Janeiro/Fevereiro - Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Janeiro/Fevereiro - Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Janeiro/Fevereiro - Sociedade Brasileira de Anestesiologia
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Editorial<br />
Anestesia em revista é uma<br />
publicação da <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Anestesiologia</strong> Departamento <strong>de</strong><br />
<strong>Anestesiologia</strong> da Associação Médica<br />
<strong>Brasileira</strong><br />
Rua Professor Alfredo Gomes, 36<br />
Botafogo - Rio <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> - RJ<br />
CEP: 22.251-080<br />
Tel.: (21) 2537-8100<br />
Fax: (21) 2537-8188<br />
Conselho Editorial:<br />
Pedro Tha<strong>de</strong>u Galvão Vianna<br />
Roberto Bastos da Serra Freire<br />
Consuelo Plemont Maia<br />
Sergio Luiz do Logar Mattos<br />
Ismar Lima Cavalcanti<br />
João Aurílio Rodrigues Estrela<br />
Jurandir Coan Turazzi<br />
Diretor Responsável:<br />
João Aurílio Rodrigues Estrela<br />
Programação Visual:<br />
Ito Oliveira Lopes - 12516 - DRT/RJ<br />
Wellington Luís Rocha Lopes<br />
Impressão e Acabamento:<br />
MasterGraph<br />
Tiragem:<br />
7.500 exemplares<br />
Distribuição gratuita<br />
IMPORTANTE:<br />
Cadastre seu e-mail na SBA<br />
Visite o site da SBA na Internet:<br />
www.sba.com.br<br />
sba2000@openlink.com.br<br />
Site da SBA - www.sba.com.br<br />
Índice<br />
Editorial - Metas para a SBA em 2004: União e Dignida<strong>de</strong> 5<br />
Cartas 7<br />
Perguntas e Respostas 9<br />
Matéria da Capa 22<br />
Opinião<br />
Por que ser membro da SBA? 13<br />
Notícias<br />
Secretaria e Tesouraria 12<br />
Agra<strong>de</strong>cimento 12<br />
Comissão Nacional <strong>de</strong> Implantação da Classificação <strong>Brasileira</strong><br />
Hierarquizada <strong>de</strong> Procedimentos Médicos 14<br />
Resolução CFM n o 1.673/2003 - Classificação Hierarquizada 14<br />
Médicos estrangeiros 15<br />
Resolução CFM n o 1.712/2003 15<br />
Resolução n o 1.711/2003, CFM reconhece lipoaspiração 16<br />
Reunião Diretoria SBA com Presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Comissões<br />
Permanentes e Editora da RBA em 10/01/2004 17<br />
SBA mandato 2004 17<br />
Remidos 2004 18<br />
TEA 18<br />
Alegria e muita emoção nos 50 anos da SAEB 19<br />
Assembléia <strong>de</strong> representantes 2004 20<br />
Regionais 25<br />
Calendário Científico 26<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 3
25<br />
<strong>de</strong> março<br />
(Quinta-feira)<br />
26<br />
<strong>de</strong> março<br />
(Sexta-feira)<br />
27<br />
<strong>de</strong> março<br />
(Sábado)<br />
XXVIII JONNA e IV JOAPI<br />
Workshop – Anestesia Regional<br />
Conferencistas: Dr. Luiz Eduardo Imbelloni – RJ<br />
Dr. M. A. Gouveia – RJ<br />
Conferência: Marketing e Anestesia<br />
Conferencista: Dr. Ildo Meyer – RS<br />
Conferência: Monitorização Cerebral<br />
Conferencista: Dr. Rogean Rodrigues Nunes – CE<br />
Conferência: Raquianestesia – Fisiologia e Repercussões Simpáticas Mínimas<br />
Conferencista: Dr. Luiz Eduardo Imbelloni – RJ<br />
Mesa Redonda: Raquianestesia<br />
– Raqui e tromboprofilaxia – Dr. João José Bastos Lapa Júnior – PI<br />
– Raqui e substâncias estranhas, o que fazer? – Dra. Riane Maria Barbosa <strong>de</strong> Azevedo – CE<br />
– Raqui e cefaléia – Dra. Nádia Duarte – PE<br />
– Raqui e complicações – Dr. Carlos Alberto <strong>de</strong> Sousa Martins – MA<br />
Conferência: Anestesia em Cirurgia Plástica<br />
Conferencista: Dr. Alfredo Augusto V. Portella – RJ<br />
Conferência: Anestesia Inalatória na Criança<br />
Conferencista: Dra. Míriam Nobrega R. Pereira – DF<br />
Mesa Redonda: Anestesia Pediátrica<br />
– Anestesia na criança prematura – Dra. Míriam Nobrega R. Pereira – DF<br />
– Reposição volêmica na criança – Dr. Macius Pontes Cerqueira – BA<br />
– Anestesia na criança politraumatizada – Dra. Cremilda P. Dias – AM<br />
Conferência: Atualida<strong>de</strong>s em Reanimação Cardiorespiratória<br />
Conferencista: Dr. David Ferez – SP<br />
Mesa Redonda: Dor Aguda<br />
– Controle com drogas endovenosas – Dr. Antônio Argolo Sampaio Filho – BA<br />
– Controle com técnicas sobre o neuro-eixo – Dr. Gualter Lisboa Ramalho – PB<br />
– Controle com técnicas <strong>de</strong> bloqueios periféricos – Dr. M. A. Gouveia – RJ<br />
Conferência: Anestesia em Cirurgia Bariátrica<br />
Conferencista: Dr. Pedro Paulo Tanaka – PR<br />
Mesa Redonda: Anestesia Ambulatorial<br />
– Critérios <strong>de</strong> segurança – Dr. Monte Neto – RN<br />
– Anestesia geral – Dr. Luiz Fernando A Vanetti – SP<br />
– Anestesia condutiva – Dr. Luiz Marciano Cangiani – SP<br />
– Por que fazer? – Dr. Ronaldo Gurgel – SE<br />
Conferência: Acesso a Via Aérea Difícil<br />
Conferencista: Dr. M. A. Gouveia – RJ<br />
Conferência: Anestesia no paciente cardiopata para cirurgia não cardíaca<br />
Conferencista: Dr. José Reinaldo Cerqueira Braz – SP<br />
Mesa Redonda: Raquianestesia<br />
– Raquianestesia: drogas adjuvantes – Dr. José Delfino – RN<br />
– Raqui na criança – Dra. Eneida Maria Vieira – SP<br />
– Raqui com falha: qual a conduta? – Dr. Luiz Eduardo Imbelloni – RJ<br />
Rio Poty Hotel - Teresina - Piauí<br />
Mesa Redonda: Anestesia em Obstetrícia<br />
– Analgesia <strong>de</strong> parto – Dr. Fernando Antônio Florêncio dos Santos – PB<br />
– Cesariana: Raqui ou Peridural? – Dr. Francisco Juarez Filho – PA<br />
– Anestesia em situações <strong>de</strong> urgências – Dr. Roque Ricardo R. Soriano – AL<br />
Conferência: Honorários Médicos: Situação atual e perspectivas<br />
Conferencista: Dr. Oziel <strong>de</strong> Sousa Lima – CE
Editorial<br />
Dr. Pedro Tha<strong>de</strong>u Galvão Vianna<br />
Metas para a SBA em 2004:<br />
União e Dignida<strong>de</strong><br />
O inicio do ano é sempre envolvido por expectativas, sonhos e esperanças<br />
<strong>de</strong> novos tempos e 2004 não po<strong>de</strong>ria ser diferente. Para o calendário da<br />
<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> (SBA) é o início da gestão da nova<br />
Diretoria/2004. É, portanto, com a máxima satisfação e honra que assumimos,<br />
neste ano, a Presidência da SBA. É pretensão nossa praticar o i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> servir<br />
e ser o servidor da <strong>Anestesiologia</strong> <strong>Brasileira</strong>.<br />
O novo Código Civil Brasileiro exigiu que o Estatuto da SBA fosse adaptado<br />
às condições solicitadas pela Lei 10.406 <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002, e, <strong>de</strong>sse<br />
modo, caberá à atual Diretoria promover os meios para as adaptações dos<br />
Regulamentos e Regimentos da nossa <strong>Socieda<strong>de</strong></strong>.<br />
A AMB e o CFM preten<strong>de</strong>m regulamentar a recertificação ou revalidação<br />
voluntária do título <strong>de</strong> especialista. A argumentação para o estudo <strong>de</strong>ste tema é<br />
a constatação <strong>de</strong> que o conhecimento da ativida<strong>de</strong> médica duplica-se a cada 2,5<br />
anos. Este assunto está sendo discutido no Conselho Científico da AMB. Tudo<br />
indica que a avaliação será feita com a periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 5 anos. Não foi <strong>de</strong>finida<br />
como será feita esta avaliação, mas, para não sermos surpreendidos, é necessária<br />
a criação da Comissão <strong>de</strong> Educação Continuada (CEC) da SBA. Esta Comissão terá<br />
a missão <strong>de</strong> organizar e executar os programas <strong>de</strong> Educação Continuada e realizar<br />
a avaliação do candidato que <strong>de</strong>sejar obter a recertificação do seu título <strong>de</strong><br />
especialista. Sem dúvida, a CEC/SBA dará gran<strong>de</strong> contribuição para a prática da<br />
boa medicina.<br />
Com certeza teremos <strong>de</strong> fazer enorme esforço para que a Lista <strong>de</strong><br />
Procedimentos Hierarquizados (LPH) da AMB e da CFM seja implantada e<br />
aceita pelas prestadoras <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Este ano <strong>de</strong>verá ser o da luta das Regionais<br />
e suas respectivas Cooperativas para que a LPH seja posta em prática, mas<br />
elas não estarão sozinhas e com certeza a SBA dará – respeitando as<br />
peculiarida<strong>de</strong>s regionais – a necessária uniformida<strong>de</strong> nacional.<br />
Será estimulada a ampliação do campo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s do Anestesiologista<br />
com o incentivo <strong>de</strong> criação dos consultórios <strong>de</strong> avaliação pré-anestésica e do<br />
tratamento da dor. Para este último assunto, passo importante será a realização<br />
do 1 0 Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Dor, em Curitiba, simultaneamente ao 51 0<br />
Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>.<br />
Estas serão algumas metas a serem <strong>de</strong>senvolvidas em 2004 e para sua<br />
execução necessitamos contar com o apoio, a <strong>de</strong>dicação e a união <strong>de</strong> todos.<br />
É importante o restabelecimento da dignida<strong>de</strong> do Anestesiologista<br />
Prof. Dr.Pedro Tha<strong>de</strong>u Galvão Vianna<br />
Presi<strong>de</strong>nte da SBA/2004<br />
<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 5
Homenagem do Comitê Organizador do 12th<br />
World Congress of Anesthesiologists - 2000<br />
Museu: SBA
Cartas<br />
Cara Malu<br />
Agra<strong>de</strong>cimentos<br />
É com tristeza que vejo a sua saída da CERR, on<strong>de</strong><br />
você realizou uma tarefa herculea, sempre muito<br />
profícua e <strong>de</strong> elevado nível, <strong>de</strong>vido a sua capacida<strong>de</strong><br />
e <strong>de</strong>dicação.<br />
Porém é tempo <strong>de</strong> permitir que outros possam mostrar<br />
sua capacida<strong>de</strong> trazer novas idéias, e tenho a<br />
certeza que o meu 2 vezes colega, anestesista e<br />
advogado, Gifoni tem condições para enfrentar a<br />
árdua tarefa <strong>de</strong>, sob o comando do brilhante Presi<strong>de</strong>nte<br />
Abelardo, colaborar ativamente nas a<strong>de</strong>quações<br />
necessárias para a SBA se a<strong>de</strong>quar ao novo<br />
Estatuto.<br />
Um gran<strong>de</strong> e já saudoso abraço, do amigo.<br />
Dr. Irimar <strong>de</strong> Paula Posso<br />
Educação à Distância<br />
Fisiopatologia da Dor<br />
Gostaria <strong>de</strong> parabenizar os organizadores <strong>de</strong>ste<br />
tema pela maneira simples concisa, porém bastante<br />
elucidativa.<br />
Dr. Felipe Oliveira Neves<br />
Congratulações CREMERJ<br />
Em atenção ao convite, recebido neste Conselho,<br />
confirmamos a presença do Conselheiro Marcos<br />
Botelho da Fonseca Lima, na Cerimônia <strong>de</strong> Posse<br />
Diretoria/2004, a realizar-se no dia 10 <strong>de</strong> janeiro<br />
<strong>de</strong> 2004, Villa Riso - São Conrado.<br />
Cons a Márcia Rosa <strong>de</strong> Araujo<br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Jejum pré-operatório<br />
Agra<strong>de</strong>ço a resposta à minha solicitação sobre o jejum<br />
pré-operatório e condutas mediante as diferenças<br />
existentes entre os profissionais consi<strong>de</strong>rando<br />
sempre a ética.<br />
Estarei encaminhando por via Correios carta que fiz<br />
para a diretoria clínica do hospital em questão, on<strong>de</strong><br />
eu anexei a Resolução do CFM n o . 1.363/93.<br />
Sem mais para o momento, agra<strong>de</strong>ço novamente a<br />
atenção que me foi prestada.<br />
Dra. Maria do Carmo Cardia Julião<br />
Sr. Presi<strong>de</strong>nte,<br />
Congratulação Ministerial<br />
Com meus cordiais cumprimentos, acuso o recebimento<br />
do Ofício C. SBA - 0062/2004, no qual Vossa<br />
Senhoria informa a composição da diretoria eleita<br />
pela Assembléia <strong>de</strong> Representantes - 2003, para o<br />
ano <strong>de</strong> 2004.<br />
Na oportunida<strong>de</strong>, transmito as congratulações aos<br />
novos dirigentes, bem como os votos <strong>de</strong> sucesso no<br />
<strong>de</strong>sempenho das novas funções que lhe são atribuídas.<br />
Angela Maria Meira <strong>de</strong> Vasconcellos<br />
Coor<strong>de</strong>nadora-Geral do Gabinete do Ministro da<br />
Saú<strong>de</strong><br />
Prezado Doutor,<br />
Congratulações AMB<br />
Com nossos cumprimentos, agra<strong>de</strong>cemos o convite<br />
para Cerimônia <strong>de</strong> Posse Diretoria/2004, a ser realizar-se<br />
no dia 10 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004, (Sábado), no<br />
Rio <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>/RJ. Informamos que o Dr. José Luiz<br />
Gomes do Amaral - Vice-Presi<strong>de</strong>nte Região Centro-<br />
Sul da Associação Médica <strong>Brasileira</strong> estará representando<br />
a AMB.<br />
Renovamos nossos votos <strong>de</strong> elevada estima e consi<strong>de</strong>ração.<br />
Dr. Edmund Chada Baracat<br />
Secretário Geral da AMB<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 7
II Congresso Internacional <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>s Pediátrica<br />
27 a 30 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2005<br />
Presi<strong>de</strong>nte AHPIRC: Ety Conceição Gonçalves Forte<br />
Diretor Clínico HPP: Dr. Donizetti Giamberardino Filho<br />
Diretor Executivo: Ety Cristina Forte Carneiro<br />
Coor<strong>de</strong>nador Geral: Prof. Dr. Antônio Ernesto da Silveira<br />
Secretaria Geral: Paulo Ramos David João<br />
Ismar Strachman<br />
Mário Marcon<strong>de</strong>s Marques<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 8<br />
Comissão Organizadora<br />
Comissão Científica<br />
www.crianca2005.org.br<br />
Secretaria Internacional: Mário César Vieira<br />
Antônio Carlos Moreira Amarante<br />
Relações Governamentais: José Álvaro Carneiro<br />
Lauro Lobo Alcântara<br />
Direção <strong>de</strong> Informática: Sylvio Gilberto Andra<strong>de</strong> Ávila<br />
Carlos da Silva Ramos<br />
Direção Social Maria Dolores Garcia <strong>de</strong> Faria<br />
Tatiana Forte<br />
MÓDULO RESPONSÁVEL PROGRAMA COORDENAÇÃO GERAL<br />
ANESTESIOLOGIA Sérgio B. Tenório Sérgio B. Tenório<br />
CARDIOLOGIA Nelson I. Miyague Renato <strong>de</strong> Almeida Torres<br />
E Nelson I. Miyague<br />
CIRURGIA CARDÍACA Fábio S. Sallum Fábio S. Sallum<br />
CIRURGIA PEDIÁTRICA César C. Sabbaga César C. Sabbaga<br />
ENFERMAGEM Ir. Maria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s Castanha Ir. Maria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s Castanha<br />
NUTRIÇÃO Izaura Merola Faria Jocemara Gurmini<br />
Jocemara Gurmini Izaura Merola Faria<br />
Simone Mercadante<br />
PEDIATRIA Vitor Costa Palazzo<br />
Cirurgia Plástica Laureano E. Neito Caballero Ismar Strachman<br />
Dermatologia Nádia A. P. <strong>de</strong> Almeida Wilmar M. Guimarães<br />
Endocrinologia Rosângela Réa<br />
Gastroenterologia Mário C. Vieira<br />
Sandra L. Schüler<br />
Genética Salmo Raskin<br />
Ginecologia Darci V. Silva Bonetto<br />
Hematologia e Oncologia Flora M. Watanabe<br />
Infecção Hospitalar Heloisa I. G. Giamberardino<br />
Infectologia Marina H. K. Assahi<strong>de</strong><br />
Nefrologia Rejane <strong>de</strong> P. Meneses<br />
Neurocirurgia Silvio Machado<br />
Neurologia Alfredo Löhr Jr.<br />
Oftalmologia Paulo Z. Grupenmacher<br />
Otorrinalaringologia Lauro L. Alcântara<br />
Pediatria Geral Wal<strong>de</strong>cir Vedoato<br />
Pneumologia Paulo C. Kussek<br />
Reumatologia Lóris Lady Janz Júnior<br />
Terapia Intensiva Paulo Ramos D. João<br />
T. Intensiva Neonatal Wilmar M. Guimarães<br />
PSICOLOGIA Maria Dolores G. <strong>de</strong> Faria Maria Dolores G. <strong>de</strong> Faria<br />
Tatiana Forte<br />
RADIOLOGIA Dolores Bustelo Saab Dolores Bustelo Saab<br />
REABILITAÇÃO Luiz Antônio Munhoz da Cunha<br />
Fisioterapia Sandra Aiko Omori Sakuma<br />
Ana Cristina Toews Orlando<br />
Fonoaudiologia Cibele F. Cagliari<br />
Ortopedia Luiz Antônio Munhoz da Cunha<br />
Serviço Social Margarida Muggiati<br />
UROLOGIA Antônio Carlos M. Amarante Antônio Ernesto da Silveira
Perguntas e Respostas<br />
Lista Hierarquizada <strong>de</strong><br />
Procedimentos Médicos<br />
Pergunta<br />
Gostaria <strong>de</strong> saber o posicionamento<br />
da SBA perante a nova Lista<br />
Hierarquizada <strong>de</strong> Procedimentos<br />
Médicos, lançada recentemente.<br />
Sei que a mesma tem amplo apoio<br />
da SAESP, entretanto não vi<br />
posicionamento da SBA e nem da<br />
minha regional (SARGS).<br />
SBA respon<strong>de</strong>:<br />
Nos últimos quatro anos a SBA<br />
participou ativamente da elaboração<br />
da aludida classificação.<br />
Todo o <strong>de</strong>senrolar foi historiado<br />
quer através do Anestesia em Revista<br />
quer através <strong>de</strong> Circulares<br />
aos sócios.<br />
Nas Jornadas oficiais e mesmo<br />
nas Regionais, nos Congressos Brasileiros,<br />
sempre a referida Classificação<br />
foi abordada. Recentemente<br />
por ocasião das festivida<strong>de</strong>s<br />
dos 52 anos <strong>de</strong> fundação <strong>de</strong> sua<br />
Regional, a SARGS promoveu um<br />
fórum on<strong>de</strong> foram abordados os<br />
mais diversos impactos <strong>de</strong>ssa implantação,<br />
oportunida<strong>de</strong> em que<br />
a SBA esteve representada.<br />
Em resumo, as entida<strong>de</strong>s médicas<br />
brasileiras estão plenamente<br />
favoráveis à Classificação. A sua<br />
implantação no entanto será em<br />
nível regional e a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá<br />
da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negociação<br />
das fe<strong>de</strong>radas. A SBA por<br />
sua vez está dando todo o apoio<br />
e orientando suas Regionais nas<br />
questões <strong>de</strong> maior abrangência.<br />
Dr. Roberto Bastos da Serra Freire<br />
Diretor Depto. Defesa Profiss. da SBA<br />
Pergunta<br />
Jejum<br />
Necessito que vocês me enviem por<br />
e-mail o tempo <strong>de</strong> jejum preconizado<br />
por nós, pois estou tendo problemas<br />
com cirurgiões e mesmo com<br />
anestesiologistas mais antigos na cida<strong>de</strong><br />
que me encontro atualmente.<br />
Quando se trata <strong>de</strong> urgência e não<br />
emergência e das cirurgias eletivas<br />
“pacotes” ou convênios é que a situação<br />
se agrava mais, pois o cirurgião<br />
quer realizar o procedimento <strong>de</strong><br />
qualquer jeito, coagindo o anestesiologista<br />
e até mesmo realizando<br />
o procedimento anestésico (nos<br />
casos <strong>de</strong> raquianestesia) sem<br />
monitorização a<strong>de</strong>quada. Gostaria<br />
que fosse colocado o timbre da SBA,<br />
para que não haja dúvidas sobre as<br />
nossas condutas. Eu tenho em livros,<br />
mas não tem adiantado muito<br />
mostrar as minhas referências a estes<br />
médicos.<br />
SBA respon<strong>de</strong>:<br />
1. A conduta médica em relação<br />
ao ato anestésico, incluindo a avaliação<br />
pré-anestésica, é <strong>de</strong> exclusiva<br />
e intransferível responsabilida<strong>de</strong><br />
do médico anestesiologista<br />
(Resolução CFM 1363/93);<br />
2. As diferenças entre os diversos<br />
profissionais que compõem a equipe<br />
médica <strong>de</strong>vem ser negociadas<br />
levando-se em consi<strong>de</strong>ração os<br />
mais altos preceitos éticos, e, caso<br />
necessário, po<strong>de</strong>rá ser acionado<br />
a comissão <strong>de</strong> ética médica do<br />
hospital;<br />
3. Referências bibliográficas - aos<br />
interessados sobre jejum pré-operatório<br />
consultar biblioteca da<br />
SBA.<br />
Dr. Ismar Lima Cavalcanti<br />
Diretor Depto. Científico da SBA<br />
<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Anestesia em<br />
Pacientes Queimados<br />
Pergunta<br />
Sou cirurgiã plástica e trabalho num<br />
hospital <strong>de</strong> urgências que aten<strong>de</strong><br />
pacientes queimados, tenho dificulda<strong>de</strong>s<br />
para convencer alguns colegas<br />
anestesiologistas da necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> sua atuação durante as trocas<br />
<strong>de</strong> curativos dos pacientes queimados,<br />
me surpreendo com perguntas<br />
do tipo: “e esse curativo tem que<br />
ser trocado todo dia, é?” ou então<br />
temos procedimentos suspensos<br />
pois o paciente (muitas vezes são<br />
crianças) bebeu água há poucas horas;<br />
sei que após 2 ou 3 horas não<br />
há mais resíduos se a ingestão foi<br />
<strong>de</strong> apenas água, não é verda<strong>de</strong>? (lí<br />
isto numa prova p/ TSA).<br />
Gostaria <strong>de</strong> saber se vocês têm algum<br />
consenso sobre anestesia em<br />
pacientes queimados que pudéssemos<br />
usar no nosso Serviço como protocolo?<br />
SBA respon<strong>de</strong>:<br />
1. A anestesia para o doente queimado<br />
é um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio para a<br />
equipe médica, especialmente na<br />
questão do jejum pré-operatório,<br />
tendo em vista o estado hipermetabólico<br />
que caracteriza o gran<strong>de</strong><br />
queimado e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
procedimentos cirúrgicos repetidos<br />
e freqüentes;<br />
2. A SBA não dispõe <strong>de</strong> consensos<br />
sobre a questão, até mesmo<br />
porque estamos engajados no<br />
Projeto Diretrizes do CFM/AMB<br />
que <strong>de</strong>termina que as condutas<br />
<strong>de</strong>vem estar embasadas nas evidências<br />
científicas;<br />
3. Sugerimos que VSa contate<br />
uma biblioteca capaz <strong>de</strong> realizar<br />
levantamentos bibliográficos nos<br />
principais bancos <strong>de</strong> dados internacionais.<br />
Dr. Ismar Lima Cavalcanti<br />
Diretor Depto. Científico da SBA<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 9
Pergunta<br />
Dúvidas sobre lista<br />
hierarquizada<br />
Espero resposta <strong>de</strong>sta <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> das dúvidas<br />
que seguem:<br />
1. Qual o porte anestésico a ser consi<strong>de</strong>rado<br />
em cirurgias para implante <strong>de</strong>ntário<br />
com ou sem enxerto ósseo. Não há na<br />
tabela da AMB consi<strong>de</strong>rações ou previsões<br />
<strong>de</strong> pagamento para anestesia em<br />
odontologia. Como proce<strong>de</strong>r a cobrança?<br />
Devo consi<strong>de</strong>rar o porte anestésico 3?<br />
2. Recebi da SAESP, da qual ainda sou<br />
sócia, a lista hierarquizada <strong>de</strong> procedimentos<br />
médicos. Como serão feitas<br />
as negociações junto aos planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>?<br />
Não havendo as CHs, ao meu ver, se<br />
torna difícil negociar aumentos.<br />
Os valores, on<strong>de</strong> a lista já está implantada,<br />
estão sendo obe<strong>de</strong>cidos à risca?<br />
SBA respon<strong>de</strong>:<br />
Antes <strong>de</strong> mais nada permita-nos comentar<br />
sua frase, “recebi da SAESP,<br />
da qual ainda sou sócia...(o grifo é<br />
nosso). As entida<strong>de</strong>s médicas só po<strong>de</strong>m<br />
ser fortes e atuantes se conseguirem<br />
reunir o maior número possível<br />
<strong>de</strong> associados coesos em seus propósitos.<br />
Profissionais <strong>de</strong>sgarrados e alheios às<br />
orientações <strong>de</strong> suas instituições, tornam-se<br />
presas fáceis à ganância <strong>de</strong>smesurada<br />
das operadoras <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
mercantilistas. Pelo exposto conclamamos<br />
a prezada colega a continuar<br />
pertencendo às nossas <strong>Socieda<strong>de</strong></strong>s<br />
<strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>, que com toda<br />
certeza lutam por melhores condições<br />
<strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong>ntre outros objetivos.<br />
Mas vamos ao cerne <strong>de</strong> sua correspondência.<br />
Procedimentos que não<br />
constam na Classificação recentemente<br />
lançada, <strong>de</strong>vem ser contratados<br />
junto às operadoras <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, através<br />
termos aditivos. Com isto queremos<br />
dizer que qualquer entida<strong>de</strong>,<br />
seja Cooperativa ou <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> Regional<br />
<strong>de</strong> Anestesia, Fe<strong>de</strong>rada da AMB<br />
ou pessoa jurídica <strong>de</strong> médicos, que<br />
seja contratada a prestar serviços,<br />
<strong>de</strong>ve pautar seu pleito referente aos<br />
procedimentos não constantes da lista<br />
referência do contrato. A analogia<br />
à cirurgia semelhante e complexida<strong>de</strong><br />
do ato anestésico ajudam a se chegar<br />
a um valor.<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 10<br />
Relativo à questão da ausência do CH,<br />
esta se faz em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> que os<br />
valores <strong>de</strong>vem ser negociados regionalmente.<br />
A implantação <strong>de</strong>ssa nova<br />
Classificação está se dando <strong>de</strong> maneira<br />
paulatina, para que as partes possam<br />
negociar com tranqüilida<strong>de</strong> e se<br />
possa chegar ao valor justo para a remuneração<br />
do trabalho médico.<br />
Dr. Roberto Bastos da Serra Freire<br />
Diretor Depto. Defesa Profiss. da SBA<br />
Classificação <strong>Brasileira</strong><br />
Hierarquizada<br />
Pergunta<br />
Acabo <strong>de</strong> receber livro contendo a Classificação<br />
<strong>Brasileira</strong> Hierarquizada <strong>de</strong> Procedimentos<br />
Médicos 2003 e fiquei surpresa<br />
ao encontrar (<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> muito procurar!!!)<br />
os procedimentos utilizados<br />
para o tratamento da Dor Aguda e Crônica<br />
perdidos no meio dos procedimentos<br />
cirúrgicos e invasivos e relacionados como<br />
“outros” procedimentos invasivos (o que<br />
dá uma conotação pejorativa!), ao invés<br />
<strong>de</strong> estarem relacionados como “procedimentos<br />
para Tratamento da Dor”. Da<br />
mesma forma, nas duas páginas que se<br />
seguem, as instruções gerais para a<br />
<strong>Anestesiologia</strong> estão também constando<br />
como outros procedimentos cirúrgicos<br />
e invasivos!!!<br />
Uma vez que a SBA participa do Conselho<br />
<strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>s da Associação<br />
Médica <strong>Brasileira</strong> e, portanto, participou<br />
da confecção <strong>de</strong>sse livro, <strong>de</strong>veria ter-se<br />
preocupado em colocar “Procedimentos<br />
Anestésicos” no índice geral do livro, da<br />
mesma forma como estão os procedimentos<br />
gerais, procedimentos clínicos, procedimentos<br />
cirúrgicos e invasivos!!!<br />
SBA respon<strong>de</strong>:<br />
Relativo aos seus comentários a respeito<br />
da Classificação temos a aduzir:<br />
O empenho <strong>de</strong>sta <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> na elaboração<br />
<strong>de</strong>ssa Classificação foi gran<strong>de</strong>.<br />
Gran<strong>de</strong> também foram as dificulda<strong>de</strong>s<br />
que tivemos que enfrentar nesses<br />
quatro anos <strong>de</strong> elaboração.<br />
Imaginar que uma Classificação com<br />
mais <strong>de</strong> 5000 procedimentos não contenha<br />
erros é <strong>de</strong> um otimismo enorme.<br />
A proposta é que a cada seis<br />
meses haja uma revisão, não só em<br />
valores, se couber, mas principalmente<br />
quanto à sua estrutura.<br />
Suas importantes contribuições já foram<br />
agendadas para reunião <strong>de</strong> Diretoria<br />
e Comissões que abordarão especificamente<br />
o assunto.<br />
Ficamos gratos e esperamos sempre<br />
contar com as críticas construtivas dos<br />
sócios, para que possamos cada vez<br />
mais melhorar.<br />
Dr. Roberto Bastos da Serra Freire<br />
Diretor Depto. Defesa Profiss. da SBA<br />
Pergunta<br />
Monitorização<br />
Solicito por gentileza esclarecimentos sobre<br />
os equipamentos utilizados na sala<br />
<strong>de</strong> recuperação pós anestésica.<br />
Quais são obrigatório? O uso do oxímetro<br />
justifica-se em qualquer tipo <strong>de</strong> anestesia?<br />
Mesmo não sendo geral?<br />
SBA respon<strong>de</strong>:<br />
1. A monitorização durante a anestesia<br />
está regulamentada através da Resolução<br />
1363/93 do Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />
Medicina;<br />
2. Depen<strong>de</strong>ndo da evolução clínica do<br />
doente, todos os recursos <strong>de</strong> monitorização<br />
utilizados durante a anestesia<br />
po<strong>de</strong>m ser necessários na fase<br />
<strong>de</strong> recuperação;<br />
3. A respeito do tema tecemos as consi<strong>de</strong>rações<br />
que se seguem.<br />
A monitorização representa o processo<br />
pelo qual o anestesiologista reconhece<br />
e avalia os potenciais problemas<br />
fisiológicos, em tempo <strong>de</strong> manuseá-los,<br />
a fim <strong>de</strong> prevenir inci<strong>de</strong>ntes<br />
e aci<strong>de</strong>ntes que possam aumentar<br />
a morbida<strong>de</strong> e a mortalida<strong>de</strong> dos<br />
doentes.<br />
A monitorização é um aspecto fundamental<br />
dos cuidados anestésicos. A<br />
segurança do doente é ampliada quando<br />
uma monitorização a<strong>de</strong>quada é instituída<br />
associada a um julgamento clínico<br />
apropriado.<br />
A monitorização a<strong>de</strong>quada é aquela<br />
que reduz o potencial para ocorrência<br />
<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes que po<strong>de</strong>m se seguir à<br />
anestesia por i<strong>de</strong>ntificar anormalida<strong>de</strong>s<br />
antes que estas resultem em lesões<br />
graves ou irreversíveis.<br />
Recomenda-se que o anestesiologista,<br />
na sala <strong>de</strong> cirurgia e na sala <strong>de</strong> recuperação<br />
pós-anestésica, monitorize
continuamente o doente e modifique<br />
os cuidados anestésicos <strong>de</strong> acordo com<br />
as observações clínicas e as respostas<br />
do paciente às alterações dinâmicas<br />
<strong>de</strong>correntes da cirurgia e da terapêutica<br />
farmacológica.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se recomendável:<br />
1. Utilização <strong>de</strong> analisador <strong>de</strong> oxigênio<br />
com alarme <strong>de</strong> limite para baixa<br />
concentração durante anestesia geral;<br />
2. Análise quantitativa da oxigenação<br />
sangüínea durante todas as anestesias;<br />
3. Observação contínua da a<strong>de</strong>quação<br />
da ventilação por meio <strong>de</strong> técnicas diagnosticas<br />
fisiológicas. A monitorização<br />
quantitativa do volume corrente<br />
e capnografia está indicada;<br />
4. Observação da a<strong>de</strong>quação da circulação<br />
pela visualização contínua do<br />
eletrocardiograma e <strong>de</strong>terminação da<br />
pressão arterial pelo menos com intervalos<br />
<strong>de</strong> 5 minutos. Durante a anestesia<br />
geral, a função circulatória <strong>de</strong>ve ser continuamente<br />
avaliada por meio da qualida<strong>de</strong><br />
do pulso, eletronicamente e por<br />
palpação ou auscultação.<br />
5. A intubação traqueal requer i<strong>de</strong>ntificação<br />
qualitativa do dióxido <strong>de</strong> carbono<br />
no gás expirado. Durante a anestesia<br />
geral a capnografia está indicada;<br />
Durante todo tipo <strong>de</strong> anestesia os meios<br />
para medida contínua da temperatura<br />
do doente <strong>de</strong>vem estar disponíveis.<br />
Dr. Ismar Lima Cavalcanti<br />
Diretor Depto.Científico da SBA<br />
Avaliação pré-anestésica<br />
Pergunta<br />
Da situação: sou mais um anestesiologista<br />
tentando fazer valer o que a<br />
SBA rege, em um ambiente culturalmente<br />
arcaico, que se nega a admitir que<br />
cada vez mais estamos sujeitos a sofrer<br />
processos por má prática.<br />
Não sendo o anestesiologista, <strong>de</strong>tentor<br />
do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> ser o primeiro a recrutar pacientes,<br />
tal como os cirurgiões (e outros<br />
especialistas que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da anestesiologia<br />
para seus procedimentos), tenho<br />
recebido pacientes (inclusive ASA III)<br />
orientados para avaliação pré-anestésica<br />
às 11hs com cirurgia marcada para às<br />
13hs, do mesmo dia. Acreditem, não é,<br />
aqui, tão simples convencer aos cirurgiões<br />
e <strong>de</strong>mais especialistas, <strong>de</strong> que um<br />
período maior para tal é salutar.<br />
Venho, portanto, angariar argumentos.<br />
Da questão: a SBA toleraria que eu continuasse<br />
realizando as consultas<br />
pré-anestésicas, bem como anestesia,<br />
conforme o exposto acima, ainda que o<br />
paciente diga (segundo o cirurgião!) que<br />
é um ASA I, tendo em vista cirurgia <strong>de</strong><br />
varizes, vi<strong>de</strong>oartroscopia <strong>de</strong> joelho, curetagem<br />
ou outras “sem risco”?<br />
SBA respon<strong>de</strong>:<br />
1. A SBA não dispõe <strong>de</strong> um protocolo<br />
<strong>de</strong> rotina <strong>de</strong> avaliação pré-operatória<br />
por enten<strong>de</strong>r que as condutas <strong>de</strong>vem<br />
ser centradas no doente, evi<strong>de</strong>ntemente<br />
embasadas nas mais potentes evidências<br />
científicas publicadas na literatura<br />
e na experiência profissional da<br />
equipe médica que aten<strong>de</strong> ao doente;<br />
2. As diferenças entre os diversos profissionais<br />
que compõem a equipe médica<br />
<strong>de</strong>vem ser negociadas levandose<br />
em consi<strong>de</strong>ração os mais altos preceitos<br />
éticos, e, caso necessário, po<strong>de</strong>rá<br />
ser acionado a comissão <strong>de</strong> ética<br />
médica do hospital;<br />
3. A conduta médica em relação ao<br />
ato anestésico, incluindo a avaliação<br />
pré-anestésica, é <strong>de</strong> exclusiva e intransferível<br />
responsabilida<strong>de</strong> do médico<br />
anestesiologista (Resolução CFM<br />
1.363/93).<br />
Dr. Ismar Lima Cavalcanti<br />
Diretor Depto. Científico da SBA<br />
RESOLUÇÃO CFM nº 1.363/93<br />
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA,<br />
no uso das atribuições que lhe confere<br />
a Lei nº 3.268, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> setembro<br />
<strong>de</strong> 1957, regulamentada pelo Decreto<br />
44.045, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1958, e<br />
CONSIDERANDO que é <strong>de</strong>ver do médico<br />
guardar absoluto respeito pela<br />
vida humana, não po<strong>de</strong>ndo, seja qual<br />
for a circunstância, praticar atos que<br />
a afetem ou concorram para prejudicála;<br />
CONSIDERANDO que o alvo <strong>de</strong> toda<br />
a atenção do médico é a saú<strong>de</strong> do ser<br />
humano, em benefício da qual <strong>de</strong>verá<br />
agir com o máximo <strong>de</strong> zelo e o melhor<br />
<strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> profissional;<br />
CONSIDERANDO que não é permitido<br />
ao médico <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ministrar tratamento<br />
ou assistência ao paciente, salvo<br />
nas condições previstas pelo Código<br />
<strong>de</strong> Ética Médica;<br />
CONSIDERANDO que a Portaria nº<br />
400, <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1977,<br />
do Ministério da Saú<strong>de</strong>, prevê sala <strong>de</strong><br />
recuperação pós-anestésica para a<br />
Unida<strong>de</strong> do Centro Cirúrgico;<br />
CONSIDERANDO o que foi proposto<br />
pela Comissão Especial conjunta do<br />
Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina e da<br />
<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>;<br />
CONSIDERANDO, finalmente, o que ficou<br />
<strong>de</strong>cidido em Sessão Plenária <strong>de</strong><br />
12 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1993.<br />
RESOLVE:<br />
Art. 1º - Determinar aos médicos que<br />
praticam anestesia que:<br />
I - Antes da realização <strong>de</strong> qualquer<br />
anestesia é indispensável conhecer,<br />
com a <strong>de</strong>vida antecedência, as condições<br />
clínicas do paciente a ser submetido<br />
à mesma, cabendo ao anestesista<br />
<strong>de</strong>cidir da conveniência ou não<br />
da prática do ato anestésico, <strong>de</strong> modo<br />
soberano e intransferível;<br />
II - Para conduzir as anestesias gerais<br />
ou regionais com segurança, assim<br />
como manter a vigilância permanente<br />
ao paciente anestesiado durante o ato<br />
operatório, o médico anestesista <strong>de</strong>ve<br />
estar sempre junto a este paciente;<br />
III - Os sinais vitais do paciente serão<br />
verificados e registrados em ficha própria<br />
durante o ato anestésico, assim<br />
como a ventilação, oxigenação e circulação<br />
serão avaliadas intermitentemente;<br />
IV - É ato atentatório à Ética Médica<br />
a realização simultânea <strong>de</strong> anestesias<br />
em pacientes distintos pelo mesmo<br />
profissional, ainda que seja no mesmo<br />
ambiente cirúrgico;<br />
V - Todas as conseqüências <strong>de</strong>correntes<br />
do ato anestésico são da responsabilida<strong>de</strong><br />
direta e pessoal do médico<br />
anestesista;<br />
VI - Para a prática da anestesia <strong>de</strong>ve<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 11
o médico anestesista avaliar previamente<br />
as situações <strong>de</strong> segurança do<br />
ambiente hospitalar, somente praticando<br />
o ato anestésico se estiverem asseguradas<br />
as condições mínimas para<br />
a sua realização, cabendo ao diretor<br />
técnico da instituição garantir tais condições.<br />
Art. 2º - Enten<strong>de</strong>-se por condições mínimas<br />
<strong>de</strong> segurança para a prática <strong>de</strong><br />
anestesia as a seguir relacionadas:<br />
I - Monitorização dos pacientes com<br />
esfigmomanômetro, estetoscópio précordial<br />
ou esofágico e cardioscópio.<br />
II - Monitorização do CO2 expirado e<br />
da saturação da hemoglobina, nas situações<br />
tecnicamente indicadas;<br />
III - Monitorização da saturação <strong>de</strong><br />
hemoglobina, <strong>de</strong> forma obrigatória,<br />
Notícias da Secretaria<br />
Prova TSA – oral – primeiro semestre<br />
12 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 – Rio <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong><br />
Depen<strong>de</strong>ndo do número <strong>de</strong> inscritos, serão antecipados<br />
os dias <strong>de</strong> realização da prova.<br />
Prazo <strong>de</strong> inscrição: até 15/03/2004<br />
Valor da inscrição: R$ 420,00<br />
Como efetuar inscrição: efetuar <strong>de</strong>pósito i<strong>de</strong>ntificado<br />
na conta da SBA e encaminhar para secretaria da SBA,<br />
acompanhado <strong>de</strong> correspondência por fax ou e-mail<br />
solicitando inscrição.<br />
Banco Real: agência 0826 – C/C: 7805109-6<br />
Favorecido: <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Fax: (21) 2537-8188<br />
e-mail: sba2000@openlink.com.br<br />
Confirmar recebimento e anotar o nome do aten<strong>de</strong>nte.<br />
Agra<strong>de</strong>cimento<br />
“O Comitê <strong>de</strong> Anestesia Loco Regional e Comissão<br />
<strong>de</strong> Ensino e Treinamento da SBA agra<strong>de</strong>ce à Dra.<br />
Fátima Suyama pela colaboração na elaboração do<br />
Capítulo – Padronização <strong>de</strong> Condutas para o Bloqueio<br />
Regional – do livro Curso <strong>de</strong> Educação à Distância e,<br />
<strong>Anestesiologia</strong> 2003”.<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 12<br />
nos hospitais que utilizam usinas<br />
concentradoras <strong>de</strong> oxigênio;<br />
IV - Deverão estar à disposição do<br />
anestesista equipamentos, gases e<br />
drogas que permitam a realização <strong>de</strong><br />
qualquer ato anestésico com segurança<br />
e <strong>de</strong>sfibrilador, cardioscópio, sistema<br />
ventilatório e medicações essenciais<br />
para utilização imediata, caso haja<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> procedimento <strong>de</strong> manobras<br />
<strong>de</strong> recuperação cardiorespiratória;<br />
V - O equipamento básico para administração<br />
<strong>de</strong> anestesia <strong>de</strong>verá ser<br />
constituído por secção <strong>de</strong> fluxo contínuo<br />
<strong>de</strong> gases, sistema respiratório<br />
completo, tubos traqueais, guia e pinça<br />
condutora <strong>de</strong> tubos traqueais,<br />
laringoscópio, cânulas orofarígeas, aspirador,<br />
agulhas e material para bloqueios<br />
anestésicos;<br />
Notícias da Tesouraria<br />
VI - Todo paciente após a cirurgia <strong>de</strong>verá<br />
ser removido para a sala <strong>de</strong> recuperação<br />
pós-anestésica, cuja capacida<strong>de</strong><br />
operativa <strong>de</strong>ve guardar relação<br />
direta com a programação do centro<br />
cirúrgico.<br />
VII - Enquanto não estiver disponível<br />
a sala <strong>de</strong> recuperação pós-anestésica,<br />
o paciente <strong>de</strong>verá permanecer na sala<br />
<strong>de</strong> cirurgia até a sua liberação pelo<br />
anestesista.<br />
VIII - Os critérios <strong>de</strong> alta do paciente<br />
no período <strong>de</strong> recuperação pósanestésica<br />
são <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />
intransferível do anestesista.<br />
Art. 3º - A presente Resolução entrará<br />
em vigor na data <strong>de</strong> sua publicação,<br />
revogada a Resolução CFM nº<br />
851/78, <strong>de</strong> 04 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong><br />
1978.<br />
1. Valor da anuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aspirante:<br />
R$ 210,00 (duzentos e <strong>de</strong>z reais)<br />
a. Pagamento até 28/02/2004: R$ 200,00<br />
b. Pagamento até 31/03/2004: R$ 205,00<br />
c. Pagamento até 30/04/2004: R$ 210,00<br />
d. A partir <strong>de</strong> 01/05/2004: R$ 210,00 + taxa <strong>de</strong><br />
readmissão vigente. R$ 45,00<br />
2. Valor da anuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ativo, Adjunto e CET:<br />
R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais)<br />
a. Pagamento até 28/02/2004: R$ 400,00<br />
b. Pagamento até 31/03/2004: R$ 410,00<br />
c. Pagamento até 30/04/2004: R$ 420,00<br />
d. A partir <strong>de</strong> 01/05/2004: R$ 420,00 + taxa <strong>de</strong><br />
readmissão vigente. R$ 90,00<br />
Valor da anuida<strong>de</strong> SBA – 2004<br />
(Aprovada pela Assembléia <strong>de</strong> Representantes 2003).<br />
A Tesouraria informa que o boleto bancário será<br />
encaminhado até o final do mês <strong>de</strong> janeiro/2004. Caso<br />
não receba, contate a tesouraria da SBA.<br />
Atualize seus dados cadastrais por e-mail ou fax.<br />
Esta é sua garantia <strong>de</strong> que o boleto não será extraviado.
Opinião<br />
O início do ano tem sido<br />
um período difícil para a<br />
maioria <strong>de</strong> nós anestesiologistas.<br />
Neste período<br />
acontece um enorme<br />
acúmulo <strong>de</strong> contas (IPTU,<br />
IPVA, CRM, SBA, Regional,<br />
etc.) que transtorna o planejamento<br />
financeiro mesmo<br />
dos mais precavidos. É<br />
compreensível a busca por<br />
fugir ou pelo menos minimizar<br />
este estrago. O raciocínio<br />
é previsível: - “Preciso<br />
cortar <strong>de</strong>spesas.” Muitos<br />
anestesiologistas pelo<br />
Brasil afora, neste momen-<br />
Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos<br />
to, <strong>de</strong>vem se perguntar: -<br />
“Será que vale a pena ser<br />
membro da SBA?”<br />
Nosso trabalho <strong>de</strong>svalorizado, o dinheiro a cada<br />
dia mais curto <strong>de</strong>vido aos anos sem qualquer reajuste<br />
nos salários e honorários, acrescidos da nossa incapacida<strong>de</strong><br />
atual <strong>de</strong> reverter este quadro ou mesmo sinalizar<br />
alguma perspectiva <strong>de</strong> melhora, parecem justificar<br />
esta dúvida e mesmo indicar uma resposta negativa.<br />
A tentação <strong>de</strong> economizar ou usar este dinheiro<br />
para outras finalida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong> ser difícil <strong>de</strong> resistir.<br />
Mas será que esta resposta aparentemente mais<br />
simples é a mais lógica e a mais inteligente?<br />
Para começar, ser sócio da SBA é a maneira mais<br />
prática e barata <strong>de</strong> qualquer anestesiologista aprimorar<br />
e atualizar os seus conhecimentos. O Portal<br />
da SBA, com uma média <strong>de</strong> 15000 acessos mensais<br />
e 500 acessos diários, disponibiliza a todos os<br />
membros da <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> diferentes meios <strong>de</strong> informação<br />
e pesquisa além <strong>de</strong> esclarecimentos sobre<br />
<strong>de</strong>fesa profissional. O principal <strong>de</strong>stes meios <strong>de</strong> pesquisa<br />
é sem dúvida a Biblioteca Virtual que, a um<br />
custo anual <strong>de</strong> U$ 25000,00, possibilita o acesso a<br />
dois livros (Barash e Massachussets) e a um expressivo<br />
número <strong>de</strong> periódicos, dos quais 14 permitem<br />
a visualização integral dos textos, <strong>de</strong>stacando-se <strong>de</strong>ntre<br />
estes a Anesthesiology, Anesthesia & Analgesia<br />
e o British Journal of Anaesthesia. Com aproximadamente<br />
700 acessos mensais, o Programa <strong>de</strong> Ensino<br />
a Distância, com seus cursos e aulas, também<br />
tem <strong>de</strong>spertado interesse como potente meio <strong>de</strong><br />
revisão e sedimentação <strong>de</strong> conhecimentos. É ainda<br />
possível encontrar neste mesmo portal um Atlas <strong>de</strong><br />
Anestesia Regional, publicação que já foi anteriormente<br />
enviada para cada um dos sócios. Isto tudo<br />
está disponível diretamente no seu computador<br />
em sua casa ou no seu trabalho. Mas se<br />
você prefere ambientes não virtuais, existe<br />
a Biblioteca Bento Gonçalves, na se<strong>de</strong><br />
da SBA, no Rio <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, com 64 periódicos<br />
e diversos livros, possibili-<br />
<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Por que ser membro da SBA?<br />
tando levantamentos bibliográficos, inclusive por telefone,<br />
com o auxílio <strong>de</strong> uma bibliotecária formada.<br />
O sócio ainda recebe em casa a Revista <strong>Brasileira</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>, também em CD-Rom., hoje<br />
in<strong>de</strong>xada na Literatura Latino Americana e do Caribe<br />
em Ciências da Saú<strong>de</strong> (LILACS), na Excerpta Médica<br />
database (EMBASE) e na Scientific Electronics Library<br />
On Line (SciELO). Todo este ambiente científico é<br />
arrematado por Cursos como o SAVA, Preparatórios<br />
para o TSA, Jornadas Estaduais, Regionais e pelo<br />
Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>.<br />
Acreditamos que esta apresentação resumida do<br />
que a <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> oferece aos seus membros já lhe<br />
tenha mostrado razões <strong>de</strong> sobra para respon<strong>de</strong>r<br />
positivamente a pergunta acima. Mas existem outras<br />
consi<strong>de</strong>rações que <strong>de</strong> forma alguma po<strong>de</strong>m ser<br />
esquecidas:<br />
A SBA cumpre importante papel institucional<br />
mantendo-se em contato constante com a Comissão<br />
Nacional <strong>de</strong> Residência Médica, buscando estabelecer<br />
o máximo <strong>de</strong> convergência possível entre os Programas<br />
<strong>de</strong> Residência Médica e os Centros <strong>de</strong> Ensino<br />
e Treinamento, expandindo nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar<br />
da qualida<strong>de</strong> da formação dos novos especialistas.<br />
Atuamos ainda junto às autorida<strong>de</strong>s, órgãos governamentais<br />
e instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> públicas e privadas<br />
sempre na direção <strong>de</strong> promover a melhoria<br />
constante do <strong>de</strong>sempenho, da segurança e da remuneração<br />
do exercício da anestesiologia. Estes esforços<br />
nem sempre dão resultados imediatos e tão pouco<br />
são percebidos por aqueles sócios que, envolvidos<br />
em suas ativida<strong>de</strong>s, não conseguem acompanhar<br />
mais atentamente esse trabalho. Seriam necessárias<br />
intensas campanhas <strong>de</strong> divulgação para familiarizar<br />
todos os sócios com todo o trabalho da SBA e isto<br />
foge completamente a nossa capacida<strong>de</strong> financeira e<br />
as atribuições específicas da <strong>Socieda<strong>de</strong></strong>.<br />
Caros colegas, estamos vivendo já há vários anos<br />
em nosso país em um ambiente bastante adverso.<br />
Nestas condições o indivíduo isolado é frágil, mesmo<br />
que pense o contrário ou se esforce para parecer<br />
que tem o “controle da situação”. A capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> aglutinação <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados grupos e mesmo<br />
<strong>de</strong> povos inteiros tem sido, ao longo da história,<br />
comprovadamente, o fator <strong>de</strong>terminante do sucesso<br />
e da posição <strong>de</strong>stacada que ora ocupam ou ocuparam.<br />
O isolamento <strong>de</strong>ixa espaço apenas para soluções<br />
individuais, <strong>de</strong> alcance limitado e nem sempre<br />
éticas, inviabilizando qualquer progresso efetivo<br />
nas condições <strong>de</strong> trabalho, remuneração e até<br />
nos processos <strong>de</strong> produção e difusão <strong>de</strong> conhecimento.Canais<br />
<strong>de</strong> participação existem e <strong>de</strong>vem ser<br />
usados por todos aqueles que acreditam na própria<br />
capacida<strong>de</strong> e na responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> influir nos rumos<br />
da nossa especialida<strong>de</strong>.<br />
Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos<br />
Tesoureiro<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 13
Notícias<br />
Comissão Nacional <strong>de</strong> Implantação da<br />
Classificação <strong>Brasileira</strong> Hierarquizada <strong>de</strong><br />
Procedimentos Médicos<br />
Composição:<br />
Participe da luta <strong>de</strong> implantação da Classificação<br />
<strong>Brasileira</strong> Hierarquizada <strong>de</strong> Procedimentos<br />
Médicos em seu Estado.<br />
Procure a Comissão Estadual <strong>de</strong> Honorários<br />
Médicos da Associação Médica <strong>de</strong> seu Estado.<br />
Saiba notícias a respeito da luta pela implan-<br />
Resolução CFM Nº 1.673/2003 - Classificação Hierarquizada<br />
Ementa: A Classificação <strong>Brasileira</strong> Hierarquizada<br />
<strong>de</strong> Procedimentos Médicos é adotada como padrão<br />
mínimo e ético <strong>de</strong> remuneração dos procedimentos<br />
médicos para o Sistema <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Suplementar.<br />
O Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina, no uso das atribuições<br />
que lhe confere a Lei n° 3.268, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong><br />
setembro <strong>de</strong> 1957, regulamentada pelo Decreto nº<br />
44.045, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1958, e,<br />
CONSIDERANDO que lhe cabe, juntamente com<br />
os Conselhos Regionais <strong>de</strong> Medicina, zelar e trabalhar,<br />
por todos os meios ao seu alcance, pelo<br />
perfeito <strong>de</strong>sempenho ético da Medicina e pelo<br />
prestígio e bom conceito da profissão e dos que<br />
a exerçam legalmente (artigo 15, letra h da Lei<br />
nº 3.268/57);<br />
CONSIDERANDO que para que possa exercer a<br />
Medicina com honra e dignida<strong>de</strong> o médico <strong>de</strong>ve<br />
ser remunerado <strong>de</strong> forma justa (artigo 3º do Código<br />
<strong>de</strong> Ética Médica);<br />
CONSIDERANDO a aprovação da Classificação<br />
<strong>Brasileira</strong> Hierarquizada <strong>de</strong> Procedimentos Médicos,<br />
por ocasião do X Encontro Nacional das<br />
Entida<strong>de</strong>s Médicas, realizado em Brasília-DF,<br />
em maio <strong>de</strong> 2003;<br />
CONSIDERANDO o <strong>de</strong>cidido na Sessão<br />
Plenária <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003,<br />
Abdon José M. Neto - Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina (CFM)<br />
Antonio G. Pinheiro - CFM<br />
Eduardo da Silva Vaz - Associação Médica <strong>Brasileira</strong> (AMB)<br />
Hé<strong>de</strong>r M. Borba - Fe<strong>de</strong>ração Nacional dos Médicos (Fenam)<br />
José Erival<strong>de</strong>r Guimarães - Confe<strong>de</strong>ração Médica <strong>Brasileira</strong><br />
José Luiz Gomes do Amaral - AMB<br />
Lincoln Freire - AMB<br />
Lúcio Antônio P. Dias - AMB<br />
Márcio C. Bichara - Fenam<br />
tação no site da Associação Médica <strong>Brasileira</strong><br />
www.amb.org.br<br />
En<strong>de</strong>reço: Rua São Carlos do Pinhal, 324<br />
Telefone: (11) 3266-6800<br />
E-mail: diretoria@amb.org.br<br />
RESOLVE:<br />
Art.1° - Adotar como padrão mínimo e ético <strong>de</strong><br />
remuneração dos procedimentos médicos, para o Sistema<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Suplementar, a Classificação <strong>Brasileira</strong><br />
Hierarquizada <strong>de</strong> Procedimentos Médicos, incluindo<br />
suas instruções gerais e valores.<br />
Continua....<br />
Art. 2°- Os valores relativos aos portes <strong>de</strong> procedimentos<br />
<strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>terminados pelas entida<strong>de</strong>s<br />
médicas nacionais, por intermédio da Comissão<br />
Nacional <strong>de</strong> Honorários Médicos.<br />
Parágrafo único – As variações, <strong>de</strong>ntro das bandas<br />
<strong>de</strong>terminadas nacionalmente, serão <strong>de</strong>cididas<br />
pelas Comissões Estaduais ou Regionais <strong>de</strong> Honorários<br />
Médicos, levando-se em conta as peculiarida<strong>de</strong>s<br />
regionais.<br />
Art. 3° - Revogue-se as disposições em contrário.<br />
Art. 4º - Esta resolução entra em vigor na data <strong>de</strong><br />
sua publicação.<br />
Brasília-DF, 7 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003<br />
Edson <strong>de</strong> Oliveira Andra<strong>de</strong><br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Rubens dos Santos Silva<br />
Secretário-Geral
Médicos estrangeiros<br />
Realização <strong>de</strong> prova <strong>de</strong> Título <strong>de</strong> Especialista<br />
Ultimamente, a AMB tem recebido alguns questionamentos<br />
acerca da permissão para realização<br />
<strong>de</strong> prova <strong>de</strong> Titulo <strong>de</strong> Especialista por médicos estrangeiros.<br />
No sentido <strong>de</strong> esclarecer o assunto, transcrevemos<br />
abaixo o parecer da nossa Assessoria Jurídica para<br />
o tema em questão;<br />
A situação ora apresentada <strong>de</strong>ve ser primeiramente<br />
analisada á luz da norma que rege o exercício profissional<br />
da medicina em território nacional, por profissionais brasileiros<br />
ou estrangeiros que é a Lei n° 3.268, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong><br />
setembro <strong>de</strong> 1957.<br />
Referida norma, que cria os Conselhos <strong>de</strong> Medicina,<br />
assim se manifesta em seu art. 17:<br />
“Os médicos só po<strong>de</strong>rão exercer legalmente a Medicina,<br />
em qualquer dos seus ramos ou especialida<strong>de</strong>s, após<br />
o prévio registro <strong>de</strong> seus títulos, diplomas, certificados<br />
ou cartas no Ministério da Educação e Cultura e <strong>de</strong> sua<br />
inscrição no Conselho Regional <strong>de</strong> Medicina sob cuja jurisdição<br />
se achar o local <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong>.”<br />
Certo é que se o médico estrangeiro obtém sua inscrição<br />
no Conselho Regional <strong>de</strong> Medicina que na oportunida<strong>de</strong>,<br />
verificará a regularida<strong>de</strong> do curso (graduação)<br />
realizado, enten<strong>de</strong>mos que não haveria óbice para que o<br />
mesmo possa participar <strong>de</strong> prova <strong>de</strong> Título <strong>de</strong> Especialista.<br />
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições<br />
conferidas pela Lei nº 3.268, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> setembro<br />
<strong>de</strong> 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, <strong>de</strong> 19<br />
<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1958, e<br />
CONSIDERANDO o disposto no parágrafo 3º, do artigo<br />
2º do regulamento a que se refere a Lei nº 3.268, <strong>de</strong><br />
30.9.57;<br />
CONSIDERANDO que a relação médico-paciente <strong>de</strong>ve<br />
ser cultivada <strong>de</strong> forma ampla, tendo o paciente o pleno<br />
direito <strong>de</strong> receber todos os esclarecimentos a respeito<br />
<strong>de</strong> seu diagnóstico, da maneira mais pormenorizada<br />
possível;<br />
CONSIDERANDO que a melhor prática do serviço médico<br />
é posta em risco caso não ocorra uma comunicação<br />
clara e precisa;<br />
CONSIDERANDO a normatização, efetuada pelo Ministério<br />
da Educação e Cultura, para a obtenção do Certificado<br />
<strong>de</strong> Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros<br />
(CELPE-BRAS.), <strong>de</strong> acordo com as Portarias<br />
nºs. 1.787, <strong>de</strong> 26.12.94; 643, <strong>de</strong> 1.7.98; e 693,<br />
<strong>de</strong> 9.7.98;<br />
A<strong>de</strong>mais, <strong>de</strong>vemos trazer à baila a Resolução CFM 1669/<br />
2003 <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 que dispõe sobre o exercício<br />
profissional e os programas <strong>de</strong> pós-graduação no Brasil<br />
do médico estrangeiro e estabelece em seu Artigo 3 o :<br />
“Art. 3° - O médico estrangeiro, com visto permanente<br />
no Brasil, po<strong>de</strong> registrar-se nos Conselhos Regionais <strong>de</strong><br />
Medicina e usufruir dos mesmos direitos dos médicos brasileiros<br />
quanto ao exercício profissional, exceto nos casos<br />
<strong>de</strong> cargo privativo <strong>de</strong> cidadãos brasileiros, sobretudo<br />
ser eleito ou eleger membros nos respectivos Conselhos,<br />
observado o disposto no artigo 2° <strong>de</strong>sta resolução e <strong>de</strong><br />
acordo com a Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988.”<br />
Assim, enten<strong>de</strong>mos que primeiramente o médico estrangeiro<br />
<strong>de</strong>verá obter a revalidação <strong>de</strong> seu curso realizado<br />
no exterior para, com a inscrição no Conselho Regional<br />
<strong>de</strong> Medicina, po<strong>de</strong>r usufruir dos mesmos direitos inerentes<br />
aos médicos brasileiros no exercício profissional.<br />
Atenciosamente,<br />
Dr. Edmund Chada Baracat<br />
Secretário Geral<br />
Dr. Al<strong>de</strong>mir Humberto Soares<br />
1 o Secretário<br />
Resolução CFM nº 1.712/2003<br />
CONSIDERANDO o <strong>de</strong>cidido em sessão plenária, realizada<br />
em 10 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003,<br />
RESOLVE:<br />
Art. 1º - O requerimento <strong>de</strong> inscrição do médico estrangeiro<br />
<strong>de</strong>verá conter, além <strong>de</strong> toda a documentação prevista<br />
no artigo 2º do regulamento aprovado pelo Decreto<br />
nº 44.045/58, o Certificado <strong>de</strong> Proficiência em Língua Portuguesa<br />
para Estrangeiros (CELPE-BRAS), em nível avançado,<br />
expedido por instituição oficial <strong>de</strong> ensino.<br />
Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data <strong>de</strong> sua<br />
publicação;<br />
Art. 3º - Revoga-se a Resolução CFM nº 1.620/01.<br />
Brasília-DF, 10 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003<br />
Edson <strong>de</strong> Oliveira Andra<strong>de</strong><br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Rubens dos Santos Silva<br />
Secretário-Geral<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 15
Resolução nº 1.711/2003, CFM reconhece lipoaspiração<br />
Estabelece parâmetros <strong>de</strong> segurança que <strong>de</strong>vem ser<br />
observados nas cirurgias <strong>de</strong> lipoaspiração, visando garantir<br />
ao paciente o direito <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão pós-informada e aos<br />
médicos, os limites e critérios <strong>de</strong> execução.<br />
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das<br />
atribuições que lhe confere a Lei nº 3.268, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong><br />
setembro <strong>de</strong> 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045,<br />
<strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1958, e<br />
CONSIDERANDO que cirurgias <strong>de</strong> lipoaspiração ocupam,<br />
hoje, elevado percentual <strong>de</strong>ntre as cirurgias plásticas<br />
no país;<br />
CONSIDERANDO casos <strong>de</strong> intercorrências e<br />
complicações na execução da referida técnica, em<br />
diversos locais do país;<br />
CONSIDERANDO a multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> condutas adotadas<br />
na execução da técnica;<br />
CONSIDERANDO a liberalida<strong>de</strong> existente em relação aos<br />
cuidados a serem tomados quando da indicação e<br />
execução da técnica;<br />
CONSIDERANDO que a saú<strong>de</strong> do ser humano é o alvo<br />
maior da atenção do médico, em benefício da qual<br />
<strong>de</strong>verá agir com o máximo <strong>de</strong> zelo e o melhor <strong>de</strong> sua<br />
capacida<strong>de</strong> profissional (art. 2º do CEM);<br />
CONSIDERANDO que ao médico cabe zela e trabalhar<br />
pelo perfeito <strong>de</strong>sempenho ético da Medicina e pelo<br />
prestígio e bom conceito da profissão (art. 4º do CEM);<br />
CONSIDERANDO que é vedado ao médico efetuar<br />
procedimentos sem o esclarecimento e o consentimento<br />
prévios do paciente ou <strong>de</strong> seu responsável legal, salvo<br />
nos casos <strong>de</strong> iminente perigo <strong>de</strong> vida (art. 46 do CEM);<br />
CONSIDERANDO que é vedado ao médico <strong>de</strong>srespeitar<br />
o direito <strong>de</strong> livre <strong>de</strong>cisão do paciente quanto à execução<br />
<strong>de</strong> prática terapêutica (art. 56 do CEM);<br />
CONSIDERANDO os conhecimentos científicos<br />
adquiridos até o presente momento e o estado atual<br />
da arte médica;<br />
CONSIDERANDO o <strong>de</strong>cidido em sessão plenária <strong>de</strong> 10<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, resolve:<br />
Art. 1º - Reconhecer a técnica <strong>de</strong> lipoaspiração como<br />
válida e consagrada <strong>de</strong>ntro do arsenal da cirurgia plástica,<br />
com indicações precisas para correções do contorno corporal<br />
em relação à distribuição do tecido adiposo subcutâneo.<br />
Art. 2º - Que as cirurgias <strong>de</strong> lipoaspiração não <strong>de</strong>vem<br />
ter indicação para emagrecimento.<br />
Art. 3º - Que há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> treinamento especifico<br />
para a sua execução, sendo indispensável a habilitação prévia<br />
em área cirúrgica geral, <strong>de</strong> modo a permitir a abordagem<br />
invasiva do método, prevenção, reconhecimento e tratamento<br />
<strong>de</strong> complicações possíveis.<br />
Art. 4º - Que as condutas pré-operatórias <strong>de</strong>vem ser as<br />
mesmas adotadas para quaisquer atos cirúrgicos, prevendo,<br />
além <strong>de</strong> apurada anamnese e exame físico, as avaliações<br />
clínicas, laboratoriais e pré-anestésicas necessárias.<br />
Art. 5º - Que as cirurgias <strong>de</strong> lipoaspiração <strong>de</strong>vem ser executadas<br />
em salas <strong>de</strong> cirurgias equipadas para atendimento<br />
<strong>de</strong> intercorrências inerentes a qualquer ato cirúrgico.<br />
Art. 6º - Nas sedações endovenosas, bloqueios peridurais,<br />
raquianestesias e anestesias gerais é obrigatória a<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 16<br />
participação do anestesiologista cuja presença só é dispensável<br />
quando o ato cirúrgico for <strong>de</strong> pequeno porte e<br />
executado sob anestesia local sem sedação endovenosa.<br />
Parágrafo 1º - Quando prevista a participação do anestesiologista,<br />
conforme o caput <strong>de</strong>ste artigo, a indicação do<br />
tipo <strong>de</strong> anestesia a ser empregada <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> sua estrita<br />
<strong>de</strong>cisão, sempre com vista ao pleno comprimento da Resolução<br />
nº 1.363/93.<br />
Parágrafo 2º - O paciente ou seu responsável legal <strong>de</strong>ve<br />
ter prévio esclarecimento sobre o tipo <strong>de</strong> anestesia indicado,<br />
e manifestar seu consentimento.<br />
Parágrafo 3º - Deve ser motivo <strong>de</strong> vigilância apurada a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intoxicação por anestésicos locais e vasos<br />
constritores, mediante i<strong>de</strong>ntificação precoce <strong>de</strong> sinais e<br />
sintomas já conhecidos <strong>de</strong>sta condição.<br />
Art. 7º - A monitorização das variáveis hemodinâmicas<br />
e do débito urinário <strong>de</strong>ve ser observada <strong>de</strong> maneira<br />
criteriosa para a a<strong>de</strong>quada reposição volêmica.<br />
Parágrafo único – O apurado controle <strong>de</strong> líquidos<br />
infiltrados mais líquidos infundidos e, também, do volume<br />
aspirado <strong>de</strong>ve ser feito para evitar a super-hidratação ou<br />
a <strong>de</strong>sidratação e seus efeitos in<strong>de</strong>sejáveis.<br />
Art. 8º - Que em vista da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reposição<br />
hematológica, aventada no pré-operatório, tal fato <strong>de</strong>ve ser<br />
comunicado ao paciente, para conhecimento e <strong>de</strong>cisão.<br />
Art. 9º - Que os volumes aspirados não <strong>de</strong>vem ultrapassar<br />
7% do peso corporal quando se usar a técnica<br />
infiltrativa; ou 5% quando se usar a técnica não-infiltrativa.<br />
Da mesma forma, não <strong>de</strong>ve ultrapassar 40% da área corporal,<br />
seja qual for a técnica usada.<br />
Parágrafo 1º - Casos que ultrapassem os parâmetros<br />
previstos no caput <strong>de</strong>ste artigo e que possuam indicação<br />
médica <strong>de</strong> exceção têm sua execução restrita a ambientes<br />
<strong>de</strong> estrutura material hospitalar completa, sendo especificamente<br />
documentados e com nomeação explícita do cirurgião<br />
responsável pela indicação e execução do tratamento.<br />
Parágrafo 2º - Deve ser evitada, no mesmo ato cirúrgico,<br />
a coincidência dos parâmetros máximos acima citados;<br />
Parágrafo 3º - Consi<strong>de</strong>ra-se volume aspirado o material<br />
coletado sobrenadante.<br />
Art. 10 - Que a associação com procedimentos cirúrgicos<br />
outros <strong>de</strong>ve ser evitada quando as relações entre o<br />
volume e a área corporal estejam próximas ao máximo<br />
admitido.<br />
Art. 11 - Que <strong>de</strong>vem ser tomadas medidas preventivas<br />
usuais para a ocorrência a <strong>de</strong> TVP e aci<strong>de</strong>ntes tromboembólicos.<br />
Art. 12 - Que a alta do paciente <strong>de</strong>ve observar os parâmetros<br />
estabelecidos na Resolução CFM nº 1.409/94, mesmo<br />
para os pacientes em regime não–ambulatorial.<br />
Art. 13 - Esta resolução entra em vigor na data <strong>de</strong> sua<br />
publicação.<br />
Edson <strong>de</strong> Oliveira Andra<strong>de</strong><br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Rubens dos Santos Silva<br />
Secretário-Geral
Reunião Diretoria SBA com Presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Comissões<br />
Permanentes e Editora da RBA em 10/01/2004<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da CET (Comissão <strong>de</strong> Ensino e<br />
Treinamento) falou que umas das metas <strong>de</strong> 2004 é<br />
valorizar o “Ensino à distância”. O objetivo é que os sócios<br />
e centros <strong>de</strong> ensino acessem mais a este programa,<br />
principalmente pelo seu baixo custo.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da Comissão do TSA planeja um estudo<br />
para que se tenha maior proveito nas provas. Junto com a<br />
CET <strong>de</strong>senvolverá trabalho <strong>de</strong> estudo para renovação do<br />
TSA.<br />
A nova editora da RBA, falou <strong>de</strong> seus planos e da<br />
manutenção do padrão da nossa revista científica.<br />
A Comissão <strong>de</strong> Normas Técnicas e Segurança planeja<br />
elaborar um guia para manuseio da via aérea difícil, bem<br />
como cobrar o cumprimento da resolução RDC09/2001<br />
sobre etiquetagem <strong>de</strong> ampolas.<br />
A Comissão <strong>de</strong> Estatuto, Regulamentos e Regimentos<br />
terá este ano bastante trabalho na a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> nosso<br />
Estatuto, Regulamentos e Regimentos ao novo Código Civil<br />
Brasileiro.<br />
A Comissão <strong>de</strong> Honorários Médicos <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>senvolver<br />
projeto junto ao Ministério da Saú<strong>de</strong>, visando implementar<br />
melhoras no SUS.<br />
A Comissão <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> Ocupacional <strong>de</strong>senvolve projeto<br />
junto ao CFM sobre notificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes químicos,<br />
bem como junto a ABNT regulamentação do uso do látex.<br />
1 - DIRETORIA<br />
Presi<strong>de</strong>nte: Pedro Tha<strong>de</strong>u Galvão Vianna<br />
Vice-presi<strong>de</strong>nte: Roberto Bastos da Serra Freire<br />
Secretário Geral: Consuelo Plemont Maia<br />
Tesoureiro: Sérgio Luiz do Logar Mattos<br />
Dir. Dep. Administrativo: João Aurílio Rodrigues Estrela<br />
Dir. Dep. Def. Profissional: Jurandir Coan Turazzi<br />
Dir. Dep. Científico: Ismar Lima Cavalcanti<br />
2 - COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO<br />
Américo Massafuni Yamashita - Presi<strong>de</strong>nte<br />
Elaine Aparecida Felix Fortis<br />
João Abrão<br />
Lígia <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> da Silva Telles Mathias<br />
Luiz Bomfim Pereira da Cunha - Secretário<br />
Mário Nazareth Chaves Fáscio<br />
3 - COMISSÃO EXAMINADORA DO TÍTULO SUPERIOR EM<br />
ANESTESIOLOGIA<br />
José Mariano Soares <strong>de</strong> Moraes<br />
Luis Antônio dos Santos Diego - Secretário<br />
Marcius Vinicius Mulatinho Maranhão<br />
Pedro Paulo Tanaka - Presi<strong>de</strong>nte<br />
Ricardo Carvalhaes Machado<br />
Rogean Rodrigues Nunes<br />
SBA mandato 2004<br />
DA ESQUERDA PARA DIREITA: Sentados - Diretoria da SBA: Jurandir<br />
Coan Turazzi, Sérgio Luiz do Logar Mattos, Ismar Lima Cavalcanti, Consuelo<br />
Plemont Maia, Pedro Tha<strong>de</strong>u Galvão Vianna, João Aurílio Rodrigues Estrela,<br />
Roberto Bastos da Serra Freire. Em pé – Judymara Lauzi Gozzani<br />
(RBA), João Eduardo Charles (CSPA), Carlos Alberto da Silva Jr (CAI),<br />
Antônio Roberto Carraretto (CNTS), Eduardo Ferreira <strong>de</strong> Oliveira Filho<br />
(CHM),José Abelardo Garcia <strong>de</strong> Meneses (CERR), Maria Anita Costa<br />
Spíndola Bez Batti (CSO), Pedro Paulo Tanaka (CE.TSA)<br />
A Comissão <strong>de</strong> Assuntos Internacionais fará trabalho<br />
para continuarmos sendo inseridos no contexto mundial,<br />
tal qual como merecemos.<br />
Dr. João Aurílio Rodrigues Estrela<br />
Dir. Depto. Administrativo<br />
4 - COMISSÃO DE ESTATUTO, REGULAMENTOS E<br />
REGIMENTOS<br />
Irimar <strong>de</strong> Paula Posso<br />
José Abelardo Garcia <strong>de</strong> Meneses - Presi<strong>de</strong>nte<br />
José Mauro Men<strong>de</strong>s Gifoni<br />
5 - COMISSÃO DE NORMAS TÉCNICAS<br />
Antônio Roberto Carraretto - Presi<strong>de</strong>nte<br />
Manoel Rodrigues Me<strong>de</strong>iros Neto<br />
Oscar César Pires<br />
6 - COMISSÃO DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS<br />
Alfredo Augusto Vieira Portella<br />
Carlos Alberto da Silva Junior - Presi<strong>de</strong>nte<br />
Edisio Pereira<br />
7 - COMISSÃO DE HONORÁRIOS MÉDICOS<br />
Antônio Fernando Pedroza Monteiro<br />
Eduardo Ferreira Oliveira - Presi<strong>de</strong>nte<br />
Haroldo <strong>de</strong> Oliveira Torres<br />
8 - COMISSÃO DE SAÚDE OCUPACIONAL<br />
Cristina Barreto Campello Roichman<br />
Gastão Fernan<strong>de</strong>s Duval Neto - Presi<strong>de</strong>nte<br />
Maria Anita Costa Espíndola Bez Batti<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 17
9 - COMISSÃO DE SINDICÂNCIA DE PROCESSO<br />
ADMINISTRATIVO<br />
Carlos Alberto <strong>de</strong> Souza Martins<br />
Fernando Florêncio<br />
João Eduardo Charles - Presi<strong>de</strong>nte<br />
João José Lapa Júnior<br />
Marcos Botelho da Fonseca Lima<br />
Maria Lucia Bomfin Arbex<br />
10 - CONSELHO FISCAL<br />
10.1 - MEMBROS EFETIVOS<br />
Ildo Meyer<br />
Rohnelt Machado <strong>de</strong> Oliveira<br />
Sebastião Monte Neto - Presi<strong>de</strong>nte<br />
10.2 - MEMBROS SUPLENTES<br />
Alcebía<strong>de</strong>s Vitor Leal Filho<br />
José Maria Correa da Silva<br />
11 - SECRETÁRIO DO CONSELHO DE DEFESA<br />
PROFISSIONAL<br />
Maria Jucinalva Lima Costa<br />
12 - REVISTA BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA<br />
Co-Editor – Gastão Fernan<strong>de</strong>s Duval Neto<br />
EDITOR CHEFE – Judymara Lauzi Gozzani<br />
13 - COMITÊS<br />
13.1 - ANESTESIA AMBULATORIAL<br />
Antonio Bedin<br />
Luiz Marciano Cangiani<br />
Raimundo Rebuglio<br />
13.2 - ANESTESIA CARDIOVASCULAR E TORÁCICA<br />
Glória Maria Braga Potério<br />
Jordão Chaves <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />
Marcius Vinícius Mulatinho Maranhão<br />
13.3 - LOCO-REGIONAL<br />
Adilson Hamaji<br />
Antonio Fernando Carneiro<br />
Eliana Marisa Ganem - Presi<strong>de</strong>nte<br />
13.4 - ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA<br />
Carlos Othon Bastos - Presi<strong>de</strong>nte<br />
Márcio <strong>de</strong> Pinho Martins<br />
Rosa Inês Costa Pereira<br />
13.5 - ANESTESIA EM PEDIATRIA<br />
Emília Aparecida Valinetti<br />
Miriam Nóbrega Rodrigues Pereira - Presi<strong>de</strong>nte<br />
Satico Nomura<br />
13.6 - REANIMAÇÃO E ATENDIMENTO AO<br />
POLITRAUMATIZADO<br />
Marcos Guilherme Cunha Cruvinel<br />
Nadia Maria da Conceição Duarte<br />
Railton Cesar Abrantes<br />
13.7 - ANESTESIA VENOSA<br />
Airton Bagatini<br />
Ana Carolina Carneiro Leão Falcão<br />
Rogério Luiz da Rocha Vi<strong>de</strong>ira - Presi<strong>de</strong>nte<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 18<br />
13.8 - DOR<br />
Antonio Argolo Sampaio Filho - Presi<strong>de</strong>nte<br />
João Batista Santos<br />
Onofre Alves Neto<br />
13.9 - HIPERTERMIA MALÍGNA<br />
José Luiz Gomes do Amaral<br />
Luiz Bomfim Pereira Cunha<br />
Maria Anita Spíndola Baz Batti<br />
13.10 - VIA-AÉREA<br />
Claudia Lutke<br />
Fabio Maurício Topolski - Presi<strong>de</strong>nte<br />
Marcelino Jager Fernan<strong>de</strong>s<br />
Indicação Conselho Superior<br />
PRESIDENTE CONSELHO SUPERIOR – 2004<br />
Esaú Barbosa Magalhães Filho<br />
Remidos 2004<br />
Abram Berenstein SAESP<br />
Altamirando Lima <strong>de</strong> Santana SAEB<br />
Antonio Carlos Andrés SAMG<br />
Antonio Carlos Castro Dias SAESP<br />
Carlos Heitor Rodrigues Lima SARGS<br />
Geraldo Evaristo C. Pereira SAMG<br />
Gilda Moraes Labrunie SAERJ<br />
Joao Christoph Jose Becker SAESP<br />
Joarez Barbosa Pru<strong>de</strong>nte SAEGO<br />
Léo Freitas <strong>de</strong> Mattos SAEPA<br />
Luiz Carlos Miranda Rocha Pereira SAEC<br />
Luiz Tsuha SAESP<br />
Maria dos Prazeres Barbalho Simonetti SAESP<br />
Nalzira Marques Ne<strong>de</strong>r SAMG<br />
Nelson Mariano Martins SAESP<br />
Newton da Silva Carvalho Leme SAERJ<br />
Paulo Uchoa Ribeiro SADIF<br />
Pedro Paulo da S. Gonçalves SAESP<br />
Pedro Paulo Salgado Veiga SAMG<br />
Rafael <strong>de</strong> Araújo Cançado SAMG<br />
Regis Silva Manata SAEGO<br />
Salomão Wilner SAERJ<br />
Waldiro Quaresma do Rosário SAEB<br />
TEA<br />
Informamos que, em razão do aumento dos custos<br />
para confecção dos Títulos <strong>de</strong> Especialista, no período<br />
<strong>de</strong>zembro/2001 a <strong>de</strong>zembro/2003, estamos<br />
reajustando, para vigorar a partir <strong>de</strong> 1 o <strong>de</strong> janeiro<br />
<strong>de</strong> 2004, a taxa <strong>de</strong> confecção do Título <strong>de</strong> Especialista<br />
para R$ 150,00 (cento e cincoenta reais), por<br />
diploma, e a da 2 a via do Título ou Certificado <strong>de</strong><br />
Área <strong>de</strong> Atuação, para R$ 300,00 (trezentos reais).<br />
Sendo o que se apresenta para o momento,<br />
subscrevemo-nos<br />
Dr. Amilcar Martins Giron<br />
1 o Tesoureiro<br />
Dr. José Alexandre <strong>de</strong> Souza Sittart<br />
2 o Tesoureiro
Alegria e muita emoção nos<br />
50 anos da SAEB<br />
Encontros, reencontros e muita<br />
emoção marcaram o jantar <strong>de</strong><br />
comemoração dos 50 anos <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong>s da SAEB. O evento, foi<br />
realizado no Hotel Fiesta no último dia<br />
24 <strong>de</strong> outubro, que ficou pequeno para<br />
abrigar as mais <strong>de</strong> 200 pessoas que<br />
foram brindar o jubileu <strong>de</strong> ouro <strong>de</strong> uma<br />
das socieda<strong>de</strong>s mais atuantes e mais<br />
reconhecidas pela classe médica.<br />
A alegria dos participantes foi a<br />
tônica da festa, em especial com o<br />
reencontro dos ex-presi<strong>de</strong>ntes da<br />
entida<strong>de</strong> que foram con<strong>de</strong>corados com<br />
uma medalha comemorativa pelos 50<br />
anos <strong>de</strong> luta da entida<strong>de</strong>. “Foi muito<br />
bom po<strong>de</strong>rmos estar todos juntos e<br />
fazermos uma breve retrospectiva<br />
<strong>de</strong>ste período <strong>de</strong> luta da nossa<br />
categoria”, disse a presi<strong>de</strong>nte da<br />
SAEB, Jucinalva Costa.<br />
Segundo ela, o pioneirismo dos<br />
primeiros presi<strong>de</strong>ntes frutificou. Hoje<br />
a SAEB está presente no cotidiano dos<br />
anestesiologistas baianos, sempre<br />
promovendo a qualificação profissional<br />
e lutando por melhores condições <strong>de</strong><br />
trabalho e por uma remuneração justa.<br />
Após a composição da mesa, foi<br />
exibido um ví<strong>de</strong>o sobre os avanços<br />
da anestesiologia no Brasil e no mundo.<br />
Representando o presi<strong>de</strong>nte da<br />
ABM, José Carlos Brito, que não po<strong>de</strong><br />
estar presente ao evento, José<br />
Siquara falou sobre a atual conjuntura<br />
que envolve os médicos anestesiologistas<br />
e os planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e<br />
conclamou a todos os presentes a se<br />
unirem na luta pela implantação da<br />
Classificação <strong>Brasileira</strong> Hierarquizada<br />
<strong>de</strong> Procedimentos Médicos. Jecé<br />
Brandão não economizou palavras<br />
para elogiar os anestesistas baianos.<br />
Segundo ele, o movimento médico<br />
está em festa, pois a SAEB “é um<br />
exemplo para os 12 mil médicos que<br />
atuam no Estado”. “Nos últimos 50<br />
anos a SAEB sempre esteve na vanguarda<br />
dos interesses da categoria.<br />
Precisamos apren<strong>de</strong>r com vocês.<br />
On<strong>de</strong> estiverem os anestesistas nós<br />
também estaremos. A vitória da luta<br />
atual, travada contra a opressão dos<br />
planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, terá reflexos para<br />
todos nós”, disse ele.<br />
DA ESQUERDA PARA DIREITA: Sentados: Renato Valadares, Walter Vianna, Maria Jucinalva,<br />
Eduardo Lins, Maria Lúcia Arbex e Altamirando Lima <strong>de</strong> Santana. Em pé: Luciano Garrido,<br />
Clício Oliveira, Oliveiros Guanais, Boanerges Carneiro Rocha, José Siquara, José Alves da<br />
Rocha, Carlos Eduardo, José Abelardo, Aurino Lacerda e Paulo Eduardo Guimarães <strong>de</strong> Freitas.<br />
Falando em nome do Sindicato<br />
dos Médicos, Meira disse o Movimento<br />
Pela Remuneração Justa e<br />
Valorização da Saú<strong>de</strong>, que une todos<br />
os prestadores <strong>de</strong> serviços das<br />
operadoras <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> tem o objetivo<br />
<strong>de</strong> resgatar o valor que o médico<br />
sempre teve na socieda<strong>de</strong>. O<br />
diretor do Sindimed parabenizou a<br />
SAEB não só pela passagem dos<br />
seus 50 anos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, como<br />
também pela posição <strong>de</strong> vanguarda<br />
adotada pela entida<strong>de</strong> na <strong>de</strong>fesa<br />
profissional.<br />
O presi<strong>de</strong>nte da Coopanest e também<br />
presi<strong>de</strong>nte da Febracan, Dr.<br />
Carlos Eduardo Araújo, <strong>de</strong>stacou a<br />
importância do movimento dos<br />
anestesiologistas para a classe médica<br />
como um todo: “a nossa socieda<strong>de</strong><br />
tem a marca da combativida<strong>de</strong>, é um<br />
exemplo <strong>de</strong> união para as <strong>de</strong>mais e<br />
para a classe médica, e precisamos nos<br />
utilizar disto para lutar pela nossa<br />
valorização profissional. Precisamos<br />
fortalecer os nossos órgãos <strong>de</strong> classe<br />
para que a classe médica se erga e se<br />
conscientize da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> não se<br />
submeter às empresas <strong>de</strong> planos <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong>, impedindo o aviltamento dos<br />
nossos honorários que sofrem a cada<br />
dia o <strong>de</strong>sgaste daqueles que vêem no<br />
trabalho médico só os lucros e uma<br />
fonte inesgotável <strong>de</strong> proveitos”, disse<br />
ele.<br />
Ex-presi<strong>de</strong>ntes homenageados<br />
nos 50 anos da entida<strong>de</strong><br />
Milton Marques da Luz, Menandro<br />
Augusto Leão <strong>de</strong> Faria, Eduardo Lins<br />
Ferreira <strong>de</strong> Araújo, José Carrera, Renato<br />
Valadares Carvalho, Walter<br />
Vianna, Valdir Cavalcanti Medrado,<br />
Oliveiros Guanais <strong>de</strong> Aguiar, Paulo<br />
Eduardo Guimarães <strong>de</strong> Freitas,<br />
Boanerges Carneiro Rocha, Clício Oliveira<br />
da Costa, Altamirando Lima <strong>de</strong><br />
Santana, José Alves da Rocha, Carlos<br />
Edvaldo Coelho Lima, José Siquara da<br />
Rocha Filho, Luciano dos Santos Garrido,<br />
Paulo Cézar Medauar Reis, José<br />
Abelardo Garcia <strong>de</strong> Menezes, Carlos<br />
Eduardo Aragão <strong>de</strong> Araújo, Aurino<br />
Lacerda Gusmão, Maria Lúcia Bonfim<br />
Arbex e Maria Jucinalva Lima Costa.<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 19
Assembléia <strong>de</strong> representantes 2004<br />
Alterações ao Estatuto, Regulamentos e Regimentos da SBA,<br />
aprovadas na Assembléia <strong>de</strong> Representantes <strong>de</strong> 2003 - Brasília<br />
ESTATUTO DA SBA<br />
Devido à aprovação do novo Estatuto já a<strong>de</strong>quado ao Código Civil<br />
Brasileiro, todas as propostas <strong>de</strong> alteração estatutária constantes<br />
originalmente do Boletim Agenda ficaram tecnicamente prejudicadas.<br />
Assim sendo, as propostas referentes a alterações no Estatuto<br />
da SBA, serão encaminhadas como recomendação da Assembléia<br />
<strong>de</strong> Representantes à Diretoria, para inserção no boletim agenda da<br />
próxima Assembléia <strong>de</strong> Representantes e/ou para que sirvam, quando<br />
possível, <strong>de</strong> orientação quanto a rotinas a serem seguidas no ano<br />
<strong>de</strong> 2004, até que os temas estejam <strong>de</strong>vidamente regulamentados<br />
em instrumentos próprios, anexos ao novo estatuto, mas não como<br />
partes integrantes do mesmo, e sejam discutidos e votados por AR<br />
em 2004.<br />
Art. 13 – Recomendação à diretoria<br />
Critérios para admissão <strong>de</strong> Membro Adjunto:<br />
I - Seja indicado por dois membros ativos da SBA;<br />
II - Apresente Certificado <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Residência Médica em<br />
<strong>Anestesiologia</strong> expedido por uma instituição cre<strong>de</strong>nciada pela Comissão<br />
Nacional <strong>de</strong> Residência Médica (CNRM) para <strong>de</strong>senvolver<br />
programa <strong>de</strong> Residência, ou;<br />
III - Comprove exercer a anestesia há no mínimo cinco anos, ou;<br />
IV - Apresente certificado <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso <strong>de</strong> especialização<br />
realizado no exterior assinado pelo Responsável e acompanhado <strong>de</strong><br />
histórico <strong>de</strong>talhado do mesmo. Este certificado <strong>de</strong>verá ser analisado<br />
pela Comissão <strong>de</strong> Ensino e Treinamento e obter a aprovação por<br />
parte <strong>de</strong>sta Comissão.<br />
Parágrafo único – Os Membros Adjuntos po<strong>de</strong>rão passar a Membros<br />
Ativos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que preencham as condições previstas no Regulamento<br />
para Mudança <strong>de</strong> Categoria <strong>de</strong> Adjunto para Ativo.<br />
Art. 69 – Recomendação à Diretoria<br />
O Departamento Científico será integrado pela Revista <strong>Brasileira</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>, pela Comissão <strong>de</strong> Ensino e Treinamento, pela<br />
Comissão <strong>de</strong> Normas Técnicas e Segurança em Anestesia, pela<br />
Comissão Examinadora do Título Superior em <strong>Anestesiologia</strong> e pelos<br />
Comitês.<br />
Art. 79 – Recomendação à Diretoria<br />
Os Comitês abrangerão as seguintes áreas: Anestesia Ambulatorial,<br />
Anestesia em Cirurgia Cardiovascular e Torácica, Anestesia em<br />
Obstetrícia, Anestesia em Pediatria, Anestesia Loco-Regional,<br />
Anestesia Venosa, Dor, Hipertermia Maligna, Reanimação e Atendimento<br />
ao Politraumatizado e Via Aérea Difícil.<br />
Art. 96 – Recomendação à Diretoria<br />
O Anestesia em Revista, editado no mínimo trimestralmente, <strong>de</strong>stina-se<br />
à publicação das ativida<strong>de</strong>s associativas da SBA e <strong>de</strong> suas<br />
Regionais sob a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um redator indicado pela Diretoria.<br />
Assembléia <strong>de</strong> Representantes<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 20<br />
REGIMENTO DA ASSEMBLÉIA DE REPRESENTANTES<br />
Art. 51 – As <strong>de</strong>liberações da AR serão gravadas e transcritas em Ata<br />
assinada pelo Presi<strong>de</strong>nte, 1° e 2º Secretários da AR.<br />
Parágrafo Único – A Ata da AR também será arquivada eletronicamente.<br />
REGIMENTO DO CONSELHO DE DEFESA PROFISSIONAL<br />
Art. 7o – Ao Secretário compete: I – Organizar, redigir e ler as Atas<br />
das reuniões, encaminhando-as à Secretaria da SBA para arquivamento.<br />
REGIMENTO DA COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO<br />
Art. 6° - VI – Parágrafo único – A Comissão, constatando através <strong>de</strong><br />
vistoria, irregularida<strong>de</strong>s em Centros <strong>de</strong> Ensino e Treinamento, <strong>de</strong>verá<br />
aten<strong>de</strong>r ao Art. 45 do Regulamento dos Centros <strong>de</strong> Ensino e Treinamento.<br />
REGULAMENTO DOS CENTROS DE ENSINO E<br />
TREINAMENTO<br />
Art. 2O - V – Proporcionar o mínimo <strong>de</strong> 330 atos anestésicos ou<br />
setecentas horas anuais <strong>de</strong> treinamento prático em anestesia para<br />
cada ME, abrangendo,...;<br />
Art. 5O Inciso IV – Exclusão<br />
Art. 60 – Parágrafo único: O(s) hospital(is) afiliado(s) tem(êm) por<br />
finalida<strong>de</strong> complementar a formação do ME, que <strong>de</strong>verá se dar,<br />
prioritariamente, no Hospital Se<strong>de</strong>.<br />
Art. 13 – O número <strong>de</strong> médicos em especialização em cada CET<br />
po<strong>de</strong>rá ser reduzido conforme o constante nos artigos 19, 37, 41,<br />
42 e 45 <strong>de</strong>ste Regulamento.<br />
Art. 37 - § 3° – Em caso <strong>de</strong> reincidência no período <strong>de</strong> 5 anos, a<br />
multa prevista no parágrafo 1º dobrará e haverá redução <strong>de</strong> 50%<br />
(cinqüenta por cento) do número <strong>de</strong> vagas para Médicos em Especialização<br />
<strong>de</strong> 1º ano (ME1) para o próximo período letivo, po<strong>de</strong>ndo a<br />
Comissão <strong>de</strong> Ensino e Treinamento recomendar à Diretoria revogação<br />
do cre<strong>de</strong>nciamento, respeitado o disposto no artigo 52 <strong>de</strong>ste<br />
Regulamento.<br />
Art. 17 Inciso III – Comparecer ou enviar representante <strong>de</strong>vidamente<br />
cre<strong>de</strong>nciado, membro do mesmo CET, à reunião dos Responsáveis<br />
por CET com a Comissão <strong>de</strong> Ensino e Treinamento, em atenção<br />
aos artigos 3º e 4º do Regimento da Comissão <strong>de</strong> Ensino e Treinamento.<br />
Art. 43 – Exclusão<br />
Art. 44 a 47 – Renumeração - Art. 44 passa a Art. 43; Art. 45 passa<br />
a Art. 44; Art. 46 passa a Art. 45; Art. 47 passa a Art. 46.<br />
Art. 47 – A solicitação <strong>de</strong> cre<strong>de</strong>nciamento <strong>de</strong> hospital afiliado implicará<br />
na realização <strong>de</strong> vistoria no CET solicitante, a critério da<br />
Diretoria, após parecer da Comissão <strong>de</strong> Ensino e Treinamento.<br />
Parágrafo único: As <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>sta vistoria correrão<br />
por conta do solicitante.<br />
Art. 48 III – Descrição do hospital se<strong>de</strong> e do(s) afiliado(s).<br />
REGULAMENTO PARA MUDANÇA DE CATEGORIA DE<br />
ADJUNTO PARA ATIVO<br />
Art. 1º I – Ser aprovado em prova escrita com nível <strong>de</strong> Curso <strong>de</strong><br />
Especialização da SBA, realizada por ocasião do Congresso Brasileiro<br />
<strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>, sob competência da Comissão <strong>de</strong> Ensino e<br />
Treinamento.<br />
Art. 5º § 3º – Cada examinador argüirá o candidato sobre, no mínimo,<br />
cinco pontos, a seu critério, do programa teórico dos Cursos <strong>de</strong><br />
Especialização da SBA, os quais <strong>de</strong>verão ser diferentes do(s)<br />
utilizado(s) pelo(s) examinador(es) prece<strong>de</strong>nte(s).<br />
Art. 7º – O programa para o exame é o programa teórico utilizado<br />
pela Comissão <strong>de</strong> Ensino e Treinamento para os Cursos <strong>de</strong> Especialização<br />
da SBA.<br />
Art. 8º – Exclusão
Art. 9º a 14 – Renumeração – Art. 9º passa a Art. 80 .; Art. 10 passa<br />
a Art. 9º; Art. 11 passa a Art. 10; Art. 12 passa a Art. 11; Art. 13<br />
passa a Art. 12; Art. 14 passa a Art. 13.<br />
PROGRAMA TEÓRICO DAS PROVAS PARA PASSAGEM DE<br />
MEMBRO ADJUNTO PARA MEMBRO ATIVO: Exclusão do programa<br />
REGULAMENTO DAS PROVAS ESCRITA E ORAL PARA<br />
MÉDICOS NÃO MEMBROS DA SBA<br />
Art. 4º § 3º – Cada examinador argüirá o candidato sobre, no mínimo,<br />
cinco pontos, a seu critério, do programa teórico dos Cursos <strong>de</strong><br />
Especialização da SBA, os quais <strong>de</strong>verão ser diferentes dos utilizados<br />
pelo(s) examinador(es) prece<strong>de</strong>nte(s).<br />
Art. 6º – O programa para o exame é o programa teórico utilizado<br />
pela Comissão <strong>de</strong> Ensino e Treinamento da SBA para os Cursos <strong>de</strong><br />
Especialização da SBA.<br />
Art. 8º a 12 – Renumeração – Art. 8º passa a Art. 7º; Art. 9º passa<br />
a Art. 8º; Art. 10 passa a Art. 9º; Art. 11 passa a Art. 10; Art. 12<br />
passa a Art. 11.<br />
PROGRAMA TEÓRICO DAS PROVAS ESCRITA E ORAL PARA<br />
MÉDICOS NÃO MEMBROS DA SBA: Exclusão do programa<br />
NORMAS PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO DE ÁREA DE<br />
ATUAÇÃO EM DOR<br />
Art. 7o – Os valores da pontuação serão os seguintes:<br />
I. Curso <strong>de</strong> formação na área <strong>de</strong> Dor da SBA:<br />
§ 1º – Aprovação nos 10 módulos teóricos – 60 pontos<br />
§ 2º – Estágio prático em Serviços <strong>de</strong> Dor cre<strong>de</strong>nciados pela SBA,<br />
totalizando, no mínimo, 400 (quatrocentas) horas – 40 pontos.<br />
Renumerar incisos I a XIV respectivamente para II a XV.<br />
REGIMENTO DA COMISSÃO DE NORMAS TÉCNICAS E<br />
SEGURANÇA EM ANESTESIA.<br />
CAPÍTULO I Da Comissão, Finalida<strong>de</strong>s e Constituição<br />
Art. 1º – A Comissão <strong>de</strong> Normas Técnicas e Segurança em Anestesia<br />
(CNTSA) é uma Comissão Permanente da SBA consoante ao<br />
artigo 69 do Estatuto.<br />
Art. 2º – A CNTSA <strong>de</strong>stina-se a tratar <strong>de</strong> assuntos <strong>de</strong> normas técnicas<br />
e <strong>de</strong> segurança em anestesia nos aspectos científico, técnico e<br />
industrial.<br />
Art. 3º – Estimular a adoção <strong>de</strong> normas técnicas e incentivar sua<br />
implantação.<br />
Art. 4º – Estimular a implementação <strong>de</strong> medidas que incrementem<br />
a segurança do ato anestésico.<br />
Art. 5º – Incentivar o intercâmbio com organizações similares, nacionais<br />
e estrangeiras.<br />
Art. 6º – Divulgar em quaisquer níveis, assuntos relativos a normas<br />
técnicas e segurança em anestesia.<br />
Art. 7º – Representar a SBA, a pedido da Diretoria, em reuniões que<br />
tratem <strong>de</strong> normas técnicas e segurança em anestesia.<br />
Art. 8º – A CNTSA será composta por membros eleitos, indicados e<br />
representantes<br />
§ 1° – Dos membros eleitos:<br />
I - Serão três associados ativos da SBA, portadores do Título Superior<br />
em <strong>Anestesiologia</strong>.<br />
II - Os membros eleitos da CNTSA serão admitidos <strong>de</strong> acordo com<br />
o Estatuto da SBA em vigor.<br />
III - Os membros eleitos elegerão um Presi<strong>de</strong>nte, um Secretário e<br />
um Supervisor.<br />
§ 2° – Dos membros indicados:<br />
I - Serão os coor<strong>de</strong>nadores das subcomissões especializadas.<br />
II - Os membros indicados o serão pelos membros eleitos, necessitando<br />
do aval da Diretoria da SBA.<br />
III - Os membros indicados, quando anestesiologistas, <strong>de</strong>verão ser<br />
membros da SBA.<br />
§ 3° – Dos membros representantes:<br />
I - Os membros da SBA representantes na CLASA e WFSA, na área<br />
<strong>de</strong> Normalização e Segurança, indicados pela Diretoria da SBA, após<br />
consulta à CNTSA.<br />
II - Os membros da SBA indicados pelas respectivas Regionais<br />
para a CNTSA.<br />
Art. 9° – São as seguintes as subcomissões da CNTSA:<br />
I- Subcomissão <strong>de</strong> Risco Profissional.<br />
II - Subcomissão <strong>de</strong> Implantação <strong>de</strong> Normas.<br />
III - Subcomissão <strong>de</strong> Inci<strong>de</strong>ntes e Aci<strong>de</strong>ntes em Anestesia.<br />
IV - Subcomissão <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> e Segurança em Anestesia.<br />
Parágrafo único – Subcomissões po<strong>de</strong>rão ser criadas ou extintas a<br />
critério da CNTSA.<br />
Componentes da Mesa<br />
da Assembléia <strong>de</strong><br />
Representantes/2003<br />
Da esquerda para<br />
direita: Dr. Irimar <strong>de</strong><br />
Paula Posso<br />
(Presi<strong>de</strong>nte), Dra.<br />
Maria Lúcia Bomfim<br />
Arbex (Segunda<br />
secretária) e Dr. Carlos<br />
Eduardo Lopes Nunes<br />
(Primeiro Secretário)<br />
CAPÍTULO II Das Ativida<strong>de</strong>s<br />
Art. 10 – A CNTSA reunir-se-á, com todos os seus membros, logo<br />
após a AR.<br />
Art. 11 – Os membros eleitos reunir-se-ão pelo menos mais duas<br />
vezes no ano, no primeiro semestre, durante a JASB e no segundo<br />
semestre antes do CBA.<br />
Art. 12 – Compete ao Presi<strong>de</strong>nte da CNTSA presidir as reuniões da<br />
Comissão e enviar relatórios para a Diretoria da SBA.<br />
Art. 13 – Compete ao Secretário da CNTSA registrar em livro <strong>de</strong> Ata<br />
próprio, os assuntos discutidos durante as reuniões, assim como<br />
receber os relatórios, registrando-os <strong>de</strong>vidamente.<br />
Art. 14 – Compete ao Supervisor a supervisão, orientação e coor<strong>de</strong>nação<br />
das ativida<strong>de</strong>s exercidas pelos representantes.<br />
Art. 15 – Os coor<strong>de</strong>nadores das subcomissões po<strong>de</strong>rão formar<br />
Grupos <strong>de</strong> Trabalho, constituídos por elementos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro e/ou fora<br />
do quadro da SBA, <strong>de</strong>vidamente autorizados pela CNTSA, para estudo<br />
<strong>de</strong> assuntos especificados.<br />
Art. 16 – Os coor<strong>de</strong>nadores das subcomissões enviarão relatório<br />
<strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s ao Secretário da CNTSA.<br />
Art. 17 – Os representantes das Regionais <strong>de</strong>verão divulgar, incentivar<br />
e estimular a aplicação <strong>de</strong> Normas e Padrões, no âmbito <strong>de</strong><br />
seus respectivos Estados, sob a orientação da CNTSA.<br />
Art. 18 – A pedido da Diretoria da SBA, a CNTSA po<strong>de</strong>rá vistoriar<br />
instalações relativas à <strong>Anestesiologia</strong>.<br />
Art. 19 – A CNTSA enviará relatório anual <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s ao<br />
Diretor do Departamento Científico da SBA.<br />
Art. 20 – A CNTSA indicará anualmente um membro da SBA para<br />
eleição durante a AR. CAPÍTULO III Das Disposições Gerais.<br />
Art. 21 – O presente Regimento po<strong>de</strong>rá ser reformado no todo ou<br />
em parte pela Assembléia <strong>de</strong> Representantes, mediante proposta:<br />
I - Da Diretoria da SBA.<br />
II - De mais <strong>de</strong> 20% dos Representantes da AR.<br />
III - Da própria Comissão.<br />
IV - Quando a iniciativa partir da Diretoria, ou da AR, <strong>de</strong>verá ser<br />
acompanhada <strong>de</strong> parecer da CNTSA.<br />
Parágrafo único – As propostas <strong>de</strong>verão ser estudadas pela CERR<br />
no que se refere à compatibilida<strong>de</strong> com o Estatuto e outras implicações<br />
legais.<br />
REGULAMENTO DO CALENDÁRIO CIENTÍFICO DA SBA<br />
Art. 4º – Po<strong>de</strong>rão ser inscritas no Calendário Científico da SBA: I –<br />
Reuniões científicas <strong>de</strong> caráter nacional e internacional patrocinadas<br />
pela SBA. II – Reuniões científicas nacionais e internacionais <strong>de</strong><br />
interesse da SBA.<br />
CÓDIGO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DA SBA<br />
(Renumeração)<br />
Art. 16 – O Presi<strong>de</strong>nte da C.I., ao receber os autos conclusos, abrirá<br />
o prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias para apresentação das razões finais.<br />
Art. 17 – As partes serão notificadas dos atos processuais, assegurando-lhes<br />
vistas ao processo na secretaria da SBA, ou a pedido<br />
por manifestação formalizada ao Presi<strong>de</strong>nte da C.I., através da remessa<br />
postal dos documentos juntados aos autos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a última<br />
oportunida<strong>de</strong> em que coube ao interessado falar nos autos.<br />
Art. 18 – Encerrada a instrução do processo, o relator <strong>de</strong>verá apresentar,<br />
no prazo máximo <strong>de</strong> 15 (quinze dias), ao Presi<strong>de</strong>nte da C.I.,<br />
relatório circunstanciado da Instrução, no qual fará juízo <strong>de</strong> valor<br />
acerca dos fatos.<br />
Art. 19 – O revisor disporá <strong>de</strong> 30 (trinta) dias, prorrogáveis por igual<br />
período, para apresentar relatório circunstanciado ao Presi<strong>de</strong>nte.<br />
Comissão <strong>de</strong> Estatuto, Regulamentos e Regimentos<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 21
Matéria da Capa<br />
Discurso Presi<strong>de</strong>nte 2004<br />
Nasci no final da segunda guerra mundial, filho <strong>de</strong><br />
médico que clinicou por 53 anos e me ensinou os princípios<br />
da verda<strong>de</strong>, justiça e honestida<strong>de</strong>, o valor do trabalho<br />
e, sobretudo, o exercício do amor incondicional.<br />
Com minha mãe, aprendi o respeito pelo outro,<br />
pelo diferente, e o valor dos sentimentos e da emoção,<br />
a disposição para o trabalho e a coragem para<br />
o enfrentamento.<br />
Sendo o último <strong>de</strong> uma prole <strong>de</strong> 4 filhos, meus<br />
irmãos serviram <strong>de</strong> exemplo na luta pela vida.<br />
Com os padres do Colégio Antônio Vieira, aprendi<br />
o valor da contra-argumentação, da competitivida<strong>de</strong><br />
e da auto-exigência.<br />
Cursei Medicina na década <strong>de</strong> 60, quando o golpe<br />
militar trouxe <strong>de</strong>sestabilização social e sofrimento.<br />
O encontro comigo mesmo iniciou-se em São Paulo,<br />
quando da residência na USP, tendo como mo<strong>de</strong>lo<br />
o Prof. Gil Soares Bairão. Após completar a minha<br />
formação como Anestesiologista, fui para Botucatu,<br />
on<strong>de</strong> encontrei cabeças especiais, repletas <strong>de</strong><br />
sonhos com idéias renovadoras e arrojadas,<br />
agentes <strong>de</strong> transformação. Mergulhei no<br />
estudo com prazer e perseverança e não<br />
parei mais. Tive a felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compor<br />
o primeiro Departamento <strong>de</strong><br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 22<br />
Posse Diretoria SBA<br />
DA ESQUERDA PARA DIREITA: Dra. Consuelo Plemont Maia (Secretária Geral da SBA), Dr. Manuel Galindo Arias (Presi<strong>de</strong>nte da<br />
CLASA), Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho (Presi<strong>de</strong>nte 2003 da SBA), Dr. João Aurílio Rodrigues Estrella (Dir. Depto. Administrativo da<br />
SBA), Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos (Tesoureiro da SBA), Dr. Pedro Tha<strong>de</strong>u Galvão Vianna (Presi<strong>de</strong>nte da SBA), Dr. Roberto Bastos da<br />
Serra Freire (Vice-Presi<strong>de</strong>nte da SBA), Dr. Ismar Lima Cavalcanti (Dir. Depto. Científico da SBA), Dr. Jurandir Coan Turazzi (Dir. Depto.<br />
Defesa Profissional da SBA), Dr. José Roberto Nociti (Membro do Comitê Executivo da WFSA), Dr. Carlos Eduardo Aragão <strong>de</strong> Araújo<br />
(Presi<strong>de</strong>nte da FEBRACAN), Dr. José Luiz Gomes do Amaral (Vice-Presi<strong>de</strong>nte Região Centro Sul da AMB).<br />
<strong>Anestesiologia</strong> do<br />
Brasil, on<strong>de</strong> a diversida<strong>de</strong><br />
é respeitada<br />
e prevalece uma linguagem<br />
comum, on<strong>de</strong><br />
competitivida<strong>de</strong><br />
é saudável, promovendo<br />
o crescimento<br />
em harmonia e<br />
beneficiando todos.<br />
Dr. Pedro Tha<strong>de</strong>u Galvão Vianna<br />
Daí os muitos prêmios,<br />
publicações, teses,<br />
orientações e, sobretudo, a ativida<strong>de</strong> realmente<br />
formadora do Departamento, que reconheço quando<br />
encontro ex-alunos crivando o Brasil todo, com<br />
sucesso.<br />
Em 70 somei meus sonhos com minha companheira<br />
Maria José, que foi preparada para me<br />
acompanhar passo-a-passo. Meus três filhos- Isabela,<br />
Gisela e Pedro Filho - são os frutos que ora amadurecem<br />
e que tenho a alegria <strong>de</strong> servir e apoiar.<br />
Meus colegas são minha escola profissional, quando<br />
me ensinam a arte <strong>de</strong> produzir, <strong>de</strong> aglutinar, <strong>de</strong><br />
perseguir i<strong>de</strong>ais comuns e <strong>de</strong> ter a coragem <strong>de</strong> enfrentar<br />
as batalhas, abrindo espaços para nossa es-
pecialida<strong>de</strong>, resgatando a dignida<strong>de</strong> e promovendo a união<br />
associativa. Os cargos que tenho ocupado muito exigiram,<br />
mas me ofereceram oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crescimento e <strong>de</strong><br />
maturida<strong>de</strong>.<br />
O meu mais recente <strong>de</strong>safio tem sido a orientação científica<br />
dos colegas da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> São José<br />
do Rio Preto.<br />
É gran<strong>de</strong> a minha satisfação trabalhar com experientes,<br />
competentes e abnegados colegas da Diretoria e po<strong>de</strong>r<br />
contar com o apoio <strong>de</strong> responsáveis e eficientes funcionários<br />
da SBA.<br />
Minhas metas estão baseadas nos objetivos comuns, na<br />
representativida<strong>de</strong> da nossa <strong>Socieda<strong>de</strong></strong>, nacional e internacionalmente,<br />
pois, sem dúvida, somos uma das Associações<br />
mais importantes do mundo e temos que ocupar o espaço<br />
que nos cabe. Investindo no futuro, <strong>de</strong>dicarei especial atenção<br />
à Educação Continuada. Lutarei pela consolidação e ampliação<br />
dos espaços conquistados, incentivando a criação<br />
dos consultórios <strong>de</strong> avaliação pré-anestésica e a participação<br />
do Anestesiologista na área <strong>de</strong> atuação da dor.Como<br />
Antes que a figura do presi<strong>de</strong>nte da SBA 2003 passe a<br />
ser apenas um retrato na pare<strong>de</strong>, gostaria <strong>de</strong> compartilhar<br />
com vocês alguns aspectos do mandato<br />
concluído há poucos dias.<br />
Des<strong>de</strong> a posse até aqui, muito aconteceu,<br />
foram 365 dias <strong>de</strong> trabalho, e <strong>de</strong> compromissos,<br />
que jogaram na turbulência dos<br />
dias não só a mim, mas também a minha<br />
família,os colegas do grupo <strong>de</strong> anestesia, e<br />
até os amigos mais próximos.<br />
Olhando o passado, nem tão remoto,<br />
suspeito ter causado, mesmo a contragosto,<br />
transtornos a muitos com quem compartilho<br />
o meu dia-a-dia, mas felizmente<br />
tudo terminou dando certo, pois o bom<br />
Deus não permitiu que cada dia do ano que<br />
passou fosse mais pesado que o necessá-<br />
rio.<br />
Alegro-me no entanto, por sentir, que<br />
em mim o que era puro permaneceu<br />
intacto, e os meus i<strong>de</strong>ais e convicções, acima <strong>de</strong> tudo, restaram<br />
inabalados.<br />
A exemplo <strong>de</strong> outros presi<strong>de</strong>ntes que me antece<strong>de</strong>ram,<br />
eis que chego ao fim do meu mandato com a nítida<br />
sensação <strong>de</strong> ter cumprido a missão que me foi outorgada<br />
pela assembléia <strong>de</strong> representantes <strong>de</strong> 2002.<br />
Com autorida<strong>de</strong>, porque se autorida<strong>de</strong> é a consciência<br />
do <strong>de</strong>ver cumprido, <strong>de</strong> um serviço prestado à coletivida<strong>de</strong><br />
a que se <strong>de</strong>stina, tudo foi feito com <strong>de</strong>sprendimento, com<br />
amor, e sem a tola vaida<strong>de</strong> <strong>de</strong> querer ser superior a ninguém.<br />
Sempre vi na <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
uma instituição <strong>de</strong>stinada aos seus sócios e não como <strong>de</strong>grau<br />
<strong>de</strong> auto ascensão.<br />
exemplo máximo da nossa ativida<strong>de</strong> científica, cito a Revista<br />
<strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> que faz parte do portal SciElo,<br />
sendo Qualis A nacional, no conceito da CAPES.<br />
A lista <strong>de</strong> Procedimentos Hierarquizada da AMB <strong>de</strong>verá<br />
ser implantada regionalmente, mas terá todo o apoio logístico<br />
da SBA. Sabemos que parcela importante dos Anestesiologistas<br />
brasileiros é remunerada pelo Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
(SUS), e, então, restabelecerei canal <strong>de</strong> negociação com o<br />
Ministério da Saú<strong>de</strong>.<br />
Obrigado pela confiança, precisarei <strong>de</strong> todos em todos<br />
os momentos, quando nunca me sentirei só, mas aglutinado<br />
a cada um pela esperança <strong>de</strong> melhores dias, pela transparência<br />
no trabalho e pela harmonia do conjunto.<br />
Obrigado pelas presenças, pela confiança, pelo apoio e<br />
pela amiza<strong>de</strong>.<br />
Neste momento, abraço cada um dos presentes, selando<br />
o compromisso <strong>de</strong> representá-los com o melhor <strong>de</strong> mim.<br />
Obrigado<br />
Dr. Pedro Tha<strong>de</strong>u Galvão Vianna<br />
Discurso <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> cargo<br />
Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho<br />
O cargo <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte, que exercí ao meu modo, não<br />
me subiu à cabeça, e não foi o bastante para mudar o meu<br />
comportamento <strong>de</strong> sempre, e tive o <strong>de</strong>vido<br />
cuidado <strong>de</strong> nunca permitir que o cargo<br />
<strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte da SBA fosse maior do que<br />
eu.<br />
Trabalhamos visando unicamente o<br />
engran<strong>de</strong>cimento da nossa instituição, o<br />
cumprimento do meu <strong>de</strong>ver estatutário enquanto<br />
presi<strong>de</strong>nte, e a preservação do<br />
patrimônio da SBA, até com mais zelo com<br />
que trato o patrimônio da minha família.<br />
O que importa, é que executamos o que<br />
havíamos planejado, e as falhas que cometemos,<br />
foram <strong>de</strong>tectadas e <strong>de</strong>vidamente<br />
sanadas, em suma o mister que me foi outorgado<br />
está concluído.<br />
Tendo como base a minha experiência<br />
Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho<br />
<strong>de</strong> vida, evitei me <strong>de</strong>ixar influenciar pelos<br />
amigos <strong>de</strong> ocasião.<br />
Preservei, preservo e preservarei, como sempre fiz, os<br />
verda<strong>de</strong>iros amigos, os quais estão representados por<br />
aqueles que sempre dizem o que precisamos ouvir, e não<br />
o que gostamos <strong>de</strong> ouvir.<br />
Esses é que são os nossos verda<strong>de</strong>iros amigos.<br />
Tudo nos foi útil, se as críticas construtivas foram recebidas<br />
como conselhos, as críticas negativas e gratuitas,<br />
provenientes na sua gran<strong>de</strong> maioria <strong>de</strong> ingênuos com pouco<br />
preparo associativo, serviram apenas para confirmar o<br />
princípio <strong>de</strong> aerodinâmica <strong>de</strong> que as aeronaves só <strong>de</strong>colam<br />
contra o vento.<br />
Nesse sentido, até estas criticas nos foram úteis.<br />
A experiência adquirida no curso <strong>de</strong>sse mandato, principalmente<br />
em termos <strong>de</strong> relacionamento humano me foi<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 23
astante enriquecedora, e apesar <strong>de</strong> tudo <strong>de</strong>ixo a presidência<br />
da SBA sem guardar mágoa ou rancor <strong>de</strong> quem<br />
quer que seja, mesmo porque no meu coração, e no HD da<br />
minha alma não existe espaço para arquivar sentimentos<br />
<strong>de</strong>ssa natureza.<br />
Aprendí com um gran<strong>de</strong> amigo, daqueles que falam as<br />
coisas que nos incomoda ouvir, o Dr Roberto Mathias, que<br />
os agra<strong>de</strong>cimentos <strong>de</strong>vem ser a menor parte do discurso.<br />
Nesse sentido é que, agra<strong>de</strong>cendo a D. Maria do Remédio,<br />
a ASG da SBA, eu agra<strong>de</strong>ço <strong>de</strong> coração, a todos que<br />
participaram conosco nessa jornada.<br />
Saibam todos, que fiz o que pu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro das minhas<br />
limitações, e feliz é o homem que conhece os seus limites,<br />
Flash da Solenida<strong>de</strong><br />
Discerramento foto Presi<strong>de</strong>nte 2003 (Dr. Esaú e Dr.<br />
Pedro Tha<strong>de</strong>u)<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 24<br />
Representação <strong>Anestesiologia</strong><br />
Internacional<br />
Dr. José Roberto Nociti<br />
Comitê Executivo WFSA<br />
conhece seus <strong>de</strong>feitos e virtu<strong>de</strong>s, e com eles vive em harmonia.<br />
Procurei respeitar a individualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um e compreen<strong>de</strong>r<br />
a atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> todos.<br />
Uma palavra especial <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento à minha musa<br />
Eliane e aos meus filhos Daniel, Adriana e Esaú, pela força<br />
que vocês me <strong>de</strong>ram.<br />
Ao Prof. Pedro Tha<strong>de</strong>u, e <strong>de</strong>mais diretores que assumem<br />
hoje os seus cargos, não <strong>de</strong>sejo apenas boa sorte, pois dirigir<br />
a SBA não é uma questão apenas <strong>de</strong> sorte, rogo sim as<br />
bençãos <strong>de</strong> Deus sobre todos vocês, para que no final dos<br />
seus mandatos, possam dizer pra todo mundo com o coração<br />
cheio <strong>de</strong> alegria, que valeu a pena. Muito obrigado.<br />
Dr. Manuel Galindo Arias<br />
Presi<strong>de</strong>nte da CLASA<br />
Dr. Pedro Tha<strong>de</strong>u Galvão Vianna, Dr. Esaú Barbosa<br />
Magalhães Filho, Dra. Maria José Vianna, Dra. Eliane<br />
Magalhães<br />
Diretoria e Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Regionais<br />
Dr. Carlos Eduardo Lopes Nunes (SAERJ), Dra.<br />
Consuelo Plemont Maia, Dr. Esaú Barbosa<br />
Magalhães Filho, Dr. Mário Ta<strong>de</strong>u Waltrick Rodrigues<br />
(SAESC), Dr. Adhemar Chagas Valver<strong>de</strong> (SAEB),<br />
Dr. Carlos Eduardo Aragão <strong>de</strong> Araújo (FEBRACAN),<br />
Dr. Pedro Tha<strong>de</strong>u Galvão Vianna, Dr. João Aurílio<br />
Rodrigues Estrella, Benevenuto Nogueira <strong>de</strong><br />
Almeida (SADIF) Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos,<br />
Dra. Maria Apareciada Almeida Tanaka (SPA), Dr.<br />
Dário Humberto <strong>de</strong> Paiva (SAEGO), Dra. Ana Maria<br />
Menezes Caetano (SAEPE), Dr. Irimr <strong>de</strong> Paula Posso<br />
(SAESP), Dr. Fernando Squeff Nora (SARGS), Dr.<br />
Sebastião Monte Neto (SAERN), Dr. Fernando<br />
Antônio Florencio dos Santos (SAEPB), Dr. Ronaldo<br />
Queiroz Gurgel (SAESE) e Dr. José Mariano Soares<br />
<strong>de</strong> Moraes (SAMG)
Regionais<br />
Regional SAESC<br />
Presi<strong>de</strong>nte:<br />
Dr. Mário Ta<strong>de</strong>u Waltrick Rodrigues<br />
Vice-Presi<strong>de</strong>nte:<br />
Dr. Roberto Henrique Bene<strong>de</strong>tti<br />
Diretor Científico:<br />
Dr. Getúlio Rodrigues Oliveira Filho<br />
Tesoureiro:<br />
Dr. Horácio Pereira Gomes<br />
Secretária:<br />
Dra. Karin Elisa Schemes<br />
Conselho <strong>de</strong> Defesa Profissional:<br />
Dr. Júlio César Hoffmann<br />
Dr. Abel fernando Rech<br />
Dr. Van<strong>de</strong>rlei Simoni<br />
Regional<br />
Presi<strong>de</strong>nte:<br />
Dr. Adhemar Chagas Valver<strong>de</strong><br />
Vice-Presi<strong>de</strong>nte:<br />
Dr. Ricardo Almeida <strong>de</strong> Azevedo<br />
Secretário Geral:<br />
Dr. Samuel José <strong>de</strong> Oliveira<br />
1ª Secretária:<br />
Dra. Vânia Delfina Borba Gonçalves<br />
1º Tesoureiro:<br />
Dr. Danilo Gil <strong>de</strong> Menezes<br />
2º Tesoureiro:<br />
Dr. Aurino Lacerda Gusmão<br />
Regional SARGS<br />
Presi<strong>de</strong>nte:<br />
Dr. Fernando Squeff Nora<br />
Vice-Presi<strong>de</strong>nte:<br />
Dr. Ildo Meyer<br />
Diretor Social e <strong>de</strong> Marketing:<br />
Dr. Marcos Aguzzoli<br />
Diretor Científico:<br />
Dr. Roges Francisco Kulczynski<br />
1º Vice-Dir.Científico:<br />
Dra. Lyryss Helena <strong>de</strong> Braga Schonell<br />
2º Vice-Dir.Científico:<br />
Dr. Oswaldo Betancor Lontra<br />
Diretor Financeiro:<br />
Dr. Paulo Roberto <strong>de</strong> Oliveira Basso<br />
Novas Diretorias<br />
<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Regional SAESP<br />
Presi<strong>de</strong>nte:<br />
Dr. Irimar <strong>de</strong> Paula Posso<br />
Vice-Presi<strong>de</strong>nte:<br />
Dr. José Luiz Gomes do Amaral<br />
Primeiro Secretário:<br />
Dr. Rogério Luiz da Rocha Vi<strong>de</strong>ira<br />
Segunda Secretária:<br />
Dra. Norma Sueli Pinheiro Módolo<br />
Primeiro Tesoureiro:<br />
Dr. José Luiz Raposeiras Alvarez<br />
Segundo Tesoureiro:<br />
Dr. José Antônio Pinheiro Melges<br />
Diretora do Deptº Científico:<br />
Dra. Glória Maria Braga Poterio<br />
Vice-Diretor do Deptº Científico:<br />
Dr. Marcelo Luis Abrami<strong>de</strong>s Torres<br />
Diretor <strong>de</strong> Assuntos Éticos e Econômicos:<br />
Dr. Desiré Carlos Callegari<br />
Vice-Diretor <strong>de</strong> Assuntos Éticos e Econômicos:<br />
Dr. Luiz Cândido B. Barreto<br />
Diretor <strong>de</strong> Eventos:<br />
Dr. Oscar César Pires<br />
Vice-Diretor <strong>de</strong> Eventos:<br />
Dr. João Soares <strong>de</strong> Almeida Júnior<br />
Regional<br />
Presi<strong>de</strong>nte:<br />
Dr. José Mariano Soares <strong>de</strong> Moraes – Juiz <strong>de</strong> Fora<br />
Vice-Presi<strong>de</strong>nte:<br />
Dr. Tolomeu Artur Assunção Casali<br />
1º Secretário:<br />
Dr. Renato Hebert Guimarães Silva<br />
2º Secretário:<br />
Dr. Adriano Neves <strong>de</strong> Almeida<br />
1º Tesoureiro:<br />
Dr. Luiz Antônio dos Reis Lazarini<br />
2º Tesoureiro:<br />
Dr. José Gualberto <strong>de</strong> Oliveira Filho<br />
Diretor Científico:<br />
Dr. Marcos Guilherme Cunha Cruvinel<br />
Diretor Social:<br />
Dr. Mozart Ribeiro<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 25
Calendário Científico<br />
MARÇO<br />
25 A 27 – XXVIII JONNA – JORNADA NORTE-<br />
NORDESTE DE ANESTESIOLOGIA<br />
IV JOAPI – JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO<br />
PIAUÍ – TERESINA / PI<br />
25 E 26 – CURSO SAVA – XXVIII JONNA –<br />
TERESINA/PI<br />
ABRIL<br />
18 A 23 – 13 TH WORLD CONGRESS OF<br />
ANAESTHESIOLOGISTS – PALAIS DE CONGRES –<br />
PARIS – FRANCE – Contact:<br />
colloquium@colloquium.fr<br />
MAIO<br />
12 E 13 – CURSO SAVA 29ª JAERJ<br />
13 A 15 – 29ª JAERJ – JORNADA DE<br />
ANESTESIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE<br />
JANEIRO/RIO DE JANEIRO / RJ<br />
20 A 22 – JORNADA SUL-BRASILEIRA DE<br />
ANESTESIOLOGIA – FLORIANÓPOLIS / SC<br />
JUNHO<br />
25 A 27 – 38ª JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO<br />
SUDESTE BRASILEIRO – JASB E 38ª JORNADA<br />
PAULISTA DE ANESTESIOLOGIA – JOPA /<br />
NOVOHOTEL – CENTERNORTE / SÃO PAULO / SP<br />
AGOSTO<br />
07 A 14 – 5º CURSO PREPARATÓRIO PARA O TSA<br />
– AL<br />
19 A 21 – 7º SIMPÓSIO PAN-AMERICANO DE<br />
ANESTESIA REGIONAL E CONTROLE DA DOR –<br />
11º TEORIA E PRÁTICA DA ANESTESIA REGIONAL<br />
E CONTROLE DA DOR – RECIFE / PE<br />
26 A 28 – XXXV JORNADA DE ANESTESIOLOGIA<br />
DO BRASIL CENTRAL – BRASÍLIA / DF<br />
SETEMBRO<br />
30 SETEMBRO A 01 OUTUBRO - XXXVI CURSO<br />
FUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DA<br />
ANESTESIOLOGIA<br />
30 SETEMBRO A 02 OUTUBRO – ALAGIPE II<br />
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 26<br />
OUTUBRO<br />
23 A 27 – ASA ANNUAL MEETING – LAS VEGAS –<br />
USA – Contact: mail@asahq.org<br />
NOVEMBRO<br />
13 A 17 – 51º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
ANESTESIOLOGIA<br />
CURITIBA / PR<br />
2005<br />
52º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
ANESTESIOLOGIA – GOIÂNIA / GO<br />
2006<br />
53º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
ANESTESIOLOGIA<br />
RIO DE JANEIRO / RJ<br />
2007<br />
54º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
ANESTESIOLOGIA<br />
NATAL / RN<br />
2008<br />
XIV CONGRESSO MUNDIAL DE ANESTESIOLOGIA<br />
– DURBAN/AFRICA DO SUL<br />
55º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
ANESTESIOLOGIA<br />
SÃO PAULO / SP<br />
14 TH WORLD CONGRESS OF<br />
ANAESTHESIOLOGISTS – DURBAN – SOUTH<br />
AFRICA – Contact: sasa@icon.co.za<br />
2009<br />
56º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
ANESTESIOLOGIA<br />
SALVADOR / BA<br />
2010<br />
57º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
ANESTESIOLOGIA<br />
GRAMADO / RS<br />
2011<br />
58º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
ANESTESIOLOGIA<br />
FORTALEZA / CE<br />
2012<br />
59º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
ANESTESIOLOGIA<br />
A DEFINIR<br />
2013<br />
60º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
ANESTESIOLOGIA<br />
ARACAJU / SE