À sombra da pátria - Curso de Florais de Bach
À sombra da pátria - Curso de Florais de Bach
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IMPRESSO<br />
Peregrino<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
www.jperegrino.com.br 1ª edição - Maio / 2000 Ribeirão Preto - SP - Ano V - Nº 3 - Julho/2004 - R$ 1,00<br />
Chi Kung<br />
Chi Kung, arte que proporciona os benefícios do Universo,<br />
unifica corpo, mente e espírito, harmonizando a circulação do<br />
chi, princípio vital em que se baseiam todos os movimentos do<br />
corpo humano. Quando o corpo humano cultiva este processo<br />
vital, torna-se capaz <strong>de</strong> se revitalizar e <strong>de</strong> se aperfeiçoar ca<strong>da</strong><br />
vez mais. Chi Kung significa treinamento <strong>da</strong> Energia Vital. É<br />
uma arte própria e específica <strong>da</strong> China...<br />
O Cristão e o Reiki<br />
As Igrejas Cristãs têm uma longa tradição em adotar práticas que estimulam o crescimento espiritual <strong>de</strong> seus membros basea<strong>da</strong>s<br />
nas ações <strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong>scritas na Bíblia e, uma <strong>de</strong>las é a prática <strong>da</strong> imposição <strong>de</strong> mãos, mais recentemente a prática do reiki. O reiki<br />
é uma técnica <strong>de</strong> imposição <strong>de</strong> mãos similar ao que Jesus praticava. Muita <strong>da</strong>s curas <strong>de</strong> Jesus eram feitas pela imposição <strong>da</strong>s mãos.<br />
A seguir temos uns poucos exemplos: Em Mateus 8:14-15, Jesus usou o toque para curar a sogra <strong>de</strong> Paulo <strong>de</strong> uma febre. Em<br />
Marcos 1:40-12 Jesus usou suas mãos para curar um homem com lepra. Isto também é mencionado em Lucas 5:12-13. Mateus<br />
20:29-34 <strong>de</strong>screve como Jesus curou dois homens cegos tocando seus olhos e em Marcos 8:22-25 Jesus usa suas mãos para curar<br />
outro homem cego...<br />
Machu Pichu<br />
Enigma urbo <strong>de</strong> la su<strong>da</strong>merika lando Peruo<br />
<strong>Curso</strong> <strong>de</strong> <strong>Florais</strong> <strong>de</strong> <strong>Bach</strong><br />
Facilitadora<br />
Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz<br />
Practitioner pela Dr. Edward <strong>Bach</strong> Foun<strong>da</strong>tion.<br />
<strong>À</strong> <strong>sombra</strong> <strong>da</strong> <strong>pátria</strong><br />
Não é só por causa <strong>da</strong> <strong>sombra</strong> que os três velhinhos elegeram<br />
aquele banco e <strong>de</strong>baixo <strong>da</strong> mangueira encontram-se to<strong>da</strong>s as<br />
manhãs. Quem me garante isso é minha amiga Yole, cujas<br />
caminha<strong>da</strong>s matinais <strong>de</strong>screvem uma tangente em relação ao<br />
círculo dos três. O banco, segundo ela, fica na praça 7 <strong>de</strong><br />
Setembro beirando a rua Floriano Peixoto. São símbolos <strong>da</strong> <strong>pátria</strong><br />
<strong>de</strong> que eles...<br />
Machu Pichu, inkaa urbo agnoskita <strong>de</strong> UNESKO kiel Propajo <strong>de</strong> la Homaro, eltrovita <strong>de</strong> arkeologo<br />
Hiram Bingham en 1911. Starigita en La Quebra<strong>da</strong>, perua montara regiono <strong>de</strong> averagxa altitudo<br />
inter 2300 kaj 3600 metroj, prezentanta montopintojn <strong>de</strong> pli ol 5000 metrojn alta. Gxis estas enigma<br />
urbo. Oni ne scias gxis nun ekzemple gxian <strong>de</strong>venon, la kialon resti tiom longe anonima kaj kio<br />
motivigis gxian konstruadon sur montaro tre kruta, kiu prezentis seriozajn alir – kaj labormalfacilecojn,<br />
postulanta superhomajn klopodojn. Oni scias, ke Machu Pichu plenumadis rolon<br />
gravan en Imperio kaj gxiaj logxantoj – la Virgulinoj <strong>de</strong> la Suno kaj iliaj gar<strong>da</strong>ntoj – enhavis regxan<br />
sangon...<br />
Programação para o Segundo Semestre - Página 12
2 Peregrino Ribeirão Preto - SP - Julho/2004<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
Editorial<br />
O dia do Escritor acontece no mês <strong>de</strong> julho, evento este que a Feira do<br />
Livro em Ribeirão Preto homenageou com muita proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Tivemos,<br />
também, as festas juninas. Na<strong>da</strong> melhor para ilustrar os dois momentos<br />
quanto o texto <strong>de</strong> Cecília Meireles que fala sobre São João. Aquele que<br />
batizou Jesus Cristo, cujo <strong>de</strong>stino fora o <strong>de</strong> esperar o gran<strong>de</strong> mestre,<br />
pregando, no <strong>de</strong>serto, precariamente vestido. Aquele que apontava os<br />
corruptos <strong>da</strong> época sem temor nem covardia. Bem vindo, São João.<br />
Preenche os céus <strong>de</strong> balões imaginários coloridos <strong>de</strong> boas intenções. Deixa<br />
que a garoa fina lave nossa alma. Acen<strong>de</strong> a fogueira em nossos corações<br />
para que tenhamos se<strong>de</strong> <strong>de</strong> justiça. Ouve a crônica <strong>da</strong> gran<strong>de</strong> Cecília<br />
Meireles sobre ti para que saibas que não fostes esquecido.<br />
JPeregrino Comunicação Visual Lt<strong>da</strong>.<br />
Direção<br />
José Roberto Ruiz - MTb 36.952<br />
Re<strong>da</strong>tora<br />
Mariza Helena R. Facci Ruiz<br />
re<strong>da</strong>cao@jperegrino.com.br<br />
O MARAVILHOSO SÃO JOÃO<br />
Cecilia Meireles<br />
Ele ain<strong>da</strong> não tinha nascido, e só <strong>de</strong> ouvir falar a Mãe <strong>de</strong> Jesus<br />
estremeceu: porque ia nascer Aquele que batizaria com fogo: Jesus, seu<br />
primo.<br />
Foi para o <strong>de</strong>serto, vindo Deus sabe <strong>de</strong> on<strong>de</strong>, e vestia um pe<strong>da</strong>ço <strong>de</strong><br />
pele <strong>de</strong> camelo e comia gafanhotos e clamava - porque os caminhos <strong>de</strong>viam<br />
ser endireitados para a chega<strong>da</strong> do Senhor. E os homens lhe perguntavam<br />
o que <strong>de</strong>viam fazer - e ele ensinava.<br />
Degolaram-no, porém, porque sua boca pregava contra os escan<strong>da</strong>losos<br />
costumes - e dizem que circulou sua cabeça numa ban<strong>de</strong>ja, entre mulheres<br />
histéricas <strong>de</strong> um velho festim.<br />
“Raça <strong>de</strong> víboras...” tinha ele dito.<br />
Pagãos e cristãos viram prodígios na sua <strong>da</strong>ta, que ficou sendo a mesma<br />
do solstício - isto é, quando o Sol parece imóvel, fazendo o dia maior<br />
<strong>da</strong>quele lado...<br />
E vieram as festas <strong>de</strong> fogo e luz: fogueiras no chão, e os homens pisavam<br />
no fogo sem se queimar, se estavam sem pecado - e pu<strong>de</strong>ram ver, sob uma<br />
luz mágica, tudo que ain<strong>da</strong> está para acontecer.<br />
E vieram as festas d’água, porque a água era o veículo do seu po<strong>de</strong>r -<br />
e os rios e as fontes levaram para longe as impurezas humanas, e os <strong>de</strong>stinos<br />
apareceram escritos nas on<strong>da</strong>s.<br />
Coisas estranhíssimas foram vistas por to<strong>da</strong> parte: as plantas ficaram<br />
bentas, cheias <strong>de</strong> virtu<strong>de</strong>s, os animais falaram, os homens se comunicaram<br />
com o mistério, e o que estava encantado se <strong>de</strong>sencantou.<br />
Tudo é possível, na noite <strong>de</strong> São João. Entre vi<strong>de</strong>ntes e magos, os<br />
homens po<strong>de</strong>m, nessa noite, organizar a família <strong>de</strong> seus sonhos: casar,<br />
adotar filhos, irmãos, compadres, to<strong>da</strong> a casta <strong>de</strong> parentes, tudo pela Lei<br />
<strong>de</strong> São João: “São João dormiu, São Pedro acordou - tu ficas sendo meu<br />
marido, que São João mandou.”<br />
Mas estará São João dormindo? As crianças dizem que sim, que está<br />
<strong>de</strong>itado lá no céu, com seu carneirinho branco como uma nuvem enrola<strong>da</strong><br />
a seus pés, e nem ouve sua festa cá embaixo.<br />
Mas esse é o São João <strong>da</strong>s lapinhas, <strong>da</strong>s capelinhas <strong>de</strong> melão, dos<br />
cravos, <strong>da</strong>s rosas e do manjericão. O outro continua a clamar pelos <strong>de</strong>sertos,<br />
a endireitar os caminhos <strong>de</strong> Deus, a dizer para os Tetrarcas “Raça <strong>de</strong><br />
víboras...”, mas a murmurar para os Santos: -... eu não sou digno <strong>de</strong> <strong>de</strong>satar<br />
as correias dos vossos sapatos...<br />
Mariza Helena<br />
WebDesign<br />
Francisco G. R. Ruiz<br />
Impressão<br />
Gráfica Spaço<br />
As idéias emiti<strong>da</strong>s em artigos, matérias ou anúncios publicitários, são <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> seus autores e, não são expressão oficial do informativo, salvo indicação<br />
explícita neste sentido.<br />
En<strong>de</strong>reço para correspondência:<br />
Av. Guilhermina Cunha Coelho, 350 A6 - City Ribeirão - Ribeirão Preto - SP<br />
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Musicoterapia e mosaicos sonoros<br />
O processo musicoterapêutico,<br />
como, aliás, qualquer processo<br />
psicoterapêutico, se assemelha<br />
muito mais aos mosaicos e sua arte<br />
<strong>de</strong> juntar os “cacos” do que à<br />
imagem <strong>de</strong> uma caminha<strong>da</strong> construí<strong>da</strong><br />
linearmente e que comporta<br />
um mesmo plano e trajetória para<br />
todos. Claro, existem princípios,<br />
alguns caminhos necessários, e<br />
quase sempre sombrios e a própria<br />
história, as diversas formas, cores<br />
e combinações que o outro nos traz<br />
para juntos criarmos ou recriarmos<br />
novas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s para a vi<strong>da</strong>.<br />
Nesse caso, entretanto, os<br />
“cacos” <strong>de</strong> nossa arte são sonoromusicais,<br />
espalhados pelos mais<br />
diversos territórios e níveis <strong>da</strong> nossa<br />
psique, tanto individual como<br />
coletiva, comportando nosso tempo<br />
e o tempo do outro, harmonia e<br />
dissonância, som e silêncio, musicali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
âncora e musicali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
complementar, som estruturado e<br />
som em movimento.<br />
O que tenho mais <strong>de</strong>scoberto nos<br />
últimos anos com a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />
experiência musical como caminho<br />
curativo e educativo (em seu sentido<br />
maior), é justamente a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
maravilhosa que a música oferece<br />
para começarmos a perceber e<br />
enxergar a nossa própria musicali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
em relação à vi<strong>da</strong>. O que<br />
po<strong>de</strong>ria minha i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> sonoromusical<br />
revelar sobre minha forma<br />
<strong>de</strong> ser e viver? Como o enraizamento<br />
e ampliação <strong>de</strong>ssa<br />
i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> musical po<strong>de</strong>riam<br />
contribuir para o meu processo<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
Assinatura<br />
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Através dos telefones (0**16) 621 9225 / 9992 3408, pelo email:<br />
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juntamente com seus <strong>da</strong>dos para Av. Guilhermina Cunha<br />
Coelho, 350 A6 - Ribeirão Preto - SP - CEP: 14021-520.<br />
JPeregrino<br />
Comunicação Visual Lt<strong>da</strong>.<br />
pessoal e espiritual? Que níveis e<br />
dimensões do ser e do universo a<br />
música comporta? Como po<strong>de</strong>ria a<br />
música tornar-se um guia interno<br />
na minha caminha<strong>da</strong>?<br />
Po<strong>de</strong>r olhar, enfim, para nós, o<br />
outro e a vi<strong>da</strong> como notas, tempos,<br />
intervalos, harmonia e dissonância<br />
<strong>de</strong> movimentos maiores que as<br />
existentes no conceito tradicional <strong>de</strong><br />
música. Um diálogo artísticoterapêutico<br />
no qual a musicali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um revela <strong>sombra</strong> e luz<br />
simultaneamente. E esse caminhar<br />
se processa num diálogo profundo<br />
entre conhecido e <strong>de</strong>sconhecido,<br />
musicali<strong>da</strong><strong>de</strong> âncora e musicali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
complementar, tempo e não tempo,<br />
análise e criativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, enraizamento<br />
e ruptura.<br />
Todos esses elementos são para<br />
nós, musicoterapeutas, <strong>da</strong>dos <strong>de</strong><br />
análise e caminhos <strong>de</strong> autotransformação.<br />
Acredito que a<br />
experiência musical vivencia<strong>da</strong> e<br />
<strong>de</strong>sperta<strong>da</strong> no setting musicoterapêutico<br />
possa iluminar muitos<br />
para a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma música<br />
maior, conecta<strong>da</strong> com nossa<br />
essência e com a vi<strong>da</strong>, trazendo-nos<br />
as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s sempre infinitas<br />
<strong>de</strong> recomeçar a juntar os “cacos”<br />
<strong>de</strong>sse maravilhoso mosaico sonoromusical<br />
que é o nosso ser.<br />
Juliana Leonardi<br />
Musicoterapeuta clínica,<br />
historiadora, arte-educadora,<br />
focalizadora <strong>de</strong> <strong>da</strong>nças sagra<strong>da</strong>s<br />
Tel.: (16) 3697 6890<br />
(16) 621 9225 /<br />
9992 3408<br />
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Ribeirão Preto - SP - Julho/2004<br />
As Igrejas Cristãs têm uma<br />
longa tradição em adotar práticas<br />
que estimulam o crescimento<br />
espiritual <strong>de</strong> seus membros basea<strong>da</strong>s<br />
nas ações <strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong>scritas na<br />
Bíblia e, uma <strong>de</strong>las é a prática <strong>da</strong><br />
imposição <strong>de</strong> mãos, mais recentemente<br />
a prática do reiki. O reiki é<br />
uma técnica <strong>de</strong> imposição <strong>de</strong> mãos<br />
similar ao que Jesus praticava.<br />
Muita <strong>da</strong>s curas <strong>de</strong> Jesus eram feitas<br />
pela imposição <strong>da</strong>s mãos. A seguir<br />
temos uns poucos exemplos: Em<br />
Mateus 8:14-15, Jesus usou o toque<br />
para curar a sogra <strong>de</strong> Paulo <strong>de</strong> uma<br />
febre. Em Marcos 1:40-12 Jesus<br />
usou suas mãos para curar um<br />
homem com lepra. Isto também é<br />
mencionado em Lucas 5:12-13.<br />
Mateus 20:29-34 <strong>de</strong>screve como<br />
Jesus curou dois homens cegos<br />
tocando seus olhos e em Marcos<br />
8:22-25 Jesus usa suas mãos para<br />
curar outro homem cego. Em<br />
Marcos 7:32-35 Ele usa o toque<br />
para curar um homem surdo que<br />
não podia falar. Em Lucas 7:12-15,<br />
Jesus ressuscita um homem morto<br />
<strong>de</strong> seu caixão apenas tocando-o e<br />
em Lucas 8:49-55 Jesus usa o toque<br />
para trazer uma mulher morta à<br />
vi<strong>da</strong>.<br />
Similari<strong>da</strong><strong>de</strong>s entre a cura <strong>de</strong><br />
Jesus e o reiki (*)<br />
(*) William Lee Rand<br />
João 14-13: “Eu disse-lhes a<br />
ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, qualquer um que tiver fé<br />
em mim, po<strong>de</strong> fazer os mesmos<br />
milagres que Eu faço, e mesmo<br />
coisas maiores do que estas que<br />
faço.”<br />
Um dos aspectos notáveis <strong>da</strong><br />
vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus foi os milagres que<br />
produziu. De acordo com a Bíblia,<br />
Jesus andou sobre a água, alimentou<br />
cinco mil pessoas com quatro pães<br />
e dois peixes, transformou água em<br />
vinho e ressuscitou pessoas. Mas o<br />
mais significativo <strong>de</strong> Seus milagres<br />
era o <strong>da</strong> cura. As curas compreendiam:<br />
paralisia, coxeadura,<br />
febre, catalepsia, hemorragia,<br />
doenças <strong>de</strong> pele, <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns mentais,<br />
possessão <strong>de</strong> espíritos, sur<strong>de</strong>z e<br />
cegueira. Muitas <strong>de</strong>ssas curas eram<br />
acompanha<strong>da</strong>s pela imposição <strong>da</strong>s<br />
mãos. Isto é freqüentemente<br />
indicado no Novo Testamento,<br />
Lucas 4:40 afirma: “Quando o sol<br />
estava se pondo, as pessoas<br />
Peregrino<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
O Cristão e o Reiki<br />
trouxeram a Jesus todos que tinham<br />
vários tipos <strong>de</strong> doenças, e repousando<br />
suas mãos em ca<strong>da</strong> um,<br />
Ele curou-os”.<br />
Existem muitas similari<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
entre a imposição <strong>de</strong> mãos <strong>de</strong> Jesus<br />
e a prática do reiki. Uma similari<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
importante é a <strong>de</strong> que Jesus<br />
podia passar o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> curar aos<br />
outros o que é similar ao processo<br />
<strong>de</strong> harmonização do reiki. Lemos<br />
em Lucas 9:1-2 que Jesus <strong>de</strong>u aos<br />
seus doze discípulos o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> tirar<br />
todos os <strong>de</strong>mônios e <strong>de</strong> curar<br />
doenças. Não sabemos qual era o<br />
processo, mas este fato indica a<br />
similari<strong>da</strong><strong>de</strong> com o reiki.<br />
Outro aspecto comum, diz<br />
respeito à fé, ou seja, não era<br />
necessário que a pessoa que<br />
estivesse procurando aju<strong>da</strong><br />
acreditasse para ser cura<strong>da</strong>, bastava<br />
que Jesus colocasse suas mãos e elas<br />
eram cura<strong>da</strong>s. Da mesma forma<br />
ocorre com o reiki, não há<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> que acreditem para<br />
que ele funcione.<br />
Não é sabido se Jesus nasceu<br />
com a habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> curar através<br />
do toque ou se foi alguma coisa<br />
adquiri<strong>da</strong>. Suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s entre os<br />
12 e 30 anos não são menciona<strong>da</strong>s<br />
na Bíblia. Tem sido sugerido por<br />
várias pesquisas que, durante este<br />
tempo, Jesus viajou e recebeu<br />
ensinamentos em várias escolas <strong>da</strong><br />
Índia, Tibete e China. Se isto for<br />
ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, é possível que Jesus tenha<br />
sido iniciado durante este tempo.<br />
Por outro lado, é possível que<br />
Jesus tenha sido ensinado diretamente<br />
por Deus ou pelo Espírito<br />
Santo ou simplesmente tivesse essas<br />
habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento.<br />
Existem algumas indicações<br />
seguras <strong>de</strong> que os métodos <strong>de</strong> cura<br />
<strong>de</strong> Jesus foram preservados pela<br />
Igreja do Oriente e transmitidos por<br />
missionários que viajavam ao longo<br />
<strong>da</strong> Rota <strong>da</strong> Se<strong>da</strong> e outra rotas <strong>de</strong><br />
comércio para a Índia, Tibete e<br />
China. É possível que esta<br />
informação sobre cura possa ter sido<br />
incorpora<strong>da</strong> aos ensinamentos<br />
religiosos do Oriente e portanto que<br />
tenha sido a fonte original <strong>da</strong>s<br />
técnicas <strong>de</strong> reiki usa<strong>da</strong>s pelo Dr.<br />
Usui.<br />
Os primeiros seguidores dos<br />
ensinamentos <strong>de</strong> Jesus faziam parte<br />
<strong>de</strong> vários grupos entre eles os<br />
Gnósticos. Os gnósticos praticavam<br />
a imposição <strong>de</strong> mãos e professavam<br />
ter um conhecimento secreto que<br />
lhes foi passado por Jesus e seus<br />
discípulos. A existência <strong>de</strong>les é<br />
atesta<strong>da</strong> pelos evangelhos gnósticos<br />
que fazem parte <strong>da</strong> Biblioteca <strong>de</strong><br />
Nag Hammadi, <strong>de</strong>scoberta no Egito<br />
em 1945. O fato <strong>de</strong> Jesus ter<br />
ensinamentos adicionais não<br />
incluídos na Bíblia é confirmado<br />
por uma carta escrita no segundo<br />
século AD pelo Papa Clemente <strong>de</strong><br />
Alexandria, que versa sobre um<br />
evangelho secreto <strong>de</strong> Marcos que<br />
continha partes adicionais para os<br />
principais seguidores <strong>de</strong> Jesus.<br />
Quando o Cristinanismo se<br />
organizou após o segundo século,<br />
seus ensinamentos foram centrados<br />
em torno <strong>da</strong> fé e dos ensinamentos<br />
oficiais <strong>da</strong> Igreja, ao invés <strong>da</strong> cura.<br />
Nesta época foram banidos os que<br />
não estavam <strong>de</strong> acordo com os<br />
novos rumos <strong>da</strong> Igreja. Tentaram<br />
<strong>de</strong>struir os evangelhos gnósticos.<br />
Com a eliminação dos Gnósticos e<br />
o estabelecimento <strong>da</strong> Igreja Cristão<br />
Oficial, a prática <strong>da</strong> imposição <strong>de</strong><br />
mãos foi praticamente esqueci<strong>da</strong>.<br />
Jesus possuía gran<strong>de</strong> confiança<br />
em sua habili<strong>da</strong><strong>de</strong> e era capaz <strong>de</strong><br />
curar instantaneamente. É claro que<br />
Ele tinha muitas habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e as<br />
usava em conjunto para obter os<br />
resultados que <strong>de</strong>sejava. Claramente<br />
a Bíblia indica que Ele<br />
fazia cura com a imposição <strong>da</strong>s<br />
mãos e que po<strong>de</strong>mos fazer o mesmo.<br />
As escrituras indicam que a cura<br />
é apropria<strong>da</strong> aos cristãos. Cristãos<br />
que têm uma fé sóli<strong>da</strong> sabem que<br />
Deus sempre os protegerá e os<br />
guiará. Aqueles cristãos que<br />
praticam reiki o fazem sob a<br />
orientação e proteção <strong>de</strong> Deus,<br />
seguros <strong>de</strong> que estão sendo guiados<br />
3<br />
no exemplo <strong>de</strong> Jesus para serem<br />
curadores.<br />
Fonte: www.christianreiki.org<br />
Tradução livre e edição <strong>de</strong> José<br />
Roberto Ruiz e Mariza Helena<br />
Ribeiro Facci Ruiz – Reikianos<br />
Nível II.
4 Peregrino<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
Gran<strong>de</strong>s homens grávidos<br />
Mesmo quem não viu o inocente<br />
filme “Junior” on<strong>de</strong> o cientista,<br />
interpretado por Arnold<br />
Schwarzenegger, fica literalmente<br />
grávido, po<strong>de</strong> imaginar a cena um<br />
tanto quanto bizarra: um homenzarrão<br />
musculoso e enorme<br />
invadido pela incontrolável força<br />
reprodutiva <strong>da</strong> natureza, exibindo<br />
uma redon<strong>da</strong> barrigona, mamas<br />
incha<strong>da</strong>s, enjôos, <strong>de</strong>sejos alimentares<br />
exóticos, lágrimas e humores<br />
à flor <strong>da</strong> pele.<br />
O personagem <strong>da</strong> ficção<br />
certamente revela uma fantasia real<br />
do imaginário masculino. Talvez<br />
muitos homens, em seus mais<br />
secretos pensamentos, já tenham se<br />
imaginado carregando o próprio<br />
filho no ventre, tendo <strong>de</strong>sejos,<br />
vonta<strong>de</strong>s, sentindo o neném se<br />
mexendo e <strong>de</strong>senvolvendo <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong><br />
barriga, <strong>de</strong>pois parindo e até mesmo<br />
amamentando. Mas... a natureza,<br />
sábia ou talvez injusta, não<br />
proporcionou ao sexo masculino<br />
nenhuma <strong>de</strong>stas intensas vivências<br />
e sensações. Sabedoria ou injustiça,<br />
o fato é que muitos homens têm <strong>de</strong><br />
enfrentar na vi<strong>da</strong> a frustração <strong>de</strong><br />
nunca po<strong>de</strong>rem gerar ou sentir a<br />
vi<strong>da</strong> em formação <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si.<br />
Muitas tribos primitivas realizavam<br />
rituais on<strong>de</strong> marcavam a<br />
passagem do cui<strong>da</strong>do e criação dos<br />
filhos <strong>da</strong> mãe para o pai, o chamado<br />
“ritual <strong>de</strong> couva<strong>de</strong>”. Esse ritual era<br />
sempre marcado pela vivência física<br />
ou espiritual <strong>da</strong> dor, como na<br />
circuncisão, ou no lamento choroso<br />
dos homens durante o parto <strong>da</strong><br />
mulher, com o intuito <strong>de</strong> atrair os<br />
maus espíritos para si, mantendoos<br />
longe do recém-nascido. Após os<br />
lamentos e o parto, o recém-pai é<br />
quem ficava <strong>de</strong> resguardo e recebia<br />
os cumprimentos <strong>da</strong> tribo, recebendo<br />
o bebê que agora ficava sobre<br />
os seus cui<strong>da</strong>dos. Esses rituais<br />
possibilitavam a vivência física e<br />
social do envolvimento íntimo entre<br />
pais e filhos, favorecendo uma<br />
importante vivência para ambos.<br />
Hoje não temos nem rituais <strong>de</strong><br />
couva<strong>de</strong> e nem mesmo a ciência se<br />
aproxima <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
permitir que os homens engravi<strong>de</strong>m.<br />
O gestar, amamentar e<br />
cui<strong>da</strong>r <strong>da</strong> cria, em nossa socie<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
fica totalmente restrito ao universo<br />
<strong>da</strong> mãe-mulher e os pais <strong>de</strong> hoje<br />
muitas vezes não encontram seu<br />
espaço apropriado neste triângulo.<br />
Mas, ain<strong>da</strong> assim, tenho visto<br />
surgirem ca<strong>da</strong> vez mais “homens<br />
grávidos”. Homens que buscam<br />
estar afetivamente próximos <strong>da</strong><br />
mulher grávi<strong>da</strong> e do filho ain<strong>da</strong> na<br />
barriga. Homens que querem<br />
participar do processo todo <strong>da</strong><br />
gestação, ultra-som, pré-natais, do<br />
próprio parto e que vivenciam até<br />
mesmo fisicamente a gravi<strong>de</strong>z e<br />
assim enjoam, engor<strong>da</strong>m, têm<br />
<strong>de</strong>sejos exóticos. Homens que<br />
conversam com o feto no ventre, que<br />
tentam sanar as cólicas do recémnascido<br />
e compartilham as noites<br />
mal dormi<strong>da</strong>s com a mãe. Homens,<br />
enfim, que permitem sentir-se<br />
impotentes e apenas observar e<br />
apoiar a explosão máxima do<br />
feminino em suas esposas,<br />
sentindo-se orgulhosos e preenchidos<br />
em vê-las gerando,<br />
parindo, amamentando e provendo<br />
vi<strong>da</strong> aos seus filhos.<br />
Um gran<strong>de</strong> ganho tem o filho<br />
<strong>de</strong> um pai que se permite<br />
“engravi<strong>da</strong>r”. Ele po<strong>de</strong> estar certo<br />
<strong>de</strong> que terá sempre presente um<br />
gran<strong>de</strong> pai, mo<strong>de</strong>lo forte <strong>de</strong> relação<br />
rica e ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira, mo<strong>de</strong>lo que irá<br />
perdurar em seu interior, norteando<br />
sua vi<strong>da</strong> por todo o sempre.<br />
Eleonora <strong>de</strong> Moraes<br />
Psicóloga – Coor<strong>de</strong>nadora do<br />
<strong>Curso</strong> para casais gestantes<br />
“Nove Luas”<br />
Tel.: (16) 9705 8922 / 3941 3669<br />
eleonoramoraes@hotmail.com<br />
Não é só por causa <strong>da</strong> <strong>sombra</strong><br />
que os três velhinhos elegeram<br />
aquele banco e <strong>de</strong>baixo <strong>da</strong> mangueira<br />
encontram-se to<strong>da</strong>s as manhãs.<br />
Quem me garante isso é minha<br />
amiga Yole, cujas caminha<strong>da</strong>s<br />
matinais <strong>de</strong>screvem uma tangente<br />
em relação ao círculo dos três. O<br />
banco, segundo ela, fica na praça 7<br />
<strong>de</strong> Setembro beirando a rua<br />
Floriano Peixoto. São símbolos <strong>da</strong><br />
<strong>pátria</strong> <strong>de</strong> que eles, tacitamente,<br />
julgam-se os mantenedores por uma<br />
espécie <strong>de</strong> usucapião. Não que<br />
tenham chegado a conhecer o<br />
Marechal, mas porque, provavelmente,<br />
as primeiras notícias que<br />
tiveram <strong>de</strong>le foram <strong>de</strong> transmissão<br />
oral. Sabe, o Floriano? Dizem que<br />
brigou com a mulher. Coisas assim,<br />
familiares, como <strong>de</strong> um ser ao<br />
alcance <strong>da</strong> mão.<br />
Pois apesar <strong>da</strong> imensa responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> representarem o<br />
passado, as tradições <strong>de</strong> nossa<br />
<strong>pátria</strong>, para que não se percam os<br />
débeis índices <strong>de</strong> nossa i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
nacional, as conversas entre eles são<br />
conversas <strong>de</strong> seres apegados ao<br />
presente e à vi<strong>da</strong>.<br />
No mês passado, um dos<br />
velhinhos não apareceu durante<br />
alguns dias, e os outros dois, em<br />
lugar <strong>da</strong>s discussões acalora<strong>da</strong>s,<br />
puseram-se a jogar <strong>da</strong>mas, taciturnos,<br />
silenciosos. Quando o<br />
absenteísta finalmente retornou,<br />
ocupando o lugar que se tornara<br />
vago por algum tempo, apareceu <strong>de</strong><br />
bigo<strong>de</strong>. Basto e branco bigo<strong>de</strong>, para<br />
gáudio e espanto dos amigos.<br />
- Você, com essa bigo<strong>de</strong>ira... -<br />
começou um <strong>de</strong>les.<br />
- ... ficou com mais cara <strong>de</strong><br />
homem - acrescentou o outro.<br />
FALAR BEM...<br />
Prezado Leitor, nesta coluna, espero po<strong>de</strong>r esclarecer algumas dúvi<strong>da</strong>s a<br />
respeito <strong>da</strong> Língua Portuguesa.<br />
1. O comentário foi:<br />
—A moça é tão PÚDICA!!!<br />
Ribeirão Preto - SP - Julho/2004<br />
<strong>À</strong> <strong>sombra</strong> <strong>da</strong> <strong>pátria</strong><br />
E era assim que eles falavam:<br />
emparceirados pelos muitos anos<br />
em que vinham compartilhando do<br />
mesmo banco.<br />
O portador do mais recente<br />
moustache, então, resolveu explicar-se:<br />
tivera <strong>de</strong> trocar <strong>de</strong> prótese<br />
- aparelho assim mesmo <strong>de</strong>signado<br />
pelos <strong>de</strong>ntistas e que mortais, como<br />
nós, chamam <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntadura - e a<br />
boca ficara um pouco murcha, meio<br />
chupa<strong>da</strong>. A idéia do bigo<strong>de</strong> fora<br />
concebi<strong>da</strong> por sua filhinha, uma<br />
garota <strong>de</strong> sessenta e dois anos,<br />
muito esperta para as coisas <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>.<br />
Ontem a Yole me contou que<br />
vinha passando aperta<strong>da</strong> em seu<br />
moletom, sua<strong>da</strong> e com pressa,<br />
quando ouviu a algazarra dos<br />
velhinhos. Resolveu diminuir o<br />
passo, curiosa.<br />
- Eu olho mesmo - dizia o<br />
primeiro - pra mulher eu olho.<br />
- Principalmente pra boca. Eu<br />
me encanto é com boca <strong>de</strong> mulher.<br />
- Mas não mexo, - completou o<br />
último - nunca mexi e não é agora<br />
que vou começar a mexer.<br />
Quando cruzava pela frente dos<br />
três, conta minha amiga, levantaram-se,<br />
fizeram uma continência<br />
e voltaram a sentar-se. Os três<br />
juntos e sem acordo prévio. Maravilhados,<br />
encantados com as<br />
doçuras <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>.<br />
O Floriano Peixoto que me<br />
perdoe pela falta <strong>de</strong> respeito<br />
patriótico, mas para<strong>da</strong> por para<strong>da</strong>,<br />
eu estou é com os velhinhos.<br />
Colaboração: Menalton Braff<br />
menalton@sernet.com.br<br />
Será mesmo??? Não sou contra moças, pessoas pudicas...mas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a<br />
pronúncia e escrita estejam corretas.<br />
Veja, Prezado Leitor: PUDICA—que tem pudor, recata<strong>da</strong>, tími<strong>da</strong>,<br />
envergonha<strong>da</strong>...<br />
A palavra é paroxítona (a sílaba tônica, “forte”, é a penúltima, no DI) e<br />
não proparoxítona (a sílaba tônica seria antepenúltima, no PU).<br />
2. Domingo... a família reuni<strong>da</strong> e D. Maria resolveu caprichar no frango<br />
assado.<br />
DESTRINCHOU o frango para a queri<strong>da</strong> família!!!<br />
Ninguém comeu!!! D. Maria, um frango assado como um bom prato<br />
gastronômico precisa ser TRINCHADO...<br />
TRINCHAR: é o verbo correto, isto é, cortar em pe<strong>da</strong>ços a carne que se<br />
serve à mesa.<br />
DESTRINCHAR (ou Destrinçar): significa expor com minúcias, resolver,<br />
particularizar.<br />
Ex.: Destrinchou um assunto.<br />
Colaboração: Renata Carone Sborgia<br />
Advoga<strong>da</strong> e Profª <strong>de</strong> Português e Inglês<br />
renatacs@freemail.convex.com.br
Ribeirão Preto - SP - Julho/2004<br />
Acupuntura Veterinária<br />
Os primeiros relatos <strong>da</strong><br />
Acupuntura Veterinária foram<br />
encontrados por volta <strong>de</strong> 1600 –<br />
1100 a.C. Nesta época somente os<br />
animais que trabalhavam para<br />
população eram tratados com<br />
acupuntura, por isso, as referências<br />
mais antigas e <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s eram <strong>de</strong><br />
eqüinos <strong>de</strong> montaria e búfalos<br />
d’água que trabalhavam na<br />
agricultura. Os relatos <strong>de</strong><br />
acupuntura em cães e gatos<br />
apareceram somente em 1826 d.C.<br />
na França.<br />
Acupuntura é, sem dúvi<strong>da</strong>, uma<br />
<strong>da</strong>s terapias complementares mais<br />
testa<strong>da</strong> e avalia<strong>da</strong>. Para os céticos<br />
que questionam os efeitos <strong>de</strong>sta<br />
popular terapia complementar,<br />
existem muitas informações<br />
científicas que <strong>de</strong>monstram a sua<br />
eficácia.<br />
A Acupuntura é uma arte<br />
milenar <strong>de</strong> cura que enten<strong>de</strong> o ser<br />
vivo em sua totali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Seus<br />
fun<strong>da</strong>mentos baseiam-se na<br />
Medicina Tradicional Chinesa, a<br />
qual compreen<strong>de</strong> a doença ou<br />
enfermi<strong>da</strong><strong>de</strong>, como manifestação <strong>de</strong><br />
um <strong>de</strong>sequilíbrio. Para a Medicina<br />
Tradicional Chinesa, as <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns<br />
surgem e se instalam quando o<br />
corpo não está <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />
Traçar em linhas a questão <strong>da</strong>s<br />
per<strong>da</strong>s, que tanto amedronta o ser<br />
humano é bastante importante.<br />
O ser humano é açoitado por<br />
uma série <strong>de</strong> medos, um <strong>de</strong>les é o<br />
medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r.<br />
- Per<strong>de</strong>r, exatamente, o quê?<br />
Naturalmente, que esses medos<br />
se manifestam <strong>de</strong> várias formas:<br />
Medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r alguém;<br />
Medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o emprego;<br />
Medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r uma amiza<strong>de</strong>;<br />
Medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, “o medo” se<br />
manifesta por alguma situação<br />
interna <strong>da</strong> pessoa. Uma situação em<br />
que ela, a pessoa, está-se roubando<br />
algo, por ex., está <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> se<br />
valorizar, está-se roubando a chance<br />
<strong>de</strong> ser mais feliz, mais solta, mais<br />
livre e mais saudável.<br />
equilibrado, a idéia do equilíbrio ou<br />
harmonia, é a chave para esta forma<br />
<strong>de</strong> tratamento. Sua ação é através<br />
<strong>de</strong> estímulos <strong>de</strong> pontos reflexos<br />
específicos, distribuídos em todo o<br />
corpo objetivando reverter, curar e<br />
prevenir estados patológicos nos<br />
animais, principalmente através <strong>da</strong><br />
utilização <strong>de</strong> agulhas, bem como ser<br />
uma ciência direciona<strong>da</strong> à manutenção<br />
do equilíbrio e do bem<br />
estar dos animais.<br />
Desta forma po<strong>de</strong>mos observar<br />
que a base <strong>da</strong> Acupuntura tanto para<br />
animais como para humanos é a<br />
mesma, porém existem particulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
que diferem principalmente<br />
na realização do<br />
Diagnóstico Tradicional Chinês e<br />
na localização dos pontos.<br />
Como primeiro exemplo<br />
po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar o ponto <strong>de</strong>nominado<br />
Bai Hui, que nos animais<br />
localiza-se entre a última vértebra<br />
lombar e a primeira vértebra sacral;<br />
no humano este ponto localiza-se no<br />
crânio. No que se refere ao<br />
Diagnóstico Tradicional Chinês<br />
para animais as diferenças são<br />
maiores, pois não existem<br />
parâmetros <strong>de</strong> coloração <strong>de</strong> face,<br />
nível <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> mental, forma e<br />
coloração <strong>de</strong> lábios entre outros.<br />
Peregrino<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
Centro <strong>de</strong> Desenvolvimento do Ser<br />
As per<strong>da</strong>s<br />
Portanto, está-se tirando<br />
chances, assim, está per<strong>de</strong>ndo.<br />
Está-se sentindo vazia, sem graça,<br />
sem viço, sem cor.<br />
Tem impressão <strong>de</strong> que a vi<strong>da</strong><br />
não tem sentido, tem a sensação <strong>de</strong><br />
que está se arrastando pela vi<strong>da</strong>.<br />
Um fastio, uma falta <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong><br />
e medos povoando sua vi<strong>da</strong>.<br />
Saber li<strong>da</strong>r consigo é necessário:<br />
acionar suas forças interiores e<br />
<strong>de</strong>spertar para um novo sentido <strong>de</strong><br />
vi<strong>da</strong>.<br />
A conquista <strong>de</strong> si própria faz<br />
com que a pessoa aquiete os medos,<br />
acalme o sentido <strong>de</strong> per<strong>da</strong>.<br />
As per<strong>da</strong>s se concretizam<br />
também, é claro, mas quando temos<br />
um sentido mais espiritual e mais<br />
profundo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, sabemos li<strong>da</strong>r<br />
com elas.<br />
Nos eqüinos o diagnóstico<br />
baseia-se principalmente na<br />
palpação <strong>de</strong> pontos Shu e Mu<br />
(pontos diagnósticos), observação<br />
<strong>de</strong> pele, pêlo, língua, estado<br />
corpóreo, atitu<strong>de</strong>s entre outros. Nos<br />
animais <strong>de</strong> companhia (cães e<br />
gatos) o Diagnóstico Tradicional<br />
Chinês é mais complexo no que se<br />
refere ao inquérito feito ao<br />
proprietário. Devemos saber sobre<br />
preferência <strong>de</strong> temperatura,<br />
superfície (dura ou macia), humor,<br />
comportamento, freqüência e altura<br />
<strong>da</strong> vocalização (latido / miado)<br />
entre outras.<br />
Ao contrário do que muitos<br />
pensam, a introdução <strong>da</strong>s finas<br />
agulhas <strong>de</strong> Acupuntura não causa<br />
dor. Existe sim a “sensação <strong>da</strong><br />
Acupuntura” chama<strong>da</strong>: De Qi. Esta<br />
sensação, que po<strong>de</strong> ser relata<strong>da</strong> por<br />
humanos que se tratam com a<br />
Acupuntura, é senti<strong>da</strong> como<br />
compressão, beliscos suaves, calor<br />
e ou formigamento no local que está<br />
sendo estimulado, <strong>de</strong> acordo com a<br />
sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> paciente. Nos<br />
animais esta sensação é percebi<strong>da</strong><br />
com movimentos <strong>de</strong> orelha,<br />
pequenas contrações musculares,<br />
movimentos <strong>de</strong> cabeça, emissão <strong>de</strong><br />
sons, tentativa <strong>de</strong> mor<strong>de</strong>r entre<br />
outras reações que varia <strong>de</strong> acordo<br />
com a sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong><br />
paciente.<br />
Saber li<strong>da</strong>r com as per<strong>da</strong>s, nos<br />
<strong>de</strong>senvolve e faz com que novas<br />
oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s surjam em nossas<br />
vi<strong>da</strong>s.<br />
E, na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, também um<br />
sentido para renovar-nos, para que<br />
saiamos <strong>de</strong> uma rotina que po<strong>de</strong> ser<br />
até escravizadora e cruel.<br />
A renovação é uma capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
que Deus nos <strong>de</strong>u.<br />
Como ao dia se suce<strong>de</strong> a noite,<br />
o amanhecer ao anoitecer, o sol à<br />
lua, nossas vi<strong>da</strong>s também têm ciclos<br />
que se suce<strong>de</strong>m, basta compreendêlos.<br />
Renovar faz parte <strong>da</strong> arte <strong>da</strong><br />
vi<strong>da</strong>.<br />
Catarina Garcia <strong>de</strong> Souza<br />
Psicanalista e Yogaterapeuta<br />
Tel.: (16) 617 6082<br />
Encontre<br />
seu<br />
Caminho<br />
Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Sextas-Feiras<br />
Pronto Socorro <strong>de</strong> Análise<br />
Aplicação <strong>de</strong> Reiki<br />
18h30 Yoga<br />
19h30 Estudos Filosóficos<br />
Sábados<br />
9h Aquarela<br />
15h Yoga<br />
16h <strong>Curso</strong>s <strong>de</strong> Auto-aju<strong>da</strong><br />
5<br />
Esta terapia é uma ciência e<br />
método terapêutico e, po<strong>de</strong> ser<br />
utiliza<strong>da</strong> em conjunto, por exemplo,<br />
com a alopatia, homeopatia, fitoterapia,<br />
e <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong><br />
sempre por um médico veterinário<br />
acupunturista.<br />
O número <strong>de</strong> agulhas introduzi<strong>da</strong>s<br />
por tratamento po<strong>de</strong> ser<br />
<strong>de</strong> um até vinte e o tempo <strong>de</strong><br />
permanência varia <strong>de</strong> acordo com<br />
as patologias e objetivos do<br />
veterinário acupunturista po<strong>de</strong>ndo<br />
ser <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a simples punção e<br />
retira<strong>da</strong>, até a permanência <strong>de</strong> trinta<br />
minutos.<br />
Com a evolução <strong>da</strong> relação<br />
construí<strong>da</strong> entre os seres humanos<br />
e os animais <strong>de</strong> companhia os cães<br />
e gatos <strong>de</strong>senvolveram uma<br />
importância inquestionável <strong>de</strong>ntro<br />
do convívio familiar. A busca por<br />
métodos <strong>de</strong> terapias e tratamentos<br />
que possam amenizar, prevenir e<br />
curar condições patológicas tem<br />
sido ca<strong>da</strong> vez maior.Com isso a<br />
Acupuntura entre outras formas <strong>de</strong><br />
tratamento vem sendo difundi<strong>da</strong><br />
ca<strong>da</strong> vez mais entre os clínicos e<br />
proprietários.<br />
Colaboração: Dra. Marcela<br />
Martins<br />
clinivet@clinivet.com.br<br />
Domingos<br />
8h30 Grupo <strong>de</strong> Auto-aju<strong>da</strong>
6 Peregrino<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
Ah, amanhã eu faço. Pra que<br />
pressa? Agora não estou afim. E vamos<br />
empurrando com a barriga...<br />
Esta atitu<strong>de</strong>, bem conheci<strong>da</strong> nossa,<br />
quando feita só <strong>de</strong> vez em quando não<br />
tem problema, afinal todos temos o<br />
direito a ter um pouco <strong>de</strong> preguiça. O<br />
problema surge quando o “<strong>de</strong>pois eu<br />
faço” se torna um hábito. O nome para<br />
isto é procrastinação, palavra difícil<br />
para significar <strong>de</strong>ixar para <strong>de</strong>pois,<br />
transferir para outro momento, adiar.<br />
Procrastinar é muito comum em<br />
adolescentes, pois ain<strong>da</strong> não tomaram<br />
as ré<strong>de</strong>as <strong>da</strong> própria vi<strong>da</strong>, não<br />
assumiram a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> por si<br />
mesmos. Quantas mães se arrancam os<br />
cabelos tentando que seus filhos<br />
limpem o quarto e sempre escutam<br />
“<strong>de</strong>pois eu faço”. Até aí está tudo<br />
normal, por mais irritante que seja.<br />
Preocupante é quando a procrastinação<br />
inva<strong>de</strong> a vi<strong>da</strong> adulta e fica.<br />
Jogar os problemas para frente, não<br />
resolvê-los, adiar tudo até o último<br />
momento traz sofrimento embora não<br />
pareça. A pessoa vive se culpando por<br />
ser assim, como <strong>de</strong>ixou tudo para<br />
<strong>de</strong>pois acaba ansioso, prejudica sua<br />
vi<strong>da</strong> pessoal e profissional. Sua<br />
credibili<strong>da</strong><strong>de</strong> fica abala<strong>da</strong>, pois como<br />
as pessoas po<strong>de</strong>rão contar com quem<br />
está sempre <strong>de</strong>ixando tudo para a<br />
última hora?<br />
Quem procrastina tem a esperança<br />
<strong>de</strong> que, se adiar bastante, o problema<br />
se resolverá sozinho. Procura uma saí<strong>da</strong><br />
mágica, pois assim evita a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
pelos seus atos. Como uma<br />
avestruz que acha que se escon<strong>de</strong>r sua<br />
cabeça o mundo <strong>de</strong>saparecerá. Esta<br />
atitu<strong>de</strong> po<strong>de</strong> provocar um alívio<br />
temporário, mas é só temporário<br />
mesmo.<br />
Deixa pra <strong>de</strong>pois...<br />
Acontece que o problema, a tarefa<br />
ou seja lá o que foi adiado ain<strong>da</strong><br />
continuará on<strong>de</strong> está, e não haverá<br />
varinha <strong>de</strong> condão que o faça sumir. O<br />
procrastinador sabe disso e gasta muita<br />
energia, tempo e ansie<strong>da</strong><strong>de</strong> para adiar<br />
uma tarefa.<br />
Vamos fazer um paralelo com a<br />
física. O conceito <strong>da</strong> inércia diz que<br />
uma massa em repouso ten<strong>de</strong> a<br />
permanecer em repouso. Assim é<br />
necessário mais força para tirar esta<br />
massa <strong>da</strong> inércia do que para mantê-la.<br />
Assim po<strong>de</strong>mos concluir que estar em<br />
inércia é estar em uma zona <strong>de</strong> conforto,<br />
então, no caso <strong>da</strong> procrastinação,<br />
adiando suas tarefas, o indivíduo fica<br />
em inércia, na sua zona <strong>de</strong> conforto.<br />
Percebam que esta atitu<strong>de</strong> po<strong>de</strong> se<br />
tornar um círculo vicioso: o que foi<br />
adiado gerará ansie<strong>da</strong><strong>de</strong> e o indivíduo<br />
ten<strong>de</strong>rá à inércia novamente adiando<br />
mais alguma coisa para que entre<br />
novamente na zona <strong>de</strong> conforto; não tem<br />
fim.<br />
O procrastinador pensa que a tarefa<br />
<strong>de</strong>saparecerá se ele fizer <strong>de</strong> conta que<br />
ela não existe, tem baixa tolerância á<br />
frustração, é imaturo, é perfeccionista<br />
e estabelece objetivos muito elevados<br />
para si próprio, fantasia <strong>de</strong>mais, fica<br />
fixado em uma parte pequena do<br />
problema e não vê o todo, dá mais valor<br />
a tarefas menos importantes do que ás<br />
mais importantes, procura sempre<br />
agra<strong>da</strong>r a todos, tem baixa auto-estima,<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> sempre <strong>da</strong> aprovação do outro<br />
e não tem po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> escolha e <strong>de</strong>cisão.<br />
Mas nem tudo está perdido e este<br />
comportamento po<strong>de</strong> ser corrigido.<br />
Basta querer, mas querer mesmo.<br />
Procure se conhecer mais, um trabalho<br />
<strong>de</strong> autoconhecimento vai lhe revelar<br />
suas potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s e aumentar sua<br />
auto-estima. Organize-se o máximo que<br />
pu<strong>de</strong>r, tenha agen<strong>da</strong>s e calendários<br />
sempre à mão. Estabeleça seus objetivos<br />
<strong>de</strong> forma clara e realista.<br />
Estabeleça priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s. <strong>À</strong>s vezes<br />
será necessário repartir as tarefas em<br />
partes menores para <strong>da</strong>r conta do<br />
recado. Faça isso. Permita-se errar e<br />
aceite-se como ser humano imperfeito<br />
como todos nós somos. Dê o primeiro<br />
passo e aja, sem pensar muito, senão<br />
não faz. Recompense-se quando<br />
conseguir realizar uma tarefa a contento.<br />
Respeite seu ritmo e não se cobre<br />
mais do que po<strong>de</strong> <strong>da</strong>r. Peça aju<strong>da</strong>.<br />
Comece agora. Não <strong>de</strong>ixe para<br />
<strong>de</strong>pois, que o <strong>de</strong>pois não chega nunca.<br />
Colaboração: Maria <strong>de</strong> Fátima<br />
Hiss Olivares<br />
Psicóloga Clínica<br />
olivaresmh@ig.com.br<br />
Dia <strong>de</strong>sses durante uma aula, <strong>de</strong><br />
repente a sala ficou em silêncio<br />
absoluto, a conversa entre os alunos<br />
cessou, a música no aparelho <strong>de</strong> som<br />
terminou e nenhum som se ouviu por<br />
alguns instantes... Um gran<strong>de</strong> alívio me<br />
envolveu e por um momento me <strong>de</strong>liciei<br />
com a paz que se revelou naquele<br />
silêncio.<br />
Pensei então como é barulhento o<br />
mundo em que vivemos, como é gran<strong>de</strong><br />
a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> falar, falar e falar,<br />
para “não ver o tempo passar”, para o<br />
encontro ficar “interessante”. Nas ruas<br />
cruzamos com veículos que tocam<br />
músicas ensur<strong>de</strong>cedoras, carros<br />
divulgam propagan<strong>da</strong>s sonoras “aos<br />
berros”, nos mercados e lojas ouvimos<br />
música o tempo todo. Parece que o<br />
mundo teme o silêncio e não é capaz<br />
<strong>de</strong> viver com ele. O resultado disso tudo<br />
é que nossos ouvidos se cauterizam,<br />
fecham-se e acabamos por per<strong>de</strong>r a<br />
habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> discernir os sons, as<br />
palavras per<strong>de</strong>m seu valor. Quem <strong>de</strong><br />
nós, por exemplo, nunca ouviu uma<br />
mãe queixar-se: “eu falo o tempo todo<br />
a mesma coisa e meu filho não me<br />
escuta...”?<br />
Alguns estudiosos talvez possam<br />
argumentar que tememos aquilo que<br />
ouviremos e veremos quando estivermos<br />
em silêncio, talvez algo que<br />
surja lá do fundo <strong>de</strong> nós mesmos e <strong>de</strong><br />
cujo contato provavelmente estamos<br />
fugindo. Possivelmente resi<strong>de</strong> nisso<br />
uma gran<strong>de</strong> ver<strong>da</strong><strong>de</strong>. Mas, o que me<br />
ocorre é como são gran<strong>de</strong>s as lições que<br />
estão presentes nas falas mais comuns<br />
do dia-a-dia e que não ouvimos por<br />
conta, muitas vezes, <strong>de</strong> havermos<br />
ficado surdos com todo barulho interno<br />
e externo que nos ro<strong>de</strong>ia, quantas coisas<br />
lin<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>ríamos apren<strong>de</strong>r ao ouvir<br />
um filho nos contar algo, por mais banal<br />
que possa parecer diante <strong>de</strong> to<strong>da</strong><br />
“serie<strong>da</strong><strong>de</strong>” <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> hoje em dia.<br />
Lembro-me <strong>de</strong> certa vez, quando<br />
estava com uma pressa <strong>da</strong>quelas<br />
durante a correria diária <strong>de</strong> uma mãe<br />
com filhos pequenos, minha filha ain<strong>da</strong><br />
bem pequena ter-me dito: “Mamãe, eu<br />
fiz uma história...!” Apesar <strong>da</strong> pressa<br />
fiquei curiosa para saber o que haveria<br />
ali para se mostrar e então ela me<br />
contou:<br />
Ribeirão Preto - SP - Julho/2004<br />
Ouvir com o coração<br />
“Era uma vez uma menininha que<br />
tinha um vestido que adorava, era<br />
sempre ele que ela escolhia para usar<br />
quando ia a um lugar importante. Em<br />
seu guar<strong>da</strong>-roupa moravam outros<br />
vestidos também, mais novos, talvez<br />
até bem mais bonitos que o seu<br />
preferido, mas na<strong>da</strong> disso fazia com que<br />
a garotinha mu<strong>da</strong>sse <strong>de</strong> opinião na hora<br />
<strong>de</strong> vestir-se. Porém, um dia os outros<br />
vestidos resolveram que isso não podia<br />
continuar; eles já estavam muito tristes<br />
e não achavam correto nunca po<strong>de</strong>rem<br />
ser escolhidos também. A menina<br />
pensou como po<strong>de</strong>ria não abandonar<br />
seu querido vestido sem magoá-lo (pois<br />
era bem ver<strong>da</strong><strong>de</strong> que já estava ficando<br />
velhinho...) e mostrar aos outros<br />
vestidos que também eram importantes.<br />
Foi então que tomou a<br />
<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> começar a usar todos os<br />
vestidos novos, mas, por baixo <strong>de</strong>les<br />
ain<strong>da</strong> continuaria usando o seu amado<br />
vestidinho e assim todos ficariam<br />
felizes.”<br />
Não saberia dizer a vocês em<br />
quantas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s essa singela<br />
estória me fez pensar e ain<strong>da</strong> faz. O<br />
quanto me inspirou a refletir sobre<br />
padrões, comportamentos, relacionamentos,<br />
apegos, <strong>de</strong>sapegos, fins,<br />
recomeços e tanto mais. Meu ouvido<br />
na<strong>da</strong> perceberia disso se meu coração<br />
não estivesse disposto a ouvir também.<br />
Assim, penso que temos que<br />
apren<strong>de</strong>r a ouvir outra vez, começar a<br />
reconhecer os lindos sons e a harmonia<br />
que a vi<strong>da</strong> traz nas falas e nos gestos<br />
mais simples todos os dias, abafados<br />
por tantos outros sons aparentemente<br />
mais po<strong>de</strong>rosos. Mas, para isso é<br />
preciso não temer o silêncio. Tenho<br />
certeza <strong>de</strong> que po<strong>de</strong>remos <strong>de</strong>scobrir<br />
gran<strong>de</strong>s lições ocultas nele que se<br />
transformarão em preciosos tesouros<br />
para nós e para o mundo...!<br />
Um gran<strong>de</strong> abraço e até o próximo<br />
mês!<br />
Colaboração: Leila Scaff<br />
Assistente Social, Profa. <strong>de</strong> Pintura<br />
em Ma<strong>de</strong>ira, Membro <strong>da</strong><br />
Associação <strong>de</strong> Pe<strong>da</strong>gogia Social<br />
com Base Antroposófica no Brasil<br />
leilascaff@terra.com.br
Ribeirão Preto - SP - Julho/2004<br />
Nos artigos anteriores vimos<br />
fazendo um passeio pelas casas<br />
astrológicas e comentamos a<br />
passagem <strong>da</strong> nossa i<strong>da</strong><strong>de</strong> por ca<strong>da</strong><br />
uma <strong>de</strong>stas casas. Agora chegou a<br />
vez <strong>da</strong> casa 10, símbolo <strong>da</strong><br />
maturi<strong>da</strong><strong>de</strong> finalmente conquista<strong>da</strong>,<br />
<strong>da</strong> auto-realização e <strong>da</strong> individuação.<br />
Antes <strong>de</strong> falarmos sobre as<br />
características <strong>de</strong>sta casa e sobre as<br />
experiências práticas pelas quais<br />
passamos, quando aos 54 anos<br />
atravessamos este período, gostaria<br />
<strong>de</strong> fazer com vocês uma reflexão<br />
sobre a beleza dos ensinamentos<br />
espirituais que chegam a nós <strong>da</strong>s<br />
mais diversas fontes, umas<br />
completando as outras, tornando<br />
claro algum ensinamento <strong>de</strong> uma<br />
<strong>de</strong>las que ficou por um tempo<br />
obscuro e sem sentido. Uma <strong>da</strong>s<br />
características <strong>de</strong>stes ensinamentos<br />
é que na<strong>da</strong> é revelado <strong>de</strong> forma<br />
muito mastiga<strong>da</strong>, como nos livros<br />
escolares, mas exigem esforço,<br />
busca, questionamentos, reflexões e<br />
principalmente vivência autêntica<br />
para que se tornem compreensíveis.<br />
Vejamos então um pouco <strong>de</strong> técnica<br />
astrológica, sem querer fatigar o<br />
leitor com <strong>da</strong>dos incompreensíveis.<br />
A casa 10 pertence a um dos<br />
eixos principais do mapa, o eixo<br />
vertical. Explicando: se dividirmos<br />
a circunferência que simboliza o<br />
mapa com uma linha na horizontal<br />
– que liga a superfície <strong>da</strong> terra ao<br />
horizonte longínquo, e outra na<br />
vertical – que toca o alto do céu e<br />
atravessa todo o planeta Terra,<br />
formamos uma cruz, a cruz car<strong>de</strong>al.<br />
Esta cruz sempre foi consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />
suma importância para a Astrologia,<br />
mas por mais que eu<br />
estu<strong>da</strong>sse as suas características que<br />
levam à busca <strong>da</strong> expansão, <strong>de</strong><br />
Peregrino<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
A casa 10 e o simbolismo <strong>da</strong> cruz<br />
novas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e do impulso à<br />
ação, não conseguia perceber<br />
porque se <strong>da</strong>va maior importância<br />
a ela do que às outras duas cruzes,<br />
a fixa (busca <strong>da</strong> segurança) e a<br />
mutável (do pensamento, <strong>da</strong><br />
reflexão, do amor). Não eram elas<br />
iguais em significados em nossas<br />
vi<strong>da</strong>s? Por que a cruz car<strong>de</strong>al é<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> mais importante?<br />
Algumas respostas encontra<strong>da</strong>s<br />
nos livros suscitavam novas<br />
perguntas. Seria porque a cruz<br />
car<strong>de</strong>al nos leva à ação, a<br />
empreendimentos no mundo e<br />
nosso mundo valoriza os vencedores?<br />
Parecia pouco provável, já<br />
que a astrologia é profun<strong>da</strong>mente<br />
espiritual. Ou talvez porque ela<br />
assinala o início <strong>da</strong>s quatro estações<br />
do ano? Isto seria muito circunstancial.<br />
A compreensão ficou<br />
em suspenso.<br />
Anos mais tar<strong>de</strong> me foi conta<strong>da</strong><br />
a história do Mestre chinês <strong>de</strong> Tai<br />
Chi, Liu Pai Lin, que até há bem<br />
pouco tempo ensinava sua ciência<br />
no Brasil. Ele foi um general do<br />
exército chinês e ao ter sido ferido<br />
muito gravemente em batalha,<br />
corria o risco <strong>de</strong> ter suas duas pernas<br />
amputa<strong>da</strong>s. Mas como <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
menino praticasse Tai Chi com seu<br />
tio, sabia <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
Mestres taoístas que po<strong>de</strong>riam<br />
ajudá-lo a se curar. Então, nesta<br />
busca se fez conduzir pelos sol<strong>da</strong>dos<br />
para uma região <strong>de</strong> montanha e foi<br />
encontrado por um Mestre já muito<br />
evoluído. Com este Mestre, ele<br />
apren<strong>de</strong>u muitas coisas, praticou<br />
bastante. Quando já estava curado,<br />
seu Mestre lhe disse que iria partir.<br />
Então, o general, futuro Mestre<br />
também, pediu a ele que, antes <strong>de</strong><br />
partir, resumisse a essência <strong>de</strong> seus<br />
ensinamentos. O Mestre disse: “A<br />
ligação na horizontal e na vertical.”<br />
Estava aí a resposta às minhas<br />
dúvi<strong>da</strong>s.<br />
Quem pratica Tai Chi sabe que<br />
nós somos filhos tanto do Céu como<br />
<strong>da</strong> Terra. Nossos pés estão<br />
firmemente ligados a terra, nossa<br />
cabeça liga-se ao céu e <strong>de</strong>le recebe<br />
a energia necessária ao nosso<br />
<strong>de</strong>senvolvimento como seres<br />
humanos. O que se procura é o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nosso Espírito,<br />
filho do céu, ao mesmo tempo que<br />
a harmonização <strong>de</strong> nosso corpo,<br />
filho <strong>da</strong> terra, com as energias que<br />
vêm do céu (eixo vertical) e com as<br />
energias dos cinco elementos <strong>da</strong><br />
terra (eixo horizontal). O serenar<br />
<strong>da</strong>s emoções, o cultivo do coração,<br />
no centro, nos põem numa relação<br />
equilibra<strong>da</strong> e amorosa com os dois<br />
eixos e conseqüentemente com a<br />
natureza, conosco mesmos e com os<br />
outros. Esta é a essência do ensinamento<br />
<strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as religiões, o<br />
que é exatamente igual a “amar a<br />
Deus sobre to<strong>da</strong>s as coisas e ao<br />
próximo como a si mesmo”.<br />
Da Astrologia po<strong>de</strong>mos extrair<br />
o mesmo ensinamento: o braço<br />
horizontal <strong>da</strong> cruz car<strong>de</strong>al nos<br />
remete aos signos <strong>de</strong> Áries (o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do eu) e Libra (o<br />
encontro com o outro, com a<br />
natureza, com o que não sou eu). O<br />
braço vertical nos remete aos signos<br />
CAPRICÓRNIO<br />
ÁRIES LIBRA<br />
CÂNCER<br />
7<br />
<strong>de</strong> Câncer (as raízes, a família, o<br />
coletivo) e Capricórnio (o ponto<br />
mais alto do mapa, evocando a lenta<br />
subi<strong>da</strong> do homem até os níveis mais<br />
elevados <strong>de</strong> espirituali<strong>da</strong><strong>de</strong>).<br />
Aos 54 anos alcançamos esta<br />
casa <strong>de</strong> Capricórnio, casa <strong>de</strong> terra e<br />
a última em que estaremos<br />
ocupados com o êxito mun<strong>da</strong>no. No<br />
próximo número vamos falar sobre<br />
ela.<br />
Colaboração: Regina Martins<br />
Astróloga<br />
Tel.: (16) 3023 2187
8 Peregrino<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
Iniciação em Danças Circulares<br />
Sagra<strong>da</strong>s * Nível 1<br />
Profa. JULIANA LEONARDI,<br />
Historiadora e Musicoterapeuta<br />
Aulas teóricas e práticas às 4ª<br />
Feiras, <strong>da</strong>s 20 às 22 Horas.<br />
As Danças Circulares Sagra<strong>da</strong>s<br />
são <strong>da</strong>nças étnicas que resistiram<br />
ao tempo e chegaram aos nossos<br />
dias graças à sua força espiritual<br />
e manifestação <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. É um<br />
instrumento <strong>de</strong> autoconhecimento<br />
em que são trabalhados os níveis<br />
físico, emocional, mental e<br />
espiritual, <strong>de</strong> uma maneira suave<br />
e profun<strong>da</strong>, proporcionando<br />
equilíbrio e harmonização do ser.<br />
O início será na primeira semana<br />
<strong>de</strong> agosto, com duração <strong>de</strong> 4<br />
meses.<br />
Investimento: R$45,00 mensais.<br />
<strong>Curso</strong> Básico <strong>de</strong> Shiatsu<br />
Prof. Carlos Kajiya,<br />
Acupunturista, Biólogo e Mestre<br />
em Filosofia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Otani, Japão, com doutorado em<br />
conclusão pela USP – São Paulo.<br />
O início será em setembro, com<br />
duração <strong>de</strong> 4 meses: aulas às 6ª<br />
feiras à noite e sábado <strong>da</strong>s 8h30<br />
às 18h, uma vez por mês.<br />
Setembro: dias 17 e 18<br />
Outubro: dias 1 e 2<br />
Novembro: dias 12 e 13<br />
Dezembro: dias 3 e 4<br />
Ribeirão Preto - SP - Julho/2004<br />
Estar - Espaço para Tratamentos Alternativos <strong>de</strong> Ribeirão<br />
Programação 2004 - 2º Semestre - A partir do mês <strong>de</strong> Agosto<br />
Coor<strong>de</strong>nação: Dra. Cláudia Cardoso Garcia<br />
Gestando com Amor<br />
Quartas- feiras às 10 horas, com<br />
duração <strong>de</strong> uma hora e meia.<br />
Trabalhar a vi<strong>da</strong> nos primeiros<br />
momentos e preparar a mãe para<br />
sua função sublime, que é trazer à<br />
luz aquele pequeno ser que está<br />
gestando.<br />
Equipe:<br />
Rosângela Apareci<strong>da</strong> Rinaldi<br />
Baracchini – Psicóloga – abor<strong>da</strong>rá<br />
conceitos sobre o funcionamento<br />
<strong>da</strong> mente e <strong>da</strong>rá orientações sobre<br />
a comunicação mãe-bebê.<br />
Flauziane dos Santos Borges –<br />
Profª <strong>de</strong> Educação Física –<br />
orientação <strong>de</strong> exercícios físicos,<br />
postura e respiração, para facilitar<br />
o trabalho do parto.<br />
Valéria Apareci<strong>da</strong> Vieira –<br />
Especialista em Culinária -<br />
Informações/ Programação dos <strong>Curso</strong>s<br />
Investimento: R$150,00 por mês,<br />
com <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 10% para<br />
estu<strong>da</strong>ntes.<br />
<strong>Curso</strong> <strong>de</strong> Terapia Floral <strong>de</strong> <strong>Bach</strong><br />
Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz,<br />
<strong>Bach</strong> Foun<strong>da</strong>tion Registered<br />
Practitioner. <strong>Bach</strong>arel em Letras<br />
pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo –<br />
USP – SP. Escritora, poetisa e<br />
contadora <strong>de</strong> Estórias. Membro <strong>da</strong><br />
União Brasileira <strong>de</strong> Escritores –<br />
UBE. Pesquisadora <strong>de</strong> mitos e<br />
contos <strong>de</strong> fa<strong>da</strong>s.<br />
<strong>Curso</strong> composto <strong>de</strong> 7 módulos, com<br />
12 horas/aula ca<strong>da</strong>. Total: 84 horas/<br />
aula. Início em agosto e término em<br />
novembro.<br />
Agosto: dias 7 e 8 / 21 e 22.<br />
Setembro: 4 e 5 / 11 e 12.<br />
Outubro: 16 e 17 / 23 e 24.<br />
Novembro: 6 e 7.<br />
Investimento: <strong>Curso</strong> completo: 5 x<br />
R$140,00 – Módulo Individual:<br />
R$120,00. Estu<strong>da</strong>ntes: R$90,00 por<br />
módulo.<br />
<strong>Curso</strong> Básico <strong>de</strong> Fitoterapia<br />
VI Módulo – dia 28 <strong>de</strong> agosto<br />
Fitoterapia Clínica: Pediatria (4h)<br />
Fitoterapia Clínica: Sistema<br />
Digestivo (4h)<br />
VII Módulo – dia 25 <strong>de</strong> setembro<br />
Fitoterapia Clínica: Sistema<br />
Respiratório (4h)<br />
Alimentação natural <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<br />
visão holística.<br />
Cláudia Cardoso Garcia – Médica<br />
homeopata e fitoterápica – trabalho<br />
em parceria com o médico que<br />
acompanha a gestante atuando on<strong>de</strong><br />
a alopatia estiver contra-indica<strong>da</strong>.<br />
Público alvo: gestantes.<br />
Investimento: R$80,00 mensais.<br />
Tai Chi<br />
Terças-feiras e quintas-feiras <strong>da</strong>s 8<br />
às 9h<br />
Tai Chi é vivenciado na China há<br />
cinco mil anos e o objetivo é trazer<br />
a harmonia, saú<strong>de</strong> e equilíbrio para<br />
o ser.<br />
Prof. Rita <strong>de</strong> Cássia Cabianca<br />
Berezowski<br />
Investimento: R$50,00 por mês.<br />
Fitoterapia Clínica: Sistema<br />
Imunológico (4h)<br />
VIII Módulo – dia 30 <strong>de</strong> outubro<br />
Fitoterapia Clínica: Sistema<br />
Genito-Urinário (4h)<br />
Fitoterapia Clínica: Ginecologia e<br />
Obstetrícia (4h)<br />
IX Módulo – dia 27 <strong>de</strong> novembro<br />
Fitoterapia Clínica: Sistema<br />
Cardiovascular (4)<br />
Fitoterapia Clínica: Sistema<br />
Nervoso (4)<br />
Investimento: R$100,00 por<br />
módulo<br />
Ministrantes:<br />
Dra. Maria Merce<strong>de</strong>s Alves,<br />
Farmacêutica, Fitoterapeuta e<br />
Homeopata.<br />
Dra Cláudia Cardoso Garcia,<br />
médica homeopata e fitoterapeuta.<br />
Encontro <strong>de</strong> Leitura<br />
Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz,<br />
<strong>Bach</strong>arel em Letras pela<br />
Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo –USP –<br />
SP. Escritora, poetisa e contadora<br />
<strong>de</strong> Estórias. Membro <strong>da</strong> União<br />
Brasileira <strong>de</strong> Escritores – UBE.<br />
Pesquisadora <strong>de</strong> mitos e contos <strong>de</strong><br />
fa<strong>da</strong>s.<br />
Reuniões para incentivar o hábito<br />
<strong>da</strong> leitura em que se amplia o<br />
conhecimento ao entrar em<br />
contacto com novos mundos e se<br />
estabelecem relações ao<br />
Yoga<br />
2 vezes por semana (diversos<br />
horários)<br />
Exercícios para o equilíbrio do<br />
corpo e <strong>da</strong> mente.<br />
Prof. Maria <strong>de</strong> Fátima Araújo<br />
Investimento: R$60, 00 por mês.<br />
Dança do Ventre<br />
Segun<strong>da</strong>-feira às 14h, quarta-feira<br />
às 8h30 e sexta às 18h<br />
Aulas direciona<strong>da</strong>s para mulheres<br />
que tenham interesse em<br />
<strong>de</strong>senvolver suas características<br />
compartilhar idéias e sentimentos.<br />
Segun<strong>da</strong>s-feiras, <strong>da</strong>s 8 às 9 horas.<br />
Colaboração: R$ 1,00 e 1 quilo <strong>de</strong><br />
alimento não perecível.<br />
O Despertar do Herói Interior<br />
Neste curso, a teoria serve como<br />
pano <strong>de</strong> fundo para a vivência.<br />
Realizado <strong>de</strong> forma dinâmica, um<br />
espaço e tempo on<strong>de</strong> você vai<br />
assumir a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, por<br />
sua vi<strong>da</strong> e gostar ain<strong>da</strong> mais <strong>de</strong><br />
ser quem você é.<br />
Início: 5 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004.<br />
Término: 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004.<br />
Serãooito encontros às Quintasfeiras,<br />
<strong>da</strong>s 20h às 22h30.<br />
Ministrado por: Vírginia Teixeira<br />
Gazini Cardoso - Psicóloga -<br />
PUCC 81. Com especialização em<br />
Psicomotrici<strong>da</strong><strong>de</strong> - Centre Alfred<br />
Binet – Paris, Programação<br />
Neurolingüística – SBPNL,<br />
Hipnose Erícksoniana. The Milton<br />
Erickson Foun<strong>da</strong>tion - Arizona<br />
Investimento: 2 parcelas <strong>de</strong> R$<br />
100,00. Incluindo material<br />
didático.<br />
Inscrições:<br />
Estar - Espaço para Tratamentos<br />
Alternativos <strong>de</strong> Ribeirão – Tel.:<br />
(16) 3967 6890 e,<br />
Espaço Integrado – Tel.: (16)<br />
39316340<br />
Aulas Regulares<br />
Aulas ofereci<strong>da</strong>s durante todo o ano por profissionais especializados, nas opções abaixo:<br />
pessoais, artísticas e físicas através<br />
<strong>da</strong> <strong>da</strong>nça.<br />
Prof. Érika Azzuz<br />
Investimento: R$45, 00 por mês 1<br />
vez por semana<br />
Alongamento e Relaxamento<br />
Segun<strong>da</strong>-feira e quarta-feira <strong>da</strong>s<br />
7h30 às 8h30<br />
Uma proposta para melhorar a<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas.<br />
Prof. Flauziane dos Santos Borges<br />
Investimento: R$40,00<br />
Sala para Terapeuta<br />
Alugo no ESTAR para terapeutas <strong>de</strong>:<br />
Massagem Ayurvédica e Shiatsu.<br />
Maiores informações: (16) 3967 6890 / 624 2321
Ribeirão Preto - SP - Julho/2004<br />
SEGURELHA - Satureja hortensis, S. montana<br />
A segurelha é uma planta<br />
<strong>de</strong>sconheci<strong>da</strong> pelo brasileiro. Até<br />
mesmo os apreciadores <strong>de</strong> alimentos<br />
bem condimentados não<br />
convivem com esta erva aromática<br />
<strong>de</strong> sabor e aroma bastante intenso.<br />
Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong> existem duas espécies:<br />
a Satureja hortensis e a Satureja<br />
montana. As duas são nativas <strong>da</strong><br />
mesma região, ou seja, região<br />
mediterrânea, e são encontra<strong>da</strong>s<br />
tanto no campo, quanto nos<br />
mercados. A S. montana é utiliza<strong>da</strong><br />
Chi Kung, arte que proporciona<br />
os benefícios do Universo, unifica<br />
corpo, mente e espírito, harmonizando<br />
a circulação do chi,<br />
princípio vital em que se baseiam<br />
todos os movimentos do corpo<br />
humano. Quando o corpo humano<br />
cultiva este processo vital, torna-se<br />
capaz <strong>de</strong> se revitalizar e <strong>de</strong> se<br />
aperfeiçoar ca<strong>da</strong> vez mais. Chi<br />
Kung significa treinamento <strong>da</strong><br />
Energia Vital. É uma arte própria e<br />
específica <strong>da</strong> China, e é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong><br />
um capítulo <strong>da</strong> medicina chinesa.<br />
O Chi Kung tem por função<br />
principal a harmonização do sistema<br />
nervoso central. Portanto, a<br />
pessoa ao treinar o Chi Kung torna-<br />
mais como planta medicinal, sendo<br />
muito emprega<strong>da</strong> pelos herboristas<br />
<strong>da</strong> Europa e principalmente pelos<br />
herboristas italianos. A espécie S.<br />
montana também é ti<strong>da</strong> como planta<br />
perene, sendo coleta<strong>da</strong> nos campos,<br />
apesar <strong>de</strong> também existirem áreas<br />
<strong>de</strong> cultivo. Já a S. hortensis é anual,<br />
sendo semea<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong> safra, e é ela<br />
que estaremos abor<strong>da</strong>ndo. O nome<br />
científico <strong>de</strong>sta planta vem <strong>de</strong><br />
Sátiro, antigo <strong>de</strong>us mitológico que<br />
era meio homem e meio bo<strong>de</strong>, e que<br />
diziam ser o proprietário <strong>de</strong>sta<br />
espécie. Planta que apresenta caules<br />
eretos ou às vezes levemente<br />
arqueados, formando uma pequena<br />
touceira. Atinge cerca <strong>de</strong> 30 cm <strong>de</strong><br />
altura, com muitas ramificações<br />
surgindo a partir <strong>da</strong> base. As folhas<br />
são pequenas, <strong>de</strong>lica<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> cor<br />
ver<strong>de</strong> escuro, medindo <strong>de</strong> 1,2 a 3,7<br />
cm <strong>de</strong> comprimento. As flores são<br />
bem pequenas, medindo cerca <strong>de</strong> 3<br />
mm <strong>de</strong> diâmetro, são muito<br />
perfuma<strong>da</strong>s, variando <strong>da</strong> cor branca<br />
ao lilás. Os gregos e romanos <strong>da</strong><br />
antigüi<strong>da</strong><strong>de</strong> já utilizavam a<br />
segurelha como planta medicinal,<br />
e acreditavam que possuía ação<br />
contra venenos <strong>de</strong> cobra.<br />
se capaz <strong>de</strong> se controlar e se<br />
acalmar.<br />
A função do treinamento do Chi<br />
Kung é <strong>de</strong> aumentar a expansão <strong>da</strong><br />
circulação do sangue, aju<strong>da</strong>ndo no<br />
processo <strong>de</strong> revitalização, atingindo<br />
um equilíbrio interno. Melhora<br />
assim as funções respiratórias e<br />
digestivas, po<strong>de</strong>ndo prolongar a<br />
vi<strong>da</strong>, com o cultivo <strong>de</strong> uma boa<br />
saú<strong>de</strong>. Quem treina o Chi Kung<br />
renova constantemente sua energia,<br />
beneficia a força muscular, mental<br />
e energética e promove a circulação<br />
correta e harmoniosa do chi.<br />
Existem vários estilos <strong>de</strong> Chi<br />
Kung, como por exemplo: marcial<br />
e medicinal. O Chi Kung, como<br />
Peregrino<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
Chi Kung<br />
Como condimento utilizam-se<br />
as folhas, mas para a extração <strong>de</strong><br />
óleos ou mesmo para fins<br />
medicinais utilizam-se tanto as<br />
folhas quanto as flores. O princípio<br />
ativo mais valorizado na segurelha<br />
é justamente o óleo essencial, que<br />
po<strong>de</strong> estar presente em até 3 % <strong>da</strong><br />
matéria seca. E <strong>de</strong>ntro do óleo<br />
essencial a substância mais<br />
importante é o carvacrol, que varia<br />
<strong>de</strong> 20 a 40%.<br />
A S. hortensis não é a espécie<br />
mais indica<strong>da</strong> para uso medicinal,<br />
e sim a S. montana. Mas <strong>de</strong><br />
qualquer forma também possui ação<br />
terapêutica. Possui ação digestiva,<br />
carminativa, anti-séptica, antiespasmódica,<br />
anti-helmíntica e<br />
adstringente. Para controlar diarréia<br />
prepare um infuso com 100 g<br />
<strong>de</strong> folhas <strong>de</strong> segurelha em 1 litro <strong>de</strong><br />
água e beba 4 xícaras ao dia.<br />
Difícil falar <strong>de</strong> uma erva que não<br />
é muito comum entre nós. Seu<br />
aroma é muito parecido com o do<br />
tomilho, só que mais acentuado e<br />
mais picante. É muito utiliza<strong>da</strong> para<br />
a extração <strong>de</strong> óleo essencial para a<br />
produção <strong>de</strong> licor, sendo que gran<strong>de</strong><br />
parte <strong>da</strong> área cultiva<strong>da</strong> com esta<br />
planta se <strong>de</strong>stina à indústrias <strong>de</strong><br />
bebi<strong>da</strong>s. Na culinária é emprega<strong>da</strong><br />
na produção <strong>de</strong> patês, alguns tipos<br />
também o Lian Gong, Tai Chi<br />
Chuan e outros, caminham juntos<br />
na medicina tradicional chinesa.<br />
Para o pensamento chinês, o chi,<br />
quando em má circulação, leva a<br />
doenças que po<strong>de</strong>m ser corrigi<strong>da</strong>s<br />
com exercícios, que o harmonizam<br />
e equilibram. A me-dicina e os<br />
movimentos caminham juntos.<br />
A harmonização <strong>da</strong> circulação<br />
do chi é feita através <strong>da</strong> respiração.<br />
É conveniente observar que a<br />
interpretação mais exata do termo<br />
“respirar”, na tradução do chinês,<br />
é “absorver energia cósmica” e não<br />
“absorver ar”. Os chineses antigos<br />
falavam sobre inspirar o chi, ou<br />
energia, muito antes <strong>de</strong> os cientistas<br />
9<br />
<strong>de</strong> queijos e faz parte <strong>da</strong>s famosas<br />
fines herbes. Na Inglaterra se usa<br />
muito a segurelha para temperar<br />
feijões, lentilhas e semelhantes,<br />
tanto em sopas quanto em refogados.<br />
Lembrem que os ingleses<br />
não comem o feijão <strong>da</strong> forma que<br />
comemos. Também po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>da</strong><br />
em verduras, omeletes e<br />
todos os tipos <strong>de</strong> carne <strong>de</strong> porco.<br />
Para preparar umas <strong>de</strong>liciosas<br />
batatas assa<strong>da</strong>s com segurelha<br />
pegue 5 batatas médias e corte em<br />
fatias, com cerca <strong>de</strong> 1 centímetro<br />
<strong>de</strong> espessura ou um pouco mais.<br />
Derreta meia xícara <strong>de</strong> chá <strong>de</strong><br />
manteiga, coloque sal e pimenta-doreino<br />
moí<strong>da</strong> na hora, e uma colher<br />
<strong>de</strong> segurelha fresca pica<strong>da</strong>, ou se<br />
não tiver segurelha fresca adicione<br />
meia colher <strong>de</strong> folhas secas. Passe<br />
as batatas neste tempero e leve ao<br />
forno para assar. De vez em quando<br />
vire as batatas com uma espátula e<br />
coloque um pouco <strong>de</strong>ste tempero<br />
por cima. Po<strong>de</strong> servir acompanhando<br />
arroz branco, e um<br />
<strong>de</strong>licioso strogonoff com alcaparras.<br />
A<strong>de</strong>mar Menezes Jr<br />
Eng. Agrônomo – Especializado<br />
em Plantas Medicinais<br />
a<strong>de</strong>mar@oficina<strong>de</strong>ervars.com.br<br />
mo<strong>de</strong>rnos terem conhecimento<br />
sobre o ar. Isto explica porque o chi<br />
é inspirado para <strong>de</strong>ntro do abdome<br />
ou qualquer outra parte do corpo,<br />
enquanto o ar é necessariamente<br />
inspirado para <strong>de</strong>ntro dos pulmões.<br />
Já em termos filosóficos, o Chi<br />
Kung “abre as janelas” que dão<br />
acesso às profun<strong>de</strong>zas <strong>da</strong> meditação,<br />
ao espírito questionador e estudioso,<br />
ao interesse <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir mais sobre<br />
o Universo, refletindo habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
poéticas e, a partir <strong>da</strong>í, a mente do<br />
homem se torna ca<strong>da</strong> vez mais sábia<br />
e o corpo, ca<strong>da</strong> vez mais saudável,<br />
forte e resistente. Então o Universo<br />
se torna uma escola <strong>de</strong> lições<br />
ilimita<strong>da</strong>s...
10 Pilgrimanto<br />
Informado, Kulturo kaj Libera Esprimado<br />
Ser esperantista para mim é<br />
como ter o horizonte sempre aberto<br />
para o conhecimento <strong>de</strong> costumes,<br />
mores, “modus vivendi” <strong>de</strong> todos<br />
aqueles com quem mantemos<br />
correspondência.<br />
Esta correspondência po<strong>de</strong><br />
fazer-se via computador ou mesmo<br />
por correio, o que torna a coisa<br />
realmente muito romântica.<br />
Há <strong>de</strong>z anos estudo o Esperanto<br />
e sempre mantive contato com<br />
esperantistas do mundo todo. Tenho<br />
aproxima<strong>da</strong>mente vinte correspon<strong>de</strong>ntes<br />
fiéis que com assidui<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
respon<strong>de</strong>m as cartas.<br />
Para mim isto é motivo não só<br />
<strong>de</strong> amiza<strong>de</strong> internacional, <strong>de</strong><br />
conhecimento ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro <strong>de</strong> seus<br />
modos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, como também <strong>de</strong> ter<br />
a certeza que o que eu fico sabendo<br />
vem direto <strong>da</strong> fonte e não é<br />
peneirado pelos meios <strong>de</strong><br />
comunicação vigentes.<br />
O criador do Esperanto, Lázaro<br />
Luís Zamenhof, sempre <strong>de</strong>sejou que<br />
o mundo tivesse uma segun<strong>da</strong><br />
língua e que ca<strong>da</strong> um respeitasse a<br />
língua nacional <strong>de</strong> todos. Acho isso<br />
<strong>de</strong> uma racionali<strong>da</strong><strong>de</strong> incrível: ter<br />
uma segun<strong>da</strong> língua para troca <strong>de</strong><br />
experiências em todos os setores <strong>da</strong><br />
vi<strong>da</strong> como nas artes, nas ciências<br />
etc. Além <strong>de</strong>ssa troca todos<br />
po<strong>de</strong>riam racionalmente se<br />
respeitar sem imposição <strong>de</strong><br />
nenhuma língua nacional. Notamos<br />
que atualmente há um ataque feroz<br />
<strong>de</strong> uma língua nacional para fazerse<br />
a segun<strong>da</strong> língua que <strong>de</strong>struiria<br />
a “Torre <strong>de</strong> Babel”. Isso seria injusto<br />
(o uso <strong>de</strong> uma língua nacional), pois<br />
beneficiaria os nativos <strong>de</strong>ssa língua<br />
em todos os sentidos.<br />
Bem, como já disse, mantenho<br />
correspondência com muitas<br />
pessoas e recebo receitas <strong>de</strong> pratos<br />
internacionais, len<strong>da</strong>s diversas <strong>de</strong><br />
ca<strong>da</strong> país, poesias <strong>da</strong>queles que<br />
como eu são também muito<br />
sentimentais.<br />
Hoje mesmo recebi <strong>de</strong> uma<br />
amiga francesa cujo nome em<br />
Esperanto é Majo e em francês é<br />
Marie José, esta poesia:<br />
Ferie!<br />
Agrable sur sablo<br />
mi kusxas.<br />
Kontente la vento<br />
min tusxas.<br />
Ser esperantista:<br />
ter um horizonte aberto<br />
Najbara la maro<br />
sin rulas.<br />
Kaj en luma subsuno<br />
mi brunas.<br />
Nur bruas la skuo<br />
<strong>de</strong> l’ondo.<br />
Forestas la resto<br />
<strong>de</strong> l’mondo<br />
Em férias<br />
Agra<strong>da</strong>velmente sobre a areia<br />
me <strong>de</strong>ito.<br />
Contente o vento<br />
me toca.<br />
O mar vizinho<br />
se revolve.<br />
E sob a luz do sol<br />
me amoreno.<br />
De som, apenas o barulho<br />
<strong>da</strong>s on<strong>da</strong>s.<br />
Longe, o resto<br />
do mundo.<br />
A simplici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta poesia é<br />
realmente emocionante. Assim é<br />
minha amiga francesa Majo.<br />
O valor do Esperanto é ser uma<br />
ponte para a comunicação entre<br />
todos os povos <strong>da</strong> Terra.<br />
Lour<strong>de</strong>s Appareci<strong>da</strong> Ribeiro<br />
Ulhoa<br />
Tel.: (16) 3931 5134<br />
Machu Pichu, inkaa urbo<br />
agnoskita <strong>de</strong> UNESKO kiel Propajo<br />
<strong>de</strong> la Homaro, eltrovita <strong>de</strong><br />
arkeologo Hiram Bingham en 1911.<br />
Starigita en La Quebra<strong>da</strong>, perua<br />
montara regiono <strong>de</strong> averagxa<br />
altitudo inter 2300 kaj 3600 metroj,<br />
prezentanta montopintojn <strong>de</strong> pli ol<br />
5000 metrojn alta. Gxis estas<br />
enigma urbo. Oni ne scias gxis nun<br />
ekzemple gxian <strong>de</strong>venon, la kialon<br />
resti tiom longe anonima kaj kio<br />
motivigis gxian konstruadon sur<br />
montaro tre kruta, kiu prezentis<br />
seriozajn alir – kaj labormalfacilecojn,<br />
postulanta<br />
superhomajn klopodojn. Oni scias,<br />
ke Machu Pichu plenumadis rolon<br />
gravan en Imperio kaj gxiaj<br />
logxantoj – la Virgulinoj <strong>de</strong> la Suno<br />
kaj iliaj gar<strong>da</strong>ntoj – enhavis regxan<br />
sangon.<br />
Iliaj konstruajxoj estas starigitaj<br />
pere <strong>de</strong> blankaj granitoj, kaj la urbo,<br />
protektita <strong>de</strong> murego. La<br />
konstruajxaj tegmentoj estas tre<br />
Ribeirão Preto - SP - Julho/2004<br />
Machu Pichu<br />
Enigma urbo <strong>de</strong> la su<strong>da</strong>merika lando Peruo<br />
kru<strong>da</strong>j pro pluvintenseco.<br />
La urbo-aliro<br />
tre malsimilas la nunajn<br />
uzatajn <strong>de</strong> la turistoj. La<br />
suprenirado ebladis pere<br />
<strong>de</strong> sxtuparo kun 3000<br />
sxtupoj, kies unua<br />
trafebla konstruajxo estis<br />
militturo.<br />
Nia jxurnalisto<br />
Emerson estis tie kaj li<br />
havis la oportunon<br />
kontroli ke, el diversaj<br />
mirin<strong>da</strong>jxoj, malgraux<br />
cxiajn okci<strong>de</strong>ntajn<br />
influojn suferitajn post la hispana<br />
konkero, multe <strong>da</strong> an<strong>da</strong><br />
prakolombia kulturo estas<br />
konservata. Ni povas ankoraux<br />
nuntempe trovi tipajn kostumojn,<br />
vegetalajn speciojn kiel<br />
multnombraj majzo-specoj kaj<br />
batatoj, kaj tiu regionaj bestoj kiel<br />
lamoj.<br />
Brazila Esperantisto – Jan/Mar<br />
2004.<br />
No Esperanto em <strong>de</strong>terminados<br />
momentos algumas letras são<br />
acentu<strong>da</strong>s (c, g, h, j, s levam<br />
acento circunflexo e o u braquia).<br />
No momento não estamos, no<br />
PageMaker, conseguindo fazer<br />
uso <strong>de</strong>sses acento. Por este motivo<br />
nos textos em Esperanto lançamos<br />
mão <strong>de</strong> um recurso utilizado<br />
pelos esperantistas que é o<br />
<strong>de</strong> colocar a letra “x” em segui<strong>da</strong><br />
<strong>da</strong> letra acentua<strong>da</strong>. Se alguém<br />
pu<strong>de</strong>r nos aju<strong>da</strong>r neste sentido,<br />
contate-nos através do e-mail<br />
esperanto@jperegrino.com.br.
Ribeirão Preto - SP - Julho/2004<br />
O Desafio <strong>da</strong>s Línguas –<br />
Clau<strong>de</strong> Piron<br />
Nossa socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, em lugar <strong>de</strong><br />
enfrentar os inúmeros<br />
problemas causados pela<br />
barreira <strong>da</strong>s línguas, contenta-se<br />
com paliativos<br />
viciados por graves <strong>de</strong>sproporções:<br />
<strong>de</strong>sproporção<br />
entre o esforço imposto a<br />
milhões <strong>de</strong> alunos em todo o<br />
mundo; <strong>de</strong>sproporção entre<br />
os montantes <strong>de</strong>stinados aos<br />
sistemas multilíngües e a<br />
precarie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação<br />
que eles propiciam.<br />
Nesta obra o autor propõe a<br />
pôr por terra todos os mitos<br />
arraigados que levam nossa<br />
socie<strong>da</strong><strong>de</strong> a negligenciar o<br />
problema <strong>da</strong> comunicação.<br />
Pontes Editores<br />
Tel.: (19) 3252 6011 / Fax:<br />
(19) 3253 0769<br />
www.ponteseditores.com.br<br />
Ví<strong>de</strong>o<br />
Hahnemann – A arte <strong>da</strong><br />
cura (la kuracista)<br />
Documentário em<br />
Português e Esperanto,<br />
que tem por objetivo<br />
resgatar e preservar a<br />
trajetória do cientista e<br />
médico alemão, Samuel<br />
Hahnemann, criador <strong>da</strong><br />
Homeopatia. Na<br />
realização, este trabalho,<br />
contou com o apoio<br />
incondicional do<br />
Movimento Esperantista<br />
Europeu. (Disponível em<br />
fita VHS e DVD).<br />
Museu Abrahão<br />
Brickmann<br />
Tel.: (16) 636 6658 / 636<br />
5065<br />
Ver<strong>da</strong> Stelaro – Porinfana<br />
Lernolibro <strong>de</strong> Esperanto I<br />
– Alcione Koritzky<br />
Se você quer apren<strong>de</strong>r<br />
Esperanto passo a passo, <strong>de</strong><br />
forma lúdica e bem diverti<strong>da</strong>,<br />
este é “o livro”. Em seus dois<br />
volumes, sendo o primeiro<br />
com 24 lições e 8 revisões<br />
cumulativas, você <strong>de</strong>senvolverá<br />
habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ouvir,<br />
falar, escrever e pensar em<br />
Esperanto. Com lições curtas<br />
e exercícios inteligentes, este<br />
é o livro didático para as<br />
crianças <strong>de</strong> hoje e <strong>de</strong> ontem<br />
também.<br />
(Acompanha CD).<br />
Letras & Sons Comunicação<br />
Lt<strong>da</strong>.<br />
Tel/Fax.: (21) 3401 6489<br />
www.letrasesons.com.br<br />
Música<br />
Equilibrium –<br />
Meditação dos Chakras<br />
- Carlos Florêncio<br />
Meditação completa para<br />
o posicionamento dos 7<br />
Chakras, fazendo com<br />
que se crie uma atmosfera<br />
receptiva para que as<br />
energias vitais do<br />
universo possam atuar<br />
sobre ca<strong>da</strong> individuo.<br />
Locução e melodias com<br />
entoação <strong>de</strong> Mantras<br />
universais ativadores dos<br />
Chakras que conta<br />
também, com a<br />
participação <strong>da</strong> cantora<br />
indiana Ratnabali<br />
Adhkari (harmonium,<br />
tampura e entoação <strong>de</strong><br />
mantras).<br />
AzulMusic<br />
Telefax: (11) 5181 0610<br />
www.azulmusic.com.br<br />
Peregrino<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
Leitura<br />
Linguagem Animal –<br />
C o m u n i c a ç ã o<br />
Interespécies – Penélope<br />
Smith<br />
É possível conversar <strong>de</strong> fato<br />
com os animais? Enten<strong>de</strong>r o<br />
que eles dizem? E eles<br />
enten<strong>de</strong>rem você? Quem<br />
trabalha com animais ou tem<br />
um em casa sabe: eles se<br />
comunicam o tempo todo.<br />
Muitos pesquisadores investigam<br />
seriamente a<br />
comunicação interespécies e<br />
seu alcance. A autora do livro<br />
mostra, <strong>de</strong> maneira simples e<br />
prática, como é possível se<br />
comunicar mentalmente com<br />
qualquer animal. Experimente<br />
e comprove você<br />
mesmo!<br />
Editora Mercuryo<br />
Tel/Fax: (11) 5531 8222 /<br />
5093 3265<br />
www.mercuryo.com.br<br />
Perfis & Competências –<br />
Retrato dos Executivos,<br />
Gerentes e Técnicos – Luiz<br />
Carlos Daólio<br />
O que move os melhores<br />
dirigentes <strong>de</strong> empresas?<br />
Como agem os melhores<br />
gerentes? Qual a bagagem<br />
que os técnicos utilizam no<br />
ambiente profissional? Será<br />
que as pessoas <strong>de</strong> staff<br />
administrativo preocupam-se<br />
mais com os clientes do que<br />
o pessoal <strong>da</strong> área comercial<br />
ou do que a área <strong>de</strong> produção?<br />
Estas e outras questões<br />
são coloca<strong>da</strong>s neste livro e<br />
respondi<strong>da</strong>s por meio <strong>de</strong><br />
análises <strong>de</strong> quase 800<br />
entrevistas feitas com<br />
diretores, gerentes e técnicos<br />
brasileiros.<br />
Editora Érica Lt<strong>da</strong>.<br />
Tel.: (11) 295 3066 / Fax:<br />
(11) 217 4060<br />
www.editoraerica.com.br<br />
Fábulas <strong>de</strong> La Fontaine –<br />
Jean <strong>de</strong> La Fontaine<br />
A fábula, cujas raízes<br />
remontam à Antigüi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
greco-romana, com Esopo e<br />
Fedro, é um tipo <strong>de</strong> narrativa<br />
alegórica, geralmente em<br />
verso, que mostra a vai<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
a agressivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a ganância<br />
humanas sob disfarce animal,<br />
trazendo sempre uma lição<br />
moral para ensinar aos<br />
homens. Nesta edição, temos<br />
reuni<strong>da</strong>s três gran<strong>de</strong>s compilações:<br />
a <strong>de</strong> 1668, a <strong>de</strong><br />
1678/1679 e a <strong>de</strong> 1694,<br />
distribuí<strong>da</strong>s em 12 livros que<br />
reúnem vasto exemplar <strong>da</strong><br />
temática do gênero.<br />
Grupo Editorial Madras<br />
Tel.: (11) 6959 1127 - Fax.:<br />
(11) 6959 3090<br />
www.madras.com.br<br />
Sob as areias do tempo –<br />
Grace Khawali<br />
História <strong>de</strong> uma família<br />
assíria que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> muito<br />
sofrimento, tem a chance <strong>de</strong><br />
um recomeço: a reencarnação.<br />
Com este livro, a<br />
autora nos passa uma<br />
mensagem <strong>de</strong> fé e esperança.<br />
Apren<strong>de</strong>remos a não<br />
<strong>de</strong>sanimar diante dos<br />
problemas que a vi<strong>da</strong> nos<br />
impõe e a nos preocupar um<br />
pouco mais com nossa<br />
própria evolução, por meio<br />
<strong>de</strong> experiências que carregamos<br />
<strong>de</strong>sta e <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>s<br />
anteriores.<br />
Grupo Editorial Madras<br />
Tel.: (11) 6959 1127 - Fax.:<br />
(11) 6959 3090<br />
www.madras.com.br<br />
Sinal Ver<strong>de</strong> – Francisco<br />
Cândido Xavier<br />
Para abrir os caminhos<br />
<strong>da</strong>queles que preten<strong>de</strong>m<br />
encontrar a ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira<br />
felici<strong>da</strong><strong>de</strong>, o Espírito André<br />
Luiz escreveu Sinal Ver<strong>de</strong> –<br />
um dos maiores sucessos <strong>da</strong><br />
literatura espírita dos últimos<br />
anos, extraordinário manual<br />
<strong>de</strong> conduta. Mensagem <strong>de</strong><br />
alcance universal, é um livro<br />
indispensável em to<strong>da</strong>s as<br />
bibliotecas, resumindo<br />
princípios e orientações<br />
práticas que já auxiliaram<br />
milhares <strong>de</strong> leitores.<br />
Petit Editora<br />
Tel.: (11) 6684 6000<br />
www.petit.com.br<br />
Glossário Técnico –<br />
Termos e procedimentos<br />
<strong>da</strong> Área <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> – João<br />
Francisco Possari<br />
A presente edição, fruto <strong>de</strong><br />
muitos anos <strong>de</strong> trabalho, foi<br />
escrita com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
fornecer aos estu<strong>da</strong>ntes e<br />
profissionais interessados um<br />
guia elementar, dos termos<br />
técnicos e procedimentos<br />
mais usuais <strong>da</strong> área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
em geral. Abrange as<br />
principais palavras a serem<br />
encontra<strong>da</strong>s nos cursos<br />
regulares, técnicos ou <strong>de</strong><br />
graduação e no dia-a-dia.<br />
Iátria<br />
Tel.: (11) 295 3066 / Fax:<br />
(11) 6197 4060<br />
www.iatria.com.br<br />
11<br />
Essa louca televisão e sua<br />
gente maravilhosa – Ana<br />
Rosa<br />
Em quarenta e oito anos <strong>de</strong><br />
carreira, a atriz Ana Rosa<br />
viveu momentos incríveis –<br />
à luz dos refletores e por trás<br />
<strong>da</strong>s câmeras... Apressa<strong>da</strong><br />
para uma gravação, acena<br />
para um táxi. Na porta do<br />
estúdio, percebe o engano:<br />
embarcou num carro<br />
particular... Ao abrir a tampa<br />
<strong>de</strong> um vaso sanitário –<br />
surpresa! – uma perereca<br />
esver<strong>de</strong>a<strong>da</strong> pula em sua<br />
direção... Além <strong>de</strong>ssas e<br />
outras histórias, <strong>de</strong>poimentos<br />
sensacionais completam esta<br />
obra.<br />
Butterfly Editora<br />
Tel.: (11) 6684 9392<br />
www.editorabutterfly.com.br<br />
O Aprendizado Constante<br />
– Catarina Garcia <strong>de</strong><br />
Souza<br />
Este livro é o primeiro <strong>da</strong><br />
“Série Crescendo”. A autora<br />
na sua coletânea lança mão<br />
<strong>de</strong> coisas “simples” <strong>da</strong> vi<strong>da</strong><br />
para <strong>de</strong>monstrar que é<br />
possível transformar-se<br />
através <strong>de</strong>las. Uma leitura<br />
leve e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valia.<br />
Editora Átomo<br />
Tel.: (19) 3232 9340 / 3232<br />
2319<br />
www.atomoealinea.com.br
12 Peregrino<br />
Informação, Cultura e Livre Expressão<br />
<strong>Curso</strong> <strong>de</strong> <strong>Florais</strong> <strong>de</strong> <strong>Bach</strong><br />
Objetivos do curso:<br />
♦ Promover um conhecimento <strong>da</strong>s essências dos <strong>Florais</strong> <strong>de</strong> <strong>Bach</strong>.<br />
♦ Trabalharemos as essências dos sete grupos dos <strong>Florais</strong> <strong>de</strong> <strong>Bach</strong>, através <strong>de</strong> teoria e <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> casos, estabelecendo<br />
similari<strong>da</strong><strong>de</strong>s e diferenças <strong>de</strong> forma a facilitar a prática terapêutica.<br />
♦ Utilizaremos também contos <strong>de</strong> fa<strong>da</strong>s, mitos, textos literários, além <strong>de</strong> textos sobre florais, para que se perceba que por<br />
<strong>de</strong>trás do conteúdo apresentado há uma outra linguagem não verbal profun<strong>da</strong>mente rica e instrumento primordial para que<br />
conheçamos a nós mesmos e aos outros.<br />
A quem se <strong>de</strong>stina - <strong>À</strong>queles com interesse pessoal e profissional nas essências <strong>Florais</strong> do Dr. <strong>Bach</strong>, para uso próprio e, em<br />
outras pessoas.<br />
“Tudo o que temos <strong>de</strong> fazer é preservar nossa personali<strong>da</strong><strong>de</strong>, viver nossa própria vi<strong>da</strong>, ser o coman<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> nosso<br />
próprio barco e tudo estará bem.”<br />
Dr. Edward <strong>Bach</strong><br />
Facilitadora: Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz - BFRP<br />
Practitioner pela Dr. Edward <strong>Bach</strong> Foun<strong>da</strong>tion, Escritora, Poetisa e Contadora <strong>de</strong> Estórias<br />
Pesquisadora <strong>de</strong> Mitos e Contos <strong>de</strong> fa<strong>da</strong>s, Estudiosa <strong>de</strong> Carl G. Jung<br />
Programação - 2º semestre <strong>de</strong> 2.004<br />
<strong>Curso</strong>: Composto <strong>de</strong> 7 módulos com 12 horas/aula ca<strong>da</strong>.<br />
Total: 84 horas/aula.<br />
Meses: Agosto - dias 7 e 8 / 21 e 22 - Grupos <strong>da</strong> preocupação excessiva com os outros e, do <strong>de</strong>sespero ou<br />
<strong>de</strong>sânimo.<br />
Setembro - dias 4 e 5 / 11 e 12 - Grupos <strong>da</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> a influências <strong>de</strong> idéias e, <strong>da</strong> solidão.<br />
Outubro - dias 16 e 17 / 23 e 24 - Grupos do <strong>de</strong>sinteresse em circunstâncias do presente e, <strong>da</strong> dúvi<strong>da</strong>.<br />
Novembro - dias 6 e 7 - Grupo do medo e, Rescue.<br />
Investimento:<br />
Módulo individual: R$120,00 / <strong>Curso</strong> Completo: 5 x R$140,00 / Estu<strong>da</strong>nte: R$90,00 por módulo.<br />
Informações / Inscrições<br />
(16) 621 8407 / 621 9225<br />
ou<br />
(16) 3967 6890 / TelFax.: (16) 624 2321<br />
As vagas são limita<strong>da</strong>s, faça sua reserva com antecedência. Máximo <strong>de</strong> 15 alunos.<br />
Ribeirão Preto - SP - Julho/2004