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09-Maria do Carmo Veneroso.p65 - FALE - UFMG

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Belo Horizonte, v. 5, p. 81-89, dez. 2002 <br />

CALIGRAFIAS E ESCRITURAS: DIÁLOGO E INTERTEXTO<br />

NO PROCESSO ESCRITURAL NAS ARTES NO SÉCULO XX<br />

RESUMO:<br />

<strong>Maria</strong> <strong>do</strong> <strong>Carmo</strong> de Freitas <strong>Veneroso</strong>*<br />

Este é um estu<strong>do</strong> a respeito <strong>do</strong> diálogo e das relações<br />

intertextuais no processo escritural nas artes <strong>do</strong> século XX.<br />

Nele, são discutidas as relações entre imagem e texto em<br />

alguns momentos <strong>do</strong> modernismo e pós-modernismo, abarcan<strong>do</strong><br />

também a arte brasileira recente.<br />

PALAVRAS-CHAVE: écriture, intertexto, imagem e texto.<br />

Caligrafias e Escrituras tem como ponto de partida o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto<br />

visual nas artes plásticas no século XX e sua relação intertextual interna e externa<br />

com a literatura, na busca de novos parâmetros para essas relações.<br />

Ao mesmo tempo em que artistas plásticos enfatizam a visualidade e a<br />

materialidade da escrita em seus trabalhos, também os poetas têm se encaminha<strong>do</strong> na<br />

direção de uma conscientização da página como parte constituinte <strong>do</strong> poema e na<br />

exploração da visualidade e da materialidade da escrita. Há, no século XX, uma<br />

reintegração das palavras no discurso plástico, quan<strong>do</strong> elas irrompem no espaço <strong>do</strong><br />

quadro ao mesmo tempo em que a visualidade <strong>do</strong>s signos lingüísticos e <strong>do</strong> espaço da<br />

página é resgatada pelos poetas.<br />

Essa aparição da letra no espaço <strong>do</strong> quadro e a exploração da visualidade<br />

da letra na poesia está ligada a vários fatores. A dissolução <strong>do</strong>s limites precisos entre<br />

as linguagens artísticas e o diálogo cada vez maior entre as categorias artísticas<br />

pode ser apontada como uma das possíveis explicações para isso. A desconstrução da<br />

escrita tem feito com que escrita e desenho se encontrem num lugar limítrofe que é<br />

um local privilegia<strong>do</strong> para se pensar as relações entre imagem e palavra.<br />

* Doutora em Letras: Estu<strong>do</strong>s Literários (Área de concentração: Literatura Comparada), 2000.<br />

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Também o movimento pendular na arte tem leva<strong>do</strong> os artistas e poetas a<br />

buscar a visualidade da letra, reafirman<strong>do</strong> a origem visual da escrita. Esse diálogo<br />

que a arte <strong>do</strong> século XX estabelece com a escrita, ao mesmo tempo em que a escrita<br />

dialoga com a visualidade da letra, reata, de certa maneira, antigos vínculos<br />

existentes entre a palavra e a imagem, entre o traço <strong>do</strong> desenho e o traço da escrita,<br />

revelan<strong>do</strong> que a escrita não é apenas um meio de transcrição da fala, mas é uma<br />

realidade dupla, <strong>do</strong>tada de uma parte visual.<br />

Para estudar a questão <strong>do</strong> diálogo entre as artes, os conceitos de<br />

écriture (Barthes) e intertextualidade (Bakhtine/Kristeva/Compagnon) compõem o<br />

quadro teórico. A aplicação <strong>do</strong> conceito de écriture, de Roland Barthes, às artes<br />

plásticas, leva a pensá-la não como uma função da linguagem, mas como uma<br />

desfuncionalização, pois explora não as “riquezas infinitas” de um texto, mas seus<br />

pontos de resistência, forçan<strong>do</strong>-o a significar o que está além de suas funções. É<br />

essa significação <strong>do</strong> texto “além de suas funções”, que leva a admitir o uso de<br />

écriture nas artes plásticas.<br />

Consideran<strong>do</strong> as artes plásticas como um sistema de significação, que tem<br />

signos tal qual a escrita, podemos ler a arte <strong>do</strong> século XX, principalmente a arte mais<br />

recente, como um processo intertextual de reescrita de outros textos. A intertextualidade<br />

designa o trabalho de transformação e assimilação de vários textos, opera<strong>do</strong> por um<br />

texto centraliza<strong>do</strong>r, que irradia senti<strong>do</strong>s. A produção <strong>do</strong> outro “texto” se dá através<br />

de procesos de rapto, absorção e integração de elementos alheios na criação da obra<br />

nova. Essa relação não se dá como uma relação de mera influência, mas de diálogo.<br />

Assim os artistas criam seus precursores, sen<strong>do</strong> que seu trabalho modifica nossa<br />

concepção <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>, como há de modificar o futuro (Borges, 1981:1<strong>09</strong>).<br />

Como afirma Anne-Marie Christin (1995:5) a escrita nasceu da imagem,<br />

consideran<strong>do</strong> o termo escrita no seu senso estrito de veículo gráfico de uma fala.<br />

Assim sen<strong>do</strong>, a arte <strong>do</strong> século XX pode ser vista como uma tentativa de reatar os<br />

antigos vínculos existentes entre escrita e imagem, ten<strong>do</strong> como precursores Mallarmé,<br />

com Un Coup de Dés e Picasso e Braque, com os papier-collés. Ao mesmo tempo em que<br />

poetas como Mallarmé restauram a visualidade <strong>do</strong> poema, artistas plásticos vão<br />

buscar no texto a sua visualidade, a sua materialidade. Há um lugar fronteiriço,


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onde imagem e texto se encontram, sen<strong>do</strong> que, ao mesmo tempo em que a escrita explora<br />

a sua visualidade, a arte restitui à escrita sua materialidade, sua qualidade de<br />

“coisa desenhada”.<br />

Mallarmé desconstrói o texto no poema Un Coup de Dés (Fig.1) e esse<br />

processo pode ser compara<strong>do</strong> à desconstrução da escrita realizada pelos artistas<br />

contemporâneos. Barthes aproxima o procedimento <strong>do</strong> pintor Cy Twombly (Fig.2) ao de<br />

Mallarmé, dizen<strong>do</strong> que Mallarmé quis desconstruir a frase, assim como Twombly<br />

desconstrói a escritura. (Barthes, 1990:146 ).<br />

Figura 1 – Stéphane Mallarmé. Un coup de dés jamais<br />

n’abolira le hasard. Poema.<br />

Figura 2 – Cy Twombly. As quatro estações: Outono. Tinta<br />

acrílica, óleo, lápis e crayon sobre tela.<br />

A exploração de recursos gráficos junto ao texto, realizada por Mallarmé,<br />

com Un Coup de Dés, teve vários des<strong>do</strong>bramentos, entre eles, o trabalho de Apollinaire,<br />

com seus Calligrammes e também as experiências futuristas de neotipografia, como<br />

Les mots en liberté, de Marinetti e L’antitradition futuriste, de Apollinaire,<br />

vin<strong>do</strong> a se cristalizar mais tarde nas obras de Joyce, Pound e cummings. Exploran<strong>do</strong><br />

ainda os recursos gráficos junto ao texto, podemos citar os experimentos <strong>do</strong>s<br />

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dadaístas, como por exemplo o manifesto de Tristan Tzara, DADA souleve tout e vários<br />

poetas, entre eles Giuseppe Ungaretti, com seu poema Perfections du noir e ainda a<br />

poesia concreta.<br />

Paralelamente a esse movimento em direção a uma poesia que utiliza, cada<br />

vez mais, elementos plásticos, ocorria uma situação análoga nas artes plásticas,<br />

com os artistas utilizan<strong>do</strong>, cada vez mais, recursos da escrita em seus trabalhos.<br />

Podemos dizer que a palavra apareceu pela primeira vez no espaço <strong>do</strong> quadro, de uma<br />

maneira mais sistemática e integrada ao discurso plástico, na produção <strong>do</strong>s pintores<br />

cubistas, na década de 1910, ao mesmo tempo em que Apollinaire (Fig.3) realizava<br />

trabalho semelhante com seus caligramas, nos quais, tal como Picasso (Fig.4), ele<br />

também discute as relações espaço/tempo, e nos quais a letra é imagem e a imagem é letra.<br />

Vários foram os artistas que seguiram o caminho aberto por Picasso com<br />

suas colagens. Entre eles, se encontra Kurt Schwitters, que explorou profundamente<br />

Figura 3 – Guillaume Apollinaire. O ban<strong>do</strong>lim, a violeta e o<br />

bambu. Caligrama.<br />

Figura 4 – Pablo Picasso. Guitar. Carvão, crayon, tinta e<br />

colagem.<br />

as possibilidades da incorporação de materiais não “artísticos” em seus trabalhos,<br />

dan<strong>do</strong> ênfase à natureza <strong>do</strong>s materiais e suas relações. Com suas colagens verbais e<br />

colagens visuais, ele trabalha a questão integrativa da linguagem, contribuin<strong>do</strong>,<br />

dessa forma, para a destruição <strong>do</strong>s limites rígi<strong>do</strong>s entre as diferentes linguagens.


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Marcel Duchamp estabelece relações entre a linguagem verbal e a linguagem<br />

plástica em seus trabalhos. Com o ready made, ele destrói a noção de obra, com o jogo<br />

de palavras, ele destrói o significa<strong>do</strong>.<br />

Paul Klee, ao incorporar signos gráficos em seus quadros, abole a existência<br />

de uma hierarquia entre imagem e escrita. Através de um trabalho intertextual, no<br />

qual ele incorpora signos, letras e ideogramas, ele reafirma a visualidade da<br />

escrita, extinguin<strong>do</strong> o princípio ocidental que estabelece a diferença entre<br />

representação plástica e referência lingüística.<br />

Robert Motherwell cria um trabalho intertextual com a escrita<br />

ideogramática. A escritura na obra de Motherwell não é um instrumento de comunicação,<br />

aproximan<strong>do</strong>-se <strong>do</strong> conceito de écriture de Barthes, já que seus gestos são uma fusão<br />

de pensamento e impulso inconscientes.<br />

O trabalho de Robert Rauschenberg intertextualiza com a cultura de<br />

massas. O artista trabalha com fragmentos, que ele extrai, mutila, desenraíza. Seu<br />

trabalho se aproxima da música, da dança e da poesia beat, já que eles tiveram em<br />

comum em romper os limites entre arte e vida.<br />

Jean-Michel Basquiat se apropria <strong>do</strong> graffiti de rua, levan<strong>do</strong>-o para a<br />

galeria. Em Basquiat, a letra é escrita e é desenho. Desenho infantil, desenho<br />

primitivo, desenho de quem escreve o desenho.<br />

Com Kiefer, a tendência textual na arte <strong>do</strong> século XX alcança o ápice,<br />

através de sua apropriação <strong>do</strong> livro, veículo, ícone principal da palavra escrita.<br />

Com Ann Hamilton, a tendência conceitual na arte <strong>do</strong> século XX alcança<br />

uma nova dimensão, na maneira pela qual essa artista trabalha o conceito de<br />

instalação, introduzin<strong>do</strong> um importante elemento que é a fala. Na instalação tropos<br />

(Figs.5 e 6) palavras são canceladas, tornadas difíceis: a palavra escrita, por meio<br />

da queima e a palavra falada através da fala de um indivíduo afásico.<br />

Na arte brasileira recente, também tem ocorri<strong>do</strong> a apropriação da língua<br />

por parte de vários artistas, entre eles, Lotus Lobo. Essa artista realiza um<br />

trabalho de devoração antropofágica, através da apropriação de antigos rótulos da<br />

estamparia litográfica, com os quais ela gera imagens poéticas, discutin<strong>do</strong> a<br />

própria linguagem gráfica, em um processo de devoração e releitura.<br />

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Figura 5 – Ann Hamilton. tropos. Instalação no Dia Art Foundation,<br />

New York.<br />

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Arlin<strong>do</strong> Daibert trabalha a relação entre imagem e texto nos terrenos<br />

onde esse embate se dá: no livro e no quadro. Esse artista trabalha com textos<br />

visuais, exploran<strong>do</strong> a visualidade da letra e as relações entre arte e literatura,<br />

onde a “citação” literária é a fonte de criação de suas poéticas visuais.<br />

Tanto o trabalho de Leonilson quanto o de Arthur Bispo <strong>do</strong> Rosário são<br />

textos de fronteira: o limite entre a saúde e a <strong>do</strong>ença, no primeiro e entre a lucidez<br />

e o delírio, no segun<strong>do</strong>.<br />

Figura 6 – Ann Hamilton. tropos. Instalação (detalhe).<br />

Assim, nota-se que a presença de um grande número de artistas desconstruin<strong>do</strong><br />

textos e crian<strong>do</strong> intertextos escriturais no decorrer <strong>do</strong> século XX é constante. Ten<strong>do</strong><br />

encontra<strong>do</strong> condições propícias para seu desenvolvimento, essa forte tendência da<br />

contemporaneidade se radicalizou no trabalho de alguns e surgiu de forma mais sutil<br />

no trabalho de outros. A subordinação entre imagem e texto foi quebrada, não<br />

existin<strong>do</strong> mais uma hierarquia entre ambos. Não há mais a preocupação em explicitar<br />

uma imagem, como acontece nas legendas ou nos títulos, assim como não se trata de<br />

ilustrar um texto ou de um discurso que gira em torno da pintura. As palavras se<br />

integram ao discurso plástico, tornadas, elas mesmas, imagens.<br />

Em alguns artistas, a aproximação entre imagem e texto se dá através da<br />

apropriação de elementos da escrita no espaço <strong>do</strong> quadro, como em Braque, Picasso e<br />

Schwitters. Já no trabalho de outros artistas, como Klee, Motherwell e Cy Twombly,<br />

a escrita remete às garatujas e a diferentes alfabetos. A palavra transgressora<br />

surge nos graffiti e nos trabalhos de artistas com Basquiat. O restabelecimento das


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relações entre arte e literatura se dá em trabalhos de artistas como Daibert e<br />

Kiefer, ao mesmo tempo em que a materialidade da palavra está presente em obras de<br />

Ann Hamilton e Barbara Kruger. Também na poesia visual recente nota-se uma ênfase<br />

maior na imagem, como em Joan Brossa, apontan<strong>do</strong>, mais uma vez, para a ruptura <strong>do</strong>s<br />

limites entre as categorias artísticas.<br />

A aparição da letra no espaço <strong>do</strong> quadro e a exploração da visualidade da<br />

letra na poesia estão ligadas, portanto, a vários fatores: a dissolução <strong>do</strong>s limites<br />

precisos entre as linguagens artísticas, sen<strong>do</strong> que as categorias artísticas têm se<br />

mistura<strong>do</strong> cada vez mais, com a aproximação entre as artes; a desconstrução das<br />

categorias tradicionais tem feito com que escrita e desenho se encontrem; a questão<br />

<strong>do</strong> movimento pendular na arte, que tem leva<strong>do</strong> os artistas a buscar a visualidade da<br />

letra, reafirman<strong>do</strong> a origem visual da escrita.<br />

Palavras, letras, grafismos, caligrafias, escrituras, manuscritos, poemas,<br />

graffiti, desenhos, design, o livro: imagem da escrita, escrita da imagem.<br />

ABSTRACT:<br />

This paper aims at studying the dialogue and inter-textual<br />

relathioships which operate in the process of écriture<br />

within the arts in the 20th Century. Relationships between<br />

image and text in some moments of modernism and post-<br />

modernism are discussed, also with relation to recent<br />

Brazilian art.<br />

KEY WORDS: écriture, inter-text, image and text.<br />

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