technical consideration has generated false estimations on its regular treatment, identification and physical<br />

intervention. This fact has taken to us to propose four technical categories for its primary artefactual<br />

estimation, with implications in the investigation, the record and the conservation of this much appreciated<br />

Peruvian national relic.<br />

El arte rupestre y sus dimensiones de significación<br />

Ana María Rocchietti, Argentina<br />

El arte rupestre, en tanto universo simbólico, cosmogónico e imaginal tiene varios campos de investigación<br />

simultáneos, muchas veces dispares e inconexos. Ellos van desde las bases neuro-evolutivas que lo han<br />

permiti<strong>do</strong> en la especie humana (en tanto una de las cualidades del viviente humano: producir imágenes)<br />

hasta las pre-lingüísticas de los puramente sígnico e imaginario.<br />

(Artigo 21 IFRAO2009)<br />

Good to thing – representational modalities<br />

Livio Dobrez, Austrália<br />

The article introduces the idea of representational modalities, with particular reference to two of these<br />

(‘narrative’ and ‘performative’) which might claim to be universal and which correspond to behavioural<br />

modalities such as ‘storytelling’ and direct ‘address’. These (along with others) constitute a typology<br />

of representation based not on stylistic analysis, but phenomenological analysis of diverse perceptual<br />

acts. The metho<strong>do</strong>logy is both philosophical and art historical and world rock art is discussed in the<br />

general context of art. I analyse what we mean when we refer to a representation as a ‘scene’ and how<br />

we respond to a critical category of non-narrative iconography. In the process concepts of ‘realism’ and<br />

‘central perspective’ are also investigated. Much of the article seeks to answer possible objections to<br />

a typology based on a phenomenological account of perception. Do we all see formal markers in the<br />

same way? If so, <strong>do</strong> we experience common interpretative or reading mechanisms to such markers?<br />

Above all, <strong>do</strong> we see representations as their makers saw them? The paper concludes with references<br />

to historiographical debate about our capacity to know the past.<br />

39<br />

(Artigo 22 IFRAO2009)<br />

Arte Rupestre como Signo: uma abordagem semiótica <strong>do</strong> fenômeno infocomunicacional<br />

Lizete Dias de Oliveira, Brasil<br />

Apresenta uma parte <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s da pesquisa “Imagens e Memória Social: um estu<strong>do</strong> sobre a arte<br />

rupestre, fotografia analógica e imagem digital à luz da Teoria Geral <strong>do</strong> Signos”, cujo objetivo foi analisar<br />

os três tipos de imagens a partir de uma única grade teórico-meto<strong>do</strong>lógica: a Semiótica. Apresenta<br />

o Méto<strong>do</strong> não-cartesiano de Charles Peirce. Define a Arte Rupestre como registro de um fenômeno<br />

infocomunicacional <strong>do</strong> passa<strong>do</strong> e define Informação como Signo, assumin<strong>do</strong> as implicações teóricas<br />

desta abordagem. Analisa a natureza <strong>do</strong> Signo, a relação <strong>do</strong> Signo com seu Objeto e a relação <strong>do</strong> Signo<br />

com seu Interpretante, engloban<strong>do</strong> os três termos envolvi<strong>do</strong>s na semiose: Signo, Objeto e Interpretante.<br />

Tal abordagem evidencia as condições de formação <strong>do</strong> Interpretante, consideran<strong>do</strong> que o próprio<br />

pesquisa<strong>do</strong>r está também envolvi<strong>do</strong> no processo de semiose.<br />

(Artigo 23 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


7 - Permanência da forma pintada?<br />

Permanency of the Painted Form?<br />

Persistence de la forme peinte?<br />

Permanencia de la forma pintada?<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: George Nash & Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong><br />

PAPERS<br />

Permanency, Painting And Protocol: What The Painted Form Meant To Spanish Levantine<br />

Artists<br />

George Nash, Reino Uni<strong>do</strong><br />

40<br />

Within south-western corner of Continental Europe is a unique painted rock-art resource, usually referred<br />

to as the Paintings of the Spanish Levant. This vibrant repertoire includes mainly hunting scenes involving<br />

bulls, reed deer and wild boar. Other narratives involve honey collecting, dancing/chanting, execution,<br />

single combat and warring scenes. In many respects this rock-art assemblage truly respects the many<br />

ritual and special aspects of prehistoric life. The dating of these images is still controversial with many<br />

scholars [recently] claiming that these clear hunter/gatherer figures are in fact Neolithic.<br />

In many cases there is clear evidence of intentional design prior to painting and in the form of charcoal<br />

outlines. There is also clear evidence of over-painting (or retouching); one site having at least seventeen<br />

re-touches over the original image and using a variety of colour pigments. It is probable that this activity<br />

involved many site visits and that maintenance and enhancement of the rock-art was an important activity.<br />

Furthermore, the permanency of each design suggests that the image remained an essential icon over<br />

many years. Interestingly there is very little evidence of defacement or obliteration over this long period<br />

of time and it is not until the coming of the Romans that the antisocial activities of graffiti superimposition<br />

begin.<br />

This paper will explore some of the issues and protocols associated with an art form that remained on<br />

the rock-shelter walls for at least 5,000 years and discuss the mindset of those artists who considered<br />

the permanency of their compositions.<br />

Permanence Or Spatial Exclusion Of The Painted Form? The Case Of Site Valle El Encanto,<br />

Semiarid Northern Chile<br />

Andrés Troncoso, Chile<br />

The presence of paintings at the site Valle El Encanto located in the Semiarid north of Chile is discussed.<br />

At this site, nine open-air panels with rock paintings are recognized and these are associated with huntergatherer<br />

societies from the Late Archaic period (ca. 2000 cal BC – 0). A further 60 engravings depicting<br />

pottery producer societies from different periods are also present (dating to c. AD 1540).<br />

Through a study concerned with the location of the rock-art panels as well as their spatial distribution,<br />

two basic issues are discussed: firstly, the logics that guided the location of the art and the use of the<br />

topography of the rock surface to allow their survival and secondly, how the permanence of the paintings<br />

was ignored and/or not interfered with by later groups, who did not paint or carve images at this site.<br />

Despite the permanence of the painted form and considering that it can be added to, altered or even<br />

obliterated, why were these images left alone. Moreover, was there significance in an ancestral history<br />

whereby rock-art becomes a sacred device not to be interfered with?<br />

Permanency of the Painted Form? Canadian Shield rock art: permanency of sacred meaning<br />

Dagmara Zawadzka, Canadá<br />

Sem resumo<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Entre Chile, Patagonia y un pasa<strong>do</strong> inconexo: intentos de rescate patrimonial colectivo en<br />

Aysén (XI región de Chile)<br />

Kemel Sade Martínez, Chile<br />

From a geopolitical administrative, Aysen (Patagonia Central West) is the most isolated and least populated<br />

area in Chile. From an archaeological position, this was the last region to be colonized in continental<br />

America. Archaeological investigation of the area dates back to the last 40 years and has concentrated<br />

on the ‘hunter-gatherer’ past common to the vast Patagonian macro area.<br />

The valuation of these remnants is impaired primarily by two factors absent in other areas of Patagonia:<br />

a lack of scientifi c institutions devoted to safeguarding the cultural heritage (museum and research<br />

centre), and the lack of native people originating or referring to a continuity between themselves and the<br />

archaeologically traceable population.<br />

However, there has for some time a growing awareness that has been implicitly involved in the protection<br />

and dissemination of knowledge of these goods and the societies that gave them origin, refl ecting<br />

a common interest has become increasingly clear and explicit, why and how the current population,<br />

knowing that ethnic or social origin which had nothing to <strong>do</strong> with populations extinct, taking each day with<br />

greater-strength icons and in general, the knowledge produced from archaeology as a way to validate<br />

your particular political-administrative region, which in turn is held as a single identity within the macro<br />

area of Patagonia and a nation-state [Chile]?<br />

Permanent presentations? Differing attitudes to the conservation and management of public<br />

rock art sites in northern Australia, west Texas and South Africa<br />

Jamie Hampson, Reino Uni<strong>do</strong><br />

Worldwide, balanced and non-prejudiced perceptions of aboriginality and the role of indigenous peoples<br />

in rock art conservation and management are crucial to the success of joint-management policies.<br />

Sometimes, however, policy objectives in national parks are not always compatible, especially when<br />

different groups hold different views on conservation because they have different perspectives of time.<br />

In this paper, I highlight tensions and resolutions within several national and state parks that promote<br />

rock art, including Kakadu (Australia), Big Bend (Texas), Kruger and Ukhahlamba-Drakensberg (South<br />

Africa).<br />

41<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


8 - História da investigação em arte rupestre: origem<br />

e debates<br />

History of Research in Rock-art: Origin and Debate<br />

Histoire de la recherché sur l’ art rupestre: origins et débats<br />

Historia de la investigación en arte rupestre: origen y debates<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Guillermo Muñoz & Fernan<strong>do</strong> Coimbra<br />

PAPERS<br />

Grava<strong>do</strong> no Tempo/Etched in Time – The Bibliography Project (1706-2009)<br />

Mila Simões de Abreu & Ludwig Jaffe, Portugal / Reino Uni<strong>do</strong>, Reino Uni<strong>do</strong><br />

42<br />

A compilation of all the materials published about rock-art in Portugal begins to be made in 1991 for the<br />

Grava<strong>do</strong> no Tempo project. Today, nine thousand articles and references are known, starting with the<br />

early references made in 1706 by António Carvalho da Costa in his Corografia portugueza e descripçam<br />

topografica <strong>do</strong> famoso reyno de Portugal up to the explosion of articles and authors that followed the<br />

disclosure of the rock-art of the Côa Valley and the battle to save the engravings of being flooded. These<br />

texts give us not only information about places like the Escoural Cave – the most western of the Palaeolithic<br />

cave – and figures as the omnipresent “covinhas” (cupmarks), in different areas of the country, but also<br />

a vision how rock-art studies and ideas change throughout time. The bibliography Project is the base of<br />

the material in the IFRAO Digital Library of Mação (IBDM) a unique collection of material that will be the<br />

source of future works.<br />

(Artigo 24 IFRAO2009)<br />

Cem anos de homens e descobertas na arte rupestre da Valcamonica<br />

Angelo Fossati, Mila Simões de Abreu Ludwig Jaffe, Itália, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Reino Uni<strong>do</strong>.<br />

Faz este ano 100 anos que o geógrafo de origem Suíça Walter Laeng fez a primeira referência escrita<br />

às gravuras rupestre de Valcamónica. O objecto desses primeiras linhas foram as chamadas fragas de<br />

Cemmo ( “I massi di Cemmo”) mas necessário chegar aos anos 30 <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong> para que elas<br />

fossem analisadas por parte de arqueólogos.Nos anos que se vão seguir, Paolo Graziosi, e principalmente,<br />

Giovanni Marro e Raffaello Battaglia, estão entre os inúmeros investiga<strong>do</strong>res que, não só, as estudam e<br />

publicam, como descobrem milhares de outras gravuras. Fascismo, guerra, aban<strong>do</strong>no e muitos outros<br />

factores acabam por ter um papel importante em todas a história da investigação. Os anos 50 vêem ser<br />

cria<strong>do</strong> o Parco Nazionale delle Incisioni rupestri di Naquane e a chegada de Emmanuel Anati. Em 1964<br />

é funda<strong>do</strong> <strong>do</strong> Centro Camuno di Studi Preistorici e nos anos seguintes a pesquisa é intensivada. Mais<br />

tarde, um grupo de jovens investiga<strong>do</strong>res saí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> CCSP, acaba por criar a Cooperativa Archeologica<br />

“Le Orme dell’Uomo” em 1988. Graças ao trabalho de muitos investiga<strong>do</strong>res e o esforço de centenas<br />

de voluntários são descobertas mais de 300.000 gravuras – a maior concentração ao ar livre da Europa.<br />

Em 1979, as gravuras rupestres Camunas foram reconhecidas como Patrimônio mundial pela UNESCO.<br />

Esta comunicação fazemos não só a História das descobertas através <strong>do</strong>s homens e algumas mulheres<br />

que as protagonizaram mas também percorreremos os méto<strong>do</strong>s e as ideias que estiveram na base <strong>do</strong><br />

que sabemos hoje sobre o fantástico mun<strong>do</strong> da Arte Rupestre <strong>do</strong>s Camunos.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Pioneer of the Palaeoethnology in the Western Alps<br />

Dario Seglie, Piero Ricchiardi & Anna Lorenzatto, Itália<br />

Bartolomeo Gastaldi was born in Turin in 1818. Gastaldi was a geologist, mineralogist, palaeontologist,<br />

palaeoethnologist, archaeologist. Member of the Italian Royal Academy of Sciences since 1845. Prof.<br />

Gastaldi was also the promoter, together with Quintino Sella, of the foundation of the CAI (Italian Alpine<br />

Club).Particularly in the second half of the XIX Century, the Gastaldi’s researches were lied in the<br />

Western Alps and particularly in the Cottian Alps, concerning Prehistory and Proto-history. In the 1920s<br />

the researches were undertaken by Silvio Pons under the direction of Piero Barocelli, the Superintendent<br />

of the Antiquities of Piedmont, Ligury and Aosta Valley. Particularly important was the discovery of a lot<br />

of Rock Art site, presented also in an exhibition promoted in the 1930s by the Istituto Internazionale di<br />

Studi Liguri. After the Second World War the researches was continued, together with Prof. Pons, by<br />

Osval<strong>do</strong> Coïsson and Cesare Giulio Borgna, First Director of the CeSMAP, Study Centre and <strong>Museu</strong>m<br />

of Prehistoric Art of Pinerolo. Today the CeSMAP, a founding member of the IFRAO, is IFRAO Italian<br />

Representative and Liaison Office IFRAO – UNESCO. This long history, comprising three century for 150<br />

years of national and international researches, consent to display in the Pinerolo <strong>Museu</strong>m of Prehistoric<br />

Art a very big one and representative world collections of Rock Art.<br />

História da pesquisa sobre arte rupestre na Amazônia Brasileira<br />

Edithe Pereira, Brasil<br />

Existem muitas informações sobre lugares com pinturas e gravuras rupestres na Amazônia. Essas<br />

informações se acumulam desde o século XVII até os dias de hoje e seu estu<strong>do</strong> se alterna entre perío<strong>do</strong>s<br />

de maior, menor ou nenhum interesse por parte de ama<strong>do</strong>res interessa<strong>do</strong>s no tema ou arqueólogos<br />

profissionais. Essas informações foram sistematizadas permitin<strong>do</strong> estruturar em quatro momentos a<br />

história da pesquisa sobre arte rupestre na Amazônia Brasileira.<br />

(Artigo 25 IFRAO2009)<br />

43<br />

An Alternative View: The Role of Amateurs/Archaeologist “fai da te” in the Formulation of the<br />

History of Rock-Art. A Study Case: Hellenic Rock-Art History<br />

Georgos Dimitriadis, Grécia<br />

The historical acquaintance is a complex product, not immediately perceived from the experience and<br />

the common sense, because it is an intellectual and cultural construction, than <strong>do</strong>es not coincide totally<br />

with the reality. Then, if we want to formulate a correct approach of the history and in particular way of<br />

the history of rock-art, perhaps it is necessary to take under consideration the lived one of the subjects<br />

and their questions on their present for being able to go back to the historical context of the rock-art<br />

in the past. In few words the author should try to reconstruct the historical memory of the rock-art as<br />

discipline. But an historical memory of for himself involves of the meaningful complexities, because often<br />

disturbed from the immediate interpretations or from the journalistic narration of the facts, or from the<br />

inadequacy of the factual analysis from the amateur or fai da te archaeologists on the mass-media. In<br />

fact, the average modifies the historiographic discourse and the hierarchy of the historical discipline, with<br />

a continuous flow of narrations, in which they come to get confused imaginary and reality. The present<br />

job, covers the history of the development of the rock-art in Greece through articles published in the local<br />

or national journalistic heads from the amateurs-archaeologists. In such a way, it can be refl ected on the<br />

role of amateurs in creating the collective imaginary of the rock- art, the reactions of official archaeology,<br />

the danger to slip towards one fringe archaeology etc.<br />

Examples of Early “Approaches” to Rock Art: A Contribute for an Inventory<br />

Fernan<strong>do</strong> Coimbra, Portugal<br />

Examples of early “approaches” to rock art: a contribute for an inventory the author presents some<br />

examples of references to rock art sites which appear on European literature from the 16 th to the 18 th<br />

centuries and on drawings from the end of the same chronological period. The aim of this paper is to<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


contribute for an inventory of such <strong>do</strong>cuments, which are indeed important regarding the history of rock<br />

art studies, mainly because some of them give information in terms of interpretation. Regarding the origins<br />

of the history of rock art, this article may be considered as a kind of “prehistory” of rock art research.<br />

(Artigo 26 IFRAO2009)<br />

Historia de la investigación en Colombia: Procesos autónomos y heterónomos<br />

Guillermo Muñoz Castilblanco, Colômbia / Portugal<br />

En Colombia se iniciaron los registros y las interpretaciones del arte rupestre desde los anos cincuenta<br />

del siglo XIX. Los sistemas de descripción y los temas de interpretación fueron pioneros. Los cambios<br />

políticos determinaron un tipo especial de nuevas formas de <strong>do</strong>cumentar y nuevos procesos de<br />

interpretación. Finalmente las influencias de las investigaciones europeas ampliaron en marco estrecho<br />

de los trabajos nacionales pero produjeron al tiempo una manera tradicional de realizar los estudios,<br />

determina<strong>do</strong> en síntesis la perdida de información. Este comportamiento bien podría ser teni<strong>do</strong> en cuenta<br />

para los estudios en otras áreas de América, pues al final los investiga<strong>do</strong>res observaban tipologías y no<br />

trabajaban con las peculiaridades de cada zona, descubrien<strong>do</strong> su lenguaje y su singularidad.<br />

(Artigo 27 IFRAO2009)<br />

Dois <strong>do</strong>cumentos, uma região, nossa história<br />

Ana Stela de N. Oliveira, Cris Buco, & Elaine Ignácio, Brasil & Portugal<br />

44<br />

Faz pouco mais de 3 anos que temos acesso a <strong>do</strong>is <strong>do</strong>cumentos importantes para a região <strong>do</strong> Parque<br />

Nacional Serra da Capivara e entorno. A cópia <strong>do</strong> “Diário de Antonio <strong>do</strong> Rego Castelo Branco sobre a<br />

entrada de 1779” e “Serra da Capivara, e como o prefeito de Petrolina foi parar no <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> Ipiranga”,<br />

um relatório elabora<strong>do</strong> por Monica M. Fernandes. Ambos, em suas viagens, relatam o contacto com a arte<br />

rupestre da região <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara e seu entorno, auxilian<strong>do</strong>-nos a reconhecer a<br />

história da pré-história esta associada diretamente a arte rupestre. Nesta comunicação apresentaremos<br />

esses <strong>do</strong>is <strong>do</strong>cumentos evidencian<strong>do</strong> a importância da história e a arqueologia trabalharem la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong><br />

para a reconstrução da nossa história.<br />

(Artigo 28 IFRAO2009)<br />

Los pioneros del estudio del arte rupestre del Sáhara Occidental<br />

Joaquín Soler Subils & Narcís Soler Masferrer, Espanha<br />

Los estudios sobre el arte rupestre prehistórico del Sahara Occidental son un buen ejemplo de como la<br />

formación científica de los investiga<strong>do</strong>res ha influencia<strong>do</strong> de forma decisiva en la manera de clasificarlo,<br />

datarlo e interpretarlo. En esta comunicación vamos a analizar la literatura dedicada al arte rupestre del<br />

occidente sahariano entre el 1930 y 1975 para ilustrar tales influencias. Al mismo tiempo presentaremos<br />

las motivaciones y el contexto histórico de los investiga<strong>do</strong>res que dedicaron parte de su labor a conocer<br />

el arte rupestre de estas vastas regiones saharianas. Finalmente vamos a mostrar qué herramientas de<br />

clasificación de arte rupestre utilizamos en la actualidad con el objetivo de minimizar los condicionantes<br />

que también nos afectan ahora a nosotros como investiga<strong>do</strong>res.<br />

Evolución de la meto<strong>do</strong>logía de la investigación aplicada al arte rupestre esquemático en la<br />

provincia de Badajoz (España)<br />

Isabel M. Domínguez García, Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong> & José Julio García Arranz, Espanha<br />

La investigación de la pintura rupestre esquemática en la provincia de Badajoz ha sufri<strong>do</strong> una notable<br />

evolución en sus planteamientos meto<strong>do</strong>lógicos desde los momentos iniciales a principios del siglo<br />

pasa<strong>do</strong> hasta nuestros días. To<strong>do</strong> ello tiene su reflejo en el notable conjunto de trabajos (libros, artículos,<br />

notas, etc.) dedica<strong>do</strong>s a estas manifestaciones artísticas prehistóricas que el<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

detalla<strong>do</strong> análisis historiográfi co que se muestra en esta comunicación nos pone de manifiesto, en un<br />

proceso claramente vincula<strong>do</strong> a las corrientes científicas e ideológicas que se suceden a lo largo del<br />

siglo XX.<br />

(Artigo 29 IFRAO2009)<br />

La pintura rupestre esquemática en la provincia de Cáceres (España). Análisis de la<br />

investigación<br />

Esther Rivera Rubio, José Julio García Arranz & Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, Espanha<br />

Desde que Juan Cabré, Henri Breuil o José Ramón Mélida dieron noticia, durante el primer tercio del<br />

siglo XX, de la cueva Chiquita en el término municipal de Cañamero, los estudios de pintura rupestre<br />

en la provincia de Cáceres están a punto de cumplir un siglo de edad. Durante to<strong>do</strong> este tiempo, con un<br />

ritmo irregular que se ha incrementa<strong>do</strong> a partir de los años 70 gracias a la aportación de prospectores<br />

locales, y a investiga<strong>do</strong>res procedentes de la Universidad de Salamanca y la recién creada Universidad<br />

de Extremadura, se ha da<strong>do</strong> a conocer un volumen de unas 250 estaciones rupestres en la provincia<br />

de Cáceres, lo que convierte a este área en una de las principales áreas de difusión del fenómeno<br />

esquemático en el suroeste de la Península Ibérica. La presente comunicación tiene por objeto ofrecer<br />

una panorámica ilustrada de la historia de la investigación pictórica rupestre en la Alta de Extremadura,<br />

a partir de sus etapas, protagonistas, las investigaciones más significativas, y los principales rasgos de<br />

los descubrimientos más destaca<strong>do</strong>s.<br />

História das Pesquisas em Arte Rupestre no Brasil<br />

André Prous & Loredana Ribeiro, Brasil<br />

As notícias sobre a arte rupestre no Brasil surgem nos séculos XVI/XVII acompanhadas por interpretações<br />

religiosas. No final <strong>do</strong> século XIX, em meio a um ambiente de nacionalismo emergente e de evolucionismo<br />

racista, vários autores negam a origem indígena destes grafismos. No limiar <strong>do</strong> século XX, cresce,<br />

entre aqueles que acreditam em origem indígena, o debate entre aqueles que atribuem às pinturas e<br />

gravuras um senti<strong>do</strong> (histórico ou mitológico) e aqueles que não vêm senti<strong>do</strong> nestes registros. Após os<br />

levantamentos sistemáticos que caracterizam o nascimento da arqueologia profissional, acompanha<strong>do</strong>s<br />

por abordagens estruturalistas, temático-estilísticas ou mitológicas <strong>do</strong> ponto de vista da comunidade<br />

acadêmica que caracterizaram os anos de 1970/1995, vemos agora aparecer o ponto de vista das<br />

populações indígenas, que reivindicam os registros gráficos como parte da sua herança cultural.<br />

Veremos sucessivamente a história da visão <strong>do</strong> registro rupestre desde a chegada <strong>do</strong>s Europeus; a<br />

elaboração das cronologias e <strong>do</strong>s quadros estilísticos; enfim, alguns <strong>do</strong>s principais temas liga<strong>do</strong>s às<br />

sociedades pré-históricas e históricas, pois não faltam registros rupestres data<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s colonial,<br />

imperial e republicano.<br />

45<br />

(Artigo 30 IFRAO2009)<br />

Jorge Isaacs y Miguel Triana, pioneros en la investigación rupestre en Colombia<br />

Carlos Rodriguez, Colômbia/Portugal<br />

Pensar en los pioneros de la investigación rupestre en Colombia significa dar cuenta de las ideas<br />

pre<strong>do</strong>minantes en el territorio, pues las contradicciones que se presentaron con la publicación de los<br />

trabajos emprendi<strong>do</strong>s por Jorge Isaacs (1837-1895) y Miguel Triana (1859-1931) fueron tan amplias,<br />

que por ello mismo exponen de forma clara el mo<strong>do</strong> en que se entendía la nación, lo aborigen y sus<br />

herencias. En el caso especifico del arte rupestre colombiano, se debe tener en cuenta que a media<strong>do</strong>s<br />

del siglo XIX es que se hacen las primeras denuncias y registros, pero sólo, con los menciona<strong>do</strong>s autores<br />

es que se aborda de forma amplia el tema rupestre.<br />

(Artigo 31 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


La historia en lápiz: la piedra pintada de Pandi y sus visitantes<br />

Lorena Rodríguez, Colômbia/Portugal<br />

Una de las preocupaciones que ha esta<strong>do</strong> vinculada al trabajo de investigación del GIPRI tiene que ver<br />

con la conservación de las estaciones rupestres. Factores de alteración naturales y antrópicos pueden<br />

afectar las rocas impidien<strong>do</strong> su preservación para la investigación futura. Esto llevó a estudiar los procesos<br />

continuos de alteracion de la “Piedra Pintada” de Pandi, un abrigo rocoso con pictografías, ubica<strong>do</strong> en<br />

Cundinamarca-Colombia, y que fueron causa<strong>do</strong>s por la accion de decenas de visitantes que por más<br />

de 100 años dejaron la huella de su paso ponien<strong>do</strong> su nombre en lápiz sobre la superficie de la roca. El<br />

objetivo de esta ponencia es realizar un análisis de la historia del yacimiento, a través de las innumerables<br />

firmas que aún pueden ser identificadas, y del mismo registro escrito que dejaron los visitantes en sus<br />

notas de viaje, buscan<strong>do</strong> comprender las razones culturales que llevaron a este tipo de alteracion, y<br />

cómo un sitio de interés arqueológico es objetiva<strong>do</strong> de diversas maneras según cada época.<br />

(Artigo 32 IFRAO2009)<br />

Datos distoriográficos sobre las investigaciones crono-culturales del arcaico gran mural, Baja<br />

California, México.<br />

Ramon Viñas, Espanha.<br />

46<br />

El conjunto rupestre del Arcaico Gran Mural, en la península mexicana de Baja California, está<br />

considera<strong>do</strong> como una de las obras más monu mentales del arte prehistórico mundial y fue declara<strong>do</strong><br />

Patrimonio Mundial en diciembre de 1993 por la UNESCO.<br />

Se trata de un estilo principalmente pictórico (aunque se extiende a través de núcleos graba<strong>do</strong>s)<br />

resguarda<strong>do</strong> en abrigos y cavidades nombradas en la región como «cuevas». Sus composiciones a gran<br />

escala (con figuras de entre 2 y 3 m de envergadura) amalgaman personajes, objetos, armas, animales<br />

y diversos elementos astronómicos y abstractos, ejecuta<strong>do</strong>s por grupos de caza-pesca-recolección. Un<br />

núcleo rupestre redescubierto por los jesuitas, a media<strong>do</strong>s del siglo XVIII, y cuyo origen y desarrollo se<br />

sigue debatien<strong>do</strong>.<br />

(Artigo 33<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

9 - Documentação, levantamento e promoção de<br />

arte rupestre<br />

Documenting, recording and promoting rock-art<br />

Enregistrement, analyse et promotion de l’art rupestre<br />

Documentación, registro y promoción del arte rupestre<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Mila Simões de Abreu & Angelo Fossati<br />

PAPERS<br />

Vinte anos de levantamentos e <strong>do</strong>cumentação em Valcamónica (Lombardia, Itália)<br />

Angelo Fossati & Mila Simões de Abreu, Itália, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong><br />

47<br />

Durante os últimos 20 anos a equipe da Cooperativa Archeologica “Le Orme dell’Uomo”, com sede em<br />

Cerveno, em Valcamónica (Itália) teve ocasião de, com grande êxito, desenvolver e aplicar uma meto<strong>do</strong>logia<br />

de investigação dedicada à arte rupestre que inclui todas as fases da pesquisa da prospecção à<br />

publicação. A qualidade, facilidade e o baixo custo <strong>do</strong> processo fez com que fosse difundida e aplicada<br />

em diversos países. Nesta comunicação apresentamos não só, uma síntese <strong>do</strong> processo e modelo<br />

standard de levantamento de gravuras, que vai da escolha de material de campo até ao trabalho no<br />

laboratório, incluin<strong>do</strong> a redução e a preparação para publicação, mas também as bases da visão da<br />

chamada “Arqueologia Rupestre”. Apresentaremos exemplos de várias partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> - de Portugal<br />

aos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s - vão dar uma ideia <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s consegui<strong>do</strong>s.<br />

Arqueologia Subaquática na Amazônia - Documentação e Análise das gravuras rupestres <strong>do</strong><br />

Sítio Mussurá, Rio Trombetas, Pará, Brasil<br />

Edithe Pereira & Carlos Augusto Palheta Barbosa, Brasil<br />

Os sítios arqueológicos com gravuras rupestres ocorrem, em grande quantidade, por toda a região<br />

amazônica. Esse tipo de sítio está localiza<strong>do</strong> quase sempre junto a cursos d’água e por esse motivo<br />

as gravuras rupestres costumam ficar temporariamente submersas no perío<strong>do</strong> das cheias, afl oran<strong>do</strong><br />

apenas durante o estio, quan<strong>do</strong> podem ser <strong>do</strong>cumentadas e pesquisadas. O sítio Mussurá constitui<br />

uma exceção a essa regra visto que, mesmo no verão, raramente suas gravuras ficam expostas a luz<br />

<strong>do</strong> dia. Frente a essa situação, a <strong>do</strong>cumentação desse sítio foi feita debaixo d’água por arqueólogos<br />

mergulha<strong>do</strong>res. Trata-se <strong>do</strong> primeiro trabalho de <strong>do</strong>cumentação submersa de um sítio com arte rupestre<br />

realiza<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong>.<br />

(Artigo 34 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Para uma revisão <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> da arte rupestre <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Tejo. O uso <strong>do</strong>s moldes de latex como<br />

instrumento de estu<strong>do</strong><br />

Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek, Sara Garcês Fernan<strong>do</strong> Coimbra & Guillermo Muñoz Castilblanco,<br />

Ana Isabel Rodrigues, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal, Colômbia/Portugal, Portugal<br />

Foi nos finais <strong>do</strong> ano de 1971 que um grupo de estudantes da Faculdade de Letras de Lisboa identifi -<br />

caram no leito e nas margens <strong>do</strong> rio Tejo (Distrito de Castelo Branco, centro de Portugal) aquele que<br />

ainda é ainda hoje o mais importante complexo da arte rupestre “ao ar livre” em Portugal. Infelizmente<br />

a construção da barragem <strong>do</strong> Fratel acaba, poucos anos depois, por submergir a quase totalidade <strong>do</strong>s<br />

sítios então descobertos, fican<strong>do</strong> hoje ao ar livre apenas trechos marginais e áreas menores como a<br />

vale <strong>do</strong> Ocreza. Graças ao apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian foi no entanto então<br />

possível fazer moldes em látex de muitas das superfícies decoradas. São esses mais de 1700 moldes,<br />

conserva<strong>do</strong>s em boa condições, que permaneceram praticamente não estuda<strong>do</strong>s, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> apenas<br />

publicadas meia dúzia de rochas e painéis. O Projecto RUPTEJO veio agora permitir que esses preciosos<br />

<strong>do</strong>cumentos nos chegassem agora as nossas mãos. Nesta comunicação abordaremos os problemas<br />

afronta<strong>do</strong>s e as escolhas que tiveram de ser tomadas para que tão importante “Corpus” possa ser estuda<strong>do</strong><br />

e publica<strong>do</strong>.<br />

(Artigo 35 IFRAO2009)<br />

O Banco-de-da<strong>do</strong>s Internacional de Arte Rupestre (BIAR) e a Biblioteca Digital de Mação (BDM)<br />

Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek, Fernanda Torquato, Jedson Cerezer & Isabel Afonso<br />

Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal, Brasil<br />

48<br />

Em 2 de Abril de 2001 a IFRAO, através <strong>do</strong> seu membro APAAR (a Associação Portuguesa de Arte e<br />

Arqueologia Rupestre), assinou com o <strong>Museu</strong> de Arte Pré-histórica de Mação (Santarém, Portugal) um<br />

protocolo que, entre outros pontos, permitia a criação de uma biblioteca especializada em arte rupestre de<br />

carácter internacional em Mação, Ribatejo (Portugal). Em directa consequência dessa acção foram <strong>do</strong>a<strong>do</strong>s<br />

à Biblioteca <strong>do</strong> <strong>Museu</strong> muitas das publicações da Associação e iniciou-se um programa de aquisição<br />

e permutas de publicações dedicadas a esse campo da investigação arqueológica. E no seguimento<br />

disso foi elabora<strong>do</strong> um sistema de referência vai permitir, através de uma ficha e de palavras-chaves,<br />

saber o que verdadeiramente se encontra dentro <strong>do</strong>s textos que a biblioteca já possui. O BIAR ou<br />

Banco-de-da<strong>do</strong>s Internacional de Arte Rupestre, vai então facilitar enormemente o trabalho de pesquisa<br />

ao investiga<strong>do</strong>r. Por outro la<strong>do</strong>, com a compilação da primeira edição da “Bibliografia da Arte Rupestre<br />

Portuguesa”, foi possível começar a recolha de cópias de to<strong>do</strong>s as publicações referenciadas num total<br />

de cerca 900 textos, entre volumes e artigos. Tal recolha levou à criação da IBDM – IFRAO-Biblioteca<br />

Digital de Mação– um arquivo de <strong>do</strong>cumentos em formato PDF e que vão passar a estar disponíveis<br />

para consulta no local. É por fim de salientar, que a Biblioteca <strong>do</strong> <strong>Museu</strong> de Mação, conta já com a<br />

Biblioteca “Luiz Oosterbeek” e parte da biblioteca “Mila Simões de Abreu/Ludwig Jaffe”, ambas acessível<br />

para consulta de to<strong>do</strong>s os leitores.<br />

(Artigo 36 IFRAO2009)<br />

Levantamento de gravuras na área <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara, Pi – notícia<br />

preliminar<br />

Mila Simões de Abreu, Cris Buco, Ludwig Jaffe, Angelo Fossati & George Nash, Portugal/Reino<br />

Uni<strong>do</strong>, Brasil/Portugal, Reino Uni<strong>do</strong>, Itália, Reino Uni<strong>do</strong><br />

Gravuras rupestre são conhecidas na área <strong>do</strong> Parque Nacional da Serra da Capivara, PI (Brasil) desde<br />

os pioneiros trabalhos de Niède Gui<strong>do</strong>n nos anos 70. De recente, porém, foram identifica<strong>do</strong>s inúmeros<br />

painéis onde figuras gravadas aparecem, não só, nas proximidades das paredes pintadas, mas também,<br />

fazen<strong>do</strong> parte da própria estratigrafia <strong>do</strong>s painéis, ou seja, gravuras parecem sobrepor-se a pinturas e<br />

por elas são igualmente sobrepostas.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, conhecem-se gravuras em locais mais afasta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara,<br />

como por exemplo, no Riacho Santana e essas merecem igualmente atenção. Tu<strong>do</strong> isto leva a que se<br />

tenha inicia<strong>do</strong> um projecto internacional que tem como objectivo o levantamento de todas as gravuras<br />

conhecida na zona <strong>do</strong> Parque e <strong>do</strong>s arre<strong>do</strong>res, assim como, a constituição de uma equipe especializada.<br />

Por tal motivo iniciou-se a realização de cursos de especialização em técnicas de levantamento de<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Arte rupestre <strong>do</strong> concelho de Mação – estu<strong>do</strong> e promoção<br />

Luiz Oosterbeek, Mila Simões de Abreu, Hipólito Colla<strong>do</strong>, Anabela Borralheiro Pereira & Fernan<strong>do</strong><br />

Coimbra. Portugal, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Espanha, Portugal<br />

Conhecida desde os mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong>, a arte rupestre na área <strong>do</strong> concelho de Mação, tem hoje,<br />

graças ao trabalho da equipe <strong>do</strong> <strong>Museu</strong> de Arte Pré-histórica de Mação e <strong>do</strong> Instituto Terra e Memória, uma<br />

dimensão quer quantitativa quer qualitativa importante incluin<strong>do</strong> gravuras e pinturas, cronologicamente<br />

pertencente a um arco de tempos que vai <strong>do</strong> Paleolítico Superior provavelmente até à Idade Média.<br />

Nesta comunicação apresentamos, em síntese, em primeiro lugar os trabalhos desenvolvi<strong>do</strong>s na zona<br />

de Cobragrança (Caratão), uma zona muito danificada pelos fogos de 2003, com gravuras de círculos<br />

(escu<strong>do</strong>s?) da Idade <strong>do</strong> Bronze e em seguida, a pesquisa levada a cabo na área <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Ocreza<br />

que vai da barragem de Pracana à zona da foz <strong>do</strong> rio, já nas proximidades <strong>do</strong>Tejo, nomeadamente no<br />

Vale <strong>do</strong> Souto e no Vale da Rovinhosa, onde foram identificadas mais de 30 gravuras entre as quais<br />

salientamos um cavalo acéfalo, em estilo paleolítico, diversas figuras de cervídeos no tipo “Tejo”, com<br />

a linha central no <strong>do</strong>rso e o pescoço preenchi<strong>do</strong>, assim como antropomorfos esquemáticos e figuras<br />

abstractas tais como, círculos e círculos concêntricos, espirais e linhas, pertencente a um longo perío<strong>do</strong><br />

que vai <strong>do</strong> horizonte <strong>do</strong> Megalitismo ao Mun<strong>do</strong> da Idade <strong>do</strong> Bronze.<br />

(Artigo 37 IFRAO2009)<br />

Documentação <strong>do</strong>s registros gráficos <strong>do</strong> acervo <strong>do</strong> NAP-UFPI<br />

Jacionira Coelho Silva, Sônia Maria Campelo Magalhães, Raimun<strong>do</strong> de Andrade Neto & Igor Linhares<br />

de Araújo, Brasil<br />

A <strong>do</strong>cumentação que constitui o acervo <strong>do</strong> Núcleo de Antropologia da Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí é de<br />

fato a memória de seus 30 anos de existência, desde a sua fundação em 1979 pela Dra. Niède Gui<strong>do</strong>n.<br />

Documentos textuais e não textuais contam essa trajetória que inclui levantamentos e cadastramentos<br />

de sítios, trabalhos de salvamento arqueológico, estu<strong>do</strong>s de sítio que receberão estruturas para<br />

visitantes, ações de conservação <strong>do</strong>s grafismos rupestres e formação de recursos humanos nessa<br />

área <strong>do</strong> conhecimento.<br />

49<br />

(Artigo 38 IFRAO2009)<br />

Senti<strong>do</strong> Social de Bens Culturais Como Técnica de Preservação<br />

Dalton Sala & Tiago Sala, Brasil<br />

A constatação de que a falta de senti<strong>do</strong> social de um bem cultural é a principal razão de sua desagregação<br />

requer a construção de um modelo de comunicação digital capaz de levar rapidamente a importância<br />

da preservação e estu<strong>do</strong> de um bem cultural a grandes parcelas da população global.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


10 - Investigação analítica em arte rupestre<br />

Analytical rock art research<br />

La recherche analythique de l’art rupestre<br />

Investigación Analítica del Arte Rupestre<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Judith Trujillo & Robert G. Bednarik<br />

PAPERS<br />

Applications of Digital Image Processing to Rock Art Documentation<br />

Robert Mark & Evelyn Billo, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

We will present methods of digital image enhancements with techniques applying alternate color spaces<br />

and channels in A<strong>do</strong>be Photoshop and, decorrelation stretch algorithms with DStretch. We will also<br />

present techniques using image stitching of high resolution mosaics and panoramas. Several examples<br />

that reveal elements not visible in the original photographs will be shown from sites in Bolivia, Peru, and<br />

the southwestern United States.<br />

(Artigo 39 IFRAO2009)<br />

50<br />

Calcite Formations on Prehistoric Paintings: The Case of the Large Cave of Arcy-sur-Cure<br />

(28000 – 24500 BP, Yonne, France)<br />

Ina Reiche, Michel Menu, Emilie Chalmin & Geneviève Orial , França<br />

Different types of calcite coming from the Large Cave of Arcy-sur-Cure have been investigated on a<br />

physic-chemical and microbiological point of view to determine the most important factors involved in<br />

their formation, to find out the precipitation mechanisms and to evaluate the role of micro organisms in<br />

their formation. A large panoply of microscopic and spectroscopic – also involving synchrotron based<br />

methods – as well as methods of classical and molecular biology were used in this issue.<br />

The comparison of structural, morphological, chemical and microbiological features of natural calcites<br />

sampled in the cave with those obtained by synthesis under various conditions (with or without bacteria,<br />

variation of the saturation index, CO 2<br />

pressure, presence of pigments or calcite growth inhibitors) allowed<br />

a better understanding of the role of each of these parameters. A precipitation process for each type of<br />

calcite from the wall (opaque and translucent) could be determined.<br />

The interaction between calcite and prehistoric paint layers could be evaluated, the conservation measures<br />

taken for the prehistoric rock art validated and further recommendations expressed.<br />

(Artigo 40 IFRAO2009)<br />

Rock Art of The Parque Nacional Cavernas <strong>do</strong> Peruaçu, Minas Gerais, Brasil. Materials<br />

Identification<br />

Helena David , Brasil<br />

The Parque Nacional Carvernas <strong>do</strong> Peruaçu is located in the left edge of the São Francisco river, in the<br />

north of Minas Gerais, 620km of Belo Horizonte. It presents an exceptional concentration of archaeological<br />

sites and is marked, over all, for the presence of decorated walls in the caves entrances and shelters<br />

under rock. With the aims to identify the materials constituents of paintings simulations had been made,<br />

that after accelerated aged, had been analyzed and compared with real samples. The gotten results<br />

evidence the presence of organic substances of animal origin, possibly used as binder of the prehistoric<br />

paintings.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Arte rupestre y ocupaciones del Holoceno tardío en la Patagonia andina (Comarca Andina del<br />

Paralelo 42º, Argentina)<br />

Elena Tropea & Anabella Vasini , Argentina<br />

We will present the results of the analysis of the rock art representations of sites corresponding to<br />

the late Holocene (2.000 years BP in forward) located in the Comarca Andina del Paralelo 42º, that<br />

includes the ecotonal zone forest - steppe of the Patagonian Andes, inside argentinian territory. Using<br />

the microscopical analysis of samples of mineral pigments and of accretions from the rocky support, we<br />

will establish a correlation between the events of execution, production and later transformation of the<br />

rock paintings by the levels of excavation and archaeological material recovered in the Region (Cholila’s<br />

and valley of the Manso river´s sites), in order to define the most late sequence of the rock art and pre<br />

and post hispanic regional.<br />

(Artigo 41 IFRAO2009)<br />

In Situ Pigments Study of Rock Art at Jaguariaíva 1 Archaeological Site (Paraná, Brazil) by Portable<br />

Energy Dispersive x-ray Fluorescence (edxrf)<br />

Carlos Roberto Appoloni, Francisco José Lopes, Fabio L. Melquiades, Wislley Dueli Silva e Cláudia<br />

Ines Parellada, Brasil<br />

Jaguariaíva 1 rockshelter is located in the Jaguariaíva city region, Paraná State, Brazil (17x 21x5.20m<br />

size and 887m high). It is a sandstone shelter with paintings from, at least, two different periods. The<br />

oldest one is around 7.000 years BP. Rock art in the Jaguariaíva 1 shelter is on part of two walls and<br />

ceiling, from 0.5m until 1.90m high at west side, and from 1.80m to 3.60m at north side. The main<br />

<strong>do</strong>cumented panel of the rock shelter has paintings of animals and lattice motifs. The oldest ones are<br />

deer figures infilled with red. The more recent are reddish brown outline figures filled by straight lines.<br />

Rock art regions were analyzed by two portable EDXRF systems, one employing an X-ray tube with Ag<br />

filter and target and another one with an X-ray tube with W target and Ag filter, both with Si PIN diode<br />

detectors and a special designed mechanical system for the detector and X-ray tube positioning, that<br />

enables angular and XYZ movements of the excitation-detection system respect to the measurement<br />

area. Elements from Si to Pb were measured. X-Ray Fluorescence spectra were analyzed using the<br />

AXIL-WinQXAS software.<br />

(Artigo 42 IFRAO2009)<br />

51<br />

Análise Mössbauer de pigmentos de pinturas rupestres de seis sítios arqueológicos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Piauí, Brasil<br />

Luis Carlos Duarte Cavalcante, José Domingos Fabris & Maria Conceição Soares Meneses Lage ,<br />

Brasil<br />

The 57 Fe Mössbauer spectroscopy was used in this work on the chemical characterization of pigments<br />

from prehistoric rupestrian art. The measured hyperfine parameters for samples of materials collected<br />

from red paintings are typical of hematite with small particle sizes. Other oxide superparamagnetic<br />

compounds, including goethite, were also detected. This kind of analysis implies several experimental<br />

difficulties, particularly due to the complex chemical composition and to the exceptionally small amount of<br />

samples commonly available for manipulation in the laboratory. Despite of this the chemical-mineralogical<br />

characterization has shown stimulating evidences and detailed information about the mineralogical nature<br />

of these pigments.<br />

Caracterização químico-mineralógica das pinturas e eflorescências salinas <strong>do</strong> sítio de arte rupestre<br />

Pedra <strong>do</strong> Castelo, Piauí, Brasil<br />

Luis Carlos Duarte Cavalcante, José Domingos Fabris & Ma. Conceição Soares Meneses Lage,<br />

Brasil<br />

O Sítio Pedra <strong>do</strong> Castelo é uma gruta com grafismos puros e geometriza<strong>do</strong>s, em diversas tonalidades<br />

de vermelho, e gravuras rupestres nas paredes, teto e assoalho <strong>do</strong>s abrigos. A caracterização químicomineralógica<br />

das pinturas e eflorescências salinas, neste trabalho, foi obtida por (i) espectroscopia<br />

Mössbauer de 57 Fe, (ii) espectroscopia de energia dispersiva,<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


(iii) microscopia eletrônica de varredura, (iv) difratometria de raios-X e (v) fluorescência de raios-X por<br />

energia dispersiva. Os resulta<strong>do</strong>s indicam que os pigmentos das pinturas foram prepara<strong>do</strong>s com hematita<br />

e que as eflorescências salinas consistem essencialmente de MgHPO 4<br />

!3H 2<br />

O, H 6<br />

K 3<br />

Al 5<br />

(PO 4<br />

) 8<br />

!18H 2<br />

O,<br />

KAl(SO 4<br />

) 2<br />

, KAl 3<br />

(SO 4<br />

) 2<br />

(OH) 6<br />

e SiO 2<br />

.<br />

Technology of the Pigments Production in Colombian Rock Art: Materials and Alterations<br />

Judith Trujillo, Pierluigi Rosina & Luiz Oosterbeek - Colômbia/Portugal, Itália/Portugal, Portugal<br />

There have been introduced new aspects in the research process concerning the materials present in<br />

these rock art works and leads up to the works about technology of pigments in the studied area, extending<br />

the descriptive possibilities of the conservation conditions of rock art. The study of the materials opens<br />

a route towards the conservation work, and constitutes an essential way for the projected studies on<br />

dating. In this work, pigments, some accretions, the rock substrate and the possible raw material of the<br />

rock art paintings, were analyzed.<br />

(Artigo 43 IFRAO2009)<br />

Metho<strong>do</strong>logical Postulates for an Approach to the Production Techniques of Petroglyphs: Between<br />

Corporality, Gesture and Technique<br />

Francisco Vergara Murua, Chile<br />

52<br />

During the last decades there have been important advances in the understanding of rock art production<br />

technologies. However, most of them have focused on the procedures for paint production or in the<br />

instruments to carve the images. In this presentation however the metho<strong>do</strong>logical approach used is<br />

oriented towards the process of production of rock art engravings through a study of the grooves. This<br />

metho<strong>do</strong>logy that began from a sequence of experiments and analogies developed by the author is now<br />

used to define technological characteristics in rock engraving production in order to contribute to the<br />

definition of particular styles in the Semiarid North of Chile.Through this metho<strong>do</strong>logy the understanding of<br />

technological processes implicit in the stage of figure production is sought. As this process has not received<br />

enough attention in archaeology and constitutes an intrinsic variable of the final form, the metho<strong>do</strong>logical<br />

application is presented through a case study where rock art had been defined as homogeneous; this is<br />

site Los Mellizos, in the Semiarid North of Chile.<br />

(Artigo 44 IFRAO2009)<br />

Microanalyse de peintures rupestres d’Afrique du Sud – Implications pour la conservation<br />

Stéphane Hoerlé & Loïc Bertrand , França<br />

L’Afrique du Sud abrite un riche patrimoine d’art rupestre, attribué pour partie aux chasseurs-cueilleurs<br />

Bushmen. Le développement de mesures de conservation effi caces pour protéger cet inestimable<br />

témoignage de l’histoire des Bushmen demande une connaissance préalable des matériaux qui composent<br />

les peintures, des accrétions et de leurs altérations. Des études de caractérisation et de microanalyse<br />

physicochimiques menées sur des microéchantillons (microscopie optique, microscope électronique à<br />

balayage / sonde EDS, Raman, FTIR-Synchrotron) révèlent des informations nouvelles sur la composition<br />

et la structure des couches de peintures et des accrétions.<br />

The Role of calibrated Colorimetry in Rock Art Science<br />

Robert Bednarik , Austrália<br />

The possibility of using colorimetric data obtained from rock art has been considered for almost as long as<br />

rock art has attracted the interest of researchers. Yet the apparently intractable obstacles to its analytical<br />

use have deterred sustained interest, among them the perceived ambiguities in repatination processes.<br />

Very recently this topic has been investigated and surprisingly consistent data have been secured from<br />

rock art in various parts of the world, especially<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

after repatination of a series of engraved dates had been calibrated colorimetrically. While this method<br />

still remains in its infancy it <strong>do</strong>es offer some very attractive features. In particular, it requires only<br />

inexpensive and readily available equipment, yet it provides excellent practical applications in various<br />

areas, especially in rock art monitoring, conservation and related fields, and first indications are that it<br />

can be of considerable utility in rock art dating as well.<br />

(Artigo 45 IFRAO2009)<br />

Vilavilani Rock Art. Study Of Technological And Cultural Evidence In The Central Andes.<br />

Mónica Suárez Ubillus - Peru<br />

We researched the site called “El Cani<strong>do</strong>”, which is a rocky formation located in the southwest part<br />

of Peru, through a series of archaeological excavations and the analysis of picture samples oriented<br />

completely to the application of archaeometry techniques, which up until this moment haven’t been<br />

used too much in the studies of Peruvian rock art. Such analysis have allowed us to infer important<br />

chronological results, as well as spatial associations, that are essential to the comprehension of the<br />

diverse technological and cultural aspects that are used for said people allowing us at the same time to<br />

propose a relative chronology for the images portrayed inside the rock formation, and to establish some<br />

cultural associations with other sites.<br />

Microscopic Analyses Of Wildfire Damage To Petroglyphs<br />

Alice M. Tratebas, Reino Uni<strong>do</strong><br />

Microscopic studies of rock coatings overlying petroglyphs show that wildfire damages rock art in ways<br />

not visible to the eye. Samples of rock coatings collected before and after wildfire damaged a major<br />

petroglyph site provide a unique data set for analyzing fire effects. Analyses showed that the fire fractured<br />

quartz grains in the rock substrate, spalled through varnish layers into the underlying substrate, spalled<br />

weak areas within varnish, and spalled the surface most layers of rock coatings. In addition, ash deposits<br />

bonded to the rock surface. Analyses showed that microspalling and ash can affect experimental dating<br />

of rock coatings. Both also reduce the potential for long term preservation of petroglyphs.<br />

53<br />

Consciousness and awareness of palaeoart research<br />

Arsen A. Faradzhev, Russia<br />

Researchers usually, either consciously or subconsciously, deal directly with visible three-dimensional<br />

portable artefacts and images engraved or painted on the three-dimensional rocks during fi eldwork.<br />

However, this is the ideal situation and more often palaeoart images are available as two-dimensional<br />

printed illustrations. More than this, modern researchers use not only printed, but also some digital<br />

illustrations on the screen of the computer. There is no problem finding Internet sites were sacred palaeoart<br />

images are used as the background.<br />

Nevertheless, from my point of view, the main palaeoart research task is to use our consciousness (and<br />

we know nothing about it) for the scientific research of the evidences of the non-visible pre-Historic egos of<br />

the ancient artists. I base my article on the publication of Victor M. Allakhver<strong>do</strong>v, professor of psychology<br />

at Saint-Petersburg State University, which was presented to the Third International Conference on<br />

Cognitive Science held in Moscow, June 2008.<br />

(Artigo 46 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


11 - Arte pré-histórica: signos, símbolos, mitos,<br />

ideologia<br />

Prehistoric art: signs, symbols, myth, ideology<br />

Art prehistorique: Signes, symboles, mythes, ideologie<br />

Arte prehistórico: signos, símbolos, mitos, ideologia<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Dario Seglie &Luiz Oosterbeek<br />

PAPERS<br />

Arqueología para los Paî Tavyterâ (Amambay, Paraguay). Sabiduría indígena y conocimiento<br />

científico del arte rupestre de estilo Pisadas<br />

Pilar Fatás & José Antonio Lasheras, Espanha<br />

54<br />

La asociación de comunidades indígenas Paî Tavyterâ, Paî Retâ Joaju (PRJ) es propietaria legal del cerro<br />

Jasuka Venda, en la región de Amambay, Paraguay. Este cerro es su lugar sagra<strong>do</strong>; allí fue <strong>do</strong>nde surgió<br />

el Dios Crea<strong>do</strong>r y Gran Abuelo Ñande Ru, <strong>do</strong>nde se inició la creación del mun<strong>do</strong> y de la humanidad. El<br />

lugar posee un rico patrimonio arqueológico y arte rupestre, inéditos hasta ahora.<br />

El Museo de Altamira ha desarrolla<strong>do</strong> en este sitio el proyecto “Patrimonio cultural del pueblo Paî Tavyterâ<br />

en Jasuka Venda” .Realiza<strong>do</strong> a iniciativa del PRJ, que había manifesta<strong>do</strong> su interés por disponer del<br />

conocimiento científico para sumarlo a su sabiduría tradicional, y bajo su supervisión, ellos han si<strong>do</strong> los<br />

depositarios primeros de los resulta<strong>do</strong>s, contribuyen<strong>do</strong> de este mo<strong>do</strong> a reforzar la institución indígena<br />

ante la propia comunidad y ante la sociedad paraguaya, reforzan<strong>do</strong> su identidad y lógicamente su<br />

visibilidad.<br />

Preistoric Rock Art, the Most Ancient And Widespread Material Sign of the Human Spirituality<br />

Dario Seglie & Luiz Oosterbeek, Itália & Portugal<br />

In a particular moment of Man’s history on our planet, the phenomenon of Rock Art appeared, more<br />

or less 40,000 years ago, formed by signs projected on rocky surfaces, in caves, in shelters or in the<br />

open air. The typology is vast and varied: from signs of the figurative naturalistic and descriptive to<br />

abstract geometric and symbolic notations. This huge coacervation of signs that men have impressed<br />

on the surrounding world is not the result of an immediate transformation of Homo Sapiens’s intellectual<br />

activity, but is the effect of the maturation of a long cognitive process based on the psychic dimension<br />

and comporting stages leading to a more enlarged Self knowledge, grounded in reflexive deepening<br />

thought associated with the knowledge of another world perceived as separated from or discontinuous<br />

with human personality.<br />

Las cuatro tradiciones del arte rupestre colonial del Cusco<br />

Gori Tumi Echevarría López, Perú<br />

La ciudad del Cusco es uno de los sitios más impresionantes del Perú con una historia cultural compleja,<br />

parte de cuyo testimonio ha si<strong>do</strong> grafica<strong>do</strong> en muchos de los muros de su arquitectura colonial temprana.<br />

Durante el año 2006, el autor y estudiantes Cusqueños, examinamos parte de estas imágenes llegan<strong>do</strong><br />

a <strong>do</strong>cumentar cuatro corrientes simultáneas de arte rupestre en el núcleo de la ciudad colonial,<br />

antiguamente la capital del imperio Tahuantinsuyu y cede del poder imperial peruano de los siglos XV y<br />

XVI. La <strong>do</strong>cumentación de cuatro corrientes simbólico representativas, verdaderas tradiciones figurativas<br />

con independiente valor ideológico, supervivien<strong>do</strong> simultáneamente en un espacio contiguo, la ciudad<br />

del Cusco, expone claramente la contrastable y compleja realidad colonial temprana del Perú, <strong>do</strong>nde<br />

las imágenes y símbolos europeos se mezclan con las imágenes nativas, en una convivencia cuyas<br />

implicancias ideológicas y culturales para el Cusco y el Perú recién empiezan a ser entendidas.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Gravadas e Esculpidas na Pedra: A Arte Móvel <strong>do</strong> IV Milénio A.C. Em Sesimbra (Portugal)<br />

Manuel Cala<strong>do</strong>, Luis Gonçalves & Leonor Rocha , Portugal<br />

As placas de xisto gravadas constituem um elemento maior no contexto das manifestações artísticas<br />

<strong>do</strong> neolítico final alentejano.<br />

Com base na presença maciça destes artefactos simbólicos no território de Sesimbra, onde a arte<br />

rupestre está, por ora, totalmente ausente, e o megalitismo é praticamente desconheci<strong>do</strong>, pretendem-se<br />

avaliar, numa perspectiva regional alargada, as relações de complementaridade ou de exclusão destes<br />

diferentes tipos de manifestações rituais. Nessa equação, entram elementos estruturantes, como são as<br />

diferenças paisagísticas e os nexos históricos diferencia<strong>do</strong>s. Em Sesimbra, a vida ritual parece organizarse<br />

em torno das riquíssimas paisagens cársicas, em cujas grutas foram depositadas as placas de xisto.<br />

Estas, por outro la<strong>do</strong>, parecem ter si<strong>do</strong> “fabricadas” num contexto em que a arte rupestre é um tema<br />

muito relevante, nas proximidades <strong>do</strong> grande complexo <strong>do</strong> Alqueva. No Alentejo, em contrapartida, arte<br />

rupestre e megalitismo ocupam territórios muito distintos: os xistos e os granitos, respectivamente; aí,<br />

as placas de xisto parecem estabelecer a ponte entre ambos.<br />

Plains Indian Cosmologies: Tentative Sources for Interpreting European Palaeolithic Cave Art<br />

Enrico Comba, Itália<br />

Traditional Plains Indian cosmologies describe a multi-layered world-view in which humans live in middle<br />

place. The world above is the abode of the heavenly bodies and other powers related with the sky, while<br />

the world below is conceived as the body of Mother or Grandmother Earth. Both humans and the other<br />

animals were believed to come from the interior of the earth, from the underground world. The spirits of<br />

the animals still are conceived of as living under the earth, in caves which open in the mountainside: from<br />

there they come out to be reborn and there they return after being killed by the human hunters. There<br />

is reason to suppose that the main elements of this world-view had their origin during the Palaeo-Indian<br />

period and have been transmitted to the bison-hunting cultures survived until the end of the XIXth century.<br />

The suggestion proposed here is to try to read the painted caves of Palaeolithic Europe in the light of this<br />

ancient cosmological system, which, possibly, was brought in the Americas by the first hunter-gatherers<br />

who peopled the continent.<br />

55<br />

Experience of Palaeoart Popularization<br />

Arsen Faradzhev, Rússia<br />

I’ll share in my report experiences on Palaeoart popularization, which include several approaches:<br />

Lectures for students, which took place at Moscow State University; Presentation for kids, which took<br />

place in State Darwin <strong>Museu</strong>m in Moscow;<br />

A radio interview, that was broadcast all over the Russian Federation, (12 time zones!);<br />

Publication of “Palaeoart chronicles”, in the most fashionable Moscow magazine “Art Chronicles”.<br />

El triunfo de la culebra. La imagen de la serpiente en el arte rupestre del Choapa.<br />

Diego Artigas, Chile<br />

Las distintas culturas han da<strong>do</strong> a la serpiente distintos valores, desde sabia consejera, hasta venenosa<br />

trai<strong>do</strong>ra, permanecien<strong>do</strong> en las narraciones desde el principio de los tiempos.<br />

En el norte semiári<strong>do</strong> y la zona central de Chile, la imagen maligna de la culebra es central en el<br />

universo simbólico campesino, y a primera vista parece ser una herencia cristiana. no obstante ellos, es<br />

necesario detenerse y profundizar en el verdadero origen de esta relación, que resulta ser mucho más<br />

propia del imaginario indígena antes que europeo. Bajo la hipótesis de que en las narraciones actuales<br />

se mantienen algunos elementos del relato mítico indígena original que dio forma a la manifestación<br />

rupestre, el análisis de algunos mitos y leyendas que tienen al personaje ofidio como eje central, permite<br />

observar la importancia simbólica de estos elementos en el arte de las comunidades prehispánicas.<br />

El arte rupestre de la zona del Choapa, con una enorme presencia de figuras serpentiformes, parece<br />

convertirse, entonces, en un medio esencial para<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


adentrarnos en esta problemática, en <strong>do</strong>nde los mitos indígenas y campesinos parecen tener un correlato<br />

en las imágenes prehispánicas grabadas en las rocas. Así los relatos tradicionales de culebras, culebrones<br />

e híbri<strong>do</strong>s de serpientes que abundan en las tradiciones campesinas chilenas, se conjugan con el arte<br />

rupestre prehispánico para encontrar el origen de la valoración negativa del personaje ofidio en esta<br />

zona... a la vez que nos alumbra acerca del por qué, si las tememos tanto, necesitamos tenerlas cerca,<br />

y representarlas en las rocas.<br />

The Sky on the Rocks: Cometary Depictions in Rock Art<br />

Fernan<strong>do</strong> Coimbra, Portugal<br />

Since there are many examples of astronomical representations in rock art it can be argued that one of<br />

the early cognitive abilities of Humankind was to observe the sky, producing, this way, several thoughts<br />

regarding myths and rituals.<br />

Although not being easy to find unambiguous images of comets engraved on rock surfaces such examples<br />

<strong>do</strong> occur, having some of them been studied not only by archaeologists but also by astronomers.In this<br />

paper the author presents some examples of possible comets and meteors depicted in rock art, with<br />

different chronologies, and analyses some interpretations given to these astronomical phenomena<br />

since early civilizations. Regarding cometary phenomena, the discussion of this article is also based on<br />

astronomical data, classical literature, mythology, geological and archaeological data. As a conclusion, it<br />

can be noticed that the relation between astronomical events and religious thought in Prehistory is very<br />

close and therefore comets and meteors must have left a deep impression in the mind of the observers,<br />

due to the visual impact that they produced, being probably considered as manifestations of the gods.<br />

(Artigo 47 IFRAO2009)<br />

56<br />

Ritual Scenes In Rock Art Of Early Pastorals At Chaturbhujnath Nala In Chambal Valley, India<br />

Giriraj Kumar, Índia<br />

We made micro <strong>do</strong>cumentation and study of rock art at Chaturbhujnath nala in Chambal valley in 2006<br />

to 2008. We observed some ritual scenes and ritual objects in rock art of early pastorals. As a hole they<br />

represent very less percentage of the scenes depicted, but when compared with the rock art of the<br />

preceding hunting gathering stage of life they show an increase in their numbers. At this stage nothing<br />

definite can be said about their meaning and significance, however we tried to understand them by<br />

studying the art of modern pastorals and tribes of Chaturbhujnath nala. I am presenting the study and<br />

observation on the above subject in the present paper.<br />

Rebith: A Late Neolithic Mythene<br />

Léo Dubal, & Dario Seglie, Suíça/França & Itália<br />

Il y a 6 à 4 millénaires, les proto-langages ne permettaient pas encore à homo sapiens d’exprimer<br />

verbalement sa perception du temps cyclique. On peut cependant tenter de déchiffrer des représentations<br />

du mythème de la re-naissance dans ses artefacts, tels que - les momies paléoaméricaines de la Quebrada<br />

de Chulin disposées en position fœtale à nproximité de matrices pointillistes,<br />

- les cercles concentriques de Betanzos,<br />

- le paysage solsticial artificiel de Gizeh,<br />

- les gravures au soleil levant solsticial: labyrinthes galiciens, anthropomorphes cévenols,<br />

symbole solaire à Peira Eicrita, roses camuniennes à <strong>do</strong>s Sulif, etc.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Astronomical Views and Symbolism in Rock Art of Japan, with Reference to Effective<br />

Managements of Rock Art by <strong>Museu</strong>ms (Especially Of Chambered Tombs).<br />

Nobuhiro Yoshida, Japão<br />

The most understandable and intelligible concrete imagery of astronomy, symbolism and aesthetics of<br />

ancient people in the 500’s to 550’s A.D. in the Far East can be seen in the designs, figures, colourings,<br />

paintings and engravings on the rock walls of chambered tombs which concentrate in south-western<br />

parts of Japan, although several similarities are to be seen in Nara, central part of Japan. Most of them<br />

are simplified images of arcs, shields, the Sun, stars, brackens, swords, boats, birds, triangles, lines and<br />

human beings, with strong yellow, red, green, black and blue colourings. These imageries enable us to<br />

trace backhuman heritages of art as well as to analyse astronomical idea in those days and origins of art<br />

symbols in order to estimate astronomy or faiths of the ancient people. It is to be noted that most of such<br />

ideas of astronomy and symbolism of ancient people was influenced so much by older Chinese cultures,<br />

to which this presentation refers. The most important thing is that to preserve such rock art paintings and<br />

rock art, local museums have made plastic replicas of similar sizes and colours and displayed for public<br />

showcases. Such labours by museums are necessary to gather people’s interest for history sciences.<br />

Aspects Of Life And Death In Megalithic Ritual Landscape<br />

Alja Žorž Matjašič, Eslovênia<br />

The outcome of the research of i<strong>do</strong>ls found in megalithic structures on the Iberian Peninsula has shown<br />

that megalithic structures and artifacts found in them belong to a wider context which can be identifi ed<br />

as ritual landscape. I<strong>do</strong>ls represent works of art, carriers of significant information about the life of their<br />

creators, owners and relations between people. Moreover they may also be seen as tools of shamans,<br />

or within macro level be recognized as the agents or tools of individual and society. On the basis of<br />

material and semiotic characteristics of each artifact, comparison to other cultures and context in which<br />

they appear, i<strong>do</strong>ls can often be equated to different symbols. Through study of ornaments carried out<br />

on i<strong>do</strong>ls and walls of megalithic structures we can observe strong tendencies towards the illustrating<br />

of anthropomorphic figures and abstract symbols. These symbols can be read as story of ancestors or<br />

signs of death, re-birth, fertility and immortality. In the context of megalithic structures, such as menhirs<br />

or chamber tombs they may have played a role as mediators between this reality and after-life. The<br />

transitoriness from Paleolithic worshiping of animals to development of respect of Man can clearly be<br />

apprehended. Moreover chamber tombs or menhirs are highly impressive and can in this way be seen as<br />

territory markers. On the other hand yet their shape suggests they represent a sort of symbolic monument<br />

or place where link between living and dead has been established. Within the macro level, both i<strong>do</strong>ls<br />

and megalithic structures, represent small pieces of a whole, ritual landscape, carefully organized and<br />

marked in order to operate uniformly. Through observation and perception of Neolithic art in the context<br />

of landscape we become aware of the remains of different cults and religious or daily rituals, which can<br />

often be seen as a part of process starting with life or materialization, continuing with transformation to<br />

inanimate and re-birth.<br />

57<br />

Rock Art in the Context Of Contemporary Tribal Art in Eastern India.<br />

Ranjana Ray, Índia<br />

The present discussion focusses on the plateau area of Eastern India. The area is also <strong>do</strong>tted with hills.<br />

Rockshelters are plenty in them. This is also the homeland of people who are living in the area for a very<br />

long time. The area is rich in prehistoric cultural remains. There are rock arts, both painted and engraved,<br />

found in the area. The people of this area are also fond of decorating walls of their mud houses with<br />

paintings of various coloursand of various motifs. Apparently it appears that there is a continuity of lifestyle<br />

from past to the present among some tribes who are living until recently in comparative geographical<br />

isolation. The motifs of art, colour used, source of the colour, ritualistic aspects of the art and related<br />

factors point to a very interesting aspect of the art, especially in the context of dating and infering the<br />

objectives of prehistoric rock art of the area.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Originarios, inkas y españoles. Signos y símbolos en el arte rupestre de La Puna de Jujuy.<br />

Argentina<br />

Domingo Chorolque, María Ester Albeck, Martin Basso, María Tejerina, Argentina<br />

58<br />

El presente trabajo está enfoca<strong>do</strong> en la importancia de <strong>do</strong>s área o zonas altiplánicas centrales de la<br />

Provincia de Jujuy (Argentina): Casabin<strong>do</strong> y Cochinoca. La Puna o altiplano jujeño se encuentra a 3.800 m<br />

snm; hay manifestaciones rupestres desde la etapa de caza<strong>do</strong>res recolectores hasta lo hispano indígena.<br />

Nuestra investigación de varios años está centrada en los Perío<strong>do</strong>s de Desarrollos Regionales (1000-<br />

1380), Perío<strong>do</strong> Inka (1380-1535) y el Perío<strong>do</strong> Hispano Indígena (1535-1600). Estudios más detalla<strong>do</strong>s<br />

de las pictografías del área de Casabin<strong>do</strong> y Cochinoca han evidencia<strong>do</strong> una gran riqueza iconográfica.<br />

Si bien la gran recurrencia de motivos podría dar lugar a una impresión de cierta homogeneidad en<br />

las representaciones (como es la abundancia de caméli<strong>do</strong>s o las fi guras humanas), es frecuente<br />

que aparezcan también otros motivos asocia<strong>do</strong>s, generan<strong>do</strong> escenas complejas. Por su parte, las<br />

representaciones antropomorfas se plasman de una manera sumamente variada, por ejemplo, con “unkus”<br />

de diferente forma y color, portan<strong>do</strong> complica<strong>do</strong>s toca<strong>do</strong>s cefálicos o en diversas actitudes o posturas. La<br />

llegada de los españoles planteó una nueva forma de forgar figuras las que poseen un valor simbólico<br />

y etnológico. Al analizar las pinturas rupestres se observa que muchas de ellas se refieren a la realidad<br />

del espacio territorial que las contiene, en tanto muchas de las representaciones pueden vincularse con<br />

el entorno biofísico, económico, social o ritual, conoci<strong>do</strong> desde la etnografía y la etnohistoria. Por eso,<br />

el arte rupestre adquiere el valor de un testimonio de significación, valioso porque las culturas del área<br />

no contaban con escritura. Las implicancias, como conjunto de significaciones y senti<strong>do</strong>s que subyacen<br />

a los eventos pictográficos, nos permiten la reconstrucción de la historia de estos sitios prehispánicos<br />

porque conforman un corpus importante, como muestra representativa. Las pinturas se convierten así<br />

en relatos de algo que pasó y necesitó ser registra<strong>do</strong>. Los sitios con arte rupestre se integran, dentro de<br />

un paisaje ritualiza<strong>do</strong> y resignifica<strong>do</strong> a lo largo de generaciones. En este lugar de la puna de Jujuy, el<br />

arte rupestre, como parte de los sistemas de expresión plástica, constituye entonces un <strong>do</strong>cumento en<br />

piedra que re-actualiza la memoria de la realidad vivida por las poblaciones del pasa<strong>do</strong> y es necesario<br />

tenerlo en cuenta dentro del contexto general de las investigaciones arqueológicas.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

12 - Estética e arte rupestre<br />

Esthetics and rock art<br />

Esthéthique et art rupestre<br />

Estética y arte rupestre<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Thomas Heyd, John Clegg &Livio<br />

Dobrez<br />

PAPERS<br />

(Artigo 48 IFRAO2009)<br />

Framing and the Organization of Space in Representation<br />

Livio Dobrez , Austrália<br />

The paper argues that a discussion of the frame is highly relevant to rock art studies and has the added<br />

benefit of linking such studies to the discipline of art history. The frame, which need not be material but<br />

may be purely conceptual, functions differentially to isolate a representation from its surroundings so as<br />

to generate activity within the representation. This happens differently in three types of representation<br />

referred to respectively as narrative-dynamic, hieratic-performative and “surface effect”. On the basis<br />

of the distinction between empirical, lived and representational space, the paper analyses space as<br />

constituted within representations of different kinds and also as organized around representations. It<br />

adds remarks about the operation of space in three-dimensional representations and also about the<br />

historical development of the material frame, including its modification in contemporary (“postmodern”)<br />

art, pointing out the implications of this development for traditional Kantian aesthetics.<br />

59<br />

(Artigo 49 IFRAO2009)<br />

La Estética del Ser-En-El-Espacio: Exploran<strong>do</strong> Más Allá de La Materialidad del Arte Rupestre<br />

en el Norte Semiari<strong>do</strong> de Chile<br />

Andrés Troncoso, Chile<br />

La conformación estética ha esta<strong>do</strong> indisolublemente unida a la materialidad de los objetos y su<br />

percepción, reproducien<strong>do</strong> una dicotomía entre objeto/sujeto-naturaleza/cultura propia a Occidente.<br />

En arte rupestre, como bien ha si<strong>do</strong> ya menciona<strong>do</strong>, no podemos excluir sus espacios de inserción<br />

como referente significativo para la comprensión de esta materialidad. En este trabajo, a partir de la<br />

definición del concepto de arquitectura imaginaria, proponemos que la conceptualización estética del arte<br />

rupestre se establece a partir de una relación dialógica entre un conjunto de elementos que traspasan<br />

la oposición naturaleza/cultura, tales como son: rocas con graba<strong>do</strong>s, rocas sin graba<strong>do</strong>s, espacios con<br />

rocas, espacios sin rocas, campos de visibilidad y otros. A partir de su sintaxis, el arte rupestre promueve<br />

una experiencia espacial anclada en la estética del ser-en-el-espacio. Esta proposición se explora a<br />

partir de la discusión de un caso de estudio en el Norte Semiari<strong>do</strong> de Chile.<br />

(Artigo 50 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Aesthetics and Ethics in rock art of the transition into farming<br />

Luiz Oosterbeek & Guillermo Muñoz - Portugal, Colômbia<br />

Rock art studies have been conducted, mainly under two major approaches: on one hand the identification<br />

of styles and motives; on the other the focus on techniques and places. Curiously, with few exceptions<br />

(including the series of seminars on Rock Art and Aesthetics that includes the present session), fewer<br />

considerations are to be found in terms of aesthetics. Yet, when Henri Breuil drew a parallel between<br />

Altamira and the Sistine Chapel he was valuing more than the symbolic role of the space, he was<br />

looking at the newborn rock art as…art. And he did so, being an artist as well as an archaeologist,<br />

from an aesthetic perspective, recognising such “capacity” in prehistoric people, largely a denial of the<br />

evolutionary Hegelian approach to aesthetics. In this paper, we attempt to review the evolution of the<br />

concept of rock art in its relation to aesthetics (perception and sensation, poieisis) and but also to ethics<br />

(character and traditions). In fact, rock art in the transition into farming, in various contexts, seems to<br />

proceed from implicit rules (not necessarily nomoi) that may be better understood in the context of ethics<br />

than of their aesthetic dimension.<br />

(Artigo 51 IFRAO2009)<br />

Canadian Shield rock art: aesthetics of place and landscape<br />

Dagmara Zawadzka, Canadá<br />

60<br />

Thousands of red ochre images and hundreds of carvings grace the cliffs and outcrops of a vast territory<br />

stretching from Québec to Saskatchewan. Aesthetic qualities in Canadian Shield rock art have rarely<br />

been addressed as scholars were especially preoccupied with elucidating the meaning of the images<br />

and their age, while coming up with ways to preserve them. However, Canadian Shield rock art offers<br />

a great potential for study as an aesthetic phenomenon. The ethos of a holistic approach to existence<br />

espoused by North American Indigenous people is reflected in their aesthetics where forms of visual<br />

expression are fully realized when being part of an embodied performance with spiritual connotations,<br />

where the functional and the beautiful co-exist. The aesthetic value of rock art is apprehended within its<br />

landscape context, where rock art can be experienced and where it can fulfill itself ritually. The aesthetic<br />

experience of rock art stems from the location of the images within the landscape, thus the properties of<br />

the surrounding landscape, as well as those of the rock outcrop (such as quartz veins and calcite/ silica<br />

precipitate deposits), as well as from the visual and acoustic properties encountered at the sites (such<br />

as shimmering light reflecting from water surface onto the cliffs or echo effects). All these characteristics<br />

possibly carry spiritual associations and enhance the ritual potential of rock art sites while creating an<br />

impact on those who view and experience the art.<br />

(Artigo 52 IFRAO2009)<br />

The White Lady of the Deighton<br />

Margaret Bullen , Austrália<br />

Unlike the White Lady of the Branderg the lady of the Deighton, in South East Cape York, is both white<br />

and female. An arresting figure, protected by rugged terrain and a jagged jumble of rocks, she holds centre<br />

stage in a difficult of access cave. She both bridges a cleft in the rock and is defined by it. She is both<br />

on and within the surface of the cave. She is not large or brightly coloured yet she commands attention.<br />

Perhaps it is because in this lonely place she has only a dingo for company or perhaps it is the hand<br />

print on her body which implies a power within her sought by others. She has been painted more than<br />

once, not in another part of the cave but reworked along the same break in the skin of the rock. Is she<br />

more pleasing to the eye because she is so hidden and is suddenly revealed or because of the innate<br />

symmetry of her image and its appeal to the imagination. This paper will explore ways in which the Lady<br />

of the Deighton seduces her visitors and yet remains as enigmatic as the Mona Lisa.<br />

(Artigo 53 IFRAO2009)<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Vandalism, graffiti or ‘just’ rock art? The case of a very recent ‘engraving’ in the Côa Valley<br />

rock art complex (Portugal)<br />

António Pedro Batarda Fernandes , Portugal<br />

A vandalism/graffiti/engraving episode occurred October 2001 in a Côa Valley rock art panel in which<br />

a hunter from the region engraved a motif (a defecating horse) superimposing two previously existing<br />

prehistoric engravings (one from the Upper Palaeolithic, the other from the Neolithic). We shall argue<br />

that the contemporary horse aims to question and satirize the value attributed by archaeologists to the<br />

prehistoric motifs inscribed by UNESCO in the World Heritage List. Therefore, we will discuss and to some<br />

degree challenge the pre<strong>do</strong>minant point of view regarding the need to erase all graffiti, the value of (ultra)<br />

contemporary motifs and ultimately how rock art researchers understand not only the competences and<br />

scope of their discipline of study but also the very concept of rock art aesthetic appreciation. Although<br />

being aware that this might be a highly controversial issue, we intend to question a certain <strong>do</strong>gmatic<br />

stance in which rock art sites are seen as pristine and static manifestations of a certain idea of a ‘dead<br />

past’, incapable of shaping and establishing dynamic ‘live’ connections into the present and subsequently<br />

into the future. We believe this to be a though provoking case study when considering the feelings of<br />

different interest groups on the overall value of rock art heritage and if (ultra) contemporary engraved or<br />

painted motifs can be considered rock art that possesses the same significant qualities, namely aesthetic<br />

dimension, rock art researchers usually bestow upon older motifs catalogued as rock art.<br />

(Artigo 54 IFRAO2009)<br />

Evolutionary Aesthetics and Sexual Selection on Rock Art Evolution<br />

Marco Antonio Correa Varella, Altay Alves Lino de Souza & José Henrique Benedetti Piccoli Ferreira-<br />

Brasil<br />

Evolutionary Aesthetics is a new field studying the evolution of psychological mechanisms that underlie<br />

aesthetic experiences. The evolutionary analysis provides understandings of the ultimate causes behind<br />

ancestral aesthetics. Human aesthetic value is viewed as a scale of survival and reproductive success<br />

in the ancestral environments: beauty means adaptive success and ugliness means failure. Evolutionary<br />

aestheticians have proposed that humans might have at least ten different aesthetics adaptations, those<br />

aesthetic judgment cognitive mechanisms focused on different aspects of our ancestral environment,<br />

all of them predating the onset of any artistic manifestation. Those could be adaptations for aesthetic<br />

valuation of: landscape features, nonhuman animals, acoustical behavior of nonhuman animals, daily or<br />

seasonal environmental change cues, human bodily form, status cues, social scenarios, skillfulness, food<br />

and ideas. It is probable that art manifestations had began by exploiting those aesthetic cognitive biases<br />

in various forms and combinations. In rock art’s case it is possible to identify the capture of aesthetic<br />

judgments related at least to nonhuman animals, human bodily form, social scenarios and skill. One<br />

evolutionary explanation for the adaptative value of this artistic cooptation of the preexisting aesthetical<br />

biases lays on sexual selection. Animal’s displays that are beautiful, costly, pompous, big and diffi cult<br />

to copy are product of ancestral female choice. And rock art presents some of these characteristics<br />

too. It might had evolved by sexual selection because on the one hand it might had promote adaptative<br />

advantages for the producers by over stimulating many aesthetic biases on receptors, charming them,<br />

and inducing on them a positive person perception and a better social status perception. On the other<br />

hand receptors might have taken adaptative advantages by capturing different fitness cues: genetic<br />

ones such as learning facilities, creativity level or skillfulness; and non genetic ones such as free time<br />

availability or painting resources.<br />

(Artigo 55 IFRAO2009)<br />

61<br />

Aesthetics and Brazilian Rock Ar<br />

Reinal<strong>do</strong> Morales Jr., Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

This paper will address the application of living aesthetic attitudes as a means of better informing our<br />

assessment of prehistoric rock art in Brazil. From an initial investigation of the role of beauty in the arts of<br />

Brazilian Indians, this analysis will address the sophistication of these arts as vital, aesthetically charged<br />

contributions to the larger indigenous cultural landscape. With this ethnographic framework established,<br />

examples of rock art from Brazil will be introduced and critically examined as possible prehistoric examples<br />

of the same attitudes that are evident, indeed necessary, in the living arts of the Brazilian Indians.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Drawing Lions<br />

John Clegg, Austrália<br />

In this paper I apply the suggestion that insights from observing the processes of drawing as they now<br />

happen could help to elucidate ancient rock art. For archaeology, this idea necessarily assumes that similar<br />

aims, capacities and constraints applied then as they <strong>do</strong> now. Other approaches, such as aesthetics or<br />

art history need not make any such assumptions, unless they are applied also to the past. The suggestion<br />

is tried out on two puzzling lion drawings in Grotte Chauvet, presently the oldest authenticated rock art<br />

in Europe, using observations from recent life drawing classes in Australia.<br />

When archaeologists study the past, they often rightly assumed that some characteristics of humans<br />

and their behaviours have remained constant, or that similar needs were met then as they are now.<br />

We eat to satisfy hunger, drink for thirst, shelter against inclement weather, and so on. Recently and<br />

without controversy (Alpert 2009, Watson 2009), it has been assumed that Homo sapiens brains then<br />

were much like our brains now, and that insights from the results of brain-scans into the workings of our<br />

brains are likely to be true for the whole species, at least for brain characteristics which not acquired by<br />

learning, just as we assume that the physical aspects of grinding and flaking stone were similar then as<br />

now. (Some studies of rock art that are not archaeological in nature need not make such assumptions;<br />

aesthetics, for example, may allow us to appreciate aspects of rock art that were not necessarily relevant<br />

to its makers or original consumers.)<br />

Nonetheless, I suggest that fundamentals of both making and seeing drawing and sculpture, – making<br />

representations or designs as well as marks, sculptures as well as harpoons – may also be similar<br />

between then and now. These are assumptions that are usually made, and without controversy, for how<br />

else could one expect to recognise prehistoric pictures as pictures of (depictions, representations) or<br />

even plain pictures or designs? My intention is slightly different: to make these assumptions deliberately,<br />

in the hopes of enhancing the power of archaeology, and on the way potentially testing the assumptions,<br />

which are being used also as hypotheses.<br />

62<br />

(Artigo 56 IFRAO2009)<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

13 - Animais na arte rupestre<br />

Animals in rock art<br />

Les animaux dans l’art rupestre<br />

Animales en el arte rupestre<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Mila Simões de Abreu & Jamie<br />

Hamptson<br />

PAPERS<br />

Graba<strong>do</strong>s de guanacos en la Patagonia austral: Abordaje a la representación del animal más<br />

importante para la dieta de los caza<strong>do</strong>res-recolectores<br />

Anahí Re – Argentina<br />

En la Patagonia austral argentina se han <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> gran cantidad de sitios con arte rupestre, tanto<br />

con graba<strong>do</strong>s como con pinturas. Entre los motivos representa<strong>do</strong>s se destacan: abstractos (círculos,<br />

líneas, puntos, etc.) y figurativos tanto animales (pisadas de puma, pisadas de ave, siluetas de guanacos,<br />

lagartijas y otros) así como humanos (negativos de mano, huellas y figuras). En este trabajo se busca<br />

ahondar en el estudio de la figura del guanaco (Lama guanicoe), el cual fue el animal más importante<br />

para la dieta de los caza<strong>do</strong>res recolectores que habitaron la región a lo largo del Holoceno, tal cual se<br />

evidencia en el registro arqueológico. Las investigaciones conducidas hasta el momento se han enfoca<strong>do</strong><br />

en las representaciones pintadas de guanacos registradas en ciertas áreas Sin embargo, recientemente<br />

se ha llama<strong>do</strong> la atención sobre la presencia de guanacos graba<strong>do</strong>s en las mesetas altas del oeste de<br />

la provincia de Santa Cruz (Patagonia austral argentina). En este trabajo se aborda el estudio de las<br />

representaciones grabadas de guanaco en las mesetas altas de la provincia de Santa Cruz, a partir<br />

de la consideración de distintas variables. En primer lugar, se evalúa la posible variación morfológica<br />

y las distintas técnicas de ejecución empleadas, con el fin de identificar diferentes subtipos. Asimismo,<br />

se observa la relación que guarda con las restantes representacionesregistradas en los paneles. Por<br />

último, se considera la distribución espacial de los motivos selecciona<strong>do</strong>s y se sugieren asignaciones<br />

temporales de acuer<strong>do</strong> a la información disponible. De esta manera, se propone aportar nuevos datos<br />

que permitan profundizar en el conocimiento de la representación en el arte rupestre de la presa más<br />

importante para los grupos humanos de la región.<br />

63<br />

El <strong>do</strong>ble topónimo “Cangrejos-Cangrejillos” es antiguo. Desde época colonial se señalaba estos lugares<br />

en la frontera norte de Argentina, límite con Bolivia. En una importante vertiente del lugar abundan los<br />

cangrejos de pantano, de ahí el nombre.Allí hubo un “tambo” de los Incas que aprovechaban el agua<br />

surgente.De esta construcción y de lo hecho por los españoles no queda nada. En cambio en lo relativo<br />

al arte rupestre, éste se conserva intacto y es muy abundante. Aprovecha unas areniscas rojas que<br />

sobresalen del altiplano. Los dibujos debieron ser obra de pastores que ocupaban las praderas que<br />

se forman entre los picachos de arenisca.Lo raro del sitio de arte rupestre es que el animal que más<br />

se representa no es la llama o los caméli<strong>do</strong>s silvestres - vicuña o guanaco. Lo que más se ve, siempre<br />

graba<strong>do</strong> y en tamaños importantes son figuras de cón<strong>do</strong>res. Con un sistema de transecta y <strong>do</strong>cumentación<br />

paredón por paredón, se llegó a una estadística que muestra que también fueron muy populares<br />

las figuras llamadas sematografos son formas abstractas pero cargadas de un senti<strong>do</strong> desconoci<strong>do</strong> y<br />

que se repiten sin variantes.Este arte rupestre es de la Cultura Yavi, pueblo agro-alfarero afi nca<strong>do</strong> en<br />

la zona desde el 500 DC al 1200 DC.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Las Representaciones de animales en el arte rupestre de Colombia- Sur América<br />

Guillermo Muñoz Castilblanco, Colômbia/Portugal<br />

Esta ponencia debe entenderse como la primera aproximación al estudio de las representaciones rupestres<br />

de los animales en Colombia precolombina y algunos de sus posibles vínculos con otros vestigios<br />

arqueológicos. En esta ponencia se harán algunas analogías con otro tipo de materiales arqueológicos.<br />

La dificultad de establecer cronologías hace que el trabajo de asociación de estos motivos presentes<br />

en diversos vestigios arqueológicos no sea más que un primer intento de organización con todas sus<br />

limitaciones. Sin embargo, aun así este ejercicio será una base interesante en la discusión sobre el<br />

origen y fundamento de las representaciones estéticas en el altiplano Cundiboyacense.<br />

IFRAO2009)<br />

(Artigo 58<br />

A arte zoomórfica no Complexo da Arte Rupestre ao ar livre das Bacias <strong>do</strong>s Rios Ceira e Alva e<br />

áreas fronteiras com a Bacia <strong>do</strong> Rio Unhais-Portugal<br />

Nuno Ribeiro, António Sérgio Pereira & Anabela Joaquinito, Portugal<br />

64<br />

Os trabalhos arqueológicos desenvolvi<strong>do</strong>s pela Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica<br />

desde 1998 no centro de Portugal, nas áreas das Bacias Hidrográfica <strong>do</strong>s Rios Ceira e Alva e áreas<br />

fronteiras com a Bacia <strong>do</strong> Rio Unhais, permitiram inventariar mais de 35.000 gravuras, por 700 lajes<br />

gravadas com arte rupestre, divididas em 10 grandes núcleos com gravuras, nomeadamente: áreas <strong>do</strong><br />

Concelho de Góis e Serra da Lousã; área da Serra <strong>do</strong> Açor; área da Serra da Cebola; área da Serra <strong>do</strong><br />

Chiqueiro; área das nascentes <strong>do</strong> Rio Ceira e Serras de Arouca/Silva; área de Vide e Ribeira <strong>do</strong> Alvôco;<br />

área de Sobral de São Miguel; área <strong>do</strong> Pereiro; área da Serra das Pedras Lavradas/Alvoaça. Sen<strong>do</strong> a<br />

representação zoomórfica um <strong>do</strong>s temas mais interessantes deste contexto e estan<strong>do</strong> representadas<br />

várias fases artísticas, distintas como: o naturalismo estático, o naturalismo dinâmico, seguin<strong>do</strong>-se a<br />

arte esquemática já na Idade <strong>do</strong>s Metais. A fase mais antiga remonta muito provavelmente ao fi nal <strong>do</strong><br />

Paleolítico Superior (Magdalenense Superior) e ao Epipaleolítico, com base nos artefactos recolhi<strong>do</strong>s<br />

e na análise estilística efectuada.<br />

A representação <strong>do</strong> <strong>Homem</strong>, associa<strong>do</strong> com animal está igualmente presente e poderá retratar<br />

igualmente um conjunto de possíveis cultos xamânicos ou totémicos e possíveis relações com a natureza,<br />

nomeadamente os Rios, nascentes e as montanhas.<br />

(Artigo 59 IFRAO2009)<br />

Fantastic Animals in the Rock Art of Valcamonica<br />

Mila Simões de Abreu, Angelo Fossati, George Nash & Ludwig Jaffe - Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Itália,<br />

Reino Uni<strong>do</strong>.<br />

Entre as mais de 300.000 gravuras rupestres conhecidas em Valcamónica (Lomabrdia, Alpes centrais,<br />

Itália) são conhecidas diversas que representações de animais quer pela a sua forma quer por dimensão<br />

ou características não pertenciam ao mun<strong>do</strong> real. Entre ela contamos animais com um número exagera<strong>do</strong><br />

de patas, como é o caso de uma figura na rocha 24 de Foppe di Nadro, ou com um só corno como<br />

acontece com nos cervos cavalga<strong>do</strong>s da rocha 57 de Naquane. Essas características anatómicas<br />

distorcidas tratam-se de meras ausência ou excesso casuais? Que animais eram estes? Porque foram<br />

representa<strong>do</strong>s? Noutros casos, zoomorfos aparecem bem executa<strong>do</strong>s mas estão inseri<strong>do</strong>s em cenas<br />

irreais, como é o caso da serpente cavalgada da rocha 12 de Seradina. São esses animais personagens<br />

de aventuras e histórias de carácter mitológico? E que dizer de figuras metade homem metade animal,<br />

como o famoso Deus Kernunos da rocha 70 de Naquane? Nesta comunicação apresentaremos exemplos<br />

de algumas dessas imagens e seu provável significa<strong>do</strong> e importância.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Los animales fantásticos del arte rupestre del Sahara Occidental<br />

Joaquim Soler Subils & Narcís Soler Masferrer, Espanha<br />

In the Western Sahara thousands of engraved slabs, maily with engraved representations from animals,<br />

are found along the wadis (rivers) who flow towards the Atlantic coast and towards the inner parts of<br />

the Sahara. The typical iconography of theTazina style (found mostly in Morocco, Western Sahara and<br />

Algeria) consist of many different species from animal beings (some of them nowadays extinct due to<br />

desertification). A little percentatge of those animals can be classified as “fantastic” because of strange<br />

legs, horns, necks... Some scholars mention such “fantasies” as one of the main critera to distinguish<br />

the Tazina style from other similar styles.<br />

O bestiário da Serra da Capivara<br />

Jorlan da Silva Oliveira, Thalison <strong>do</strong>s Santos, Lucas Braga da Silva & Maxim Simões de Abreu Jaffe,<br />

Brasil & Reino Uni<strong>do</strong><br />

O presente texto visa abordar as representações <strong>do</strong>s animais e as cenas de caça da Arte Rupestre<br />

<strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara como uma narrativa, nos moldes de um Bestiário. Assim, tenta<br />

definir a idéia de um Bestiário Rupestre Pré-histórico e identifica nas pinturas os componentes básicos,<br />

das narrativas identificáveis às narrativas heróicas, que terminam sen<strong>do</strong> manifestações características<br />

próprias <strong>do</strong>s diversos grupos humanos.<br />

(Artigo 60 IFRAO2009)<br />

Análisis de la composición en la obra rupestre La cueva de las mulas, Dgo., México<br />

Fernan<strong>do</strong> Berrojalbiz, México<br />

La cueva de las mulas es un conjunto rupestre de la época colonial en el norte de México. Su autoría<br />

corresponde a miembros del pueblo tepehuan, un pueblo de de tradición norteña, diferente de la tradición<br />

mesoamericana. En esta obra se observan motivos que reflejan la llegada de la cultura europea, como<br />

caballos, mulas, recuas de mulas con cargamento, jinetes con ropajes, sombreros, armas y aperos a la<br />

española. Pero también, antropomorfos con otras vestiduras diferentes, con arco y flecha, disparan<strong>do</strong><br />

a mulas o a vena<strong>do</strong>s, y una variedad de animales: águilas, lobos o coyotes, vena<strong>do</strong>s, y animales<br />

fantásticos. Uno de los grandes retos para la comprensión de esta obra es realizar un buen análisis<br />

de la asociación entre las figuras, las relaciones espaciales entre los motivos. En principio se pueden<br />

detectar algunas escenas, pero observan<strong>do</strong> detenidamente no se puede decir que haya una narración<br />

lineal. Resulta más complejo, existen pequeñas acciones que están rodean<strong>do</strong> a una acción central,<br />

como en una distribución irradiante, y existen motivos, sobre to<strong>do</strong> animales, que aparentemente no están<br />

participan<strong>do</strong> de ninguna acción o escena, como emblemas. En la ponencia se analizarán to<strong>do</strong>s estos<br />

tipos de asociación de motivos, tenien<strong>do</strong> en cuenta factores como el estilo de ejecución o el papel de<br />

las irregularidades o elementos de la roca, del soporte, en la creación de la “composición”, del senti<strong>do</strong><br />

de la obra. Además se explorará la mezcla entre la forma de crear, de componer de los tepehuanes, y<br />

las influencias europeas.<br />

65<br />

Os cervídeos na arte rupestre em território Português – <strong>do</strong> Côa ao Tejo.<br />

Mila Simões de Abreu & Sara Garcês – Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal<br />

Os cervídeos ocupam claramente um lugar de relevo entre as figuras de animais conhecidas na arte<br />

rupestre portuguesa. A sua distribuição geográfica extende-se essencialmente pela zona <strong>do</strong> Centro e<br />

<strong>do</strong> Norte <strong>do</strong> País. Do ponto de vista cronológico conhecemos diversas dezenas de figuras de cervos e<br />

animais semelhantes, tanto a picota<strong>do</strong> com a filiforme, em estilo Paleolítico. Tais acha<strong>do</strong>s concentramse<br />

em especial, na zona <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Côa e em vales paralelos como o Vale da Vermelhosa e o Vale<br />

de Cabrões, na bacia hidrográfi ca <strong>do</strong> rio Douro, mas foram também identifi cadas fi guras fi liformes<br />

semelhantes em Porta Portel, na zona de influência da barragem de Alqueva, no Guadiana, embora o<br />

seu número seja diminuto.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


A maior concentração de figuras de cervídeos, podemos afirmar com certeza, encontra-se infelizmente<br />

hoje igualmente debaixo de água, em pleno rio Tejo, na área que vai das Portas <strong>do</strong> Ródão à barragem<br />

<strong>do</strong> Fratel. Nesta comunicação apresentamos os resulta<strong>do</strong>s da análise de figuras desse tipo, quer <strong>do</strong><br />

ponto de vista tipológico quer <strong>do</strong> cronológico, identificadas na literatura e nos moldes em látex, feitos<br />

com o apoio da Fundação Calouste Gulbemkia antes da submersão, e a que tivemos de recentemente<br />

acesso.<br />

(Artigo 61 IFRAO2009)<br />

Registos de animais da pré-historia como indica<strong>do</strong>res paleoclimáticos<br />

Luana Campos, Brasil/Portugal<br />

Partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> princípio que regra geral se pinta ou grava aquilo que se vê ou tenha visto, a observação<br />

<strong>do</strong>s motivos regista<strong>do</strong>s na pré-história trazem relevante contributo para o entendimento <strong>do</strong> paleoclima<br />

quan<strong>do</strong> co-relaciona<strong>do</strong>s com outros da<strong>do</strong>s arqueológicos. Podemos assim observar alguns exemplos<br />

e como usá-lo tais da<strong>do</strong>s para o conhecimento da paisagem pré-histórica.<br />

Marcas e marcos na paisagem: Os cervídeos na arte rupestre.<br />

Elaine Ignácio, Brasil/Portugal<br />

66<br />

As marcas da pré-história na rocha contam vários segre<strong>do</strong>s. A paisagem, o ambiente, a natureza, a<br />

vida humana preenchem os desígnios da imaginação <strong>do</strong> artista. A mão que cria não nos conta apenas<br />

o básico <strong>do</strong> representa<strong>do</strong> mas uma história grandiosa da condição <strong>do</strong> <strong>Homem</strong> e <strong>do</strong> que o rodeia. A<br />

análise detalhada <strong>do</strong> cervídeo representa<strong>do</strong> na arte rupestre, nas pinturas <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da<br />

Capivara, Brasil, contextualizada com os vestígios arqueológicos e o meio ambiente nos permitirá interagir<br />

no conhecimento, amplian<strong>do</strong> o repertório cultural, tecnológico e simbólico <strong>do</strong> homem da Pré-história.<br />

Nesta apresentação, será mostra<strong>do</strong> os padrões de desenho existente em alguns sítios associa<strong>do</strong>s ao<br />

vea<strong>do</strong> galheiro.<br />

Animals in Rock Art of the Uncompahgre Plateau<br />

Carol Patterson, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

This presentation addresses the stylistic changes through time from the Archaic, to the Formative and<br />

Proto-historic eras. Examples are given of the deer, the bear, the mountain lion and the horse. Age<br />

determinations are made from close observation of the rock surface, the pecking techniques, the patina<br />

and algae growth. Diagnostic time markers include the atlatl with humans hunting animals during the<br />

archaic, the bow and arrow with humans during the Formative, the stylized bear paw during the Protohistoric<br />

and the horse for the Historic. Stylistic transitions occur such as the appearance of mythological<br />

creatures and symbolism for religious concepts, creation stories, bear dance ceremonies and spirit<br />

animals. Political and historical events <strong>do</strong>minate the themes during the historic era. In the final days of<br />

cultural conflict and relocation, expediency is evident in “scratch glyphs” showing village scenes, hunting<br />

parties and battle scenes. Animals become abbreviated using stick bodies and two legs instead of four.<br />

The culmination of 5 years of study in this area has found superimposition sequences of later eras on<br />

top of earlier eras supporting the proposed typology and chronology. A well illustrated chart with over 100<br />

rock art sites drawn in detail reveals a complicated but fascinating picture of how many cultures utilized<br />

the Uncompahgre Plateau in western Colora<strong>do</strong> and left their pictorial stories.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

14- Os guerreiros na arte rupestre: uma<br />

perspectiva global<br />

Les guerriers dans l’art rupestre: une perspective globale<br />

Los guerreros en el arte rupestre: una perspectiva global<br />

Coordena<strong>do</strong> por/Coordinated by: Mila Simões de Abreu & Angelo Fossati<br />

PAPERS<br />

A Arte <strong>do</strong>s guerreiros na arte rupestre da zona Alpina<br />

Angelo Fossati , Itália<br />

As figuras de guerreiros representam a maioria das gravuras da Idade <strong>do</strong> Bronze e <strong>do</strong> Ferro no arco<br />

alpino que podem ser identificadas. Arqueologia rupestre permitiu através de confrontos de semelhanças<br />

e enquadramentos cuida<strong>do</strong>sos dar a muitas dessas figuras não só um enquadramento cronológico muito<br />

mais preciso mas ter uma visão mais concreta sobre o mun<strong>do</strong> de uma sociedade de guerreiros a que<br />

pertencem. Mun<strong>do</strong> esse em que provas, torneios, duelos rituais simplesmente ensinamento ou mitos e<br />

lendas podiam ter ti<strong>do</strong> um papel muito mais importante <strong>do</strong> que anteriormente imagina<strong>do</strong>.<br />

67<br />

Del abrigo a la estela: el transito de um arte de pastores a um arte de guerreros durante la edad<br />

del Hierro.<br />

Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, Luis Filipe da Silva Nobre, José Julio García Arranz, Esther Rivera Rubio<br />

Isabel Domíngues García & Milagros Fernández Algaba , Espanha<br />

Durante el tránsito desde el final de la Edad del Bronce a la Edad del Hierro culmina un proceso de<br />

jerarquización social que hunde sus raíces en la Edad del Cobre. Este proceso de estratificación social<br />

deja su reflejo en to<strong>do</strong>s los ámbitos (cultural, ideológico, económico, religioso, etc.) y evidentemente se<br />

trasluce en cambios que afectan a las diferentes expresiones de arte rupestre del momento, ya sean<br />

pintadas o grabadas. En primer lugar mediante el progresivo protagonismo que va adquirien<strong>do</strong> la fi gura<br />

humana en su faceta guerrera y la presencia de to<strong>do</strong>s los elementos que le confieren prestigio social<br />

(armas, cascos, escu<strong>do</strong>s, carros, etc.) y en segun<strong>do</strong> lugar a través del cambio de soportes gráfi cos que<br />

se va producien<strong>do</strong>, con la sustitución progresiva de los antiguos enclaves destina<strong>do</strong>s a las pinturas y<br />

graba<strong>do</strong>s (abrigos o rocas al aire libre) por soportes mobiliares que tienen en la denominada “estela de<br />

guerrero” su principal protagonista.<br />

War and Peace in Iron Age Rock-Art of Portugal<br />

Mila Simões de Abreu & Christopher Chippindale, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Reino Uni<strong>do</strong>.<br />

Nesta comunicação apresentamos um panorama das figuras de guerreiros na arte rupestre de Portugal<br />

com especial referência às figuras de arma<strong>do</strong>s presentes no Vale de Vermelhosa, Parque Arqueológico<br />

<strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Côa (Patrimônio Mundial). O estu<strong>do</strong> teve em conta as suas características, distribuição<br />

geográfica e iconolgrafia. Através de comparações com material arqueológico conheci<strong>do</strong> e bem data<strong>do</strong><br />

é possível apresentar uma tentativa cronologia e apontar para um possível significa<strong>do</strong>.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Weapons and Warriors: rare occurrences on British Megalithic Rock-Art<br />

George Nash - Reino Uni<strong>do</strong><br />

During the Early Bronze Age a number of core rock-art areas of Europe portray images that reflect a warrior<br />

society, shown either through weaponry or as warring scenes. This form of imagery is taken with vigour<br />

during the Middle, Late Bronze and Iron Ages (e.g. Valcamonica, northern Italy and Bohuslän, south-west<br />

Sweden), in the form of mainly statue menhirs and open exposed rock-art. In Britain, the <strong>do</strong>minant artistic<br />

movement that develops in the Neolithic and continues in the Early Bronze Age is abstract megalithic<br />

art. This distinct artistic form originates in Iberia and is usually associated with burial monuments. By<br />

the Late Neolithic many motifs that were carved onto burial monuments are transferred to exposed rock<br />

outcropping (mainly in northern Britain). On the island of Guernsey, within the Channel Islands are rare<br />

occurrences of human figures with supporting weaponry possibly reflecting in-part a warrior society. In<br />

association are several unique anthropomorphic figures that reflect the significance of the female form.<br />

Both sets of art have been looked at in detail, however this and other discussions have been based on<br />

what can be seen. Based on recent discoveries of each of the three Guernsey monuments, the author<br />

will attempt to shed a set of new interpretations on the role of establishing, phasing and using these<br />

most enigmatic monuments.<br />

(Artigo 62 IFRAO2009)<br />

Warrior Display in Brazilian Rock Art<br />

Reinal<strong>do</strong> Morales - Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

68<br />

Warfare and weapon iconography is common in Brazilian rock art. In the Northeastern states of Bahia,<br />

Piauí and Rio Grande <strong>do</strong> Norte this imagery ranges from dynamic and brutal group scenes to stoic,<br />

elaborately decorated anthropomorphs. In some of the more sophisticated compositions the weaponry<br />

is prominently displayed yet there is no suggestion of action, a hunt, attack or otherwise. This sort of<br />

display iconography is found in other media elsewhere in prehistoric South America, and is reflected in<br />

the living arts of the Brazilian Indians. Considering the broader cultural landscape, the rock art may have<br />

worked as gendered display.<br />

Le Figure di Ascia della Prima Età del Ferro nell’arte Rupestre della Valcamonica<br />

Linda Bossoni - Itália<br />

Le raffigurazioni di armi costituiscono da sempre un soggetto importante nell’ambito degli studi riguardanti<br />

l’arte rupestre, soprattutto per la possibilità che offrono di effettuare confronti con la cultura materiale e<br />

quindi fornire indicazioni cronologiche alle incisioni ad esse correlate. In Valcamonica, le figure di asce<br />

compaiono, nel corso dell’età del Rame sui massi incisi e trovano poi una spazio particolare nell’arte<br />

rupestre dell’età del Bronzo, in primo luogo nelle aree di Foppe di Nadro e Luine. Per quanto riguarda l’età<br />

del Ferro sono ormai ben conosciute e studiate le figure di ascia a lama espansa a taglio diritto e a lama<br />

espansa a taglio semilunato, le prime cronologicamente riferibili al III sec. a.C., le seconde ad un perio<strong>do</strong><br />

compreso tra la metà del II sec. a.C. e la prima metà del I sec. d.C. Queste figure, caratterizzate da una<br />

notevole varietà iconografica, sono state individuate sino ad ora nelle aree di Paspar<strong>do</strong>, Campanine,<br />

Foppe di Nadro, Naquane, Pagherina, mentre non sono state ancora rinvenute sul versante destro delle<br />

valle. Si è, cercato di comprendere il significato di queste figure, indagan<strong>do</strong> sia l’ascia come simbolo, sia<br />

i contesti in cui queste raffigurazioni appaiono nell’arte rupestre camuna, in particolare associazione a<br />

figure che rimandano ad un contesto iniziatico, come il labirinto, i pediformi e gli ornitomorfi.<br />

Fighting in ancient Arnhem Land: archaic Australian pictures of mass warfare<br />

Christopher Chippindale - Reino Uni<strong>do</strong><br />

Although pictures of weapons which could be used in fighting are common in many bodies of rock-art,<br />

clear images of fighting are rarer. Unambiguous pictures of fights are a distinctive though uncommon<br />

element in one phase of the long and well-dated rock-art sequence of Arnhem Land, north Australia. They<br />

show two massed groups in opposition, well armed, with spears in flight between them, with some of the<br />

warriors pierced by the spears. And these striking images are at a date when we can be fairly sure there<br />

was cause for much movement of populations, and therefore cause for dispute over land and warfare.<br />

FUMDHAMentos IX


69<br />

Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

I carri a due ruote nell’arte rupestre Camuna del Bronzo: iconografia e confronti.<br />

Giulia Rossi, Manuela Zanetta, Itália<br />

L’Età del Bronzo è notoriamente poco rappresentata all’interno dell’arte rupestre camuna e si caratterizza<br />

sostanzialmente per la presenza di poche tematiche, concentran<strong>do</strong>si in particolar mo<strong>do</strong> intorno alle<br />

raffigurazioni di armi, cui si aggiungono telai, antropomorfi e simboli circolari.<br />

Particolare interesse rivestono le uniche tre raffigurazioni note di carri a due ruote, le più antiche in<br />

Italia, attribuibili al Bronzo Medio-Recente, che si presentano in contesti scenici molto particolari, dan<strong>do</strong><br />

nuovi spunti interpretativi. I confronti in area continentale e mediterranea suggeriscono un grande risalto<br />

dall’età del Bronzo fino a tutta l’età del Ferro nell’iconografia, nelle fonti letterarie e nella cultura materiale<br />

relativa ai corredi funerari.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


15- Interpretan<strong>do</strong> cenas de arte rupestre<br />

Interpreting rock art scenes<br />

L’interprétation des scènes de l’art rupestre<br />

Interpretan<strong>do</strong> escenas del Arte Rupestre<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Mavis Greer & John Greer<br />

PAPERS<br />

Hunting Scenes Painted in Miniature, Guadalupe Mountains, New Mexico and Lower Pecos River<br />

Region, Texas, USA<br />

Evelyn Billo and Robert Mark, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América.<br />

70<br />

Finely executed details of nets, weapons, hunters with <strong>do</strong>gs, and their prey of rabbits and cervids, led<br />

us to interpret two paintings as rabbit hunting scenes. These sites include other tiny figures depicting<br />

successful hunters butchering cervids. Individual element sizes range from 1cm to no greater than 15<br />

cm. Comparison of details of pictographs from regions separated by 400 km, indicate the possibility of<br />

a travel corri<strong>do</strong>r for people and ideas along the Pecos River<br />

Problems About Creating “Scenes”<br />

Mario Consens, Uruguai<br />

Graphics scenes depend on perception (which is culturally limited), on vision [sight] (biologically limited),<br />

on meteoric degradation (limited by paleo environment), on interpretation (limited by cognition), on<br />

definitions (limited by culture), on ideology, academic firewalls, etc. We would be able to suggest an<br />

archaic scene only if those parameters are carefully analyzed and corrected. From such precautions<br />

we would be able to ask if isolated scenes rebuilt in laboratory are capable of representing prehistoric<br />

cultures. Some examples from Piaui will be used to expose these problems.<br />

What Rock Art Scenes Can Tell Us, Examples from the USA Northern Plains<br />

Mavis Greer & John Greer, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.<br />

The scene is a basic unit of rock art classification, description, and recording. Most rock art reports focus<br />

on scenes, and many historic era sites are understood mainly because of interactive figures within a<br />

scene. The importance of the scene is accepted as obvious, but how to utilize it best in prehistoric analysis<br />

is not always easily seen by the researcher. Scenes of various ages at pictograph sites in the northern<br />

USA states of Montana and Wyoming are considered with a particular interest in what defines a scene<br />

and how interacting figures can help explain function of the rock art.<br />

(Artigo 63 IFRAO2009)<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Depiction of an Ancient Ritual in the Southwest?<br />

Peggy Whitehead, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />

In the Southwest area of the United States is a wealth of pre historic rock Art. The marginal subsistence<br />

of the arid land has forced cultural groups to migrate into and out of the area. Traces of these people<br />

and their ceremonies are hinted at in the panels etched and painted onto the high cliffs. One such painted<br />

panel outside of Moab, Utah depicts such a ceremony. The elaborate clothing on the central fi gure<br />

hints of importance, while the flanking figures are clothed in regalia and the group to the side are merely<br />

sha<strong>do</strong>ws. The clothing as well as the juxtapositioning of the figures will be examined.<br />

(Artigo 64 IFRAO2009)<br />

Masto<strong>do</strong>ns, Masks and Misunderstandings<br />

Reinal<strong>do</strong> Morales Jr., Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

This paper will address the interpretation of several examples of Brazilian rock art. In the last few decades<br />

of rock art research in Brazil we have seen a variety of interpretive stances, from pragmatically conservative<br />

to highly imaginative. The differences seem to arise from metho<strong>do</strong>logies that variously privilege form,<br />

iconography or a presumed iconology in their efforts to interpret the imagery. This paper will address three<br />

areas of interpretation: zoomorphic imagery (megafauna or not?), anthropomorphic imagery (people or<br />

personages?), and hunting/warfare imagery (<strong>do</strong>cumentary or display?).<br />

Arte rupestre del estilo pisadas asocia<strong>do</strong> a industria lítica sobre lascas tipo lesmas/limaces en<br />

Amambay (Paraguay).<br />

Jose A. Lasheras, Pilar Fatás, Maricer González, Ramón Montes & Emilio Muñoz<br />

En el marco de un proyecto de cooperación cultural y científica con la asociación del pueblo Paî Tavyterâ,<br />

Paî Retâ Joaju (PRJ), con la Sociedad de Apoyo Indígena (SAI) y subvenciona<strong>do</strong> por la Agencia Española<br />

de Cooperación (AECID) en abril de 2008 realizamos el estudio arqueológico del abrigo Itaguy Guasu en<br />

el cerro Jasuka Venda (dpto de Amambay, Paraguay) y prospecciones en otros abrigos de la región.<br />

Se trata de un abrigo de 50 metros de frente, en cuya pared inventariamos 1.353 motivos graba<strong>do</strong>s de<br />

lo que se denomina estilo pisadas por el pareci<strong>do</strong> de ciertos temas con la huella de ñandú, de vena<strong>do</strong><br />

o guanaco y de jaguar o puma (según la región en que se halle) y con la pisada humana. La pequeña<br />

excavación realizada ha depara<strong>do</strong> un nivel espeso de ocupación, con industria lítica sobre cuarcita y<br />

lascas planoconvexas, de tipo lesma/limace. Un hogar halla<strong>do</strong> ha si<strong>do</strong> data<strong>do</strong> por TL en 5.200 BP, quizá la<br />

datación conocida mas antigua asociada a este estilo de arte rupestre presente en Brasil y Argentina.<br />

71<br />

Wild Goat (Ibex), Hunting and Rock Art Interpretation in Iran<br />

Sirvan Mohammadi, Irã<br />

Like other countries, interpretation is also one of the main metho<strong>do</strong>logical limitations of rock art studies<br />

in Iran. The depiction of wild goat (ibex) is one of the most common icons which can be seen in nearly<br />

all rock art sites in Iran. Such pictures usually have been shown in a hunting scene and there is not a<br />

clear interpretation until now about them. Sometimes it has been proposed that large number of known<br />

rock art sites in Iran have been created by hunter groups without any clear means and was created just<br />

for amusement and pleasure. But, as discussed this conclusion cannot be true for all of Iranian rock art<br />

and strong associations between environments in which rock art sites are occurring and natural habitat<br />

of this animal (wild goat or ibex) can play a key role in understanding the meaning of Iranian rock art.<br />

(Artigo 65 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


16- Assuntos de mulheres: Não só para mulheres<br />

Women’s business: not for women only<br />

Des sujets pour les femmes: pas seulement pour les femmes<br />

Asuntos de mujeres: no sólo para mujeres<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Mary Amanda Gorden & Peggy Grove<br />

PAPERS<br />

Filaments And Fibers: Woven Strands Of Mythology, Ritual, And Personal Identity Painted Onto<br />

Female Figures In Australian Rock Art<br />

Margaret Grove, Austrália<br />

72<br />

Across the northern portion of Australia, I have <strong>do</strong>cumented hundreds of rock art pictographs of females<br />

in active stances holding informational objects or shown wearing emblems based on fiber. The inclusion<br />

of these plant-based twined filaments is now known to construe and represent a series of analogous<br />

and interconnected events. String, as a symbolic object, is woven into many forms and worn in many<br />

ways. It is often depicted in the rock art of Arnhem Land, held in the hands of females participating in<br />

ritual activity or a<strong>do</strong>rning their bodies. The worldview of Aboriginal women and men is revealed in the<br />

exquisitely detailed Aboriginal paintings pertaining to:<br />

a.) formation of the world by female Creator Beings,<br />

b.) pubescent females in ritual dance postures announcing their fertility,<br />

c.) song cycles, chants and myths honoring female fecundity,<br />

d.) sacred emblems based on the female body, and<br />

e.) body painting depicting personal and clan symbols.<br />

A mere fi lament of string binds these rock paintings together in appearance and in meaning. This<br />

presentation will include photographs of female fi gures in Australian rock art wearing these woven<br />

elements, with discussion of their relationship to ancient myth and ritual.<br />

(Artigo 66 IFRAO2009)<br />

Female, Male Or Other: Gender And Sexual Identity In Rock Art<br />

Mary Amanda Gorden, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

Women’s business may be as old as time, but until recently it has been in the backwater of rock art<br />

research. In the past, rock art analysis has primarily focused on classifying the images and determining<br />

their age. Since the 1970’s, researchers have investigated gendered characteristics of rock art images<br />

resulting in a better understanding of the role gender plays in influencing cultural constructs. This paper<br />

will discuss gender and sexual identity among the Yokuts of Central California. Analyzing rock art images<br />

provides insight into gender roles. Placement of rock art in the landscape, physiographic formations, and<br />

gender associated artifacts provides further evidence in defining women’s roles in society. Ethnography,<br />

mythology and folklore also aid in the identification of rock art images that provide clues to gender and<br />

sexual identity. The final discussion considers whether insights gained from the Yokuts’ concepts of<br />

gender and sexuality are applicable to other traditional cultures.<br />

(Artigo 67 IFRAO2009)<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Simbologia de Genero: Algunas Lecturas Sobre Iconografia Fenenina y Masculina en el Arte<br />

Ruprestre de las Sierras de San Francisco y Guadalupe, Baja California Sur, Mexico<br />

Maria de la Luz Gutiérrez Martinez, México<br />

En las cordilleras centrales de la península de Baja California se manifiesta uno de los repertorios de arte<br />

rupestre más extraordinarios de México. Aquí, en cientos de sitios localiza<strong>do</strong>s en los cañones y mesas<br />

de estas montañas, fueron plasmadas numerosas pinturas rupestres y petroglifos, portentosa obra de<br />

los antiguos habitantes de esta región. Hasta el momento las sierras más investigadas son las de San<br />

Francisco y Guadalupe, en las cuales se han registra<strong>do</strong> cerca de 1,150 sitios con arte rupestre. Una<br />

característica que llama mucho la atención porque imprime marcadas diferencias en el arte rupestre de<br />

estas <strong>do</strong>s sierras es el tratamiento que en la Sierra de Guadalupe se le dio a la figura humana, aquí se<br />

percibe un cuida<strong>do</strong>so diseño de los atributos sexuales en los antropomorfos de ambos géneros y otros<br />

indicios visuales que aparecen con cierta frecuencia relaciona<strong>do</strong>s a unos y otras. En la ponencia se<br />

presentará una lectura preliminar de algunas imágenes y composiciones que pudieran estar relacionadas<br />

a una iconografía de género en el arte rupestre de estas montañas.<br />

The Feminine In Mexico’s Baja California Sur Rock Art<br />

Elaine Moore, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

Female imagery in art making through the ages usually employs visual metaphor to describe the female<br />

anatomy, hair <strong>do</strong>’s and dressings, body embellishment, wearing apparel and artistic composition. Some of<br />

these metaphorical images transcend time, presenting themselves either deliberately or subconsciously in<br />

art. To that end this paper will discuss the imagery in Baja California Sur’s Sierra de San Francisco rock<br />

art in the context of ageless female metaphor by contrasting it to contemporary and historical symbolism<br />

exemplified by artist’s such as Artemisia Gentileschi, Judy Chicago and Georgia O’Keefe.<br />

L’art Rupestre Et Le Matriarcat: Une Reflexion Historique-Critique Sur Les Representation<br />

Academiques de La Deesee´-Mere Et Le Pouvoir Des Femmes dans la Pré-Histoire<br />

Luciana de Campos, Brasil<br />

73<br />

La théorie du matriarcat - le supposé pouvoir des femmes dans certaines cultures et des périodes de<br />

l´humanité, a commencé au cours de le XIX siècle avec les publications de J. Bachofen, avec une<br />

grande influence dans l´Antropologie, l´Archeologie, la Théorie du mythe, la Psychologie, entre autres<br />

disciplines. La théorie du matriarcat a été développé plus tard dans les études d´art rupestre de l´Europe<br />

à l´Amerique du Sud, en particulier dans les deux types de matériaux de trace: les meubles avec des<br />

sculptures des représentations des femmes et fixes, avec des pétroglyphes et des peintures pariétales<br />

disant représentant la vulve. Notre principale intention est de faire une refléxion critique sur les idées<br />

femelles présents dans les recherches archéologiques dans le XXI siècle et, avec les principales<br />

références théoriques des oevres de Stella Georgoudi et Lucina Muñoz et de la métho<strong>do</strong>logie du genre,<br />

en particulier ceux qui résultent de Judith Butler et Joan Scott.<br />

Sex and Gender in the rcok Art of Valcamonica<br />

Mila Simões de Abreu & Angelo Fossati, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Itália<br />

At first sight, the rock Art of Valcamonica (Lombardy, Italy) is obviously <strong>do</strong>minated by the male figure,<br />

especially the warrior. Unambiguous female figures are very few and almost all belong to the Bronze<br />

Age or Early Iron Age. Sexual scenes exist and are among the most interesting from the point o view of<br />

complexity and interpretation. In this presentation, we will address the question of how gender is present<br />

in the Camunian engravings and what place sex and this iconography had in the valley. Are there male<br />

and female sites, as in other parts of the world? This are among the questions we will try to answer in<br />

this paper.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


A mulher na Pré-história da Serra da Capivara<br />

Cris Buco, Elaine Ignácio, Ana Stela N. Oliveira & Ana Clelia <strong>do</strong> Nascimento , Brasil/Portugal, Brasil<br />

Nesta apresentação mostraremos os primeiros resulta<strong>do</strong>s de uma pesquisa imagética no corpus gráfi co<br />

da região da Serra da Capivara sobre a representação da mulher – a figura feminina. O projeto ampliase<br />

para estu<strong>do</strong>s interdisciplinares com outras áreas de pesquisa <strong>do</strong> conhecimento científico, incluin<strong>do</strong><br />

a antropologia física, na busca <strong>do</strong> conhecimento de uma identidade feminina pré-histórica.<br />

Sexuality in Rock Painting of Seri<strong>do</strong> /RN – Brazil<br />

Santiago Wolnei Ferreira Guimarães, Brasil<br />

How is the sex represented in the ancient rock as those lived in northeast Brazil? Is it possible to correlate<br />

the same meanngs associates with sexual representations in prehistoric rock paintings to those of our<br />

culture today? This paper is based on the results of my dissertation, “Sexualidade nas pinturas rupestres <strong>do</strong><br />

Seridó/RN – Brasil”. We also developed a hypothesis for the correspondence of design forms, considering<br />

the designs as signs created under a valuable viewpoint spcifically associated with the archaeological<br />

context. It is an idea that takes the image of women with a weight similar to that of man, considering<br />

the size of the figures and the few representations that indicate biological sex as a structure of meaning<br />

different from contemporarywestern culture. This work was based on the representation of 10 men and<br />

7 women painted in six archaeological sites in the state of Rio Grande <strong>do</strong> Norte , Brasil.<br />

(Artigo 68 IFRAO2009)<br />

74<br />

FUMDHAMentos IX


75<br />

Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

17- Aplicações informáticas de imagens rupestres<br />

Computer Applications for Rock Imagery<br />

Applications de l’informatique pour les images rupestres<br />

Aplicaciones informáticas en las imágenes rupestres<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Ludwig Jaffe, Vitor Teixeira & Boris Santander<br />

WORKSHOP<br />

Programa distribuí<strong>do</strong> em separa<strong>do</strong><br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


18- Conservação, proteção e desenvolvimento <strong>do</strong><br />

ensino <strong>do</strong>s registros de Arte Rupestre.<br />

Conservation, Protection and Educational Outgrowths of Recording Rock Art<br />

Consérvation, protection et développement de la recherche sur le registre d’art<br />

rupestre<br />

Conservación, Protección e Investigación del Registro de Arte Rupestre<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Jane Kolber<br />

PAPERS<br />

76<br />

Resulta<strong>do</strong>s de Conservación, Protección e Investigación del Registro de Arte Rupestre<br />

Jane Kolber & César A. Quijada - Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, México<br />

Se hace el registro de arte rupestre por si mismo, o como una base para investigación e interpretación y<br />

como una base para conservación, educación y protección. Se puede hacer conservación y protección<br />

de diferentes maneras, pero sin un conocimiento completo y correcto de la información seria imposible<br />

hacer un plan o proceso eficaz. Proyectos de registro han resulta<strong>do</strong> en varios esfuerzos de preservación,<br />

para proteger y conservar el arte rupestre y para dar motivación educacional. Algunos han resulta<strong>do</strong><br />

naturalmente de los registros mismos mientras otros se exigieron estudio y un examen cuida<strong>do</strong>so de<br />

los recursos desde perspectivas, del mun<strong>do</strong> natural, de la comunidad, de la economía y del gobierno.<br />

Ejemplos de resulta<strong>do</strong>s pueden incluir: cambios de la forma de visitar; aumento de la educación del público<br />

en general y de las comunidades locales y de gobiernos; cambios de las políticas y leyes de protección;<br />

establecimiento de senderos, exhibiciones interpretativas y letreros; la designación oficial de persona<br />

o personas para visitar y proteger un sitio especifico; contacto e invitación a participar a las personas<br />

y grupos indígenas; entrenamiento de emplea<strong>do</strong>s actuales y adicionales; talleres de registro de sitio;<br />

organización y obtención de recursos y materiales de arte rupestre; producción de publicaciones; fomento<br />

de nuevos proyectos de registro; y campanas para proteger y/o salvar sitios de arte rupestre. Compartir<br />

ejemplos exitosos de estos proyectos atreves del mun<strong>do</strong>, para animar y promover otros proyectos.<br />

Investiga<strong>do</strong>res: Crea<strong>do</strong>res de Conocimiento o Researchers as Knowledge - Creators or<br />

Generating Cultural Debates Genera<strong>do</strong>res de Disputas Culturales<br />

Mario Consens - Uruguai<br />

Investigar el pasa<strong>do</strong> no es únicamente realizar acciones científicas y académicas porque son apenas el<br />

preámbulo al cumplimiento de funciones éticas y morales del pesquisa<strong>do</strong>r. Considerar las publicaciones<br />

de sus resulta<strong>do</strong>s como objetivo único, resulta una equivoca forma de minimizar sus funciones. Porque<br />

los investiga<strong>do</strong>res además de <strong>do</strong>cumentar fósiles arqueológicos deben enfrentarse a las problemáticas<br />

que ellos generan en los patrimonios, educación, difusión, programas de enseñanza, administración<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Rock Art Recording, What Happens Next: Examples from the USA Northwestern Plains<br />

Mavis Greer & John Greer - Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

Recording is expected to serve as a baseline for monitoring change during preparation and implementation<br />

of a management plan, but what actually happens to sites after recording is unpredictable. At the Dangling<br />

Legs site in Wyoming, for instance, the land managing agency ignored available information and permitted<br />

drilling in front of the rockshelter that caused both visual and physical impact. At the Benjamin Hill site<br />

in Montana recording records were lost in State files, and the site was not considered by subsequent<br />

projects. Sites on private and public surface are all vulnerable to unanticipated changes after recording,<br />

such as kind of access or degree of destruction. Another sel<strong>do</strong>m considered effect is that the original<br />

recorders, those who know the most about the site, are not included in subsequent management plans<br />

or specialized studies. Awareness of problems that happen after recording can guide site management<br />

toward a more cohesive plan and better likelihood for site preservation.<br />

El Arte Rupestre Cubano. Actualización de sus estadísticas fundamentales, características y<br />

distribución.<br />

Dival<strong>do</strong> A. Gutiérrez Calvache, Racso Fernández Ortega y José B. González Tendero - Cuba<br />

Desde que en 1975 el Dr. Antonio Núñez Jiménez publicara su obra “Cuba: Dibujos Rupestres” <strong>do</strong>nde<br />

se dan a conocer unas 48 estaciones rupestres para nuestro país, no ha si<strong>do</strong> reuni<strong>do</strong> un material<br />

<strong>do</strong>nde se sistematicen y actualicen los nuevos datos que en estos últimos 30 años han aporta<strong>do</strong> no<br />

pocos investiga<strong>do</strong>res al conocimiento de nuestro patrimonio rupestrológico; por otra parte el desarrollo,<br />

evolución y aplicación en este perío<strong>do</strong> de nuevos méto<strong>do</strong>s y medios en la investigación arqueológica<br />

mundial imponen que nos encontremos ante la necesidad inmediata de actualizar desde una perspectiva<br />

sistemática los datos con que contamos acerca de una de las más importantes manifestaciones de la<br />

psicología e ideología de los grupos sociales que poblaron nuestro archipiélago en épocas precolombinas.<br />

El presente trabajo pretende llenar este vació y poner en manos de los investiga<strong>do</strong>res y personas<br />

interesadas en general, un resumen del Proyecto G1-MARC, desarrolla<strong>do</strong> como parte de los programas de<br />

investigación del Grupo Cubano de Investiga<strong>do</strong>res del Arte Rupestre. El resulta<strong>do</strong> que hoy presentamos<br />

es el fruto de la labor de numerosos investiga<strong>do</strong>res que han aporta<strong>do</strong> su saber a este objetivo lo cual<br />

queremos reconocer aún cuan<strong>do</strong> no aparecen como autores de la presente ponencia.<br />

77<br />

Projects and Programs Produced as Consequences of Recording in Chaco Canyon, USA<br />

Jane Kolber - Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

Central Chaco Canyon is located within the boundary of a National Park in the southwestern United States.<br />

Rock-art covers many of the cliff walls and boulders within the Park. Much of it has now been recorded.<br />

This rock-art <strong>do</strong>cumentation provided and continues to provide resources for professional and academic<br />

research projects. The public expressed interest in visiting and understanding these images; therefore,<br />

interpretive trails with accompanying booklets were created. Park employees were taught how to present<br />

informative public programs about rock-art. A volunteer site steward program was established. When<br />

vandalism occurred and the culprits were caught, the damage could be assessed, so that fi nes could be<br />

collected. With these funds, educational exhibits were made and placed at the site of the vandalism. The<br />

Native American tribe that owns the rest of Chaco Canyon outside the Park boundary became aware of<br />

the recording work and hired rock-art recorders to conduct an archaeological survey and a recording of<br />

the tribal portion of the Canyon. Publications are in process.<br />

Nuevos Aspectos del Registro y la Documentacion del Arte Rupestre en Columbia<br />

Guillermo Muñoz Castilblanco & Judith Trujillo - Colômbia<br />

El texto y los materiales que aquí se presentan deben entenderse como una síntesis de temas y aspectos<br />

que son desarrolla<strong>do</strong>s en detalle en el modelo meto<strong>do</strong>lógico (Muñoz G. et al, 1998). Los desarrollos en<br />

los trabajos de registro y <strong>do</strong>cumentación, que aquí se incluyen corresponden a la reformulación de las<br />

fichas de registro (2006). El conjunto de formatos se han veni<strong>do</strong> reajustan<strong>do</strong><br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


desde su primera versión (1972) con el propósito de mejorar la descripción de murales, de los pigmentos,<br />

las características del sustrato y en cada etapa, la ampliación de la información sobre los motivos<br />

rupestres, los murales y su contexto. Estos ajustes han permiti<strong>do</strong> unificar con los diferentes formatos los<br />

sistemas de registro de arte rupestre en Colombia (1996-2008) y la organización y sistematización de los<br />

<strong>do</strong>cumentos construi<strong>do</strong>s. El material que aquí se presenta se ocupa únicamente de los aspectos relativos<br />

a los sistemas de registro y a los modelos de trabajo de <strong>do</strong>cumentación, que incluyen las descripciones<br />

de los grupos pictóricos, sus características, las condiciones de alteración y finalmente los laboratorios<br />

digitales históricos y temáticos. Los procesos de interpretación y a la búsqueda del senti<strong>do</strong> y función<br />

cultural de las manifestaciones rupestres <strong>do</strong>cumentadas, las perspectivas, y las interpretaciones se han<br />

presenta<strong>do</strong> a la comunidad científica nacional e internacional, en diversas publicaciones y ponencias,<br />

en los últimos 20 años.<br />

(Artigo 69 IFRAO2009)<br />

El Mensaje de las Rocas, En Yécora, México.<br />

César Arman<strong>do</strong> Quijada López, México<br />

78<br />

Esta ponencia es producto de la convivencia por veredas y arroyos, subien<strong>do</strong> y bajan<strong>do</strong> laderas,<br />

admiran<strong>do</strong> hermosos paisajes y disfrutan<strong>do</strong> las horas de conversación con niños, mujeres y hombres<br />

O’ob (pimas bajos), con el padre David Joseph Beaumont, misionero franciscano que desde hace 18<br />

años trabaja a favor de las comunidades O’ob y un equipo de investiga<strong>do</strong>res del Centro INAH Sonora,<br />

conforma<strong>do</strong> por <strong>do</strong>s antropólogos y <strong>do</strong>s arqueólogos.<br />

Esta labor en conjunto ha si<strong>do</strong> el motivo para intercambiar experiencias y conocimientos entre la<br />

comunidad O’ob y los investiga<strong>do</strong>res del Centro INAH, también se han integra<strong>do</strong> al Catálogo de Sitios<br />

Arqueológicos del Esta<strong>do</strong> de Sonora, once sitios con pinturas rupestres y se cuenta con información sobre<br />

la existencia de más sitios arqueológicos en esta parte de la Sierra Madre Occidental.Pero pensamos<br />

que los más importante es, el propio conocimiento y reconocimiento por parte de la comunidad O’ob<br />

de esta parte de su propio patrimonio cultural y de la importancia que tiene. Además de que adultos,<br />

jóvenes y niños están compartien<strong>do</strong> el interés y la preocupación por el estudio y la conservación de<br />

estos lugares.<br />

On-Site Educational Exhibits as a Preservation Solution: Two Examples.<br />

Scott Seibel & Mónica Wadsworth-Seibel , Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

Educating the general public about rock art remains one of the most effective means of protecting sensitive<br />

sites while still allowing public access to the sites. On-site signage has been implemented in areas where<br />

the public has access to rock art in the hopes that an appreciation of the artistic and cultural significance<br />

of the site will deter careless or destructive behavior. These exhibits may include reconstructive artwork,<br />

photographs and factual information dealing with cultural affiliations, indigenous lifestyles, archaeological<br />

findings and general information on site preservation and site etiquette. This paper will focus on two<br />

examples of wayside exhibit where the co-author was commissioned to produce artwork in an attempt to<br />

give the viewer a visual experience of what these sites might have been like at the time of their creation.<br />

The first example will deal with a series of trail-side signs at a site along a newly-constructed hiking trail<br />

alongside the San Pedro River in Southeastern Arizona. The second example is an out<strong>do</strong>or exhibit placed<br />

at a rock art panel adjacent to Gallo Campground in the Chaco Culture National Historic Park, which was<br />

implemented after an incident of vandalism by a group of visitors to the park<br />

Arte na Serra – Educação Sempre dá Certo. Piauí, Brasil.<br />

Ana Stela de Negreiros Oliveira, Cris Buco, Elaine Ignácio & Marian Helena da Silva Gomes<br />

Rodrigues, Brasil<br />

A arte rupestre foi o elemento fundamental de uma proposta educacional centrada em arte-educação<br />

para crianças e a<strong>do</strong>lescentes da área <strong>do</strong> entorno <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara faz mais de<br />

10 anos. Hoje nossa experiência foi ampliada para um programa integra<strong>do</strong> de Educação Patrimonial<br />

entre FUMDHAM, IPHAN, UNIVASF, prefeituras e comunidades locais, engloban<strong>do</strong> crianças, jovens e<br />

adultos. Nesta comunicação contaremos um pouco dessa experiência.<br />

FUMDHAMentos IX


79<br />

Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Approaches to Rock Art Conservation and Study in the <strong>Museu</strong>m of Rock Art of Mação (Portugal)<br />

Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek & Anabela Borralheiro Pereira, - Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal,<br />

Portugal<br />

Portuguese rock art became notorious after the mid 1990’s campaign to save the Côa rock art complex.<br />

Two major arguments were discussed at the time: the chronology and the conservation. Much attention<br />

was paid to the former, but in fact the later has a much more significant relevance. Conservation f rock<br />

art, as of any other archaeological remain, depends first of all of a sound process of qualification of skilled<br />

human resources, capable of identifying and recording it, while implementing strategies of physical conservation<br />

and, when required, restoration. The paper presents the approaches implemented in the Tagus<br />

valley in Portugal, and the educative programme offered at the Master of Prehistoric Archaeology and<br />

Rock Art, by the Polytechnic Institute of Tomar and the University of Trás-os-Montes and Alto Douro.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


19- A conservação da arte rupestre nos Parques<br />

Nacionais e outras áreas protegidas<br />

Rock art conservation in the National Parks and other protected areas<br />

La consérvation de l’art rupestre dans les Parcs Nationaux et autres aires protegées<br />

La conservación del arte rupestre en los Parques Nacionales y otras areas<br />

protegidas<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Maria Conceição Soares Meneses Lage<br />

& Lorena Ferraro<br />

PAPERS<br />

Setting a conservation work urgency scale for the Côa Valley rock art outcrops<br />

António Pedro Batarda Fernandes, Portugal<br />

80<br />

The aim of present research is to generate an intervention urgency scale by thoroughly evaluating the<br />

condition of the engraved outcrops in the Côa Valley Archaeological Park (http://www.ipa.min-cultura.<br />

pt/coa) which are protected as National Monuments under Portuguese Law and classified as World<br />

Heritage by UNESCO. The issues to consider are slope gradient and aspect of the hills where the rock<br />

art outcrops are located, weathering and erosion phenomena evolution such as biological colonization,<br />

rainwater percolation or chemical exchanges at surface level. The goal of our research will be the creation<br />

of a tool kit to be used in determining the condition of outcrops and systematically identify the ones that<br />

are in most urgent need of conservation work thus prioritizing interventions within a total universe of over<br />

1000 rock art outcrop.<br />

Os sítios de arte rupestre integra<strong>do</strong>s no Parque Arqueológico <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Côa (http://www.ipa.min-cultura.<br />

pt/coa) estão classifica<strong>do</strong>s como Monumento Nacional de acor<strong>do</strong> com a Lei Portuguesa além de terem<br />

si<strong>do</strong> inscritos na Lista <strong>do</strong> Património Mundial pela UNESCO. O objectivo da investigação recente que<br />

vimos desenvolven<strong>do</strong> é o de criar uma escala de urgência de intervenção de forma a determinar quais<br />

os afloramentos grava<strong>do</strong>s em pior esta<strong>do</strong> de conservação. Num universo de mais de 1000 aflormentos<br />

com arte rupestre, é fundamental estabelecer quais são as prioridades em termos de intervenção de<br />

conservação de forma a aproveitar da melhor forma os recursos disponíveis.<br />

(Artigo 70 IFRAO2009)<br />

A importância <strong>do</strong> monumento da Pedra de Castelo no processo de povoamento <strong>do</strong> nordeste<br />

brasileiro e sua contextualização atual<br />

Benedito Rubens Luna de Azeve<strong>do</strong>, Brasil<br />

Contempla<strong>do</strong> com um parque municipal de 268 hectares, desde 2007, este imponente monolito rochoso<br />

de composição arenítica se destaca <strong>do</strong> horizonte plano que o cerca. Com média de vinte metros de<br />

altura, abrangen<strong>do</strong> três hectares, possui diversos salões internos e comunicantes. Conten<strong>do</strong> tais<br />

características, passou a ser objeto de uso por parte de civilizações anteriores à colonização portuguesa,<br />

século XVI da era cristã, atesta<strong>do</strong> por dezenas de inscrições rupestres e enterramentos ali existentes.<br />

Sua posição estratégica, situada na entrada oeste <strong>do</strong> grande cânion <strong>do</strong> rio Poty, também contribuiu para<br />

sua permanente ocupação.<br />

O presente trabalho pretende evidenciar o cita<strong>do</strong> monumento como elemento preponderante na<br />

estruturação regional <strong>do</strong> turismo arqueológico <strong>do</strong> norte piauiense.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Arqueologia e história: a arte rupestre no contexto da sociedade piauiense<br />

Claudete Maria Miranda Dias, Brasil<br />

Entre toda a extensão de sítios arqueológicos no Piauí escolhemos estudar o expressivo acervo das<br />

pinturas rupestres da área arqueológica de Castelo <strong>do</strong> Piauí em especial o circuito conheci<strong>do</strong> como Picos<br />

<strong>do</strong>s André, um relicário encrava<strong>do</strong> entre rochas e matas de caatinga, um tesouro local tal a riqueza,<br />

beleza e a variedade destas pinturas dispostas em paredões de arenito e o formato <strong>do</strong>s picos de<br />

pedras. O objetivo é mostrar os painéis de pinturas em comparação com as da Serra da Capivara para<br />

se ter uma idéia de como são totalmente diferentes, mesmo haven<strong>do</strong> as semelhanças em termos <strong>do</strong><br />

material usa<strong>do</strong>, pois a arqueologia pressupõe que mesmo haven<strong>do</strong> uma grande variedade de produção,<br />

por povos diferentes e em locais diferentes, há algumas características comuns.<br />

(Artigo 71 IFRAO2009)<br />

A conservação da arte rupestre em Parques Estaduais no Paraná, sul <strong>do</strong> Brasil<br />

Claudia Inês Parellada, Brasil<br />

No Paraná, sul <strong>do</strong> Brasil, existem <strong>do</strong>is Parques Estaduais que apresentam arenitos com arte rupestre:<br />

Vila Velha, cria<strong>do</strong> em 1953, e Canyon Guartelá, em 1992. As pinturas no interior <strong>do</strong>s abrigos são, principalmente,<br />

vermelhas, marrons e pretas sobre arenitos amarela<strong>do</strong>s, fratura<strong>do</strong>s, vários apresentan<strong>do</strong><br />

escamação, infiltração de água e películas de minerais recristaliza<strong>do</strong>s. No estu<strong>do</strong> discutem-se estratégias<br />

para diminuir impactos nos sítios rupestres, como aumento de atividades de educação patrimonial,<br />

ampliação da segurança, restrições de acesso e de número de visitantes, aumento de análises físicas e<br />

químicas para caracterizar pigmentos, fixa<strong>do</strong>res, técnicas de execução e grau de alteração das pinturas.<br />

Ainda, o uso de imagens de satélite atualizadas possibilita monitorar áreas detectan<strong>do</strong> rapidamente<br />

interferências antrópicas e processos erosivos.<br />

Estu<strong>do</strong> e conservação no Sítio Letreiro <strong>do</strong> Ninho <strong>do</strong> Urubu, Castelo <strong>do</strong> Piauí<br />

Jacionira Coelho Silva, Helane Karoline Tavares Gomes, Igor Linhares de Artaújo, Kátia Bianca da Silva<br />

Oliveira, Pedro Henrique Santos Gaspar, Brasil<br />

81<br />

O Piauí detém importante acervo arqueológico. Em quase to<strong>do</strong>s os municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> é possível<br />

encontrar registros rupestres, como em Castelo <strong>do</strong> Piauí na zona de proteção municipal no povoa<strong>do</strong><br />

Picos <strong>do</strong>s Andrés. Ainda não estuda<strong>do</strong>, com centenas de pinturas realizadas nas cores amarelo, vermelho<br />

escuro, vermelho claro, marrom e laranja, apresenta exemplos de duas e até três superposições. Com<br />

graves problemas de conservação, o IPHAN e a UFPI desenvolveram intervenções de conservação e<br />

estu<strong>do</strong>, amplamente <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s em fotografia.<br />

(Artigo 72 IFRAO2009)<br />

Gerenciamento <strong>do</strong> Patrimônio Arqueológico <strong>do</strong> Parque Nacional de Sete Cidades: avalian<strong>do</strong><br />

problemas, buscan<strong>do</strong> soluções<br />

Jóina Freitas Borges, Lairisse Daniele de Araújo Costa, Francisca Cristiane de Jesus Pinheiro, Carla<br />

Janayna de Sousa Costa - Brasil<br />

O Parque Nacional de Sete Cidades, o primeiro cria<strong>do</strong> no Piauí, é o PARNA que recebe maior fluxo de<br />

visitantes no Esta<strong>do</strong>, graças ao seu facilita<strong>do</strong> acesso e localização próxima a outros importantes pontos<br />

turísticos. Possui formações rochosas peculiares e vários sítios arqueológicos com pinturas rupestres.<br />

Apresenta expressivos problemas de manejo no que tange à conservação <strong>do</strong>s sítios arqueológicos,<br />

principalmente, há grande infestação de térmitas sobre as pinturas rupestres. Sob gerência <strong>do</strong> IBAMA,<br />

mas sen<strong>do</strong> o patrimônio cultural responsabilidade <strong>do</strong> IPHAN, os sítios acabam prejudica<strong>do</strong>s pela falta<br />

de uma política de gerenciamento que integre os <strong>do</strong>is órgãos no objetivo comum da salvaguarda <strong>do</strong><br />

patrimônio arqueológico. Pretendemos, neste trabalho, analisar alguns problemas para discutir soluções<br />

a serem apresentadas aos órgãos competentes.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Desafios na preservação <strong>do</strong> patrimõnio arqueológico no Parque Nacional <strong>do</strong> Catimbau<br />

Julia C. Berra, Brasil<br />

A 5º Superintendência Regional <strong>do</strong> IPHAN em Pernambuco iniciou o projeto de reconhecimento,<br />

preservação e socialização de sítios arqueológicos com arte rupestre no Parque Nacional <strong>do</strong> Catimbau.<br />

As pesquisas, em andamento, buscam levantar o esta<strong>do</strong> atual de conservação <strong>do</strong>s sítios rupestres e seu<br />

entorno, identifi can<strong>do</strong> vetores de degradação. Estão sen<strong>do</strong> propostas medidas corretivas na dinâmica<br />

de visitação aos sítios e paliativas nas condições físicas <strong>do</strong>s abrigos sob rocha, como a consolidação<br />

estrutural das paredes que apresentam desplacamentos. Outras questões remetem à conjuntura<br />

econômica e política específica de uma ampla área transformada em Parque Nacional há pouco tempo.<br />

Uma forma de transpor tais obstáculos é tornar o significa<strong>do</strong> da arte rupestre acessível aos visitantes a<br />

partir da atuação <strong>do</strong>s guias locais.<br />

O Sítio Estrada da Morada Nova: Um Exemplo de Intervenção de Conservação<br />

Karla Bianca da Silva Oliveira, Ana Luisa Meneses Lage, Maria Cleidiane Pinheiro, Julimar Quaresma<br />

& Maria Conceição Soares Meneses Lage, Brasil<br />

O trabalho desenvolvi<strong>do</strong> objetiva ressaltar a importância de intervenções conservativas em sítios de<br />

grafismos rupestres. Como exemplo, descrevemos a intervenção realizada no Sítio Estrada da Morada<br />

Nova, situa<strong>do</strong> na comunidade Picos <strong>do</strong>s André no município de Castelo <strong>do</strong> Piauí, em uma área de<br />

preservação municipal, preparan<strong>do</strong>-o assim para uma visitação co-responsável. No que se refere ao<br />

esta<strong>do</strong> de conservação <strong>do</strong>s grafismos rupestres, foi possível detectar os processos mais comuns de<br />

degradação aos quais os sítios piauienses são submeti<strong>do</strong>s, tanto por ação antrópica, como por diversos<br />

agentes de degradação natural. A partir de tais identificações foram executadas ações com o intuito de<br />

minimizar ou neutralizar os impactos.<br />

82<br />

(Artigo 73 IFRAO2009)<br />

Preservação de sítios de arte rupestre no Brasil: experiências, da<strong>do</strong>s e propostas sobre<br />

procedimentos preventivos e políticas<br />

M. Lúcia F. Pardi – Brasil<br />

O tema da sessão é bastante instigante, visto que integra nossas preocupações e rotinas, sen<strong>do</strong> objeto<br />

de experimentação e reflexões pessoais na incessante busca de soluções. Este aspecto fomenta a<br />

discussão com os colegas sobre os pontos arrola<strong>do</strong>s na proposta, além de colocar novos questionamentos<br />

sobre modelos de gestão. Visamos fornecer um panorama da legislação brasileira, com a divisão de<br />

responsabilidades inerentes a cada ator <strong>do</strong> processo, em amplo aspectro. Visamos tambem contribuir<br />

com o fornecimento de da<strong>do</strong>s estatísticos <strong>do</strong> CNSA/ SGPA 1 ; com o relato de ações de identifi cação,<br />

<strong>do</strong>cumentação, proteção, conservação e promoção desses bens em ações de 25 anos atrás até<br />

presente. refletir sobre os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s e sobre o que seria necessário fazer para agregar valor<br />

aos procedimentos. Temos como objetivo discutir e propor formas de gestão compartilhada e outras<br />

ações preventivas, como a implantação <strong>do</strong> Plano de Gestão e outras que consubstanciam políticas<br />

públicas para regular, nortear e fomentar a preservação específica deste setor.<br />

Admisibilidad de la puesta en valor interpretativa de sitios con arte rupestre en la Administración<br />

de Parques Nacionales de Argentina<br />

Lorena Ferraro, Argentina<br />

En este trabajo partiremos del conjunto de normativas desarrolladas por la Administración de Parques<br />

Nacionales con relación a la conservación y el manejo de los recursos culturales bajo su jurisdicción,<br />

administración y/o <strong>do</strong>minio. Este conjunto de normas y criterios se basa en la incorporación de los<br />

resulta<strong>do</strong>s de experiencias sobre casos piloto, que han permiti<strong>do</strong> construir un cuerpo teórico-meto<strong>do</strong>lógico<br />

y una praxis específica que a su vez contemplan los lineamientos internacionales sobre<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

el tema. En este marco, se presentan las tareas de puesta en valor interpretativa y sustentable de sitios<br />

con arte rupestre en los Parques Nacionales Talampaya (Provincia de La Rioja), El Leoncito (Provincia<br />

de San Juan) y Lihué Calel (Provincia de La Pampa).<br />

A importância das pinturas rupestres <strong>do</strong> Parque Nacional de Sete Cidades para o desenvolvimento<br />

sustentável <strong>do</strong> Turismo local.<br />

Luiz Sérgio Moreira Brit, Brasil<br />

O Parque Nacional de Sete Cidades faz parte da rota turística Piauiense, possuin<strong>do</strong> vinte e cinco sítios<br />

cataloga<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> apenas sete para Área de Visitação. No entanto, as pinturas rupestres neles não<br />

tem uma datação convicta, nem se sabe ao certo quem as fez, existin<strong>do</strong> só teorias.<br />

O trabalho aqui apresenta<strong>do</strong> tem como objetivos reconhecer a necessidade de divulgação <strong>do</strong> patrimônio<br />

arqueológico através de pesquisas contínuas, na qual, engloba a criação de uma Unidade de Conservação<br />

para outros municípios onde há registros de pinturas rupestres, pois estão sen<strong>do</strong> ameaçadas por fatores<br />

naturais e humanos.<br />

Análise e conservação <strong>do</strong> sítio Letreiro <strong>do</strong> Quinto, Piauí - Brasil<br />

Maria Conceição Soares Meneses Lage, Amanda Caroline C. de Siqueira, Daniella Mendes Neiva<br />

Naira Lorena de Oliveira Veras & Nodja Moama Pinto Lima , Brasil<br />

O Letreiro <strong>do</strong> Quinto, localiza<strong>do</strong> na zona rural de Pedro II, ao norte <strong>do</strong> Piauí, é um sítio de pinturas onde<br />

é possível a contabilização de algo em torno de 990 figuras, distribuídas em antropomorfos, zoomorfos e<br />

fitomorfos com riqueza de traços e cores, presença de técnicas de sobreposição e figuras miniaturizadas.<br />

A exposição direta aos agentes intemperísticos, antrópicos e faunísticos acelera a degradação <strong>do</strong>s<br />

painéis, o que pode resultar em conseqüente perda irreparável de pinturas. A pesquisa em questão tem<br />

como objetivo a descrição das pinturas rupestres, além de analisar seu esta<strong>do</strong> de conservação. Em vista<br />

disso, torna-se indispensável a realização de futuras intervenções, obedecen<strong>do</strong> os preceitos teóricos<br />

dita<strong>do</strong>s pelas cartas patrimoniais.<br />

(Artigo 74 IFRAO2009)<br />

83<br />

Acercamiento preliminar a los contextos administrativos del arte rupestre en Áreas Protegidas<br />

Latinoamericanas<br />

María Conceição Soares Meneses Lage & Lorena Ferraro, Brasil & Argentina<br />

Pretendemos analizar comparativamente la situación administrativa y de gestión en la que los sitios<br />

arqueológicos con arte rupestre se insertan en Unidades de Conservación de diferente escala.<br />

Nos basamos en las problemáticas de éste simposio y en las conclusiones generales del II Congreso<br />

Latinoamericano de Áreas Protegidas y, específicamente, en los acuer<strong>do</strong>s alcanza<strong>do</strong>s en su taller sobre<br />

Historia, Cultura y Arqueología. Consecuentemente, consideramos que, los sitios están someti<strong>do</strong>s a las<br />

herramientas de las Áreas Protegidas: planes de manejo, ordenamiento territorial, resguar<strong>do</strong> efectivo,<br />

etc. Esto nos lleva a plantear un diagnóstico general sobre estrategias de conservación del patrimonio<br />

rupestre de las Áreas Protegidas de la región mientras que en este acercamiento preliminar enfocamos<br />

nuestra mirada en los países del MERCOSUR.<br />

O Sítio Letreiro da Torre I: patrimônio arqueológico e problemas de conservação. 2008. 30f.<br />

Projeto Experimental (Curso de Bacharel em Arqueologia) – Centro de Ciências da Natureza da<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí, 2008<br />

Maria Conceição Soares Meneses Lage, Lucídio Lopes de Alencar, Gilmara Cantanhede Gomes, Filipe<br />

Ribeiro Porto, Eugênio Rocha & Ana Flávia Sousa Silva, Brasil<br />

Políticas de preservação e conservação <strong>do</strong> patrimônio cultural salvaguardam também os registros<br />

pré-históricos ameaça<strong>do</strong>s, como cita<strong>do</strong> na Carta de Burra/ICOMOS. Este estu<strong>do</strong> visa saber quais as<br />

causas da degradação <strong>do</strong>s painéis <strong>do</strong> Sítio Letreiro da Torre I O objetivo principal: Descrever as pinturas<br />

rupestres e os problemas de conservação <strong>do</strong>s painéis. Ações para viabilizar esse objetivo: (1) especificar<br />

o número, tamanho <strong>do</strong>s painéis e quantificar as representações gráficas; (2) levantar<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


os problemas de conservação e sua origem. Meto<strong>do</strong>logia a<strong>do</strong>tada foi a análise das pinturas rupestres <strong>do</strong><br />

sítio Torre I, que possuem significa<strong>do</strong> cultural para o Piauí, pois testemunham as habilidades artísticas<br />

<strong>do</strong>s grupos humanos que habitaram o norte <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, deven<strong>do</strong> ser preservadas e conservadas para<br />

as gerações futuras.<br />

(Artigo 75 IFRAO2009)<br />

Pedra <strong>do</strong> Castelo: um exemplo de aplicação da arqueometria na conservação patrimonial.<br />

Maria Conceição S. M. Lage, Luis Carlos D. Cavalcante, Lívia Martins, Jacionira C. Silva, Lorena Ferraro<br />

& Sônia Maria C. Magalhães, Brasil<br />

A Pedra <strong>do</strong> Castelo é uma gruta de 15 m de altura e 300 m de perímetro, com pinturas danifi cadas<br />

por intempéries e pela ação de devotos que há anos utilizam o local para pagamento de promessas<br />

e depósito de ex-votos. Com o auxílio <strong>do</strong> IPHAN foi realizada uma intervenção de conservação em<br />

2008, as análises das pichações indicaram a presença de gesso, carvão vegetal, giz comum e de cera,<br />

pincel atômico, tabatinga, corretivo, tinta a óleo, parafina, fuligem, galeria de cupins e ninhos de vespas.<br />

Após a intervenção foram evidenciadas pinturas antes não perceptíveis. Sondagens arqueológicas<br />

foram realizadas e as análises químicas <strong>do</strong>s sedimentos indicaram que os teores de fósforo inorgânico<br />

aumentam com a profundidade, bem como a acidez potencial e há diminuição <strong>do</strong> pH.<br />

(Artigo 76 IFRAO2009)<br />

O potencial arqueológico <strong>do</strong> complexo de áreas protegidas <strong>do</strong> pantanal: Parque Nacional <strong>do</strong><br />

Pantanal Matogrossense e as RPPNs Acurizal, Penha e Doroché<br />

Nely Tocantins & Maria Clara Migliacio, Brasil<br />

84<br />

O complexo de Áreas Protegidas <strong>do</strong> Pantanal Matogrossense, localiza<strong>do</strong> na região de maiores cheias<br />

da Bacia <strong>do</strong> Alto Paraguai, apresenta um conjunto de sítios de arte rupestre a céu aberto, além de<br />

sítios cerâmicos caracteriza<strong>do</strong>s como aterros pré-coloniais. São constituí<strong>do</strong>s por painéis com grafi smos<br />

executa<strong>do</strong>s em blocos rochosos e vertentes de morrarias, alguns alcançan<strong>do</strong> grandes dimensões. Os<br />

grafismos são caracteriza<strong>do</strong>s como gravuras de temática geométrica, algumas vezes preenchidas com<br />

pintura. Esses sítios foram considera<strong>do</strong>s no Plano de Manejo elabora<strong>do</strong> para as Reservas Particulares<br />

<strong>do</strong> Patrimônio Natural (RPPNs) mas, a despeito de serem conhecidas desde o século XIX e fi gurarem<br />

no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos manti<strong>do</strong> pelo IPHAN, permanecem sem estu<strong>do</strong> e expostos<br />

a impactos de origem natural e antrópica.<br />

El diagnóstico en la toma de decisiones para la conservación del arte rupestre<br />

Paulette Hugon, Maria Conceiçao Soares Meneses Lage, Luis Carlos D. Cavalcante & Lorena Ferraro,<br />

França, Brasil, Brasil e Argentina<br />

Las estructuras de toma de decisión para la conservación y manejo de sitios arqueológicos con arte<br />

rupestre requieren de un proceso de <strong>do</strong>cumentación, análisis y experimentación que permiten alcanzar<br />

un diagnóstico sobre los valores de los bienes patrimoniales y sus problemas de conservación.En este<br />

trabajo pretendemos dar cuenta de los resulta<strong>do</strong>s de análisis estratigráficos y químicos de muestras<br />

de acreciones y materiales constitutivos de pinturas rupestres y graffiti de sitios con manifestaciones<br />

plásticas en Áreas Protegidas Nacionales y / o sus zonas de la influencia / amortiguamiento en la Pampa<br />

- Patagonia argentina. Los menciona<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s forman parte de la base de información que estamos<br />

construyen<strong>do</strong> para la conservación y mitigación de daños en dichos sitios.<br />

Invenção <strong>do</strong> Patrimônio Mundial: Parque Nacional da Serra da Capivara – PI<br />

Síria Emerenciana Nepomuceno Borges - Brasil<br />

Para além das técnicas de conservação, outras ações – culturais, educacionais, políticas e econômicas<br />

- são fundamentais para a proteção <strong>do</strong>s parques nacionais ricos em sítios arqueológicos com registros<br />

rupestres. Por isso, a proposta desta apresentação é analisar, através <strong>do</strong>s referencias teóricos da História,<br />

da Memória e <strong>do</strong> Patrimônio, os desafios que atingem<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

a proteção <strong>do</strong> Parque Nacional da Serra da Capivara, região internacionalmente conhecida pela enorme<br />

concentração de registros rupestres. A análise será norteada pelas seguintes linhas discursivas: Serra da<br />

Capivara como patrimônio mundial da humanidade; usos, contra-usos e os conflitos no Parque Nacional<br />

da Serra da Capivara; patrimônio arqueológico pré-histórico nas escolas de São Raimun<strong>do</strong> Nonato PI.<br />

Preservação e conservação <strong>do</strong> Sítio Pedra <strong>do</strong> <strong>Americano</strong>, PARNA de Sete Cidades, Piauí -<br />

Brasil.<br />

Sônia Maria Campelo Magalhães, Pablo Roggers Amaral Rodrigues, Kallio Aécio Rodrigues de<br />

Oliveira & Francisco João Lopes Silva - Brasil<br />

A Pedra <strong>do</strong> <strong>Americano</strong> é um sítio arqueológico porta<strong>do</strong>r de registros gráficos rupestres, incluí<strong>do</strong> no<br />

circuito principal de visitação <strong>do</strong> Parque Nacional de Sete Cidades, norte <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Piauí-Brasil, área<br />

de proteção permanente. Um <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong> Projeto Experimental envolven<strong>do</strong> alunos <strong>do</strong> Bacharela<strong>do</strong><br />

em Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre da UFPI era obter informações relativas ao Sítio, tanto<br />

no que tange aos grafismos, quanto aos problemas de conservação que o afetam, incluin<strong>do</strong> ações<br />

desenvolvidas anteriormente. Dessa forma, foram pesquisa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos; realizada a contagem <strong>do</strong>s<br />

grafismos; analisadas as suas características técnicas e temáticas e um levantamento das condições de<br />

conservação atuais, de mo<strong>do</strong> a fornecer subsídios a atividades de preservação e conservação futuras,<br />

relativas ao sítio e às pinturas.<br />

(Artigo 77 IFRAO2009)<br />

O abrigo pinta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ninho <strong>do</strong> Bufo de Marvão no contexto da arte rupestre <strong>do</strong> norte-alentejano<br />

Jorge de Oliveira - Portugal<br />

Em Marvão, Portugal, na área <strong>do</strong> Parque Natural da Serra de S. Mamede, abre-se uma concavidade<br />

natural onde em perío<strong>do</strong> pós glaciar, provavelmente nos mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Neolítico, o homem pintou as<br />

superfícies mais regulares. Com pigmentos vermelhos e brancos, regista-se um conjunto de mensagens<br />

esquemáticas que se inscrevem no mesmo tipo de linguagem que se conhece nos contextos megalíticos<br />

da arte <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Tejo e da Esperança, em Arronches, igualmente situadas no Parque Natural da Serra<br />

de S. Mamede. Nesta comunicação apresenta-se o estu<strong>do</strong> destes pictogramas que servirá de suporte<br />

ao seu pedi<strong>do</strong> de classificação como Imóvel de Interesse Público.<br />

85<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


20- Valorização e gestão <strong>do</strong>s sítios de arte rupestre<br />

Valorization and management of rock art sites<br />

Mise en valeur et et gestion publique des sites d’art rupestre<br />

Puesta en valor y manejo público de sitios de arte rupestre<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: M. Mercedes Podestá & Matthias Strecker<br />

PAPERS<br />

Piedras, Miradas y Discursos. El arte rupestre a los ojos de la localidades de Césped y Los<br />

Perales, Illapel, Chile<br />

Diego Artigas & Patricia Salatino, Chile<br />

86<br />

El objeto de estudio de los arqueólogos forma parte del patrimonio cultural de las comunidades del<br />

presente, pero este patrimonio no es estático, sino que es construi<strong>do</strong> socialmente a partir de las<br />

valoraciones y significaciones propias de los contextos sociales, culturales, políticos y económicos en<br />

que se ve envuelto. La construcción del conocimiento arqueológico también es influida por este contexto,<br />

sin embargo pocas veces se produce un vínculo entre ambas realidades: conocimiento arqueológico y<br />

patrimonio cultural. En el marco del proyecto Fondecyt 1080360, nos propusimos recoger los diversos<br />

discursos locales en torno a los restos arqueológicos parietales. En esta ponencia presentamos un caso<br />

concreto de articulación entre los arqueólogos y las comunidades de Césped y Los Perales, Alto Illapel<br />

en Chile, aplica<strong>do</strong> al arte rupestre, un tipo de resto arqueológico sujeto a constantes resignificaciones. En<br />

la actualidad, los petroglifos del Alto Ilapel forman parte de la vida cotidiana de la comunidad. Mientras<br />

algunos no se cuestionan su significa<strong>do</strong>, considerán<strong>do</strong>los como una parte natural del paisaje, otros<br />

comienzan a construir discursos que buscan convertir los sitios arqueológicos en un importante recurso<br />

turístico. En esta ocasión, presentamos los resulta<strong>do</strong>s obteni<strong>do</strong>s en torno al sitio “Los Mellizos”, que<br />

resulta particularmente interesante tanto desde el punto de vista arqueológico como turístico, mostran<strong>do</strong><br />

los discursos de la comunidades en torno al sitio y la tarea realizada en conjunto para el apoyo del tramo<br />

turístico; una visión que observa el pasa<strong>do</strong> desde miradas variadas, que pueden coexistir y resultar<br />

mutuamente provechosas.<br />

(Artigo 78 IFRAO2009)<br />

O valor econômico <strong>do</strong> ecoturismo no Parque Nacional Serra da Capivara – Piauí – Brasil<br />

Raimun<strong>do</strong> Coelho de Oliveira Filho & Maria <strong>do</strong> Socorro Lira Monteiro, Brasil<br />

Investigou-se o ecoturismo como atividade gera<strong>do</strong>ra de melhorias socioeconômicas para os municípios<br />

de Coronel José Dias e São Raimun<strong>do</strong> Nonato – Piauí – Brasil e a Disposição a Pagar (DAP) <strong>do</strong>s<br />

ecoturistas para a preservação <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara (PNSC). Constatou-se, por<br />

um la<strong>do</strong>, a importância <strong>do</strong> PNSC como mecanismo indutor da preservação ambiental e cultural e da<br />

melhoria socioeconômica da comunidade e, por outro la<strong>do</strong>, que esse contexto ainda apresenta-se<br />

relativamente como potencial, haja vista prevalecer o ecoturismo regional e as deficiências na infraestrutura<br />

<strong>do</strong>s municípios <strong>do</strong> entorno <strong>do</strong> Parque, na qualificação profissional e na divulgação da oferta<br />

turística, além da ausência da integração da comunidade e o poder público configurarem como entraves<br />

para o desenvolvimento <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s municípios. Com a utilização <strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> de Valoração Contingente<br />

(MVC), ofereceu-se um indica<strong>do</strong>r importante para a gestão <strong>do</strong> PNSC, pois obteve-se o valor de existência<br />

<strong>do</strong> PNSC de R$ 7.107,00 mensal, onde 49,89% <strong>do</strong> universo pesquisa<strong>do</strong> manifestaram disposição a<br />

pagar.<br />

(Artigo 79 IFRAO2009)<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Paisaje Protegi<strong>do</strong> de la Localidad Rupestre Chamangá (Flores, Uruguay): Propuesta Integral de<br />

Gestión<br />

Margarita Etchegaray, Andrés Florines & Horacio Irazábal , Uruguai<br />

La micro cuenca de los Arooyos Chamangá y los Molles contiene la mayor concentración de pictografías<br />

rupestres prehistóricas del Uruguay, sien<strong>do</strong> asimismo una expresión singular a nivel regional. Un paisaje<br />

de campos abiertos de pradera, <strong>do</strong>mina<strong>do</strong> por afloramientos dispersos de bloques re<strong>do</strong>ndea<strong>do</strong>s de<br />

granito, es el escenario de una manifestación cultural que se inicia al menos 1000 A.P. Al presente han<br />

si<strong>do</strong> reconocidas 43 pictografías caracterizadas por un estilo de representación geométrico, abstracto, de<br />

trazos de pigmentos ocres rojos, que han desafia<strong>do</strong> al tiempo y la intemperie. El valor de estos testimonios<br />

ha si<strong>do</strong> reconoci<strong>do</strong> a nivel nacional e internacional (UNESCO). Chamangá fue incluida en lista indicativa<br />

del Uruguay para sitios de Patrimonio Mundial.En las últimas décadas este patrimonio, ha sufri<strong>do</strong> un<br />

acelera<strong>do</strong> deterioro producto de la acción humana. La instalación en el área de canteras de extracción<br />

industrial de granitos se tornó en una seria amenaza a la preservación de este paisaje cultural. Como<br />

respuesta a esta situación de vulnerabilidad surge la Propuesta de Plan de Manejo para la Localidad<br />

Rupestre de Chamangá (LRCh), que representa la culminación de una serie de estudios, relevamientos<br />

e investigaciones científicas apoyadas por la Intendencia Municipal de Flores, y fundamentalmente, por<br />

los propietarios de los establecimientos del área. El objetivo del Plan de Gestión Integral es sentar las<br />

bases para el ingreso de la LRCh al SNAP en la Categoría Paisaje Protegi<strong>do</strong>, de acuer<strong>do</strong> a la Ley N o<br />

17.234 y su decreto Reglamentario N o 52/2005.Esta propuesta se apoya sobre tres pilares fundamentales:<br />

a) la protección del acervo cultural: pictografías, vestigios arqueológicos y su entorno paisajístico de<br />

implantación prehistórica (museo de sitio); b) el fomento de la investigación arqueológica, los estudios de<br />

conservación de las expresiones pictográficas y la biodiversidad del área; c) la organización del acceso<br />

del público con fines educativos y recreativos a la LRCh, instrumentan<strong>do</strong> circuitos turísticos atendien<strong>do</strong><br />

a las diversidad de demandas (nacionales e internacionales), benefician<strong>do</strong> el desarrollo local.<br />

(Artigo 80 IFRAO2009)<br />

Programas didácticos para la valoración y conservación de sitios arqueológicos con arte<br />

rupestre<br />

María Pía Falchi, María Pía e Marcelo A. Torres, Argentina<br />

87<br />

El programa de Documentación y Preservación de Arte Rupestre Argentino (DOPRARA) del Instituto<br />

Nacional de Antropología y Pensamiento Latinoamericano (INAPL) desarrolla varios proyectos de<br />

investigación, conservación y difusión, uno de los cuales se concentra en la elaboración de planes de<br />

manejo y puesta en uso público de sitios con arte rupestre para ser inclui<strong>do</strong>s en circuitos de turismo<br />

cultural.Dentro del plan de gestión y puesta en valor de la localidad arqueológica con arte rupestre<br />

“Los Colora<strong>do</strong>s” (Prov. La Rioja, Argentina), que incluye talleres de participación comunitaria, diseño<br />

de cartelería y folletería, planificación de senderos y capacitación de guías-guardias, se han elabora<strong>do</strong><br />

programas didácticos para niños de 5 a 12 años. Estos programas tienen el objetivo de motivar a los<br />

alumnos, a través del juego y actividades grupales, a participar activamente en la protección de sitios<br />

arqueológicos del área. Mediante estas actividades, diseñadas para ser implementadas por los maestros<br />

dentro de la curricula escolar, se busca la valoración del patrimonio cultural y su conservación. Tratán<strong>do</strong>se<br />

de comunidades escasas y dispersas con necesidades básicas insatisfechas en zonas desérticas, la<br />

valoración del patrimonio cultural puede funcionar como un dispositivo de cohesión social y de reafirmación<br />

de la identidad regional.<br />

(Artigo 81 IFRAO2009)<br />

Limitaciones para implementar planes de manejo de sitios arqueológicos con arte rupestre en<br />

Cafayate (Salta, Argentina)<br />

Rossana E. Ledesma - Argentina<br />

En el presente trabajo se presentan las acciones realizadas en el departamento de Cafayate (Salta,<br />

Argentina) para promover la conservación de los sitos arqueológicos con arte rupestre. Se trabajó al<br />

respecto en <strong>do</strong>s ejes, el educativo y el turístico. El proyecto de investigación vigente integra actividades<br />

de investigación básica y de extensión universitaria con la participación de profesionales<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


de diferentes disciplinas humanísticas y artísticas de la Universidad Nacional de Salta. Este trabajo<br />

mancomuna<strong>do</strong> ha permiti<strong>do</strong> a estudiantes y <strong>do</strong>centes contar con una visión global de las posibilidades<br />

de transferencia a la comunidad de las investigaciones científicas. Concretamente, se dictaron talleres<br />

y cursos de capacitación a <strong>do</strong>centes y artesanos en el pueblo de Cafayate. Estas actividades se<br />

acompañaron de discos compactos y cartillas impresas elaboradas por el equipo. Los conteni<strong>do</strong>s<br />

respondían a las exigencias de la currícula oficial sobre la historia de los pueblos originarios del Valle<br />

Calchaquí y diseños de arte rupestre de la zona. El turismo fue presenta<strong>do</strong> políticamente como genera<strong>do</strong>r<br />

de nuevas fuentes laborales en la provincia de Salta y en Cafayate en particular. Lamentablemente,<br />

los beneficios del turismo no han llega<strong>do</strong> a los pobla<strong>do</strong>res locales de una manera directa o con el<br />

incremento de puestos de trabajo. Es así que en los últimos años se ha produci<strong>do</strong> una demanda, por<br />

parte de los cafayateños, de incorporar los sitios arqueológicos como medios para generar recursos<br />

culturales y económicos. Si bien se han intenta<strong>do</strong> elaborar propuestas de gestión de sitios con arte<br />

rupestre y de integrar en las mismas a la comunidad local, propietarios y organismos oficiales, las mismas<br />

no han avanza<strong>do</strong>. Los obstáculos para poder llevar adelante la elaboración de un plan de manejo son<br />

heterogéneos y se basan en la discrepancia sobre el concepto de propiedad de los sitios arqueológicos<br />

que poseen cada uno de los involucra<strong>do</strong>s. Se discuten en esta ponencia los alcances y limitaciones<br />

para poder elaborar un plan de manejo integra<strong>do</strong> y que responda al objetivo general de conservar el<br />

sitio arqueológico en primera instancia.<br />

Gestão <strong>do</strong> patrimônio arqueológico para o turismo, análise <strong>do</strong>s sítios de arte rupestre de<br />

Monte Alegre e Serra das An<strong>do</strong>rinhas/Brasil<br />

Silvio Lima Figueire<strong>do</strong> & Edithe Pereira, Brasil<br />

88<br />

O trabalho visa expor os problemas encontra<strong>do</strong>s nos sítios arqueológicos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará - Amazônia<br />

- Brasil, principalmente nos municípios de Monte Alegre e São Geral<strong>do</strong> <strong>do</strong> Araguaia. Nesses municípios<br />

foram criadas unidades de conservação - Parque Estadual Monte Alegre e Parque Estadual Serra das<br />

An<strong>do</strong>rinhas - onde estes sítios constituem um <strong>do</strong>s principais atrativos turísticos divulga<strong>do</strong>s por agências<br />

especializadas. Nas pesquisas realizadas, observou-se a necessidade de ações para o uso <strong>do</strong> patrimônio<br />

arqueológico pela atividade turística como: criação de uma equipe multidisciplinar para a pesquisa e<br />

gestão; definição de um pré-zoneamento <strong>do</strong> sítio; critérios para definir as áreas intangíveis e de visitação;<br />

identificação das áreas que podem receber a visitação e ações educativas; construção de estruturas<br />

para facilitar o acesso e proteger os sítios; criação de <strong>do</strong>cumentos informativos sobre os resulta<strong>do</strong>s das<br />

pesquisas e capacitação de guias especializa<strong>do</strong>s. O trabalho apresenta ainda sugestões de ações para<br />

alguns sítios nessas unidades de conservação.<br />

(Artigo 82 IFRAO2009)<br />

Can Rock Art in Africa Reduce Poverty<br />

Terry L. Little, Quênia<br />

Two of the core missions of TARA, the Trust for African Rock Art, a Nairobi-based NGO, are to create<br />

awareness of African rock art and to promote and support its conservation. From TARA’s experiences<br />

in the past decade, it believes that one of the most effective ways to conserve rock art is by engaging<br />

local communities in ways that ensure they are benefi ciaries of any conservation efforts. In 2008,<br />

TARA’s partnership with the people of Mfangano Island culminated with the official opening the Abasuba<br />

Community Peace <strong>Museu</strong>m, the gateway to the island’s rock art heritage. This museum is among the first<br />

community museums in Kenya and the project has become a model for other projects the organization is<br />

undertaking in Kenya and Tanzania. TARA received a grant from the Kenyan Tourism Trust Fund for the<br />

project in order to promote rock art tourism to the region, a priority circuit for the Kenyan Government.<br />

The authors use this project to illustrate that rock art, if properly managed, can contribute to reducing<br />

poverty. They review the challenges of developing and implementing the project and those ahead as<br />

they strive to ensure its positive impact and sustainability.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Pedra Preta de Paranaíta: plano de gestão e estratégia de uso público de Um sítio de arte<br />

rupestre da Amazônia Mato-Grossense<br />

Maria Clara Migliacio & Nely Tocantins, Brasil<br />

A Amazônia Mato-grossense é uma região cujo patrimônio arqueológico começa a ser conheci<strong>do</strong>. Ali<br />

se registra a presença de numerosos sítios de arte rupestre a céu aberto, que pontuam a floresta num<br />

contexto de expressiva presença de sítios cerâmicos. Entre os sítios de arte rupestre, Pedra Preta<br />

de Paranaíta apresenta de forma mais vigorosa a expressão rupestre da região, compon<strong>do</strong>-se de<br />

um suporte granítico de 10 hectares em forma de calota elíptica que se eleva a 37 metros de altura,<br />

afloran<strong>do</strong> acima <strong>do</strong> <strong>do</strong>ssel da floresta. Apresenta gravuras de grandes dimensões, de temáticas biomorfa<br />

e geométrica. Descoberto na década de 70 por pioneiros que ocuparam a região tornou-se referência<br />

para a população local. Se por um la<strong>do</strong> já se apresentam indícios de impactos negativos decorrentes<br />

da visitação desordenada, por outro la<strong>do</strong> registra-se baixo aproveitamento cultural, já que ainda não<br />

foram disponibilizadas informações sobre o monumento. Em face disto, o Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />

através da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável promoveu a elaboração de<br />

um plano de gestão e estratégia de uso público para o sítio, com um conjunto de ações integradas para<br />

a sua proteção e melhoria da qualidade <strong>do</strong> seu aproveitamento cultural.<br />

Incidencia de factores socio-ambientales en relación a la protección de sitios de arte rupestre.<br />

Parque Arqueológico Provincial La Tunita (Catamarca, Argentina).<br />

Domingo Carlos Nazar, Guillermo Adrián De La Fuente & Lucas Ignacio Gheco - Argentina<br />

La provincia de Catamarca representa un hito fundamental en la historia de la arqueología argentina. Su<br />

emplazamiento favoreció la simbiosis entre componentes culturales propios de los andes y de la selva<br />

oriental, otorgán<strong>do</strong>le rasgos distintivos al proceso socio-cultural prehispánico. En lo referi<strong>do</strong> al arte<br />

rupestre sobresalen los sitios emplaza<strong>do</strong>s en la Vertiente Oriental de la Sierra de Ancasti, asignables<br />

mayoritariamente a la Cultura de La Aguada (siglos IX y X de la era cristiana). Su iconografía, de un<br />

marca<strong>do</strong> carácter simbólico-religioso, hace especial referencia a rituales chamánicos relaciona<strong>do</strong>s con el<br />

consumo de plantas con propiedades psicoactivas, especialmente el cebil (Anadenanthera colubrina var.<br />

cebil). El bosque de cebil le otorga a los sitios un marco imponente, considerán<strong>do</strong>se pertinente a<strong>do</strong>ptar<br />

un modelo de gestión y puesta en valor que favorezca la protección integral del patrimonio cultural y<br />

natural bajo la figura de un parque arqueológico. En el presente trabajo se indaga principalmente en<br />

las causas e impactos de carácter socio-ambiental que afectan negativamente el patrimonio cultural y<br />

natural del “Parque Arqueológico Provincial La Tunita”, hacien<strong>do</strong> especial referencia a los sitios de arte<br />

rupestre. En este contexto, se exponen las acciones que se han veni<strong>do</strong> llevan<strong>do</strong> adelante en pos de<br />

la mitigación de los mismos, a partir de su identificación, interpretación y evaluación. Igualmente, se<br />

pone énfasis en las dificultades que trajo apareja<strong>do</strong> la a<strong>do</strong>pción de un modelo de gestión patrimonial<br />

que pretende superar un modelo de puesta en valor basa<strong>do</strong> en la musealización de sitios aisla<strong>do</strong>s y que<br />

procura favorecer la acción social en pos de la apropiación simbólica de un lugar, como una manera<br />

de contribuir a la construcción social de un territorio, consolidan<strong>do</strong> su identidad cultural a partir de la<br />

valoración de su patrimonio. En este contexto, se asume la necesidad de favorecer la creación de un<br />

capital social a partir de la participación comunitaria en la institución que se promueve, involucrán<strong>do</strong>la<br />

en el juego de relaciones de poder que genera el acceso, control y uso del patrimonio cultural y natural<br />

local, del cual los sitios de arte rupestre se constituyen en los principales protagonistas.<br />

89<br />

Centro de Interpretação de Arte Rupestre de Vide (Portugal) - Do Projecto à realidade e seus<br />

desafios<br />

Nuno Ribeiro, Anabela Joaquinito & António Sérgio Pereira, Portugal<br />

O Centro de Interpretação de Arte Rupestre de Vide (Seia-Portugal), situa-se no centro de Portugal.<br />

Funda<strong>do</strong> em Maio de 2008, surge na sequência de um projecto de investigação científica desenvolvi<strong>do</strong><br />

por esta Instituição com a designação de “Estu<strong>do</strong> das Manifestações de Arte Rupestre ao ar livre da<br />

Bacia Hidrográfica <strong>do</strong>s Rios Ceira e Alva e áreas fronteiras com a Bacia<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


<strong>do</strong> Rio Unhais”, desde 1998. Estan<strong>do</strong> inventariadas mais de 700 lajes gravadas com arte rupestre,<br />

remontan<strong>do</strong> a sua antiguidade ao Paleolítico Superior (Magdalenense Superior), passan<strong>do</strong> pela Idade<br />

<strong>do</strong>s Metais até aos nossos dias.Pretende-se dar conhecimento e partilhar com a comunidade científi ca<br />

as várias fases deste projecto: como a sua implementação, acções visan<strong>do</strong> a classificação e protecção<br />

<strong>do</strong> património existente, e sua interactividade com a comunidade local.<br />

(Artigo 83 IFRAO2009)<br />

Educación y capacitación como vías de protección del arte rupestre de Sierra de La Ventana,<br />

Provincia de Buenos Aires (Argentina)<br />

Fernan<strong>do</strong> Oliva, María Cecilia Panizza & Gonzalo Iparraguirre - Argentina<br />

90<br />

Desde media<strong>do</strong>s de la década del ’80, se vienen realizan<strong>do</strong> investigaciones arqueológicas sistemáticas<br />

en el Sistema Serrano de Ventania (provincia de Buenos Aires, Argentina), las cuales permitieron detectar<br />

30 cuevas y aleros con representaciones rupestres, constituidas en general por motivos abstractos y en<br />

algunos casos figurativos. Estas pinturas están sien<strong>do</strong> deterioradas por factores naturales y principalmente<br />

por la acción de los visitantes, quienes por desconocimiento realizan diferentes acciones que fomentan su<br />

pérdida gradual, como pintura de grafitti, extracción de bloques con pintura y encendi<strong>do</strong> de fogatas, entre<br />

otras. A través de la implementación de campañas educativas enmarcadas en programas de preservación<br />

del arte rupestre, se está trabajan<strong>do</strong> para unificar acciones entre instituciones de diferentes niveles<br />

jerárquicos, universidades nacionales, el Instituto Cultural de la Provincia de Buenos Aires así como de<br />

los municipios particulares. Se estableció como prioridad la divulgación y difusión de las medidas de<br />

prevención sobre los sitios con arte rupestre de Ventania; la identificación de los factores culturales que<br />

intervienen en el deterioro y/o destrucción de estos sitios, afectan<strong>do</strong> la integridad de los mismos; y la<br />

centralización de la información arqueológica del área mencionada, para la elaboración de una propuesta<br />

de plan de manejo de los recursos culturales y naturales; generan<strong>do</strong> estrategias de integración entre la<br />

cultura, el turismo y el sistema educativo, desde la revalorización de los recursos patrimoniales. Entre<br />

las actividades desarrolladas pueden mencionarse las charlas informativas, la confección de folletos de<br />

divulgación general destina<strong>do</strong>s principalmente a informar a los visitantes ocasionales sobre la diversidad<br />

y variabilidad arqueológica de la región y la necesidad de preservar y cuidar ese patrimonio cultural, y el<br />

dicta<strong>do</strong> de cursos de capacitación dirigi<strong>do</strong>s a <strong>do</strong>centes, así como a guías de turismo y guardaparques;<br />

la realización de talleres plenarios con to<strong>do</strong>s los actores y la elaboración de un plan de manejo de sitios<br />

con arte rupestre con el fin de establecer criterios ecuánimes en educación y conservación, a través de<br />

políticas de consenso entre diferentes actores de los distritos de Tornquist y Saavedra (arqueólogos,<br />

<strong>do</strong>centes, funcionarios, agentes de turismo, propietarios de establecimientos), para la integración de<br />

los sitios en circuitos de turismo cultural responsable.<br />

Gestión y comunidades. Una simbiosis necesaria en pos de la preservación del arte rupestre<br />

M. Mercedes Podestá, Diana S. Rolandi &Teresa Lagos Mármol - Argentina<br />

Una de las acciones principales a llevar a cabo en la puesta en valor y administración de sitios con<br />

arte rupestre es involucrar a las comunidades locales en la gestión de los mismos. El artículo 5 de la<br />

Convención sobre el Patrimonio Mundial fija la posición de la UNESCO al respecto y deja en claro la<br />

necesidad de incluir a los lugareños en la planificación de programas para asegurar la protección de los<br />

sitios. La declaración de Budapest (2002) por su parte acentúa la activa participación de las comunidades<br />

en varios niveles que tienen que ver con la identificación, protección y manejo del bien cultural, que en<br />

el caso que presentamos son los sitios con arte rupestre. Coinciden ambas convenciones en que esta<br />

participación redundará, por un la<strong>do</strong>, en favor del sitio aseguran<strong>do</strong> su preservación y, por el otro, de la<br />

comunidad ya que la misma se hace beneficiaria de varios aspectos de la gestión del sitio. Entre estos<br />

se encuentran las ventajas provenientes de la afluencia turística que ocasiona beneficios económicosociales<br />

para la sociedad local. El objetivo de esta presentación es debatir los resulta<strong>do</strong>s del programa<br />

Documentación y Preservación del Arte Rupestre Argentino que desarrolla el Instituto Nacional de<br />

Antropología y Pensamiento Latinoamericano (Secretaría de Cultura de la Nación, Argneitna) desde 1995<br />

en relación con la gestión llevada a cabo en los sitios con arte rupestre y la relación con las comunidades<br />

locales. Se evalúa el gra<strong>do</strong> de participación de<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

las mismas en planes de manejo de sitios arqueológicos con arte rupestre localiza<strong>do</strong>s en áreas protegidas<br />

(entre ellos sitios inclui<strong>do</strong>s en la Lista del Patrimonio Mundial-UNESCO), no protegidas, tierras fi scales<br />

y propiedades privadas: Parque Provincial Ischigualasto, Los Colora<strong>do</strong>s, Guachipas, Inca Cueva, sitios<br />

de la Comarca Andina del Paralelo 42º, entre otros. Se analizan los principales inconvenientes a la hora<br />

de involucrar a las comunidades con la gestión de los sitios. Entre ellos, uno de los más relevantes se<br />

explica en la ruptura que, en muchos casos, existe entre el pasa<strong>do</strong> de una comunidad y su presente y,<br />

por ende, en la falta de iniciativa por parte de los locales en proteger un patrimonio que para ellos es<br />

inexistente. Asimismo se evalúa el alcance de las “comisiones de sitio”, conformada por representantes<br />

de los sectores de la comunidad, entre otros integrantes, y la relevancia de su funcionamiento para<br />

garantizar la integridad de los sitios, a veces, la única vía sostenible posible.<br />

Arte rupestre y comunidad. Experiencias en Bolivia.<br />

Strecker, Matthias, Freddy Taboada y Pilar Lima, Bolívia<br />

En esta ponencia nos basamos en la experiencia de la Sociedad de Investigación del Arte Rupestre<br />

de Bolivia (SIARB) para analizar el rol de las comunidades en proyectos de puesta en valor y manejo<br />

público de sitios de arte rupestre. La participación activa de la comunidad aparece como elemento<br />

fundamental para el éxito o el fracaso de un proyecto. También se toman en cuenta otros factores, como<br />

posibles conflictos dentro de la comunidad y su relación con otros actores, como la Alcaldía Municipal.<br />

En el caso de Okola (lago Titicaca, Depto. de La Paz) el intento de preservar un sitio fracasó a pesar<br />

del interés de la comunidad, debi<strong>do</strong> a la falta de cooperación local eficaz y falta de control de visitantes.<br />

En Chirapaca (Depto. de La Paz) nuestro acuer<strong>do</strong> con la comunidad evitó la destrucción de los sitios<br />

de arte rupestre; sin embargo, no se logró formalizar un proyecto amplio que culminaría en la creación<br />

de un parque cultural con administración para visitas públicas.En Calacala (Depto. de Oruro) nuestro<br />

proyecto siguió por cinco años (1999-2003) con cierto éxito logran<strong>do</strong> un acuer<strong>do</strong> con la comunidad y<br />

la Alcaldía de Oruro y la construcción de una infraestructura – pasarela para visitantes – con apoyo<br />

económico internacional. Sin embargo, el proyecto se cortó debi<strong>do</strong> a cambios políticos en la región y la<br />

falta de cooperación del nuevo municipio. En Quila Quila (Depto. de Chuquisaca) obtuvimos una buena<br />

colaboración de la comunidad, los ayllus locales, en la fase inicial del proyecto. Sin embargo, no se pu<strong>do</strong><br />

poner en práctica el parque arqueológico debi<strong>do</strong> a conflictos internos (dentro de la población local) y<br />

externos (comunidad – Alcaldía). Por otro la<strong>do</strong>, los proyectos de Incamachay-Pumamachay (Depto. de<br />

Chuquisaca), Paja Colorada (Depto. de Santa Cruz) y Betanzos (Depto. de Potosí) están progresan<strong>do</strong><br />

debi<strong>do</strong> a los acuer<strong>do</strong>s de la SIARB con las comunidades y la Alcaldía y la participación activa de la<br />

población local.<br />

91<br />

(Artigo 84 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


21- Qualidade e gestão de sítios de arte rupestre<br />

Quality and management of rock-art sites<br />

Qualité et gestion des sites d’art rupestre<br />

Calidad y manejo de sitios de arte rupestre<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Luiz Oosterbeek, Rossano Lopes<br />

Bastos & Cris Buco<br />

PAPERS<br />

Quality and Management of Rock Art Sites<br />

Luiz Oosterbeek, Portugal<br />

92<br />

Our common Cultural Heritage, especially the Prehistoric one, is subjected to be rapidly deteriorated,<br />

needing to be preserved. On the other hand we have the responsibility to diffuse the knowledge of this<br />

Heritage to the public. Both of these activities have costs, sometimes expensive. The use of Cultural<br />

Heritage for tourism and other economic activities can help us to maintain it reducing costs and creating<br />

job opportunities. But there is a ‘break point’ we have to study very well between ‘compatible development’<br />

(that take care of the context) and ‘sustainable development’ (that is able to economically maintain<br />

itself). Our goal is to set an ‘equilibrium’ between them. From Lascaux to Shanidar caves, from Malta to<br />

Stonenge temples, from Serra da Capivara to Foz Coa parks, from Australia to North Africa Rock Art,<br />

from Pechino to Isernia excavations, from Paris Musée de l’Homme to Quebéc <strong>Museu</strong>m of Civilization,<br />

from Catal Hüyük to Varna villages, from the Rift Valley to the Grand Canyon, most problems have to<br />

be fronted in a common perspective. What we need is to collect the point of view of other colleagues as<br />

well as benefit of the help of other experiences in similar situations. What we need is to act in a more<br />

effective, less expensive, more comprehensive, cooperative and immediate way which could let us to<br />

better manage our sites: that’s Quality.<br />

Méto<strong>do</strong>s de Aplicação Digital na Representação <strong>do</strong> Patrimônio Cultural<br />

Manoel Gonzalez, Brasil<br />

Desde o início <strong>do</strong>s anos 90, ocorreu a diminuição progressiva <strong>do</strong>s computa<strong>do</strong>res pessoais e outros<br />

equipamentos eletrônicos. Isto afetou virtualmente vários tipos de negócios, programas de pesquisa,<br />

assim como a vida de milhões de pessoas com acesso a esta nova tecnologia. O desenvolvimento desta<br />

tecnologia portátil e méto<strong>do</strong>s de coleta de da<strong>do</strong>s digitais, não fez com que os arqueólogos perdessem<br />

a utilização de méto<strong>do</strong>s científicos tradicionais e sim acrescentar novas perspectivas a seus estu<strong>do</strong>s.<br />

Uma das primeiras utilidades para analisar adequadamente padrões de assentamento relacionan<strong>do</strong> com<br />

vários da<strong>do</strong>s arqueológicos, ambientais e paleoambientais, foi com a utilização <strong>do</strong> Sistema Global de<br />

Informação (GIS). Deste momento em diante muitas foram as aplicações da tecnologia nas escavações<br />

arqueológicas, assim como sua reprodução em forma digital até a chegada da aplicação de programas<br />

em 3D e finalmente a realidade virtual (RV). A realidade virtual trouxe um novo molde para a preservação<br />

<strong>do</strong> patrimônio cultural, realizan<strong>do</strong> uma cópia tri-dimensional perfeita <strong>do</strong> bem a ser preserva<strong>do</strong>. Uma das<br />

primeiras aplicações desta tecnologia foi a reconstrução em 3D das Grutas de Mogao em Dunhuang,<br />

onde dentro de um museu o visitante pode visitar to<strong>do</strong> o complexo arqueológico como se o estivesse<br />

exploran<strong>do</strong> in loco. Este modelo possui um custo menos eleva<strong>do</strong> <strong>do</strong> que a construção da réplica <strong>do</strong>s<br />

salões da Caverna de Lascaux, e pode ser aplica<strong>do</strong> em qualquer museu <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Neste senti<strong>do</strong><br />

podemos transportar, por exemplo, o complexo de pinturas rupestres <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da<br />

Capivara para qualquer museu ou instituição <strong>do</strong> Brasil ou <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Trazen<strong>do</strong> com isso a ampliação<br />

da divulgação de um trabalho<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

bem sucedi<strong>do</strong>, assim como trabalhar os temas da pré-história brasileira, principalmente com a questão<br />

da educação patrimonial, onde nem sempre é possível levar crianças, jovens ou adultos ao local exato de<br />

um sítio pré-histórico ou histórico. A apresentação em 3D transmite ao visitante a impressão de visitar o<br />

sítio, além de ter todas as informações relativas aos trabalhos realiza<strong>do</strong>s, e às pinturas, com um sistema<br />

de áudio em comunhão ao visual. Os custos de técnicas como esta tem si<strong>do</strong> barateadas com o passar<br />

<strong>do</strong>s tempos, e não são uma barreira para a implantação desta tecnologia em centros brasileiros.<br />

O Planejamento <strong>do</strong> uso turístico de Sítios arqueológicos<br />

Sabrina Campos Costa, Brasil<br />

Sítios arqueológicos no Pará são bastante divulga<strong>do</strong>s por organismos oficiais de turismo, antes mesmo<br />

que pesquisas, preparação das comunidades e implantação de infra-estrutura sejam realizadas. O<br />

turismo assim se torna mais predatório que benéfi co, se avaliarmos os custos sociais e culturais.<br />

Somente com a co- responsabilidade da sociedade, em um turismo de base local, situações como<br />

saques e vandalismos podem ser revertidas, em favor de um desenvolvimento humano e econômico.<br />

Infelizmente a experiência no Brasil é de imposição <strong>do</strong> turismo às comunidades, que são relegadas ao<br />

papel de expecta<strong>do</strong>ras de uma “invasão”. O planejamento turístico ocorre em geral quan<strong>do</strong> o dano está<br />

feito e é quase irreversível. Este trabalho pretende, portanto, apontar etapas <strong>do</strong> planejamento para o<br />

uso turístico de sítios arqueológicos.<br />

Patrimônio Arqueológico Rupestre: leituras antropológicas<br />

Rossano Lopes Bastos, Brasil<br />

O presente trabalho prende-se aos esforços de fazer uma leitura antropológicadas manifestações<br />

contidas no patrimônio arqueológico rupestre. Nossa intenção é realizar uma ponte entre a arqueologia<br />

e a antropologia como forma de pensar as manifestações “artísticas”, símbólicas e a partir daí<br />

construir um pensamento interpretativo. A capacidade de interpretação deverá ser múltipla abordan<strong>do</strong><br />

transdisciplinaridade, os registros rupestres serão entendi<strong>do</strong>s em conjunto, e em agrupamentos por<br />

categorias.<br />

(Artigo 85 IFRAO2009)<br />

93<br />

Proposta de uso público para um sítio de arte rupestre da Amazônia Mato-grossense: O caso<br />

“Pedra Preta de Paranaita”<br />

Nely Tocantins & Maria Clara Migliacio, Brasil<br />

O sítio arqueológico Pedra Preta de Paranaíta situa-se no Município de Paranaíta, no Pólo de Ecoturismo<br />

da Amazônia Mato-grossense, mesoregião Norte <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Mato Grosso, na bacia <strong>do</strong> Rio Teles<br />

Pires, e apontada em 1999 e reiterada em 2006 pelo Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente (MMA) como de<br />

extremamente alta importância biológica para conservação, por meio <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento “Áreas Prioritárias<br />

para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira”.<br />

Ao mesmo tempo, apresenta sérios problemas de infra-estrutura apresentan<strong>do</strong> formas de ocupação<br />

nada compatíveis com a sua biodiversidade. Com base no diagnóstico <strong>do</strong> Programa de Desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> Ecoturismo na Amazônia Legal (PROECOTUR)/MMA de que o sítio arqueológico vem sen<strong>do</strong> objeto<br />

de visitação desordenada, foi contrata<strong>do</strong> pelo MMA em 2006 a elaboração <strong>do</strong> Projeto de Pesquisa<br />

Arqueológica, Plano de Gestão e Estratégia de Uso Público <strong>do</strong> Sítio Arqueológico de Pedra Preta, em<br />

Paranaíta, Mato Grosso, uma vez que se trata de um grande atrativo <strong>do</strong> Pólo, juntamente com o Parque<br />

Estadual <strong>do</strong> Cristalino/MT. O sítio possui 9,6 hectares de área e 1.277 metros de perímetro, exibin<strong>do</strong><br />

diversos painéis de inscrições rupestres de grandes dimensões, e que apresentam características muito<br />

peculiares quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a outros sítios de arte rupestre <strong>do</strong> país.<br />

O afloramento rochoso é composto por um granito cinza-claro coberto por musgo, o que lhe confere<br />

uma coloração final verde escuro, quase negra, razão <strong>do</strong> nome que recebeu na região: Pedra Preta.<br />

Encontra-se cadastra<strong>do</strong> junto ao IPHAN sob o nº 46.382 localiza-se na Reserva Legal da propriedade,<br />

em uma área de contato da Floresta Ombrófila/Floresta Estacional e <strong>do</strong> Contato Floresta<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


94<br />

Estacional/Savana. A despeito da importância e representatividade <strong>do</strong> sítio, localiza<strong>do</strong> numa região<br />

cujo patrimônio arqueológico apenas recentemente começa a ser conheci<strong>do</strong>, constatou-se um baixo<br />

aproveitamento cultural <strong>do</strong> mesmo, haja vista o fato de que ainda não se dispunha de informações sobre<br />

ele e sobre o seu contexto.<br />

Para a elaboração da proposta foram leva<strong>do</strong>s em consideração, além <strong>do</strong>s critérios gerais de disponibilidade<br />

de informações corretas e concisas sobre o bem cultural em questão e <strong>do</strong> estabelecimento de regras<br />

de comportamento a serem a<strong>do</strong>tadas pelos visitantes, os quesitos aponta<strong>do</strong>s pelo Iphan (1997) como:<br />

sinalização nas estradas de acesso; entrada: cobrança de ingresso; conhecimento da legislação<br />

específica; equipamentos básicos e adicionais; acessibilidade a deficientes físicos; centro de apoio<br />

ao visitante local; controle de fluxo de visitantes; acompanhamento por guias/monitores; elementos de<br />

interesse para visitação: seleção; trilhas; sinalização das trilhas; sinalização: tipos de placas; linguagem<br />

e conteú<strong>do</strong> das placas; proteção <strong>do</strong> patrimônio cultural; proteção da paisagem natural <strong>do</strong> entorno;<br />

envolvimento da comunidade local; posto de informação fora <strong>do</strong> local. Visan<strong>do</strong> promover, por um la<strong>do</strong>,<br />

a conservação <strong>do</strong> sítio e, por outro, a sua socialização enquanto patrimônio cultural foi desenvolvida a<br />

proposta de uso público, dentro da qual, o projeto de musealização e sinalização ocupam um lugar de<br />

destaque. Para a musealização de sítio arqueológico a céu aberto propõe-se a categoria de ecomuseu,<br />

apontan<strong>do</strong>-se a perspectiva futura de criação de um espaço cultural de vizinhança. Enquanto ecomuseu,<br />

o sítio arqueológico deverá ser sinaliza<strong>do</strong>, e muni<strong>do</strong> de uma estrutura de recepção para orientação e<br />

apoio ao visitante. No caso em questão, trata-se de um sítio arqueológico de arte rupestre a céu aberto,<br />

que será trata<strong>do</strong> como um acervo a ser prepara<strong>do</strong> para visitação, com objetivos educacionais e culturais.<br />

To<strong>do</strong>s os elementos que compõem o sítio são considera<strong>do</strong>s como parte <strong>do</strong> acervo: o suporte rochoso,<br />

os painéis de arte rupestre, os grafismos rupestres, além de elementos da fauna e da flora <strong>do</strong> ambiente<br />

em que está inseri<strong>do</strong>. Considera-se, ainda, que enquanto perdurar a situação atual, de despreparo <strong>do</strong><br />

sítio, inexistência de guias e de informação sobre ele, a visitação pode trazer danos irreversíveis ao<br />

sítio e, portanto, não deve ser intensificada ou mesmo encorajada. Antes de se intensificar o uso <strong>do</strong><br />

sítio para visitação, ou a divulgação <strong>do</strong> sítio como vem ocorren<strong>do</strong>, faz-se necessária a implementação<br />

das medidas apontadas pelo Projeto de Pesquisa Arqueológica, Plano de Gestão e Estratégia de Uso<br />

Público <strong>do</strong> Sítio Arqueológico de Pedra Preta, em Paranaíta que inclui, além da proposta de uso público<br />

apresentada, propostas de gestão e de educação patrimonial.<br />

A Arte Rupestre na Serra da Bo<strong>do</strong>quena, MS – Brasil<br />

Rodrigo Aguiar & Jorge Eremites, Brasil<br />

Situa<strong>do</strong> no cerra<strong>do</strong> tocantinense, o Rio <strong>do</strong> Sino se estende pelos municípios que compõem a famosa<br />

região <strong>do</strong> Jalapão. Ao observa<strong>do</strong>r desatento, o Jalapão parece uma região quase desértica (com<br />

efeito, há uma área de dunas chamada deserto <strong>do</strong> Jalapão), que pouco recurso alimentar oferece aos<br />

assentamentos tradicionais. Entretanto, tal interpretação mostra-se extremamente equivocada, haja vista<br />

que o serra<strong>do</strong> tocantinense, além de farto em água, apresenta grande diversidade biológica, constituin<strong>do</strong>se<br />

verdadeiro celeiro para as populações pré-históricas. Neste contexto, a implantação de uma Usina<br />

Hidrelétrica no município de Novo Acor<strong>do</strong> deman<strong>do</strong>u um estu<strong>do</strong> das potencialidades arqueológicas da<br />

região <strong>do</strong> Jalapão. Como não foi de se estranhar, em duas semanas de trabalho de campo diversas<br />

ocorrências arqueológicas foram registradas. Basicamente, a região abriga assentamentos da tradição<br />

Serranópolis, com as características lâminas tipo “lesma” e cerâmicas Uma e Sapucaí-Aratu. A arte<br />

rupestre catalogada classifica-se em três modalidades: gravuras rupestres, ten<strong>do</strong> por principal sítio o<br />

Morro <strong>do</strong> <strong>Homem</strong>, no Município de Novo Acor<strong>do</strong>; pinturas rupestres em caverna <strong>do</strong> município de Rio<br />

Sono; e alinhamentos de pedras, com ocorrências nos municípios de Novo Acor<strong>do</strong>, Rio Sono e São<br />

Félix. Dos três fenômenos rupestres, o que mais surpreendeu os pesquisa<strong>do</strong>res foi o <strong>do</strong>s alinhamentos<br />

de pedras, com destaque especial ao alinhamento presente no município de São Félix: composição<br />

de dezoito blocos de pedras eqüidistantes em 1,5 a 2 metros, alinha<strong>do</strong>s no senti<strong>do</strong> leste-oeste. Tal<br />

situação remete a existência de uma ocupação pré-histórica fundamentada num culto solar, cujos<br />

vestígios materiais em meio ao cerra<strong>do</strong> tocantinense mostram-se promissores para a constituição de um<br />

projeto de gerenciamento. As ocorrências rupestres da região <strong>do</strong> Jalapão podem constituir o elemento<br />

justificante para a criação de um parque arqueológico, vital para os futuros estu<strong>do</strong>s sobre a arte rupestre<br />

<strong>do</strong> serra<strong>do</strong> tocantinense.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

A experiência da Superintendência Regional <strong>do</strong> IPHAN no Piauí na conservação e<br />

sociabilização de sítios de pintura rupestre<br />

Claudiana Cruz, Brasil<br />

A gestão <strong>do</strong>s sítios de arte rupestre tem exigi<strong>do</strong> da Superintendência Regional <strong>do</strong> IPHAN no Piauí, além<br />

de conhecimentos específicos na área de arqueologia, a observação de sua interface com as pessoas<br />

ligadas direta ou indiretamente a este patrimônio, com os aglomera<strong>do</strong>s urbanos próximos a ele, com as<br />

questões de identificação e herança cultural, com o turismo e a manutenção deste patrimônio. Diante <strong>do</strong><br />

potencial arqueológico <strong>do</strong> Piauí, atualmente com uma quantidade aproximada de 1400 sítios identifica<strong>do</strong>s,<br />

entre pintura rupestre e gravuras, apenas a identificação deste acervo mostrou-se insuficiente para sua<br />

preservação. A conservação, proteção e sociabilização mostrou-se um caminho para a apropriação deste<br />

patrimônio pela comunidade e para sua preservação. Em três anos a Superintendência Regional <strong>do</strong><br />

IPHAN no Piauí realizou o cercamento de 58 sítios, sinalização de 66 sítios, instalação de estrutura de<br />

visitação de 10 de sítios, conservação de painéis de pintura rupestre de 67 sítios e elaboração de projeto<br />

de instalação de estrutura de visitação de 10 sítios, to<strong>do</strong>s esses sítios são de pintura rupestre. Estes<br />

sítios foram escolhi<strong>do</strong>s em função das ameaças a que estão sujeitos, da visitação turística desordenada<br />

existente, da sua localização e acessibilidade e da propriedade da área onde está localiza<strong>do</strong>.<br />

Di vandalismo e di esigenze di “qualità” della vita<br />

Dario Seglie, Itália<br />

Sem resumo<br />

Serra da Capivara National Park (Piauí-Brazil). Art and Archaeology - a motor of regional<br />

development<br />

Cris Buco, Niéde Gui<strong>do</strong>n & Elaine Ignácio, Brasil<br />

The surface of Serra da Capivara National Park comprises 130.000 ha with a perimeter of 129 km with<br />

1.000 archaeological sites. It was was in 1991 included in UNESCO’s list of World Heritage. The FUMDHAM<br />

in partnership with the IPHAN, IBAMA, the Government of the State and local communities preserve<br />

the park through the actions of environmental preservation, cultural conservation, patrimonial education<br />

and research. In this communication we will show the principal activities <strong>do</strong>ne in art and archaeology - a<br />

motor of regional development.<br />

95<br />

“Atuação não governamental na proteção <strong>do</strong>s patrimônios cultural e ambiental brasileiros: mais<br />

<strong>do</strong> que um direito, uma tendência”<br />

Marcos Paulo de Souza Miranda, Brasil<br />

Os novos tempos mostram efetivamente que o Esta<strong>do</strong>, por si só, na maioria das vezes não tem condições<br />

de atuar de maneira pronta e efi caz para a satisfação de to<strong>do</strong>s os anseios públicos. Daí, a nova<br />

tendência constitucional de incentivar a participação da sociedade na definição e execução de medidas<br />

que visam a melhoria da condição de vida da própria população.Uma característica <strong>do</strong> novo modelo<br />

preservacionista a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pelo ordenamento jurídico brasileiro é o mínimo de intervencionismo estatal<br />

no que diz respeito às propriedades privadas que abrigam os valores de interesse cultural e ambiental.<br />

A experiência demonstrou ao longo <strong>do</strong>s tempos que o Esta<strong>do</strong> é muito mais eficiente quan<strong>do</strong> atua como<br />

fiscaliza<strong>do</strong>r <strong>do</strong> que como proprietário ou administra<strong>do</strong>r, pelo que a intervenção obtusa (como o caso de<br />

desapropriação, v.g.) em assuntos desta natureza mostra-se como a última alternativa. Seguin<strong>do</strong> um<br />

modelo, que será apresenta<strong>do</strong> nesta comunicaçao, há o Núcleo de Pesquisas Arqueológicas <strong>do</strong> Alto Rio<br />

Grande - sociedade civil sem fins lucrativos - mediante parceria com o Município, está implantan<strong>do</strong> o<br />

Parque Arqueológico da Serra de Santo Antônio (Andrelândia, Sul de Minas Gerais ) que será a primeira<br />

unidade privada de conservação ambiental e arqueológica totalmente administrada por uma ONG, no<br />

Brasil.Como se vê, o direito de participação comunitária na esfera de proteção aos patrimônios<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


cultural e ambiental nacionais tem gera<strong>do</strong> bons frutos, e seu exercício talvez venha a se constituir na<br />

alavanca de inversão <strong>do</strong> triste quadro de aban<strong>do</strong>no de tais valores em nosso país. Os cidadãos brasileiros,<br />

cada vez mais conscientes da importância de se proteger esses patrimônios, se reconhecem como<br />

seus guardiães e assumem gradativamente a responsabilidade solidária de preservá-los, impon<strong>do</strong> a si<br />

mesmos o dever de transmiti-los na plenitude de sua integridade às gerações vin<strong>do</strong>uras.<br />

“Safe Harbour” - um porto seguro transatlântico: art e e arqueologia sem fronteiras<br />

Luiz Oosterbeek, Maurizio Quagliuolo, Rossano Lopes & Cris Buco - Portugal, Itália, Brasil<br />

O projecto Porto Seguro visa estruturar uma rede estável de parcerias entre a Europa e o Brasil, que<br />

tomam como núcleo a arqueologia e se articulam nos planos <strong>do</strong> patrimônio cultural material e imaterial,<br />

das artes e da antropologia.<br />

O projecto tem como base quatro cenários de intervenção: Mação (Portugal), S. Raimun<strong>do</strong> Nonato<br />

(Piauí), Pirajú (S. Paulo) e Palhoça/Florianópolis (Santa Catarina). Uma necessidade crucial no quadro da<br />

globalização é a de promover o diálogo intercultural e a diversidade cultural basea<strong>do</strong>s no mútuo apreço<br />

e respeito, e na curiosidade pelo “outro”. O processo de construção Europeia é uma demonstração <strong>do</strong><br />

que se pode fazer pela unidade através da diversidade. A nossa cooperação parte de uma perspectiva<br />

bi-direcional, em que a Europa contribui para o Brasil com a sua própria diversidade, enquanto o Brazil,<br />

pela sua matriz diversa, também pode ajudar no diálogo no quadro <strong>do</strong> processo de integração Europeia. As<br />

expressões culturais são a matriz das identidades. Somos uma rede de relações e acções transatlânticas<br />

onde a arte e a arqueologia estão sempre presentes numa fusão de conhecimentos pré-históricos e<br />

históricos, construin<strong>do</strong> um novo quadro cultural, a nossa pequena-grande história.<br />

96<br />

A herança patrimonial e a mortalidade <strong>do</strong>s objectos: as escolhas inevitáveis<br />

Jorge Rodrigues, Portugal<br />

O tema que pretendemos tratar prende-se com o conceito de mortalidade <strong>do</strong>s objectos. Resumidamente:<br />

a nossa sociedade não aceita a morte, revê-se numa utópica noção de imortalidade que fez rejeitar os<br />

ritos de passagem, olhan<strong>do</strong> para a morte física com nojo e sobre ela procuran<strong>do</strong> estender um manto de<br />

silêncio. A projecção deste conceito nos objectos faz com que a ideia de permanência (a qualquer custo,<br />

sem previsão de desaparecimento) se sobreponha à inevitável morte também <strong>do</strong>s objectos, que como<br />

entes físicos, terão um dia o seu fim. Naturalmente que estes conceitos têm implicações religiosas e/ou<br />

simbólicas, e a nossa aproximação ao patrimônio – ao Monumento, ao <strong>Museu</strong> – é hoje muito semelhante<br />

à veneração prestada aos ícones sagra<strong>do</strong>s (com respeito, em silêncio…).<br />

Tal facto leva a uma perversão de valores, sen<strong>do</strong> hoje mais mediática a morte de um objecto deste<br />

novo Sagra<strong>do</strong> (os Budas <strong>do</strong> Afeganistão, alguns quadros <strong>do</strong>s Uffizi nos atenta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s anos 80) <strong>do</strong> que<br />

a morte física de pessoas - às vezes muitas, às vezes muito cruel - mas infelizmente também muito<br />

comum no nosso dia. Pessoas incógnitas há muitas e to<strong>do</strong>s os dias morrem; Ton<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Miguel Ângelo<br />

só há um… A inevitável conclusão é a de que teremos que fazer escolhas, entre aquilo que a sociedade<br />

considera como o núcleo fundamental <strong>do</strong> seu lega<strong>do</strong> cultural, e aquilo que teremos que considerar como<br />

marginal a esse núcleo, cujo estu<strong>do</strong> deverá incorporar o nosso conhecimento global, mas que teremos<br />

que deixar depois morrer de forma natural. A gradual valorização de um número crescente de acervos<br />

varia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> nosso lega<strong>do</strong> cultural torna esta escolha imperativa e inevitável. Estas escolhas deverão ser<br />

feitas de forma tão universal e democrática quanto possível, aproveitan<strong>do</strong> aqui para validar o modelo<br />

<strong>do</strong> sistema Herity – da participação de especialistas independentes, de gestores e <strong>do</strong> público – como o<br />

mais equilibra<strong>do</strong> e adequa<strong>do</strong> para responder a estes desafios futuros.<br />

FUMDHAMentos IX


97<br />

Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Quality Management at Rock Art Sites: The HERITY Certification at Serra da Capivara World<br />

Heritage Site<br />

Maurizio Quagliuolo - Itália<br />

Serra da Capivara Park is one of the most powerfull sites of Rock Art in the World. The inscription in<br />

the UNESCO World Heritage List witnesses its interest at a global level. Moreover it presents very<br />

interesting management strategies. Nonetheless, the large scale of the Park, the number of its sites,<br />

social and cultural implications, logistic, and others make it a very difficult site to be assessed.<br />

These characteristics implied that the HERITY Global Evaluation System, specific for Cultural Assets<br />

and based on a strong public-oriented approach, was thought to be the right model to make possible to<br />

maintain and strenghten quality management at this site, involving visitors and helping responsible people<br />

to better manage the assets they are in charge, as well as to match UNESCO-WHC recommendations on<br />

Management Plans setting. The possibility to measure performances, improvements, skills and results at<br />

Serra da Capivara through time and the international vocation of the HGES are to be taken into account<br />

too. Serra da Capivara as a Pilot Site in the context of a consolidated model will let to verify the usefulness<br />

of the HERITY certification of Rock Art Sites open to the public at a World scale.<br />

(Artigo 86 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


22-Arte rupestre e museus<br />

Rock art and museums<br />

Art rupestre et musées<br />

Arte rupestre y museos<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Dario Seglie & Robert G. Bednarik<br />

PAPERS<br />

98<br />

Museology and the ‘immovable’ cultural heritage of traditional societies<br />

Robert G. Bednarik, Austrália<br />

This paper explores the concept of museums in terms of different cultural notions and ethical constraints.<br />

The didactic methods of traditional Western museology were historically derived from such cultural<br />

currents as antiquarianims. There is room for improvement in these practices. In the case of rock art,<br />

especially relevant aspects are the practice of rock art removal and of invasive recording methods; of<br />

‘massive intervention’; the issue of using recording methods involving processes of abstracting; the<br />

use of facsimiles as exhibits; and the possible commodification of traditional cultural heritage through<br />

museological practices. The associated complexities are illustrated with the help of a number of practical<br />

examples from around the world.<br />

Archeological and Rock-art Heritage Management<br />

Rossano Lopes Bastos, Marise Campos de Souza, Renata Faria Barbosa - Brasil<br />

This work intends to make an assessment to the newly developed instruments of archeological and<br />

rock-art heritage management. Therefore, the accurate identification, the correct <strong>do</strong>cumentation ad the<br />

elaboration of public policy for the conservation of archeological and rock-art heritage is the main goal<br />

of this study. Consequently the contribution that shall be constructed trought this parameters should be<br />

limited by the boundries of brazilian manisfestations.<br />

“Vision’s Sound”. Analogy of Language in Prehistory, Serra da Capivara National Park, Brasil.<br />

Cris Buco, Brasil<br />

We call Vision’s Sound of the Prehistory a rock-art that attest to the musical practice in the Prehistory of<br />

the region of the Serra da Capivara National Park. More than hundred archaeological sites were studied.<br />

The meaning of the rock-art was given up in the time. The research uses information of the ethnology,<br />

anthropology, music, archaeology, art and computer science creating a new interpretative universe based<br />

on the reading of the signs through the interdisciplinary analogies. In this communication we will present<br />

examples of the analogies between gestures, movements and the artistic-musical signs.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Reflections on Rock-art Visualization. Musealization vs “Living Art”?<br />

George Dimitriadis, Grécia<br />

Rock-art from its genesis develop spatial relationships with the surrounding environment. Rock-art as<br />

“living art” of past segmentary societies could be perceived as “a place of negotiation” between men<br />

and things. Rock-art as tangible manifestation of the permanent dialogue between a “given nature” and<br />

a “built nature” is under a constant transformation process stressed by natural and anthropic factors.<br />

Rock-art has an immediate and direct link with its viewers which overlap any musealization proposal.<br />

Consequently, the emerging question is: could be possible musealize rock-art? If yes, when and how?<br />

The concept <strong>Museu</strong>m has a precise connotation and role in western culture after “The New Museology”<br />

movement (1989). In my opinion, an open-air museum could be considered as an adeguate answer to<br />

the musealization approach of rock-art. But, how museologists could propose rock-art to post-industrial<br />

visitors? Is enough learn as more as possible on scientific details during our visit in a rock-art open-air<br />

museum or could be suffient “inspire” the atmosphere which surround rock-art? What time and from<br />

which distance is worth visualize rock-art? What kind of conservation action must be undertaken or not?<br />

Which is the sense of rock-art conservation in nowdays society? Which educational message rock-art<br />

could propose to humankind? Taking in consideration such statements the author try to explore possible<br />

ways of rock-art visualizzazion in a eco-musealizzazion process.<br />

How the time defiance Culture: conservative implications on Madara Horseman rock bas-relief.<br />

A study case on applied monitoring tools.<br />

Nikolai Dobrev, George Dimitriadis - Bulgária & Grécia<br />

Time inexorably deteriorates and consumes rock-cut monuments, prehistoric art compositions and<br />

many open air art pieces. Consequently, emerging crucial sociological questions about the conservation<br />

efficiency, utility and musealisation of such masterpieces have to be solved. How post-industrial societies<br />

replay to the continuous commercialization of culture and natural heritage? How and in which level could<br />

high tech solutions substitute bodily visitor experience of heritage? Both authors had the opportunity to<br />

visit jointly the Madara Horseman bas-relief, which is a famous rock composition from 8 th Century A.C.<br />

inscribed in the World Heritage List of UNESCO and national monument of Bulgaria. During the 12<br />

centuries its existence the monument, carved into the limy sandstone on the western rock wall of the<br />

Madara Plateau, NE Bulgaria, suffered by the obliterated colorization, damaged inscriptions, weathered<br />

and cracked rock. Due to this reason, precise gauges for instrumental monitoring have been installed in<br />

1990-1993 for precise in situ observation of movements along the cracks. The complicated situation of<br />

the monument requires urgent steps for its conservations, protection and fruition.<br />

99<br />

Un Nuevo Sitio con Arte Rupestre en Sapagua, Jujuy, Argentina<br />

Lidia Clara García, Héctor Serafín Lamas - Argentina<br />

La quebrada de Sapagua, Departamento Humahuaca, Provincia de Jujuy, Argentina, forma parte de la<br />

denominada microrregión Azul Pampa. En el Antigal de Alto Sapagua, cercano al sitio presenta<strong>do</strong> acá,<br />

tenemos vestigios de ocupación humana desde el Formativo Final hasta Hispano Indígena. Al Oeste,<br />

se conecta con la quebrada de Inca Cueva, y hacia el E, con Los Pinta<strong>do</strong>s de Sapagua, un paredón<br />

con arte rupestre graba<strong>do</strong> mostran<strong>do</strong> superposiciones de distintos perío<strong>do</strong>s. Tanto Inca Cueva cueva 1<br />

como Los Pinta<strong>do</strong>s, han si<strong>do</strong> objeto de protecciones recientes.<br />

El sitio que presentamos acá, es nove<strong>do</strong>so para la comunidad académica, aunque conoci<strong>do</strong> por los<br />

pobla<strong>do</strong>res locales. Se encuentra bien conserva<strong>do</strong>, y localiza<strong>do</strong> en relación al llama<strong>do</strong> camino de carretas,<br />

incaico, que conecta todas estas localidades. Veinte años atrás, los pobla<strong>do</strong>res no se reconocían como<br />

indígenas. Hoy, Alto Sapagua depende de la comunidad aborígen de Negra Muerta, Inca Cueva de la de<br />

Tres Cruces y Los Pinta<strong>do</strong>s, de la de Hornaditas. El intercambio, dentro del UBACYT F-018 (continuación<br />

de proyectos anteriores) principalmente con la familia Lamas de Alto Sapagua, enriquece nuestra tarea,<br />

y nos planteamos conjuntamente el arma<strong>do</strong> de un centro interpretativo ó museo local.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Between a rock and a museum: Challenges of exhibiting African rock art<br />

Terry L. Little, Gloria K. Borona - Quênia<br />

TARA, the Trust for African Rock Art, as one of its key missions, has been working on the issue of<br />

raising awareness of Africa’s incredible rock art heritage and the threats which it faces. One of the<br />

organization’s strengths is its collection of over 50,000 images of rock art in 16 African countries. These<br />

naturally constitute the basis of its outreach activities. The authors examine three of the organization’s<br />

recent exhibition experiences: A travelling exhibition which has been to eleven countries (Win<strong>do</strong>w on<br />

Africa’s Past), a temporary exhibition at the Nairobi National <strong>Museu</strong>m (The Dawn of Imagination), and<br />

the construction of a community museum on Mfangano Island (Kenya) as a gateway to the island’s rock<br />

art. The paper looks at the challenges of conceiving engaging storylines for this immovable heritage and<br />

the organization’s successes and failures in animating its exhibitions through videos, activities, quizzes<br />

and a variety of written materials.<br />

The <strong>Museu</strong>m of Prehistoric Art in Mação, Portugal<br />

Luiz Oosterbeek, Mila Simões de Abreu, Sara Cura, Guillermo Muñoz - Portugal & Colômbia<br />

The rock art complex of the Tagus valley is known for almost four decades, but its full publication and<br />

access have never been accomplished. As a result, this major cluster of evidences for the understanding<br />

of the human adaptations in the Late Glacial and the Holocene in Western Iberia were left inaccessible, a<br />

situation aggravated by the fact that most of the rock art has been submerged by a dam water reservoir.<br />

The <strong>Museu</strong>m of Prehistoric Art, since 2005, aims at contributing to overcome such situation.<br />

100<br />

El Arte Rupestre Cubano. Actualizacion de sus Estadisticas Fundamentales, Caracteristicas y<br />

Distribucion.<br />

Dival<strong>do</strong> A. Gutiérrez Calvache, Racso Fernández Ortega y José B. González Tendero - Cuba<br />

Desde que en 1975 el Dr. Antonio Núñez Jiménez publicara su obra “Cuba: Dibujos Rupestres” <strong>do</strong>nde<br />

se dan a conocer unas 48 estaciones rupestres para nuestro país, no ha si<strong>do</strong> reuni<strong>do</strong> un material<br />

<strong>do</strong>nde se sistematicen y actualicen los nuevos datos que en estos últimos 30 años han aporta<strong>do</strong> no<br />

pocos investiga<strong>do</strong>res al conocimiento de nuestro patrimonio rupestrológico; por otra parte el desarrollo,<br />

evolución y aplicación en este perío<strong>do</strong> de nuevos méto<strong>do</strong>s y medios en la investigación arqueológica<br />

mundial imponen que nos encontremos ante la necesidad inmediata de actualizar desde una perspectiva<br />

sistemática los datos con que contamos acerca de una de las más importantes manifestaciones de la<br />

psicología e ideología de los grupos sociales que poblaron nuestro archipiélago en épocas precolombinas.<br />

El presente trabajo pretende llenar este vació y poner en manos de los investiga<strong>do</strong>res y personas<br />

interesadas en general, un resumen del Proyecto G1-MARC, desarrolla<strong>do</strong> como parte de los programas de<br />

investigación del Grupo Cubano de Investiga<strong>do</strong>res del Arte Rupestre. El resulta<strong>do</strong> que hoy presentamos<br />

es el fruto de la labor de numerosos investiga<strong>do</strong>res que han aporta<strong>do</strong> su saber a este objetivo lo cual<br />

queremos reconocer aún cuan<strong>do</strong> no aparecen como autores de la presente ponencia.<br />

Western Alps Megalithism: Guideline for an Ecomuseum Project in Piedmont<br />

Francesco Rubat Borel - Itália<br />

In the Western Alps we have important archaeological prehistoric sites with megalithic monuments,<br />

also connected to the widespread phenomenon of rock-art. Some projects of research are starting with<br />

archaeological excavations and surveys. The aims are a new Ecomuseum in the Alpine valleys of Piedmont<br />

(Lanzo Valleys, Susa Valley and Chisone Valley), combining megaliths, geo-sites and landscapes.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Pinturas Prehistóricas en los Alpes Occidentales: una propuesta ecomuseal para la Balma de<br />

Mon<strong>do</strong>n.<br />

Dario Seglie, Rosina Chiurazzi - Itália<br />

En Val Pellice, Alpes Occidentales, Italia, en los años ‛90 han si<strong>do</strong> descubiertas nuevas pinturas<br />

rupestres en un vasto abrigo rocoso, denomina<strong>do</strong> Balma de Mon<strong>do</strong>n por el nombre del proprietario<br />

del fun<strong>do</strong>. Entre las representaciones, fechadas a través de comparaciones iconográficas a la<br />

primera edad del Cobre ( IV milenio a.C.), se aprecian motivos a parrilla, que son interpreta<strong>do</strong>s<br />

como una representación más o menos simbólica del territorio antropiza<strong>do</strong>, en particular como un<br />

paisaje agrícola de montaña. El abrigo ha teni<strong>do</strong> una larga frecuentación antrópica por lo que todavía<br />

resultan visibles los restos de pequeños recintos pirca<strong>do</strong>s, adentro de los cuales se guardaban las<br />

herramientas agrícolas necesarias para el cultivo de las viñas alrede<strong>do</strong>r en esta<strong>do</strong> de aban<strong>do</strong>no desde<br />

años. Ahora el área viene utilizada para el pastoreo de las cabras. La importancia de las pinturas<br />

prehistóricas del territorio de Pinerolo se debe a su raridad y al hecho que constituyen el actual<br />

límite extremo oriental de una “provincia mediterránea” que abarca la España oriental y la Francia<br />

meridional; resulta evidente la necesidad de planificar medidas de valorización y de fruición a fines<br />

de divulgación cultural y didáctica, a parte de acciones para la protección y conservación de los<br />

sitios.<br />

Un proyecto ecomuseal implica la existencia de un pacto con el cual una comunidad, convertién<strong>do</strong>se<br />

en sujeto activo, cuida y valoriza el territorio en el cual vive. La Balma de Mon<strong>do</strong>n, encontran<strong>do</strong>se en un<br />

contexto de paisaje típico de los valles alpinos, en una zona que mantiene, por el momento, su vocación<br />

rural, puede bien configurarse como open air museum en un circuito que testimonie las relaciones en el<br />

tiempo entre ambiente natural y antropiza<strong>do</strong> en la perspectiva de mejorar el conocimiento histórico del<br />

territorio y de unir a través de un file rouge el pasa<strong>do</strong> al presente. Un itinerario que recorra los sitios de<br />

arte rupestre prehistórica de los Alpes Occidentales deberà tener en cuenta la conservación de los sitios<br />

y la valorización por fines pedagógico-didácticos y por un turismo cultural del territorio programa<strong>do</strong> en<br />

base a carácteres eco sustentables.<br />

Mount Bego, Maritime western Alps. the Carlo Conti petrogliphs casts: The discovery of a Palaeoethnological<br />

treasure<br />

Anna Lorenzatto, Dario Seglie - Itália<br />

10<br />

Mount Bego petroglyphs was studied by eminent scholars during a century: Clarence Bicknell, Piero Barocelli,<br />

Carlo Conti, and Cesare G. Borgna, inaugural Director of the CeSMAP; and from 1970 by Henry<br />

de Lumley. Since 1920 till 2nd World War, Carlo Conti realize 2,000 plaster casts, recently re-discovered<br />

and now in course of census. A museographic project is planned by the IISL-Istituto Internazionale Studi<br />

Liguri of Bordighera and by the CeSMAP-Centro Studi e Museo d’Arte Preistorica of Pinerolo, Italy, under<br />

the aegis of the Ligury and Piedmont Archaeological Superintendence.<br />

The Jbel Sarhro National Park Project. Morroccan Rock-art and Global Heritage Conservation in<br />

África.<br />

Piero Ricchiardi, Dario Seglie - Itália<br />

Following an Agreement signed in 2003 between the Italian and Moroccan Gonvernments, the INSAP<br />

in Rabat and CeSMAP from Pinerolo, was undertaken a joint Project for the Jbel Sarhro National Park<br />

with numerous multidisciplinary Missions in Africa, in the South-East from the Atlas mountains to the<br />

Moroccan Sahara (2002 – 2008). This paper analyses the successive research results about the rock<br />

art in this large area. The archaeological works focused on Taouz area and surroundings, in the North<br />

on a survey of the Tazina styled rock art between Msissi and Tazzarine towns, and in the South towards<br />

Zagora. The archaeological missions applied also to Aït Saadane area, west-ward of the previous one.<br />

Numerous “Tazinian” new sites were found and analysed in connection with some prehistoric sites.<br />

Along the brief descriptions of all these Rock Art and archaeological sites – which are still suffering from<br />

pillaging –, some unpublished themes appear, with some dating information. The conservation and the<br />

valorization of this Cultural Heritage, together in co-operation with the local communities is one the main<br />

goals of the Jbel Sarhro Park Project.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Museo de Museos de Arte Rupestre: un proyecto para el estudio de la historia de las investigaciones<br />

en Arte Rupestre<br />

Guillermo Muñoz Castilblanco, Colômbia<br />

El proyecto de Museos de Museos es una vía de investigación y divulgación de la historia del arte<br />

rupestre internacional. El proceso consiste en investigar la historia de los registros y hacer un homenaje<br />

a los investiga<strong>do</strong>res. Los diversos gráficos y <strong>do</strong>cumentos son expuestos en lugares públicos y con ello<br />

se hace un museo al aire libre, en <strong>do</strong>nde la población y los visitantes pueden observar distintas zonas<br />

del mun<strong>do</strong> y diversos perío<strong>do</strong>s y técnicas de registro. Esta actividad de Museo de Museos se realiza<br />

en la población de Maçao Portugal, apoya<strong>do</strong> por la alcaldía municipal dentro del programa cultural de<br />

la comunidad europea Trans-formations. En la actualidad este proyecto se realiza en su primera etapa<br />

en la cual se han realiza<strong>do</strong> murales de Europa, Asia, Africa y América.<br />

The <strong>Museu</strong>m of Altamira, the Neo-cave (the facsimile of the cave): ten years of experience and<br />

2.500.000 of visitors<br />

José A. Lasheras , Espanha<br />

The <strong>Museu</strong>m of Altamira is a venue devoted to learning about, enjoying and experiencing the life of those<br />

who painted and inhabited the cave of Altamira. The museum’s most attractive offer is the possibility<br />

of becoming familiar with Altamira, humanity’s first art. Based on scientific rigour and at the service of<br />

all types of users, it is a centre for preservation, investigation and dissemination of the cave of Altamira<br />

and Prehistory. Since the inauguration of the new museum in 2001 more than 2.500.000 people have<br />

visited the <strong>Museu</strong>m of Altamira. The cave of Altamira, the permanent exhibition including the Neo-cave,<br />

cultural activities, prehistoric technology workshops and the surrounding environment full of woods and<br />

mea<strong>do</strong>ws, all compose the museum’s offer. Preservation of the cave and research on it complement the<br />

museum’s activity.<br />

102<br />

El conjunto de pinturas rupestres del Cerro de Guachipas, Salta, Argentina. Un patrimonio<br />

prehistórico para un Parque Eco-Museal.<br />

Marta Irene Arancio, Argentina<br />

El Cerro de Guachipas en provincia de Salta es una concentración de pinturas rupestres en aleros más<br />

o menos profun<strong>do</strong>s, descubierto a l’inicio del siglo XX por Juan Bautista Ambrosetti.<br />

Las pinturas rupestres de Guachipas fueron declaradas Monumento Histórico Nacional. El Cerro<br />

Cuevas Pintadas de Guachipas está forma<strong>do</strong> por 33 aleros, <strong>do</strong>nde los habitantes originarios plasmaron<br />

dibujos y formas abstractas. Los motivos pre<strong>do</strong>minantes son los caméli<strong>do</strong>s y los llama<strong>do</strong>s “hombres<br />

escu<strong>do</strong>s” que son figuras antropomorfas de gran variedad de formas, colores y estilos.En los paneles<br />

están representa<strong>do</strong>s escenas y personajes de la vida cotidiana de perío<strong>do</strong>s prehistóricos: ceremonias<br />

religiosas, guerreros,y animales como suris, jaguares, aves, insectos y llamas. Documentos coloniales<br />

hablan de este lugar como un sitio consagra<strong>do</strong> al sol.<br />

El Cerro de Guachipas necessita de una protection total y una puesta en valor con un Proyecto de Parque<br />

eco-museal (cultural y natural) con un enfoque al desarrollo local.<br />

When a rock engraving site becomes portable rock-art. The Brompton petroglyph site<br />

Daniel Arsenault, Éric Graillon, André Bergeron - Canadá<br />

In the Canadian Shield, there are just a very few rock engravings sites made by the to be seen by the<br />

general public, even though some are quite impressive (e.g. the Peterborough Petroglyphs site, Ontario).<br />

However there is one, called the Brompton petroglyph site and located on the St. François River (Québec),<br />

which has been mainly removed in the mid-1960s by an amateur archaeologists as a “conservation<br />

procedure”, although some engraved parts were to be left in situ. After 40 years of peregrinations, the<br />

remaining engraved pieces where to be finally put into a permanent exhibition in a Provincial museum<br />

in the town of Sherbrooke, Province of Québec. This paper will tell the story, with its various “dramatic”<br />

episodes, of that site during which its various parts were to become momentarily “portable rock art” until<br />

they were put in a museum for their final safeguarding.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

23- Arte rupestre das transições<br />

The rock art transitions<br />

L’art rupestre des transitions<br />

Arte rupestre de las transiciones<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, José Julio<br />

García Arranz & George Nash<br />

PAPERS<br />

El tránsito entre el arte rupestre de las sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras hacia el arte<br />

rupestre de las sociedades productoras en la Península Ibérica<br />

Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, José Julio García Arranz, George Nash - Espanha & Reino Uni<strong>do</strong><br />

El arte rupestre es un producto cultural más que se incardina como elemento defini<strong>do</strong>r de una determinada<br />

sociedad con independencia del momento cronológico en el que se desarrolle. Como tal elemento defini<strong>do</strong>r<br />

las implicaciones sociales, económicas e ideológicas que marcan el proceso social de un determina<strong>do</strong><br />

grupo social deberán tener su obliga<strong>do</strong> reflejo en “la forma de hacer el arte”. Los temas, los estilos,<br />

las composiciones, los soportes y en general to<strong>do</strong>s los factores que se vinculan al arte rupestre son<br />

consecuencia directa de unas bases ideológicas y socioeconómicas que no son inamovibles, sino que<br />

evolucionan con el paso del tiempo y que conllevan profundas crisis en las formas de vida establecidas<br />

que rompen con las dinámicas económicas, culturales o religiosas aceptadas hasta ese momento. El<br />

origen del arte rupestre, el final de la última glaciación, la evolución de las bases económicas entre<br />

sociedades caza<strong>do</strong>ras-recolectoras a sociedades productoras, el <strong>do</strong>minio tecnológico del Hierro y su<br />

progresiva implantación frente a otros metales (cobre y bronce), entre otras, pueden ser contempladas<br />

como auténticas etapas de crisis en la que se están producien<strong>do</strong> profun<strong>do</strong>s cambios a to<strong>do</strong>s los niveles y<br />

que sin lugar a dudas tendrían su reflejo en sus bases culturales y por tanto en lo que hemos defini<strong>do</strong> como<br />

la “forma de hacer el arte rupestre”. Nuestra propuesta de trabajo busca analizar en las manifestaciones<br />

de arte rupestre estos procesos de cambio a nivel global. Entender como se perciben los tránsitos desde<br />

criterios culturales, buscar analogías y diferencias en los diferentes procesos marca<strong>do</strong>s por contextos<br />

geográficos y medioambientales diferentes y observar como las soluciones a<strong>do</strong>ptadas tienen su refl ejo<br />

en las diferentes expresiones de arte rupestre.<br />

(Artigo 87 IFRAO2009)<br />

10<br />

La transición entre las fases inicial y plena del arte rupestre esquemático. Evolución ideológica<br />

entre el Neolítico y la Edad del Cobre a través de su reflejo en el arte rupestre esquemático.<br />

Esther Rivera Rubio, Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, José Julio García Arranz - Espanha<br />

En el marco de un proceso evolutivo generaliza<strong>do</strong> que ha lleva<strong>do</strong> a configurar tres grandes etapas<br />

diacrónicas para el arte rupestre esquemático de la Península Ibérica (arte esquemático antiguo, arte<br />

esquemático pleno y arte esquemático final), nos proponemos en este aparta<strong>do</strong> presentar los criterios<br />

diferenciales (técnicos, estilísticos y tipológicos) que permiten establecer las características particulares<br />

de los <strong>do</strong>s primeros estadios de este estilo artístico: la fase antigua y la fase plena.<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


El final del arte rupestre esquemático y la implantación de las manifestaciones rupestres de la<br />

Edad del Hierro a lo largo del primer milenio a.C.<br />

Isabel Domínguez García, Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, José Julio García Arranz, Espanha<br />

Como criterio general la denominación de arte esquemático había si<strong>do</strong> utilizada en la Península Ibérica<br />

para dar cabida a manifestaciones artísticas de muy diverso tipo y cronología tanto prehistóricas<br />

como históricas. En esta comunicación queremos poner de manifiesto la necesidad de establecer las<br />

características principales de cada estilo artístico, reivindican<strong>do</strong> las peculiaridades diferenciales entre<br />

el arte rupestre esquemático desarrolla<strong>do</strong> desde criterios cronológicos entre finales del VI milenio a.C. y<br />

el I milenio a.C. y las manifestaciones propias de la Edad del Hierro que se desarrollan en la Península<br />

Ibérica a to<strong>do</strong> lo largo del I milenio a.C.<br />

Arte Rupestre de la Edad del Hierro en la Península Ibérica: tipos, cronología y contexto.<br />

José Ignacio Royo Guillén, Espanha<br />

104<br />

Es el objeto de este trabajo reivindicar en la Península Ibérica la existencia de un arte rupestre<br />

protohistórico que con sus manifestaciones pintadas o grabadas ocuparía toda la secuencia cronológica y<br />

cultural de este territorio durante el primer milenio antes de la Era, algo que ya era generalmente admiti<strong>do</strong><br />

en otros grupos artísticos europeos desde hace ya bastantes años. Dentro del repertorio iconográfico<br />

del arte rupestre postpaleolítico de la Península Ibérica, en los últimos años se han identifi ca<strong>do</strong> un<br />

creciente número de manifestaciones gráficas que pueden englobarse en la Edad del Hierro. Dichas<br />

manifestaciones, realizadas en abrigos o en rocas al aire libre, se materializan de forma minoritaria en<br />

representaciones pintadas, aunque la mayor parte de este arte protohistórico fecha<strong>do</strong> entre el Bronce<br />

Final (900-850 a. C.) y el final del proceso de romanización (siglos II-I a. C.), se realiza mediante la<br />

técnica del graba<strong>do</strong>, ya sea pica<strong>do</strong> o inciso. La comunicación busca presentar el repertorio iconográfico<br />

fundamental de este ciclo artístico, relacionarlo con contextos arqueológicos muebles y ocupacionales<br />

y establecer relaciones con otros círculos artísticos europeos de este mismo perío<strong>do</strong>.<br />

(Artigo 88 IFRAO2009)<br />

Grafismo rupestre paleolítico de Tuñón (Santo Adriano, Asturias, España): Cueva Pequeña y el<br />

Camarín de las Ciervas de los Torneiros.<br />

Milagros Fernández Algaba, Espanha<br />

Dentro del proyecto sobre el estudio de la transición Paleolítico Medio –Superior de la “Cueva del Conde”<br />

(Tuñón, Santo Adriano, Asturias), desde el año 2004 se viene prospectan<strong>do</strong> sistemáticamente el valle<br />

de Tuñón (4 km 2 ), en él que se conocían ya unos siete yacimientos paleolíticos, sien<strong>do</strong> tres de ellos<br />

estaciones con graba<strong>do</strong>s prehistóricos: Cueva del Conde; Cueva de los Torneiros y Cueva de Santo<br />

Adriano y el restos zonas con ocupación. Gracias a estos trabajos en el 2005 se localizaron <strong>do</strong>s nuevas<br />

estaciones con arte prehistórico: Cueva Pequeña <strong>do</strong>nde se localizó una cierva grabada, y los cuartos<br />

traseros de otra; y el “Camarín de las Ciervas de Los Torneiros” <strong>do</strong>nde se han <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> más de<br />

veinte figuras animales superpuestas, mayoritariamente representaciones de ciervas. En el 2007 se<br />

realizó una excavación en éste último enclave, localizán<strong>do</strong>se un nivel caracteriza<strong>do</strong> por piezas líticas<br />

de sílex que servirían para efectuar los graba<strong>do</strong>s, abundantes restos de ocre y restos de a<strong>do</strong>rnos de<br />

indumentaria (colgante en Trivia Monacha), datán<strong>do</strong>se cronológicamente (Beta – 240751) en 17.660±<br />

80 BP (2 sigma Cal BP 21230 a 20510).El estilo artístico de ambas se asimila al de otras estaciones<br />

ya conocidas en el mismo Valle como Torneiros I y Cueva de Santo Adriano, vinculables al segun<strong>do</strong><br />

horizonte gráfico del Nalón Medio (gravetiense-solutrense) por lo que su estudio constituirá un puntal<br />

fundamental en la caracterización de las primeras etapas gráficas del Paleolítico Superior asturiano.<br />

(Artigo 89 IFRAO2009)<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Arte rupestre levantino: ¿continuidad o ruptura con la tradición en los grupos de caza<strong>do</strong>res holocenos del<br />

mediterráneo de la península ibérica?<br />

Miguel Angel Mateo Saura, Espanha<br />

Superadas, en principio, viejas propuestas cronológicas que relacionaban directamente una supuesta<br />

primera fase del arte rupestre levantino con el perigordiense, la cuestión se plantea ahora, aceptada<br />

su edad postpaleolítica, en el problemático dilema de romper de manera absoluta con la tradición<br />

paleolítica, como se sugiere desde determina<strong>do</strong>s sectores de la investigación que abogan con insistencia<br />

por una cronología plenamente neolítica para el horizonte gráfico-simbólico levantino, o rastrear, en la<br />

medida de lo posible, la presencia de eventuales eslabones que nos pudieran hacer pensar en una<br />

cierta continuidad de aquella tradición en este nove<strong>do</strong>so estilo, propio ya de los grupos de caza<strong>do</strong>res<br />

recolectores holocenos de la vertiente mediterránea de la Península Ibérica.<br />

Dentro del proyecto sobre el estudio de la transición Paleolítico Medio –Superior de la “Cueva del Conde”<br />

(Tuñón, Santo Adriano, Asturias), desde el año 2004 se viene prospectan<strong>do</strong> sistemáticamente el valle<br />

de Tuñón (4 km 2 ), en él que se conocían ya unos siete yacimientos paleolíticos, sien<strong>do</strong> tres de ellos<br />

estaciones con graba<strong>do</strong>s prehistóricos: Cueva del Conde; Cueva de los Torneiros y Cueva de Santo<br />

Adriano y el restos zonas con ocupación. Gracias a estos trabajos en el 2005 se localizaron <strong>do</strong>s nuevas<br />

estaciones con arte prehistórico: Cueva Pequeña <strong>do</strong>nde se localizó una cierva grabada, y los cuartos<br />

traseros de otra; y el “Camarín de las Ciervas de Los Torneiros” <strong>do</strong>nde se han <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> más de<br />

veinte figuras animales superpuestas, mayoritariamente representaciones de ciervas. En el 2007 se<br />

realizó una excavación en éste último enclave, localizán<strong>do</strong>se un nivel caracteriza<strong>do</strong> por piezas líticas<br />

de sílex que servirían para efectuar los graba<strong>do</strong>s, abundantes restos de ocre y restos de a<strong>do</strong>rnos de<br />

indumentaria (colgante en Trivia Monacha), datán<strong>do</strong>se cronológicamente (Beta – 240751) en 17.660±<br />

80 BP (2 sigma Cal BP 21230 a 20510).El estilo artístico de ambas se asimila al de otras estaciones<br />

ya conocidas en el mismo Valle como Torneiros I y Cueva de Santo Adriano, vinculables al segun<strong>do</strong><br />

horizonte gráfico del Nalón Medio (gravetiense-solutrense) por lo que su estudio constituirá un puntal<br />

fundamental en la caracterización de las primeras etapas gráficas del Paleolítico Superior asturiano.<br />

(Artigo 90 IFRAO2009)<br />

10<br />

Arte Rupestre Pré-histórica <strong>do</strong> vale <strong>do</strong> Rio Erges (Espanha/Portugal)<br />

Luis Filipe Nobre da Silva, Portugal<br />

Los últimos trabajos de prospección que se están efectuan<strong>do</strong> en el entorno de la cuenca del río Erges,<br />

cuenca hidrográfica fronteriza entre España y Portugal, están permitien<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentar un importante<br />

conjunto de nuevas representaciones prehistóricas tanto pintadas como grabadas que indican una<br />

prolongada “ocupación gráfi ca” de este espacio entre el Neolítico y la Edad del Hierro, amén de<br />

posteriores manifestaciones de cronología histórica. Esta comunicación tiene como objetivo presentar<br />

los nuevos hallazgos y definir las características principales de cada uno de los estadios evolutivos<br />

gráficos <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s en esta cuenca, así como establecer las posibles relaciones con el gran conjunto<br />

de graba<strong>do</strong>s de la cuenca del Tajo actualmente sumergi<strong>do</strong> por la construcción de las presas de Fratel<br />

y Cedillo.<br />

Des oeuvres rupestres autochtones aux graffitis moderns, vers un changement de tradition<br />

artistique et d’expression visuelle ? Le cas du Rocher-à-l’Oiseau. (Québec, Canada).<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Daniel Arsenault & Emily Royer, Canadá<br />

106<br />

Le Rocher-à-l’Oiseau est l’un des plus impressionnants sites d’art rupestre du Bouclier canadien<br />

localisé sur la rivière des Outaouais. Cette façade rocheuse est ornée de plus d’une centaine de motifs<br />

anthropomorphes, zoomorphes, géométriques ou abstraits tracés à l’ocre rouge. Le style artistique qu’on<br />

y retrouve semble correspondre à celui des ancêtres des Algonquiens actuels qui résident dans la région.<br />

Les <strong>do</strong>cuments ethnohistoriques du XVIIe siècle laissent par exemple croire que ce site rupestre existait<br />

avant même l’arrivée des premiers Européens au Canada. De plus, les Autochtones dédiaient divers<br />

rituels à cet aplomb rocheux du contact manifestant l’importance de ce site sacré à l’époque du contact. Au<br />

cours des deux derniers siècles, la rivière des Outaouais devint une voie fluviale importante, notamment<br />

pour le transport du bois d’oeuvre. Au même moment, les touristes commencèrent à fréquenter ce site<br />

et malheureusement à y apposer les premiers graffitis, ignorant la présence des marques anciennes.<br />

Aujourd’hui ce site est en voie d’obtenir une reconnaissance patrimoniale de la part du gouvernement<br />

provincial, mais il ne bénéficie toujours pas d’un programme de protection ni de conservation adéquat.<br />

Certains peuvent interpréter le Rocher-à-l’Oiseau tel un souvenir éloquent de l’époque du contact<br />

européen et de la traite des fourrures. Toutefois, pour les archéologues et pour les conservateurs, la<br />

composition graphique et l’emplacement de ce site d’envergure représentent un témoignage majeur de<br />

l’histoire ancienne des groupes algonquien et le site, pour cette raison, mérite d’être sauvegardé pour<br />

la postérité. C’est pourquoi d’ailleurs le site pose un réel défi en vue de sa conservation à long terme.<br />

Parmi les questions que le Rocher-à-l’Oiseau soulève dans cette perspective se trouvent celles-ci: <strong>do</strong>it-on<br />

conserver les motifs anciens, mais aussi les graffitis produits depuis au cours des dernières décennies,<br />

autant de marques issues de traditions culturelles différentes? Si les premiers constituent des oeuvres<br />

sacrées, les seconds, définis en tant qu’inscriptions profanes, <strong>do</strong>ivent-ils être perçus comme le résultat<br />

d’actes de désacralisation? Et si toutes ces traces proviennent d’appropriations culturelles distinctes<br />

à l’endroit de ce monument naturel et historique, relèvent-elles néanmoins des mêmes propriétés<br />

phénoménologiques? À l’aide d’une méthode contextuelle englobant les <strong>do</strong>nnées ethnohistoriques,<br />

ethnographiques et archéologiques, les auteurs tentent de clarifier la situation afin de prôner la préservation<br />

à long terme des graffitis modernes aux cotés des pictogrammes de facture algonquienne au bénéfi ce<br />

de la riche valeur patrimoniale du Rocher-à-l’Oiseau.<br />

(Artigo 91 IFRAO2009)<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

24- Imagens são imagens: tema, figura, movimento<br />

composição na arte rupestre mundial<br />

Pictures as pictures: subject, depiction, movement, composition in world rock art<br />

Figures autant que fi gures: thème, dessin, mouvement, composition dans l’art<br />

rupestre mondiale<br />

Imágenes como imágenes: tema, diseño, movimiento, composición en el arte<br />

rupestre mundial<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Christopher Chippindale & Cris Buco<br />

PAPERS<br />

10<br />

Pictures as pictures: subject, depiction, movement, composition in world rock-art<br />

Christopher Chipendalle, Reino Uni<strong>do</strong><br />

A universal issue in rock-art, overlooked and under-researched, is the study of pictures as pictures: why<br />

are four-legged animals depicted this way? Snakes that way? Human beings the other way? Why are<br />

these conventions so often strongly consistent the world over? With good reason – the subjects are often<br />

nearly the same, and the geometrical problem of how to reduce the complex three-dimensional shape to<br />

the simpler two-dimensional shape of the picture certainly is universal. By studying these issues, we can<br />

better understand the conventions of picture-making; we can infer better just what has been depicted;<br />

and we can explore how and if movement can be and is depicted, space and time even, and whether<br />

grouped figures <strong>do</strong> in truth make a composition. Papers are welcomed on any of these interests, using<br />

materials from any or many parts of the world in practical case-studies.<br />

The Dilemma of Symmetry in the Paleolithic Parietal Art<br />

Martin Gamboa, Uruguai<br />

This exposition attempts to explore an enigmatic theme behind the well-known work of André Leroi-<br />

Gourhan. In one of his principal works on Palaeolithic parietal art, he declared the possibility that<br />

Palaeolithic artists practiced symmetry existence. In addition, he found that whether symmetry exists<br />

in Palaeolithic art depends on parietal art and not with mobile art. This significant discovery shows the<br />

distinct evolution and development of both arts. Leroi-Gourhan’s further works of research neither agree<br />

nor disagree with the existence of symmetry in Palaeolithic art. However, Leroi-Gourhan stated that even<br />

if symmetry did not exist in Palaeolithic art, there was an equilibrium “rhythmical” perception between<br />

some Palaeolithic pictures.<br />

(Artigo 92 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


La figura humana en los petroglifos de la Cordillera de Chile Central. Una revisión<br />

José F. Blanco, Ángela Peñaloza & Magdalena de la Maza, Chile<br />

El arte rupestre de las montañas de Chile central es muy poco conoci<strong>do</strong> y sus sitios han si<strong>do</strong> escasamente<br />

publica<strong>do</strong>s y analiza<strong>do</strong>s. Esta situación es particularmente cierta si se refiere al río Maipo, una de las<br />

cuencas hidrográficas más importantes de la zona de valles centrales. Este trabajo analiza y discute la<br />

totalidad del arte rupestre conoci<strong>do</strong> para esta área. Constituye una puesta al día de los estudios en el<br />

tema, presentan<strong>do</strong> nueva <strong>do</strong>cumentación para un sitio recientemente redescubierto -tras 30 años de<br />

olvi<strong>do</strong>- y agregan<strong>do</strong> otro a la prehistoria del arte de la región. Se analizan aquí los contextos de paisaje<br />

en que se inserta dicho arte y se discuten las características de las imágenes en ellos, comparán<strong>do</strong>las<br />

con las de áreas vecinas. En particular, se presenta y discute la construcción de las representaciones<br />

humanas, su asociación a distintos motivos y su composición por paneles.<br />

Anthropomorfic Figures In Post-Paleolithic Paintings From The Northeast Of Portugal: Who Are<br />

They And What Doing?<br />

Sofia S. Figueire<strong>do</strong>, Portugal<br />

108<br />

Human representations began to appear in the Paleolithic period, and have always been under attention<br />

of archaeological studies. Focusing into the Iberian Peninsula, and the so-called schematic art, it is during<br />

Neolithic times that human representations increase, being current the findings of panels containing only<br />

this kind of motif. Humans normally appear as in a state or performance, dancing, gathering, hunting,<br />

among others activities. In this study we aim to discuss the ways of depicting humans in post-Paleolithic<br />

paintings from the Northeast of Portugal. We will center our attention in questions related to the position<br />

that those anthropomorphic figures occupy in panels and which other motives are mostly associated<br />

to them. Furthermore, the figures themselves can give us valuable information (i.e. gender or status)<br />

considering the attributes they display and the gestures they are performing. For the present work, five main<br />

sites, all with painted motifs, will be analyzed. “Penas Roias” is a small shelter in a cliff mainly decorated<br />

with anthropomorphic figures. “Forno da Velha” presents four different vertical panels with zoomorphic<br />

and anthropomorphic figures as well as geometrical symbols. “Serra de Passos” has a considerable<br />

number of shelters containing rock art but only one presents anthropomorphic figures. “Fraga d’Aia” is a<br />

granite shelter with a unique painting technique representing humans and a hunting scene. Finally “Foz<br />

Côa”, better known for its Paleolithic engravings, but which also contains post-Paleolithic paintings, has<br />

a place called “Faia”, where four rock formations display interesting human figures. Crossing different<br />

landscapes and post-Paleolithic chronologies we will draw attention to the importance of anthropomorphic<br />

representations as intended to express concepts, ideas and identities through self-perception.<br />

The Angelim Style of Northeast Brazil<br />

Reinal<strong>do</strong> Morales Jr., Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

This paper will address a style of rock art in Northeast Brazil, the Angelim style, as a unique formal<br />

approach to the representation of anthropomorphic and zoomorphic imagery. The iconography typical of<br />

the Angelim style—frontal, elongated anthropomorphs, sometimes alone, sometimes in groups, stylized<br />

zoomorphs, also alone or in larger compositions—is shared with other regional styles. However, it is the<br />

manner in which this subject matter is presented—its style—that sets these aesthetic manifestations<br />

apart in the larger body of Brazilian rock art. While the issue of style as a carrier of meaning in pictures<br />

is frequently addressed in art-historical studies, this is still only marginally a part of anthropological and<br />

archaeological discourse on rock art. This paper will show how style itself may inform our understanding<br />

of the diversity of prehistoric picture-making in Northeast Brazil.<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Constructing And Communicating Images In The Brazilian Prehistory<br />

Julia C. Berra, Brasil<br />

The rock art panels of Serra <strong>do</strong> Lajea<strong>do</strong>, State of Tocantins, in the center of Brazil, present a diversity of<br />

modes of expression in painting that illustrates the array of possibilities available to ancient inhabitants<br />

– probably hunter gatherers, considering the dates obtained in excavations - to depict images that<br />

can be associated to our own real world. In some sites the rock surface had its space sectioned in<br />

imaginary axis and a size differentiation was established for the figures so that scenes and movement<br />

are suggested in such a manner the observer possibly identifies not only everyday subsistence events<br />

but also proposes highly hypothetical interpretations inserted in the so called ideological sphere. Besides<br />

these very naturalistic compositions there are others, sometimes in the same site, made of unintelligible<br />

figures. However, those abstract panels convey rhythm through devices of simetry and intentional self<br />

transformation of figures. Also very interesting is the fact that the same perceptions are reported in other<br />

regions of Brazil and the world, as a production of ancient people not culturally related at all.<br />

O proceso gráfico na geometria rupestre brasileira. Uma reflexão <strong>do</strong> corpus gráfico da Pedra<br />

da Buquinha na cidade de Venturosa – PE<br />

Carlos Henrique Romeu Cabral, Brasil<br />

Esta pesquisa foi elaborada através de expedições realizadas com destino ao Sítio Arqueológico <strong>do</strong><br />

Boqueirão, distrito da cidade de Venturosa – PE. A partir <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s analisa<strong>do</strong>s percebe-se a presença<br />

<strong>do</strong> ponto, da linha e <strong>do</strong> plano como elementos estruturais da morfogênese impressa na superfície<br />

rochosa. O material posto em questão relaciona-se diretamente com a Teoria das Formas e os sistemas<br />

de formação <strong>do</strong> seu aparecimento, apresenta<strong>do</strong>s por Wassily Kandisnky em sua obra: Ponto e Linha<br />

sobre Plano. Acredita-se que com essa pesquisa seja possível integrar diferentes áreas <strong>do</strong> conhecimento<br />

como Arqueologia, Teoria e História da Arte.<br />

(Artigo 93 IFRAO2009)<br />

10<br />

Imágenes en interacción. Análisis de los graba<strong>do</strong>s y pinturas rupestres del oeste Tinogasteño<br />

Entre El 2500 y El 1500 Ap (Provincia de Catamarca, Argentina)<br />

Mara Basile & Norma Ratto, Argentina<br />

Hasta hace poco tiempo atrás la ausencia de registro de representaciones rupestres era una característica<br />

notable de los valles altos, la pre-cordillera, la puna y la cordillera del oeste tinogasteño (Provincia de<br />

Catamarca, Argentina). En esta oportunidad presentamos el análisis de tres sitios con arte rupestre<br />

emplaza<strong>do</strong>s en distintas cotas altitudinales y adscriptos por cronología relativa a un mismo lapso temporal<br />

(ca 2500 - 1500 AP). Los <strong>do</strong>s primeros presentan diseños graba<strong>do</strong>s sobre un bloque caí<strong>do</strong> y un alero<br />

de arenisca, emplaza<strong>do</strong>s a 1900 msnm y 2975 msnm, respectivamente. El tercero está constitui<strong>do</strong> por<br />

once paneles con diseños pinta<strong>do</strong>s en el techo y laterales superiores de una cueva en roca metamórfica<br />

emplazada a 3385 msnm. Se establecen, a través de méto<strong>do</strong>s estadísticos multi-varia<strong>do</strong>s, los elementos<br />

que definen la unidad y la diversidad de un lenguaje plástico comparti<strong>do</strong>, independientemente de las<br />

características específicas de los tipos de soporte, emplazamiento y técnicas de resolución visual.<br />

Para ello se ponen en juego distintos niveles de análisis consideran<strong>do</strong> las unidades morfológicas que<br />

se combinan en cada una de las imágenes, la confi guración compositiva del espacio plástico, las<br />

técnicas decorativas implementadas en cada caso y las particularidades de cada uno de los soportes<br />

de representación. Se discute que este lenguaje plástico da cuenta de la circulación de ideas, de la<br />

producción de imágenes en interacción y del marca<strong>do</strong> de espacios conectores entre eco-zonas de valle<br />

y cordillera de la región en estudio.<br />

(Artigo 94 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Arquitetura, concreta e abstrata, na Pré-história<br />

Cris Buco, Elaine Ignácio & Mafalda Sofia Fidalgo. Brasil & Portugal<br />

Há a conservação região <strong>do</strong> espaço sagra<strong>do</strong> numa perspectiva de transformação da paisagem?<br />

Nesta comunicação será apresentada uma breve discussão teórica sobre os primórdios da arquitetura<br />

evidenciada pela relação arquitetura e arqueologia, esta demonstrada pelo fato da existência de<br />

representações gravadas (Europa) e pintadas (região da Serra da Capivara) das formas arquitetônicas<br />

e <strong>do</strong> ordenamento espacial para tal uso.<br />

(Artigo 95 IFRAO2009)<br />

“On perpetual motion”: animation in the Palaeolithic Côa Valley rock art<br />

Luís Luís & António Pedro Batarda Fernandes, Portugal<br />

There are several examples of ‘animated’ rock art motifs within the Côa Valley rock art complex in Portugal<br />

(http://www.ipa.min-cultura.pt/coa/). We aim to illustrate the most significant ones (such as the example<br />

shown below) proposing that, as Marc Azéma (2005) noted, animation was indeed invented in the Upper<br />

Palaeolithic. Moreover, we believe that even motifs where no discernible motion can be detected also<br />

entail the depiction of movement. We suggest that motifs in which animals that are portrayed as being<br />

still <strong>do</strong> comprise significant clues of prior or subsequent movement.<br />

(Artigo 96 IFRAO2009)<br />

110<br />

Análisis de las representaciones de rostros en el semiári<strong>do</strong> chileno, comparación entre los<br />

Valles de Limarí y Choapa<br />

Paula Urzúa, Chile<br />

Se explora la posibilidad de que las diferencias identificadas durante la secuencia alfarera (perío<strong>do</strong>s<br />

Alfarero Temprano, Intermedio Tardío y Tardío) entre los valles de Limarí y Choapa, norte semiári<strong>do</strong> de<br />

Chile, se exprese también en el registro rupestre, específicamente en el motivo de las comúnmente<br />

denominadas “máscaras”, a las que preferimos llamar representaciones de rostros. Utilizan<strong>do</strong> como<br />

marco de referencia el concepto de estilo se analizan los atributos de estas representaciones para<br />

intentar una definición estilística que nos permita asociarlas a uno u otro perío<strong>do</strong>, se presentan los<br />

resulta<strong>do</strong>s preliminares.<br />

Movement and Compositions in Rock Art of Gobustan (Azerbaijan)<br />

Farajova Malahat, Azerbaijão<br />

Dynamics of images is one of the brightly expressed features in the subject-matter of Rock Art of Azerbaijan.<br />

We should note that Rock Art of Gobustan covers wide range of time: since Upper Paleolithic up to Middle<br />

Ages and dynamics of images of each period differs with peculiar styles.<br />

Let us begin with images of wild oxen-aurochs. On the upper terrace of Beyukdash Mountain an aurochs<br />

drinks water having bent his head. On the lower terrace one can see a running aurochs. Very interesting is<br />

the image of a roaring aurochs on Kichikdash Mountain. These wild aurochses are depicted in a realistic<br />

manner. In “Ana-zaga” cave a primitive artist tried to reflect the volume and space by having depicted<br />

a herd of aurochses. In the study of dynamics of movement the depiction of swiftly running gazelles in<br />

“Gaya-arasi” cave on Kichikdash Mountain arouses a special interest. In the plots of petroglyphs of Neolithic<br />

period and Bronze Age of Azerbaijan, according to the manner of execution petroglyphs acquire more<br />

schematic shape, rather than images of Upper Paleolithic and Mesolithic epochs. According to stylistic<br />

features images of the given period can be divided into 2 groups. We should also note that among<br />

petroglyphs of Bronze Age new motives appear: images of carts, riders. Dismemberment of animal bodies<br />

with numerous geometrical figures is characteristic of graphic manner. Monuments of early Iron Age and<br />

Middle Ages period are characterized with considerable changes in the rock art of Gobustan. Images<br />

become even more schematic. New stylistic manner of image depiction appears. Composition scenes<br />

are also rather a frequent plot in the themes of rock art of Azerbaijan. While considering separate plots,<br />

which one can distinguish in the material on rock images, it is evident that the most ancient images are<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

scenes of hunting and ritual round dances. Dancing plot is quite frequent in the rock art of Azerbaijan.<br />

Beginning with early stages of development of rock art hunting cult is one of the leading plots of the themes<br />

of rock images. Another interesting composition is depictions of vehicles of that time. These are images<br />

of boats and carts. The content changes in the plots of later epochs. Instead of pedestrian hunters horse<br />

men appear; aurochs as trade animal is substituted with deer. Hunting turns into sports, entertainment.<br />

So, in Gobustan, in Upper Pleistocene and Early Holocene, VI stylistic-thematic tendencies are observed<br />

in the development of rock art of Azerbaijan. On Paleolithic images a man and Pleistocene fauna: oxenaurochs,<br />

wild horses are represented. In its turn, according to its stylistic features Upper Paleolithic art<br />

is divided into IV groups.<br />

Evidencias de contacto en el arte rupestre de la provincia de Santa Cruz (Patagonia austral<br />

argentina)<br />

Anahí Re, Rafael Goñi, Juan Bautista Belardi & Francisco Guichón, Argentina<br />

Durante el Holoceno tardío (últimos 2500 años) se registra en Patagonia austral una gran cantidad de<br />

evidencias que dan cuenta de un intenso uso del espacio por parte de los caza<strong>do</strong>res-recolectores que<br />

habitaron la región. El arte rupestre del área de estudio asignable a estos momentos es en su mayoría<br />

graba<strong>do</strong>, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> las formas abstractas y las pisadas de animales.<br />

El primer contacto entre los europeos y las poblaciones indígenas de la región, los tehuelches, data de<br />

1520 en el curso del viaje de Magallanes. Posteriormente los contactos registra<strong>do</strong>s son muy escasos,<br />

aumenta<strong>do</strong> recién en el siglo XIX. A partir de esa fecha, en función de la acción conjunta de distintos<br />

factores, los grupos indígenas prácticamente desaparecen.<br />

Las evidencias del contacto en el registro arqueológico son pocas y se ubican en conta<strong>do</strong>s sitios. En<br />

algunos entierros del área del lago Salitroso (noroeste de la provincia de Santa Cruz) se <strong>do</strong>cumentó como<br />

parte del ajuar la presencia de cuentas de collar de vidrio (Cassio<strong>do</strong>ro et al. 2004). En lo que refi ere al<br />

arte rupestre, se observan escasas representaciones de caballo y sus pisadas en la meseta del lago<br />

Strobel (centro-oeste de la provincia de Santa Cruz). Por otra parte, cabe destacar que en ninguno de<br />

los relatos de viajeros disponibles se describe la ejecución de arte rupestre ni los motivos por los cuales<br />

ha si<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>, es decir, no se cuenta con información etnográfica sobre la temática.<br />

De esta manera, en este trabajo se apunta a explorar la evidencia arqueológica disponible para el perío<strong>do</strong><br />

de contacto, con especial atención al arte rupestre, discutién<strong>do</strong>se las posibles razones de su distribución.<br />

Se observa que, si bien en la Patagonia austral se registra uno de los primeros contactos con europeos<br />

de América del Sur, este momento no se encuentra bien representa<strong>do</strong> en el registro arqueológico.<br />

(Artigo 97 IFRAO2009)<br />

11<br />

Arte Rupestre e as águas<br />

Luis Jorge Gonçalves & Manuel Cala<strong>do</strong>, Portugal<br />

With this communication is intended to raise questions, but to give answers, because we understand that<br />

there is a relationship between art rock and water. This has been a source of motivation in the ideology<br />

that lies behind the prints and the artists who took the record charts in different periods of prehistory and<br />

even in Roman times, not to refer to later periods.<br />

(Artigo 98 IFRAO2009)<br />

Rupestres Sonoros<br />

Magda Doura<strong>do</strong> Pucci, Brasil<br />

As pinturas rupestres são o resulta<strong>do</strong> da destreza, habilidade, precisão e invenção <strong>do</strong> homo sapiens; de<br />

um saber-fazer no campo <strong>do</strong> espírito, onde imagens e símbolos constituem mais <strong>do</strong> que uma atividade<br />

decorativa, pois sua finalidade mágica e ritualística é o que conecta a imagem com o imaginário, a magia<br />

com o rito. Esses elementos são gera<strong>do</strong>res de conexões com outras áreas de conhecimento, inclusive<br />

com a música, pois um símbolo gráfico pode suscitar um som, provocar uma melodia, sugerir um ritmo<br />

e assim músicos podem ser “intermediários” desses rupestres.<br />

A experiência de “sonorizar” as imagens rupestres se relaciona com a idéia da criação da humanidade<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


ligada à pedra, aspectos fundantes de várias mitologias. A pedra é o lugar onde os símbolos são grava<strong>do</strong>s,<br />

desenha<strong>do</strong>s, inscritos como uma forma de reter a memória. E, coincidência ou não, muitos povos<br />

indígenas acreditam no surgimento da humanidade <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> da terra, vin<strong>do</strong> de uma grande pedra.<br />

(Artigo 99 IFRAO2009)<br />

Arqueologia <strong>do</strong> Movimento<br />

Cris Buco, Brasil / Portugal<br />

A arte rupestre é uma forma de expressão que é ancorada numa determinada paisagem, num determina<strong>do</strong><br />

espaço e num determina<strong>do</strong> momento da evolução desse espaço. A riqueza temática que abrange o corpus<br />

pictórico da região <strong>do</strong> Parque Nacional Serra da Capivara é fonte de matéria-prima para a pesquisa<br />

interdisciplinar que visa conhecer a comunidade autora dessas pinturas. Com base nas considerações<br />

analíticas realizadas por Niéde Gui<strong>do</strong>n e Anne-Marie Pessis propomos uma nova abordagem centrada<br />

na narratividade <strong>do</strong> conjunto pictórico. Neste artigo apresentaremos uma síntese da primeira pesquisa,<br />

esta associada a Música na Pré-história ( tema de dissertação de mestra<strong>do</strong> em 1999), gera<strong>do</strong>ra da<br />

necessidade de um estu<strong>do</strong> específico sobre o movimento, <strong>do</strong> gesto humano até as marcas de um rio<br />

que outrora corria em um vale. Assim, se delineia uma Arqueologia <strong>do</strong> Movimento.<br />

(Artigo 100 IFRAO2009)<br />

112<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

25- Arte Global num único destino:<br />

a sobrevivência<br />

Global Art in a single destination: the survival<br />

Art Globale dans une seule destination: la survie<br />

Arte Global en un único destino: la supervivencia<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Niéde Gui<strong>do</strong>n & Gabriela Martin<br />

Arte Global num único destino: a sobrevivência<br />

A capacidade humana de representar o pensamento abstrato se desenvolveu com a arte pré-histórica.<br />

Os registros rupestres pré-históricos como marca<strong>do</strong>res de memória humana coletiva tiveram início há<br />

30.000-25.000 anos.<br />

Essa explosão da manifestação rupestre, a nível mundial, não pode ser explicada apenas culturalmente<br />

através da difusão das idéias. Sua explicação tem origens biológicas que indicam marca<strong>do</strong>res<br />

culturais.<br />

O surgimento da arte pré-histórica, como um florescer simultâneo em várias partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, pode<br />

estar relaciona<strong>do</strong> com a evolução da capacidade cognitiva <strong>do</strong> gênero Homo, que lhe permitiu o<br />

desenvolvimento <strong>do</strong>s processos de abstração.<br />

A fragilidade da memória humana levara à percepção de que a transmissão oral não era suficiente<br />

para a preservação da tradição coletiva. Com o aumento da complexidade cultural, o homem precisou<br />

fixar graficamente suas idéias, direitos, fronteiras, vitórias ou me<strong>do</strong>s.<br />

Uma única palavra pode resumir a função <strong>do</strong>s registros rupestres pré-históricos em termos globais:<br />

seriam essenciais para a sobrevivência de cada grupo. Dificilmente encontraremos <strong>do</strong>is painéis rupestres<br />

repeti<strong>do</strong>s, pois o que se repete são as idéias e os comportamentos, plasma<strong>do</strong>s graficamente de forma<br />

subjetiva.<br />

Existem, porém, códigos de representação que se repetem e que são indicativos de cada grupo. É a<br />

diversidade dentro da globalidade <strong>do</strong> fenômeno rupestre mundial.<br />

Como encerramento <strong>do</strong> Congresso que chamamos Arte Rupestre Global, estamos propon<strong>do</strong> uma<br />

reflexão conjunta da qual participem to<strong>do</strong>s os pesquisa<strong>do</strong>res que o desejem, com as suas opiniões e<br />

também as suas dúvidas, sobre a função, o significa<strong>do</strong> e o futuro da pesquisa em arte rupestre.<br />

Não haverá, assim, inscrição prévia nesta mesa e a palavra será facultada a to<strong>do</strong>s os interessa<strong>do</strong>s no<br />

último dia <strong>do</strong> Congresso.<br />

11<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


26- Arte rupestre e sociedades agrícolas.<br />

Uma associação sistemática<br />

Rock art and food producing societies. A systematic association<br />

Art rupestre et sociétés agricoles. Une association systématique<br />

Arte rupestre y sociedades agrícolas. Una asociación sistemática<br />

Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: María Cruz Berrocal & Sidsel<br />

Millerstrom<br />

PAPERS<br />

Introduction to rock art and food producing societies. A systematic association.<br />

María Cruz Berrocal & Sidsel Millerstrom, Spain & USA<br />

(Artigo 101 IFRAO2009)<br />

Arte rupestre en el extremo opuesto: petroglifos incaicos y <strong>do</strong>minación simbólica.<br />

Andrés Troncoso, Chile<br />

114<br />

Tradicionalmente se ha tendi<strong>do</strong> a establecer correlaciones entre la producción de arte rupestre y<br />

sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras. Posiblemente ello radica en que, por un la<strong>do</strong>, una buena parte del<br />

registro etnográfico conoci<strong>do</strong> para esta materialidad se asocia a este tipo de sociedades y, por otro,<br />

la conceptualización del arte rupestre como marca<strong>do</strong>r espacial se ve muy ligada al movimiento de los<br />

grupos humanos.Por el contrario, el reconocimiento para esta materialidad es más bien exiguo en las<br />

sociedades complejas, lo que si bien puede deberse a su ausencia, es factible también pensar en un<br />

sesgo de la investigación. Un claro ejemplo de esto último es el área andina, <strong>do</strong>nde hasta hace unos<br />

años no se reconocían mayormente producciones rupestres asignadas a sociedades complejas como<br />

la Incaica. En este trabajo presentamos los resulta<strong>do</strong>s efectua<strong>do</strong>s en la zona central de Chile, <strong>do</strong>nde<br />

ha si<strong>do</strong> posible reconocer la presencia de arte rupestre asocia<strong>do</strong> a la ocupación Incaica. A partir de los<br />

diseños plasma<strong>do</strong>s, así como sus características se discute el papel de esta materialidad en los procesos<br />

de <strong>do</strong>minación simbólica acaecida en este espacio, dán<strong>do</strong>le un rol significativo al arte rupestre en la<br />

construcción social del paisaje, el que inserta una serie de significantes incaicos en el espacio local<br />

como estrategia de <strong>do</strong>minación.<br />

Quebrada Amarga: El encuentro de albacoras y llamas<br />

Juan García & Diego Artigas, Chile<br />

Quebrada Amarga acopia las aguas provenientes de napas subterráneas que atraviesan y nutren<br />

grandes salares, afl oran<strong>do</strong> y crean<strong>do</strong> un angosto corre<strong>do</strong>r de vegetación que recorre unos pocos<br />

kilómetros antes de confluir con el Loa. Por su configuración, este “pasadizo” natural sirve como ruta<br />

de comunicación entre las quebradas andinas, utilizadas por los antiguos caravaneros, y el Océano<br />

Pacífico. A lo largo de esta quebrada se registró recientemente una serie de estaciones con arte rupestre<br />

(pinturas y graba<strong>do</strong>s), <strong>do</strong>nde destaca el detalle que se da a la anatomía de algunas de las imágenes, al<br />

gra<strong>do</strong> de hacer posible su identificación taxonómica. Esta característica, excepcional en el arte rupestre<br />

de la región, nos permite pensar que las poblaciones que lo están elaboran<strong>do</strong> poseen un conocimiento<br />

especializa<strong>do</strong> sobre el animal representa<strong>do</strong>, de tal manera que, a partir de sus representaciones, inferimos<br />

<strong>do</strong>s tipos de economías: en primer lugar, caza<strong>do</strong>res-recolectores-pesca<strong>do</strong>res de la costa del Pacífico,<br />

y en segun<strong>do</strong> lugar, representante de las sociedades complejas agrícolas del altiplano andino y sus<br />

quebradas occidentales, quienes, a través del tiempo, fueron amplian<strong>do</strong> su área de influencia usan<strong>do</strong><br />

sus caravanas y llamas. El arte rupestre de Quebrada Amarga se constituye como una evidencia del<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

contacto entre ambos tipos de sociedades y sistemas, así como una unidad de medida que permite<br />

definir el rango espacial de influencia de una y otra. La revisión del arte de esta quebrada nos permite<br />

reflexionar, entonces, acerca de la interacción que se da entre las sociedades caravaneras complejas<br />

provenientes del altiplano con el ecosistema costero, incluyen<strong>do</strong> a sus comunidades locales.<br />

(Artigo 102 IFRAO2009)<br />

Lecturas del arte rupestre en San Juan. Argentina<br />

Mario Consens<br />

Sistematizar las expresiones graficas arqueológicas identificán<strong>do</strong>las con concretas acciones sociales,<br />

que supuestamente generan específicos índices económicos y estructurales, requiere intensos planteos<br />

epistémicos. Se deben considerar las variaciones y variabilidades morfológicas, los paleoambientes,<br />

reinterpretables referencias etnográfi cas, seu<strong>do</strong>analogías entre culturas (hoy etiquetadas como<br />

agricultoras, caza<strong>do</strong>ras o recolectoras), que hacen difícil taxonomizar las expresiones culturales simbólicas<br />

(arte rupestre en particular) establecien<strong>do</strong> una axiomática correlación con las estrategias de producción,<br />

sociales y tecnológicas empleadas para la subsistencia.<br />

Se propone analizar, con ejemplos de más de 700 sitios en San Juan (Argentina), de qué forma las<br />

expresiones rupestres pueden servir de referencia (en base a su conformacion morfológica) para<br />

convertirse en símbolos de diversas acciones y conductas que nos permiten taxonomizarlas como de<br />

agricultores, de caza<strong>do</strong>res, etc.<br />

Arte rupestre e sociedades camponesas.<br />

Uma associação sistemática no Alentejo Central (Portugal).<br />

Leonor Rocha, Portugal<br />

Pretende-se, com esta comunicação, contribuir para o conhecimento da arte rupestre e arte megalítica,<br />

no Alentejo Central e a sua relação com as sociedades camponesas, quer em termos cronológicos,<br />

quer espaciais.<br />

Nesta área, as primeiras referências à arte rupestre devem-se a V. Correia que, em 1921, refere a<br />

existência de <strong>do</strong>is blocos graníticos com arte rupestre de ar livre.<br />

Nos anos subsequentes, este tipo de registo ficou, de certa forma, afasta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s principais temas de<br />

investigação da arqueologia regional, situação que se manteve até ao 3º quartel <strong>do</strong> séc. XX. A identificação<br />

de menires decora<strong>do</strong>s, rochas com gravuras e da arte rupestre <strong>do</strong> Guadiana trouxe um novo fôlego a<br />

este tema, tanto mais que começam também a ser identifica<strong>do</strong>s em clara associação a povoa<strong>do</strong>s pré<br />

e proto-históricos.<br />

(Artigo 103 IFRAO2009)<br />

11<br />

Arte rupestre y agricultura en Brasil<br />

André Prous & Fábio Freitas<br />

En Brasil, petroglifos y pictogramas han si<strong>do</strong> data<strong>do</strong>s desde al menos hace 10000 años hasta 2000<br />

BP o menos. Muchos han si<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong>s bajo varios niveles arqueológicos data<strong>do</strong>s en los esta<strong>do</strong>s<br />

de Minas Gerais y Piaui. Los más antiguos corresponden a poblaciones de caza<strong>do</strong>res, recolectores y<br />

pesca<strong>do</strong>res, pero los más recientes corresponden obviamente a poblaciones neolíticas. Los temas y<br />

estilos no muestran relación específica con el esta<strong>do</strong> económico de las poblaciones que pintaron o cuyas<br />

figuras escogieron. Algunas manifestaciones de Tradiciones rupestres tempranas muestran principalmente<br />

figuras antropomórficas, pero otras pintaron figuras más “zoomórficas” o geométricas. Lo mismo sucede<br />

en las Tradiciones posteriores: cada una tiene sus propias representaciones y algunos horticultores<br />

representaban más animales salvajes que otros caza<strong>do</strong>res-recolectores. La diversidad del arte rupestre<br />

brasileño es sorprendente, geográficamente y a lo largo de la época prehistórica. La única diferencia<br />

clara es que en unas pocas regiones, los pueblos neolíticos representaban plantas <strong>do</strong>mesticadas:<br />

maíz, mandioca, probablemente cacahuetes y judías; probablemente también representaron vegetales<br />

“gestiona<strong>do</strong>s” como los cactus y palmeras.<br />

(Artigo 104 IFRAO2009)<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


El arte rupestre del Norte de Mesoamérica<br />

Carlos Viramontes Anzures, México<br />

Durante la época prehispánica, el Centro Norte de México fue una región en la que convivieron sociedades<br />

agricultoras de corte mesoamericano y sociedades de recolectores caza<strong>do</strong>res seminómadas, conoci<strong>do</strong>s<br />

en el siglo XVI con el nombre genérico de Chichimecas. El trabajo arqueológico realiza<strong>do</strong> durante<br />

los últimos años en la región permite distinguir un marca<strong>do</strong> carácter iconoclasta en las sociedades<br />

agricultoras, que se observa tanto en su producción cerámica y escultórica, como en el arte rupestre; el<br />

presente trabajo tiene como objetivo dar a conocer la singular forma de las representaciones rupestres<br />

vinculadas espacialmente con varios sitios arqueológicos de la región. Se trata de diseños en espiral<br />

y líneas onduladas así como representaciones arquitectónicas, también conocidas como maquetas;<br />

los petrograba<strong>do</strong>s fueron elabora<strong>do</strong>s en afl oramientos rocosos ubica<strong>do</strong>s en las inmediaciones de<br />

algunos de los asentamientos con arquitectura monumental más relevantes del Centro Norte de México,<br />

generalmente dispuestos cerca de manantiales y ríos perennes. Esto podría indicar su posible función<br />

como marca<strong>do</strong>res para rituales que tienen que ver con el culto al agua y a los cerros, en estrecha relación<br />

con la cosmovisión mesoamericana.<br />

(Artigo 105 IFRAO2009)<br />

116<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Artigos<br />

Articles<br />

Sessão 1<br />

L’art rupestre du Parc national Serra da Capivara (Piauí, Brésil) : bestiaire figuré et <strong>do</strong>nnées<br />

paléontologiques<br />

Martine Faure, Claude Guérin & Cécile Mourer-Chauviré, França<br />

Sessão 2<br />

As origens das pinturas da Tradição Nordeste: difusão e diáspora. Apresentação Gabriela<br />

Martin, Niéde Gui<strong>do</strong>n & Irma Asón Vidal, Brasil/Espanha<br />

Tradição Nordeste no Esta<strong>do</strong> da Bahia, Brasil<br />

Carlos Etchevarne, Brasil<br />

A dispersão da Tradição Nordeste no Cariri Paraibano e na região Agreste <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong><br />

Norte<br />

Valdeci <strong>do</strong>s Santos, Brasil<br />

A presença da Tradição Nordeste na região <strong>do</strong> Cariri Ocidental, Paraíba<br />

Carlos Xavier de Azeve<strong>do</strong> Netto, Brasil<br />

Protocolo de Registro no Estu<strong>do</strong> das Gravuras Rupestres na Área Arqueológica <strong>do</strong> Seridó – Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Norte, Brasil<br />

Taís Vargas Lima, Brasil<br />

Escolhas simbólicas na ocupação <strong>do</strong>s sítios com arte rupestre na área arqueológica <strong>do</strong> Seridó,<br />

RN, PB.<br />

Irma Asón Vidal, Espanha<br />

11<br />

A Tradição Nordeste na área arqueológica <strong>do</strong> Seridó, no Rio Grande <strong>do</strong> Norte - a Furna <strong>do</strong> Messias<br />

como exemplo da evolução da subtradição Seridó.<br />

Gabriela Martin, Brasil<br />

Sessão 3<br />

Gravuras rupestres <strong>do</strong> rio Negro – uma contribuição à pesquisa preliminar<br />

Raoni Valle, Brasil<br />

Na Bacia <strong>do</strong> Uatumã - Uma tentativa de associação entre sítios rupestres e cerâmicos<br />

Marcus Vinicius de Miranda Corrêa, Brasil<br />

Pintura Rupestre en contextos pré-cerámicos en el Orinoco<br />

Kay Tarble & Franz Scaramelli, Venezuela<br />

Arte rupestre de la Guayana Francesa: conservación y valorización<br />

Gérald Migeon, França<br />

Sessão 4<br />

The Ascent of Palaeoart Science<br />

Robert G. Bednarik, Austrália<br />

Rock Art Theory and Memetics<br />

H. Denise Smith, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Understanding the creation of cupules in Daraki-Chattan, Índia<br />

Giriraj Kumar, Índia<br />

Cognitive and Creative abilities of Lower Palaeolithic Hominis in India<br />

Giriraj Kumar, Índia<br />

Lower and Middle Palaeolithic Palaeoart of the World<br />

Robert G. Bednarik, Austrália<br />

Sessão 6<br />

Memory in the construction of Rock Art sites. A case study from the Chilean Semiarid North<br />

Felipe Armstrong Bruzzone, Chile<br />

As Representações Pré-históricas <strong>do</strong> Evento Tupana no Nordeste <strong>do</strong> Brasil<br />

Pierson Barretto, Brasil<br />

Meto<strong>do</strong>logía de clasificación para las pinturas rupestres aplicada a la inferencia de conteni<strong>do</strong>s<br />

sociales en sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras: el caso de Aysén (Patagonia Central)<br />

Kémel Sade Martínez, Chile<br />

To Be Or Not To Be Scientific, That Is The Question<br />

Robert G. Bednarik, Austrália<br />

El arte rupestre y sus dimensiones de significación<br />

Ana María Rocchietti, Argentina<br />

118<br />

Good to thing – representational modalities<br />

Livio Dobrez, Austrália<br />

Arte Rupestre como Signo: uma abordagem semiótica <strong>do</strong> fenômeno infocomunicacional<br />

Lizete Dias de Oliveira, Brasil<br />

Sessão 8<br />

Grava<strong>do</strong> no Tempo/Etched in Time – The Bibliography Project (1706-2009)<br />

Mila Simões de Abreu & Ludwig Jaffe, Portugal / Reino Uni<strong>do</strong>, Reino Uni<strong>do</strong><br />

História da pesquisa sobre arte rupestre na Amazônia Brasileira<br />

Edithe Pereira, Brasil<br />

Examples of Early “Approaches” to Rock Art: A Contribute for an Inventory<br />

Fernan<strong>do</strong> Coimbra, Portugal<br />

Historia de la investigación en Colombia: Procesos autónomos y heterónomos<br />

Guillermo Muñoz Castilblanco, Colômbia / Portugal<br />

Dois <strong>do</strong>cumentos, uma região, nossa história<br />

Ana Stela de N. Oliveira, Cris Buco & Elaine Ignácio, Brasil & Portugal<br />

Evolución de la meto<strong>do</strong>logía de la investigación aplicada al arte rupestre esquemático en la<br />

provincia de Badajoz (España)<br />

Isabel M. Domínguez García, Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong> & José Julio García Arranz, Espanha<br />

História das Pesquisas em Arte Rupestre no Brasil<br />

André Prous & Loredana Ribeiro, Brasil<br />

Jorge Isaacs y Miguel Triana, pioneros en la investigación rupestre en Colombia<br />

Carlos Rodriguez, Colômbia/Portugal<br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

La historia en lápiz: la piedra pintada de Pandi y sus visitantes<br />

Lorena Rodríguez, Colômbia/Portugal<br />

Datos distoriograficos sobre las investigaciones crono-culturales del arcaico gran mural, Baja<br />

California, México.<br />

Ramon Viñas, Espanha<br />

Sessão 9<br />

Arqueologia Subaquática na Amazônia – Documentação e Análise das gravuras rupestres <strong>do</strong><br />

Sítio Mussurá, Rio Trombetas, Pará, Brasil<br />

Edithe Pereira & Carlos Augusto Palheta Barbosa, Brasil<br />

Para uma revisão <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> da arte rupestre <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Tejo. O uso <strong>do</strong>s moldes de latex como<br />

instrumento de estu<strong>do</strong><br />

Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek, Sara Garcês Fernan<strong>do</strong> Coimbra & Guillermo Muñoz<br />

Castilblanco, Ana Isabel Rodrigues, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal, Colômbia/Portugal, Portugal<br />

O Banco-de-da<strong>do</strong>s Internacional de Arte Rupestre (BIAR) e a Biblioteca Digital de Mação (BDM)<br />

Mila Simões de Abreu, Luiz Oosterbeek, Fernanda Torquato, Jedson Cerezer & Isabel Afonso<br />

Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal, Brasil<br />

Arte rupestre <strong>do</strong> concelho de Mação – estu<strong>do</strong> e promoção<br />

Luiz Oosterbeek, Mila Simões de Abreu, Hipólito Colla<strong>do</strong>, Anabela Borralheiro Pereira & Fernan<strong>do</strong><br />

Coimbra. Portugal, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Espanha, Portugal<br />

Documentação <strong>do</strong>s registros gráficos <strong>do</strong> acervo <strong>do</strong> NAP-UFPI<br />

Jacionira Coelho Silva, Sônia Maria Campelo Magalhães, Raimun<strong>do</strong> de Andrade Neto & Igor Linhares<br />

de Araújo, Brasil<br />

11<br />

Sessão 10<br />

Applications of Digital Image Processing to Rock Art Documentation<br />

Robert Mark & Evelyn Billo, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

Calcite Formations on Prehistoric Paintings: The Case of the Large Cave of Arcy-sur-Cure (28000<br />

– 24500 BP, Yonne, France)<br />

Ina Reiche, Michel Menu, Emilie Chalmin & Geneviève Orial, França<br />

Arte rupestre y ocupaciones del Holoceno tardío en la Patagonia andina (Comarca Andina del<br />

Paralelo 42º, Argentina)<br />

Elena Tropea & Anabella Vasini, Argentina<br />

In Situ Pigments Study of Rock Art at Jaguariaíva 1 Archaeological Site (Paraná, Brazil) by Portable<br />

Energy Dispersive x-ray Fluorescence (edxrf)<br />

Carlos Roberto Appoloni, Francisco José Lopes, Fabio L. Melquiades, Wislley Dueli Silva & Cláudia<br />

Ines Parellada, Brasil<br />

Technology of the Pigments Production in Colombian Rock Art: Materials and Alterations<br />

Judith Trujillo, Pierluigi Rosina & Luiz Oosterbeek - Colômbia/Portugal, Itália/Portugal, Portugal<br />

Metho<strong>do</strong>logical Postulates for an Approach to the Production Techniques of Petroglyphs: Between<br />

Corporality, Gesture and Technique<br />

Francisco Vergara Murua, Chile<br />

The Role of calibrated Colorimetry in Rock Art Science<br />

Robert Bednarik, Austrália<br />

Consciousness and awareness of palaeoart research<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Arsen A. Faradzhev, Russia<br />

Sessão 11<br />

The Sky on the Rocks: Cometary Depictions in Rock Art<br />

Fernan<strong>do</strong> Coimbra, Portugal<br />

Sessão 12<br />

Aesthetics an Rock Art . Introduction Session 12<br />

John Clegg & Thomas Heyd , Austrália, Canadá<br />

Framing and the Organization of Space in Representation<br />

Livio Dobrez, Austrália<br />

La Estética del Ser-En-El-Espacio: Exploran<strong>do</strong> Más Allá de La Materialidad del Arte Rupestre<br />

en el Norte Semiari<strong>do</strong> de Chile<br />

Andrés Troncoso, Chile<br />

Aesthetics and Ethics in rock art of the transition into farming<br />

Luiz Oosterbeek & Guillermo Muñoz, Portugal, Colômbia<br />

Canadian Shield rock art: aesthetics of place and landscape<br />

Dagmara Zawadzka, Canadá<br />

120<br />

The White Lady of the Deighton<br />

Margaret Bullen , Austrália<br />

Vandalism, graffiti or ‘just’ rock art? The case of a very recent ‘engraving’ in the Côa Valley<br />

rock art complex (Portugal)<br />

António Pedro Batarda Fernandes , Portugal<br />

Evolutionary Aesthetics and Sexual Selection on Rock Art Evolution<br />

Marco Antonio Correa Varella, Altay Alves Lino de Souza & José Henrique Benedetti Piccoli Ferreira,<br />

Brasil<br />

Drawing Lions<br />

John Clegg, Austrália<br />

Sessão 13<br />

Arte Rupestre y Con<strong>do</strong>res: Cangrejillos Noroeste de la Republica Argentina.<br />

Alicia Ana Fernández Distel, Argentina<br />

Las Representaciones de animales en el arte rupestre de Colombia- Sur América<br />

Guillermo Muñoz Castilblanco, Colômbia/Portugal<br />

A arte zoomórfica no Complexo da Arte Rupestre ao ar livre das Bacias <strong>do</strong>s Rios Ceira e Alva e<br />

áreas fronteiras com a Bacia <strong>do</strong> Rio Unhais-Portugal<br />

Nuno Ribeiro, António Sérgio Pereira & Anabela Joaquinito, Portugal<br />

O bestiário da Serra da Capivara<br />

Jorlan da Silva Oliveira, Thalison <strong>do</strong>s Santos, Lucas Braga da Silva & Maxim Simões de Abreu Jaffe,<br />

Brasil&Reino Uni<strong>do</strong><br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Os cervídeos na arte rupestre em território Português – <strong>do</strong> Côa ao Tejo.<br />

Mila Simões de Abreu & Sara Garcês – Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal<br />

Sessão 14<br />

Weapons and Warriors: rare occurrences on British Megalithic Rock-Art<br />

George Nash - Reino Uni<strong>do</strong><br />

Sessão 15<br />

What Rock Art Scenes Can Tell Us, Examples from the USA Northern Plains<br />

Mavis Greer & John Greer, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.<br />

Depiction of an Ancient Ritual in the Southwest?<br />

Peggy Whitehead, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />

Wild Goat (Ibex), Hunting and Rock Art Interpretation in Iran<br />

Sirvan Mohammadi, Irã<br />

Sessão 16<br />

Filaments And Fibers: Woven Strands Of Mythology, Ritual, And Personal Identity Painted Onto<br />

Female Figures In Australian Rock Art<br />

Margaret Grove, Austrália<br />

Female, Male Or Other: Gender And Sexual Identity In Rock Art<br />

Mary Amanda Gorden, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

Sexuality in Rock Painting of Seri<strong>do</strong> /RN – Brazil<br />

Santiago Wolnei Ferreira Guimarães, Brasil<br />

12<br />

Sessão 18<br />

Nuevos Aspectos del Registro y la Documentacion del Arte Rupestre en Columbia<br />

Guillermo Muñoz Castilblanco & Judith Trujillo - Colômbia<br />

Sessão 19<br />

Setting a conservation work urgency scale for the Côa Valley rock art outcrops<br />

António Pedro Batarda Fernandes, Portugal<br />

Arqueologia e história: a arte rupestre no contexto da sociedade piauiense<br />

Claudete Maria Miranda Dias, Brasil<br />

Estu<strong>do</strong> e conservação no Sítio Letreiro <strong>do</strong> Ninho <strong>do</strong> Urubu, Castelo <strong>do</strong> Piauí<br />

Jacionira Coelho Silva, Helane Karoline Tavares Gomes, Igor Linhares de Artaújo, Kátia Bianca da<br />

Silva Oliveira & Pedro Henrique Santos Gaspar, Brasil<br />

O Sítio Estrada da Morada Nova: Um Exemplo de Intervenção de Conservação<br />

Karla Bianca da Silva Oliveira, Ana Luisa Meneses Lage, Maria Cleidiane Pinheiro, Julimar Quaresma<br />

& Maria Conceição Soares Meneses Lage, Brasil<br />

Análise e conservação <strong>do</strong> sítio Letreiro <strong>do</strong> Quinto, Piauí - Brasil<br />

Maria Conceição Soares Meneses Lage, Amanda Caroline C. de Siqueira, Daniella Mendes Neiva<br />

Naira Lorena de Oliveira Veras & Nodja Moama Pinto Lima , Brasil<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


O Sítio Letreiro da Torre I: patrimônio arqueológico e problemas de conservação. 2008. 30f.<br />

Projeto Experimental (Curso de Bacharel em Arqueologia) – Centro de Ciências da Natureza da<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Piauí, 2008<br />

Maria Conceição Soares Meneses Lage, Lucídio Lopes De Alencar, Gilmara Cantanhede Gomes,<br />

Filipe Ribeiro Porto, Eugênio Rocha & Ana Flávia Sousa Silva, Brasil<br />

Pedra <strong>do</strong> castelo: um exemplo de aplicação da arqueometria na conservação patrimonial.<br />

Maria Conceição S. M. Lage, Luis Carlos D. Cavalcante, Lívia Martins, Jacionira C. Silva, Lorena Ferraro<br />

& Sônia Maria C. Magalhães, Brasil<br />

Preservação e conservação <strong>do</strong> Sítio Pedra <strong>do</strong> <strong>Americano</strong>, PARNA de Sete Cidades, Piauí -<br />

Brasil.<br />

Sônia Maria Campelo Magalhães, Pablo Roggers Amaral Rodrigues, Kallio Aécio Rodrigues de<br />

Oliveira & Francisco João Lopes Silva, Brasil<br />

Sessão 20<br />

Piedras, Miradas y Discursos. El arte rupestre a los ojos de la localidades de Césped y Los<br />

Perales, Illapel, Chile<br />

Diego Artigas & Patricia Salatino, Chile<br />

O valor econômico <strong>do</strong> ecoturismo no Parque Nacional Serra da Capivara – Piauí – Brasil<br />

Raimun<strong>do</strong> Coelho de Oliveira Filho & Maria <strong>do</strong> Socorro Lira Monteiro, Brasil<br />

Paisaje Protegi<strong>do</strong> de la Localidad Rupestre Chamangá (Flores, Uruguay): Propuesta Integral de<br />

Gestión<br />

Margarita Etchegaray, Andrés Florines & Horacio Irazábal, Uruguai<br />

122<br />

Programas didácticos para la valoración y conservación de sitios arqueológicos con arte<br />

rupestre<br />

María Pía Falchi, María Pía & Marcelo A. Torres , Argentina<br />

Gestão <strong>do</strong> patrimônio arqueológico para o turismo, análise <strong>do</strong>s sítios de arte rupestre de<br />

Monte Alegre e Serra das An<strong>do</strong>rinhas/Brasil<br />

Silvio Lima Figueire<strong>do</strong> & Edithe Pereira, Brasil<br />

Centro de Interpretação de Arte Rupestre de Vide (Portugal) - Do Projecto à realidade e seus<br />

desafios<br />

Nuno Ribeiro, Anabela Joaquinito & António Sérgio Pereira , Portugal<br />

Arte rupestre y comunidad. Experiencias en Bolivia.<br />

Strecker, Matthias, Freddy Taboada & Pilar Lima. Bolívia<br />

Sessão 21<br />

Patrimônio Arqueológico Rupestre: leituras antropológicas<br />

Rossano Lopes Bastos, Brasil<br />

Quality Management at Rock Art Sites: The HERITY Certification at Serra da Capivara World<br />

Heritage Site<br />

Maurizio Quagliuolo - Itália<br />

Sessão 23<br />

El tránsito entre el arte rupestre de las sociedades caza<strong>do</strong>ras recolectoras hacia el arte<br />

rupestre de las sociedades productoras en la Península Ibérica<br />

Hipólito Colla<strong>do</strong> Giral<strong>do</strong>, José Julio García Arranz, George Nash, Espanha, Reino Uni<strong>do</strong><br />

FUMDHAMentos IX


Global Rock Art Congress<br />

29 Junho – 3 de Julho 2009<br />

Arte Rupestre de la Edad del Hierro en la Península Ibérica: tipos, cronología y contexto.<br />

José Ignacio Royo Guillén, Espanha<br />

Grafismo rupestre paleolítico de Tuñón (Santo Adriano, Asturias, España): Cueva Pequeña y el<br />

Camarín de las Ciervas de los Torneiros.<br />

Milagros Fernández Algaba, Espanha<br />

Arte rupestre levantino: ¿continuidad o ruptura con la tradición en los grupos de caza<strong>do</strong>res<br />

holocenos del mediterráneo de la peninsula ibérica?<br />

Miguel Angel Mateo Saura, Espanha<br />

Des oeuvres rupestres autochtones aux graffitis moderns, vers un changement de tradition<br />

artistique et d’ expression visuelle ? Lecas du Rocher-à-l’Oiseau. (Quebec, Canada).<br />

Daniel Arsenault & Emily Royer, Canadá<br />

Sessão 24<br />

The Dilemma of Symmetry in the Paleolithic Parietal Art<br />

Martin Gamboa, Uruguai<br />

O proceso gráfico na geometria rupestre brasileira. Uma reflexão <strong>do</strong> corpus gráfico da Pedra<br />

da Buquinha na cidade de Venturosa – PE<br />

Carlos Henrique Romeu Cabral, Brasil<br />

Imágenes en interacción. Análisis de los graba<strong>do</strong>s y pinturas rupestres del oeste Tinogasteño<br />

Entre El 2500 y El 1500 Ap (Provincia de Catamarca, Argentina)<br />

Mara Basile & Norma Ratto, Argentina<br />

Arquitetura, concreta e abstrata, na Pré-história<br />

Cris Buco, Elaine Ignácio & Mafalda Sofia Fidalgo. Brasil/Portugal<br />

12<br />

“On perpetual motion”: animation in the Palaeolithic Côa Valley rock art<br />

Luís Luís & Antonio Pedro Batarda Fernandes, Portugal<br />

Evidencias de contacto en el arte rupestre de la provincia de Santa Cruz (Patagónia austral<br />

argentina)<br />

Anahí Re, Rafael Goñi, Juan Bautista Belardi & Francisco Guichón, Argentina<br />

Arte Rupestre e as águas<br />

Luis Jorge Gonçalves & Manuel Cala<strong>do</strong>, Portugal<br />

Rupestres Sonoros<br />

Magda Doura<strong>do</strong> Pucci, Brasil<br />

Arqueologia <strong>do</strong> Movimento<br />

Cris Buco, Brasil / Portugal<br />

Sessão 26<br />

Introduction to rock art and food producing societies. A systematic association.<br />

aría Cruz Berrocal & Sidsel Millerstrom, Espanha/USA<br />

Quebrada Amarga: El encuentro de albacoras y llamas<br />

Juan García & Diego Artigas, Chile<br />

Arte rupestre e sociedades camponesas.<br />

Uma associação sistemática no Alentejo Central (Portugal).<br />

Leonor Rocha, Portugal<br />

Parque Nacional Serra da Capivara<br />

Piauí, Brasil


Arte rupestre y agricultura en Brasil<br />

André Prous & Fábio Freitas, Brasil<br />

]El arte rupestre del Norte de Mesoamérica<br />

Carlos Viramontes Anzures, México<br />

124<br />

FUMDHAMentos IX

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!