Perfil Migratório do Brasil 2009 - IOM Publications
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<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
CNPD<br />
COMISSÃO NACIONAL DE<br />
POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO<br />
Ministério<br />
<strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
As opiniões expressas nas publicações da Organização Internacional para<br />
as Migrações são <strong>do</strong>s autores e não refletem necessariamente a opinião da<br />
OIM. As denominações utilizadas no presente relatório e a maneira pela<br />
qual são apresenta<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s não implicam, por parte da OIM, qualquer<br />
opinião sobre a condição jurídica <strong>do</strong>s países, territórios, cidades ou áreas, ou<br />
mesmo de suas autoridades, nem tampouco a respeito à delimitação de suas<br />
fronteiras ou limites.<br />
OIM está comprometida pelo princípio de que a migração ordenada<br />
e em condições humanas beneficia aos migrantes e a sociedade. Por seu<br />
caráter de organização intergovernamental, a OIM atua com seus parceiros<br />
da comunidade internacional para: ajudar a enfrentar os crescentes desafios<br />
da gestão da migração; fomentar a compreensão das questões migratórias;<br />
alentar o desenvolvimento social e econômico através da migração; e garantir<br />
o respeito pela dignidade humana e bem‐estar <strong>do</strong>s migrantes.<br />
Editorial:<br />
Organização Internacional para as Migrações 17 route des Morillons<br />
C P 71 CH‐1211 Geneva 19 Suíça Tel: +41 22 717 91 11 Fax: +41 22 798 61 50<br />
Email: hq@iom.int<br />
Internet: http://www.iom.int<br />
ISBN 978‐92‐9068‐574‐6<br />
© 2010 Organização Internacional para as Migrações (OIM)<br />
To<strong>do</strong>s os direitos reserva<strong>do</strong>s. Esta publicação não poderá ser reproduzida,<br />
total ou parcialmente, nem gravada por quaisquer sistemas de registros, nem<br />
transmitida por quaisquer meios eletrônicos ou mecânicos, nem sujeita a<br />
processos de fotocópia sem a autorização prévia <strong>do</strong> editor.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 1
Setembro de 2010
SUMÁRIO<br />
AGRADECIMENTO ............................................................................................................................ 7<br />
EXECUTIVE SUMMARY ................................................................................................................... 9<br />
RESUMO EXECUTIVO ....................................................................................................................10<br />
1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................11<br />
1.1 Os perfis migratórios da OIM .....................................................................................11<br />
1.2 Migração e desenvolvimento ....................................................................................11<br />
1.3 Índices sócio‐econômicos ..........................................................................................13<br />
2. ANÁLISE GERAL DA DINÂMICA MIGRATÓRIA NO PAÍS ..............................................14<br />
2.1 Fontes de da<strong>do</strong>s e tratamento das informações ...............................................14<br />
2.2 Imigração ..........................................................................................................................15<br />
2.2.1 Imigração internacional para o <strong>Brasil</strong> ..........................................................15<br />
2.2.2 <strong>Perfil</strong> <strong>do</strong> imigrante internacional no <strong>Brasil</strong> (1980‐2000) ........................16<br />
2.2.3 Estrangeiros no <strong>Brasil</strong> com autorização de trabalho ..............................23<br />
2.2.4 As trocas migratórias com os países da América Latina<br />
e <strong>do</strong> MERCOSUL ..........................................................................................................25<br />
2.3 Refugia<strong>do</strong>s ........................................................................................................................32<br />
2.4 Emigração .........................................................................................................................34<br />
2.4.1 Emigração internacional de <strong>Brasil</strong>eiros para os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s .......41<br />
2.4.2 Emigração internacional de <strong>Brasil</strong>eiros para o Japão ............................42<br />
2.4.3 Emigração internacional de <strong>Brasil</strong>eiros para países <strong>do</strong> MERCOSUL ..42<br />
2.4.4 Emigração internacional de <strong>Brasil</strong>eiros para a Europa ...........................43<br />
2.4.5 Emigração internacional de <strong>Brasil</strong>eiros na fronteira norte ...................44<br />
2.5 Diáspora e comunidades <strong>Brasil</strong>eiras transnacionais ........................................44<br />
2.6 Remessas ...........................................................................................................................45<br />
3. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL<br />
DA POLÍTICA MIGRATÓRIA NO PAÍS ..................................................................................52<br />
3.1 Marco jurídico nacional ..............................................................................................52<br />
3.2 Marco jurídico internacional ......................................................................................55<br />
3.3 Marco institucional .......................................................................................................59<br />
3.4 Planos e programas estatais relativos ao tema migratório ............................ 62<br />
3.5 Projeto de política para as comunidades brasileiras no exterior ..................64<br />
3.6 Principais atores nacionais e internacionais ........................................................ 65<br />
4. AVALIAÇÃO E RECOMENDAÇÕES .......................................................................................68
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................................71<br />
ANEXOS ..............................................................................................................................................82<br />
Anexo 1: <strong>Perfil</strong> <strong>do</strong>s Imigrantes Internacionais no <strong>Brasil</strong> ..........................................82<br />
Anexo 2: Latino‐americanos e caribenhos no <strong>Brasil</strong>, 1970, 1980, 1991<br />
e 2000 .....................................................................................................................83<br />
Anexo 3: <strong>Brasil</strong>eiros na América Latina e Caribe nos anos 90 ...............................84<br />
Anexo 4: Refugia<strong>do</strong>s, solicitantes de asilo, desloca<strong>do</strong>s internos<br />
e outras pessoas sob a proteção <strong>do</strong> ACNUR ‐ Américas, 2008 ..........85<br />
Anexo 5: Lista de países que requerem visto a cidadãos<br />
<strong>Brasil</strong>eiros (turismo) ..........................................................................................86<br />
Anexo 6: ONG´s e Associações de brasileiros no Exterior .......................................87
AGRADECIMENTO<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Desejamos manifestar nosso reconhecimento aos Senhores<br />
Eduar<strong>do</strong> Rios‐Netos, Presidente da Comissão Nacional de População e<br />
Desenvolvimento (CNPD), Paulo Sérgio de Almeida, Presidente <strong>do</strong> Conselho<br />
Nacional de Imigração (CNIg/MTE) e a Duval Magalhães Fernandes,<br />
Coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Grupo de Trabalho sobre Migração Internacional (CNPD),<br />
pelo apoio brinda<strong>do</strong> neste projeto.<br />
Também agradecemos ao trabalho realiza<strong>do</strong> pelos consultores<br />
menciona<strong>do</strong>s a continuação, sem cuja contribuição este estu<strong>do</strong> não teria<br />
si<strong>do</strong> possível.<br />
Ana Cristina Braga Martes<br />
Dimitri Fazito<br />
Márcia Anita Sprandel<br />
Neide Patarra<br />
Rosana Baeninger<br />
Weber Soares<br />
Gostaríamos de destacar o trabalho de Bárbara Car<strong>do</strong>so, Ramiro Flores<br />
Cruz e Heloísa Helena da C F Silva, da OIM Buenos Aires, na revisão e edição<br />
final deste <strong>do</strong>cumento.<br />
Agradecemos também a to<strong>do</strong>s aqueles que contribuíram na<br />
elaboração <strong>do</strong> <strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 7
EXECUTIVE SUMMARY<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Brazil’s historical experience related to international migration has, as its main<br />
characteristic, been as an immigration country. As part of the colonization process, since<br />
its discovery, a considerable number of immigrants made port in the Brazilian coast and<br />
contributed to its formation. Initially, migration catered for the interests of the Portuguese<br />
Crown and assured occupation of its territory. After this period, it was the slave trade that<br />
ensured the highest number of immigrants. Around the nineteenth century until the first<br />
quarter of the twentieth century, a new wave of immigrants made their way to Brazil. They<br />
responded to the growing call for manual labour in the agriculture sector and the incipient<br />
industry sector. In this context, some 800,000 Italian immigrants arrived in Brazil and, up to the<br />
middle of the twentieth century, more than 200,000 Japanese. Apart from these, other countries<br />
also contributed migrants. It is estimated that in the last quarter of the nineteenth century until<br />
the end of the 1930s, Brazil received around 4.4 million people, mainly coming from Portugal,<br />
Italy, Spain, Japan and Germany.<br />
Most recently, from the 1980s, the phenomenon of emigration appeared, and its<br />
importance has increased considerably that it now accounts for an expressive number of<br />
Brazilians living abroad. Although numbers regarding these emigrants diverge, it is estimated<br />
that 1 million to 3 million Brazilians live outside the country. Even considering the highest<br />
estimates, this group <strong>do</strong>es not account for 2 per cent of the total population. The destination<br />
countries of this population are few, with the main countries being the United States, Japan and<br />
Paraguay. On the other hand, from a <strong>do</strong>mestic perspective, the origin region of these emigrants<br />
are pre<strong>do</strong>minantly states in the South‐East region, where there is a considerable concentration<br />
of colonies founded by the first immigrants to Brazil, and in states where, in the recent past, the<br />
presence of foreigners, mainly Americans, was determining.<br />
The social networks created by these emigrants favour, to a great extent, the continuation<br />
of this flow, facilitating insertion in the host society with information regarding the housing and<br />
labour market. The integration of these Brazilians in the foreign labour market has allowed Brazil<br />
to become the second largest Latin American recipient of remittances after Mexico, receiving<br />
amounts of more than USD 5 billion per year. On the one hand, this volume of remittances is<br />
quite relevant to local development; on the other hand, at the macro level, it represents less<br />
than 1 per cent of GDP.<br />
At the same time that emigration started to be part of the national political agenda,<br />
some actions of the Brazilian government, such as the creation of the Under‐General Secretariat<br />
of the Brazilian Communities Abroad (Subsecretaria – Geral das Comunidades <strong>Brasil</strong>eiras no<br />
Exterior) under the executive plan, and the creation of the Mixed Parliamentary Inquiry<br />
Commission under the legislative plan, were determinants for raising awareness of the subject<br />
on the national scene.<br />
In light of these discussions, there has been interest to improve current legislation related<br />
to migration to Brazil. The agreements governing the free movement of workers, signed within<br />
the framework of MERCOSUL, establish a new level in regional relations regarding migration.<br />
After a long consultation process, the government has sent a proposal to Congress for a new<br />
“Foreigner Status”, which aims to replace legislation currently in force that was created during<br />
the period of the “Emergency State”, in order to assure equality of treatment between national<br />
and immigrant citizens.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 9
RESUMO EXECUTIVO<br />
10<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
A experiência histórica <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em relação à migração internacional tem como<br />
característica principal a de um país de imigração. Como parte <strong>do</strong> processo de colonização,<br />
desde a descoberta <strong>do</strong> país levas de imigrantes aportaram na costa brasileira e contribuíram<br />
para a sua formação. No primeiro momento, a migração vinha atender aos interesses da corte<br />
de Portugal e garantir a ocupação <strong>do</strong> território. Após este perío<strong>do</strong>, será o fluxo de escravos o<br />
mais numeroso conjunto de imigrantes força<strong>do</strong>s. Mais tarde, por volta <strong>do</strong> século XIX e até o<br />
primeiro quarto <strong>do</strong> século XX nova leva de migrantes tomava a direção <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>. Vinham para<br />
atender à demanda crescente por mão de obra na agricultura e também como trabalha<strong>do</strong>res<br />
para a incipiente indústria. Neste contexto, aportam no <strong>Brasil</strong> mais de 800.000 imigrantes<br />
italianos e até mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século XX mais de 200.000 japoneses. Além destes, outros países<br />
também contribuíram com imigrantes. Estima‐se que <strong>do</strong> último quartel <strong>do</strong> século XIX até o<br />
final da década de trinta <strong>do</strong> século XX, o <strong>Brasil</strong> tenha recebi<strong>do</strong> cerca de 4,4 milhões de pessoas,<br />
provenientes, sobretu<strong>do</strong>, de Portugal, Itália, Espanha, Japão e Alemanha.<br />
Em perío<strong>do</strong> mais recente, isto é a partir da década de 1980, surge o fenômeno da<br />
emigração, que vai amplian<strong>do</strong> a sua importância com o passar <strong>do</strong> tempo até gerar expressivo<br />
contingente de brasileiros viven<strong>do</strong> no exterior. Mesmo não sen<strong>do</strong> convergentes os números<br />
sobre estes emigrantes, estima‐se que entre 1,0 a 3,0 milhões de brasileiros estão residin<strong>do</strong><br />
fora das fronteiras <strong>do</strong> país. No entanto, este grupo não ultrapassa, mesmo nas estimativas<br />
mais exageradas, a 2% da população total. Os países de destino deste contingente são<br />
alguns poucos com pre<strong>do</strong>minância <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Japão e Paraguai. Em contra partida,<br />
no plano nacional, a região de origem destes emigrantes foram no início <strong>do</strong> processo,<br />
pre<strong>do</strong>minantemente, os esta<strong>do</strong>s da Região Sudeste onde há especial concentração de<br />
colônias <strong>do</strong>s primeiros imigrantes que chegaram ao <strong>Brasil</strong> e em esta<strong>do</strong>s onde a presença de<br />
estrangeiros, principalmente americanos, foi marcante. Em passa<strong>do</strong> recente, esta<strong>do</strong>s de outras<br />
regiões, como Nordeste e Sudeste, são incorpora<strong>do</strong>s a este grupo.<br />
As redes sociais formadas por estes emigrantes, em grande medida favorece à continuidade<br />
deste fluxo, garantin<strong>do</strong> facilidades para a inserção na sociedade de destino com informações sobre<br />
oportunidades de emprego e moradia. A participação destes brasileiros no merca<strong>do</strong> de trabalho<br />
no estrangeiro contribuiu para que o <strong>Brasil</strong> fosse o segun<strong>do</strong> maior receptor de remessas na América<br />
Latina, atrás somente <strong>do</strong> México, com valores que ultrapassam USD 5,0 bilhões anuais. Se por um<br />
la<strong>do</strong> este volume de remessas tem certa importância em algumas cidades para o desenvolvimento<br />
local, no plano macro elas representam menos de 1% <strong>do</strong> PIB nacional.<br />
Ao mesmo tempo que a emigração começou a fazer parte da agenda política nacional,<br />
ações ativas por parte <strong>do</strong> Governo brasileiro, como a criação da Subsecretaria – Geral das<br />
Comunidades <strong>Brasil</strong>eiras no Exterior, no âmbito <strong>do</strong> executivo, e a criação da Comissão<br />
Parlamentar Mista de Inquérito, no perío<strong>do</strong> de 2005/2006, no âmbito <strong>do</strong> legislativo, foram<br />
determinantes para a ampliação <strong>do</strong> debate nacional sobre o tema.<br />
À luz destas discussões surge o interesse pelo aperfeiçoamento da legislação vigente<br />
que trata da migração para o país. Acor<strong>do</strong>s de livre trânsito de trabalha<strong>do</strong>res assina<strong>do</strong>s no<br />
âmbito <strong>do</strong> MERCOSUL estabelecem novo patamar nas relações regionais quanto à migração.<br />
Assim, após longo processo de consultas, o Governo encaminha ao Congresso proposta para<br />
um novo “Estatuto <strong>do</strong>s Estrangeiros” que visa substituir a legislação vigente criada no perío<strong>do</strong><br />
de exceção democrática e garantir a igualdade de tratamento entre nacionais e imigrantes.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
1. INTRODUÇÃO<br />
1.1 Os perfis migratórios da OIM<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Os perfis migratórios são uma ferramenta promovida, primeiramente, pela<br />
Comissão Européia 1 e logo a<strong>do</strong>tada e desenvolvida em várias regiões. Começan<strong>do</strong> pelas<br />
regiões <strong>do</strong>s Bálcãs e <strong>do</strong> Mar Negro, a OIM atualmente desenvolve os Perfis da África<br />
Ocidental e Central e da América <strong>do</strong> Sul.<br />
A coerência entre as diferentes políticas migratórias nacionais requer compilação e<br />
disponibilidade de da<strong>do</strong>s sobre migrações comparáveis a nível internacional, coordenação<br />
de políticas nacionais, cooperação ativa entre as autoridades envolvidas e cooperação<br />
ativa internacional no âmbito legislativo bilateral, regional e global.<br />
A criação de Perfis <strong>Migratório</strong>s responde a esses desafios, sustentan<strong>do</strong>se em<br />
uma abordagem baseada em evidências. Os Perfis oferecem uma base para compilar<br />
informações de diferentes fontes de forma estruturada, a nível nacional e regional. Também<br />
fornecem uma ferramenta para identificar lacunas existentes nos da<strong>do</strong>s disponíveis sobre<br />
a migração e desenvolver estratégias para melhorar a pesquisa, a análise e a disseminação<br />
de informações para os Governos de uma determinada região, com base nas informações<br />
e nos da<strong>do</strong>s acessíveis sobre temas de imigração, emigração, condições de merca<strong>do</strong> de<br />
trabalho, diásporas e remessas.<br />
A elaboração <strong>do</strong>s Pefils <strong>Migratório</strong>s, em estreita colaboração com os Governos e<br />
em associação com instituições não‐governamentais envolvidas na gestão das migrações<br />
e com unidades responsáveis pelo levantamento de da<strong>do</strong>s nos países beneficiários,<br />
permite aos Esta<strong>do</strong>s identificar e compreender melhor suas necessidades relativas ao<br />
desenvolvimento das políticas migratórias nacionais e regionais.<br />
O presente <strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> é um <strong>do</strong>s quatro primeiros perfis sulamericanos<br />
produzi<strong>do</strong>s pela Divisão de Pesquisas da OIM, em coordenação com os escritórios da OIM<br />
na região. Os demais perfis migratórios sul‐americanos, que estão sen<strong>do</strong> produzi<strong>do</strong>s<br />
atualmente, são foca<strong>do</strong>s nas migrações em curso na Argentina, Colômbia e Equa<strong>do</strong>r.<br />
1.2 Migração e desenvolvimento<br />
O <strong>Brasil</strong> foi, por muitas décadas, considera<strong>do</strong> “um país de imigração”. Até a década<br />
de 60, os meios políticos no <strong>Brasil</strong> discutiam exaustivamente os riscos e benefícios da<br />
colonização <strong>do</strong> país por estrangeiros, em detrimento <strong>do</strong> “elemento nacional”. As políticas<br />
de atração de imigrantes foram, aos poucos, transforman<strong>do</strong>‐se em políticas de controle,<br />
que acabaram culminan<strong>do</strong> em leis profundamente autoritárias e restritivas, editadas<br />
pela ditadura militar. 2 Tais instrumentos tratavam a migração internacional sob a ótica de<br />
defesa da segurança interna.<br />
–––––––––––––––<br />
1 Comissão Européia, 2005, Migration and Development: Some concrete orientations, COM (2005) 390 final.<br />
2 Cf. SPRANDEL, M., “O Parlamento e as Migrações Internacionais, CNPD, 2001 p. desenvolvimentista nacional, a não ser no caso de<br />
origem localizada, como o conheci<strong>do</strong> caso <strong>do</strong> município de Governa<strong>do</strong>r Valadares.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 11
12<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Com o restabelecimento da democracia, no início da década de 1990, esforços<br />
foram empreendi<strong>do</strong>s no senti<strong>do</strong> de eliminar a herança autoritária da legislação relativa á<br />
migração, mas sem muito sucesso.<br />
Nesse ínterim, num contexto de globalização – no que se refere às facilidades de<br />
comunicação e deslocamentos espaciais ‐muitos brasileiros começaram a deixar o país e<br />
novos grupos começaram a chegar ao <strong>Brasil</strong>, especialmente vin<strong>do</strong>s de países fronteiriços.<br />
A nova realidade migratória mundial e regional levou a que, em 2006, o governo<br />
começasse a elaborar e a discutir com a sociedade, por meio de Consulta Pública, uma<br />
nova lei migratória. Este movimento culminou com o envio ao Congresso, em <strong>2009</strong>, de<br />
uma proposta de lei norteada pela garantia <strong>do</strong>s direitos humanos, interesses nacionais,<br />
sócio‐econômicos e culturais, preservação das instituições democráticas e fortalecimento<br />
das relações internacionais.<br />
No entanto já em mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s anos de 1980, uma nova realidade migratória se<br />
impunha com a emigração de brasileiros que buscavam melhores oportunidades fora <strong>do</strong><br />
país. Este movimento tomou grande amplitude na primeira metade da década passada<br />
e está exigin<strong>do</strong> das autoridades brasileiras alterações substantivas no trato da questão<br />
migratória.<br />
Ampliam‐se as funções <strong>do</strong>s escritórios consulares e reforça‐se a organização e<br />
atuação das comunidades brasileiras no exterior. Muito bem vindas são as remessas que<br />
os brasileiros enviam <strong>do</strong> exterior, as quais, como se mencionou, embora constituin<strong>do</strong> um<br />
pequeno percentual <strong>do</strong> PIB nacional, assumem quantias vultosas. Esforços têm si<strong>do</strong> feitos<br />
no senti<strong>do</strong> da captação oficial de seu envio, bem como na orientação de suas aplicações.<br />
De um mo<strong>do</strong> geral, esse montante entra no cálculo <strong>do</strong> PIB, mas não apresenta um efeito<br />
desenvolvimentista nacional, a não ser no caso de origem localizada, como o conheci<strong>do</strong><br />
caso <strong>do</strong> município de Governa<strong>do</strong>r Valadares.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, já são claros os indícios de migração de retorno, que se supõe<br />
acentuada na atual crise financeira internacional e em função das políticas crescentemente<br />
restritivas <strong>do</strong>s países recebe<strong>do</strong>res de fluxos. Estima‐se que aproximadamente 20% <strong>do</strong>s<br />
brasileiros residentes no Japão (50.000 pessoas) já retornaram ou preparam o retorno ao<br />
<strong>Brasil</strong>. Tais movimentos podem causar importantes impactos econômicos e sociais em<br />
algumas comunidades.<br />
No plano interno, avaliações preliminares da anistia aos imigrantes irregulares, em<br />
curso até o final de <strong>2009</strong>, dão conta de que, aproximadamente, 42.000 solicitações foram<br />
apresentadas, sen<strong>do</strong> 17.000 de imigrantes bolivianos. O trata<strong>do</strong> de livre residência de<br />
pessoas assina<strong>do</strong>s no âmbito <strong>do</strong> MERCOSUL, também irá contribuir para a regularização<br />
da situação de grupos de imigrantes.<br />
A estimativa <strong>do</strong> número total de imigrantes no território, como se verá, não é tarefa<br />
simples, no entanto alguns da<strong>do</strong>s das Nações Unidas (<strong>2009</strong>) são apresenta<strong>do</strong>s no Anexo<br />
1. Esta informação tem por base o censo demográfico e, portanto, subestimam o número<br />
de imigrantes, mas podem ser considera<strong>do</strong>s como o limite inferior das estimativas.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Em resumo, apesar <strong>do</strong>s avanços, ainda não se pode falar de uma política coerente<br />
e integrada com respeito às migrações internacionais no <strong>Brasil</strong>. A atuação recente de<br />
instituições e suas respectivas autoridades algumas vezes agem sob certa tensão, duplican<strong>do</strong><br />
atribuições ou disputan<strong>do</strong> espaços de atuação. A tendência atual é de uma visão mais aberta<br />
<strong>do</strong> país à imigração. Por outro la<strong>do</strong>, a saída de brasileiros tem contribuí<strong>do</strong> para consolidar as<br />
comunidades de brasileiros no exterior e o favorecimento <strong>do</strong> envio de remessas.<br />
1.3 Índices sócio-econômicos<br />
Em 2008 o Produto Interno Bruto (PIB) <strong>do</strong> país cresceu em 5,1% colocan<strong>do</strong> o PIB<br />
per capita no seu patamar mais eleva<strong>do</strong>, correspondente a USD 8.298,00, manten<strong>do</strong> a<br />
tendência ascendente observada desde 2003. Para o ano de <strong>2009</strong>, por conta da crise<br />
econômica financeira internacional, a taxa de crescimento ficou próxima de zero.<br />
Em termos <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de trabalho, a taxa de desemprego de 2008 foi da ordem de<br />
6,8% da população economicamente ativa, valor este o mais baixo desde 2002. Segun<strong>do</strong><br />
o PNUD (<strong>2009</strong>), esta seria a mesma taxa de desemprego <strong>do</strong>s imigrantes estrangeiros que<br />
vivem no país.<br />
As remessas internacionais representam 0,3% <strong>do</strong> PIB e tem a sua origem distribuída<br />
entre a Ásia (31,9%), Europa (27,3%) e Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (29,1%) (PNUD, <strong>2009</strong>).<br />
O Relatório <strong>do</strong> Desenvolvimento Humano de <strong>2009</strong> colocou o <strong>Brasil</strong> na 75ª posição<br />
abaixo da Argentina (49ª) e Uruguai (50ª), mas o IDH <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> tem cresci<strong>do</strong>: ele foi de 0,802<br />
em 2005 e de 0,813 em 2007.Importante considerar que a posição <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> é ligeiramente<br />
mais favorável quan<strong>do</strong> o IDH é considera<strong>do</strong> sob a ótica de gênero (63ª).<br />
A taxa de alfabetização das pessoas com mais de 15 anos é da ordem de 90%<br />
(PNUD‐<strong>2009</strong>), abaixo da observada para outros países da região. Apesar <strong>do</strong> esforço<br />
<strong>do</strong> governo federal em ampliar o número de vagas nas escolas públicas e o apoio à<br />
formação superior para jovens, ainda há bolsões onde parcela da população adulta não<br />
é alfabetizada.<br />
No campo social, programas como o Bolsa Família têm consegui<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s<br />
notáveis na redução da pobreza que, alia<strong>do</strong>s ao crescimento econômico, permitiram a<br />
redução da desigualdade econômica e social no país. Da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> IPEA (<strong>2009</strong>) indicam um<br />
recuo <strong>do</strong> Índice de Gini da ordem de 9,5% entre 2002 e <strong>2009</strong>.<br />
Em relação à taxa de pobreza, no mesmo perío<strong>do</strong>, houve uma redução de 26,8%,<br />
o que correspondeu a uma retirada de mais de 4 milhões de brasileiros desta condição.<br />
Quan<strong>do</strong> observada nas regiões metropolitanas, esta taxa varia em reduções da ordem de<br />
51% na Região Metropolitana de Recife, a 25% na Região Metropolitana de Porto Alegre.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 13
14<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
2. ANÁlISE GERAl DA DINâMICA MIGRATóRIA NO pAÍS<br />
2.1 Fontes de da<strong>do</strong>s e tratamento das informações<br />
No tocante às fontes de informação para o estu<strong>do</strong> da migração internacional,<br />
pode‐se destacar <strong>do</strong>is tipos de registros: aqueles provenientes de pesquisas <strong>do</strong>miciliares<br />
mais usualmente censos e os da<strong>do</strong>s levanta<strong>do</strong>s em bases de registros administrativos que<br />
envolvem desde informações sobre a entrada e a saída de estrangeiros e nacionais por<br />
portos e aeroportos, assim como da<strong>do</strong>s sobre pedi<strong>do</strong>s de visto ou refúgio solicita<strong>do</strong>s por<br />
estrangeiros. Independente da fonte utilizada as dificuldades são sempre maiores quan<strong>do</strong><br />
se busca avaliar a emigração internacional.<br />
No primeiro caso, apesar das limitações, os censos demográficos constituem a fonte<br />
mais completa para o estu<strong>do</strong> da migração internacional (Villa, 1996; Pellegrino, 1989). O<br />
diferencial de qualidade das informações censitárias de um país para outro, a periodicidade<br />
<strong>do</strong>s levantamentos, o rol de quesitos referentes ao tema e a falta de unidade nas definições<br />
operacionais <strong>do</strong> conceito de migrante encontram‐se entre as limitações impostas à<br />
análise comparativa das informações constantes em bases de da<strong>do</strong>s de distintos países.<br />
Além disso, os censos não captam os migrantes em situação irregular (in<strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s,<br />
a mobilidade circular fronteiriça, etc.), e o tipo de informação obtida refere se ao estoque<br />
de estrangeiros, isto é, ao volume acumula<strong>do</strong> de imigrantes internacionais sobreviventes<br />
residentes em país diferente <strong>do</strong> de nascimento na data <strong>do</strong> censo (Baeninger, 2001).<br />
Para os propósitos deste estu<strong>do</strong>, foram utilizadas as informações de datas fixas e<br />
de última etapa migratória <strong>do</strong>s censos brasileiros de 1991 e 2000, bem como os da<strong>do</strong>s<br />
censitários de 2000 disponíveis no banco de da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Projeto Investigación de la<br />
Migración Internacional en Latinoamérica (IMILA) da Divisão de População <strong>do</strong> Centro<br />
Latino‐Americano e Caribenho de Demografia (CELADE). 3<br />
No tocante ao tema de refugia<strong>do</strong>s, os da<strong>do</strong>s numéricos usa<strong>do</strong>s neste estu<strong>do</strong><br />
originam‐se de três fontes. Das informações disponibilizadas pelo Alto Comissaria<strong>do</strong><br />
das Nações Unidas para Refugia<strong>do</strong>s (ACNUR), extraem‐se as estimativas numéricas<br />
sobre refugia<strong>do</strong>s no mun<strong>do</strong> e nas Américas. Os da<strong>do</strong>s sobre a origem e nacionalidade<br />
<strong>do</strong>s refugia<strong>do</strong>s residentes no <strong>Brasil</strong> são provenientes <strong>do</strong>s levantamentos realiza<strong>do</strong>s pelo<br />
Comitê Nacional para Refugia<strong>do</strong>s (CONARE). Por fim, a composição e a classificação<br />
socioeconômica das famílias de refugia<strong>do</strong>s residentes em São Paulo resultam da pesquisa<br />
de campo sobre as condições de vida da população refugiada realizada pelo NEPO‐<br />
UNICAMP, em parceira com o ACNUR e a Secretaria Especial de Direitos Humanos em 2007.<br />
Quanto às informações relativas à quantidade, nacionalidade e qualificação<br />
<strong>do</strong>s estrangeiros que efetivamente receberam permissão para trabalhar no <strong>Brasil</strong>, estas<br />
–––––––––––––––<br />
3 O Projeto IMILA tem o objetivo de fornecer informações e análises sobre as migrações internacionais entre os países da América<br />
Latina com base nos da<strong>do</strong>s referentes à população migrante recenseada em cada um desses países. Graças ao intercâmbio entre as<br />
instituições nacionais responsáveis pela produção de estatísticas e censos, é possível quantificar a migração, caracterizar os migrantes<br />
e registrar as tendências e especificidades <strong>do</strong>s fluxos migratórios internacionais entre os países latino‐americanos.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
provêm da Coordenação‐Geral de Imigração <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego (MTE).<br />
Vale ressaltar que as variáveis contempladas no formulário de Solicitação de Autorização<br />
<strong>do</strong> Trabalho não permitem análises referentes aos processos migratórios internacionais,<br />
mas sim a algumas características sociodemográficas desses imigrantes.<br />
Embora esta fonte de da<strong>do</strong>s possibilite conhecer o perfil <strong>do</strong>s estrangeiros que<br />
desempenharão funções no merca<strong>do</strong> de trabalho brasileiro, há várias limitações. Em<br />
primeiro lugar, para muitas das variáveis verifica‐se uma elevada proporção de ‘sem<br />
informação’, já que somente serão conhecidas as características <strong>do</strong> imigrante responsável<br />
pelo preenchimento por parte <strong>do</strong> grupo. Outra limitação desta fonte é não captar o<br />
perío<strong>do</strong> real de permanência no <strong>Brasil</strong>, independente <strong>do</strong> tipo de visto. Esta fonte poderia<br />
ser melhor aproveitada se funcionasse como um sistema de registro de entrada e saída, ou<br />
seja, que neste formulário pudesse ser da<strong>do</strong> baixa quan<strong>do</strong> da saída <strong>do</strong> estrangeiro <strong>do</strong> país,<br />
permitin<strong>do</strong> acompanhar momentos de maior expressão e absorção desta mão‐de‐obra.<br />
Em relação à origem <strong>do</strong>s imigrantes, é importante ressaltar que no formulário<br />
solicita‐se o preenchimento da nacionalidade <strong>do</strong> estrangeiro e não o país de residência<br />
anterior, portanto, não se identifica o país de origem <strong>do</strong> fluxo internacional. Na realidade,<br />
a referência apenas à nacionalidade <strong>do</strong> estrangeiro não apreende a complexidade <strong>do</strong>s<br />
novos fluxos migratórios internacionais.<br />
No tocante à emigração internacional, a caracterização e mensuração de ditos<br />
fluxos são bastante complexas e de difícil execução, pois os sistemas de informação <strong>do</strong>s<br />
movimentos migratórios, em geral, não são desenha<strong>do</strong>s para registrar os deslocamentos<br />
de nacionais fora <strong>do</strong> país natal (talvez a exceção seja a Austrália – Bilsborrow et al., 1997).<br />
Levantamentos utilizan<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s censitários nem sempre fornecem estimativas confiáveis<br />
sobre o volume de migrantes no país de destino (Goza, 2004). No caso <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, a situação<br />
não é diferente. Ademais, como o fenômeno da emigração internacional é fato recente<br />
na história <strong>do</strong> país, não havia, até então, a preocupação especial de mensurar e controlar<br />
os fluxos de saída <strong>do</strong> território nacional. Atualmente é difícil precisar o tamanho e perfil<br />
<strong>do</strong>s emigrantes brasileiros no mun<strong>do</strong>. A tarefa só se torna factível a partir da compilação<br />
de diversas fontes de informação que possuem, muitas vezes, naturezas distintas. Neste<br />
estu<strong>do</strong>, faz‐se uso de registros administrativos, contagens e estimativas populacionais<br />
que são processadas por triangulação e servem de base para a estimativa aproximada <strong>do</strong>s<br />
estoques e fluxos de população.<br />
Há, também, uma dificuldade em compatibilizar todas as informações devi<strong>do</strong><br />
à falta de uma uniformidade <strong>do</strong> conceito de “emigrante brasileiro” nas bases de da<strong>do</strong>s<br />
consultadas. Neste estu<strong>do</strong>, são consideradas as informações que dizem respeito aos<br />
brasileiros que “sinalizam” residência fora <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, através <strong>do</strong>s registros administrativos<br />
<strong>do</strong> Ministério de Relações Exteriores (MRE), de da<strong>do</strong>s sobre detenção de brasileiros em<br />
situação irregular no exterior e da<strong>do</strong>s censitários de outros países sobre a população<br />
estrangeira residente. Portanto, mais <strong>do</strong> que o número exato de brasileiros no exterior, a<br />
análise realizada neste estu<strong>do</strong> procura identificar os perfis, status e principais tendências<br />
migratórias atuais, além de estimar o tamanho aproxima<strong>do</strong> da população brasileira<br />
residente no exterior.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 15
16<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Para tanto, foram consulta<strong>do</strong>s os censos demográficos <strong>do</strong>s países de destino via<br />
Projeto IMILA‐CELADE, os censos brasileiros de 1980, 1991 e 2000, bem como os registros<br />
administrativos <strong>do</strong> MRE, além de relatórios de imigração, estatísticas de fronteira e<br />
pesquisas amostrais.<br />
Por fim, no tocante à análise de remessas internacionais, foram examina<strong>do</strong>s e<br />
compara<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s oficiais <strong>do</strong> governo brasileiro forneci<strong>do</strong>s pelo Banco Central <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong><br />
(BCB), bem como os da<strong>do</strong>s oficiais internacionais <strong>do</strong> Banco Mundial e <strong>do</strong> Banco Interamericano<br />
de Desenvolvimento (BID).<br />
2.2 Imigração<br />
O <strong>Brasil</strong> foi, por muitas décadas, considera<strong>do</strong> “um país de imigração”. A análise<br />
das trocas populacionais <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> com o resto <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> deixa ver que a formação da<br />
sociedade brasileira muito deve à imigração internacional.<br />
Na Idade Moderna, essa imigração se iniciou com os coloniza<strong>do</strong>res portugueses. Já<br />
na segunda metade <strong>do</strong> século XVI, a empresa açucareira demandaria uma grande leva de<br />
africanos, que serviriam à constituição, em território brasileiro, da forma então <strong>do</strong>minante<br />
de organização <strong>do</strong> trabalho, o regime escravista. A grave crise enfrentada pela economia<br />
brasileira ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> 1800‐1850 encontrou solução na dinâmica de expansão <strong>do</strong><br />
comércio internacional, que passou a demandar a produção de café no <strong>Brasil</strong>.<br />
As dificuldades relacionadas à manutenção de relações de produção ancoradas<br />
no trabalho escravo passaram a exigir outras táticas de produção, com o fomento estatal<br />
à imigração de povos <strong>do</strong> Velho Mun<strong>do</strong>. Assim, milhares de portugueses, de italianos, de<br />
espanhóis, de alemães e de japoneses chegaram ao <strong>Brasil</strong> no final <strong>do</strong> século XIX e durante<br />
as três primeiras décadas <strong>do</strong> século XX, e se ocuparam <strong>do</strong> cultivo <strong>do</strong> café (em especial no<br />
oeste <strong>do</strong> atual esta<strong>do</strong> de São Paulo), da exploração de terras no Sul <strong>do</strong> país e, à medida<br />
em que a produção cafeeira entrou em decadência, esses imigrantes constituíram a maior<br />
parte da mão‐de‐obra da atividade industrial.<br />
As décadas de 1940, 50, 60 e 70 assistiram, em território brasileiro, o pre<strong>do</strong>mínio<br />
de intensas trocas populacionais internas. Essa tendência se altera com a consolidação<br />
de uma nova etapa migratória em mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s anos 80, quan<strong>do</strong> as perdas populacionais<br />
externas <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> adquirem, então, bastante importância.<br />
2.2.1 Imigração internacional para o <strong>Brasil</strong><br />
A imigração internacional teve especial importância no <strong>Brasil</strong>. Desde o inicio da<br />
colonização e em to<strong>do</strong>s os ciclos da economia colonial. A participação da mão de obra<br />
estrangeira – livre ou escrava – teve significativa participação na economia local.<br />
No entanto, foi a partir <strong>do</strong>s anos 70 <strong>do</strong> século XIX que a imigração internacional<br />
ganhou força no <strong>Brasil</strong>. Se entre 1820 e 1876 pouco mais de 350 mil estrangeiros entraram<br />
no país, no perío<strong>do</strong> 1872‐1930, o número de imigrantes internacionais foi da ordem de<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
4,1 milhões (Levy, 1973). A distribuição desse total segun<strong>do</strong> a nacionalidade põe em<br />
evidência Portugal e Itália como principais países de origem desses fluxos populacionais<br />
(Levy, 1973). Além disso, os fluxos se concentraram nas regiões Sul e Sudeste. É o que<br />
se infere <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s censos demográficos: em 1872, 84% imigrantes estrangeiros<br />
residiam nessas duas regiões e, em 1900, esse percentual chegou à casa de 97% (Sales e<br />
Baeninger, 2000).<br />
A crise da economia mundial, em 1929, e a conseqüente crise <strong>do</strong> café conduziram<br />
à passagem para outra etapa. Com a redução progressiva <strong>do</strong>s fluxos migratórios<br />
internacionais, e em virtude dessas alterações estruturais no campo econômico, houve<br />
um aumento da demanda por força de trabalho, a qual foi suprida pelas migrações<br />
internas no país, como já explica<strong>do</strong>.<br />
Com a retomada das hostilidades na Europa e no Oriente que levaram à Segunda<br />
Guerra Mundial, os fluxos migratórios para <strong>Brasil</strong> foram praticamente interrompi<strong>do</strong>s. Na<br />
segunda metade <strong>do</strong> século XX, a imigração para o país continuou de forma incipiente sem<br />
se notar nenhum fluxo de maior expressão. Tal fato associa<strong>do</strong> à praticamente inexistente<br />
emigração, indicava que até mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s anos 1980 o <strong>Brasil</strong>, em termos demográficos,<br />
poderia ser considera<strong>do</strong> um país fecha<strong>do</strong> à migração.<br />
2.2.2 perfil <strong>do</strong> imigrante internacional no <strong>Brasil</strong> (1980-2000)<br />
As análises que se seguem fundamentam‐se, em especial, nas informações<br />
demográficas <strong>do</strong>s censos brasileiros de 1991 e 2000 sistematizadas por Carvalho (2006)<br />
e Baeninger (2001), permitem traçar o perfil sócio‐econômico <strong>do</strong> imigrante, conhecer<br />
algumas especificidades <strong>do</strong> fenômeno e dar conta da seletividade migratória desse<br />
contingente populacional.<br />
O lugar de residência em data fixa passada, em regra 5 anos antes da data de<br />
referência <strong>do</strong> censo, põe à mostra os migrantes internacionais de datas fixas, isto é, as<br />
pessoas que residiam noutros países, nos extremos <strong>do</strong> recorte temporal pesquisa<strong>do</strong> entre<br />
duas datas fixas. Assim, deve ser considera<strong>do</strong> imigrante internacional de data fixa to<strong>do</strong> o<br />
residente de determinada unidade espacial brasileira (qualquer município), com idade<br />
superior a 5 anos, que, por ocasião <strong>do</strong> censo, informou que residia noutro país 5 anos<br />
antes da data de referência desse mesmo censo.<br />
A tabela 1 traz a distribuição <strong>do</strong>s imigrantes internacionais de datas fixas que escolheram<br />
o <strong>Brasil</strong> como destino nos perío<strong>do</strong>s 1986‐1991 e 1995‐2000, de acor<strong>do</strong> com a nacionalidade:<br />
de pouco mais de 66 mil em 1991, eles atingiram a casa de 144 mil em 2000, um incremento<br />
percentual de 117%. Na composição desses fluxos internacionais de entrada, os brasileiros<br />
natos, que compõem a migração de retorno, 4 passaram a ocupar papel preponderante:<br />
enquanto a participação relativa deles subiu de 47 a 61%, de uma fase a outra, o percentual de<br />
estrangeiros sofreu contração – 48%, em 1991, para 34%, em 2000.<br />
–––––––––––––––<br />
4 A expressão retorna<strong>do</strong> internacional de data fixa refere‐se a to<strong>do</strong> o brasileiro nato que por ocasião da data de referência <strong>do</strong> censo<br />
informou em municípios brasileiros que residia, 5 anos antes dessa mesma data, noutro país.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 17
18<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Tabela 1: Imigrantes internacionais por nacionalidade <strong>Brasil</strong> –1986‐1991,<br />
1995‐2000<br />
Qüinqüênio<br />
Nacionalidade<br />
1986-1991 1995-2000<br />
Absoluto % Absoluto %<br />
<strong>Brasil</strong>eiro nato 31.123 47 87.886 61,2<br />
Naturaliza<strong>do</strong><br />
brasileiro<br />
3.485 5,3 6.648 4,6<br />
Estrangeiro 31.609 47,7 49.109 34,2<br />
Total 66.217 100 143.643 100<br />
FONTE DOS DADOS BRUTOS: IBGE (ARQUIVO DE MICRODADOS) ‐ Censos Demográficos 1991‐ 2000.<br />
O registro <strong>do</strong>s imigrantes internacionais no <strong>Brasil</strong> conforme países e regiões de<br />
origem encontra‐se na tabela 2. No recorte temporal 1986‐1991, a distribuição relativa<br />
<strong>do</strong>s imigrantes denota que os procedentes da Europa (23%), da América Latina e Caribe,<br />
excluí<strong>do</strong>s Paraguai e Argentina, (21,4%), <strong>do</strong> Paraguai (16,2%) e <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (13,9%)<br />
respondiam pelos maiores percentuais. A primeira posição ocupada pelos países da Europa<br />
passa a ser ocupada, no qüinqüênio 1995‐2000, pelo Paraguai: 25% <strong>do</strong> fluxo imigratório<br />
era constituí<strong>do</strong> de pessoas que residiam em terras paraguaias, 19% em território europeu,<br />
17% nos demais países da América Latina, 14% no Japão e 11,6% nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.<br />
Vale notar que entre essas correntes migratórias as que mais se intensificaram foram as<br />
procedentes <strong>do</strong> Japão, cujo incremento foi de quase dez vezes, e <strong>do</strong> Paraguai, que subiu<br />
quase duas vezes e meia.<br />
Importante notar que neste fluxo migratório o maior componente foi aquele <strong>do</strong>s<br />
imigrantes de retorno, ou seja, brasileiros natos que viviam no estrangeiro. Enquanto o<br />
número de estrangeiros que imigraram para o <strong>Brasil</strong> aumentou em 57% entre os perío<strong>do</strong>s<br />
1986‐1991 e 1995‐2000, o de retorna<strong>do</strong>s cresceu em 181%. Dentre os países que mais<br />
contribuíram a esta ampliação <strong>do</strong> retorno está o Japão, cujo volume de retorna<strong>do</strong>s foi<br />
multiplica<strong>do</strong> por mais de 100 vezes no perío<strong>do</strong>, Paraguai (2,5 vezes) e USA (2,0 vezes).<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Tabela 2: Imigrantes internacionais, por nacionalidade , segun<strong>do</strong> origem‐<br />
<strong>Brasil</strong>, 1986‐1991 e 1995‐2000<br />
Fonte: Carvalho, 2006.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 19<br />
Ano<br />
1986-1991 1995-2000<br />
Regiões de Nacionalidade Nacionalidade<br />
Procedência <strong>Brasil</strong>eiro<br />
nato<br />
Estrangeiro/<br />
Naturaliza<strong>do</strong><br />
Total <strong>Brasil</strong>eiro nato<br />
Estrangeiro/<br />
Naturaliza<strong>do</strong><br />
Total<br />
Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %<br />
Europa 6.914 45,5 8.289 54,5 15.203 23 14.762 54,1 12.545 45,9 27.307 19<br />
Paraguai 8.657 80,7 2.069 19,3 10.726 16,2 28.419 80,2 7.027 19,8 35.446 24,7<br />
Argentina 1.780 32,1 3.756 67,9 5.535 8,4 2.682 34,4 5.115 65,6 7.797 5,4<br />
Demais<br />
países da<br />
América<br />
Latina e<br />
Caribe<br />
4.026 27,4 10.671 72,6 14.698 22,2 9.351 38,4 14.972 61,6 24.323 16,9<br />
Esta<strong>do</strong>s<br />
Uni<strong>do</strong>s<br />
6.267 68,1 2.932 31,9 9.199 13,9 12.384 74,2 4.311 25,8 16.695 11,6<br />
Japão 161 8,8 1.666 91,2 1.827 2,8 17.196 87,3 2.496 12,7 19.692 13,7<br />
Outros<br />
países<br />
2.976 35 5.524 65 8.500 12,8 2.804 23,6 9.068 76,4 11.872 8,3<br />
Ignora<strong>do</strong> 342 64,7 187 35,3 529 0,8 287 56,2 224 43,8 511 0,4<br />
Total 31.123 47 35.094 53 66.217 100 87.885 61,2 55.758 38,8 143.643 100<br />
Os da<strong>do</strong>s sobre a escolaridade <strong>do</strong>s chefes de família imigrantes estrangeiros<br />
e naturaliza<strong>do</strong>s que registra a tabela 3 indicam que, <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> 1986‐1991 para o<br />
perío<strong>do</strong> 1995‐2000, ocorreu ligeiro decréscimo da participação relativa <strong>do</strong>s homens que<br />
detinham até 8 anos de estu<strong>do</strong>, e pequeno crescimento da contribuição percentual <strong>do</strong>s<br />
que contavam com 12 anos de estu<strong>do</strong>. A mesma tendência se verifica, de uma quadra a<br />
outra, quanto à distribuição relativa das mulheres nessas duas categorias de escolaridade.<br />
A leitura <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s que toma como referência a escolaridade e a origem <strong>do</strong>s fluxos<br />
de entrada de estrangeiros e naturaliza<strong>do</strong>s, em 1991, mostra que, na categoria 12 anos de<br />
estu<strong>do</strong> concentravam‐se os homens provenientes <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (82%), <strong>do</strong> Japão<br />
(78,6%) e da Europa (63,4%). No ano de 2000, os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, ao responder por 78%,<br />
a Europa, por 76%, e a Argentina, por 52%, ocupavam as primeiras posições na hierarquia<br />
<strong>do</strong>s territórios de onde partiram esses imigrantes internacionais que contavam com 12<br />
anos de estu<strong>do</strong>.<br />
A propósito das mulheres, a leitura desses da<strong>do</strong>s revela, para o perío<strong>do</strong> 1986‐1991,<br />
que <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (86%) e da Europa (60%) bem como, para o perío<strong>do</strong> 1995‐2000,<br />
que <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (91%), da Argentina (68%), da Europa (67%) e <strong>do</strong> Japão (62%)<br />
procederam as estrangeiras e naturalizadas de mais alto nível de escolaridade, 12 anos e<br />
mais de estu<strong>do</strong>.
20<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Tabela 3: Imigrantes internacionais estrangeiros e naturaliza<strong>do</strong>s<br />
responsáveis pela família, por sexo e anos de estu<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> a<br />
origem ‐ <strong>Brasil</strong>, 1986/1991 e 1995/2000<br />
Perío<strong>do</strong> - 1986/1991<br />
Homens Mulheres<br />
Residência em 1986<br />
Até 8 anos<br />
Anos de estu<strong>do</strong><br />
9 a 11 anos 12 anos e mais Total Até 8 anos<br />
Anos de estu<strong>do</strong><br />
9 a 11 anos 12 anos e mais Total<br />
Abs. % Abs. % Abs. % Abs. Abs. % Abs. % Abs. % Abs.<br />
Europa 474 15,1 673 21,5 1.983 63,4 3.130 67 23,1 48 16,6 174 60,3 89<br />
Paraguai 218 54,7 103 26 77 19,3 398 38 100 - - - - 38<br />
Argentina<br />
Demais países da<br />
219 16 371 27,2 775 56,8 1.365 18 24,3 22 29,8 34 45,9 74<br />
América Latina e<br />
Caribe<br />
891 27 762 23,1 1.651 50 3.304 150 34,1 59 13,4 231 52,5 440<br />
Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s 43 4,7 118 12,9 756 82,4 917 9 8,1 7 5,7 101 86,2 117<br />
Japão 53 8,3 84 13,1 506 78,6 643 6 7,8 37 48,5 33 43,8 76<br />
Outros países 296 17,1 540 31,1 899 51,8 1.735 50 29,1 59 34,3 63 36,6 172<br />
Ignora<strong>do</strong> - - 36 48,9 38 51,1 74 14 74,5 - - 5 25,5 19<br />
Total 2.194 19 2.687 23,2 6.685 57,8 11.566 352 28,8 232 18,9 641 52,3 1.225<br />
Perío<strong>do</strong> - 1995/2000<br />
Homens Mulheres<br />
Residência em 1995<br />
Até 8 anos<br />
Anos de estu<strong>do</strong><br />
9 a 11 anos 12 anos e mais Total Até 8 anos<br />
Anos de estu<strong>do</strong><br />
9 a 11 anos 12 anos e mais Total<br />
Abs. % Abs. % Abs. % Abs. Abs. % Abs. % Abs. % Abs.<br />
Europa 223 4,3 1.033 20,1 3.882 75,5 5.138 103 17,8 87 15,1 389 67,1 579<br />
Paraguai 591 56,6 241 23 215 20,5 1.047 145 64,9 36 16,1 42 19 223<br />
Argentina<br />
Demais países da<br />
244 15,8 495 32 808 52,2 1.547 29 11,7 49 19,8 170 68,5 248<br />
América Latina e<br />
Caribe<br />
926 22,2 1.194 28,6 2.059 49,3 4.179 285 37,8 149 19,8 318 42,3 752<br />
Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s 47 3,3 260 18,4 1.105 78,3 1.412 - - 19 9,3 187 90,7 206<br />
Japão 227 24,8 240 26,2 449 49 916 7 7,7 28 30,3 58 62 93<br />
Outros países 521 20,7 687 27,3 1.310 52 2.518 93 31,3 56 18,9 148 49,8 297<br />
Ignora<strong>do</strong> 29 47,1 - 0 32 52,9 61 13 40,6 8 25,8 11 33,6 32<br />
Total 2.808 16,7 4.150 24,7 9.860 58,6 16.818 675 27,8 433 17,8 1.323 54,4 2.430<br />
Fonte: Carvalho, 2006.<br />
Os fluxos da migração internacional para o <strong>Brasil</strong>, entre 1990‐2000, concentraram‐<br />
se nas duas principais metrópoles brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro (IPEA/IBGE/<br />
NESUR, 2000). Do conjunto <strong>do</strong>s imigrantes internacionais que chegaram ao <strong>Brasil</strong> nos<br />
anos 90, mais de 35% deles encaminharam‐se para as regiões metropolitanas de São<br />
Paulo e Rio de Janeiro (tabela 4). No caso <strong>do</strong> Rio de Janeiro, há uma concentração mais<br />
acentuada <strong>do</strong>s africanos (37% <strong>do</strong> total no perío<strong>do</strong> 1990‐2000), segui<strong>do</strong> pelos europeus e<br />
norte‐americanos (em torno de 14% <strong>do</strong> total residente no país). É na metrópole de São<br />
Paulo que a migração internacional <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res globais e da migração étnica se<br />
concentra: 44% <strong>do</strong>s asiáticos, 38% <strong>do</strong>s japoneses e mais de 20% <strong>do</strong>s europeus, norte‐<br />
americanos e argentinos (16%, neste último caso) <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> 1990‐2000.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Tabela 4: Destino da migração internacional, Regiões Metropolitanas –<br />
<strong>Brasil</strong>,1990‐2000<br />
Lugar de Nascimento<br />
Fonte: FIBGE, Censo Demográfico de 2000.<br />
Destino <strong>Migratório</strong><br />
RM São Paulo RM Rio de Janeiro Total<br />
Europa 24,61 14,54 22.874<br />
América <strong>do</strong> Norte 22,11 13,64 9.008<br />
Ásia<br />
Japão<br />
44,61<br />
38,32<br />
5,45<br />
4,13<br />
12.361<br />
4.822<br />
Oceania 22,30 14,23 260<br />
África 23,09 37,19 4.466<br />
Argentina 16,40 11,23 8.005<br />
Total Geral 25,45 10,52 98.514<br />
A estrutura etária dessa imigração internacional metropolitana reflete a forte<br />
presença de jovens e adultos em idade produtiva e significativa participação da migração<br />
feminina (gráfico 1). Principalmente os homens de origem africano no caso da Região<br />
Metropolitana <strong>do</strong> Rio de Janeiro.<br />
Gráfico 1: Estrutura etária da imigração internacional metropolitana ‐ RMSp<br />
e RMRJ‐ 2000<br />
65+<br />
60-64<br />
55-59<br />
50-54<br />
45-49<br />
40-44<br />
35-39<br />
30-34<br />
25-29<br />
20-24<br />
16-19<br />
10-14<br />
6-9<br />
0-4<br />
Homens Mulheres<br />
12 9 6 3 0<br />
%<br />
3 6 9 12<br />
Argentinos na RMSP Africanos na RMRJ<br />
Fonte: Fundação IBGE, Censo Demográfico de 2000.<br />
65+<br />
60-64<br />
55-59<br />
50-54<br />
45-49<br />
40-44<br />
35-39<br />
30-34<br />
25-29<br />
20-24<br />
16-19<br />
10-14<br />
6-9<br />
0-4<br />
Homens Mulheres<br />
12 9 6 3 0<br />
%<br />
3 6 9 12<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 21
22<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Quanto à ocupação, as informações censitárias que facultam a estimação <strong>do</strong>s<br />
estoques de estrangeiros no país mostram que, segun<strong>do</strong> as maiores participações relativas,<br />
os imigrantes internacionais distribuíam‐se, no perío<strong>do</strong> 1990‐2000, pelas seguintes<br />
atividades (tabela 5): i) nas ciências e artes, encontravam‐se 52% <strong>do</strong>s estrangeiros oriun<strong>do</strong>s<br />
da América <strong>do</strong> Norte; na direção de empresas, gerência e organização de interesse público,<br />
48% da Oceania e 21% da África; na esfera pública, como membros <strong>do</strong> poder público,<br />
57,6% da Oceania, 35,6% da Ásia, 31% da Europa e 20% <strong>do</strong> Japão.<br />
Essa migração internacional étnica, que está relacionada à reestruturação produtiva,<br />
é caracterizada também pela importante participação <strong>do</strong>s asiáticos, em especial os<br />
coreanos, no setor da indústria de confecção e no comércio a ela vincula<strong>do</strong> – a produção<br />
têxtil e de confecções no <strong>Brasil</strong> vem sen<strong>do</strong> amplamente <strong>do</strong>minada pelos coreanos<br />
(GALLETI, 1996). Vale notar que entre os novos imigrantes internacionais, os africanos têm<br />
se dedica<strong>do</strong> às atividades de educação, comércio e indústria de transformação.<br />
Tabela 5: Imigrantes Internacionais segun<strong>do</strong> ocupação (população com mais<br />
de 14 anos de idade) – <strong>Brasil</strong> ‐ 1990‐2000<br />
Pais de Nascimento<br />
Agricultura<br />
e Pesca<br />
Indústria de<br />
transformação<br />
Fonte: FIBGE, Censo Demográfico de 2000.<br />
Construção Comércio Alojamento e<br />
Alimentação<br />
Intermediação<br />
Financeira<br />
Educação<br />
Saúde e<br />
serviços<br />
sociais<br />
Outros<br />
serviços<br />
coletivos<br />
Mercosul 7,56 12,59 7,11 20,12 6,86 9,16 5,88 1,66 6,85 8.092<br />
Argentina 3,74 16,69 4,17 20,16 7,4 12,18 8,56 1,71 9,87 3.284<br />
Paraguai 12,21 11,82 11,69 16,56 6,34 3,98 2,09 1,27 3,92 3.062<br />
Uruguai 8,36 6,24 4,58 26,29 6,76 12,54 7,5 2,23 6,3 1.746<br />
Mercosul Amplia<strong>do</strong> 5,71 22,43 5,2 17,86 5,6 7,9 6,85 4,33 6,55 15.351<br />
Argentina 3,74 16,69 4,17 20,16 7,4 12,18 8,56 1,71 9,87 3.284<br />
Paraguai 12,21 11,82 11,69 16,56 6,34 3,98 2,09 1,27 3,92 3.062<br />
Uruguai 8,36 6,24 4,58 26,29 6,76 12,54 7,5 2,23 6,3 1.746<br />
Chile 3,95 18,07 5,19 12,36 6,13 18,17 12,36 3,12 6,54<br />
Bolivia 4,68 50,75 3,7 9,44 3,05 2,87 2,2 6,67 4,63 3.866<br />
Peru 1,89 11,85 1,23 25,93 5,27 7,67 15,31 9,96 8,6 2.430<br />
América <strong>do</strong> Sul/<br />
Central<br />
5,3 5,27 3,17 8,87 4,8 8,36 19,71 15,45 7,28 2.583<br />
América <strong>do</strong> Norte 0,7 10,4 2,04 8,41 0,25 14,68 21,45 3,24 21,4 2.009<br />
Europa 2,57 17,37 1,98 15,69 5,99 14,59 15,78 3,74 9,14 9.460<br />
África 0,19 13,08 7,97 18,85 12,56 6,22 15,16 5,83 6,35 1.544<br />
Ásia 0,95 8,85 1,07 59,85 13,18 5,69 2,28 0,38 4,09 5.796<br />
Japão 6,07<br />
16,95 2,72 20,38 8,46 16,61 12,64 2,4 6,09 957<br />
Oceania - - - 35 - 48,33 - - 60<br />
Outros s/<br />
especificação<br />
11,68 4,38 10,95 13,87 - 13,14 15,33 - - 137<br />
Total 3,69 16,66 3,52 22,744 6,85 9,78 10,61 4,27 7,53 37.897<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego<br />
Total<br />
963
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
2.2.3 Estrangeiros no <strong>Brasil</strong> com autorização de trabalho<br />
As tabelas descritas a seguir resultam da sistematização <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s disponíveis<br />
pela Coordenação‐Geral de Imigração <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Trabalho, através das quais se<br />
pode identificar o perfil <strong>do</strong> estrangeiro que vem trabalhar no <strong>Brasil</strong>, mesmo que por curto<br />
perío<strong>do</strong> de tempo. 5<br />
As informações disponíveis a partir de 1993 indicam momentos de maior<br />
intensidade nas autorizações de trabalho concedidas a estrangeiros, com destaque a<br />
partir <strong>do</strong> ano de 1997 e, num segun<strong>do</strong> momento, a partir de 2004. Mais recentemente,<br />
em 2008, estas autorizações tiveram outro forte aumento (tabela 6). Em 1993, haviam si<strong>do</strong><br />
concedi<strong>do</strong>s 5.376 autorizações de trabalho a estrangeiros, passan<strong>do</strong> para 43.993 em 2008.<br />
Já em 1998, essas autorizações chegaram a 14.110, alcançan<strong>do</strong> mais de 20 mil<br />
em 2004, manten<strong>do</strong>‐se em patamares mais eleva<strong>do</strong>s nos anos posteriores. No ano de<br />
<strong>2009</strong> foram concedidas 42.914 autorizações de trabalho, número este 2,5% inferior ao<br />
apura<strong>do</strong> em 2008. Nesses quinze anos foram concedidas mais de 260 mil autorizações<br />
para estrangeiros trabalharem no <strong>Brasil</strong>.<br />
Tabela 6: Autorizações de trabalho concedidas a estrangeiros ‐ <strong>Brasil</strong>,<br />
1993‐2004<br />
Anos Estrangeiros<br />
1993 5.376<br />
1994 4.236<br />
1995 3.792<br />
1996 4.002<br />
1997 7.090<br />
1998 14.110<br />
1999 12.709<br />
2000 14.741<br />
2001 15.903<br />
2002 18.062<br />
2003 17.389<br />
2004 20.315<br />
2005 24.158<br />
2006 25.440<br />
2007 29.488<br />
2008 43.993<br />
Total 260.804<br />
Fonte: Ministério <strong>do</strong> Trabalho/Secretaria<br />
de Relações <strong>do</strong> Trabalho/Coordenação<br />
Geral de Imigração.‐<strong>2009</strong>.<br />
–––––––––––––––<br />
5 As informações processadas e disponibilizadas pela Coordenação‐Geral de Imigração correspondem ao perío<strong>do</strong> de 1993 a junho de<br />
<strong>2009</strong>, sen<strong>do</strong> que de 1998 em diante os da<strong>do</strong>s estão mais desagrega<strong>do</strong>s, inclusive mensalmente. Tais informações resultam apenas de<br />
freqüências simples das variáveis <strong>do</strong> formulário.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 23
24<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Desde o ano de 1993 até 2008 destacam‐se as participações <strong>do</strong>s Dirigentes de<br />
Empresa e Investi<strong>do</strong>r Pessoa Física. O processo de reestruturação produtiva tem trazi<strong>do</strong> um<br />
contingente importante de estrangeiros para trabalhar nas empresas instaladas no <strong>Brasil</strong>.<br />
De fato, em 2008, cerca de 60% das autorizações de trabalho concedidas contemplaram<br />
um contingente de estrangeiro com curso superior completo, incluin<strong>do</strong> mestra<strong>do</strong> e<br />
<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>.<br />
Na tabela 7 pode‐se identificar a nacionalidade <strong>do</strong>s estrangeiros que tiveram<br />
autorizações de trabalho concedidas entre 1993‐1997, 1998‐2004 e 2005‐2008. Os países<br />
da Europa representaram em torno de 40% das nacionalidades <strong>do</strong>s estrangeiros com<br />
autorização de trabalho no <strong>Brasil</strong> ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>. Destacaram‐se estrangeiros da<br />
Inglaterra, França e Alemanha.<br />
Tabela 7: Autorização de trabalho concedida a estrangeiros segun<strong>do</strong><br />
nacionalidade ‐ <strong>Brasil</strong>, 1993‐1997 / 1998‐2004/ 2005‐2008<br />
Países<br />
Perío<strong>do</strong>s<br />
1993-1997 1998-2004 2005-2008<br />
Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s 3.609 18.915 21.526<br />
Inglaterra 1.341 6.306 12.488<br />
China 1.103 4.051 6.002<br />
França 1.971 6.530 6.651<br />
Japão 1.397 3.929 6.093<br />
Alemanha 1.694 6.189 6.994<br />
Argentina 1.316 3.950 3.588<br />
Itália 1.368 4.930 5.991<br />
Holanda 665 2.468 2.768<br />
Espanha 896 3.825 3.784<br />
Portugal 707 2.025 2.783<br />
Filipinas 241 3.759 10.924<br />
Canadá 546 2.565 3.513<br />
Outros 2.046 40.382 71.557<br />
Total 18.900 109.824 143.136<br />
Fonte: Ministério <strong>do</strong> Trabalho/Secretaria de Relações <strong>do</strong> Trabalho/Coordenação‐Geral de Imigração.‐ <strong>2009</strong>.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s correspondem ao principal país de origem desses estrangeiros,<br />
com destaque para o perío<strong>do</strong> recente. A participação <strong>do</strong>s seus nacionais neste conjunto<br />
era de 17% no perío<strong>do</strong> 1993‐1997, cain<strong>do</strong> para 15% no perío<strong>do</strong> 2005‐2008. Os países<br />
asiáticos aumentaram suas autorizações de trabalho no <strong>Brasil</strong>, com destaque para China e<br />
Japão, no perío<strong>do</strong> 1998‐2004, e Filipinas, entre 2004‐2008.<br />
Em contrapartida, os países da América Latina passaram a diminuir suas<br />
participações nas autorizações concedidas para exercerem trabalho no <strong>Brasil</strong>, e em<br />
particular os argentinos, que de 827 autorizações em 2005, diminuiu para 671 em 2008.<br />
Houve incremento nas autorizações de chilenos, venezuelanos e bolivianos (CNIg,<strong>2009</strong>).<br />
As autorizações de trabalho no <strong>Brasil</strong> indicam uma forte seletividade, envolven<strong>do</strong><br />
o incremento de mão‐de‐obra qualificada, bem como novas nacionalidades, em especial<br />
asiáticas.<br />
2.2.4 As trocas migratórias com os países da América latina e <strong>do</strong> MERCOSUl<br />
A migração internacional entre as fronteiras <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> e demais países da América<br />
Latina merecem, por sua importância, um tópico à parte. Os acor<strong>do</strong>s firma<strong>do</strong>s no âmbito<br />
<strong>do</strong> MERCOSUL tratan<strong>do</strong> <strong>do</strong> livre trânsito de pessoas e o papel da economia brasileira na<br />
região exigem um olhar mais apura<strong>do</strong> sobre este universo que, em pouco tempo, poderá<br />
se tornar o principal vetor de troca populacionais na América <strong>do</strong> Sul.<br />
As análises abaixo utilizam informações disponíveis no banco de da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Projeto<br />
Investigación de la Migración Internacional en Latinoamérica (IMILA) da Divisão de População<br />
<strong>do</strong> Centro Latino‐Americano e Caribenho de Demografia (CELADE). 6<br />
A evolução <strong>do</strong> número de brasileiros nos países da América Latina indica,<br />
principalmente a partir de 1980, uma nova situação <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> no contexto regional (tabela<br />
8). O estoque de brasileiros na Argentina de 1960 a 1991 vem diminuin<strong>do</strong> (de 48 mil<br />
para 33 mil pessoas, respectivamente), ao passo que o de argentinos no <strong>Brasil</strong> vem se<br />
elevan<strong>do</strong> (de 15 mil para 25 mil pessoas, nesses quarenta anos). Esse mesmo fenômeno<br />
vem ocorren<strong>do</strong> também com o Uruguai, onde o número de brasileiros tem se estabiliza<strong>do</strong><br />
desde 1975 em torno de 14 mil pessoas, e o total de uruguaios passou, no <strong>Brasil</strong>, de 11 mil,<br />
em 1960, para 22 mil em 1991; com o Peru, de 3 mil brasileiros em 1972 para 2,5 mil em<br />
1993, sen<strong>do</strong> que havia 2,5 mil peruanos no <strong>Brasil</strong>, em 1960, alcançan<strong>do</strong> 5,8 mil, em 1991; e,<br />
com a Colômbia, que chegou a registrar 2,3 mil brasileiros em 1960, baixan<strong>do</strong> para 1,4 mil<br />
em 1993, registran<strong>do</strong> o <strong>Brasil</strong> 2 mil colombianos, em 1991, contra os 685 de 1960.<br />
Com o Chile e a Bolívia, o <strong>Brasil</strong> sempre apresentou maior estoque desses<br />
estrangeiros <strong>do</strong> que eles de brasileiros, embora em patamares bastante baixos. Os anos<br />
70 consolidaram essa tendência com o enorme aumento de chilenos no <strong>Brasil</strong> (de 1,4 mil<br />
–––––––––––––––<br />
6 O Projeto IMILA tem o objetivo de fornecer informações e análises sobre as migrações internacionais entre os países da América<br />
Latina com base nos da<strong>do</strong>s referentes à população migrante recenseada em cada um desses países. Graças ao intercâmbio entre as<br />
instituições nacionais responsáveis pela produção de estatísticas e censos, é possível quantificar a migração, caracterizar os migrantes<br />
e registrar as tendências e especificidades <strong>do</strong>s fluxos migratórios internacionais entre os países latino‐americanos.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 25
26<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
em 1960, para 17,8 mil em 1980, elevan<strong>do</strong>‐se para 20,4 mil em 1991) e o incremento no<br />
estoque de bolivianos (de 8 mil em 1960, para 15,6 mil em 1991).<br />
Se com esses países o <strong>Brasil</strong> inverteu sua tendência de evasão populacional<br />
ou transformou‐se em área de atração migratória nos anos 70, com o Paraguai vem<br />
fortalecen<strong>do</strong>, a partir de então, seu processo emigratório. Em 1960 havia cerca de 34 mil<br />
brasileiros em terras paraguaias, volume que elevou‐se para 98,8 mil em 1980, chegan<strong>do</strong><br />
a 107 mil em 1990; já o contingente de população <strong>do</strong> Paraguai no <strong>Brasil</strong> era de 19 mil<br />
pessoas em 1991. Embora seja um volume bem inferior ao de brasileiros naquele país,<br />
o estoque de paraguaios no <strong>Brasil</strong> ocupa a terceira posição (juntamente com o Chile) no<br />
conjunto <strong>do</strong>s estrangeiros latino‐americanos no País.<br />
Em 1990, também se registrou um maior volume de brasileiros na Venezuela <strong>do</strong><br />
que de venezuelanos no <strong>Brasil</strong>.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Tabela 8: Estoque de emigrantes brasileiros e imigrantes estrangeiros no<br />
<strong>Brasil</strong> – 1960/1990<br />
Países<br />
Argentina<br />
Paraguai<br />
Bolívia<br />
Chile<br />
Peru<br />
Uruguai<br />
Fonte: IMILA/CELADE, 2000.<br />
Emigrantes <strong>Brasil</strong>eiros Imigrantes Estrangeiros<br />
Ano Abs Ano Abs<br />
1960 48.195 1960 15.877<br />
1970 48.600 1970 17.213<br />
1980 42.134 1980 26.633<br />
1991 33.543 1991 25.468<br />
1972 34.276 1960 17.748<br />
1980 97.791 1970 20.025<br />
1990 107.452 1980 17.560<br />
- -<br />
1991 19.018<br />
1976 8.492 1960 8.049<br />
1992 8.586 1970 10.712<br />
- -<br />
1980 12.980<br />
- - 1991 15.694<br />
1970 930 1960 1.458<br />
1982 2.076 1970 1.900<br />
1992 4.610 1980 17.830<br />
- - 1991 20.437<br />
1970 3.077 1960 2.487<br />
1981 2.926 1970 2.410<br />
1993 2.523 1980 3.789<br />
- - 1991 5.833<br />
1975 14.315 1960 11.890<br />
1985 12.332 1970 12.853<br />
1996 13.521 1980 21.238<br />
- -<br />
Venezuela 1990 4.223 1980 1.262<br />
- -<br />
1991 1.226<br />
Colômbia<br />
Costa Rica<br />
- -<br />
- -<br />
- -<br />
1991 22.141<br />
1971 2.345 1960 1.246<br />
1981 4.059 1970 989<br />
1964 2.267 1960 685<br />
1993 1.383 1970 870<br />
1980 1.490<br />
1991 2.076<br />
1963 37 1960 129<br />
1973 92 1970 152<br />
1984 191 1980 327<br />
1991 357<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 27
28<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
A tabela 9, que contém informações <strong>do</strong>s censos demográficos de 2000, permite<br />
visualizar a importância da presença brasileira em países como o Uruguai e o Paraguai,<br />
fluxos mais antigos, bem como a importância de brasileiros na Bolívia.<br />
Tabela 9: Total de estrangeiros e brasileiros nos países da América latina ‐<br />
2000‐2005<br />
Países<br />
Total de<br />
estrangeiros<br />
(A)<br />
Fonte: IMILA/CELADE, 2005.<br />
Estrangeiros<br />
latino<br />
americanos<br />
Estrangeiros<br />
latino<br />
americanos<br />
nasci<strong>do</strong>s no<br />
<strong>Brasil</strong><br />
Estrangeiros latino<br />
americanos nasci<strong>do</strong>s<br />
no <strong>Brasil</strong> no total de<br />
estrangeiros. (%)<br />
Estrangeiros<br />
latino americanos<br />
nasci<strong>do</strong>s no <strong>Brasil</strong><br />
no total de latino<br />
americanos. (%)<br />
Argentina 1.531.940 1.011.475 34.712 2,27 3,43<br />
Bolívia 87.338 70.794 14.428 16,52 20,38<br />
<strong>Brasil</strong> 683.830 142.018 - - -<br />
Chile 187.008 132.035 6.899 3,69 5,23<br />
Colômbia<br />
1996<br />
106.162 66.505 1.383 1,3 2,08<br />
Costa Rica 296.461 43.243 408 0,14 0,94<br />
Cuba 15.421 - - - -<br />
Equa<strong>do</strong>r 150.565 67.779 1.101 0,73 1,62<br />
El Salva<strong>do</strong>r 26.279 19.321 181 0,69 0,94<br />
Guatemala 49.966 38.817 157 0,31 0,4<br />
Haiti 6.000 3.046 - - -<br />
Honduras 27.976 19.747 168 0,6 0,85<br />
México 487.546 76.994 2.271 0,47 2,95<br />
Nicarágua 26.043 20.205 110 0,42 0,54<br />
Panamá 82.097 51.397 790 0,96 1,54<br />
Paraguai<br />
Peru<br />
R. Dominicana<br />
Uruguai 1996<br />
Venezuela<br />
171.922 155.377<br />
52.725 23.089<br />
96.233 75.711<br />
92.378 52.867<br />
1.014.340 710.569<br />
81.337<br />
2.523<br />
314<br />
13.521<br />
Essas evidências permitem caracterizar o <strong>Brasil</strong> no cenário das migrações<br />
internacionais na América Latina e Caribe. Quanto aos países com os quais o <strong>Brasil</strong> registra<br />
evasão de população, destaca‐se que com o Paraguai os anos 80 já não demonstraram a<br />
mesma força <strong>do</strong>s 70 e a Argentina com evasão decrescente. Por outro la<strong>do</strong>, com a Venezuela<br />
o <strong>Brasil</strong> vem aumentan<strong>do</strong> seu processo de evasão populacional. Com os demais países, o<br />
<strong>Brasil</strong> vem se caracterizan<strong>do</strong> como área de recepção crescente de bolivianos, chilenos e,<br />
com particular ênfase a partir <strong>do</strong>s anos 80, de peruanos, uruguaios e colombianos.<br />
4.753<br />
47,31<br />
4,79<br />
0,33<br />
14,64<br />
0,47<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego<br />
52,35<br />
10,93<br />
0,41<br />
25,58<br />
0,67
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Quadro 1: Caracterização migratória <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> na América latina e Caribe –<br />
1960‐2000<br />
Principais países Caracterização<br />
Argentina Evasão decrescente<br />
Paraguai Evasão<br />
Bolívia Recepção crescente<br />
Chile Recepção crescente<br />
Peru Recepção a partir <strong>do</strong>s 80<br />
Uruguai Recepção a partir <strong>do</strong>s 80<br />
Venezuela Evasão crescente<br />
Colômbia Recepção a partir <strong>do</strong>s 80<br />
Fonte: Baeninger, Soares, <strong>2009</strong>.<br />
De fato, esses contingentes de estrangeiros têm eleva<strong>do</strong> expressivamente sua<br />
participação no total de estrangeiros no <strong>Brasil</strong> (Anexo 2). Na realidade, esses países<br />
constituem‐se nos principais destinos <strong>do</strong>s brasileiros na América Latina (Anexo 3 e gráfico<br />
2). Do total <strong>do</strong>s brasileiros residentes nos países da região ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s anos 90 (em torno<br />
de 181.273 pessoas), 59,3% concentravam‐se no Paraguai, segui<strong>do</strong> da Argentina, Uruguai<br />
e Bolívia.<br />
Gráfico 2: <strong>Brasil</strong>eiros na América latina e Caribe nos anos 90<br />
8%<br />
20%<br />
5%<br />
9%<br />
Fonte: IMILA/CELADE (2000).<br />
58%<br />
Paraguai<br />
Argentina<br />
Uruguai<br />
Bolívia<br />
Outros<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 29
30<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Consideran<strong>do</strong>, portanto, a inserção <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> nesse padrão migratório intra‐regional<br />
nota‐se que, a partir de 1980, o país vem se configuran<strong>do</strong> como área de expansão das<br />
migrações latino‐americanas, reforçan<strong>do</strong>:<br />
i. Modalidades de tipo fronteiriço, como são os casos com os países <strong>do</strong> MERCOSUL<br />
(Patarra, 2000) e também com a Colômbia e a Venezuela;<br />
ii. Migrações em direção às áreas metropolitanas, como no caso <strong>do</strong>s bolivianos e<br />
peruanos 7 ; e<br />
iii. Migrações intra‐regionais com países não‐limítrofes, como com os chilenos.<br />
No cenário metropolitano, destaca‐se também, recentemente, a presença de<br />
contingentes migratórios anteriormente característicos de áreas de fronteira, tais como os<br />
bolivianos e paraguaios. De fato, no caso <strong>do</strong>s bolivianos cerca de 43% estava concentra<strong>do</strong><br />
na região metropolitana de São Paulo em 2000; para os paraguaios, esta área já ocupava a<br />
quarta colocação na distribuição desses imigrantes no país (tabela 10).<br />
Tabela 10: Distribuição <strong>do</strong>s imigrantes nasci<strong>do</strong>s na Bolívia e no paraguai ‐<br />
<strong>Brasil</strong>, 2000.<br />
Local de Residência País de Nascimento País de Nascimento<br />
Microrregiões <strong>Brasil</strong> Paraguai Bolívia<br />
Foz <strong>do</strong> Iguaçu 4.710 -<br />
Doura<strong>do</strong>s 2.454 -<br />
Campo Grande 1.926 -<br />
RM São Paulo 1.567 8.679<br />
Curitiba 1.457 -<br />
Tole<strong>do</strong> 1.319 -<br />
Iguatimi (MS) 1.206 -<br />
Baixo Pantanal 961 1.179<br />
Cascavel 851 -<br />
Rio de Janeiro 536 1.219<br />
Guajará-Mirim (Rondônia) - 1.436<br />
Total <strong>Brasil</strong> 28.822 20.288<br />
Fonte: FIBGE, Censo Demográfico de 2000.<br />
De acor<strong>do</strong> com Souchaud e Fusco (2008), as migrações de paraguaios ainda<br />
apresentam uma dispersão bem mais acentuada que a alocação <strong>do</strong>s contingentes de<br />
imigrantes bolivianos no território brasileiro (mapas 1 e 2).<br />
–––––––––––––––<br />
7 Veja-se Silva (1997) e Galetti (1996), entre outros.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Mapa 1 – população Nascida no paraguai. <strong>Brasil</strong>, 2000.<br />
Fonte: Souchaud e Fusco (2008).<br />
Mapa 2 – população Nascida na Bolívia. <strong>Brasil</strong>, 2000.<br />
Fonte: Souchaud e Fusco (2008).<br />
Fonte: Censo 2000, IBGE<br />
Souchaud/Fusco IRD-NEPO/UNICAMP, 2006<br />
Feito com Pilcarto - http://perso.club-internet.fr/philgeo<br />
Fonte: Censo 2000, IBGE<br />
Souchaud/Fusco IRD-NEPO/UNICAMP, 2006<br />
Feito com Pilcarto - http://perso.club-internet.fr/philgeo<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 31
2.3 Refugia<strong>do</strong>s<br />
32<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Para as análises abaixo serão utilizadas informações disponibilizadas pelo Alto<br />
Comissaria<strong>do</strong> das Nações Unidas para Refugia<strong>do</strong>s (ACNUR) e pelo Comitê Nacional para<br />
Refugia<strong>do</strong>s (CONARE). Ao mesmo tempo, da<strong>do</strong>s da pesquisa realizada na cidade de São<br />
Paulo em 2007 pela UNICAMP permitirão avaliar as condições sócio‐econômicas das<br />
famílias de refugia<strong>do</strong>s residentes naquela cidade.<br />
Na América <strong>do</strong> Sul, o <strong>Brasil</strong>, junto com a Argentina e o Chile, vem despontan<strong>do</strong>,<br />
desde a redemocratização, como país emergente no tocante à admissão de refugia<strong>do</strong>s.<br />
Primeiro país <strong>do</strong> Cone Sul a ratificar a Convenção de 1951 relativa ao Estatuto de Refugia<strong>do</strong>s<br />
e a sancionar uma Lei Nacional de Refúgio (Lei n° 9474 de julho de 1997), o <strong>Brasil</strong> abrigava<br />
(Anexo 4), em 2008, 3.852 refugia<strong>do</strong>s e 517 solicitantes de asilo (ACNUR, <strong>2009</strong>).<br />
Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Comitê Nacional para Refugia<strong>do</strong>s (CONARE), órgão liga<strong>do</strong> ao<br />
Ministério da Justiça brasileiro que confere aos refugia<strong>do</strong>s a <strong>do</strong>cumentação necessária<br />
para residir, trabalhar e ter acesso aos serviços de saúde e educação em território brasileiro,<br />
havia, em julho de <strong>2009</strong>, 4.153 refugia<strong>do</strong>s de 72 diferentes nacionalidades moran<strong>do</strong> no<br />
<strong>Brasil</strong>. A distribuição desses refugia<strong>do</strong>s, de acor<strong>do</strong> com a origem (tabela 11) mostra que<br />
65,3% deles vieram <strong>do</strong> continente africano e há maior representatividade <strong>do</strong>s angolanos<br />
na ordem das nacionalidades.<br />
Pesquisa realizada em 2007, em São Paulo, com a população refugiada (NEPO/<br />
UNICAMP, ACNUR e SEDH, 2007) indica a importância de se considerar a família para<br />
maior conhecimento e definição de políticas sociais e migratórias para este contingente<br />
populacional. O gráfico 3 indica a composição das famílias de refugia<strong>do</strong>s em São Paulo.<br />
Nota‐se a forte presença de brasileiros nas famílias de refugia<strong>do</strong>s, possivelmente crianças<br />
nascidas no <strong>Brasil</strong>, apontan<strong>do</strong> para a integração deste contingente imigrante ao país,<br />
bem como a presença de solicitantes de refúgio; nos <strong>do</strong>is casos, é importante destacar a<br />
importância das redes sociais na imigração de refugia<strong>do</strong>s.<br />
Com os resulta<strong>do</strong>s da pesquisa, pode‐se observar, conforme gráfico 4, que a maior<br />
parte das famílias está na classe C e D, corresponden<strong>do</strong> a quase 65% das famílias de<br />
refugia<strong>do</strong>s em São Paulo. Acrescentan<strong>do</strong> o grupo E, chega‐se a 80% <strong>do</strong> total das famílias<br />
com refugia<strong>do</strong>s.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Tabela 11: Refugia<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> continente de origem e nacionalidade ‐ <strong>2009</strong><br />
Refugia<strong>do</strong>s<br />
Continente Abs % Nacionaldade Abs %<br />
África 2.711 65,3 Angola 1.688 40,6<br />
América 912 22 Colômbia 557 13,4<br />
Ásia 412 9,9 Rep. Dem. Congo 364 8,8<br />
Europa 118 2,8 Libéria 259 6,2<br />
Iraque 189 4,6<br />
Outras 1.096 26,4<br />
Total 4.153 100 4.153 100<br />
Fonte: CONARE, <strong>2009</strong>.<br />
Gráfico 3: Residentes nas Famílias <strong>do</strong>s Refugia<strong>do</strong>s em São paulo, 2007<br />
%<br />
40<br />
35<br />
30<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
Refugia<strong>do</strong>s <strong>Brasil</strong>eiros Solicitantes de<br />
Refúgio<br />
Fonte: Pesquisa de Condições de Vida da População Refugiada em São Paulo. NEPO‐UNICAMP/ACNUR/SEDH,2007.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 33
34<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Gráfico 4: Classificação Socioeconômica das Famílias Refugiadas em São<br />
paulo, 2007<br />
%<br />
45<br />
40<br />
35<br />
30<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
A B<br />
Fonte: Pesquisa de Condições de Vida da População Refugiada em São Paulo. NEPO‐UNICAMP/ACNUR/SEDH, 2007.<br />
2.4 Emigração<br />
C D E<br />
Inicialmente, faz‐se necessário contextualizar o fenômeno da emigração de<br />
brasileiros para o exterior, visto que se trata de um processo bastante recente e de difícil<br />
mensuração.<br />
De fato, como já menciona<strong>do</strong>, o <strong>Brasil</strong> sempre foi percebi<strong>do</strong> tradicionalmente como<br />
um país de imigração. Entretanto, da<strong>do</strong>s e estu<strong>do</strong>s recentes têm mostra<strong>do</strong> que, a partir da<br />
década de 1980, ocorre uma mudança significativa no padrão da mobilidade espacial da<br />
população brasileira. Esta mudança, como explica<strong>do</strong> nas seções anteriores, está em sintonia<br />
com a reestruturação das cadeias migratórias deflagradas no âmbito internacional devi<strong>do</strong><br />
ao processo da globalização econômica a partir da Segunda Guerra Mundial.<br />
O <strong>Brasil</strong>, após 40 anos de estabilidade migratória (isto é, sal<strong>do</strong>s migratórios<br />
internacionais próximos de 0 entre 1940 e 1980), avança para uma nova etapa da mobilidade<br />
espacial de sua população, em consonância com a estrutura <strong>do</strong>s sistemas de migração<br />
internacional, que vão se expandin<strong>do</strong> e consolidan<strong>do</strong> no final <strong>do</strong> século XX. O país, pela<br />
primeira vez em sua história, se torna uma região expulsora para regiões bastante distantes<br />
de suas fronteiras imediatas (como são o caso <strong>do</strong> Japão, Espanha e Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s), e<br />
também passa a organizar redes sociais mais complexas, que começam a servir de base de<br />
apoio para a organização de comunidades transnacionais no século XXI.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Apesar da constatação deste fluxo de saída de brasileiros para o exterior, sua<br />
mensuração é uma difícil tarefa. Por um la<strong>do</strong> são precários os registros sobre as saídas de<br />
brasileiros; por outro, poucos são os países que têm estatísticas confiáveis sobre o número<br />
de imigrantes em seu território, já que muitos ali estão de forma irregular. Desta forma<br />
as informações sobre o número de brasileiros viven<strong>do</strong> no exterior são contraditórias e,<br />
dependen<strong>do</strong> da fonte, os resulta<strong>do</strong>s apresentam grande variação. Abaixo são apresentadas<br />
algumas destas estimativas que empregam da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s censos <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> de 1991 e 2000<br />
que, por meio <strong>do</strong> emprego de técnicas indiretas para avaliar o sal<strong>do</strong> migratório, permitem<br />
estimar por diferenças o volume <strong>do</strong>s emigrantes. As informações <strong>do</strong>s postos diplomáticos<br />
brasileiros também permitem estimar o volume de emigrantes, mas neste caso há uma<br />
clara propensão a se ter um valor de estoque.<br />
Em linhas gerais, as estimativas para a década de 80 apontam para um volume<br />
mínimo de 1.043.000 e máximo de 2.530.000 emigrantes internacionais brasileiros de<br />
ambos os sexos (para uma população acima <strong>do</strong>s 10 anos de idade – ver Carvalho, 1996).<br />
Ao mesmo tempo, Oliveira (2008), utilizan<strong>do</strong> técnica semelhante, estimou a população<br />
emigrante (entre 20 e 44 anos) em 1.262.639.<br />
Depois, Carvalho et al (2001) estimaram com maior precisão apenas para o<br />
qüinqüênio 1986‐1991 uma evasão de aproximadamente 1.039.000 brasileiros; e também<br />
estimativas para o qüinqüênio seguinte (1991‐1996) de aproximadamente 1.114.000<br />
emigrantes internacionais. Sem dúvida, a década de 80 se apresenta como o momento<br />
histórico mais importante da emigração internacional brasileira – entre as causas<br />
principais encontra‐se o longo perío<strong>do</strong> de crise econômica – e Carvalho et al sugeriram<br />
as estimativas mais prováveis em torno de 1.800.000 de emigrantes internacionais entre<br />
1980 a 1990.<br />
Ao contrário <strong>do</strong> que as estimativas para o qüinqüênio 1991‐1996 sugerem (Carvalho<br />
et al., 2001), de fato não parece ter havi<strong>do</strong> um fluxo tão intenso quanto àquele ocorri<strong>do</strong><br />
no qüinqüênio 1986‐1991. Ao aplicar a técnica indireta para estimativa da emigração<br />
internacional na década seguinte, observan<strong>do</strong> as limitações <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s censitários de<br />
2000, e proceden<strong>do</strong> às correções devidas da cobertura censitária, Carvalho e Barbosa<br />
(2006) estimaram o sal<strong>do</strong> migratório internacional <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> para a década de 90 em menos<br />
550 mil indivíduos, ou seja, pouco mais de meio milhão de emigrantes internacionais.<br />
Esta constatação é importante para situar adequadamente as tendências <strong>do</strong>s fluxos<br />
de emigração internacional. Pode‐se dizer que a década de 1990, confrontada com o<br />
enrijecimento das políticas de imigração nos principais países de destino de brasileiros<br />
(EUA, Japão e países europeus), resultou num arrefecimento da evasão de brasileiros <strong>do</strong><br />
território nacional.<br />
Entretanto, mesmo que estas estimativas de sal<strong>do</strong> migratório não possam ser<br />
somadas trivialmente, de forma tentativa pode‐se dizer que de 1980 a 2000, o <strong>Brasil</strong><br />
perdeu no mínimo uma população aproximada de 2 milhões de pessoas – 1.800.000<br />
apenas na década de 80, e pelo menos meio milhão de brasileiros na década seguinte.<br />
Sobre a caracterização <strong>do</strong> perfil destes fluxos de emigração, há um deslocamento em<br />
relação ao gênero, expressa na crescente feminização da população migrante. Enquanto na<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 35
36<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
década de 80 a maior parte <strong>do</strong>s migrantes internacionais se constituía em homens (1.050.000<br />
aproximadamente, e 750.000 mulheres), já na década de 90 se observa um evidente equilíbrio<br />
com 294 mil homens e 256 mil mulheres emigrantes internacionais.<br />
Observa‐se, também, uma alteração com relação às regiões de origem <strong>do</strong>s<br />
emigrantes internacionais. Na década de 80, a maior parte <strong>do</strong>s emigrantes partia<br />
das regiões Sudeste e Sul <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, representan<strong>do</strong> aproximadamente 91% de to<strong>do</strong> o<br />
fluxo de saída, mas já na década de 90 caiu para aproximadamente 79%. Este declínio<br />
ressalta a mudança na ordem hierárquica <strong>do</strong>s sub‐sistemas de migração internacional 8 ,<br />
especialmente com o recrudescimento <strong>do</strong> sub‐sistema <strong>Brasil</strong>‐Paraguai, evidencia<strong>do</strong> pelas<br />
elevadas taxas de retorno da chamada comunidade de brasiguaios. Em contrapartida,<br />
observa‐se um incremento da mobilidade espacial das populações no sub‐sistema da<br />
fronteira Norte (região norte com a Guiana Francesa, Venezuela, Peru e Bolívia), e um<br />
relativo aumento da mobilidade populacional no sub‐sistema da região Nordeste com<br />
Europa e Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s. Mais além, o sub‐sistema <strong>Brasil</strong>‐Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s se torna um<br />
pouco mais difuso, pois se diversifica entre os pontos de origem e destino (inclusão de<br />
novas regiões de origem, como Goiás e esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Nordeste); e finalmente se observa<br />
o fortalecimento <strong>do</strong> sub‐sistema <strong>Brasil</strong>‐Japão, especialmente na segunda metade da<br />
década de 90, com o incremento <strong>do</strong> fluxo <strong>do</strong>s chama<strong>do</strong>s dekasseguis (Fazito, 2008).<br />
Abaixo, na tabela 12, encontram‐se as estimativas feitas pelo Banco Mundial em<br />
2006 <strong>do</strong>s 20 países com maior presença de brasileiros residentes. Ratha e Shaw (2007)<br />
estimaram os estoques a partir <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s compila<strong>do</strong>s pela Divisão de População das<br />
Nações Unidas, e apontaram a existência de aproximadamente 67 países no mun<strong>do</strong> onde<br />
há presença de aproximadamente 1.300.000 brasileiros residentes. No entanto, os 20<br />
países lista<strong>do</strong>s representam o destino de aproximadamente 80% de to<strong>do</strong>s os residentes<br />
brasileiros no exterior. Destaque deve ser da<strong>do</strong> ao Japão, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Paraguai,<br />
Espanha e Portugal que, juntos, representam o destino de aproximadamente 60% de<br />
to<strong>do</strong>s os emigrantes.<br />
–––––––––––––––<br />
8 O conceito de “sistema de migração” permite compreender que as correntes migratórias, de fluxo e contrafluxo, estão ligadas em<br />
um contexto histórico‐social dinâmico. que tendem a se reforçar no médio e longoprazo (Kritz e Zlotnik, 1992). No caso <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>,<br />
regiões na origem se conectam a regiões de destino no exterior através das redes sociais que se desenvolvem em um longo processo,<br />
configuran<strong>do</strong> “sub‐sistemas de migração internacional” específicos (Fazito, 2008). Desta forma, não deve causar surpresa o fato de<br />
poucas regiões no país responderem pela maior parte <strong>do</strong>s fluxos emigração internacional. Tanto quanto o fato de muito poucos países<br />
no mun<strong>do</strong> corresponderem às regiões de destino desses brasileiros – por exemplo, aproximadamente 70% <strong>do</strong> total de emigrantes<br />
brasileiros residem em apenas 3 países no mun<strong>do</strong> (MRE, 2008).<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Tabela 12: Estimativas <strong>do</strong>s 20 Maiores Estoques de Residentes <strong>Brasil</strong>eiros<br />
no Mun<strong>do</strong>, 2006 – a partir de da<strong>do</strong>s oficiais <strong>do</strong> Departamento de<br />
população das Nações Unidas.<br />
País de Destino <strong>Brasil</strong>eiros Residentes<br />
Japão 298.100<br />
Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s 250.008<br />
Paraguai 79.586<br />
Espanha 73.227<br />
Portugal 58.483<br />
Alemanha 35.905<br />
Itália 35.003<br />
Argentina 33.991<br />
França 21.565<br />
Bolívia 19.293<br />
Reino Uni<strong>do</strong> 16.912<br />
Suíça 15.837<br />
Canadá 14.690<br />
Uruguai 12.330<br />
Guiana Francesa 11.381<br />
Chile 8.540<br />
Holanda 8.418<br />
Austrália 4.741<br />
Venezuela 4.733<br />
Filipinas 4.439<br />
Fonte: Ratha & Shaw, 2007.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 37
38<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
As estimativas listadas acima são consoantes às estimativas alternativas<br />
estabelecidas por outras fontes independentes, como, por exemplo, os da<strong>do</strong>s relata<strong>do</strong>s<br />
pelo Projeto IMILA‐CELADE (Baeninger, 2008). Há uma convergência significativa das<br />
informações especialmente no que tange à ordem <strong>do</strong>s países de destino na América <strong>do</strong><br />
Sul, isto é, Paraguai, segui<strong>do</strong> pela Argentina, Bolívia e Uruguai como os principais países<br />
de destino de brasileiros.<br />
Quanto aos registros administrativos <strong>do</strong> serviço consular brasileiro, o Ministério das<br />
Relações Exteriores (MRE) brasileiro tem feito esforços contínuos no senti<strong>do</strong> de monitorar<br />
o processo de emigração internacional de brasileiros. Na tabela 13 abaixo, encontram‐<br />
se estimativas <strong>do</strong>s 23 países de destino preferencial da maior parte <strong>do</strong>s emigrantes<br />
brasileiros. As estimativas são feitas a partir <strong>do</strong>s postos consulares sobre a base de serviços<br />
presta<strong>do</strong>s à comunidade brasileira residente. A base de da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> MRE põe em destaque a<br />
presença de brasileiros em aproximadamente 130 países no mun<strong>do</strong>.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Tabela 13: Estimativas <strong>do</strong>s 23 Maiores Estoques de Residentes <strong>Brasil</strong>eiros<br />
no Mun<strong>do</strong>, 2008 – a partir de da<strong>do</strong>s oficiais <strong>do</strong> Ministério das<br />
Relações Exteriores <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>.<br />
País de Destino <strong>Brasil</strong>eiros Residentes<br />
Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s 1.240.000<br />
Paraguai 487.517<br />
Japão 310.000<br />
Reino Uni<strong>do</strong> 150.000<br />
Portugal 147.500<br />
Itália 132.000<br />
Espanha 110.000<br />
Suíça 55.000<br />
Alemanha 46.209<br />
Bélgica 43.638<br />
Argentina 38.500<br />
França 30.000<br />
Canadá 20.650<br />
Guiana Francesa 20.000<br />
Uruguai 18.848<br />
México 18.000<br />
Irlanda 17.000<br />
Holanda 16.399<br />
Bolívia 15.091<br />
Israel 15.000<br />
Austrália 12.000<br />
Venezuela 11.288<br />
Angola 10.000<br />
Fonte: MRE, <strong>Brasil</strong>, 2008.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 39
40<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Para 2008, o MRE estimou aproximadamente 3.045.000 brasileiros residentes<br />
no exterior. 9 Na tabela 13, os 23 países lista<strong>do</strong>s representam o destino preferencial de<br />
aproximadamente 97% <strong>do</strong>s emigrantes brasileiros. Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Paraguai, Japão,<br />
Reino Uni<strong>do</strong>, Portugal, Itália e Espanha soma<strong>do</strong>s representam o destino preferencial de<br />
aproximadamente 85% de to<strong>do</strong> o volume de emigrantes brasileiros, segun<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s<br />
consulares.<br />
Desde o início dessa tendência, há três décadas, as perdas populacionais <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong><br />
para países desenvolvi<strong>do</strong>s encontraram nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s o destino preferi<strong>do</strong>: em 2007,<br />
cerca de 40% <strong>do</strong>s emigrantes internacionais brasileiros (1.240.000 de pessoas), regulares e<br />
irregulares, concentravam‐se em terras estadunidenses (MRE, 2008). Na Europa, os países<br />
onde tem ocorri<strong>do</strong> a maior concentração de nacionais <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, em perío<strong>do</strong> recente,<br />
são: a Itália, que, em 1996, abrigava 17 mil brasileiros e, em 2003, 35 mil; Portugal, que,<br />
em 1996 e 2003, absorvia, respectivamente, 22 mil e 70 mil; e a Espanha, que respondia<br />
pela admissão 12 e 32 mil brasileiros nesse mesmo par de anos (Patarra, 2005). Ao<br />
considerar os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> MRE (2008), fica clara a primeira posição ocupada pelo Reino<br />
Uni<strong>do</strong> na hierarquia <strong>do</strong>s países europeus que comportavam, em 2007, o maior número<br />
de imigrantes brasileiros – 19,6% <strong>do</strong>s 767 mil. Nessa mesma hierarquia, ocupavam as<br />
posições subseqüentes Portugal, com 147 mil, a Itália, com 132 mil, e a Espanha, com 110<br />
mil residentes de nacionalidade brasileira em seu território.<br />
No final <strong>do</strong>s anos 1980, filhos e netos <strong>do</strong>s japoneses que chegaram ao <strong>Brasil</strong> no<br />
início <strong>do</strong> século XX emigraram para a terra de seus ancestrais em busca de trabalho.<br />
Esse fluxo migratório, caracteriza<strong>do</strong> pelo apoio institucional <strong>do</strong> governo japonês, vem<br />
ocupan<strong>do</strong> a terceira posição no cômputo das perdas populacionais <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>: em 1996,<br />
viviam no Japão cerca de 263 mil brasileiros, que, em 2003, atingiam a casa de 269 mil<br />
(PATARRA, 2005) e, em 2007, 310 mil (MRE, 2008).<br />
Quanto à emigração internacional de brasileiros para outros países da América <strong>do</strong><br />
Sul, atenção especial merece a corrente migratória que tem ti<strong>do</strong> como destino o Paraguai.<br />
Segun<strong>do</strong> país na hierarquia <strong>do</strong>s que mais têm ganha<strong>do</strong> com as trocas populacionais com<br />
o <strong>Brasil</strong>, o Paraguai acolhia em 1996, cerca de 350 mil brasileiros, em 2000, 454 mil e, em<br />
2007, respondia pela absorção de 79,7% <strong>do</strong> total das perdas migratórias brasileiras (612<br />
mil) para países sulamericanos (MRE, 2008).<br />
O sistema de informação <strong>do</strong> MRE ainda é útil para a definição das regiões de<br />
destino <strong>do</strong>s emigrantes internacionais <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>. Segun<strong>do</strong> as informações coletadas pelo<br />
Itamaraty, a América <strong>do</strong> Norte concentra 42% de to<strong>do</strong>s os emigrantes brasileiros no<br />
mun<strong>do</strong>, seguida pela Europa (25%), América <strong>do</strong> Sul (20%), Ásia (10,5%), Oriente Médio<br />
(1%), Oceania (0,7%), África (0,5%) e América Central (0,3%).<br />
Independente das fontes de informação, parece claro, portanto, que ao menos<br />
um conjunto de países específicos (Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Japão, Paraguai, Portugal e Espanha)<br />
se apresenta de forma consistente e recorrente em todas as estimativas listadas até o<br />
–––––––––––––––<br />
9 Estas estimativas são elabora<strong>do</strong>s pelo Ministério das Relações Exteriores a partir de informações colhidas junto às representações<br />
consulares brasileiras no exterior e incluem, dentre outros, da<strong>do</strong>s sobre o registro consular e renovação de passportes.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
momento. Este conjunto de países representa a centralidade <strong>do</strong> sistema de migração<br />
internacional brasileiro.<br />
Em síntese, quanto às estimativas comparadas <strong>do</strong>s emigrantes internacionais<br />
brasileiros, pode‐se estabelecer como um parâmetro a cifra atual entre 2,5 milhões e 3<br />
milhões de brasileiros residentes no exterior. Historicamente, o processo de emigração<br />
internacional de brasileiros se inicia em fins da década de 70, e sofre abrupto incremento<br />
ao longo da década de 80, quan<strong>do</strong> atinge seu ápice. A década de 90 representa um<br />
momento de estabilização relativa <strong>do</strong>s estoques devi<strong>do</strong> ao evidente declínio <strong>do</strong>s fluxos<br />
de saída. E, aparentemente, basea<strong>do</strong> nas informações consulares <strong>do</strong> MRE e pesquisas<br />
amostrais diversas, o volume de brasileiros residentes no exterior tende ao arrefecimento<br />
a partir <strong>do</strong> ano 2000.<br />
A fim de sintetizar as principais tendências da emigração internacional nos últimos<br />
30 anos no <strong>Brasil</strong>, optou‐se por analisar a configuração de 5 subsistemas de migração<br />
internacional de brasileiros (Fazito, 2008).<br />
2.4.1 Emigração internacional de <strong>Brasil</strong>eiros para os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />
A emigração de brasileiros para os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s apresenta‐se como o principal<br />
fluxo de saída. Historicamente, este sub‐sistema se formou na região Sudeste <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong><br />
como região de origem, sen<strong>do</strong> o Nordeste (New Jersey e Massachussets), Sul (Flórida) e<br />
Oeste (Texas, Arizona e Califórnia) americano as principais áreas de destino de brasileiros.<br />
Ao longo da década de 80, os brasileiros entravam nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s portan<strong>do</strong><br />
vistos de turismo e permaneciam em situação irregular em território estadunidense.<br />
Com o endurecimento das leis de imigração e maior controle das fronteiras entre Esta<strong>do</strong>s<br />
Uni<strong>do</strong>s e México, o fluxo emigratório sofre uma redução e recua momentaneamente (em<br />
especial na primeira metade da década de 90). Contu<strong>do</strong>, com a consolidação de redes<br />
sociais de migração, os fluxos de entrada clandestina nos EUA se intensificam e atingem<br />
um pico no ano 2000, quan<strong>do</strong> o Departament of Home Security (DHS) estadunidense<br />
registra a detenção de mais de 54.000 brasileiros na travessia clandestina da fronteira.<br />
Segun<strong>do</strong> o DHS, a partir de 2005, com a reforma da política imigratória na fronteira <strong>do</strong>s<br />
Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, o número de brasileiros deti<strong>do</strong>s reduz‐se abruptamente. Em 2005, 31 mil<br />
brasileiros haviam si<strong>do</strong> apreendi<strong>do</strong>s durante a tentativa de travessia clandestina, e em<br />
2008 apenas 977 foram arresta<strong>do</strong>s (DHS, <strong>2009</strong>).<br />
O perfil da população brasileira residente nos EUA é bastante heterogênea,<br />
pois representa fluxos de diferentes regiões na origem. Em linhas gerais, com base nas<br />
informações censitárias sobre retorna<strong>do</strong>s internacionais <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (IBGE,<br />
2000), nota‐se que os brasileiros possuem instrução média e elevada (11 a 16 anos de<br />
estu<strong>do</strong>) e população majoritariamente masculina, mas com incremento da população<br />
feminina nos últimos anos, tenden<strong>do</strong> ao equilíbrio. Além disso, observa‐se a tendência de<br />
reunificação familiar em território estadunidense, mesmo que tal fato ocorra sob o status<br />
da irregularidade migratória.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 41
42<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
2.4.2 Emigração internacional de <strong>Brasil</strong>eiros para o Japão<br />
A emigração internacional para o Japão está intimamente ligada à imigração<br />
de japoneses para o <strong>Brasil</strong> no início <strong>do</strong> século XX. A comunidade de descendentes de<br />
japoneses começa seu “retorno” para o país em mea<strong>do</strong>s da década de 80, intensifican<strong>do</strong>‐<br />
se nos anos 90. Este é um fluxo emigratório bastante singular, pois to<strong>do</strong>s os emigrantes<br />
possuem status migratório regular e são, via de regra, migrantes trabalha<strong>do</strong>res contrata<strong>do</strong>s<br />
por empresas japonesas.<br />
Os emigrantes brasileiros são basicamente provenientes das mesmas regiões de<br />
destino <strong>do</strong>s imigrantes japoneses de um século atrás (esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Paraná e São Paulo).<br />
No Japão, ficaram conheci<strong>do</strong>s como dekasseguis, fato que contribuiu para o processo de<br />
formação de uma identidade transnacional da comunidade de residentes brasileiros.<br />
O perfil <strong>do</strong>s emigrantes dekasseguis apresenta eleva<strong>do</strong> nível de escolaridade (a<br />
média mais elevada <strong>do</strong>s emigrantes brasileiros – Carvalho, 2003). Atualmente observa‐se<br />
um relativo equilíbrio entre os sexos <strong>do</strong>s residentes brasileiros no Japão (171.499 homens<br />
e 141.480 mulheres, em 2006). Ainda é interessante observar que, segun<strong>do</strong> Sasaki (2008),<br />
nos últimos 10 anos parece haver uma tendência nova na constituição da população de<br />
residentes brasileiros no Japão. Se em 1996 a população era constituída basicamente<br />
por homens jovens, casa<strong>do</strong>s e chefes de família que deixavam o <strong>Brasil</strong> para uma estadia<br />
temporária e breve retorno, em 2006, segun<strong>do</strong> a autora, pode‐se observar a emergência<br />
de um importante grupo de jovens, homens e mulheres, muitos deles filhos de imigrantes<br />
brasileiros (segunda geração) que pretendem permanecer definitivamente em solo<br />
japonês.<br />
Finalmente, constata‐se a manutenção da tendência <strong>do</strong>s fluxos de saída para<br />
o Japão, em que pese a crise econômica a partir de 2008. O Japão é o segun<strong>do</strong> país de<br />
destino preferencial de brasileiros no exterior, com aproximadamente 318 mil emigrantes.<br />
2.4.3 Emigração internacional de <strong>Brasil</strong>eiros para países <strong>do</strong> MERCOSUl<br />
A migração internacional brasileira no MERCOSUL tem a particularidade de<br />
concentrar a maior parte <strong>do</strong>s fluxos de emigração para o Paraguai (em torno de 56% <strong>do</strong><br />
volume de emigrantes, especialmente entre 1980 e 2000), e se espraiar decrescentemente<br />
para a Argentina, Bolívia, Uruguai e Chile.<br />
Como mostra Baeninger (2008), baseada na fonte de informações coligidas pelo<br />
Projeto IMILA‐CELADE em 2006, diferentes trajetórias de deslocamento compõem este<br />
sub‐sistema de migração: i) a emigração de brasileiros para a Argentina até a década de<br />
70 (permanência de aproximadamente 33 mil brasileiros em solo argentino) e posterior<br />
recrudescimento <strong>do</strong>s fluxos, com manutenção <strong>do</strong>s estoques até o ano 2000 – atualmente o<br />
trânsito de brasileiros na fronteira com a Argentina tem se intensifica<strong>do</strong> (35.000 brasileiros<br />
segun<strong>do</strong> estimativas <strong>do</strong> IMILA, e 38.000 segun<strong>do</strong> estimativas <strong>do</strong> MRE); ii) a emigração<br />
de brasileiros para o Paraguai a partir de 1980 e sua intensificação entre 1986 e 1996, e<br />
mudança <strong>do</strong> perfil <strong>do</strong>s fluxos a partir de 2000 – atualmente, o IMILA acusa a presença de<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
aproximadamente 107 mil brasileiros residentes no Paraguai, enquanto o MRE estima cerca<br />
de 487 mil brasileiros; iii) emigração reduzida, mas constante para o Uruguai ao longo <strong>do</strong>s<br />
últimos 30 anos, e intensificação <strong>do</strong>s fluxos de brasileiros para a Bolívia nos últimos 15<br />
anos; iv) caso especial da emigração de brasileiros para o Chile, já que ela se mostrou<br />
sempre residual, mas com leve incremento na última década, sugerin<strong>do</strong> uma tendência<br />
nova no sub‐sistema mercosulino.<br />
Existe uma diferença evidente com relação à composição <strong>do</strong>s grupos de emigrantes<br />
segun<strong>do</strong> os países de destino na região <strong>do</strong> MERCOSUL. A emigração de brasileiros para o<br />
Paraguai e Bolívia se caracteriza, mormente, como migração <strong>do</strong> tipo familiar, composta<br />
por homens relativamente jovens e chefes de família, mulheres em idade reprodutiva<br />
e crianças em idade escolar. Em geral, estas populações apresentam baixa escolaridade<br />
(menos de 6 anos de estu<strong>do</strong> em média) e baixa renda familiar. Contu<strong>do</strong>, tendem a manter<br />
sóli<strong>do</strong>s vínculos com familiares nas comunidades de origem e exercem forte circularidade<br />
nas áreas de fronteira. Já o estoque de brasileiros residentes na Argentina e Uruguai se<br />
caracteriza pela estrutura mais envelhecida e jovens mais qualifica<strong>do</strong>s para o merca<strong>do</strong> de<br />
trabalho, ocupan<strong>do</strong> não apenas o setor da agricultura, mas também indústria e serviços<br />
(mesmo que de maneira incipiente).<br />
2.4.4 Emigração internacional de <strong>Brasil</strong>eiros para a Europa<br />
A emigração de brasileiros para a Europa tem se intensifica<strong>do</strong> muito nos últimos 20<br />
anos. O primeiro fluxo importante, por razões históricas e culturais, diz respeito à entrada<br />
de brasileiros em Portugal, que se consolida já no início da década de 90, manten<strong>do</strong>‐se<br />
relativamente estável até o final da década de 2000. Em 2006, segun<strong>do</strong> informações<br />
<strong>do</strong> Serviço de Estrangeiro e Fronteiras de Portugal (SEF), 65 mil brasileiros possuíam<br />
permissão para residência no país (Fernandes e Rigotti, 2008).<br />
Além de Portugal, a Espanha é atualmente um importante país da Europa com<br />
presença de imigrantes brasileiros, contan<strong>do</strong> com cerca de 110 mil indivíduos (da<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong> MRE, 2008, referenda<strong>do</strong>s pelos registros administrativos de Empadronamento<br />
Municipal espanhol, o qual identificou a residência de 92 mil brasileiros em 2007). Este<br />
fluxo é relativamente recente e tem se intensifica<strong>do</strong> nos últimos 10 anos, possivelmente<br />
ganhan<strong>do</strong> evidência a partir da reemigração de brasileiros que aportaram em Portugal e na<br />
Itália.<br />
Merece destaque também o incremento recente <strong>do</strong> estoque de brasileiros<br />
residentes no Reino Uni<strong>do</strong> e Irlanda que, somadas as estimativas, acusam a presença de<br />
aproximadamente 165 mil brasileiros (MRE, 2008).<br />
Em linhas gerais, com exceção <strong>do</strong>s fluxos mais antigos para Portugal, atualmente a<br />
população brasileira imigrante na Europa Ocidental é composta basicamente por jovens<br />
adultos (entre 20 e 40 anos) de ambos os sexos, com escolaridade elevada (em média,<br />
mais de 50% em to<strong>do</strong>s os países têm pelo menos 13 anos de estu<strong>do</strong>), e participantes<br />
da força de trabalho regional. Com exceção de Portugal, a maior parte desta migração<br />
não se constitui de familiares, e apresenta eleva<strong>do</strong> índice de migrantes em situação de<br />
irregularidade.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 43
44<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
2.4.5 Emigração internacional de <strong>Brasil</strong>eiros na fronteira norte<br />
Este sub‐sistema de emigração internacional é o menos conheci<strong>do</strong> e investiga<strong>do</strong><br />
até o momento. Basea<strong>do</strong> nas estimativas gerais observadas acima, constata‐se que as<br />
migrações nas áreas fronteiriças <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> têm se intensifica<strong>do</strong> muito, especialmente na<br />
última década. O maior destaque, e também o fluxo de saída mais conheci<strong>do</strong>, refere‐se<br />
às migrações na fronteira <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> com a Guiana Francesa, que apresenta laços históricos<br />
com o <strong>Brasil</strong>, devi<strong>do</strong> à integração de um merca<strong>do</strong> de trabalho regional que remonta à<br />
década de 1960.<br />
Atualmente, na Guiana Francesa registra‐se a presença de cerca de 20 mil brasileiros<br />
(MRE, 2008), sen<strong>do</strong> que boa parte destes migrantes é constituída por homens solteiros e<br />
trabalha<strong>do</strong>res não‐qualifica<strong>do</strong>s com baixa escolaridade. Esta região (não apenas a fronteira<br />
com a Guiana Francesa, mas também com o Suriname e a Venezuela) se configura como<br />
uma possível área crítica de tráfico de pessoas, especialmente de mulheres e a<strong>do</strong>lescentes.<br />
2.5 Diáspora e comunidades <strong>Brasil</strong>eiras transnacionais<br />
Dentre os diversos aspectos que podem ser menciona<strong>do</strong>s sobre o novo quadro<br />
da migração internacional brasileira, vale destacar que, com a ampliação <strong>do</strong> número<br />
de brasileiros viven<strong>do</strong> no exterior, houve, de forma quase natural, o surgimento de<br />
agrupamento de pessoas que, independente <strong>do</strong> processo utiliza<strong>do</strong>, passou a trocar<br />
informações sobre a situação de vida no exterior em diversos aspectos. Com o passar <strong>do</strong><br />
tempo estes grupos foram se estruturan<strong>do</strong> e hoje formam uma rede que as estimativas<br />
mais conserva<strong>do</strong>ras avaliam em mais de três centenas de associações.<br />
Se, por um la<strong>do</strong>, não se pode afirmar a existência de comunidades brasileiras<br />
transnacionais efetivamente consolidadas, tampouco se pode ignorar, por outro la<strong>do</strong>,<br />
a intensificação <strong>do</strong> “trânsito” de recursos informacionais, financeiros e simbólicos entre<br />
as comunidades de brasileiros na origem e no destino. Cada vez mais as comunidades<br />
brasileiras residentes no exterior começam a se organizar de maneira efetiva na busca da<br />
participação e representação política.<br />
Da<strong>do</strong>s disponibiliza<strong>do</strong> pelo MRE indicam a existência atualmente de 356<br />
associações civis de emigrantes brasileiros distribuí<strong>do</strong>s em 45 países no mun<strong>do</strong>, além de<br />
216 veículos de mídia opera<strong>do</strong>s por estas entidades que visam à integração <strong>do</strong>s imigrantes<br />
brasileiros em sua região de destino e à preservação <strong>do</strong>s laços com as comunidades na<br />
origem (Firmeza, 2007). Tais organizações civis são basicamente associações de apoio aos<br />
recém‐emigra<strong>do</strong>s que procuram se organizar frente aos governos locais, e principalmente,<br />
buscam uma interlocução oficial com o governo brasileiro.<br />
Faltam estu<strong>do</strong>s qualifica<strong>do</strong>s sobre o papel destas associações civis, da mídia<br />
migrante e das ações das entidades para a preservação <strong>do</strong>s laços transnacionais. Em<br />
princípio, ainda não é possível falar de uma comunidade transnacional consolidada,<br />
como a existente entre os mexicanos residentes nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, por exemplo. As<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
comunidades de brasileiros residentes no exterior que melhor se encaixariam no conceito<br />
de transnacionais 10 seriam os imigrantes das comunidades no Paraguai e no Japão por<br />
razões histórico‐sociais específicas.<br />
No caso <strong>do</strong>s brasileiros no Paraguai, as razões históricas dizem respeito ao<br />
movimento de dispersão <strong>do</strong>s chama<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res “sem‐terra”, que se assentaram por<br />
longo perío<strong>do</strong> no Paraguai em mea<strong>do</strong>s da década de 80. As comunidades de brasileiros<br />
que transitam entre as fronteiras de <strong>Brasil</strong> e Paraguai consolidaram, então, uma aparente<br />
organização transnacional baseada na proximidade <strong>do</strong>s laços comunitários e familiares,<br />
bem como na intensa circulação transfronteiriça.<br />
No caso <strong>do</strong>s brasileiros residentes no Japão, as razões históricas remontam<br />
mais profundamente aos laços familiares e simbólicos que fomentam a identidade <strong>do</strong>s<br />
nipo‐descendentes – o elemento principal para a identidade dekassegui. Além disso, ao<br />
longo das últimas duas décadas, o trânsito de dekasseguis entre <strong>Brasil</strong> e Japão ampliou e<br />
consoli<strong>do</strong>u uma rede transnacional de comércio, casamentos, investimentos financeiros<br />
e comunicação midiática, que se tornam cada vez mais presente nas comunidades de<br />
origem e destino.<br />
Outras comunidades brasileiras procuram desenvolver seus laços transnacionais<br />
(como os brasileiros nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s), mas ainda sem muito sucesso. Cabe recordar<br />
que as comunidades brasileiras na América <strong>do</strong> Norte e na Europa, embora volumosas,<br />
são mais heterogêneas com relação aos pontos de origem no território brasileiro e se<br />
encontram também muito dispersas no destino. Deste mo<strong>do</strong>, para estas comunidades,<br />
a organização e consolidação de uma estrutura transnacional que represente e ative os<br />
laços das comunidades na origem e no destino de maneira harmônica é mais difícil.<br />
2.6 Remessas<br />
Parte integrante <strong>do</strong> processo de emigração internacional e consolidação das<br />
comunidades transnacionais de brasileiros se refere às remessas internacionais <strong>do</strong>s<br />
emigrantes ao seu país de origem. Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s oficiais, como ficará evidencia<strong>do</strong><br />
na sequência, o volume de remessas internacionais para o <strong>Brasil</strong> tem aumenta<strong>do</strong><br />
significativamente ao longo <strong>do</strong>s últimos 20 anos.<br />
As informações sobre o volume de remessas são, em geral, divergentes. Enquanto<br />
os da<strong>do</strong>s oficiais <strong>do</strong>s bancos centrais indicam valores mais conserva<strong>do</strong>res, organismos<br />
internacionais tendem a sobreestimar este volume. No caso <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> não é diferente<br />
como se verá abaixo. No entanto, é patente que seja qual for a estimativa utilizada, as<br />
remessas, mesmo que em termos da economia nacional não signifiquem um volume de<br />
maior importância, são vitais para as famílias que as recebem nas cidades de origem <strong>do</strong>s<br />
migrantes.<br />
–––––––––––––––<br />
10 Segun<strong>do</strong> Koser(2007) uma comunidade transnacional poderia ser definida “Densas redes criadas por imigrantes perpassam fronteiras<br />
políticas na busca de vantagens econômicas e reconhecimento social. Por meio destas redes um crescente número de pessoas passa<br />
pela experiência de uma vida dupla. Os participantes são geralmente bilíngües, transitam facilmente entre culturas, com freqüência<br />
mantêm <strong>do</strong>micílios em <strong>do</strong>is países e buscam interesses econômicos, culturais e políticos que exigem a sua presença em ambos.” Apub<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 45
46<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Em 2004, da<strong>do</strong>s divulga<strong>do</strong>s pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)<br />
chamaram a atenção para que o tema das remessas entrasse na agenda <strong>do</strong> governo<br />
brasileiro. Naquele ano, teria entra<strong>do</strong> no país cerca de USD 5,6 bilhões oriun<strong>do</strong>s não<br />
apenas <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, mas também <strong>do</strong> Japão e da Europa, valor que representava<br />
menos de 1% <strong>do</strong> Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Entretanto, parte destes recursos<br />
era enviada por meios informais, sem registro no Banco Central <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> (BCB). De acor<strong>do</strong><br />
com o BCB, o valor de ingresso das remessas no <strong>Brasil</strong> foi, naquele ano, praticamente a<br />
metade daquele divulga<strong>do</strong> pelo BID, ou seja, USD 2.459 milhões.<br />
As remessas monetárias enviadas pelos imigrantes brasileiros eram feitas, até<br />
mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s anos 2000, sobretu<strong>do</strong> de mo<strong>do</strong> informal, ou seja, sem registro de entrada no<br />
Banco Central, o que pode ser explica<strong>do</strong> por duas razões. Por um la<strong>do</strong>, as taxas cobradas<br />
pelos bancos e pelo Banco Central eram excessivamente altas, desestimulan<strong>do</strong> os<br />
remetentes. O custo médio de uma remessa para o <strong>Brasil</strong> variava, até então, em torno de<br />
8,9% <strong>do</strong> valor envia<strong>do</strong>, chegan<strong>do</strong> até 20% em alguns casos. Por outro la<strong>do</strong>, nas localidades<br />
onde os imigrantes brasileiros residiam ou trabalhavam, não havia agências bancárias<br />
brasileiras, com exceção <strong>do</strong> Japão e das grandes metrópoles mundiais. Portanto, estes<br />
<strong>do</strong>is fatores, dificuldade de acesso ao sistema bancário e alto valor das taxas cobradas<br />
para o envio, eram obstáculos para a chegada das remessas ao país de mo<strong>do</strong> legaliza<strong>do</strong> e,<br />
ao mesmo tempo, encobriam o montante <strong>do</strong> volume total das remessas efetuadas.<br />
Um terceiro fator que impacta nas remessas é a taxa de câmbio, especialmente em<br />
relação ao dólar, moeda usada para a conversão em vários países, o que gera incertezas<br />
em relação ao seus impactos. Vale mencionar também, como quarto fator, o processo de<br />
“bancarização” sofri<strong>do</strong> pelas remessas em mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s anos 2000, e não apenas no <strong>Brasil</strong>.<br />
Incentiva<strong>do</strong>s pelos da<strong>do</strong>s divulga<strong>do</strong>s pelo BID, os bancos brasileiros, públicos e priva<strong>do</strong>s,<br />
passaram a se preparar para captar estes recursos disponíveis no exterior, advin<strong>do</strong>s da<br />
emigração iniciada na década de 1980.<br />
É importante destacar que, no caso <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, o impacto das remessas deve ser<br />
busca<strong>do</strong> na classe média (especialmente média baixa), e não entre os considera<strong>do</strong>s<br />
“pobres” no país. Seu impacto pode ser melhor observa<strong>do</strong> no orçamento familiar, muito<br />
embora o maior objetivo <strong>do</strong>s que emigram não seja necessariamente enviar dinheiro para<br />
ajudar a família.<br />
Outro aspecto relevante é que as remessas monetárias raramente são usadas<br />
com propósitos produtivos, o que se deve, em larga medida, à inexistência de ambiente<br />
propício a esses investimentos. Desse mo<strong>do</strong>, se para as agências multilaterais as remessas<br />
significam uma fonte estável de recursos e, portanto, contribuem para a estabilidade<br />
econômica interna, o caso <strong>do</strong> município de Governa<strong>do</strong>r Valadares, cidade símbolo<br />
da emigração brasileira, mostra que as remessas podem ocasionar outras formas de<br />
instabilidade, a saber: inflação em setores da economia local e dependência da entrada<br />
contínua de dólares, especialmente no merca<strong>do</strong> imobiliário e construção civil (Soares,<br />
1994). A questão que se levanta é, portanto, se os benefícios individuais provoca<strong>do</strong>s pelas<br />
remessas também geram benefícios públicos/coletivos.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Há três principais fontes de da<strong>do</strong>s sobre as remessas no <strong>Brasil</strong>: Banco Central <strong>do</strong><br />
<strong>Brasil</strong>, BID e Banco Mundial.<br />
O gráfico 5 (abaixo) apresenta o volume total das remessas provenientes <strong>do</strong><br />
exterior, contabilizadas na rubrica “manutenção de residentes” das Contas Nacionais <strong>do</strong><br />
Banco Central <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>. 11 Em primeiro lugar, nota‐se que 2008 (último registro completo,<br />
pois o de <strong>2009</strong> só apresenta da<strong>do</strong>s até junho) 12 o <strong>Brasil</strong> recebeu USD 2.913 milhões. Além<br />
disso, cabe observar que o volume total envia<strong>do</strong> no ano de 1995 não foi supera<strong>do</strong> por<br />
nenhum outro ano subseqüente, exceto 2008, ou seja, apenas neste ano, o volume total<br />
supera o montante registra<strong>do</strong> ainda em 1995. Também se verifica uma queda entre os<br />
anos de 1996 e 1998, que se recupera parcialmente até o ano de 2008. Em outras palavras,<br />
o volume total registra<strong>do</strong> em 1995 (USD 2.891 milhões) sofre uma redução que só se<br />
recupera em 2008 (USD 2.913 milhões). É difícil compreender o que efetivamente ocorreu<br />
neste perío<strong>do</strong>, consideran<strong>do</strong> que a emigração vem crescen<strong>do</strong> continuamente nos últimos<br />
30 anos, como já foi menciona<strong>do</strong>.<br />
Gráfico 5: Ingressos anuais no <strong>Brasil</strong> em milhões de dólares de 1995 a <strong>2009</strong> e<br />
por país de origem<br />
Ingressos (em US$ milhões)<br />
3500<br />
3000<br />
2500<br />
2000<br />
1500<br />
1000<br />
500<br />
0<br />
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 <strong>2009</strong><br />
Fonte: Banco Central <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, <strong>2009</strong>.<br />
Ingresso de outros<br />
países<br />
Ingressos <strong>do</strong> Japão<br />
Ingressos <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s<br />
–––––––––––––––<br />
11 Observa‐se que as remessas não são diretamente identificadas nos da<strong>do</strong>s de balança de pagamentos <strong>do</strong> Banco.<br />
12 O ano de <strong>2009</strong> contém da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s até o final <strong>do</strong> mês de Junho. Desta forma, a tabela 2, para o ano de <strong>2009</strong>, mostra a média<br />
mensal durante esse perío<strong>do</strong> (Jan‐Jun) e a tabela 1, no ano de <strong>2009</strong>, mostra os da<strong>do</strong>s reais coleta<strong>do</strong>s até Junho e de Julho a Dezembro<br />
considera a média mensal, para que esses da<strong>do</strong>s possam ser compara<strong>do</strong>s aos demais anos.<br />
Ano<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 47
48<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Especificamente de 1995 a 1996, registrou‐se uma queda de USD 2,891 bilhões para<br />
USD 1,867 bilhão, ou o equivalente a aproximadamente 35%, o que pode ser explica<strong>do</strong>,<br />
parcialmente, pela variação na taxa de câmbio, que sofreu modificação considerável<br />
nesse perío<strong>do</strong>.<br />
Em 1994, inaugurou‐se uma nova política cambial no <strong>Brasil</strong>, a qual se estendeu<br />
por cinco anos e manteve o valor da moeda brasileira, o real, próximo da paridade com o<br />
dólar americano. Com o fim da paridade e introdução <strong>do</strong> regime de câmbio flutuante, no<br />
ano de 1999, o real sofre desvalorização, o que pode explicar, ao menos parcialmente, a<br />
queda das remessas <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> para o exterior e, paralelamente, o aumento das remessas<br />
<strong>do</strong> exterior para o <strong>Brasil</strong> (ver tabelas 14 e 15).<br />
Tabela 14: Total anual de ingressos e remessas ‐ <strong>Brasil</strong> ‐ 1999‐<strong>2009</strong><br />
(USD milhões)<br />
Da<strong>do</strong>s 1995 1996 1997 1998 1999 2000<br />
Ano<br />
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 <strong>2009</strong>e<br />
Ingressos<br />
totais<br />
2.891 1.867 1.333 988 1.191 1.112 1.178 1.711 2.018 2.459 5.480 2.890 2.809 2.913 2.272<br />
Ingressos<br />
<strong>do</strong>s EUA<br />
925 534 477 432 538 665 555 904 1.109 1.597 1.348 1.415 1.356 1.289 1.072<br />
Ingressos<br />
<strong>do</strong> Japão<br />
Ingressos<br />
935 747 518 379 476 294 444 533 545 418 610 649 647 717 479<br />
demais<br />
países<br />
1.031 586 339 176 178 154 180 274 364 445 521 826 806 906 722<br />
Remessas<br />
Totais<br />
117 139 157 183 139 180 169 139 136 167 262 309 514 628 538<br />
Fonte: Banco Central <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, <strong>2009</strong>.<br />
Tabela 15: Valor médio mensal de ingressos e remessas ‐ <strong>Brasil</strong> ‐ 1999‐<strong>2009</strong><br />
(USD milhões)<br />
Ano<br />
Da<strong>do</strong>s 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 <strong>2009</strong><br />
Ingressos<br />
totais<br />
241 156 111 82 99 93 98 143 168 205 207 241 234 243 189<br />
Ingressos<br />
<strong>do</strong>s EUA<br />
77 45 40 36 45 55 46 75 92 133 112 118 113 107 89<br />
Ingressos <strong>do</strong><br />
Japão<br />
Ingressos<br />
demais<br />
países<br />
Remessas<br />
Totais<br />
78 62 43 32 40 24 37 44 45 35 51 54 54 60 40<br />
86 49 28 15 15 13 15 23 30 37 43 69 67<br />
10 12 13 15 12 15 14 12 11 14 22 26 43 52 45<br />
Fonte: Banco Central <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, <strong>2009</strong>.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego<br />
60
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
As tabelas acima evidenciam o aumento comparativo das remessas enviadas<br />
tanto <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s quanto de “demais países” vis‐à‐vis o volume anual de remessas<br />
enviadas <strong>do</strong> Japão. Vale lembrar que o Japão contava, desde o início da chegada <strong>do</strong>s<br />
dekasseguis ao país, com agências <strong>do</strong> Banco <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> disponíveis para o envio das remessas,<br />
o que pode explicar um registro mais preciso no BCB, com entrada legal e formalizada.<br />
Assim, embora em 1995 as estimativas apontassem que os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s já era o<br />
país de destino da maioria <strong>do</strong>s emigrantes brasileiros, o volume total de remessas envia<strong>do</strong><br />
ao <strong>Brasil</strong> vin<strong>do</strong> <strong>do</strong> Japão foi comparativamente maior neste mesmo ano, assim como nos<br />
<strong>do</strong>is anos subseqüentes. Apenas a partir de 1998, as remessas provenientes <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s<br />
Uni<strong>do</strong>s superam o Japão, sen<strong>do</strong> que em 2003 o volume total das remessas enviadas <strong>do</strong><br />
Japão representou praticamente a metade daquele envia<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e, em<br />
2004, aproximadamente o triplo. A partir de 2005, volta a ser o <strong>do</strong>bro, e a proporção<br />
permanece mais ou menos estável até o final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> (mea<strong>do</strong>s de <strong>2009</strong>).<br />
Responden<strong>do</strong> pelo maior volume de entrada em 1995, em apenas um ano, ou seja,<br />
em 1996, a rubrica “demais países” tem seu volume reduzi<strong>do</strong> à metade e, a partir de então,<br />
Japão e Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s enviam, cada um, valores superiores em remessas até 2004. Neste<br />
ano, esta rubrica fica pouco acima das remessas enviadas <strong>do</strong> Japão (e aproximadamente<br />
um terço <strong>do</strong> valor correspondente as <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s) e, com exceção <strong>do</strong> ano de 2005,<br />
seguiu esta tendência até o final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>.<br />
A tabela 15 (acima) mostra a média mensal das remessas para o mesmo perío<strong>do</strong><br />
de 1995 a <strong>2009</strong> (mês de junho). Pode‐se observar que em 2004 os ingressos aumentaram<br />
de USD 2 bilhões para USD 2,45 bilhões, ou seja, 22%, e no mesmo ano, as remessas que<br />
saíram <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> também aumentaram de USD 136 milhões para USD 167 milhões (23%).<br />
A média mensal de envio no ano de 1995 é equivalente ao ano de <strong>2009</strong>.<br />
Os da<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por<br />
sua vez, mostram resulta<strong>do</strong>s diferentes <strong>do</strong>s registra<strong>do</strong>s pelo BCB. Os ingressos realiza<strong>do</strong>s<br />
para o <strong>Brasil</strong> são bastante superiores àqueles divulga<strong>do</strong>s pelo BCB, e colocam o país, desde<br />
o início <strong>do</strong>s anos 2000, como segun<strong>do</strong> maior receptor da América Latina de remessas,<br />
atrás apenas <strong>do</strong> México.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 49
50<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Gráfico 6: Volume de remessas recebidas no <strong>Brasil</strong><br />
USD milhões<br />
8.000<br />
7.000<br />
6.000<br />
5.000<br />
4.000<br />
3.000<br />
2.000<br />
1.000<br />
0<br />
2.686<br />
2001<br />
4.590<br />
5.274<br />
5.560<br />
2002 2003 2004<br />
Anos<br />
Fonte: FUMIN/BID, 2008, cita<strong>do</strong> em Schweizer, <strong>2009</strong>.<br />
Dentre os da<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s pelo BID sobre remessas brasileiras, <strong>do</strong>is merecem<br />
destaque, ambos divulga<strong>do</strong>s no ano de 2005.<br />
A primeira análise foi realizada pela Bendixen e Associates (2004). A meto<strong>do</strong>logia<br />
contou com uma ampla pesquisa de campo realizada em 2004. 13 Os principais resulta<strong>do</strong>s<br />
desta pesquisa são:<br />
‐ Do total das remessas que chegam ao país, 42% são oriundas <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s,<br />
34% <strong>do</strong> Japão, 16% da União Européia e 8% <strong>do</strong>s demais países <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />
6.455<br />
7.373<br />
7.075<br />
2005 2006 2007<br />
–––––––––––––––<br />
13 2.000 entrevistas; 1.500 entrevistas telefônicas nas cidades que mais recebem remessas, sen<strong>do</strong> que a amostra buscou representar a<br />
população brasileira adulta.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
‐ As cidades brasileiras que mais recebem remessas, por região, são:<br />
• Sudeste: 1) São Paulo (Atibaia, Cafelândia, Embu, Jaguaruna, Mogi das<br />
Cruzes, Presidente Prudente, Rio Claro, São Paulo); 2) Rio de Janeiro<br />
(Nova Friburgo, Petrópolis, Rio de Janeiro); 3) Minas Gerais (Belo<br />
Horizonte, Caratinga, Governa<strong>do</strong>r Valadares, Pesca<strong>do</strong>r);<br />
• Sul: 1) Paraná (Curitiba, Lapa, Maringá, Pato Branco, Prudentópolis); 2) Santa<br />
Catarina (Blumenau, Cocal <strong>do</strong> Sul, Criciúma, Florianópolis, Gaspar, Joinville,<br />
Santo Antônio <strong>do</strong> Pontal, Siderópolis); 3) Rio Grande <strong>do</strong> Sul (São Leopol<strong>do</strong>).<br />
‐ Principais canais de envio: 1) bancos (53%); 2) empresas internacionais<br />
especializadas em transferência de dinheiro (29%); 3) cooperativas de crédito (8%)<br />
e outros meios – serviços de entrega rápida, correios etc. (10%). A maioria <strong>do</strong>s<br />
receptores possui conta bancária, o que facilita a transferência e depósito desses<br />
recursos, somada à redução <strong>do</strong> custo para o envio (em taxas médias de 3% a 7%).<br />
Também em 2005 outro estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> BID revelou da<strong>do</strong>s sobre as remessas de<br />
imigrantes brasileiros enviadas exclusivamente <strong>do</strong> Japão (Remittances to Latin America<br />
from Japan, FUMIN/BID 2005), cujos destaques são:<br />
‐ 83% das remessas enviadas <strong>do</strong> Japão para a América Latina (USD 2,65 bilhões)<br />
têm como destino o <strong>Brasil</strong>;<br />
‐ 70% <strong>do</strong>s imigrantes no Japão enviam regularmente remessas para casa;<br />
‐ 3% é o custo médio das remessas, um <strong>do</strong>s mais baixos <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>;<br />
‐ 54% <strong>do</strong>s imigrantes mora no Japão há mais de 5 anos e 25% há mais de 10 anos;<br />
‐ USD 600 é o valor médio das remessas.<br />
Por fim, merecem destaque também os da<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s pelo Banco Mundial<br />
(BM‐<strong>2009</strong>) sobre remessas. O Banco Mundial apresenta, para o ano de 2008, um quadro<br />
diferente, se compara<strong>do</strong> ao BID. Segun<strong>do</strong> o BM, o <strong>Brasil</strong> com USD 5,1 bilhões, ocupa a<br />
segunda posição na lista de países receptores de remessas na América Latina, depois <strong>do</strong><br />
México (USD 26,3 bilhões, o maior receptor mundial) e a frente da Colômbia, USD 4,8 bilhões.<br />
Observa‐se, no entanto, que independentemente da meto<strong>do</strong>logia empregada,<br />
os da<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s pelas três agências, em termos per capita, apontam para um<br />
impacto das remessas no <strong>Brasil</strong> muito menor <strong>do</strong> que aqueles verifica<strong>do</strong>s em países menos<br />
numerosos, como El Salva<strong>do</strong>r, Nicarágua ou Republica Dominicana, onde as remessas são<br />
mais significativas em relação ao PIB.<br />
Contu<strong>do</strong>, ainda que o impacto seja menos significativo no <strong>Brasil</strong>, seu valor anual<br />
representou “em 2004, 175% da receita total recebida pelo <strong>Brasil</strong> pelo turismo, ou 68%<br />
<strong>do</strong> valor das exportações de soja, maior produto agrícola em termos de valor exporta<strong>do</strong>”<br />
(Schweizer, <strong>2009</strong> pág 2).<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 51
52<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
3. DESCRIÇÃO E ANÁlISE DO MARCO lEGAl E INSTITUCIONAl<br />
DA pOlÍTICA MIGRATóRIA NO pAÍS<br />
A atual Lei <strong>do</strong>s Estrangeiros, ainda em vigor, foi enviada ao Congresso em 1980,<br />
em regime de urgência e aprovada por decurso de prazo menos de três meses depois.<br />
Os críticos deste texto legal demonstram que o mesmo não levava em consideração<br />
os trata<strong>do</strong>s internacionais e os direitos fundamentais da pessoa humana. Além disso,<br />
permitia que a política de imigração pudesse ser traçada pelo Poder Executivo, sem o aval<br />
<strong>do</strong> Parlamento. Pressiona<strong>do</strong>, o Congresso Nacional editou, em dezembro de 1981, a Lei<br />
no. 6.964, que apenas abranda o caráter autoritário da lei de 1980.<br />
Em julho de <strong>2009</strong>, nova proposta de lei de migrações foi enviada ao Congresso<br />
Nacional, onde recebeu a identificação de PL 5.655/<strong>2009</strong>. Determina que a política<br />
nacional de migração contemple a a<strong>do</strong>ção de medidas para regular os fluxos migratórios<br />
de forma a proteger os direitos humanos <strong>do</strong>s migrantes, especialmente em razão de<br />
práticas abusivas advindas da situação migratória irregular.<br />
Coetaneamente ao debate sobre a nova legislação migratória, acontece no país um<br />
debate sobre a necessidade de coordenação das políticas públicas que incidem sobre a<br />
população de imigrantes e sobre brasileiros no exterior.<br />
A extensão <strong>do</strong> território nacional, as acentuadas diferenças regionais, a situação de<br />
extrema desigualdade social, ao la<strong>do</strong> de intensos processos de urbanização, os avanços<br />
no processo de desenvolvimento, são algumas dimensões que imprimem especificidade<br />
ao caso da migração internacional de e para o <strong>Brasil</strong>, e, portanto, à legislação e às políticas<br />
voltadas a essa faceta de sua vida contemporânea.<br />
Além disso, as leis, programas, dispositivos, decretos e outras medidas relativas<br />
à entrada de estrangeiros no <strong>Brasil</strong>, e, mais recentemente à saída de brasileiros, têm<br />
si<strong>do</strong> objeto de intensa dinâmica que vem ocorren<strong>do</strong> nos últimos anos em função da<br />
percepção oficial de que o país entrou na rota <strong>do</strong>s grandes deslocamentos populacionais<br />
internacionais na era da globalização. Isso significou tanto uma reorganização institucional<br />
para dar cabida às novas funções <strong>do</strong> aparato governamental frente às novas tendências e<br />
características desses movimentos, quanto ampliação <strong>do</strong> papel de instituições oficiais já<br />
existentes para corroborar essa situação.<br />
3.1 Marco jurídico nacional<br />
a) Constituição de 1988<br />
A Constituição de 1988, em seu artigo 4º, postula entre os princípios basilares <strong>do</strong><br />
ordenamento jurídico e constitucional brasileiro a independência nacional, a prevalência<br />
<strong>do</strong>s direitos humanos, a autodeterminação <strong>do</strong>s povos, a não‐intervenção, a igualdade<br />
entre os Esta<strong>do</strong>s, a defesa da paz, a solução pacífica <strong>do</strong>s conflitos, o repúdio ao terrorismo<br />
e ao racismo, a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e a concessão<br />
<strong>do</strong> asilo político. O parágrafo único deste artigo determina que o país busque a integração<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
econômica, política, social e cultural <strong>do</strong>s povos da América Latina, visan<strong>do</strong> à formação de<br />
uma comunidade latino‐americana de nações.<br />
Em relação aos direitos e garantias fundamentais, a Constituição garante em<br />
seu artigo 5º que to<strong>do</strong>s são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,<br />
garantin<strong>do</strong>‐se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade <strong>do</strong><br />
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. O mesmo artigo<br />
determina que a sucessão de bens de estrangeiros situa<strong>do</strong>s no país será regulada pela lei<br />
brasileira em benefício <strong>do</strong> cônjuge ou <strong>do</strong>s filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais<br />
favorável a lei pessoal <strong>do</strong> “de cujus” e que não seja concedida extradição de estrangeiro<br />
por crime político ou de opinião.<br />
No que se refere aos direitos políticos, os estrangeiros não podem alistarse como<br />
eleitores e a nacionalidade brasileira é condição de elegibilidade. Compete privativamente<br />
à União legislar sobre emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de<br />
estrangeiros (art. 22). Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros<br />
que preencham os requisitos estabeleci<strong>do</strong>s em lei, assim como aos estrangeiros, na forma<br />
da lei. (art. 37). Aos juízes federais compete processar e julgar os crimes de ingresso ou<br />
permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o “exequatur”,<br />
e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade,<br />
inclusive a respectiva opção, e à naturalização (art. 109). A a<strong>do</strong>ção será assistida pelo<br />
Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por<br />
parte de estrangeiros (art. 227).<br />
b) lei nº 6.815, de 1980<br />
A Lei de Estrangeiros em vigor é a no. 6.815, de 19 de agosto de 1980, que define<br />
a situação jurídica <strong>do</strong> estrangeiro no <strong>Brasil</strong>, produzida no contexto da ditadura militar, e<br />
é marcada pela preocupação com a defesa nacional. A lei criou o Conselho Nacional de<br />
Imigração (CNIg), que funciona junto ao Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego. Sua evidente<br />
desatualização levou a que o governo brasileiro preparasse uma nova proposta de lei de<br />
migrações, pautada pela ótica <strong>do</strong>s direitos humanos, já enviada ao Congresso Nacional<br />
(Projeto de Lei 5655/<strong>2009</strong>). A nova lei transformará o CNIg em Conselho Nacional de<br />
Migrações, que terá entre suas competências também os emigrantes brasileiros.<br />
c) projeto de lei nº 5.655/<strong>2009</strong><br />
O PL 5.655/<strong>2009</strong> dispõe sobre o ingresso, permanência e saída de estrangeiros de<br />
território nacional; o instituto da naturalização; as medidas compulsórias; transforma o<br />
Conselho Nacional de Imigração em Conselho Nacional de Migração; define infrações; e<br />
dá outras providências.<br />
Dividi<strong>do</strong> em nove títulos e 160 artigos, o projeto trata, em linhas gerais:<br />
‐ da Política Nacional de Migração; ‐<strong>do</strong>s direitos, deveres e garantias <strong>do</strong> estrangeiro;<br />
‐ <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos de viagem, <strong>do</strong>s vistos, da residência e da condição de asila<strong>do</strong>;<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 53
54<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
‐ da entrada, <strong>do</strong> registro e da saída de estrangeiros;<br />
‐ da naturalização, da repatriação, da deportação, da expulsão e da extradição;<br />
‐ das infrações e das sanções; e<br />
‐ da transformação <strong>do</strong> Conselho Nacional de Imigração em Conselho Nacional de Migração.<br />
Suas principais inovações são:<br />
i. a restrição da atuação de estrangeiros em regiões consideradas estratégicas<br />
(como é o caso das áreas indígenas, homologadas ou não, e das áreas ocupadas<br />
por quilombolas ou por comunidades tradicionais) que somente poderá ocorrer<br />
mediante prévia autorização <strong>do</strong>s órgãos competentes;<br />
ii. a ampliação de quatro para dez anos <strong>do</strong> prazo mínimo para naturalização<br />
ordinária, poden<strong>do</strong> ser reduzi<strong>do</strong> para cinco anos em situações específicas;<br />
iii. a regulação da naturalização extraordinária;<br />
iv. a incorporação da jurisprudência <strong>do</strong> Supremo Tribunal Federal sobre extradição<br />
visan<strong>do</strong> solucionar controvérsias como a possibilidade de extradição de<br />
brasileiro naturaliza<strong>do</strong> por envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes<br />
e drogas afins, quan<strong>do</strong> o crime for caracteriza<strong>do</strong> com prova da materialidade<br />
e indícios de autoria e a flexibilização da exigência de dupla incriminação,<br />
dentre outros;<br />
v. a transformação <strong>do</strong> Conselho Nacional de Imigração em Conselho Nacional<br />
de Migração na estrutura básica <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego, que<br />
permitirá ampliar o foco e abarcar a situação de grande contingente de<br />
brasileiros no exterior, de mo<strong>do</strong> a ensejar o estabelecimento de uma Política<br />
Nacional de Migração.<br />
d) Decreto‐lei 2448, de 1940 (Código penal)<br />
Art. 206 ‐Tipifica o aliciamento para o fim de emigração, ou seja, recrutar<br />
trabalha<strong>do</strong>res, mediante fraude, com o fim de levá‐los para território estrangeiro. A pena<br />
é de detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.<br />
Art. 231 – Tipifica o tráfico internacional de pessoas, ou seja, promover, intermediar<br />
ou facilitar a entrada em território nacional de pessoa que venha exercer a prostituição ou<br />
a saída de pessoa para exercê‐la no estrangeiro. A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito)<br />
anos, e multa, com agravantes se envolver menores de 14 anos e o uso de violência, grave<br />
ameaça ou fraude.<br />
Art. 231‐A – Tipifica o tráfico interno de pessoas, ou seja, promover, intermediar ou<br />
facilitar, no território nacional, o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
ou o acolhimento da pessoa que venha exercer a prostituição. A pena é reclusão de 3<br />
(três) a 8 (oito) anos, e multa, com agravantes se envolver menores de 14 anos e o uso de<br />
violência, grave ameaça ou fraude.<br />
e) lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente)<br />
Determina em seu artigo 239 que é crime promover ou auxiliar a efetivação de<br />
ato destina<strong>do</strong> ao envio de criança ou a<strong>do</strong>lescente para o exterior com inobservância das<br />
formalidades legais ou com o fito de obter lucro. A pena é de reclusão de quatro a seis<br />
anos, e multa, com agravantes se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude.<br />
f) lei nº 9.474, de 1997 (Define mecanismos para a implementação <strong>do</strong><br />
Estatuto<strong>do</strong>s Refugia<strong>do</strong>s de 1951, e determina outras providências )<br />
O <strong>Brasil</strong>, em 1960, foi o primeiro país <strong>do</strong> Cone Sul a ratificar a Convenção de 1951<br />
relativa ao Estatuto <strong>do</strong>s Refugia<strong>do</strong>s. Em 1997, foi também o primeiro país da região a<br />
sancionar uma Lei Nacional de Refúgio. Em 1998, criou o Comitê Nacional para os Refugia<strong>do</strong>s<br />
(CONARE), órgão de deliberação coletiva, vincula<strong>do</strong> ao Ministério da Justiça, que tem a<br />
finalidade de conduzir a política nacional sobre os refugia<strong>do</strong>s (Barreto, 2001).<br />
A Lei 9.474, de 22 de julho de 1997, define mecanismos para a implementação<br />
<strong>do</strong> Estatuto <strong>do</strong>s Refugia<strong>do</strong>s de 1951, avançan<strong>do</strong> na definição de refugia<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong><br />
todas as pessoas perseguidas por motivos de raça, nacionalidade, religião, grupo social<br />
ou opiniões políticas. A lei brasileira também considera refugia<strong>do</strong> o indivíduo que, devi<strong>do</strong><br />
a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obriga<strong>do</strong> a deixar seu país de<br />
nacionalidade e buscar refúgio em outro país.<br />
3.2. Marco jurídico internacional<br />
Em relação à hierarquia <strong>do</strong>s trata<strong>do</strong>s sobre a normativa interna, a Emenda<br />
Constitucional nº 45, de 2004 acrescentou o parágrafo 3º ao art. 5o da Constituição Federal,<br />
determinan<strong>do</strong> que os trata<strong>do</strong>s e convenções internacionais sobre direitos humanos que<br />
forem aprova<strong>do</strong>s em cada Casa <strong>do</strong> Congresso Nacional, em <strong>do</strong>is turnos, por três quintos<br />
<strong>do</strong>s votos <strong>do</strong>s respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.<br />
O <strong>Brasil</strong> é signatário <strong>do</strong>s principais trata<strong>do</strong>s internacionais na área migratória e de<br />
direitos humanos, quais sejam:<br />
a) Organização das Nações Unidas<br />
‐ Convenção relativa ao Estatuto <strong>do</strong>s Refugia<strong>do</strong>s (1951). Convenção de Genebra.<br />
Ratificada em novembro de 1960.<br />
‐ Convenção sobre o Estatuto <strong>do</strong>s Apátridas (1954). Decreto nº 4.246, de 22.5.2002.<br />
‐ Convenção para reduzir os casos de Apatridia (1961).<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 55
56<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
‐ Convenção Internacional contra Todas as Formas de Discriminação Racial (1966).<br />
Ratificada em março de 1968.<br />
‐ Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966). Assinada<br />
em janeiro de 1992.<br />
‐ Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (1966). Assinada em janeiro de 1992.<br />
‐ Protocolo relativo ao Estatuto <strong>do</strong>s Refugia<strong>do</strong>s (1967) : promulga<strong>do</strong> pelo Decreto<br />
n° 70.946, de 17/08/1972.<br />
‐ Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a<br />
Mulher (1979). Decreto no. 4.377, de 13.9.2002.<br />
‐ Convenção contra a Tortura e outros tratamentos ou punições cruéis, desumanas<br />
ou degradantes (1984). Ratifica<strong>do</strong> em setembro de 1989. Decreto nº 40, de 15.2.91.<br />
‐ Convenção sobre os Direitos da Criança (1990). Decreto nº 99.710, de 21.11.1990.<br />
‐ Protocolo Adicional à Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de<br />
Discriminação contra a Mulher (1999). Ratifica<strong>do</strong> em 2002. Decreto nº 4.316, de<br />
30.07.2002.<br />
‐ Protocolo Adicional à Convenção contra a Tortura e outros tratamentos ou<br />
punições cruéis, desumanas ou degradantes (2002). Ratifica<strong>do</strong> em janeiro de<br />
2007. Decreto nº 6.085, de 19.4.2007.<br />
‐ Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança referente à venda<br />
de crianças, à prostituição infantil e à pornografia infantil (2002). Decreto nº 5.007,<br />
de 08.03.2004.<br />
‐ Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organiza<strong>do</strong> Transnacional (2002).<br />
Decreto nº 5.015, de 12.03.2004.<br />
‐ Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organiza<strong>do</strong><br />
Transnacional relativo ao Combate ao Tráfico de Migrantes por Via Terrestre,<br />
Marítima e Aérea (2002). Decreto nº 5.016, de 12.03.2004.<br />
‐ Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organiza<strong>do</strong><br />
Transnacional relativo à Prevenção, Repressão e Punição ao Tráfico de Pessoas, em<br />
Especial Mulheres e Crianças (2002). Decreto n° 5.017, de 12.03.2004.<br />
Vale mencionar que o <strong>Brasil</strong> ainda não assinou a Convenção Internacional sobre a<br />
Proteção <strong>do</strong>s Direitos de to<strong>do</strong>s os Trabalha<strong>do</strong>res Migrantes e Membros de suas Famílias<br />
(1990), mas já há posicionamento favorável por parte <strong>do</strong> Conselho Nacional de Migração<br />
(Resolução Recomendada Nº 10, de 03/12/2008).<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
b) Organização <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Americanos (OEA)<br />
‐ Convenção sobre Asilo Territorial . Decreto nº 55.929, de 14.04.1965.<br />
‐ Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a<br />
Mulher (1994). Decreto nº 1.973 de 1º. 08.1996.<br />
‐ Convenção Interamericana sobre Tráfico Internacional de Menores (1994). Decreto<br />
nº 2.740, de 20.08.1998.<br />
‐ Convenção Americana sobre Direitos Humanos. Decreto n° 678, de 06.11.1992.<br />
c) Organização Internacional <strong>do</strong> Trabalho (OIT)<br />
‐ Convenção n° 97 sobre os Trabalha<strong>do</strong>res Migrantes (revisa<strong>do</strong>) e Recomendação n°<br />
86 sobre Trabalha<strong>do</strong>res Migrantes. Decreto n° 58.819, de 14.07.1966.<br />
‐ Convenção nº 105 concernente à abolição <strong>do</strong> Trabalho força<strong>do</strong>. Decreto nº 58.822,<br />
de 14.07.1966.<br />
‐ Convenção nº 111 sobre Discriminação em matéria de emprego e profissão.<br />
Decreto nº 62.150, de 19.01.1968.<br />
‐ Convenção n° 118 sobre a Igualdade de Tratamento (seguridade social), Decreto<br />
n° 66.497, de 27.04.1970.<br />
‐ Convenção nº 182 sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil. Decreto nº 3.597,<br />
de 12.09.2000.<br />
‐ Convenção nº 169 sobre Povos Indígenas e Tribais. Decreto nº 5.051, de 19.04.2004.<br />
d) MERCOSUl<br />
‐ Acor<strong>do</strong> sobre Dispensa de Tradução de Documentos Administrativos para Efeitos<br />
de Imigração entre os Esta<strong>do</strong>s Partes <strong>do</strong> MERCOSUL, a República da Bolívia e a<br />
República <strong>do</strong> Chile, de 15 de dezembro de 2000. Decreto nº 5.852, de 18.07.2006.<br />
‐ Acor<strong>do</strong> sobre Dispensa de Tradução de Documentos Administrativos para Efeitos<br />
de Imigração entre os Esta<strong>do</strong>s Partes <strong>do</strong> Mercosul, de 15 de dezembro de 2000.<br />
Decreto nº 5.851, de 18.07.2006.<br />
‐ Acor<strong>do</strong> sobre o Benefício da Justiça Gratuita e Assistência Jurídica Gratuita entre<br />
os Esta<strong>do</strong>s Partes <strong>do</strong> MERCOSUL, assina<strong>do</strong> em Florianópolis, em 15 de dezembro<br />
de 2000. Decreto nº 6.086, de 19.04.2007.<br />
‐ Protocolo Constitutivo <strong>do</strong> Parlamento <strong>do</strong> MERCOSUL, aprova<strong>do</strong> pela Decisão nº<br />
23/05, <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Comum, assina<strong>do</strong> pelos Governos da República<br />
Federativa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, da República Argentina, da República <strong>do</strong> Paraguai e da<br />
República Oriental <strong>do</strong> Uruguai, em Montevidéu. Decreto nº 6.105/2007.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 57
58<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
‐ Acor<strong>do</strong> para a Facilitação de Atividades Empresariais no MERCOSUL, aprova<strong>do</strong><br />
pela Decisão CMC 32/04, emanada da XXVII Reunião de Cúpula <strong>do</strong> MERCOSUL,<br />
realizada em Belo Horizonte, em 16 de dezembro de 2004. Decreto nº 6.418/ 2008.<br />
‐ Programa MERCOSUL Social e Participativo. Decreto nº 6.594/2008.<br />
‐ Acor<strong>do</strong> sobre o Benefício da Justiça Gratuita e a Assistência Jurídica Gratuita entre<br />
os Esta<strong>do</strong>s Partes <strong>do</strong> MERCOSUL, a República da Bolívia e a República <strong>do</strong> Chile,<br />
assina<strong>do</strong> em Florianópolis, em 15 de dezembro de 2000. Decreto nº 6.679 de<br />
08.12.2008.<br />
‐ Protocolo de Integração Educativa e Reconhecimento de Certifica<strong>do</strong>s e Estu<strong>do</strong>s de<br />
Nível Fundamental e Médio Não‐Técnico entre os Esta<strong>do</strong>s Partes <strong>do</strong> MERCOSUL,<br />
Bolívia e Chile, assina<strong>do</strong> em Brasília, em 5 de dezembro de 2002. Decreto nº<br />
6.729/<strong>2009</strong>.<br />
‐ Acor<strong>do</strong> de Cooperação e Assistência Jurisdicional em Matéria Civil, Comercial,<br />
Trabalhista e Administrativa entre os Esta<strong>do</strong>s Partes <strong>do</strong> MERCOSUL, a República<br />
da Bolívia e a República <strong>do</strong> Chile. Decreto nº 6.891/<strong>2009</strong>.<br />
‐ Acor<strong>do</strong> Multilateral de Seguridade Social <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Comum <strong>do</strong> Sul e seu<br />
Regulamento Administrativo, celebra<strong>do</strong>s em Montevidéu, em 15 de dezembro de<br />
1997. Decreto n° 5.722/2006.<br />
‐ Acor<strong>do</strong> sobre Residência para Nacionais <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Partes MERCOSUL, celebra<strong>do</strong><br />
por ocasião da XXIII Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> MERCOSUL Comum, realizada em<br />
Brasília, nos dias 5 e 6 de dezembro de 2002. Decreto nº 6.964/<strong>2009</strong>.<br />
‐ Acor<strong>do</strong> sobre Residência para Nacionais <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Partes <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Comum<br />
<strong>do</strong> Sul ‐Mercosul, Bolívia e Chile, celebra<strong>do</strong> por ocasião da XXIII Reunião <strong>do</strong><br />
Conselho <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Comum, realizada em Brasília, nos dias 5 e 6 de dezembro<br />
de 2002. Decreto nº 6.975/<strong>2009</strong>.<br />
‐ Acor<strong>do</strong> sobre Regularização Migratória Interna de Cidadãos <strong>do</strong> MERCOSUL,<br />
celebra<strong>do</strong> por ocasião da XXIII Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Comum,<br />
realizada em Brasília, nos dias 5 e 6 de dezembro de 2002. Decreto nº 928/2005<br />
(ainda não vigoran<strong>do</strong>).<br />
‐ Acor<strong>do</strong> para a Criação <strong>do</strong> Visto MERCOSUL, aprova<strong>do</strong> pela Decisão CMC 16/03,<br />
emanada da XXV Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Comum, realizada em<br />
Montevidéu, em 16 de dezembro de 2003. Decreto Legislativo nº 346/2008 (ainda<br />
não vigoran<strong>do</strong>).<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
e) Outros acor<strong>do</strong>s bilaterais<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
‐ Decreto n° 5.105, de 14 de junho de 2004. Promulga o Acor<strong>do</strong> entre o Governo da<br />
República Federativa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> e o Governo da República Oriental <strong>do</strong> Uruguai para<br />
Permissão de Residência, Estu<strong>do</strong> e Trabalho a Nacionais Fronteiriços <strong>Brasil</strong>eiros e<br />
Uruguaios, de 21 de agosto de 2002.<br />
‐ Acor<strong>do</strong> de Regularização Migratória <strong>Brasil</strong>/Bolívia (2005).<br />
‐ Decreto nº 6.737, de 12 de janeiro de <strong>2009</strong>. Promulga o Acor<strong>do</strong> entre o Governo<br />
da República Federativa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> e o Governo da República da Bolívia para<br />
Permissão de Residência, Estu<strong>do</strong> e Trabalho a Nacionais Fronteiriços <strong>Brasil</strong>eiros e<br />
Bolivianos, celebra<strong>do</strong> em Santa Cruz da Serra, em 8 de julho de 2004.<br />
‐ O <strong>Brasil</strong> tem também acor<strong>do</strong>s específicos com Portugal, como o Acor<strong>do</strong> sobre<br />
Facilitação de Circulação de Pessoas, celebra<strong>do</strong> em Lisboa, em 11 de julho de<br />
2003 (Decreto nº 6.427, de 07.04.2008) e com Comunidade de Países de Língua<br />
Portuguesa, tal como o Acor<strong>do</strong> sobre Concessão de Visto Temporário para<br />
Tratamento Médico a Cidadãos da Comunidade <strong>do</strong>s Países de Língua Portuguesa,<br />
assina<strong>do</strong> em Brasília, em 30 de julho de 2002 (Decreto nº 6.471, de 04.06.2008).<br />
‐ Acor<strong>do</strong> entre o Governo da República Federativa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> e o Governo da<br />
República Francesa Relativo à Readmissão de Pessoas em Situação Irregular,<br />
celebra<strong>do</strong> em Paris, em 28 de maio de 1996. Decreto nº 3.929, de 19.09.2001.<br />
O <strong>Brasil</strong> mantém Acor<strong>do</strong>s de Previdência Social com os seguintes países:<br />
Argentina (Acor<strong>do</strong> Multilateral <strong>do</strong> MERCOSUL); Cabo Verde; Espanha; Grécia; Chile; Itália;<br />
Luxemburgo; Paraguai (Acor<strong>do</strong> Multilateral <strong>do</strong> MERCOSUL); Uruguai (Acor<strong>do</strong> Multilateral<br />
<strong>do</strong> MERCOSUL) e Portugal.<br />
3.3 Marco institucional<br />
A execução e o controle da política migratória são exerci<strong>do</strong>s pelos Ministérios da<br />
Justiça, das Relações Exteriores e <strong>do</strong> Trabalho e Emprego. A seguir suas principais atribuições:<br />
a) Ministério da Justiça<br />
Secretaria Nacional de Justiça Comitê Nacional para os Refugia<strong>do</strong>s<br />
(CONARE). Órgão de deliberação coletiva, que tem por finalidade a condução da política<br />
nacional sobre os refugia<strong>do</strong>s. A Coordenação‐Geral <strong>do</strong> CONARE situa‐se no Departamento<br />
de Estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça <strong>do</strong> Ministério da Justiça, sen<strong>do</strong> composto<br />
por um representante <strong>do</strong>s seguintes órgãos: Ministério das Relações Exteriores; Ministério<br />
da Saúde; Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego; Ministério da Educação; Departamento de<br />
Polícia Federal; Cáritas Arquidiocesana <strong>do</strong> Rio de Janeiro e São Paulo; e Alto Comissaria<strong>do</strong><br />
das Nações Unidas para Refugia<strong>do</strong>s (ACNUR).<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 59
60<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Secretaria Nacional de Justiça Departamento de Estrangeiros. Tem a<br />
competência de processar, opinar e encaminhar os assuntos relaciona<strong>do</strong>s à nacionalidade,<br />
à naturalização e ao regime jurídico <strong>do</strong>s estrangeiros; processar, opinar e encaminhar os<br />
assuntos relaciona<strong>do</strong>s às medidas compulsórias de expulsão, extradição e deportação;<br />
instruir os processos relativos à transferência de presos para cumprimento de pena<br />
no país de origem a partir de acor<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s quais o <strong>Brasil</strong> seja parte; instruir processos<br />
de reconhecimento da condição de refugia<strong>do</strong> e de asilo político; e fornecer apoio<br />
administrativo ao CONARE.<br />
Departamento de polícia Federal Efetua os registros de entradas e saídas <strong>do</strong> país<br />
e inclui Informações <strong>do</strong> Serviço de Registro de Estrangeiros, da Divisão de Polícia Marítima,<br />
Aeroportuária e de Fronteiras <strong>do</strong> Departamento.<br />
Secretaria Nacional de Justiça Coordenação <strong>do</strong> plano Nacional de<br />
Enfrentamento ao Tráfico de pessoas e <strong>do</strong> Grupo Gestor. Foi instituí<strong>do</strong>, pelo Decreto<br />
presidencial nº 6.347, de 8 de janeiro de 2008, o Plano Nacional de Enfrentamento ao<br />
Tráfico de Pessoas (PNETP), que tem o objetivo de prevenir e reprimir o tráfico de pessoas,<br />
responsabilizar os seus autores e garantir atenção e suporte às vítimas Tanto a Política<br />
(2006) quanto o Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas integram o<br />
processo de implementação das recomendações <strong>do</strong> Protocolo sobre o tema resultante da<br />
Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organiza<strong>do</strong> Transnacional em Palermo, no<br />
ano de 2000.<br />
b) Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego<br />
A Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da<br />
Presidência da República e <strong>do</strong>s ministérios, remete a política de imigração ao campo de<br />
atuação <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Trabalho (art. 27, XXI).<br />
O Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego (MTE) exerce suas competências na área de<br />
imigração em duas esferas:<br />
Conselho Nacional de Imigração (CNIg). Órgão colegia<strong>do</strong>, inseri<strong>do</strong> no Gabinete<br />
<strong>do</strong> Ministro (Decreto n° 5.063, de 03 de maio de 2004) com a presidência destinada ao MTE,<br />
e composto por representantes governamentais, de emprega<strong>do</strong>res e de trabalha<strong>do</strong>res<br />
Incumbe ao Conselho orientar , coordenar e fiscalizar as atividades de imigração (Lei nº<br />
10.683, 28 de maio de 2003, artigo 27; Decreto n° 840, de 22 de junho de 1993);<br />
Coordenação–Geral de Imigração (CGIg). Encarregada de coordenar, orientar<br />
e supervisionar as atividades relacionadas à autorização de trabalho a estrangeiros, com<br />
observância <strong>do</strong>s preceitos da Lei n° 6.815/80, e à contratação ou transferência de brasileiros<br />
para trabalho no exterior.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
c) Ministério de Relações Exteriores (MRE)<br />
Compete ao Ministério de Relações Exteriores a concessão ao estrangeiro de<br />
autorização para entrar e permanecer no país, uma vez satisfeitas as exigências previstas<br />
na legislação de imigração. Ao estrangeiro que pretenda entrar no território brasileiro se<br />
poderá conceder visto de trânsito, de turista, temporário, permanente, de cortesia, oficial<br />
e diplomático.<br />
O atendimento consular clássico se baseia nas cartoriais de registro civil e emissão<br />
de <strong>do</strong>cumentos de viagem, acrescidas de outras relativas ao exercício de cidadania<br />
à distância, em que o posto atua também como agente <strong>do</strong> serviços Militar, da Justiça<br />
Eleitoral e de outros órgãos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. É essa a primeira instância da assistência, a ser<br />
complementada por outras, ainda ligadas direta ou indiretamente aos direitos básicos <strong>do</strong><br />
cidadão, como assistência jurídica em questões de direito de família, a detentos, nacionais<br />
acidenta<strong>do</strong>s ou em situações de risco.<br />
Na estrutura da Chancelaria, existe uma Divisão das Comunidades <strong>Brasil</strong>eiras<br />
(DBR), ligada ao Departamento Consular e de <strong>Brasil</strong>eiros no Exterior, parte da Subsecretaria‐<br />
Geral das Comunidades <strong>Brasil</strong>eiras no Exterior (SGEB). As principais atribuições da DBR são:<br />
i) compilar e processar da<strong>do</strong>s sobre as comunidades brasileiras no Exterior;<br />
ii) estabelecer canais de comunicação entre elas e com o Itamaraty;<br />
iii) ajudá‐las a se organizarem e se associarem;<br />
iv) acompanhar e negociar acor<strong>do</strong>s internacionais que as beneficiem;<br />
v) coordenar, junto aos demais órgãos <strong>do</strong> Governo brasileiro, ações e políticas<br />
em seu apoio. A DBR é divisão da SGEB com responsabilidade principal pela<br />
implementação <strong>do</strong> sistema de Conferências “<strong>Brasil</strong>eiros no Mun<strong>do</strong>”, que constitui<br />
um <strong>do</strong>s principais canais de diálogo entre o Governo <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> e os seus nacionais<br />
no exterior.<br />
A Subsecretaria‐Geral das Comunidades <strong>Brasil</strong>eiras no Exterior conta com uma rede<br />
de 167 postos, compreenden<strong>do</strong> 105 setores consulares de Embaixadas, 43 Consula<strong>do</strong>s‐<br />
Gerais, 5 Consula<strong>do</strong>s e 14 Vice‐Consula<strong>do</strong>s que desenvolvem permanente trabalho de<br />
atenção às comunidades através de instrumentos que incluem setores específicos para<br />
seu apoio como: Conselhos de Cidadãos, Redes de Solidariedade, consula<strong>do</strong>s itinerantes,<br />
programas conjuntos com outros Ministérios para realização de exames supletivos,<br />
criação de escolas e negociação de acor<strong>do</strong>s em prol de brasileiros no exterior, além de<br />
várias iniciativas <strong>do</strong>s Postos que variam conforme a região e as circunstâncias, incluin<strong>do</strong><br />
projetos binacionais de integração e apoio a comunidades de fronteira, publicação ou<br />
estímulo à produção de obras e eventos destina<strong>do</strong>s às comunidades e toda uma gama de<br />
serviços que vão além da ação consular clássica.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 61
62<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
3.4 planos e programas estatais relativos ao tema migratório<br />
Compete ao Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego, por meio <strong>do</strong> Conselho Nacional de<br />
Imigração (CNIg), formular políticas públicas. Em agosto de 2008, na cidade de Itapecerica<br />
da Serra (São Paulo), aconteceu o seminário “Diálogo Tripartite sobre Políticas Públicas<br />
de Migração para o Trabalho”, organiza<strong>do</strong> pelo CNIg, com a participação de órgãos de<br />
governo, de sindicatos patronais e de trabalha<strong>do</strong>res, de representantes de associações<br />
de apoio a migrantes e de acadêmicos. Deste encontro, foi aprova<strong>do</strong> um <strong>do</strong>cumento com<br />
uma série de recomendações gerais, nortea<strong>do</strong>ras de políticas públicas para migrações em<br />
processo de construção no país, entre as quais se destacam:<br />
‐ a necessidade de simplificação <strong>do</strong>s procedimentos burocráticos relativos a<br />
migrantes e qualificação de servi<strong>do</strong>res públicos para um adequa<strong>do</strong> atendimento<br />
aos trabalha<strong>do</strong>res migrantes e suas famílias;<br />
‐ a necessidade de se produzir informações estatísticas e estu<strong>do</strong>s qualifica<strong>do</strong>s que<br />
apreendam as especificidades <strong>do</strong> cotidiano <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res migrantes e das<br />
redes envolvidas;<br />
‐ ampla divulgação <strong>do</strong>s acor<strong>do</strong>s <strong>do</strong> MERCOSUL nas áreas migratória e trabalhista,<br />
visan<strong>do</strong> fortalecer a integração regional;<br />
‐ as políticas públicas voltadas à inserção de imigrantes no merca<strong>do</strong> de trabalho,<br />
bem como de brasileiros que regressam <strong>do</strong> exterior, devem levar em consideração<br />
a necessidade de programas que atendam à multiplicidade e diversidade <strong>do</strong>s<br />
fluxos migratórios;<br />
‐ elaboração de estratégias específicas para as famílias de brasileiros retornada<strong>do</strong>s<br />
nas políticas públicas de trabalho, emprego e renda;<br />
‐ a necessidade de se ampliar o acesso às políticas públicas de trabalho, emprego e<br />
renda nos territórios onde haja maior emigração de brasileiros;<br />
‐ realização de campanhas informativas e de esclarecimento sobre direitos e<br />
deveres <strong>do</strong>s imigrantes, visan<strong>do</strong> favorecer a integração no <strong>Brasil</strong>, bem como sobre<br />
as providências necessárias para a migração laboral de cidadãos brasileiros ao<br />
exterior.<br />
No início de 2008, o CNIg lançou a cartilha “<strong>Brasil</strong>eiras e <strong>Brasil</strong>eiros no Exterior ‐<br />
Informações Úteis”. Trata‐se de um importante instrumento de conscientização, informação<br />
e alerta aos emigrantes brasileiros ao exterior. Atualmente está sen<strong>do</strong> distribuída<br />
gratuitamente nos postos de emissão de passaporte no <strong>Brasil</strong> e nos Consula<strong>do</strong>s <strong>Brasil</strong>eiros<br />
no Exterior e também conta com edição on‐line. 14<br />
O CNIg aprovou, ainda, Recomendação para que o Ministério das Relações<br />
–––––––––––––––<br />
14 Endereço: http://www.mte.gov.br/cartilha_exterior/default.asp<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Exteriores promova a adesão <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> à Convenção Internacional para a Proteção <strong>do</strong>s<br />
Direitos de To<strong>do</strong>s os Trabalha<strong>do</strong>res Migrantes e Membros de Suas Famílias.<br />
Com vistas a levar maior apoio e proteção aos trabalha<strong>do</strong>res brasileiros no exterior,<br />
o MTE, em conjunto com o CNIg, vem desenvolven<strong>do</strong> o projeto “Casa <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r<br />
<strong>Brasil</strong>eiro” no exterior. Essa “Casa” pretende ser um local onde o trabalha<strong>do</strong>r brasileiro<br />
poderá buscar informação <strong>do</strong> ponto de vista <strong>do</strong> trabalho, <strong>do</strong>s seus direitos e deveres<br />
enquanto migrante no país onde se encontra, bem como a respeito <strong>do</strong> que fazer em<br />
caso de problemas na relação de trabalho. A primeira “Casa” foi inaugurada em 2008 na<br />
fronteira entre <strong>Brasil</strong> e Paraguai.<br />
Diante da crise financeira mundial, o CNIg criou, em fevereiro de <strong>2009</strong>, um “Grupo<br />
de Acompanhamento <strong>do</strong> Cenário Internacional e da Necessidade de Novas Políticas<br />
Migratórias”. Este Grupo teve intenso trabalho entre fevereiro e março daquele ano.<br />
Constatou a gravidade da situação <strong>do</strong>s brasileiros no exterior e um substancial fluxo de<br />
regresso ao <strong>Brasil</strong>. Na reunião ordinária de abril de <strong>2009</strong>, o Grupo de Acompanhamento<br />
apresentou um conjunto de medidas destinadas aos trabalha<strong>do</strong>res brasileiros no exterior<br />
e aqueles que estão regressan<strong>do</strong> ao <strong>Brasil</strong>, que foram a<strong>do</strong>tadas pelo Governo. 15<br />
A lei de estrangeiros vigente no <strong>Brasil</strong> encontra‐se defasada, já que foi nos<br />
pressupostos da segurança nacional <strong>do</strong>s tempos <strong>do</strong> governo militar. Um aggiornamento<br />
da política migratória brasileira tem si<strong>do</strong> possível em função das decisões <strong>do</strong> CNIg. Suas<br />
portarias e recomendações modernizaram o tratamento da questão. Exemplos são a<br />
Resolução 9/2008, para que o MRE promova a adesão <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> à Convenção Internacional<br />
para a Proteção <strong>do</strong>s Direitos <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res Migrantes e Membros de Suas Famílias;<br />
a Resolução Normativa (RN) 80/2008 que facilitou a obtenção de visto de trabalho<br />
por cidadãos sul‐americanos no <strong>Brasil</strong>; a RN 84/<strong>2009</strong> que facilitou a obtenção de visto<br />
permanente para pequenos empreende<strong>do</strong>res sul americanos no <strong>Brasil</strong>; o encaminhamento<br />
da ratificação da Convenção nº 143 da OIT (Trabalha<strong>do</strong>res Migrantes – Disposições<br />
Complementares); a recomendação para que haja a “bilateralização” <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> de<br />
Residência entre <strong>Brasil</strong> e Bolívia; e o apoio à anistia aos imigrantes in<strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s.<br />
A Lei de Anistia foi aprovada em julho de <strong>2009</strong>, benefician<strong>do</strong> potencialmente to<strong>do</strong><br />
estrangeiro que entrou no país até fevereiro de <strong>2009</strong>. Não serão cobradas multas e as taxas<br />
foram reduzidas. A resolução, pleiteada há anos por grupos liga<strong>do</strong>s aos Direitos Humanos<br />
e aos segmentos afeta<strong>do</strong>s, contribui para que os imigrantes tenham acesso ao merca<strong>do</strong><br />
de trabalho com as mesmas garantias legais <strong>do</strong>s brasileiros: carteira assinada, saúde<br />
pública, educação gratuita, acesso ao sistema bancário e ao crédito e o direito de ir e vir<br />
dentro <strong>do</strong> território. Esta é a quarta vez que o <strong>Brasil</strong> concede o benefício a estrangeiros<br />
que já moram no país ‐ houve anistias em 1980, 1988 e na última, em 1998, quase 40 mil<br />
pessoas foram legalizadas.<br />
–––––––––––––––<br />
15 São elas: 1) criação de uma comissão bilateral entre <strong>Brasil</strong> e Japão para tratar <strong>do</strong> tema “emprego”; 2) criação de cursos de<br />
qualificação especialmente destina<strong>do</strong>s aos brasileiros/as que tenham regressa<strong>do</strong> ao <strong>Brasil</strong>; 3) criação de pontos focais nas<br />
Superintendências e Gerências <strong>do</strong> MTE nos esta<strong>do</strong>s e cidades que estejam receben<strong>do</strong> o maior fluxo de retorna<strong>do</strong>s com o fim de<br />
receber e atender às demandas dessas pessoas; 4) regulamentação da atuação das agências privadas de recrutamento e envio<br />
de trabalha<strong>do</strong>res brasileiros ao exterior, visan<strong>do</strong> tornar esse processo mais protegi<strong>do</strong> e seguro; 5) autorização <strong>do</strong> saque <strong>do</strong> FGTS<br />
pelos brasileiros que estejam no exterior mas tenham contas inativas no <strong>Brasil</strong>; 6) criação de canais de comunicação via internet<br />
e telefone com os brasileiros/as no Japão.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 63
64<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Na Exposição de Motivos que acompanha o Projeto de legislação que norteará a<br />
política nacional de migração, enviada pelo Governo ao Congresso em julho de <strong>2009</strong>, 16 a<br />
nova lei é apresentada como reflexo <strong>do</strong> esforço para que o <strong>Brasil</strong> possa adequar‐se à realidade<br />
migratória contemporânea e às expectativas mundiais, convergin<strong>do</strong> para uma nova política<br />
de imigração que considere, em especial, o desenvolvimento econômico, cultural e social<br />
<strong>do</strong> país. Se o Estatuto <strong>do</strong> Estrangeiro, ainda vigente, tem como foco a segurança nacional,<br />
na proposta da nova lei a migração é tratada como um direito <strong>do</strong> homem, ao se considerar<br />
que a regularização migratória seja o caminho mais viável para a inserção <strong>do</strong> imigrante na<br />
sociedade. A importância de se acolher bem os imigrantes, até mesmo pela sua notada<br />
contribuição para o desenvolvimento <strong>do</strong> país, merece destaque no <strong>do</strong>cumento.<br />
3.5 projeto de política para as comunidades brasileiras no exterior<br />
Com relação à chamada diáspora brasileira parece não haver ainda um consenso<br />
entre os pesquisa<strong>do</strong>res sobre a existência de comunidades brasileiras transnacionais que<br />
se organizariam a partir desses deslocamentos. Os fatos observa<strong>do</strong>s expressam o inegável<br />
incremento das organizações comunitárias de brasileiros no exterior, a intensificação das<br />
ações comunitárias e da participação desses emigrantes no cenário político internacional<br />
(no âmbito da origem e destino). Contu<strong>do</strong>, talvez ainda seja ce<strong>do</strong> para afirmar a<br />
consolidação de um movimento de diáspora e a formação concreta de comunidades<br />
transnacionais já que muitas regiões de brasileiros no mun<strong>do</strong> ainda não evidenciam<br />
organizações transnacionais efetivas (a principal exceção é o caso de brasileiros residentes<br />
no Japão).<br />
A Subsecretaria Geral de Comunidades <strong>Brasil</strong>eiras no Exterior (SGEB) <strong>do</strong><br />
Ministério das Relações Exteriores defende uma política específica para essa “diáspora”,<br />
a ser conduzida pelo Itamaraty. Entre os objetivos principais a serem persegui<strong>do</strong>s por<br />
tal política governamental estão: conhecer e apoiar as comunidades de brasileiros no<br />
exterior; estreitar canais de relacionamento <strong>do</strong> Governo brasileiro com seus nacionais<br />
no exterior; estimular formas de autodesenvolvimento e melhoria das condições de vida<br />
desses nacionais; trabalhar com lideranças comunitárias e entidades que os congregam e<br />
lhes prestam apoio; valorizar a contribuição <strong>do</strong>s brasileiros ao país de acolhida; assegurar<br />
que sua presença seja sempre percebida positivamente; e zelar pela manutenção da<br />
identidade brasileira <strong>do</strong>s vínculos com o <strong>Brasil</strong>.<br />
Tal política seria o resulta<strong>do</strong> de uma ação governamental integrada, consoante<br />
“Quadro de Iniciativas”, envolven<strong>do</strong> o Ministério da Educação, o Ministério <strong>do</strong> Trabalho<br />
e Emprego, o Ministério da Previdência Social, o Ministério da Justiça, o Ministério<br />
da Ciência e Tecnologia, o Ministério <strong>do</strong> Desenvolvimento Agrário, o Ministério de<br />
Orçamento e Planejamento – a que está vincula<strong>do</strong> o Instituto <strong>Brasil</strong>eiro de Geografia e<br />
Estatística (IBGE) ‐, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, a Secretaria<br />
Especial de Direitos Humanos e outros órgãos governamentais que já têm envolvimento<br />
em programas no exterior ou poderiam passar a tê‐los de forma institucionalizada.<br />
–––––––––––––––<br />
16 O PL 5655/<strong>2009</strong> está disponível em http://www.camara.gov.br/sileg/integras/674695.pdf Sua tramitação, em: http://www2.camara.<br />
gov.br/proposicoes/loadFrame.html?link=http://www.camara. gov.br/internet/sileg/prop_lista.asp?fMode=1&btnPesquisar=OK&Ano<br />
=<strong>2009</strong>&Numero=5655&sigla=PL<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
3.6 principais atores nacionais e internacionais<br />
Organizações não governamentais<br />
O processo de organização política das comunidades de brasileiros no exterior teve<br />
com marco inicial o I Simpósio Internacional sobre Emigração <strong>Brasil</strong>eira, promovi<strong>do</strong>,<br />
em outubro de 1997, pela Casa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> de Lisboa, uma das mais antigas e atuantes<br />
organizações de brasileiros no exterior, com apoio <strong>do</strong> Itamaraty. Além <strong>do</strong> Grupo Atitude<br />
da Suíça, <strong>do</strong> jornal Brazilnews <strong>do</strong> Canadá e da própria Casa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, participaram <strong>do</strong><br />
encontro representantes de agrupamentos de brasileiros na Europa, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e<br />
Japão. Vale registrar a participação de representantes <strong>do</strong> Congresso Nacional brasileiro,<br />
que já vinha atuan<strong>do</strong> como media<strong>do</strong>r de diversos agrupamentos de brasileiros no exterior.<br />
Vale ressaltar, como continuidade desta mobilização, o I Encontro Ibérico da<br />
Comunidade de <strong>Brasil</strong>eiros no Exterior (maio de 2002), promovi<strong>do</strong> pela Procura<strong>do</strong>ria<br />
Regional <strong>do</strong>s Direitos <strong>do</strong> Cidadão de Brasília, com o apoio da Casa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Lisboa,<br />
Cáritas, Pastoral <strong>do</strong>s Migrantes da CNBB e Instituto Migrações e Direitos Humanos. Contou<br />
com a presença de dezenas de autoridades e órgãos públicos <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is países, além de<br />
associações de brasileiros, igrejas e universidades, ten<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> no Documento de Lisboa,<br />
cuja principal reivindicação é a de que o Esta<strong>do</strong> brasileiro garanta aos emigrantes brasileiros<br />
seus direitos de cidadania, por meio de políticas públicas voltadas para sua defesa.<br />
Em Boston (Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s), em 2005, aconteceu o I Brazilian Summit. Participaram<br />
<strong>do</strong> evento 300 pessoas, entre lideranças comunitárias, pesquisa<strong>do</strong>res e especialistas em<br />
migrações, parlamentares brasileiros da “CPMI da Emigração Ilegal”, diplomatas brasileiros<br />
e autoridades norte‐americanas. O resulta<strong>do</strong> de três dias de debate foi a Carta de Boston,<br />
que reivindica <strong>do</strong> governo brasileiro abertura de novos consula<strong>do</strong>s nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />
e reestruturação <strong>do</strong> corpo funcional, a<strong>do</strong>ção de uma política de Esta<strong>do</strong> para lidar com<br />
interesses e necessidades <strong>do</strong>s brasileiros no exterior, entre outras medidas.<br />
Em 2007, aconteceu o II Encontro de <strong>Brasil</strong>eiras e <strong>Brasil</strong>eiros no Exterior (Bruxelas)<br />
e a formação de uma Rede de Organizações que trabalham com cidadãs e cidadãos<br />
brasileiros na Europa. O Encontro contou com a participação de 70 pessoas, que<br />
representavam instituições de 11 países europeus e <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, além de representantes<br />
<strong>do</strong> governo brasileiro, <strong>do</strong> Legislativo Federal e de acadêmicos e pesquisa<strong>do</strong>res volta<strong>do</strong>s<br />
a esta temática. Um <strong>do</strong>s principais resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> evento foi a criação de uma Rede de<br />
Organizações que trabalha com cidadãs e cidadãos brasileiros na Europa. Seu <strong>do</strong>cumento<br />
final, intitula<strong>do</strong> Documento de Bruxelas, que incorpora, integralmente, o Documento<br />
de Lisboa, reivindica, entre outras questões: encontros periódicos com o Ministério de<br />
Relações Exteriores; redução de custos e simplificação da burocracia para obtenção<br />
de <strong>do</strong>cumentos; política permanente <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> brasileiro em defesa <strong>do</strong>s direitos<br />
fundamentais <strong>do</strong>s cidadãos brasileiros; e o reconhecimento da Rede de brasileiros e<br />
brasileiras na Europa como fórum permanente da sociedade civil organizada para o trato<br />
das questões de interesse da comunidade.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 65
66<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Um exemplo de campanha iniciada com a mobilização de organizações de<br />
emigrantes brasileiros, que chegou a obter sucesso em termos de mudança na lei de<br />
nacionalidade brasileira, foi o chama<strong>do</strong> movimento <strong>do</strong>s “<strong>Brasil</strong>eirinhos Apátridas”.<br />
A emenda constitucional nº 54/07, promulgada em setembro de 2007, restitui a<br />
nacionalidade brasileira nata aos filhos de brasileiros nasci<strong>do</strong>s no exterior. A “novidade” da<br />
emigração brasileira, a partir da década de 1980, permitira uma brecha legal que lançava<br />
os filhos de emigrantes, nasci<strong>do</strong>s em países que não praticam o jus solis, numa situação<br />
de apatridia. 17<br />
A primeira edição da Conferência <strong>Brasil</strong>eiros no Mun<strong>do</strong>, organizada pelo governo<br />
brasileiro, aconteceu em 2008, no Rio de Janeiro, visava permitir o debate aberto e<br />
abrangente de assuntos sobre emigração brasileira e políticas públicas para brasileiros<br />
no exterior. Estavam presentes representantes <strong>do</strong>s Ministérios das Relações Exteriores,<br />
<strong>do</strong> Trabalho e Emprego, da Previdência Social e da Educação, entre outros, acadêmicos<br />
e líderes comunitários e membros de associações de apoio a brasileiros no exterior. A<br />
Conferência cumpriu, em termos <strong>do</strong> processo de mobilização das organizações de<br />
brasileiros no exterior, um papel dinamiza<strong>do</strong>r no mesmo senti<strong>do</strong> <strong>do</strong>s encontros anteriores<br />
e <strong>do</strong>s que continuam ocorren<strong>do</strong> com emigrantes fora <strong>do</strong> país. A segunda Conferência<br />
aconteceu em outubro de <strong>2009</strong>, também no Rio de Janeiro.<br />
A Igreja católica, especialmente os Scalabrinianos e Scalabrinianas, congregações<br />
que tem como carisma o apoio a migrantes, são grandes articula<strong>do</strong>res das comunidades<br />
de imigrantes e de emigrantes. Temos, na Conferência Nacional de Bispos <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, a<br />
Pastoral de <strong>Brasil</strong>eiros no Exterior. Outra organização importante foi o Serviço Pastoral <strong>do</strong>s<br />
Migrantes, que tem em sua estrutura o Centro de Apoio ao Migrante (CAMI). Em Brasília,<br />
funciona o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) e o Centro Scalabriniano de<br />
Estu<strong>do</strong>s <strong>Migratório</strong>s (CSEM).<br />
A organização de estrangeiros no <strong>Brasil</strong> é pouco estudada e identificada, mas<br />
destacam‐se as de bolivianos em São Paulo, como a Associação <strong>do</strong>s Residentes Bolivianos<br />
e o Círculo Boliviano, a Associação Interligas, que reúne times de futebol, as várias<br />
Fraternidades Folclóricas, a Associação Bolívia/<strong>Brasil</strong>, que defende os interesses <strong>do</strong>s<br />
oficinistas e a Associação Gastronômica Praça Kantuta, entre outras.<br />
Academia e meios de comunicação de massa<br />
Há que se considerar o significativo crescimento <strong>do</strong> tema migratório nas atividades<br />
acadêmicas, particularmente nas universidades públicas, quer seja incorporan<strong>do</strong> o tema<br />
em suas grades curriculares de ensino no nível de graduação e de pós‐graduação, quer<br />
seja no desenho de pesquisas voltadas às diversas dimensões da questão migratória,<br />
que, articuladas com o setor público, têm contribuí<strong>do</strong> para o avanço <strong>do</strong> delineamento<br />
de políticas, principalmente àquelas voltadas aos direitos e condições de vida e trabalho<br />
<strong>do</strong> imigrantes. Muito se tem avança<strong>do</strong>, também, no estu<strong>do</strong>s das redes migratórias, e no<br />
tratamento no exterior aos não <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s.<br />
–––––––––––––––<br />
17 O sítio <strong>do</strong> movimento está em http://www.brasileirinhosapatridas.org/<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Por outro la<strong>do</strong>, os meios de comunicação – imprensa falada e escrita – vêm dan<strong>do</strong><br />
ampla cobertura aos fatos e à situação <strong>do</strong>s migrantes, a questão de sua expatriação, <strong>do</strong>s não<br />
<strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s, remessas, incluin<strong>do</strong> um personagem da maior importância ‐ o agencia<strong>do</strong><br />
(ou coiote) que mobiliza os interesses <strong>do</strong>s emigrantes potenciais, principalmente jovens,<br />
e consegue os <strong>do</strong>cumentos para a entrada clandestina, cujo custo eleva<strong>do</strong> acaba por<br />
envolver o concurso de toda a família. O tema tem apareci<strong>do</strong>, com continuidade, nas<br />
redes de televisão tornan<strong>do</strong>‐se inclusive, foco central de algumas novelas.<br />
Congresso Nacional <strong>Brasil</strong>eiro<br />
A questão migratória tem si<strong>do</strong> debatida principalmente nas Comissões de Relações<br />
Exteriores e de Diretos Humanos das duas casas legislativas (Câmara <strong>do</strong>s Deputa<strong>do</strong>s e<br />
Sena<strong>do</strong> Federal). Uma grande contribuição <strong>do</strong> Congresso ao tema da emigração foi a<br />
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Emigração Ilegal, cujas resoluções<br />
norteiam políticas públicas em elaboração na área e apontam para necessidades de<br />
mudanças legislativas. O envio de um projeto de lei sobre migrações pelo governo fará<br />
<strong>do</strong> Parlamento um ator importantíssimo no debate sobre políticas públicas. Há que se<br />
destacar ainda a Representação <strong>Brasil</strong>eira <strong>do</strong> Parlamento <strong>do</strong> MERCOSUL, que tem nas<br />
migrações um <strong>do</strong>s temas prioritários de debate.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 67
68<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
4. AVAlIAÇÃO E RECOMENDAÇõES<br />
Em função de sua extensão territorial, <strong>do</strong> tamanho e composição de sua população,<br />
da atual etapa de seu crescimento econômico entre outras especificidades, pode‐se<br />
afirmar que os relativamente recentes movimentos de brasileiros ao exterior bem como a<br />
entrada de novos imigrantes, principalmente sul‐americanos e africanos, não causam um<br />
impacto significativo no desenvolvimento nacional. Isso não significa a inexistência de<br />
conflitos entre nacionais e imigrantes recentes, principalmente nas áreas de fronteira, bem<br />
como reações de xenofobia e discriminação nas áreas urbano‐metropolitanas de maior<br />
concentração desses novos imigrantes. Também não quer dizer que esses imigrantes<br />
pobres não estejam viven<strong>do</strong> em condições extremamente precárias e difíceis – como o<br />
conheci<strong>do</strong> caso <strong>do</strong>s bolivianos, entre outros grupos.<br />
Entretanto, vem se observan<strong>do</strong> uma mudança crescente de parâmetro das<br />
políticas sociais de migração e da organização <strong>do</strong>s sistemas de informação demográfica<br />
no <strong>Brasil</strong>, que pode ser notada, por exemplo, pela atuação <strong>do</strong> Conselho Nacional de<br />
Imigração. Cabe destacar também os grandes esforços empreendi<strong>do</strong>s pelo Ministério das<br />
Relações Exteriores (MRE) no senti<strong>do</strong> de capacitar a estrutura consular no atendimento<br />
e identificação <strong>do</strong>s brasileiros residentes no exterior. Várias das atuais estimativas<br />
de brasileiros residentes no exterior se devem aos esforços <strong>do</strong> MRE. Além disso, fica<br />
evidenciada a preocupação <strong>do</strong> governo brasileiro em tratar mais adequadamente<br />
a questão da emigração internacional através da inovação projetada para o Censo<br />
Demográfico de 2010. Pela primeira vez na história <strong>do</strong>s censos brasileiros haverá um<br />
conjunto de quesitos específicos para identificação de brasileiros residentes no exterior.<br />
As políticas, ações e programas oficiais (<strong>do</strong> governo) volta<strong>do</strong>s a essa questão<br />
transformaram a antiga percepção <strong>do</strong> imigrante como ameaça à segurança nacional e ao<br />
trabalha<strong>do</strong>r nativo em uma postura de maior aceitação e de desenvolvimento de políticas<br />
ancoradas na ótica <strong>do</strong>s direitos humanos consagra<strong>do</strong>s internacionalmente, como pode se<br />
observar pelas medidas tomadas no Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego, principalmente<br />
no âmbito <strong>do</strong> CNIg, bem como no encaminhamento, aprovação pelo Congresso e sanção<br />
presidencial da recente Lei da Anistia. As esparsas resistências por parte de representantes<br />
<strong>do</strong> governo vão paulatinamente escassean<strong>do</strong> e pode‐se vislumbrar uma continuidade na<br />
vida nacional onde já se incorporou o fato <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> ser um país de emigração e de imigração.<br />
Essa postura é nitidamente reforçada pelas tratativas <strong>do</strong> MERCOSUL e, mais<br />
recentemente, sob a ótica <strong>do</strong> UNASUL que ganha força na atual conjuntura política<br />
em função da política externa brasileira, <strong>do</strong>s objetivos de integração sul‐americana<br />
e da crescente liderança <strong>do</strong> atual governo, no contexto de transformações e novos<br />
alinhamentos no âmbito da América <strong>do</strong> Sul.<br />
Na atual conjuntura político‐econômica, ademais, quan<strong>do</strong> o país exibe sinais de<br />
recuperação relativamente rápida da crise financeira internacional, as autoridades não<br />
demonstram preocupação mais forte com o desemprego que, em outras situações,<br />
poderia ser acirrada com a entrada massiva de imigrantes. Parece ser essa também a<br />
postura <strong>do</strong>s sindicatos e confederações de trabalha<strong>do</strong>res.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Especificamente em relação às remessas, observa‐se a não convergência entre os<br />
da<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s sobre o volume anual de ingresso, seja pelas agências internacionais,<br />
seja pelo BCB. Do mesmo mo<strong>do</strong>, fica também difícil fazer alguma estimativa sobre o<br />
impacto dessa remessas, exceto no nível local. Da<strong>do</strong>s disponíveis, entretanto, apontam<br />
para a inflação no preço de bens imóveis nas cidades que mais recebem remessas, ao<br />
mesmo tempo em que se verifica que a maior parte <strong>do</strong> envio, quan<strong>do</strong> investi<strong>do</strong>, não é<br />
direcionada a investimentos produtivos.<br />
A gestão pública da migração no <strong>Brasil</strong> prescinde, ainda, de uma política nacional<br />
e local sobre como direcionar estes recursos de mo<strong>do</strong> a favorecer o desenvolvimento<br />
regional.<br />
Muito se há de avançar, no entanto, além da anistia e da flexibilização da entrada de<br />
migrantes entre os países <strong>do</strong> MERCOSUL. Faz‐se necessário reforçar, de imediato, medidas<br />
que permitam o acesso <strong>do</strong>s migrantes e <strong>do</strong>s membros de suas famílias principalmente à<br />
escola pública e à saúde, o que é decidi<strong>do</strong> no nível das unidades da Federação e muitas<br />
vezes obstaculiza<strong>do</strong> sob a argumentação da falta de recursos humanos e instalações para<br />
essa extensão <strong>do</strong>s serviços públicos.<br />
Em relação à saída de brasileiros, as autoridades nacionais voltadas ao tema vêm<br />
apoian<strong>do</strong> e amplian<strong>do</strong> as atividades consulares e outras formas de proteção ao cidadão<br />
brasileiro no exterior, independentemente de sua situação migratória no país de destino.<br />
Tem si<strong>do</strong> constantes e difíceis os entendimentos entre o <strong>Brasil</strong> e os países receptores,<br />
bem como sucessivos tem si<strong>do</strong> os casos de perseguição, expulsão e barreiras que os países<br />
centrais estão desenvolven<strong>do</strong> com suas políticas nacionais e até como política articulada<br />
no âmbito da União Européia.<br />
Por outro la<strong>do</strong> ainda são bastante débeis os esforços e apoios aos brasileiros que<br />
retornam, com exceção, mais uma vez, daqueles que retornam <strong>do</strong> Japão. Ainda há uma<br />
necessidade de regulamentação e propagação dessas eventuais medidas aos brasileiros<br />
no exterior e seu familiares, reforçan<strong>do</strong> o que se começou a fazer com a Cartilha já<br />
mencionada. É preciso se reconhecer mais claramente as oscilações <strong>do</strong>s movimentos de<br />
saída e retorno, sujeitos que estão a crises, como a financeira atual e as políticas restritivas<br />
aos imigrantes por parte de países receptores ou de blocos de integração. Assim, ao<br />
mesmo tempo em que se apóia a atividade das comunidades de brasileiros no exterior<br />
deve‐se, em algumas circunstancias, apoiar as decisões de retorno.<br />
Sugere‐se ao governo brasileiro a centralização das informações sobre migração<br />
internacional <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> e a produção de um banco de da<strong>do</strong>s permanente e em constante<br />
atualização junto aos órgãos governamentais e acadêmicos que produzem estu<strong>do</strong>s<br />
consistentes sobre as migrações de brasileiros. Esforços como o <strong>do</strong> MRE e <strong>do</strong> IBGE<br />
(especialmente da inclusão de novos quesitos censitários sobre a emigração internacional)<br />
devem ser incentiva<strong>do</strong>s e apoia<strong>do</strong>s com recursos adequa<strong>do</strong>s à sua execução e manutenção.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 69
70<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Outro aspecto importante a ser considera<strong>do</strong> mais especificamente diz respeito à<br />
caracterização <strong>do</strong> status migratório <strong>do</strong>s brasileiros residentes no exterior. É muito difícil<br />
qualificar ao certo a situação <strong>do</strong>s brasileiros imigrantes, em especial aqueles que se<br />
encontram em situação irregular. Porém, é preciso ponderar a existência de migrantes<br />
irregulares em to<strong>do</strong>s os países (com exceção talvez <strong>do</strong> Japão), mas em volumes<br />
consistentes. Muito se diz sobre a migração de irregulares, porém pouca consistência<br />
existe de fato na estimativa <strong>do</strong>s emigrantes em situação irregular. É preciso investir muito<br />
mais em estu<strong>do</strong>s sobre a realidade <strong>do</strong> status migratório <strong>do</strong>s brasileiros no exterior.<br />
Finalmente, a gestão migratória brasileira ainda demonstra uma forte debilidade<br />
com relação ao tratamento da emigração internacional de cidadãos brasileiros. O Governo<br />
<strong>Brasil</strong>eiro deve se preocupar em organizar melhor as informações disponíveis sobre as<br />
comunidades de brasileiros no exterior, apoiar iniciativas acadêmicas e administrativas<br />
para a caracterização e identificação destes migrantes, e desenvolver políticas de<br />
gerenciamento da emigração internacional mais condizente com a demanda das<br />
comunidades no exterior. Por exemplo, deve avançar com relação ao reconhecimento <strong>do</strong>s<br />
direitos políticos <strong>do</strong>s brasileiros residentes no exterior e facilitar a representação política<br />
destes grupos no parlamento brasileiro.<br />
De um mo<strong>do</strong> geral, nem a saída de brasileiros nem a entrada de estrangeiros no <strong>Brasil</strong><br />
atual assumem uma dimensão assusta<strong>do</strong>ra ou podem colocar em cheque os esforços de<br />
desenvolvimento <strong>do</strong> país. Também não se pode falar numa política coerente e integrada com<br />
respeito às migrações internacionais. As autoridades oficiais parecem não temer mais a ameaça<br />
<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r migrante em detrimento <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r nacional; as questões de fronteiras e a<br />
segurança nacional são hoje colocadas em outros patamares e com outras dimensões.<br />
Na conjuntura atual de debates internacionais sobre o tema migração internacional/<br />
desenvolvimento e a governabilidade <strong>do</strong>s movimentos migratórios vem ganhan<strong>do</strong> força<br />
o incentivo <strong>do</strong>s países centrais para a circulariadade e temporalidade desses movimentos<br />
com apoio aos fluxos temporários, <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s, com remessas, porém com retorno.<br />
As políticas migratórias no <strong>Brasil</strong> devem se posicionar frente a isso, de forma a garantir o<br />
direito da migração sem a obrigatoriedade de retorno.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
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ANEXOS<br />
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<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Anexo 1: perfil <strong>do</strong>s Imigrantes Internacionais no <strong>Brasil</strong><br />
Indica<strong>do</strong>r 1990 1995 2000 2005 2010<br />
Estimativa <strong>do</strong> número de<br />
migrantes internacionais até<br />
mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ano<br />
Estimativa <strong>do</strong> número de<br />
refugia<strong>do</strong>s até mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ano<br />
População em mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ano<br />
(milhares)<br />
Estimativa <strong>do</strong> número de<br />
migrantes <strong>do</strong> sexo feminino<br />
até mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ano<br />
Estimativa <strong>do</strong> número de<br />
migrantes <strong>do</strong> sexo masculino<br />
até mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ano<br />
Migrantes internacionais como<br />
um percentual da população<br />
Migrantes <strong>do</strong> sexo feminino<br />
como porcentagem <strong>do</strong> total de<br />
migrantes internacionais<br />
Percentual <strong>do</strong>s migrantes<br />
internacionais que corresponde<br />
a refugia<strong>do</strong>s<br />
Taxa de variação anual <strong>do</strong> stock<br />
de migrantes (%)<br />
Fonte : UNDESA/PNUD, Trends in International Migrant Stock: The 2008 Revision, <strong>2009</strong>.<br />
798.517 730.517 684,596 686.309 688.026<br />
5.333 2.137 2.550 3.402 20.638<br />
149.571 161.692 174.174 186.075 195.423<br />
372.370 340.604 318.440 318.484 318.528<br />
426.147 389.913 366.156 367.825 369.498<br />
0,5 0,5 0,4’ 0,4 0,4<br />
46,6 46,6 46,5 46,4 46,3<br />
0,7 0,3 0,4 0,5 3<br />
1990-1995 1995-2000 2000-2005 2005-2010<br />
-1,8 -1,3 0 0<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Anexo 2: latino-americanos e caribenhos no <strong>Brasil</strong>, 1970, 1980, 1991 e 2000<br />
Países<br />
Fonte: IMILA/CELADE, 2000.<br />
Estrangeiros da América Latina e <strong>do</strong> Caribe % no total de Latino -americanos % no total de Estrangeiros<br />
1970 1980 1991 2000 1970 1980 1991 2000 1970 1980 1991 2000<br />
Argentina 17.213 26.633 25.468 27.531 23,95 24,1 21,49 19,09 1,4 2,4 3,32 4,03<br />
Bolívia 10.712 12.980 15.694 20.388 14,91 11,75 13,24 14,13 0,87 1,17 2,04 2,98<br />
Chile 1.900 17.830 20.437 17.131 2,65 16,14 17,24 11,88 0,15 1,6 2,66 2,51<br />
Colômbia 870 1.490 2.076 4.159 1,21 1,35 1,75 2,88 0,07 0,13 0,27 0,61<br />
Costa Rica 152 327 357 238 0,21 0,3 0,3 0,17 0,01 0,03 0,05 0,03<br />
Cuba 470 574 492 1.343 0,65 0,52 0,42 0,93 0,04 0,05 0,06 0,2<br />
Equa<strong>do</strong>r 357 758 605 1.188 0,5 0,69 0,51 0,82 0,03 0,07 0,08 0,17<br />
El Salva<strong>do</strong>r 352 495 364 480 0,49 0,45 0,31 0,33 0,03 0,04 0,05 0,07<br />
Guatemala 145 176 121 158 0,2 0,16 0,1 0,11 0,01 0,02 0,02 0,02<br />
Haiti 90 127 141 15 0,13 0,11 0,12 0,01 0,01 0,01 0,02 0<br />
Honduras 83 207 300 136 0,12 0,19 0,25 0,09 0,01 0,02 0,04 0,02<br />
México 519 853 660 1.258 0,72 0,77 0,56 0,87 0,04 0,08 0,09 0,18<br />
Nicarágua 593 608 329 500 0,83 0,55 0,28 0,35 0,05 0,05 0,04 0,07<br />
Panamá 371 641 981 558 0,52 0,58 0,83 0,39 0,03 0,06 0,13 0,08<br />
Paraguai 20.025 17.560 19.018 28.822 27,87 15,89 16,05 19,99 1,63 1,58 2,48 4,21<br />
Peru 2.410 3.789 5.833 10.814 3,36 3,43 4,92 7,5 0,2 0,34 0,76 1,58<br />
Rep.<br />
Dominicana<br />
221 169 178 102 0,31 0,15 0,15 0,07 0,02 0,02 0,02 0,01<br />
Uruguai 13.582 21.238 22.141 24.740 18,91 19,21 18,68 17,15 1,11 1,91 2,88 3,62<br />
Venezuela 989 1.262 1.226 2.162 1,38 1,14 1,03 1,5 0,08 0,11 0,16 0,32<br />
Barba<strong>do</strong>s - - - - - - - - - - - -<br />
Belize 81 40 120 - 0,11 0,04 0,1 - 0,01 0 0,02 -<br />
Guiana 364 696 1.131 1.603 0,51 0,63 0,95 1,11 0,03 0,06 0,15 0,23<br />
Guiana<br />
Francesa<br />
116 1.759 651 623 0,16 1,59 0,55 0,43 0,01 0,16 0,08 0,09<br />
Jamaica 58 89 11 57 0,08 0,08 0,01 0,04 0 0,01 0 0,01<br />
Suriname 160 196 191 232 0,22 0,18 0,16 0,16 0,01 0,02 0,02 0,03<br />
Trinidade e<br />
Tobago<br />
- - - - - - - - - - - -<br />
Total 71.833 110.497 118.525 144.238 100 100 100 100 5,85 9,94 15,44 21,07<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 83
84<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Anexo 3: <strong>Brasil</strong>eiros na América latina e caribe nos anos 90<br />
países<br />
Total de<br />
estrangeiros<br />
Estrangeiros<br />
latino<br />
americanos<br />
Fonte: IMILA/CELADE, 2000. Nota: (*) Anos 80 (**) Anos 70.<br />
Estrangeiros<br />
nasci<strong>do</strong>s no<br />
Brssil<br />
<strong>Brasil</strong>eiros<br />
no total de<br />
estrangeiros (%)<br />
<strong>Brasil</strong>eiros no<br />
total de latinoamericanos<br />
(%)<br />
Argentina 1.605.871 807.331 35.543 2,21 4,4<br />
Bolívia 59.807 46.000 8.506 14,3 18,42<br />
<strong>Brasil</strong> 767.780 118.525 - - -<br />
Chile 114.597 66.259 4.610 4,02 6,96<br />
Colômbia 106.162 66.505 1.383 1,3 0,26<br />
Costa Rica* 88.954 74.488 191 0,21 0,26<br />
Cuba* 128.392 - - - -<br />
Equa<strong>do</strong>r 73.719 53.014 903 1,23 1,3<br />
El Salva<strong>do</strong>r 26.279 19.321 181 0,69 0,94<br />
Haiti** 6.000 3.046 - - -<br />
Honduras 34.387 - - - -<br />
México 340.824 85.994 1.293 0,38 1,5<br />
Nicarágua 26.043 20.234 618 1,01 1,6<br />
Panamá 61.394 38.742 618 1,01 1,6<br />
Paraguai 187.372 166.399 107.452 57,35 64,57<br />
Peru 52.725 23.089 2.523 4,79 10,93<br />
Rep. Dominicana** 32.419 21.487 - - -<br />
Uruguai 92.378 52.867 13.521 14,64 25,58<br />
Venezuela 1.024.121 670.067 4.223 0,41 0,63<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Anexo 4: Refugia<strong>do</strong>s, solicitantes de asilo, desloca<strong>do</strong>s internos e<br />
outras pessoas sob a proteção <strong>do</strong> AcnUR - Américas, 2008<br />
País de<br />
asilo<br />
Refugia<strong>do</strong>s<br />
Pessoas em<br />
situação<br />
semelhante a<br />
de refugia<strong>do</strong><br />
Solicitantes<br />
de asilo<br />
(casos<br />
pendentes)<br />
Refugia<strong>do</strong>s<br />
retorna<strong>do</strong>s<br />
Desloca<strong>do</strong>s<br />
internos<br />
protegi<strong>do</strong>s<br />
pela ACNUR<br />
Apátridas Total<br />
Argentina 2.845 - 730 1 - - 3.576<br />
Belize 277 - 7 - - - 284<br />
Bolívia 664 - 91 - - - 755<br />
<strong>Brasil</strong> 3.852 - 517 - - - 4.369<br />
Canadá 173.651 - 54.202 - - - 227.853<br />
Chile 1.613 - 890 - - - 2.503<br />
Colômbia 170 - 82 31 3.000.000 11 3.000.294<br />
Costa Rica 11.923 6.213 463 - - - 18.599<br />
Cuba 525 - 10 - - - 535<br />
Equa<strong>do</strong>r 19.098 82.300 33.919 - - - 135.317<br />
El Salva<strong>do</strong>r 32 - - - - - 32<br />
Guatemala 130 - 5 - - - 135<br />
Haiti 3 - - - - - 3<br />
Honduras 24 - - - - - 24<br />
México 1.055 - 18 - - - 1.073<br />
Nicarágua 147 - - - - - 147<br />
Panamá 1.913 15.000 601 - - 1 17.515<br />
Paraguai 75 - 4 - - - 79<br />
Peru 1.075 - 587 1 - - 1.663<br />
Santa<br />
Lucia<br />
- - 1 - - - 1<br />
Suriname 1 - - - - - 1<br />
Trindade e<br />
Tobago<br />
Esta<strong>do</strong>s<br />
Uni<strong>do</strong>s<br />
33 - 99 - - - 132<br />
279.548 - 69.228 - - - 348.776<br />
Uruguai 145 - 39 - - - 184<br />
Venezuela 1.161 200.000 11.936 - - - 213.097<br />
Total 499.960 303.513 173.429 33 3.000.000 12 3.976.947<br />
Fonte: Tendencias Globales 2008 ‐ Refugia<strong>do</strong>s, solicitantes de asilo, retorna<strong>do</strong>s, desplaza<strong>do</strong>s internos y apátridas ACNUR, junio de <strong>2009</strong>.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 85
1 Afeganistão<br />
2. Albânia<br />
3. Angola<br />
4. Antígua e Barbuda<br />
5. Arábia Saudita<br />
6. Argélia<br />
7. Armênia<br />
8. Austrália<br />
9. Azerbaijão<br />
10. Bangladesh<br />
11. Bareine<br />
12. Belarus<br />
13. Belize<br />
14. Benin<br />
15. Bósnia<br />
16. Botsuana<br />
17. Brunei<br />
18. Burkina Faso<br />
19. Burundi<br />
20. Butão<br />
21. Cabo Verde<br />
22. Camarões<br />
23. Camboja<br />
24. Canadá<br />
25. Catar<br />
26. Cazaquistão<br />
27. Chade<br />
28. China<br />
29. Chipre<br />
30. Cingapura<br />
31. Comores, Ilhas<br />
32. Congo<br />
33. Congo, Rep. Democrática<br />
34. Cook, Ilhas<br />
35. Coréia <strong>do</strong> Norte<br />
36. Costa <strong>do</strong> Marfim<br />
37. Cuba<br />
38. Djibuti<br />
39. Dominica<br />
40. Egito<br />
41. El Salva<strong>do</strong>r<br />
42. Emira<strong>do</strong>s Árabes<br />
43. Eritréia<br />
44. Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />
45. Estônia<br />
86<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Anexo 5 : lista de países que requerem visto a cidadãos <strong>Brasil</strong>eiros (turismo) 18<br />
–––––––––––––––<br />
18 fonte: Ministério das Relações Exteriores<br />
46. Etiópia<br />
47. Fiji, Ilhas<br />
48. Gabão<br />
49. Gâmbia<br />
50. Gana<br />
51. Geórgia<br />
52. Granada<br />
53. Guiné<br />
54. Guiné Bissau<br />
55. Guiné Equatorial<br />
56. India<br />
57. In<strong>do</strong>nésia<br />
56. Irã<br />
57. Iraque<br />
58. Iugoslávia<br />
59. Jamaica<br />
60. Japão<br />
61. Jordânia<br />
62. Kiribati, Ilhas<br />
63. Kuaite<br />
64. Laos<br />
65. Lesoto<br />
66. Letônia<br />
67. Líbano<br />
68. Libéria<br />
69. Líbia<br />
70. Lituânia<br />
71. Macedônia / FYROM<br />
72. Madagascar<br />
73. Malaui<br />
74. Maldivas, Ilhas<br />
75. Mali<br />
76. Malta<br />
77. Marianas, Ilhas<br />
78. Marshall, Ilhas<br />
79. Maurício, Ilhas<br />
80. Mauritânia<br />
81. México<br />
82. Micronésia<br />
83. Moçambique<br />
84. Moldávia<br />
85. Mongólia<br />
86. Myanmar / Birmânia<br />
87. Nauru<br />
88. Nepal<br />
89. Nicarágua<br />
90. Níger<br />
91. Nigéria<br />
92. Omã<br />
93. Palestina (autoridade)<br />
94. Papua/Nova Guiné<br />
95. Paquistão<br />
96. Quênia<br />
97. Quirguistão<br />
98. Rep. Centro Africana<br />
99. Rep. Dominicana<br />
100. Romênia<br />
101. Ruanda<br />
102. Rússia<br />
103. Salomão, Ilhas<br />
104. Samoa Ocidental<br />
105. Santa Lúcia<br />
106. S. Cristóvão e Nevis<br />
107. S. Tomé e Príncipe<br />
108. S. Vicente e Granadinas<br />
109. Seychelles, Ilhas<br />
110. Senegal<br />
111. Serra Leoa<br />
112. Sérvia e Montenegro<br />
113. Síria<br />
114. Somália<br />
115. Sri Lanka<br />
116. Suazilândia<br />
117. Sudão<br />
118. Tadjiquistão<br />
119. Taiwan<br />
120. Tadjiquistão<br />
121. Tanzânia<br />
122. Timor Leste<br />
123. Togo<br />
124. Tonga<br />
125. Tuvalu, Ilhas<br />
126. Ucrânia<br />
127. Uganda<br />
128. Uzbequistão<br />
129. Vanuatu<br />
130. Vietnã<br />
131. Zâmbia<br />
132. Zimbábue<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Anexo 6 : ONG´s e Associações de brasileiros no Exterior 19<br />
EUA<br />
CAlIFORNIA<br />
ABADÁ Capoeira San Francisco (ACSF)<br />
Endereço: 3221 22nd St. at Mission St., San Francisco, CA 94110<br />
Tel: 1 (415) 206-0650<br />
E-mail: info@abada.org<br />
Site: http://abada.org/<br />
Observações: a missão da ABADÁ-Capoeira San Francisco (ACSF) é a de preservar,<br />
desenvolver e compartilhar a arte da capoeira com integridade, e utilizá-la para<br />
promover o desenvolvimento social das comunidades.<br />
Bay Area Brazilian Club<br />
Tel: 1 (415) 334-0106<br />
Site: http://www.friendsofbrazil.org/<br />
Observações: a missão da Bay Area Brazilian Club é a de promover a cultura<br />
brasileira na região de São Francisco.<br />
<strong>Brasil</strong> <strong>Brasil</strong> Cultural Center<br />
Endereço: 4325 Sepulveda Blvd<br />
Culver City, CA 90230<br />
Tels: 1 (310) 397.3667 / 1 (310) 397.3321<br />
E-mail: mestreamen@capoeirabatuque.org<br />
Site: http://www.capoeirabatuque.org<br />
Observações: oferece aulas de capoeira e dança folclórica<br />
Brazilian Student´s Association at Stanford University<br />
E-mail: bsa@lists.stanford.edu<br />
Site: http://www.stanford.edu/group/bsa/eng/home.html<br />
Capoeira Guaiamum<br />
Endereço: 8182 Sunset Boulevard<br />
West Hollywood, 90046<br />
Tel: 1 (310) 621-0312<br />
E-mail: mestreraiul@hotmail.com<br />
Site: http://www.capoeiragua.com/<br />
–––––––––––––––<br />
19 Fonte: Ministério das Relações Exteriores<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 87
88<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Capoeira Besouro<br />
Endereço: 2901 Ocean Park Blvd.<br />
Santa Monica, CA<br />
Tel: 1 (310) 314-2617<br />
E-mail: mestrebatata@capoeirabesouro.com<br />
Site: http://www.capoeirabesouro.com<br />
Capoeira <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: 5557 Washington Blvd<br />
Los Angeles, CA 90016<br />
Tel: 1 (323) 935-2224<br />
E-mail: info@capoeirabrasil.com<br />
Site: http://www.capoeirabrasil.com/<br />
Centro Cultural Gaúcho “General Bento Gonçalves”<br />
Endereço: 3332 Eagle Rock Boulevard<br />
Los Angeles, CA 90065<br />
Tel: 1 (323) 259-9818 / 1 (323) 256-6548<br />
E-mail: delazeri@ranchogaucho.com<br />
Igreja Anaheim Brazilian Chapel<br />
Endereço: 1515 W. North Street<br />
Anaheim CA 92831<br />
Tel: 1 (714) 523-2022<br />
Igreja <strong>Brasil</strong>eira <strong>do</strong> Exército de Salvação<br />
Endereços: 125 W Beryl St.<br />
Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong> Beach CA 90277 / 4223 Emerald Street<br />
Torrance CA 90503<br />
Tel: 1 (310) 318-2827<br />
E-mail: pastor@igreja.org<br />
Site: www.igreja.org<br />
Igreja Evangélica Assembléia de Deus<br />
Endereço: 9851 Bixby Avenue<br />
Garden Grove CA 928841<br />
E-mail: prelielsoares@hotmail.com<br />
Site: www.projetomenorah.com<br />
Igreja Evangélica <strong>Brasil</strong>eira em San Diego<br />
Endereço: 1969 Sunset Cliffs Blvd.<br />
Ocean Beach, San Diego - 92107<br />
Tel: 1 (858) 483-4962<br />
E-mail: Giuliano@igrejabrasil.org<br />
Site: http://www.igrejabrasil.org/<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
COlORADO<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Brazilian Student and Scholar Organization (BSSO)<br />
E-mail: vanessa.ribeiro@colora<strong>do</strong>.edu<br />
Observações: promove a interação da comunidade brasileira em Boulder com<br />
pessoas interessadas na cultura brasileira.<br />
CONNECTICUT<br />
Aliança <strong>Brasil</strong>eira nos EUA - ABE<br />
Endereço: 2074 Park Street, 2nd Fl. Hartford, CT 06106<br />
Tel: 1 (860) 236-0788<br />
E-mail: contact@aliancabrasileira.org<br />
Observações: presta assistência social à comunidade brasileira na cidade de Hartford, CT<br />
Hartford, CT<br />
BRASCON Brazilian Connecticut<br />
Endereço: 240 Main St., 2nd fl.<br />
Danbury, CT 06810<br />
Tel: 1 (203) 300-6099<br />
E-mail: senecabusiness@sbcglobal.net<br />
Observações: presta assistência social à comunidade brasileira em to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong> de<br />
Connecticut.<br />
Comunidade <strong>Brasil</strong>eira e Centro Cultural de Hartford, Inc.(CBCCH)<br />
Endereço: 1911 Park Street<br />
Hartford,CT 06106<br />
Tels: 1 (860) 233-4217 / 1 (860) 416-0373<br />
E-mail: rashidhamid@snet.net<br />
Site: www.centroculturalbrasileiro.com<br />
Obeservações: cria<strong>do</strong> com o objetivo de melhorar a vida da Comunidade <strong>Brasil</strong>eira, oferece<br />
diversos serviços, entre eles, educação, saúde, serviços sociais, cultura e de programas e<br />
atividades recreativas para os seus membros.<br />
Igreja First portuguese Speaking Brazilian Church<br />
Endereço: 1 Buckskin Hight Drive<br />
Danbury, CT 06810<br />
Tel: 1 (203) 312-8250<br />
E-mail: ophir@snet.net<br />
Shaheen Centro Cultural <strong>Brasil</strong>eiro<br />
Endereço: 1911 Park Street, 1st Floor<br />
Hartford, CT 06106<br />
Tel: 1 (860) 233-4217<br />
E-mail: rashidhamild@snet.net<br />
Observações: presta alguns serviços à comunidade brasileira na cidade de Hartford, CT.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 89
FlORIDA<br />
90<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Afro Brazilian Culture Center (ABACC)<br />
Endereço: 4361 ACACIA CIRCLE<br />
COCONUT CREEK,FL 33066<br />
PHONE: 954.588.8402<br />
E-mail:INFO@JORDANLEITE.ORG<br />
Site: WWW.JORDANLEITE.ORG<br />
Observações: trata-se de uma organização da comunidade espírita no exterior<br />
American Association of portuguese Teachers (AATp)<br />
Tel: 1 (305) 490-0849<br />
E-mail: anete@bellsouth.net<br />
Site: http://portugues.collectivex.com/<br />
Observações: fundada em agosto de 2007, por professoras <strong>do</strong> sul da Florida. A associação<br />
tem como objetivos promover a língua portuguesa nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e auxiliar<br />
professores de português na certificação junto às escolas públicas e no aprimoramento<br />
de seus conhecimentos.<br />
Brazil on the Beach<br />
Site: http://www.brazilonthebeach.com/<br />
Observações: festival anual de cultura brasileira em Hollywood, Florida.<br />
Brazilian Association of Tampa Bay (BATB)<br />
Endereço: 5712 W. Waters Ave. - suite 9 - Tampa, FL 33634<br />
Tel: 1 (727) 278-3674<br />
Observações: organização sem fins lucrativos criada com a finalidade de prestar orientação<br />
e assistência nas áreas jurídica, de saúde e de imigração, aos brasileiros residentes nas<br />
áreas de Tampa Bay e Sarasota; integrar a comunidade e realizar eventos sociais e/ou<br />
cívicos para manter as tradições brasileiras.<br />
Brazilian Association of USA (BRAUSA)<br />
Endereço: 517 East Sample Road<br />
Pompano Beach, Florida<br />
Tel: 1 (954) 784-5042<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong>–USA da Flórida (CCBU)<br />
Endereço: 80 S.W. 8th. Street. Suite 2600 - Miami, FL 33130<br />
Tel: 1 (305) 376-8864<br />
Fax: 1 (305) 376-8865<br />
E-mail: ccbu@bellsouth.net<br />
Site: www.centroculturalbrasilusa.org<br />
Observações: o Centro Cultural <strong>Brasil</strong>-USA da Flórida é uma organização não governamental,<br />
sem fins lucrativos, fundada em 1997 por um grupo de voluntários brasileiros, residentes<br />
em Miami. A missão <strong>do</strong> Centro Cultural é disseminar Cultura <strong>Brasil</strong>eira no Sul da Flórida e<br />
manter as raízes culturais das crianças brasileiras que vivem na região.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Fundação Vamos Falar português<br />
Endereço: 4079 NW 79 Avenue - Miami, FL 33166<br />
Tel: 1 (305) 804-5957<br />
Fax: 1 (786) 363-1062<br />
E-mail: andre@vamosfalarportugues.org<br />
Site: http://www.vamosfalarportugues.org/<br />
Observações: entidade não-governamental, não-partidária e sem fins lucrativos, que foi<br />
criada com a missão de propagar a língua portuguesa e promover a manutenção das<br />
heranças culturais brasileiras, entre as crianças e a<strong>do</strong>lescentes da comunidade brasileira<br />
residentes nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.<br />
primeira Igreja Batista <strong>Brasil</strong>eira<br />
Endereço: 1101 NE 33rd Street<br />
Pompano Beach, FL 33064<br />
Tel: (1 954) 977 - 5821<br />
Tel: (1 954) 783 - 0119<br />
Fax: (1 954) 781 - 1618<br />
E-mail: silair@juno.com<br />
Sunflower Benevolent - USA<br />
Endereço: 5440 North State Road 7 (441) - Suite 218<br />
North Lauderdale, FL 33319<br />
Tels: 1 (954) 485-9889 / 1 (561) 667-5128<br />
Site: www.sunflowerbenevolent.org (link não funciona)<br />
Observações: a Sunflower Benevolent foi criada há 5 anos no <strong>Brasil</strong> e há 3 anos nos EUA,<br />
por iniciativa de brasileiros que vivem atualmente no sul da Flórida. É uma fundação<br />
sem fins lucrativos que visa a apoiar famílias carentes no <strong>Brasil</strong> e no sul da Flórida.<br />
GEORGIA<br />
Associação da Comunidade <strong>Brasil</strong>eira em Atlanta–(ASCOMBRA)<br />
Endereço: 8613 Roswell Rd.<br />
Atlanta, GA, EUA 30350<br />
Tel: 1 (678) 909 4905<br />
Site: http://www.comunidadebrasileiradeatlanta.com<br />
BRASA - Brazilian Studies Association<br />
http://www.brasa.org/index<br />
Observações: grupo de acadêmicos que promovem estu<strong>do</strong>s brasileiros em todas as<br />
áreas <strong>do</strong> conhecimento, em especial ciências sociais e humanas. BRASA é dedicada à<br />
promoção de estu<strong>do</strong>s brasileiros no mun<strong>do</strong>, em especial nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.<br />
IllINOIS<br />
Associação da Comunidade <strong>Brasil</strong>eira em Urbana-Champaign<br />
E-mail: <strong>Brasil</strong>-eList-subscribe@yahoogroups.com<br />
Site: https://netfiles.uiuc.edu/ro/www/BrazilianStudent,FacultyandStaffAssociation/<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 91
92<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Brazilian Cultural Center of Chicago<br />
http://www.brazilianculturalcenter.org/<br />
Observações: organização educacional sem fins lucrativos que visa a promover e<br />
disseminar informações sobre os povos brasileiros, fomentan<strong>do</strong> a compreensão e<br />
apreciação pela cultura, música, arte e dança brasileira.<br />
INDIANA<br />
Brazilian Association at Indiana University (BAIU)<br />
Ballantine Hall 844<br />
1020 E. Kirkwood<br />
Bloomington, IN 47405-7103<br />
E-mail: baiu@indiana.edu<br />
Site: http://www.indiana.edu/%7Ebaiu/<br />
IOWA<br />
Brazilian-portuguese Association<br />
Site: http://sodb.stuorg.iastate.edu/view.php?id=119<br />
Observações: visa a unificar brasileiros e a comunidade de língua portuguesa via<br />
promoção de eventos culturais e acadêmicos.<br />
KANSAS<br />
Brazilian Club of Kansas City<br />
Tel: 1 (816) 591-3234<br />
E-mail: thebrazilianclub@yahoo.com<br />
Brazilian Student Association - University of Kansas<br />
E-mail: brasa@ku.edu<br />
Site: http://groups.ku.edu/~brasa/<br />
lOUISIANA<br />
Brazilian Student Association at louisiana State University (lSU)<br />
Site: http://www.lsu.edu/student_organizations/brazilian/<br />
MASSACHUSETTS<br />
Apostola<strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>eiro<br />
Endereço: 63A Oakes St . Everett. MA 02149<br />
Tel: 1 (617) 387 0822<br />
E-mail: contato@apostola<strong>do</strong>brasileiro.com<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Brazilian Club of Boston College (BCBC)<br />
E-mail: andrea.reichert.1@bc.edu<br />
Site: http://www.bc.edu/clubs/brazil/<br />
Observações: o “BCBC” é uma organização promovida por estudantes<br />
empenha<strong>do</strong>s em partilhar o <strong>Brasil</strong> e sua cultura com o Boston College.<br />
Brazilian Immigrant Center<br />
Endereço: 14 Harvard Ave., Allston – MA 02134<br />
Tel: 1 (617) 783-8001 Ext. 7<br />
E-mail: fausto@braziliancenter.org<br />
Brazilian American Association (BRAMAS)<br />
Endereço: 100 Concord Street, 3rd floor,<br />
Framingham, MA 01702<br />
E-mail: fxkavanagh@hotmail.com<br />
Brazilian Students Association at MIT (Massachussets Institute of Technology)<br />
E-mail: brazil@mit.edu<br />
Site: http://web.mit.edu/brazil/www/home.html<br />
Observações: o Brazilian Students Association at MIT existe para disseminar a cultura<br />
brasileira através da “Massachussets Institute of Technology”, além de promover eventos<br />
culturais.<br />
Central <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res Imigrantes <strong>Brasil</strong>eiros nos EUA (CTIB)<br />
Site:http://www.central<strong>do</strong>trabalha<strong>do</strong>r.wordpress.com<br />
Observações: com sede em Acton, nas proximidades de Boston, foi fundada no dia<br />
primeiro de maio de <strong>2009</strong> com o objetivo de “buscar a união da classe trabalha<strong>do</strong>ra<br />
imigrante brasileira, na luta contra o preconceito, a discriminação, o racismo e pelos<br />
direitos <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res brasileiros nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.<br />
Grupo Mulher <strong>Brasil</strong>eira - Brazilian Women’s Group<br />
Endereço: 569 Cambridge St, Allston, MA 02134, US<br />
Tel: 1 (617) 787-0557 Ramal 15<br />
E-mail: heloisa@verdeamarelo.org<br />
Site: www.verdeamarelo.org<br />
Observações: o GMB promove organização comunitária. Tem como objetivo fortalecer<br />
a comunidade para que ela seja politicamente forte e capaz de resolver seus próprios<br />
problemas.<br />
Harvard Brazilian Organization (HBO)<br />
Site: http://www.hcs.harvard.edu/~hbo/index.php?lang=pt<br />
Observações: criada por alunos de graduação <strong>do</strong> Harvard College em 1994, a Harvard<br />
Brazilian Organization hoje presta atendimento e promove contatos entre os estudantes,<br />
professores e pesquisa<strong>do</strong>res brasileiros vincula<strong>do</strong>s a todas as escolas da Universidade.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 93
94<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Massachusetts Institute of Technology - Brazilian Students Association<br />
E-mail: brazil@mit.edu<br />
Site: http://web.mit.edu/brazil/www/home.html<br />
Observações: associação acadêmica que reúne professores e alunos brasileiros.<br />
Northeastern University Braziian Organization (NBO)<br />
Tel: 6173732310<br />
E-mail: s.quint@neu.edu<br />
Site: http://www.mrealm.com/NUSGA/studentgroups/?36<br />
Student Association for the Multicultural Brailian Alliance (SAMBA) at<br />
University<br />
of Massachussets Amherst<br />
E-mail: samba@stuaf.umass.edu<br />
Site: http://www.umass.edu/rso/samba/<br />
Tufts University Brazilian Cultural Club<br />
http://ase.tufts.edu/tbcc/<br />
MICHIGAN<br />
Brazilian Student Association (BSA) at University of Michigan<br />
Tel: (734) 763-5900<br />
E-mail: msa-webstuff@umich.edu<br />
Site: http://uuis.umich.edu/maizepgs/view.cfm?orgID=10003963<br />
NEVADA<br />
Fundação Dom pedro II<br />
Endereço: 6960 Edna Avenue<br />
Las Vegas, NV 89117<br />
Tel: 1 (702) 247-9028<br />
NEW JERSEY<br />
Brazilian American United Association (BAUA)<br />
Endereço: 5 Merchant Street<br />
Newark, NJ 07105<br />
Tel: 1 (973) 344-4474<br />
E-mail: franciscosampa@hotmail.com<br />
Observações: a BAUA presta assistência social e jurídica à comunidade brasileira<br />
no Esta<strong>do</strong> de New Jersey, em particular na cidade de Newark, onde promove<br />
também eventos relaciona<strong>do</strong>s ao País.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
projeto Mantena<br />
Endereço: 109, Monroe st, 2 floor - sala 202<br />
Newark - NJ- 07105<br />
Tel: 1 (973) 344 1644<br />
Site: http://projetomantenaajuda.org.br/<br />
NEW YORK<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Abadá Capoeira<br />
Endereço: Abadá Capoeira “ 468 West 148th Street, Suite 5A, New York, NY 10031 - USA<br />
Tel: 1 (212) 368-2103<br />
Email: ednalima@abadacapoeira.com<br />
Observações: Abadá Capoeira tem como objetivo a difusão da cultura brasileira por meio<br />
da capoeira, que é usada como veículo de integração social e crescimento individual.<br />
<strong>Brasil</strong>eirinhos em Nova York<br />
E-mail: rosaneh@optionline.net<br />
Site: http://br.groups.yahoo.com/group/brasileirinhos/<br />
Observações: encontros gratuitos com atividades (músicas, brincadeiras e estórias infantis)<br />
em português para crianças. Encontros acontecem uma vez por mês em duas turmas<br />
divididas por faixa etária.<br />
<strong>Brasil</strong>eirinhos em Westchester e Arre<strong>do</strong>res<br />
Tel: 1 (203) 216-2046 ou 254-9774<br />
E-mail: grabr2002@yahoo.com<br />
Observações: organiza atividades em português para crianças.<br />
Brazilian Civic Center<br />
Endereço: 43 Gramatan Ave.<br />
Mount Vernon, NY 10550<br />
Tel: 1 (914) 667-5399<br />
E-mail: ribarbos2@hotmail.com<br />
Observações: o Brazilian Civic Center, também conheci<strong>do</strong> apenas como Civic Center, é<br />
uma entidade voltada para o la<strong>do</strong> educacional no processo de imigração brasileira nos<br />
EUA, defini<strong>do</strong> ‘educacional’ como uma um processo cívico e pedagógico. A organização<br />
presta assistência social à comunidade brasileira no Conda<strong>do</strong> de Westchester.<br />
Brazilian Foundation of America- BFA<br />
Endereço: 2020 Marion drive<br />
East Mea<strong>do</strong>w, NY 11554<br />
Tel: 1 (516) 850-3567<br />
Fax: 1 (516) 222-0285<br />
Observações: Presta assistência social à comunidade brasileira, particularmente assistência<br />
jurídica, social e de saúde no conda<strong>do</strong> de Long Island. Desenvolvem projetos locais junto às<br />
comunidades, onde temos como meta a divulgação da cultura brasileira e americana. São<br />
exemplos destas atividades a assistência jurídica, os cursos de inglês, português, capoeira,<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 95
96<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
palestras sobre imigração, leis americanas, apoio com informações consulares, eventos de<br />
confraternização, churrasco no parque (“Saudades <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>”), jantares dançantes, eventos<br />
esportivos, etc.<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> / Biblioteca <strong>Brasil</strong>eira de Nova York<br />
Endereço: Brazilian En<strong>do</strong>wment for the Arts<br />
240 East 52nd Street, New York, NY 10022 - USA<br />
Tel: 1 (212) 371-1556<br />
E-mail: bibliobrnyc@gmail.com<br />
Site: www.brasilianen<strong>do</strong>wment.org<br />
Observações: o Centro Cultural <strong>Brasil</strong> foi funda<strong>do</strong> em Manhattan em 2004. O<br />
Centro tem cumpri<strong>do</strong> com o objetivo de promover e cultivar o uso da língua,<br />
cultura, artes e letras brasileiras entre os imigrantes brasileiros e demais pessoas.<br />
Conselho da Comunidade de Nova York<br />
Endereço: 509 Madison Ave., 3rd Floor<br />
New York, NY 10022<br />
Tel: 1 (212) 751-4691<br />
Fax: 1 (212) 751-7692<br />
Dance Brazil<br />
Endereço: 246 West 38th Street, 8th Floor<br />
New York, NY 10018 - USA<br />
Tel: 1 (212) 382-0555<br />
E-mail: jelonvieira@aol.com<br />
Observações: Jelon Vieira é o funda<strong>do</strong>r, coreógrafo e diretor artístico da<br />
companhia Dance Brazil. É reconheci<strong>do</strong> como um coreógrafo de talento, mestre<br />
e instrutor de renome em Capoeira e dança contemporânea.<br />
luso-Brazilian Student Association (lUBRASA) at Cornell University<br />
E-mail: lubrasa@cornell.edu<br />
Site: http://www.rso.cornell.edu/lubrasa/<br />
primeira Igreja <strong>Brasil</strong>eira de Nova York<br />
Endereço: 83-37 264th St.<br />
Floral Park, NY 11004<br />
Tel: 1 (718) 470-9348<br />
E-mail: pastor@pibny.org<br />
pENNSYlVANIA<br />
Arrepia Brazil<br />
Site: http://www.arrepiabrasil.org/<br />
Observações: organização de promoção da cultura brasileira na cidade de Pittsburgh.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
RHODE ISlAND<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Brownzilians at Brown University<br />
E-mail: brownzilians@olympus.het.brown.edu<br />
Site: http://www.brown.edu/Students/brownzilians/index.html<br />
TENNESSEE<br />
Brazilian Studies Association (BRASA) at Vanderbilt University<br />
Endereço: VU Station B 350031, 2301 Vanderbilt Place, Vanderbilt University,<br />
Nashville, Tennessee 37235-0031<br />
Tel: 615-343-1764<br />
Fax: 615-343-6002<br />
E-mail: brasa@vanderbilt.edu<br />
Site: http://www.brasa.org/index<br />
TEXAS<br />
Brazilian Student Association at Texas A&M<br />
E-mail: braziliansa@stuact.tamu.edu<br />
Site: http://brsa.tamu.edu/contact<br />
UTAH<br />
Viva Brazil<br />
Endereço: 8793 Jefferson Drive<br />
Eagle Mountain, UT 84043<br />
Tel: 1 (801) 789-8522<br />
E-mail: wosnjuk@netzero.com<br />
VIRGINIA<br />
Comunidade <strong>Brasil</strong><br />
Observações: trata-se de ministério religioso não-denominacional, que congrega atualmente<br />
cerca de 50 brasileiros. Além <strong>do</strong> culto, procura prestar assistência social à comunidade.<br />
Mães <strong>Brasil</strong>eiras da Virgínia<br />
E-mail: pracinha_mbv@yahoo.com<br />
Link: groups.yahoo.com/group/MBV<br />
Observações: o MBV congrega cerca de 180 mães brasileiras residentes na sua maioria na<br />
região metropolitan de Washington, DC. O grupo realiza diversos programas educativos<br />
para promover a língua portuguesa e disseminar a cultura brasileira para crianças de todas<br />
as idades, além <strong>do</strong> ciclo de palestras para os pais e eventos festivos para manter vivas<br />
nessas famílias suas raízes e identidade brasileira. Coordena eventos para levantamento<br />
de fun<strong>do</strong>s para projetos sociais no <strong>Brasil</strong>. A associação utiliza o servi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Yahoo como<br />
ferramenta de comunicação diária e organiza<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s eventos.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 97
98<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Mulher <strong>Brasil</strong><br />
Observações: o Grupo Mulher <strong>Brasil</strong> congrega cerca de 200 mulheres que tem o português<br />
como língua de comunicação escrita e falada. Apóia essas mulheres e suas famílias que<br />
vivem na área metropolitana de Washington, DC, em outros esta<strong>do</strong>s americanos e até<br />
mesmo em outros países. Promove encontros sociais e fornece informações sobre<br />
acontecimentos nos EUA e no <strong>Brasil</strong>. Contribui para projetos sociais locais e no <strong>Brasil</strong>.<br />
Link: http://groups.yahoo.com/group/mulherbrasil<br />
WISCONSIN<br />
Brazilian Association - Milwaukee<br />
Site: http://brazmil.org/index.html<br />
E-mail: webmaster@brazmil.org<br />
Brazilian Association - University of Wisconsin<br />
Site: http://brazilianassociation.rso.wisc.edu/<br />
CANADÁ<br />
Associação Comunitária <strong>Brasil</strong>eira de Alberta (BCAAB)<br />
Tel: 1 (403) 614-7003<br />
E-mail: info@bcaab.org<br />
Site: http://www.bcaab.org/<br />
Observações: tem o objetivo de compartilhar assuntos e atividades de interesse <strong>do</strong>s<br />
brasileiros em Alberta, assim como <strong>do</strong>s canadenses amigos <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>.<br />
Promove a cultura brasileira na província, incentiva o esporte ama<strong>do</strong>r e oferece local de<br />
encontro para vida comunitária.<br />
Brazilian Association of Saskatoon (BRASA)<br />
Endereço: 27 Beurling Crescent<br />
S7H 4V6 - Saskatoon, SK, Canadá<br />
Tel: 1 (306) 374-4760<br />
E-mail: infobrasa@brasask.ca<br />
Site: http://www.brasask.ca/<br />
Brazilian Community Association (BCA) – Vancouver<br />
Endereço: Suit 201 - 3110 Boundary rd, Burnaby - BC - V5M 4A2 / Vancouver<br />
Tel: 1 (604) 419-9420<br />
E-mail: contato@bcavancouver.com<br />
Site: http://www.bcavancouver.com<br />
Observações: gerencia o projeto “Anjos da Guarda” que tem como meta prestar auxílio a<br />
novos imigrantes brasileiros em Vancouver.<br />
Brazilian Cultural Society of Edmonton (BRASED)<br />
Site: http://www2.brased.org<br />
Brazilians in Ottawa (BINO)<br />
Site: www.bino.ca<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Observações: coordena, pela internet, uma rede informal de contato da qual participa<br />
uma parcela expressiva da comunidade local com o intuito de compartilhar experiências.<br />
Centro de Informação Comunitária <strong>Brasil</strong>/Angola (CICBA)<br />
Endereço: 248 Ossington Ave<br />
Toronto, ON<br />
Tel: 1 (416) 760-2665<br />
Site: http://centrobrasilangola.org/<br />
Observações: organização composta por voluntários que oferecem serviços gratuitos<br />
a pessoas recém-chegadas ao Canadá para promover a sua integração e participação<br />
na sociedade canadense. Propõe-se a servir as comunidades minoritárias de língua<br />
portuguesa (<strong>Brasil</strong>eira e Angolana, entre outras) residentes na área da Grande Toronto.<br />
Grupo <strong>Brasil</strong>- Associação <strong>Brasil</strong>eira no Ontário<br />
Endereço: Grupo <strong>Brasil</strong> of Ontario<br />
1759 Dufferin St.<br />
Toronto, Ontario, Canada - M6E 3N9<br />
Site: http://www.grupobrasil.ca/<br />
Observações: promove o intercâmbio de informações e divulga aspectos da cultura<br />
brasileira. Atua, ainda, na organização de atividades de lazer e esportes,<br />
visan<strong>do</strong> a incentivar a interação entre os brasileiros.<br />
AMÉRICA lATINA E CARIBE<br />
ARGENTINA<br />
ASSOCIACIóN BRASIlEÑA ARGENTINA DE lA CUlTURA Y El AMBIENTE<br />
(ABACAM)<br />
Endereço: Calle 62 1428 La Plata<br />
Tel: (54 221) 452 4920<br />
E-mail: abacam@ciudad.com.ar<br />
Site: http://personales.ciudad.com.ar/abacam<br />
Observações: o objetivo da associação é o de desenvolver temas da cultura e <strong>do</strong> ambiente<br />
<strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, via aprendizagem <strong>do</strong> português (básico, médio e superior) e convênio para a<br />
obtenção <strong>do</strong> CILP.<br />
ASSOCIAÇÃO CUlTURAl ARGENTINO-BRASIlEIRA A TURMA DA BAIANA<br />
Endereço: Hipólito Yrigoyen 2537 - Balvanera 1090<br />
Tel: (54 15) 5878 0945<br />
E-mail: aturmadabahiana@yahoo.com.br<br />
Observações: oferece orientação para se obter residência permanente na Argentina,<br />
capoeira infantil ou para adultos, música popular, bonequinhas baianas, recepcionistas<br />
baianas, orientação sobre culto afrobrasileiro.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 99
100<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Círculo de Damas <strong>Brasil</strong>eiras em Buenos Aires<br />
Tel: (54 11) 4782 8337<br />
E-mail: olenkaluz@hotmail.com<br />
Observações: a associação sem fins lucrativos foi criada em 1989 para promover a<br />
integração das brasileiras residentes em Buenos Aires. Com atividades culturais, eventos<br />
sociais e beneficentes como almoços e chás, festa de São João, um boletim informativo,<br />
coral e grupo solidário, integra as brasileiras, manten<strong>do</strong> vivas as tradições e os costumes<br />
nacionais.<br />
Espaço Cultural <strong>Brasil</strong>eiro<br />
Calle Lamadrid, 340 -<br />
Men<strong>do</strong>za-Centro<br />
Tel: (54 261) 428-7164,<br />
Fax: (54 261) 423- 5794<br />
E-mail: ntdecurgez@yahoo.com<br />
ecdra@hotmail.com<br />
Fundación <strong>Brasil</strong>ia<br />
Endereço: Calle Aristides Villanueva, 452,<br />
Men<strong>do</strong>za-Centro,<br />
Tel/Fax: (54 261) 423-6917<br />
E-mail: info@fundacionbrasilia.com.ar<br />
Site: http//www.fundacionbrasilia.org.<br />
Instituto de portugués <strong>Brasil</strong> y Costumbres<br />
Conjunto Residencial Las Candelas, Manzana J, Casa 3,<br />
Chacras de Coria, Município de Luján de Cuyo<br />
Tel/Fax: (54 261) 496-3082<br />
E-mail: sulaguirland@yahoo.com.br<br />
legião da Boa Vontade (lBV)<br />
Endereço: José Marmol 964 – Buenos Aires<br />
Tel: (54 11) 4925 5000<br />
E-mail: lbv@lbv.org.ar<br />
Site: www.lbv.org.ar<br />
Observações: trata-se de uma ONG sem fins lucrativos que há 18 anos desenvolve na<br />
Argentina programas e projetos destina<strong>do</strong>s a pessoas necessitadas, como Mãos à Obra<br />
(capacitação gratuita), Escola Infantil Jesus (educação integral, alimentação, atendimento<br />
médico e psicológico para crianças carentes de 2 a 5 anos). Os projetos como a Ronda da<br />
Caridade oferecem alimentação para comunidades em situação de emergência.<br />
pastoral del Imigrante<br />
Endereço: Calle Joaquín V. González, 450<br />
Dorrego, Município de Guaymallén<br />
Tel: (54 261) 431-2116.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
pastoral <strong>do</strong> Migrante<br />
Endereço: Laprida 930 – Buenos Aires<br />
Tel: (54 11) 4963 6889<br />
Fax: (54 11) 4962 8175<br />
Observações: a Fundación Comisión Católica Argentina de Migraciones é o órgão da<br />
Conferência Episcopal argentina para a Pastoral das Migrações. Um <strong>do</strong>s objetivos é a<br />
promoção humana e a defesa da cultura, da identidade e <strong>do</strong>s direitos <strong>do</strong>s migrantes e<br />
refugia<strong>do</strong>s. A Pastoral vem ajudan<strong>do</strong> brasileiros a obter <strong>do</strong>cumentos argentinos, como<br />
“residencia precaria”, “temporaria” ou “permanente”.<br />
BOlÍVIA<br />
Asociación de las Damas del <strong>Brasil</strong> y del Mun<strong>do</strong> (ADABYM)<br />
Contato: Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em La Paz<br />
Associação de <strong>Brasil</strong>eiros Caso <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> Beni<br />
Endereço: Plaza Ballivian<br />
Centro Comercial Plaza, Sala 12<br />
Zona Centro - Trinidad<br />
Beni - Bolívia<br />
Tel: 59 1 3 463 4266<br />
Cel: 59 1 3 778 45 413<br />
Observações: associação de assistência a brasileiros na região <strong>do</strong> Beni<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> Bolívia - la paz<br />
Endereço: Av. Arce nº 2808 esquina Calle Cordero<br />
Zona San Jorge, La Paz<br />
Caixa Postal nº 429<br />
La Paz - Bolívia<br />
Tel: (005912) 350718<br />
Fax: (005912) 391258<br />
E-mail: centrodeestudios@brasil.org.bo<br />
Site: www.brasil.org.bo/cebras.htm<br />
Observações: o CCBB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em La Paz,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira na Bolívia.<br />
Grupo <strong>Brasil</strong>eirinho presidente Marialva Borges de Rosales<br />
Tel. (59 13) 7082 0906<br />
E-mail: grupobrasileiro@hotmail.com<br />
Observações: atividades de ajuda social para brasileiros y bolivianos<br />
Hospitais, orfanatos, Festas de confraternização e datas cívicas.<br />
Semana cultural brasileira.- amostra de pinturas, culinária, dança e artesanato<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 101
CHIlE<br />
102<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> - Chile - Santiago<br />
Endereço: Alameda , 1650 - Centro<br />
Santiago - Chile<br />
Telefone: (00562) 67<strong>2009</strong>7<br />
Fax: (00562) 6724140<br />
E-mail: info@cebsantiago.cl<br />
Site: www.cebsantiago.cl<br />
Observações: o CCBRACH é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em<br />
Santiago, constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira<br />
no Chile.<br />
Grupo Aquarela<br />
Endereço: Calle Las Fresas 4.953<br />
Santiago - Chile<br />
Tel: (56 2) 789-1997<br />
Observações: entidade organizada informalmente, que congrega senhoras da comunidade<br />
brasileira local. Presta assistência a brasileiros(as) que enfrentam dificuldades ocasionais,<br />
decorrentes de emergências. Organiza, a pedi<strong>do</strong>, eventos beneficentes e distribue<br />
alimentos e roupas aos interessa<strong>do</strong>s.<br />
Grupo <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: Avenida Apoquin<strong>do</strong> 3001<br />
Santiago-Chile<br />
Tel: (56 2) 336-3026<br />
E-mail: gbrasilch@gmail.com<br />
Observações: Entidade organizada informalmente, que congrega cidadãos brasileiros<br />
residentes no país. Presta assistência de toda a ordem a brasileiros(as) que enfrentam<br />
dificuldades ocasionais, a pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s mesmos.<br />
COlÔMBIA<br />
Instituto Cultural <strong>Brasil</strong>-Colômbia (IBRACO)<br />
Calle 93, Nº 13A-75<br />
Bogotá - Colombia<br />
Telefones: 57-1 6170625/45<br />
Fax: 57-1 2363648<br />
Site: http://www.ibraco.org.co/<br />
e-mail: mailto:ibraco@cable.net.co<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Grupo Aquarela<br />
E-mail: aquarelabogota2006@hotmail.com<br />
Site: http://aquarelabogota.com/<br />
Observações: cria<strong>do</strong> em 1994 com a finalidade de congregar a colônia brasileira nesta capital<br />
e realizar obras beneficentes. Atualmente o Aquarela é composto, majoritariamente, por<br />
esposas de empresários brasileiros radica<strong>do</strong>s na Colômbia, que se reúnem mensalmente<br />
para levar a cabo eventos e projetos de ajuda a instituições e pessoas necessitadas.<br />
CUBA<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira de Estudantes de Medicina em Cuba (ABEMEC)<br />
Observações: trata-se de mecanismo informal de coordenação, cria<strong>do</strong> pelos estudantes<br />
da Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM) para a promoção e a defesa de seus<br />
interesses. Não possui estatuto, sede ou página web, e a partir de 2008, passou a contar<br />
com algumas coordena<strong>do</strong>rias junto a outras Escolas de Medicina, dentro e fora de Havana.<br />
Escola latino-Americana de Medicina (ElAM)<br />
E-mail: ponciano@elacm.sld.cu<br />
Faculdade Salva<strong>do</strong>r Allende (NpFMl):<br />
Ed Carlos Barreto Gonçalves<br />
E-mail: g7bred@est.allende.co.cu<br />
EQUADOR<br />
Associação das Damas <strong>Brasil</strong>eiras no Equa<strong>do</strong>r-(ADBE)<br />
Endereço: Calle Paul Rivet nº 31-11 y Whimper<br />
Sector Iglesia de la Paz, Quito<br />
Tels: (593 2) 2556-883<br />
(593 2) 2501-860<br />
(593 2) 2520-641<br />
Observações: formada por senhoras brasileiras que vivem no Equa<strong>do</strong>r e por senhoras<br />
equatorianas com laços afetivos com o <strong>Brasil</strong>, a ADBE é uma associação legalmente<br />
constituída sem fins lucrativos, que tem como principais objetivos manter a união da<br />
comunidade brasileira através da promoção de eventos relaciona<strong>do</strong>s com a cultura<br />
brasileira e com o folclore brasileiro, bem como transmitir a cultura brasileira aos filhos de<br />
imigrantes residentes permanentes no Equa<strong>do</strong>r.<br />
Instituto <strong>Brasil</strong>eiro-Equatoriano de Cultura (IBEC)<br />
Endereço: Calle Paúl Rivet N31-11 y Whymper.<br />
Sector Iglesia de la Paz, Quito<br />
Tels: (593 2) 2556-883<br />
(593 2) 2501-860<br />
(593 2) 2520-641<br />
E-mail: ibec-ecu@trans-telco.net<br />
Site: http://institutobrasileiroequatoriano.blogspot.com/<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 103
El SAlVADOR<br />
104<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong>-El Salva<strong>do</strong>r (CCBES)<br />
Endereço: Boulevard Sérgio Vieira de Mello nº 132<br />
Colonia San Benito - San Salva<strong>do</strong>r<br />
Tel: (00503) 2223-4031<br />
Fax: (00503) 2245-3008<br />
E-mail: cebelsalva<strong>do</strong>r@ceb.org.sv<br />
Site: www.ccbes.org.sv<br />
Observações: o CCBES é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em São<br />
Salva<strong>do</strong>r, constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira<br />
em El Salva<strong>do</strong>r.<br />
GUIANA<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> - Guiana<br />
Endereço: 309, Church Street<br />
P.O Box 10489- Guyana<br />
Queenstown- Georgetown<br />
Tel: (00592) 2268054, 2262573<br />
Fax: (00592) 2269063<br />
E-mail: cebgtown@yahoo.com.br<br />
Observações: o CCBG é uma instituição vinculada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Georgetown<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira na Guiana.<br />
Suas atividades estão relacionadas ao ensino sistemático da Língua Portuguesa falada<br />
no <strong>Brasil</strong>; à difusão da Literatura <strong>Brasil</strong>eira; à distribuição de material informativo sobre o<br />
<strong>Brasil</strong>; à organização de exposições de artes visuais e espetáculos teatrais; à co-edição e<br />
distribuição de textos de autores nacionais; à difusão de nossa música erudita e popular;<br />
à divulgação da cinematografia brasileira; além de outras formas de expressão cultural<br />
brasileira, como palestras, seminários e outros.<br />
Igreja Deus é Amor<br />
Endereço: 119 Cummings Street<br />
Georgetown<br />
Tel: 223-1809<br />
Igreja Universal<br />
Endereço: Robb Street<br />
Georgetown<br />
Tel: 231-3887<br />
HAITI<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> - Haiti<br />
Endereço: Place Boyer, 168 Angles des rues Clerveaux et Darguin, 3ème étage<br />
Pétion Ville Haiti<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Tel: (509) 256-6208/7556 (509)256-0900<br />
E-mail: brasemb1@transnethaiti.com<br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Porto<br />
Príncipe, constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira<br />
no Haiti.<br />
HONDURAS<br />
Associação de <strong>Brasil</strong>eiros Residentes em Honduras (ABRAREH)<br />
Tel: (504) 9886-5050<br />
E-mail: elisarvieira@yahoo.com<br />
Observações: promove eventos socioculturais com finalidade filantrópica e<br />
reúne-se mensalmente.<br />
MÉXICO<br />
Casa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: Botticelli 75, 2º Andar, esq Av Patriotismo,<br />
CEP: 03700 - México, Distrito Federal<br />
Tels: (52 55) 9116-8131<br />
(52 55) 9116-8133<br />
Site: http://www.portalbrasil.com.mx<br />
Observações: a organização administra o portal <strong>Brasil</strong>, que visa a representar a<br />
Comunidade <strong>Brasil</strong>eira no México, bem como um cadastro de famílias no seguinte fórum:<br />
http://mx.groups.yahoo.com/group/comunidade_brasileira.<br />
Centro de Estu<strong>do</strong>s <strong>Brasil</strong>eiros (CEB) - Cidade <strong>do</strong> México<br />
Endereço: Paseo de La Reforma, 455<br />
Col Cuauhtenoc<br />
06500- México DF<br />
Tel: (005255) 5-5533183<br />
Fax: (005255) 5-2865501<br />
E-mail: info@cebmexico.org.mx<br />
Site: www.cebmexico.org.mx<br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> na cidade <strong>do</strong><br />
México, constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira<br />
no México.<br />
NICARÁGUA<br />
Centro de Estu<strong>do</strong>s <strong>Brasil</strong>eiros (CEB) - Manágua<br />
Endereço: Km 73/4 de la Carretera Interamericana Sur<br />
Quinta de Los Pinos- Aparta<strong>do</strong> Postal 264<br />
Manágua-Nicarágua<br />
Tel: (00505-2) 65-3604 (Direto), 65-1729 e 65-1681 (Central Telefônica)<br />
E-mails: cebrasil@ibw.com.ni<br />
cebnic@yahoo.es<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 105
106<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Manágua,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira na<br />
Nicarágua.<br />
pANAMÁ<br />
Associaçao de Damas <strong>Brasil</strong>eiras no panamá<br />
Endereço: Aparta<strong>do</strong> Postal – 0819—09914<br />
Tel: (507) 391-7775<br />
Cel: (507)66-715175<br />
E-mail: maty_abras@hotmail.com<br />
Observações: associação sem fins lucrativos criada há 37 anos, atua na promoção de<br />
atividades de divulgação da cultura brasileira e congregação de brasileiros .<br />
Centro de Estu<strong>do</strong>s <strong>Brasil</strong>eiros (CEB) panamá<br />
Embajada de <strong>Brasil</strong> en Panamá<br />
Endereço: Calle Elvira Méndez, n 24 Edifício El<strong>do</strong>ra<strong>do</strong><br />
Aparta<strong>do</strong> Postal 0816-00543<br />
Panamá, República de Panamá<br />
E-mails: embrasil@embrasil.org.pa<br />
cultural@embrasil.org.pa<br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, constituin<strong>do</strong> o<br />
principal instrumento de execução da política cultural brasileira no Panamá.<br />
União Cultural panamá-<strong>Brasil</strong><br />
Endereço: Aparta<strong>do</strong> 474 Ancon – Panamá, Rep.Panamá<br />
Tel: (507) 6 611 1927<br />
E-mail: amarimd2003@yahoo.com<br />
Observações: associação de ex-estudantes-convênio que promove reuniões periódicas<br />
de associa<strong>do</strong>s e atividades culturais. Publica a revista “Aquarela”.<br />
pARAGUAI<br />
Centro de Estu<strong>do</strong>s <strong>Brasil</strong>eiros (CEB)<br />
Endereço: Rua 25 de Mayo, 1875 esq Gen. Aquino<br />
Casilla de Correo 197- Asuncion<br />
Tel: (0059521) 227 188 & (0059521) 200 490<br />
Fax: (0059521) 200 374<br />
E-mail: ceb@embajadabrasil.org.py<br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> no Paraguay,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira naqule<br />
país. Suas atividades estão relacionadas ao ensino sistemático da Língua Portuguesa<br />
falada no <strong>Brasil</strong>; à difusão da Literatura <strong>Brasil</strong>eira; à distribuição de material informativo<br />
sobre o <strong>Brasil</strong>; à organização de exposições de artes visuais e espetáculos teatrais; à coedição<br />
e distribuição de textos de autores nacionais; à difusão de nossa música erudita e<br />
popular; à divulgação da cinematografia brasileira; além de outras formas de expressão<br />
cultural brasileira, como palestras, seminários e outros.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Coordenação Agrícola <strong>do</strong> paraguai<br />
Contacto através da União de Grêmios da Produção<br />
Endereço: Calle El Dora<strong>do</strong>, 250:<br />
Tel: (595 21) 224-232<br />
Observações: participa de iniciativas de apoio a negociações referentes a questões de<br />
terras e conflitos na área rural.<br />
Foro <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: Calle L.Irrazabal com Mcal. Lopez;<br />
Tel: (595 21) 203-614<br />
Observações: embora tenha o perfil semelhante ao de uma Câmara de Comércio,<br />
prontifica-se a dar apoio em questões humanitárias e de auxilio à comunidade brasileira<br />
em geral.<br />
pastoral <strong>do</strong> Imigrante<br />
Endereço: Avenida Kubitchek esq. com Azara<br />
Tel: (595 21) 205-008<br />
Observações: presta assistência humanitária a famílias de brasileiros residentes na<br />
área urbana da capital e imediações, além de dar apoio na esfera da orientação legal e<br />
fornecer auxilio para a tramitação de pedi<strong>do</strong>s de residência e de outras solicitações junto<br />
a repartições governamentais locais.<br />
pERU<br />
Associação de Damas <strong>Brasil</strong>eiras (ASSODAB)<br />
Tel: (51 1) 441-1952<br />
E-mail: cecisimas@hotmail.com<br />
Observações: congrega brasileiras residentes no país, inclusive cônjuges de dirigentes<br />
de empresas brasileiras, e promove eventos em benefício de entidades locais, como o<br />
Hospital del Niño. Em certos casos, a Embaixada tem solicita<strong>do</strong> o apoio desta Associação<br />
para o atendimento de brasileiros em dificuldades que não querem ou não podem deixar<br />
o país.<br />
Centro de Estu<strong>do</strong>s <strong>Brasil</strong>eiros (CEB) - lima<br />
Endereço: Av. Grau, nº 270<br />
Miraflores, Lima - 18 Peru<br />
Tel: (00511) 4469801, 2410654<br />
E-mail: cebinfo@speedy.com.pe<br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Lima,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira no Peru.<br />
REpÚBlICA DOMINICANA<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> - República Dominicana<br />
Calle Ehermanos Deligne n 52, Gazcue<br />
Tel: (809) 532 0868<br />
Fax: (809) 532 0917<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 107
108<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
E-mail: contato@embajadadebrasil.org.<strong>do</strong><br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Sã Domingos,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira na<br />
República Dominicana.<br />
SURINAME<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> - Suriname (CCBS)<br />
Endereço: Klipstenenstraat 19<br />
Paramaribo<br />
Tel: (591) 420 774<br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Paramaribo,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira no<br />
Suriname.<br />
URUGUAI<br />
Associação das Mulheres <strong>Brasil</strong>eiras<br />
Contato: Cássia Pires de Araújo, presidente da Associação<br />
Instituto de Cultura Uruguaio-<strong>Brasil</strong>eiro - ICUB<br />
Endereço: 18 de Julio 994, piso 6<br />
Tel: 901 1818<br />
E-mail: secretaria@icub.edu.uy<br />
Site: http://www.icub.edu.uy/<br />
Observações: Instituto vincula<strong>do</strong> à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Montevideo.<br />
VENEZUElA<br />
Instituto Cultural <strong>Brasil</strong>-Venezuela (ICBV)<br />
Endereço: Avenida San Felipe, entre 1a y 2a Transversales<br />
Quinta Degania, No. 29930-12<br />
Urbanización La Castellana, Caracas<br />
Tel: (58212) 266-1476<br />
Fax: (58212) 266-4302<br />
E-mail: instituto@icbv.org.ve<br />
Observações: Instituto vincula<strong>do</strong> à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Caracas.<br />
EUROpA<br />
AlEMANHA<br />
“A livraria”<br />
Endereço: Torstr. 159 - 10115 Berlin - U8 Rosenthalerplatz<br />
Tel: (030) 280 95519<br />
E-mail: livraria@berlin.de<br />
Site: www.alivraria.de<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Observações: centro de difusão da língua portuguesa com atividades literárias e<br />
educativas para crianças.<br />
Agência <strong>Brasil</strong> Alemanha - ABRAl<br />
Endereço: Rua Reinaldino S. de Quadros, 33 sl. 22<br />
CEP 80050-030 Curitiba - PR - <strong>Brasil</strong><br />
Tel: 0055 41 3363 8012<br />
Fax: 0055 41 3363 8012<br />
E-mail: agenciabrasil@agenciabrasilalemanha.com.br<br />
Site: http://www.agenciabrasilalemanha.com.br/site/<br />
Observações: A ABRAL - Agência <strong>Brasil</strong> Alemanha- uma associação sem fins lucrativos<br />
com objetivo de promover o “Resgate de Talentos”, através <strong>do</strong> apoio a brasileiros que<br />
estudaram ou trabalharam na Alemanha. Com sede em Curitiba, a ABRAL aprimora os<br />
programas fomenta<strong>do</strong>s pelo BMZ (Ministério Federal para a Cooperação Econômica e<br />
Desenvolvimento), e proporciona<br />
o vínculo entre os <strong>do</strong>is países.<br />
Agência para Cultura e Informação <strong>Brasil</strong>-Alemanha (ACIBRA)<br />
Endereço: Einemstraße 2<br />
10787 - Berlin<br />
Tel: +49 (0)30 2693 4864<br />
Fax: +49 (0)30 2693 4863<br />
E-mail: info@acibra.de<br />
Site: www.acibra.de<br />
Observações: Fundada em 2008 na cidade de Berlim, a ACIBRA promove o diálogo<br />
sóciocultural entre <strong>Brasil</strong> e Alemanha. Suas atividades estão relacionadas à produção<br />
editorial (redação, tradução, edição e diagramação), assim como à produção artística (com<br />
o gerenciamento de artistas, eventos e projetos culturais).<br />
Associação Alemã de pesquisa sobre a América latina (ADlAF)<br />
Endereço: Potsdamer Straße 37<br />
10785 Berlin<br />
E-mail: ADLAF@iai.spk-berlin.de<br />
Site: http://www.adlaf.de<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira de Comércio na Alemanha (Abrás)<br />
Fax: 49 30 7889 2012<br />
E-mail: secretaria@abras.org<br />
Site: http://www.abras.org<br />
Associação Casa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> e.V.<br />
Endereço postal: c/o EHG-TU Landwehrstraße 11<br />
80336 München<br />
E-mail: secretaria@casa<strong>do</strong>brasil.de<br />
Site: http://www.casa<strong>do</strong>brasil.de/<br />
Observações: A Casa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> foi fundada em 1992 por brasileiros que moravam em<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 109
110<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Munique e tornou-se, através de seus eventos, um ponto de encontro para brasileiros,<br />
alemães e to<strong>do</strong>s que se interessam pelo <strong>Brasil</strong>. Ligada à instituição está a Biblioteca <strong>do</strong><br />
<strong>Brasil</strong> que conta com um acervo diversifica<strong>do</strong> de obras científicas e de literatura brasileiras<br />
em diferentes áreas, assim como revistas, cds e vídeos. Parte <strong>do</strong> acervo também está<br />
disponível em alemão.<br />
Associação econômica “Wirtschafts- und WissenschaftsZentrum <strong>Brasil</strong>ien -<br />
Deutschland e.V.”<br />
Endereço: Warschauer StraBe 38<br />
10243 Berlim<br />
Tel: (030) 29665610<br />
Fax: (030) 29665612<br />
E-mail: wwz-bd@web.de<br />
Site: http://www.wwz-bd.de<br />
<strong>Brasil</strong> Notícias (<strong>Brasil</strong>ienNachrichten)<br />
Endereço: Walter-Gropius-Str.2<br />
79100 Freiburg<br />
Tel: 07 61 / 5 56 25 72<br />
Fax: 07 61 / 5 56 25 72<br />
Site: http://www.brasiliennachrichten.de<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong>eiro em Frankfurt<strong>Brasil</strong>ianisches Kulturzentrum in<br />
Frankfurt<br />
Endereço: Hansaallee 32 a+b 60322 Frankfurt<br />
Tel: (49) 1212 5 26815620<br />
E-mail: cschaffgotsch@ccbf.info<br />
Site: http://www.ccbf.info/<br />
Observações: esta organização, considerada de utilidade pública sob direito alemão e<br />
inscrita na municipalidade de Frankfurt, completará um decênio em <strong>2009</strong>.<br />
Conselho de Cidadãos de Berlim<br />
Site: www.conselhocidadaos-berlim.de<br />
Observações: O Conselho procura dar apoio aos brasileiros e a seus familiares residentes na<br />
Alemanha. Sua área de atuação abrange Berlim, Baixa-Saxônia, Brandemburgo, Bremem,<br />
Hamburgo, Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Saxônia, Saxônia-Anhalt e Schleswig-<br />
Holstein.Principais objetivos: construir uma ponte de comunicação entre autoridades<br />
e comunidade. O Conselho de Cidadãos é integra<strong>do</strong> por brasileiros e brasileiras, to<strong>do</strong>s<br />
residentes na área de atuação.<br />
Centro de Comunicação Científica com Ibero-América<br />
Site: http://www.ccc-iberoamerica.eu<br />
DBG - Deutsch-<strong>Brasil</strong>ianische Gesellschaft e.V Sociedade <strong>Brasil</strong>-Alemanha<br />
Endereço Bonn: Kaiserstr. 201, 53113 Bonn<br />
Tel: (49 228) 210 707<br />
Fax: (49 221) 241 658<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Deutsch-<strong>Brasil</strong>ianischer Kulturverein DBKV (Associação Cultural Teuto-<br />
<strong>Brasil</strong>eira)<br />
Site: http://www.dbkv.de/<br />
Observações: criada em 1998, a DBKV tem como objetivo divulgar a cultura brasileira e<br />
incentivar o intercâmbio cultural <strong>Brasil</strong>-Alemanha. A sua programação oferece uma série<br />
de eventos relaciona<strong>do</strong>s a temas da cultura e da sociedade brasileiras para o público adulto<br />
e infantil residente em Munique e arre<strong>do</strong>res. As atividades abrangem teatro, literatura,<br />
leituras, palestras, música, folclore, exposições, Carnaval, Festa Junina e de Natal.<br />
Endereço Berlim: Am Festungsgraben 1, 10117 Berlin<br />
Tel: (49 30) 224 881<br />
Fax: (49 30) 2448 8145<br />
Site: www.topicos.de<br />
Haus der Kulturen lateinamerikas e. V. Casa latino-americana<br />
Endereço: Bandelstrasse 42, 10557 Berlim<br />
Tel: (49 30) 39 40 47 80<br />
Fax: (49 30) 44 02 4654<br />
E-mail: berlin@casalatinoamericana.de<br />
Site: http://www.casalatinoamericana.de<br />
Observações: oferece cursos de português e espanhol, além de atividades voltadas para a<br />
integração de latino-americanos na Alemanha.<br />
IMBRADIVA e.V. – Iniciativa de Mulheres <strong>Brasil</strong>eiras contra Discriminação e<br />
Violência<br />
Endereço: Adalbertstraße 36a<br />
D-60486 Frankfurt / Main<br />
Tel: (49) (0) 69 97 26 42 69<br />
E-mail: mail@imbradiva.org<br />
Site: www.imbradiva.org<br />
Observações: entidade filantrópica de mulheres brasileiras na Alemanha, nãogovernamental,<br />
reconhecida pelo governo alemão, com sede em Frankfurt, cuja missão<br />
é apoiar as mulheres brasileiras residentes em toda a Alemanha. A organização é uma<br />
das poucas entidades brasileiras na Alemanha que tem permissão oficial para trabalhar<br />
na área de educação infantil com ênfase no multilingüismo. Em comemoração aos seus<br />
10 anos de atividades, foi lança<strong>do</strong> o primeiro manual da mulher brasileira na Alemanha –<br />
ImbraDiz.<br />
Instituição “Baden-Württembergisches <strong>Brasil</strong>ien-Zentrum”<br />
Endereço: Wilhelmstr. 113 - 72074 Tübingen<br />
Tel: 0 70 71 - 29 74823<br />
Fax: 0 70 71 - 29 5120<br />
E-mail: brasilien-zentrum@uni-tuebingen.de<br />
Site: http://www.uni-tuebingen.de/brasilien-zentrum<br />
Instituição “Romanisches Seminar”<br />
Endereço: Platz der Universität 3<br />
79098 Freiburg<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 111
Tel: +49+761 2033193<br />
Fax: +49+761 2033195<br />
Site: http://www.romanistik.uni-freiburg.de<br />
Instituto de <strong>Brasil</strong>ologia (IfB)<br />
Endereço: Institut für <strong>Brasil</strong>ienkunde e.V.<br />
Sunderstraße 15 - 49497 Mettingen<br />
Tel: 0049 5452/97076<br />
Fax: 0049 5452/4357<br />
E-mail: <strong>Brasil</strong>ien@T-Online.de<br />
Site: http://www.brasilienkunde.de<br />
112<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Instituto de Estu<strong>do</strong>s latino Americanos<br />
Endereço: Rüdesheimer Str. 54-56<br />
D-14197 Berlim<br />
Tel: +49(0)30-838-53072<br />
Fax: +49(0)30-838-55464<br />
E-mail: lai@zedat.fu-berlin.de<br />
Site: http://www.lai.fu-berlin.de<br />
Instituto luso-<strong>Brasil</strong>eiro da Universidade de Colônia<br />
Endereço postal: Portugiesisch-<strong>Brasil</strong>ianisches Institut der Universität zu Köln<br />
Albertus-Magnus-Platz<br />
D-50923 Köln<br />
Tel: 0049-(0)221-470-2447<br />
Fax: 0049-(0)221-470-5029<br />
E-mail: phil-pbi@uni-koeln.de<br />
Site: http://www.uni-koeln.de/phil-fak/pbi<br />
Intercâmbio Acadêmico <strong>Brasil</strong> - Alemanha (DAAD)<br />
E-mail: info@daad.org.br<br />
Site: http://rio.daad.de<br />
Kooperation <strong>Brasil</strong>ien (Kobra)<br />
Tel: +49 761 6006926<br />
Fax: +49 761 6006928<br />
E-mail: kooperationbrasilien(at)googlemail.com<br />
Site: www.kooperation-brasilien.org<br />
Observações: A Kobra é uma rede de solidariedade na Alemanha. Formanda por membros<br />
coletivos e individuais, a KoBra é parceira de movimentos sociais brasileiros, luta pela<br />
democratização e tem por objetivo uma melhoria sustentável da situação social, econômica<br />
e ecológica no <strong>Brasil</strong>. Seus enfoques são os impactos da globalização para os setores que,<br />
social e politicamente, estão à margem da sociedade brasileira.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Missão Católica de língua portuguesa<br />
Endereço: Greifswalder Strasse 18 10405 Berlin<br />
Observações: realiza missas em português.<br />
O Círculo <strong>Brasil</strong>eiro de Colonia<br />
Site: http://www.circulobrasileiro.de<br />
Observações: O Círculo <strong>Brasil</strong>eiro de Colonia é uma associacao de brasileiros residentes<br />
da area Renania assim como amigos <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>. Com mais de 26 anos de idade o Círculo<br />
é reconheci<strong>do</strong> como uma Organizacao sem fins lucrativos. Suas atividades tem como<br />
objetivo a divulgacao da cultura brasileira na alemanha e o apoio a vida socio cultural de<br />
<strong>Brasil</strong>eiros e Alemaes.<br />
Organização <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>res e Estudantes <strong>Brasil</strong>eiros na Alemanha -<br />
OpEBA<br />
Site: http://www.opeba.uni-kiel.de/nacional<br />
Observações: A Organização <strong>do</strong>s Pesquisa<strong>do</strong>res e Estudantes <strong>Brasil</strong>eiros na Alemanha<br />
tem como missão estabelecer uma ampla e estruturada rede de informações, procuran<strong>do</strong><br />
intensificar e fortalecer o intercâmbio e o desenvolvimento acadêmico-científico entre<br />
pesquisa<strong>do</strong>res, estudantes e <strong>do</strong>centes na Alemanha e no <strong>Brasil</strong>.<br />
Quilombo <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: Breite Strasse 70<br />
22767 Hamburgo<br />
Site: http://www.mamaterra.de/quilombo.html<br />
BÉlGICA<br />
Abraço ASBl<br />
Endereço: 199 Chaussée de Forest, 1060 Bruxelles<br />
Tels: 32 (0) 494/99.78.97<br />
32 (0) 67 55 55 97<br />
E-mail: info@abraco-asbl.be<br />
Site: www.abraco-asbl.be<br />
Observações: associação sem fins lucrativos, defende o respeito pelos direitos humanos<br />
<strong>do</strong>s migrantes de língua portuguesa em situação irregular ou precária na Bélgica. Procura<br />
oferecer ajuda e informação em língua portuguesa.<br />
Bienal de Artes <strong>Brasil</strong>eiras de Bruxelas<br />
Rue Saint Bernard 17 - 1060<br />
Bruxelles<br />
Tel: (32 2) 0478 23 68 06<br />
E-mail: bienaldeartesplasticas_bras_eu@yahoo.com.br<br />
Site: http://www.bienalbrasileiradebruxelas.be/<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 113
114<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Brazilian Institute of Visual Arts (BIVA)<br />
Endereço: Rue de Malines, 30 bte. 42<br />
1000 Bruxelles<br />
Tel: (32 2) 217 79 94<br />
E-mail: biva_be@yahoo.com<br />
Site: http://biva.homestead.com/l.html<br />
Observações: organização de exposições de arte.<br />
Centro Cultural Alegria <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: Ridderstraat 272/302<br />
3020 Leuven<br />
Tel: (32) 16 23 6752<br />
E-mail: info@alegriabrasil.com<br />
Site: www.alegriabrasil.com<br />
Observações: organiza shows e eventos culturais brasileiros.<br />
CROÁCIA<br />
Associação Croato-<strong>Brasil</strong>eira de Zagreb - Hrvastko-Brazilsko Drustvo<br />
Endereço: Nova Cesta, 19 10000<br />
Zagreb<br />
Tel: (385) 91 469-2227<br />
E-mail: kristijan.perkovic@zg.htnet.hr<br />
DINAMARCA<br />
Clube <strong>Brasil</strong>eiro Terra <strong>Brasil</strong>is<br />
Endereço: Halmtorvet 13 A, 1952 København V (escritório <strong>do</strong> clube) ou c/o Brian Rodrigues,<br />
Sjælør Boulevard 115, 2.tv 2500 Valby<br />
Tels: 45 26615152<br />
20922046<br />
E-mail: info@brasil.dk<br />
Site: www.brasil.dk<br />
ESpANHA<br />
Associação Abadá-Capoeira Cantabria:<br />
Tel: (00++34) 692 469652<br />
E-mail: capoeirasantander@gmail.com<br />
Site: www.capoeiracantabria.es<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
BARCElONA<br />
ACDp Capoeira<br />
Tel: 659 03 06 59<br />
E-mails: ie@reizinhoacdp.com<br />
axereizinho@hotmail.com<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Associação Abadá-Capoeira Catalunya:<br />
Tels: (00++34) 647 19 04 41<br />
652 11 41 43<br />
E-mail: albatroz@abada-barcelona.com<br />
Site: www.abada-barcelona.com<br />
Associação Ação Capoeira<br />
Tels: +34 652.546.317<br />
+34 658.078.482<br />
Associação Amigos <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> (AdB)<br />
Endereço: Calle Matanzas 17 08027<br />
Barcelona<br />
Tel: +34 933.491.434<br />
E-mail: amigos<strong>do</strong>brasil@hotmail.com<br />
Site: www.amigos<strong>do</strong>brasilbarcelona.org<br />
Observações: associação fundada em 1974, com o intuito de divulgar a cultura brasileira<br />
na Catalunha e manter vivos s laços familiares de catalães que viveram no <strong>Brasil</strong> e de<br />
brasileiros residentes na Catalunha.<br />
Associação Benguela BCN Capoeira<br />
Tel: 685 449 183<br />
E-mail: capoeirabenguela@hotmail.com<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira de Assistência aos Estrangeiros (ABRAE)<br />
Endereço: Calle Aragón, 76. 1o 1a<br />
Barcelona - Espanha<br />
Tel: (00++5593) 467 3877<br />
E-mail: barcelona@abrae.net e abraebarcelone@gmail.com<br />
Site: www.abrae.net<br />
Observações: o objetivo da associação é atender estrangeiros que vivem na Espanha<br />
mediante prestação de assistência jurídica e administrativa na Espanha e no <strong>Brasil</strong>.<br />
Associação de Capoeira Banzo de Senzala<br />
Tel: 665 24 12 57<br />
E-mail: ediandro@capoeira-banzodesenzala.com<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 115
116<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Associação Cultural de Capoeira Angola Vadiação<br />
Endereço: Calle Avellà, 4,3ª,1º - Borne- cód. Postal 08003 Barcelona - Cat<br />
Tel: (00++3465) 506 5790<br />
E-mails: proyectocultural@capoeiravadiacao.org<br />
Site: www.capoeiravadiacao.org<br />
Observações: o objetivo geral da Asociación é trabalhar através da prática da capoeira<br />
os valores que caracterizam os ideais da interculturalidade, o respeito entre culturas, a<br />
convivência, a solidariedade a qualidade de vida o respeito por si mesmo e pelos outros, a<br />
memória histórica, a sociabilidade e o reconhecimento das pessoas como sujeitos ativos<br />
<strong>do</strong> desenvolvimento responsável da vida individual e coletiva, a transmissão <strong>do</strong>s valores<br />
negro-brasileiros e <strong>do</strong> idioma, manter o patrimônio cultural afro-brasileiro e divulgar seus<br />
fundamentos na Europa.<br />
Associação Cultural Esporão Capoeira<br />
Tel: 666 95 04 50<br />
E-mail: mestre.marinal<strong>do</strong>@hotmail.com<br />
Associação Cultural Ginga<strong>do</strong> Capoeira<br />
Tels: 690 17 07 18<br />
677 84 65 74<br />
E-mails: gingan<strong>do</strong>capoeira@hotmail.com<br />
tereubrasil@hotmail.com<br />
Associação <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>res e Estudantes <strong>Brasil</strong>eiros na Catalunha (ApEC)<br />
Endereço: Centro de Estu<strong>do</strong>s <strong>Brasil</strong>eiros – CEB<br />
Passeio de Grácia, 41, 3º - Barcelona - CP 08008<br />
E-mail: apecbcn@yahoo.com<br />
Site: www.apecbcn.org<br />
Observações: organização não-governamental autônoma, que atua com o objetivo de<br />
facilitar a integração e o desenvolvimento acadêmico/pessoal <strong>do</strong> estudante brasileiro na<br />
Catalunha, sobretu<strong>do</strong> os de pós-graduação.<br />
Associação Quilombo Capoeira<br />
Tel: 662 40 18 94<br />
E-mail: associacao.quilombo.capoeira@gmail.com<br />
Bambas de Capoeira<br />
Tels: 636 62 54 42<br />
639 12 76 37<br />
E-mail: aranhaosbambas@hotmail.com<br />
Bossa Cultural<br />
Observações: associação fundada em 2006, com o objetivo de contribuir para a<br />
aproximação entre as culturas brasileira e espanhola.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Brasil</strong> Capoeira<br />
Tel: 690 07 32 33<br />
E-mail: alegria.brasilcapoeira@gmail.com<br />
Site: www.brasilcapoeira.net<br />
Capoeira Agbara<br />
Tel: 687 69 21 12<br />
E-mail: cafe_da_bahia@hotmail.com<br />
Capoeira <strong>Brasil</strong><br />
E-mails: pingo@capoeirabarcelona.com<br />
sementecap@hotmail.com<br />
Capoeira Canigó<br />
Tels: 666 91 49 31<br />
667 20 63 67<br />
E-mail: cavalo103@hotmail.com<br />
Capoeira libertação<br />
Tel: 620 03 54 85<br />
E-mail: sumatra51@gmail.com<br />
Site: www.lobocapoeira.com<br />
Capoeira Mandara Barcelona<br />
Tel: 616 08 00 50<br />
E-mail: professorcuriango@gmail.com<br />
Site: www.mandarabcn.webnode.com<br />
Capoeira Nagô<br />
Tel: 654 70 59 79<br />
E-mail: forronago@hotmail.com<br />
Capoeira UAB<br />
Tel: 639 90 91 42<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Casa Noar - Associação Cultural da Nova Arte<br />
E-mail: casanoar@hotmail.com<br />
Site: www.casanoar.com<br />
Observações: Casa Noar responsável pela realização <strong>do</strong> Festival <strong>Brasil</strong>Noar (www.<br />
festivalbrasilnoar.com), é uma associação cultural de Barcelona que busca a comunicação<br />
entre América Latina e Europa em diversos campos da arte.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 117
118<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Centro Cultural <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Barcelona (CCBB) - Barcelona<br />
Endereço: Paseo de Gracia, 41, 3º, 08007, Barcelona, Catalunha, Espanha<br />
Tel: +34 932.156.486<br />
E-mail: cebbcn@ceb-barcelona.org<br />
Site: www.ceb-barcelona.org<br />
Observações: instituição vinculada ao Consula<strong>do</strong> Geral <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Barcelona para a<br />
realização de programas culturais e educativos e cursos de português. Sócios podem<br />
pegar empresta<strong>do</strong> CD´s, Filmes e Livros da cultura <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>.<br />
Coletivo <strong>Brasil</strong>-Catalunha<br />
Tel: (00++3465) 420 9238<br />
E-mail: brasilcatalunya@gmail.com<br />
Site: www.brasilcatalunya.blogspot.com<br />
Observações: fundada em abril de 2007, essa associação promove a participação cívica os<br />
brasileiros na Catalunha, buscan<strong>do</strong> salvaguardar seus direitos e deveres.<br />
Cordão de Ouro Capoeira<br />
Tel: 695 07 32 33<br />
Gueto Manresa Capoeira<br />
Tel: 626 82 62 38<br />
E-mail: strongcapoeira@hotmail.com<br />
la Casa Creativa<br />
Endereço: Calle Coll del Portell, 92-94, Bajos 2º, 08024, Barcelona, Catalunha, Espanha<br />
Barcelona, Catalunha, Espanha<br />
Tel: (00++3493) 511 1291<br />
E-mail: info@lacasacreativa.net<br />
Site: www.lacasacreativa.net<br />
Muzenza Barcelona Capoeira<br />
E-mail: neurtacio.muzenza@hotmail.com<br />
Porto da Barra Capoeira<br />
Tel: 647 26 11 84<br />
E-mails: fabiopinguim_imbassai@yahoo.com.br<br />
motzet@sagradafamilia.org<br />
Senzala Capoeira<br />
Tels: 637 45 62 65<br />
637 18 79 70<br />
E-mails: wladmyrf@yahoo.com.br<br />
niltoncapoeira@hotmail.com<br />
Site: www.senzalabarcelona.com<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
MADRI<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Asociación El Camino ONG<br />
Endereço: Calle Sabanero,10 Carabanchel<br />
Madri –Espanha<br />
Tel: 34 914625001<br />
34 655626186<br />
E-mail: asociacion_elcamino@hotmail.com<br />
Observações: a ONG fornece assistência social, jurídica e psicológica, atenção<br />
a gestantes e seus bebês, bolsas de emprego, auxílio com alimentos e roupas,<br />
auxílio para moradia e cursos de profissionalização (espanhol, informática,<br />
enfermaria, culinária, trabalhos <strong>do</strong>mésticos etc.)<br />
Associación de Mujeres Empreende<strong>do</strong>ras (AME)<br />
E-mail: asociacioname@gmail.com<br />
Observações: congrega cerca de 150 mulheres. Faz reuniões numa comunidade virtual.<br />
Pretende expandir-se para oferecer cursos para o aperfeiçoamento educacional <strong>do</strong><br />
imigrante.<br />
Associación de profesores de lengua portuguesa (AplEpES)<br />
Observações: reúne cerca de 300 professores de português, tanto brasileiros como<br />
portugueses, e tem feitio mais acadêmico.<br />
Associação de <strong>Brasil</strong>eiros de Apoio ao Imigrante (ABAI)<br />
Observações: promove reuniões semanais com a comunidade e procura oferecer<br />
assistência jurídica, formação profissional e outros mo<strong>do</strong>s de ajuda.<br />
Clube de Jovens Executivos <strong>Brasil</strong>eiros na Espanha (CJEBE)<br />
E-mail: cjebemadrid@gmail.com<br />
Observações: constitui uma plataforma de contatos, encontros e debates entre seus<br />
membros e personalidades <strong>do</strong> cenário econômico, político e cultural <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> e da Espanha,<br />
visan<strong>do</strong> ser um fórum de intercâmbio de idéias e oportunidades para seus membros, além<br />
de colaborar para a valorização da imagem <strong>do</strong> profissional brasileiro no merca<strong>do</strong> mundial.<br />
Núcleo de Entidades <strong>Brasil</strong> Espanha (NEBE)<br />
Tels: 34 654 473 673<br />
34 91 441 58 42<br />
34 662 161 199<br />
Site: http://nebemadrid.wordpress.com<br />
Observações: apóia e ajuda entidades brasileiras em Madrid; fornece meios aos brasileiros<br />
para se adaptarem à Espanha; informa, auxilia e dirige os brasileiros aos pontos de seu<br />
interesse, inclusive no tocante ao retorno ao <strong>Brasil</strong>, estada e alimentação, por meio de<br />
outras entidades não-brasileiras.<br />
Spanbrasil<br />
Observações: dedica-se a promover atividades culturais e busca recursos junto a empresas<br />
e prefeituras locais.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 119
FINlâNDIA<br />
120<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> - Finlândia<br />
Endereço: Itainen Puistotie 4B 1/2<br />
00140 Helsinki - Suomi - Finland<br />
Tel: (003589) 65-5378 (Embaixada)<br />
Fax: (003589) 65-0084<br />
E-mail: brasemb.helsinki@kolumbus.fi<br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Helsinki,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira na<br />
Finlândia.<br />
FRANÇA<br />
Associaçao <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>res e Estudantes <strong>Brasil</strong>eiros na França - ApEB-Fr<br />
E-mail: presidente@apebfr.org<br />
Site: www.apebfr.org<br />
Observações: com sede em Paris, congrega pesquisa<strong>do</strong>res e estudantes brasileiros<br />
residentes na França. Tem por objetivos ser um fórum de debate e divulgação da<br />
produção científica e cultural sobre o <strong>Brasil</strong>; servir como órgão de apoio para brasileiros<br />
que estejam desenvolven<strong>do</strong> trabalho na França de cunho acadêmico, científico, artístico<br />
e/ou profissional; e facilitar a inserção de novos estudantes e pesquisa<strong>do</strong>res brasileiros na<br />
França, bem como favorecer a troca de experiências entre esses e brasileiros que moraram<br />
na França.<br />
Cpp “Consultation publique de psychanalyse”<br />
Endereço: 33 rue Jean-Baptiste Pigalle “ 75009 Paris.<br />
Tel: 1 4526 81 30<br />
Observações: associação dirigida por psicólogo brasileiro que atende estrangeiros em<br />
situação de crise psicológica.<br />
ONG - Autres Bresils<br />
Endereço: 21 ter rue Voltaire<br />
75011 Paris<br />
Tel: 01 40 09 15 81<br />
Observações: ONG franco-brasileira a qual promove a troca de informações entre <strong>Brasil</strong> e<br />
França.<br />
IRlANDA<br />
Amigos <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: 7 Clow St., Templo Bar, Dublin 2<br />
Tel: 00353 87 633 27 13<br />
E-mail: cal@amigos<strong>do</strong>brasil.net<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Site: www.amigos<strong>do</strong>brasil.net<br />
Observação: organiza atividades para a promoção da cultura brasileira e a<br />
distribuição de informações práticas sobre a vida na Irlanda.<br />
<strong>Brasil</strong> for All<br />
Endereço: 56, Waterville Row, Blanchardstown, Dublin 15<br />
Tel: 00353 87 219 58 90<br />
E-mail: mchaves2008@hotmail.com<br />
Site: www.brasilforall.com<br />
Observações: promoção da cultura brasileira e informações práticas sobre a vida na<br />
Irlanda, orientação sobre assuntos de imigração.<br />
Centro de Apoio <strong>Brasil</strong>-Irlanda CABI - (Brazil-Ireland Support Centre)<br />
Endereço: 14 Carriglea Walk, Firhouse, Dublin 24<br />
Tel: 353 1 451 0553<br />
353 87 11 361 246<br />
E-mail: johngoiano@gmail.com<br />
Observações: Auxílio a brasileiros em dificuldade e assistência a brasileiros que aguardam<br />
deportação.<br />
ITÁlIA<br />
Associação Cultural Italo-<strong>Brasil</strong>eira<br />
Endereço: Via Mantova 34 - Torino<br />
Tel: 339 1181107<br />
E-mails: massimo@wara.it<br />
info@wara.it<br />
Site: www.wara.it<br />
Associação de Capoeira Angola Dobrada<br />
Tel: 328 1554007<br />
Associação Discanto e Sugestões<br />
Endereço: Corso Mediterraneo 84 Torino<br />
Tel: 115096344<br />
E-mail: info@discantiesuggestioni.it<br />
SIte: www.discantiesuggestioni.it<br />
Associação italiana de Capoeira Angola<br />
Endereço: Via Angelo della Pergola, 15 - Milano<br />
Tel: [0039] 02 69 01 83 60<br />
Fax: [0039] 02 69 01 83 60<br />
E-mail: baixinho@capoeiramilano.com<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 121
122<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Associação libéllula<br />
E-mail: libellula2001@hotmail.com<br />
Site: www.libellula2001.it<br />
Observações: presta assistência a travestis e a transexuais.<br />
Associação Nossa Senhora Aparecida de Roma<br />
E-mail: comunitabr@gmail.com<br />
Associação Piccolo <strong>Brasil</strong>e<br />
Endereço: Via ostiglia 10/1 46100 Mantova<br />
Associação Tremembé onlus<br />
Endereço: Via dell’Albera 25 - Martignano (To)<br />
Tel: 0461 824737<br />
E-mail: tremembe@unimon<strong>do</strong>.org<br />
Site: www.unimon<strong>do</strong>.org/tremembe<br />
Capoeira Angola Grupo São Bento pequeno<br />
Endereço: Bologna<br />
Tels: 3286922372<br />
3384731413<br />
3357062975<br />
E-mails: fershira@hotmail.com<br />
arkanoid77@gmail.com<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong>-Itália (CCBI)<br />
Endereço: Piazza Navona, nº 18<br />
CP 00186 Roma-Itália<br />
Tel: (003906) 6838284 / 9838285<br />
Fax: (003906) 6867858 (Nº Embaixada)<br />
E-mail: centrostudi@ambrasile.it<br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Roma,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira na Itália.<br />
Circolo di Cultura Mario Mieli<br />
E-mail: in@mariomieli.org<br />
Site: www.mariomieli.org<br />
Observações: presta assistência a travestis e a transexuais.<br />
Cooperativa de Serviço União<br />
Endereço: Via Marcantonio Dal Re 31 - Milano<br />
Tel: 02 33006096<br />
E-mail: info@cooperativaunion.it<br />
Site: www.cooperativaunion.it<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
Instituto <strong>Brasil</strong> Itália (IBRIT)<br />
Endereço: Via Borgogna, 3<br />
20122 Milano<br />
Tel: 0276011320<br />
0276392273<br />
Fax: 0276011296<br />
E-mail: info@ibrit.it<br />
Site: www.ibrit.it<br />
projeto Capoeira Angola Milano<br />
Endereço: Via Ettore Ponti 49 - Milano<br />
Tel: 393335344762<br />
E-mail: giacomocarloni@hotmail.com<br />
Site: www.capoeira-angola-milano.it<br />
pAÍSES BAIXOS<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Basisberaard Rijnmond<br />
Endereço: Zomerhofstraat 80 / 3032CM Rotterdam<br />
Tel: 010-4665962<br />
Fax: 010-4660070<br />
E-mail: basisggz@basisberaad.nl<br />
Observações: a organização Basisberaard Rijnmond presta apoio social e<br />
psicológico em português a imigrantes brasileiros.<br />
Batucada Tropicana<br />
Endereço: Langeweg 199<br />
6591 XB GENNEP - Holanda<br />
Tel: 31-485-540271<br />
E-mail: k.goertz@batucada-tropicana.com<br />
Site: www.batucada-tropicana.com<br />
<strong>Brasil</strong>eiros na Holanda<br />
Tel: 31 (0)6 18200641<br />
Site: http://www.brasileirosnaholanda.com/<br />
Casa <strong>Brasil</strong> Holanda<br />
Caixa Postal 71<br />
3300 AB Dordrecht, Nederland<br />
E-mail: info@casabrasilholanda.nl<br />
Site: www.casabrasilholanda.nl<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 123
124<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Centro Cultural A Hora <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong><br />
Tel: 31 20 649248045<br />
E-mail: luana@ahora<strong>do</strong>brasil.nl<br />
Site: www.ahora<strong>do</strong>brasil.nl<br />
Observações: fundação criada em 2005, por brasileiros e holandeses, para a promoção de<br />
eventos relaciona<strong>do</strong>s à cultura brasileira nos Países Baixos.<br />
Centro para Mulheres e Emancipação Dona Daria<br />
Endereço: Gerard Scholtenstraat 129 / 3035SJ Rotterdam<br />
Tel: 010-4659296<br />
Fax: 010-4658737<br />
E-mail: smelody54_8@hotmail.com<br />
Observações: o centro presta apoio social e psicológico em português a mulheres brasileiras.<br />
Site www.brazilie.net<br />
Tel: 31 20 673 8870<br />
E-mail: m.guimaraes@hccnet.nl<br />
Observações: site bilíngüe (português/holandês), que contém informações sobre eventos<br />
culturais brasileiros nos Países Baixos.<br />
pORTUGAl<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira de portugal - (ABp)<br />
Endereço:Rua Fernan<strong>do</strong> Pessoa, lote 226, R/C dto., Fernão Ferro 2865-650<br />
Seixal – Setúbal<br />
Tel: 00 (351) 212 129 132<br />
00 (351) 936 259 657<br />
00 (351) 914 395 777<br />
Site: www.abp.org.pt<br />
Associação lusofonia, Cultura e Cidadania (AlCC)<br />
Endereço:R. Profº Arsénio Nunes, lote 12, 2º B 1600-597- Lisboa<br />
Tels: 96 666 9446<br />
91 332 8634<br />
E-mail: lusoculturas@gmail.com<br />
Site: www.lusofonia.com.pt<br />
Observações: instituição sem fins lucrativos que tem por objetivo unir os povos de língua<br />
portuguesa por meio da cultura.<br />
Associação Mais <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: rua das Flores, 69, Gab. 5 PORTO 4050-265 (perto da Estação de São Bento)<br />
Tel: 22 339 3547<br />
Fax: 22 332 6107<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Associação de pesquisa<strong>do</strong>res e Estudantes <strong>Brasil</strong>eiros em Coimbra (ApEB)<br />
http://geocities.yahoo.com.br/apebcoimbra<br />
Associação de pesquisa<strong>do</strong>res e Estudantes <strong>Brasil</strong>eiros em lisboa (ApEB)<br />
E-mail: apeblisboa@gmail.com<br />
Site: http://groups.google.com/group/peb-lisboa<br />
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=40156297<br />
Observações: associação civil de natureza acadêmica, técnica, científica e cultural, sem<br />
fins lucrativos, com sede na Cidade de Lisboa, fundada em 25/06/2007, congregan<strong>do</strong><br />
estudantes de graduação e pós-graduação e pesquisa<strong>do</strong>res brasileiros com vínculos<br />
universitários na região da Grande Lisboa.<br />
Casa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> de lisboa<br />
Endereço: rua de São Pedro de Alcântara, 63 - 1º dto<br />
1250-238 LISBOA<br />
Tel: 21 340 00 00<br />
Fax: 21 340 00 01<br />
E-mail: secretaria@casa<strong>do</strong>brasildelisboa.pt<br />
Site: http://www.casa<strong>do</strong>brasil.info/<br />
Casa Grande - Associação luso <strong>Brasil</strong>eira de Solidariedade e promoção Social<br />
Endereço: Rua Vale de Santo António, nº 5<br />
Foros de Amora<br />
2845-328 Amora - Portugal<br />
E-mails: casagrande@yahoo.com.br<br />
celidetbom@hotmail.com<br />
Carinho <strong>Brasil</strong>eiro<br />
Tels: 919 542 020<br />
933 020 275<br />
Observações: entidade de Assistência Social às brasileiras reclusas no estabelecimento<br />
prisional de Tires, região de Lisboa.<br />
REINO UNIDO<br />
Amarelinha<br />
Site: http://amarelinha.co.uk/<br />
E-mail: ann@amarelinha.co.uk<br />
Observações: agrega mães brasileiras no Reino Uni<strong>do</strong>.<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira no Reino Uni<strong>do</strong> - ABRAS<br />
Endereço: 59 Station Road<br />
Londres - NW10 4UX<br />
Tel: 020 8961-3377<br />
Fax: 020 8963-1009<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 125
126<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Site: http://www.abras.org.uk<br />
Observações: organização não-governamental sem fins lucrativos que visa a dar apoio à<br />
comunidade brasileira no Reino Uni<strong>do</strong>, prestan<strong>do</strong> serviços gratuitos como assistência em<br />
geral, aconselhamento legal e psicológico, traduções, interpretação, auxílio na busca de<br />
acomodações, escolas e trabalho, convênios com bancos, médicos e dentistas.<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira de Iniciativas Educacionais no Reino Uni<strong>do</strong> – ABRIR<br />
E-mail: abrir.info@yahoo.com<br />
Site: http://www.abrir.org.uk/<br />
Observações: a Associação é uma tentativa de ter um ponto de referência que possa<br />
oferecer orientação sobre professores (seleção, contratação, treinamento, qualificação),<br />
currículo (diferentes enfoques já usa<strong>do</strong>s por outras escolas, incluin<strong>do</strong> outras línguas<br />
comunitárias), material didático/para-didático, rede de contato com outros grupos no<br />
Reino Uni<strong>do</strong> e no exterior, recursos humanos e financeiros.<br />
Associação de <strong>Brasil</strong>eiros Estudantes de pós-graduação e pesquisa<strong>do</strong>res na<br />
Grã- Bretanha - ABEp<br />
E-mail: diretoria@abep.org.uk<br />
Site: http://www.abep.org.uk<br />
Brazilian Educational and Cultural Centre - BrEACC<br />
E-mail: info@breacc.org<br />
Site: http://www.breacc.org/index.html<br />
Observações: tem como objetivo propagar a cultura brasileira por meio <strong>do</strong><br />
ensino da língua portuguesa. Procura também ajudar crianças e adultos a<br />
desenvolverem a conscientização e valorização étnica.<br />
Diálogo <strong>Brasil</strong><br />
E-mail: dialogobrasil@yahoo.co.uk<br />
Observações: Cria<strong>do</strong> agosto de 2003, o Diálogo <strong>Brasil</strong> é um fórum da comunidade brasileira<br />
em Londres que tem por fim atuar como um núcleo ativo de discussão <strong>do</strong>s interesses <strong>do</strong>s<br />
brasileiros residentes em Londres, bem como contribuir para ampliar a participação <strong>do</strong>s<br />
brasileiros que assim o desejarem, no âmbito de suas respectivas atribuições e limitações,<br />
no esforço de promoção <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> no Reino Uni<strong>do</strong>, nos mais diversos setores: político,<br />
econômico-comercial, acadêmico, cultural e social.<br />
Grupo de Estu<strong>do</strong>s sobre <strong>Brasil</strong>eiros no Reino Uni<strong>do</strong> (GEB)<br />
E-mail: geb.anasouza@yahoo.co.uk<br />
Site: www.gold.ac.uk/clcl/geb<br />
Observações: fundada em junho de 2008, constitui um grupo de pesquisa<strong>do</strong>res<br />
foca<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong> da comunidade brasileira no Reino Uni<strong>do</strong>.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
pastoral Social da Capelania <strong>Brasil</strong>eira em londres<br />
Endereço: 21, Pytchley Crescent<br />
SE19 3QT<br />
Lon<strong>do</strong>n - England<br />
Tel: 44 79 5850 5936<br />
Viva <strong>Brasil</strong> - The Brazilian Community Association<br />
Tel: 07530 038446<br />
0117 938 1465<br />
E-mail: vivabrasilbristol@live.co.uk<br />
Blog: http://vivabrasilbristol.spaces.live.com<br />
Site: www.vivabrasil.org.uk<br />
BERMUDA - (Departamento Ultramarino <strong>do</strong> Reino Uni<strong>do</strong>)<br />
Brazil-Bermuda Association<br />
P.O. Box HM 761<br />
Hamilton HM-BX<br />
Tel: 1 441 238-4447<br />
E-mail: brazmuda@gmail.com<br />
Site: http://home.comcast.net/~bes1_2/site<br />
Observações: agrega brasileiros residentes e procura proteger os seus interesses, além<br />
de trabalhar para o crescimento das relações culturais e políticas entre <strong>Brasil</strong> e Bermuda.<br />
SUÉCIA<br />
Associação <strong>Brasil</strong>-Suécia<br />
E-mail: lucia@brasilsverige.org<br />
Site: http://www.brasilsverige.org/<br />
SUIÇA<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira de Educação e Cultura – ABEC<br />
Endereço: Konradstrasse 1, 8400 Winterthur, Switzerland<br />
Tel: 004152 203 1017<br />
E-mail: info@abec.ch<br />
Site: www.abec.ch<br />
Observações: a associação tem como objetivo principal possibilitar à criança e ao jovem<br />
residentes na Suíça e que possuam afinidades com o <strong>Brasil</strong>, o ensino da língua e cultura<br />
brasileiras.<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira Manias <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: Case Postale 6083, 1207 Genève, Suisse<br />
Tels: 004178 708 06 96<br />
004122 735 78 89<br />
Fax: 004122 735 78 88<br />
E-mail: manias<strong>do</strong>brasil@manias<strong>do</strong>brasil.org<br />
Site: www.manias<strong>do</strong>brasil.org<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 127
128<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Observações: organização não-governamental (ONG) destinada a promover encontros e<br />
cursos, assim como a integração social <strong>do</strong>s brasileiros residentes na Suiça.<br />
Associação <strong>Brasil</strong> Suiça – BRASS<br />
Endereço: Rosengartenstrasse 1b<br />
9000 St. Gallen, Suiça<br />
Tel: 0041 71 250-1522<br />
Fax: 0041 71 330 0728<br />
E-mail: brass@bluewin.ch<br />
Site: www.vereinbrass.ch<br />
Observações: organiza encontros, cursos e eventos com orientações para brasileiros<br />
recém-chega<strong>do</strong>s.<br />
Associação Capoeira Gerais Fribourg<br />
Observações: fundada com o intuito de promover a cultura brasileira em Friburgo por<br />
meio da capoeira e outras formas de expressão artística.<br />
Association Capoeira Neuchâtel<br />
Tel: (41 76) 307 41 67<br />
E-mail: info@capoeiracte.ch<br />
Site: www.capoeiracte.ch<br />
Observações: oferece cursos de capoeira, língua portuguesa, música brasileira e história<br />
<strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> para crianças, a<strong>do</strong>lescentes e adultos.<br />
Association Culturelle Senzala<br />
Endereço: c/o Fernandes - Bodmer, 5 Chemin des Colombettes - 1202<br />
Tel: 078 639 52 34<br />
E-mail: info@senzalageneve.ch<br />
Site: http://www.senzalageneve.ch<br />
Observações: fundada em abril de 2005 em Genebra, para prática e ensino da capoeira.<br />
Associação Raízes para a língua e Cultura <strong>Brasil</strong>eira<br />
Endereço: Rue des Savoises 15 – 1205 Genève, Suíça<br />
Tel: 41 22 321 0040<br />
E-mail: contato@raizes.ch<br />
Site: www.raizes.ch<br />
Observações: com sede em Genebra, trata-se de associação cultural brasileira sem fins<br />
lucrativos, reconhecida como entidade de utilidade pública, de acor<strong>do</strong> com decisão<br />
<strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Genebra, de 13/06/2001. Fundada por pais e educa<strong>do</strong>res<br />
brasileiros, o trabalho da associação é realiza<strong>do</strong> por diretores e membros tanto brasileiros<br />
como suíços, de forma voluntária. Desenvolve, sobretu<strong>do</strong>, atividades para promoção da<br />
língua e cultura brasileiras. Conta com uma “Escola <strong>Brasil</strong>eira”, fundada em 1997.<br />
<strong>Brasil</strong> Uster Tropical<br />
E-mail: info@brasil-uster-tropical.ch<br />
Site: http://www.brasil-uster-tropical.ch<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Centro <strong>Brasil</strong>eiro de Ação Cultural (CEBRAC)<br />
Endereço: Quellenstrasse 25<br />
8005 Zurich, Suiça<br />
Tel: 0041 44 271 4305<br />
E-mail: info@cebrac.org<br />
Site: http://www.cebrac.org<br />
Observações: promove e divulga a língua portuguesa e a cultura brasileira. Oferece<br />
biblioteca, videoteca, lu<strong>do</strong>teca e serviços de informação e triagem. Também organiza<br />
eventos culturais.<br />
Centro Cultural da língua portuguesa<br />
Endereço: Guterstrasse, 103<br />
4053 Basel<br />
Tel/Fax: 41 (061) 331 5065<br />
E-mail: info@centrocultural.ch<br />
Site: www.centrocultural.ch<br />
Observações: tem como objetivo a divulgação da cultura lusófona.<br />
Centro de informação, aconselhamento e integração para estrangeiros (FABIA)<br />
Endereço: Tribschenstrasse 78<br />
Postfach 12058<br />
6005 Luzern<br />
Tel: 041 360 07 22<br />
Fax: 041 361 0724<br />
Observações: Informações sobre direito de estadia, questões sobre seguros, direito de<br />
trabalho, arrendamento/aluguel de casa,<br />
aconselhamento sobre orçamentos, casamentos e família, saúde, escola e educação.<br />
Indicação de pessoas competentes.<br />
Centro de Integração e Apoio (CIGA) <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: Binningertrasse 19<br />
4103 Bottmingen, BL - Suiça<br />
Tel: 0041 61 423 0347<br />
Fax: 0041 61 423 0346<br />
E-mail: info@cigabrasil.ch<br />
Site: http://www.cigabrasil.ch<br />
Observações: oferece apoio e solidariedade aos brasileiros no processo de adaptação<br />
à nova cultura, presta informações e aconselhamento em diversas áreas e promove<br />
atividades sócio-culturais.<br />
Clic-<strong>Brasil</strong><br />
Endereço: Schafmattweg 85,<br />
4102 Binningen, BL, Suiça<br />
Tel: 004161 423 7273<br />
E-mail: denise.santiago@tiscalinet.ch<br />
Observações: oferece cursos de língua e cultura brasileiras.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 129
130<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Conselho <strong>Brasil</strong>eiro na Suíça<br />
Endereço: Postfach 5746<br />
3001 Bern, BE - Switzerland<br />
Tel: +41 (61) 423 03 47<br />
Fax: +41 (61) 423 03 46<br />
E-mail: info@conselho-brasileiro.ch<br />
Site: www.conselho-brasileiro.ch<br />
Observações: É um órgão representativo da comunidade brasileira na Suíça, que reúne<br />
brasileiros de diversos grupos e regiões da Suíça e serve como ponto de apoio e informação<br />
para a comunidade e os grupos brasileiros na Suíça.<br />
Cores <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> - Yver<strong>do</strong>n<br />
Endereço: Rue du Four 17,<br />
1400 Yver<strong>do</strong>n – Suiça<br />
E-mail: saitocleide@yahoo.fr<br />
Observações: associação brasileira com objetivo de organizar eventos e projetos<br />
na área cultural e social. Promove curso de português para crianças.<br />
FIZ - Centro de apoio à mulheres migrantes e vítimas de tráfico de mulheres<br />
Endereço: Badenerstrasse 134<br />
8004 Zürich<br />
Tel: 044 240 44 22<br />
Fax: 044 240 44 23<br />
E-mail: contact@fiz-info.ch<br />
Site: www.fiz-info.ch<br />
Observações: aconselhamento e acompanhamento para as vítimas <strong>do</strong> tráfico de mulheres.<br />
Fundação <strong>Brasil</strong> (FUBA, antiga FEBA)<br />
Endereço: Albisstrasse 26<br />
8038 Zürich<br />
Tel: +41 (0)44 482 3151<br />
Fax: +41 (0)44 482 3151 (avisar Fax)<br />
E-mail: e.wyler@hispeed.ch<br />
Fundação <strong>Brasil</strong>ea<br />
Endereço: Westquaistrasse 39,<br />
4019 Basel, BS, Suiça<br />
Tel: 004161 262 3939<br />
E-mail: info@brasilea.com<br />
Site: http://www.brasilea.com<br />
Observações: casa dedicada à promoção da cultura brasileira.<br />
Fundação Expressões <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: Albisstrasse 26,<br />
8038 Zurich, Suiça<br />
Tel: 0041 44 482 3151<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Grupo Atitude de Berna<br />
Endereço: Paróquia Dreifaltigkeiskirch: Sulgeneckstrasse 8 - 11,<br />
na sala Unterrichtszimmer 2 - Berna<br />
Horário: encontros toda sexta-feira <strong>do</strong> mês às 19h<br />
Tel: 031 350 14 35<br />
E-mail: wiget@muri-be.ch<br />
Obervações: entidade não governamental que realiza trabalhos que contribuem para<br />
a valorização <strong>do</strong> papel da mulher brasileira na sociedade suíça, na vida social, familiar,<br />
política, cultural e trabalhista.<br />
ponto de Encontro<br />
Tel: 004161 350 1435<br />
E-mail: br_stoeckli@tele2.ch<br />
Observações: trata-se de um espaço de encontro para brasileiros na Suíça.<br />
ÁSIA<br />
JApÃO<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira de Hamamatsu (ABRAH)<br />
Endereço: Dai Ichi Fujita Bldg. 3F, 357-29 Sunayama-cho,<br />
Naka-ku, Hamamatsu-shi, Shizuoka-ken 430-0926<br />
Tel: (053) 458-0803<br />
Fax: (053) 458-4984<br />
E-mail: abrah2003@hotmail.com<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira Homigaoka<br />
Site: http://associacaobrasileirahomigaoka.blogspot.com<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira de Toyohashi e Região (ABT)<br />
E-mail: info@abtjapan.org<br />
Associação da Cultura <strong>Brasil</strong>eira de Ueda e Região<br />
Endereço: 4-18-29 Chuo, Ueda-shi,<br />
Nagano-ken 386-0012<br />
Tel: (026) 828-8085<br />
Fax: (026) 828-8085<br />
E-mail: koojihorinouti@hotmail.com<br />
Associação das Escolas <strong>Brasil</strong>eiras no Japão AEBJ<br />
Presidente: Sra. Maria Shizuko Yoshida<br />
Tel: 050-6860-3337 e<br />
IPPhone: 050-6860-3337<br />
E-mail: aebj2006@yahoo.com.br<br />
Endereço: 304-0033 Ibaraki-ken, Shimotsuma-shi, Horigome 1281<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 131
132<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Associação de <strong>Brasil</strong>eiros de Homigaoka/Toyota<br />
Site: http://associacaobrasileirahomigaoka.blogspot.com/<br />
Observações: a Associação congrega os habitantes <strong>do</strong> conjunto imobiliário Homidanchi em<br />
Toyota, onde vivem quatro mil brasileiros e está atuan<strong>do</strong> desde o início <strong>do</strong> ano, ajudan<strong>do</strong><br />
famílias em dificuldades (emprego, alimentação, moradia, assistência médica e jurídica,<br />
acesso das crianças a escolas brasileiras e japonesas, etc) e uma série de outras atividades de<br />
integração entre os japoneses, brasileiros e estrangeiros de várias nacionalidades.<br />
CCBJ - Câmara de Comércio <strong>Brasil</strong>eira no Japão<br />
Endereço: Shinko Buildibg 3F, 1-17-1 Shinbashi,<br />
Minato-ku, Tokyo 105-0004<br />
Tel: (03) 3597-5310<br />
Fax: (03) 3597-5311<br />
E-mail: secretaria@ccbj.jp<br />
Site: www.ccbj.jp<br />
Centro de Aprendizagem logos (Honjo)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 32/03, de 05/11/03<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Lucia S. A. Kanashiro<br />
Endereço: Yamaguchi Bldg. 2F,<br />
2-5-11 Ojima Minami, Honjo-shi, Saitama-ken 367-0062<br />
Tel: 0495-24-8305<br />
Fax: 0495-24-8305<br />
Centro de Ensino Nippo-<strong>Brasil</strong>eiro (Kikugawa)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 06/06, de 15/03/06<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Luciana Nakama<br />
Endereço: 1150-1 Akatsuchi, Kikugawa-shi, Shizuoka-ken 437-1507<br />
Tel: 0537-73-1264<br />
Fax: 0537-73-1264<br />
Centro Educacional Novo Damasco (Ueda)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 09/06, de 15/03/06<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Martha Erika Takemura<br />
Endereço: 1815-9 Yoshida, Ueda-shi, Nagano-ken 386-0151<br />
Tel: 0268-36-0032<br />
Centro Educacional Nova Etapa - CENE (Kakamigahara)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 10/06, de 15/03/06<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Neusa Satiyo Imamura<br />
Endereço: 7-186 Unuma Yamazaki-machi, Kakamigahara-shi, Gifu-ken 509-0124<br />
Tel: 0583-70-7381<br />
Fax: 0583-70-7381<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Centro Educacional Sorriso de Criança (Kakegawa)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 12/06, de 15/03/06<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Marcia Rubio da Rocha Takanashi<br />
Endereço: 1366-1 Naka, Kakegawa-shi, Shizuoka-ken 437-1405<br />
Tel: 0537-74-5704<br />
Fax: 0537-74-5704<br />
Colégio Áureo (Nagóia)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 12/01, de 07/05/01<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretor: Aureo Watanabe<br />
Endereço: Shin en Kiba-cho Mansion B, 9-20-4 Kiba-cho, Minato-ku,<br />
Nagoya-shi, Aichi-ken 455-0021<br />
Tel: 052-698-4501<br />
Fax: 052-698-4502<br />
Colégio <strong>Brasil</strong> Japão prof. Shinoda (Nagóia)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 28/08, de 02/12/08<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretor: Carlos Shinoda<br />
Endereço: Minota Bldg. 2F-B, 3-41-17 Osu,<br />
Naka-ku, Nagoya-shi, Aichi-ken 455-0011<br />
Tel: 052-242-2639<br />
Fax: 052-242-2639<br />
Colégio Desafio (Ina)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 14/08, de 06/08/08<br />
Ensino Fundamental<br />
Responsável: Yoshimune Iijima<br />
Endereço: 2875-1 Nishi Haruchika,<br />
Ina-shi, Nagano-ken 399-4431<br />
Tel: 0265-74-8221<br />
Fax: 0265-74-8221<br />
Colégio Dom Bosco (Komaki)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 13/06, de15/03/06<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretor: Newton Akira Nakajima<br />
Endereço: 1237-2 Kamiharida, Oaza Funatsu, Komaki-shi, Aichi-ken 485-0073<br />
Tel: 0568-76-5351<br />
Fax: 0568-77-5444<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 133
134<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Colégio latino (Omi Hachiman)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 14/03, de 07/05/03<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Alexandre Batistela<br />
Endereço: 123-1 Demachi, Omihachiman-shi,<br />
Shiga-ken 523-0892<br />
Tel: 0748-31-3477<br />
Fax: 0748-31-3476<br />
Colégio pitágoras <strong>Brasil</strong> (Hamamatsu)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 29/00, de 12/09/00<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Coordena<strong>do</strong>ra: Eliana Benedita Teles Dias<br />
Endereço: 3119 Tomitsuka-cho, Hamamatsu-shi, Shizuoka-ken 432-8002<br />
Tel: 053-412-5336<br />
Fax: 053-412-5337<br />
Colégio pitágoras <strong>Brasil</strong> (Kariya)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 29/00, de 12/09/00<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Coordena<strong>do</strong>r: Marcos Vinicius<br />
Endereço: 1-1 Minami Sakura-machi, Kariya-shi, Aichi-ken 448-0841<br />
Tel: 0566-62-5423<br />
Fax: 0569-62-5424<br />
Colégio pitágoras <strong>Brasil</strong> (Minami Alps)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 15/04de 07/07/04<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Coordena<strong>do</strong>r: Miriam Keiko Nagai<br />
Endereço:2379 Toda, Minami Alps-shi, Yamanashi-ken 400-0334<br />
Tel: 055-280-8420<br />
Fax: 055-280-8421<br />
Colégio pitágoras-<strong>Brasil</strong> (Minowa)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 12/03, de 07/05/06<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Coordena<strong>do</strong>r: Douglas Haguihara<br />
Endereço: 8699-8 Oaza Naka Minowa, Minowa-machi,<br />
Kami Ina-gun, Nagano-ken 399-4601<br />
Tel: 0265-98-8710<br />
Fax: 0258-98-8711<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Colégio pitágoras <strong>Brasil</strong> (Moka)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 08/01, de 20/02/01<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Coordena<strong>do</strong>r: Andreza Cristina Marques<br />
Endereço: 3-44-1 Ara-machi, Moka-shi, Tochigi-ken 321-4305<br />
Tel: 0285-80-2020<br />
Fax: 0285-80-2021<br />
Colégio pitágoras <strong>Brasil</strong> (Ota)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 08/00, de 16/02/00<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretor: Francisco Pereira França Neto<br />
Endereço: 241-2 Uchigashima-cho, Ota-shi, Gunma-ken 373-0813<br />
Tel: 0276-30-3161<br />
Fax: 0276-30-3162<br />
Colégio Sal e luz (Suwa)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 14/06, de 15/03/06<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Cláudia Tanaka<br />
Endereço: Sanjirushi Biru, 3-26 Okita-machi, Suwa-shi, Nagano-ken 392-0013<br />
Tel: 0266-57-0771<br />
Fax: 0266-57-0771<br />
Colégio Sant’Ana (Aisho)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 17/02, de 20/02/02<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Rosalinda Kenko Miyai<br />
Endereço: 2094-16 Nagano, Aisho-cho, Echi-gun, Shiga-ken 529-1303<br />
Tel: 0749-42-6596<br />
Fax: 0749-42-65965<br />
Criativos<br />
Endereço: Futamatagawa 1-82-21; Asahi-ku; Yokohama-shi;<br />
Kanagawa 241-0821, Japão<br />
Tel: (045) 360-2094<br />
E-mail: elisaai@beige.ocn.ne.jp<br />
Observações: entidade sem fins lucrativos (“NPO”), especializada na educação sexual e no<br />
combate à “AIDS”.<br />
Escola Alegria de Saber (Hekinan)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 28/06, de15/03/06<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Vanessa Aparecida de Souza Umeoka<br />
Endereço: 4-55 Tajiri-cho, Hekinan-shi, Aichi-ken 447-0867<br />
Tels: 0566-46-3404<br />
0566-43-3221<br />
Fax: 0566-46-3404<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 135
136<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Escola Alcance (Hamamatsu)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 25/07, de 07/11/07<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora Pedagógica: Sônia Mª. A. Nakashima<br />
Endereço: 2-1-20 Takaoka Kita,<br />
Hamamatsu-shi, Shizuoka-ken 433-8119<br />
Tel: 053-430-6340<br />
Fax: 053-430-6340<br />
Escola Alegria de Saber (Hamamatsu)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 27/06, de 15/03/06<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Sandra Alves Nagami<br />
Endereço: 673-1 Tenno-cho, Hamamatsu-shi, Shizuoka-ken 435-0052<br />
Tel: 053-423-3896<br />
Fax: 053-423-3895<br />
Escola Alegria de Saber (Suzuka)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 05/00, de14/02/00<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Virgínia Beatriz de Moraes<br />
Endereço: 5-23-29 Douhaku, Suzuka-shi, Mie-ken 513-0823<br />
Tel: 0593-67-1280<br />
Fax: 0593-67-1280<br />
Escola Alegria de Saber (Toyohashi)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 05/00, de 14/02/00<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Jussara Maria de Oliveira Kayano<br />
Endereço: 10-1 Aza Ka<strong>do</strong>, Shimoji-cho, Toyohashi-shi, Aichi-ken 440-0083<br />
Tel: 0532-54-0450<br />
Fax: 0532-54-0450<br />
Escola Alegria de Saber (Toyota)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 05/00, de14/02/00<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Claudia Fujii<br />
Endereço: 208, Harayama, Josui-cho, Toyota-shi, Aichi (470-0343)<br />
Tels: 0565-46-4479<br />
0565-46-1313<br />
Fax: 0566-46-3404<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
Escola Algodão Doce (Minowa)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 11/07, de 19/04/07<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Márcia Toshie Miyashita de Jesus<br />
Endereço: 916 Oaza Mikkamachi,<br />
Minowa-machi, Kami Ina-gun,<br />
Nagano-ken 399-4603<br />
Tel: 0265-71-3584<br />
Fax: 0265-71-3584<br />
Escola Ariel (Iwata)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 15/08, de 06/08/08<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Mari Tadaoki<br />
Endereço: 480-1 Konodai, Iwata-shi,<br />
Shizuoka-ken 438-0077<br />
Tel: 0538-35-5012<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Escola <strong>Brasil</strong> (antiga Escola <strong>Brasil</strong>eira de Hamamatsu) (Hamamatsu)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 06/00, de 14/02/00<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretor: Toshio Naruse<br />
Endereço: 2-1-16 Ebitsuka, Hamamatsu-shi, Shizuoka-ken 432-8033<br />
Tel: 053-413-3020<br />
Fax: 053-413-3020<br />
Escola <strong>Brasil</strong>eira prof. Kawase (Ogaki)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 35/00, de 04/02/00<br />
Ensino Fundamental<br />
Parecer CEB/CNE Nº 08/02, de 29/01/02<br />
Ensino Médio<br />
Diretor: Lin Si Ren<br />
Endereço: 3-1-1 Higashimae, Ogaki-shi, Gifu-ken 503-0835<br />
Tel: 0584-82-6045/7056<br />
Fax: 0584-82-7057<br />
Escola <strong>Brasil</strong>eira Sol Nascente (Kikugawa)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 22/06, de 15/03/06<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Claudete de Fatima G. Tokunaga<br />
Endereço: 3695-18 Takahashi, Kikugawa-shi, Shizuoka-ken 437-1505<br />
Tel: 0537-73-6146<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 137
138<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Escola Cantinho Feliz (Hamamatsu)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 16/06, de 15/03/06<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Celia Ikehara<br />
Endereço: 45-1 Oroshi Hon-machi, Hamamatsu-shi, Shizuoka-ken 432-8055<br />
Tel: 053-443-0249<br />
Fax: 053-443-0249<br />
Escola Cantinho <strong>Brasil</strong>eiro (Toyohashi)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 15/06, de 15/03/06<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Tomoko Nishigori<br />
Endereço: 4-5-4 Tamenaka-machi, Toyohashi-shi, Aichi-ken 440-0027<br />
Tel: 0532-69-2161<br />
Fax: 0532-69-2162<br />
Escola CONHECER (Fukuroi)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 06/02, de 29/01/02<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretor: Ciro Yoshioka<br />
Endereço: 929 Aino, Fukuroi-shi, Shizuoka-ken 437-0021<br />
Tel: 0538-45-3533<br />
Fax: 0538-45-3551<br />
Escola e Creche Grupo Opção (Joso)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 05/03, de 07/05/03<br />
Ensino Fundamental<br />
Parecer CEB/CNE Nº 17/06, de 15/03/06<br />
Ensino Médio<br />
Diretora Pedagógica: Maria Odete Oliveira Mochizuki<br />
Endereço: 3562-1 Toyooka-machi Otsu, Joso-shi,<br />
Ibaraki-ken 303-0041<br />
Tel: 0297-27-597<br />
Escola Fuji (Fuji)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 17/03, de 07/05/03<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Meire Hiratsuka<br />
Endereço: Kamio Bldg., 6-18 Heigaki Honcho, Fuji-shi, Shizuoka-ken 416-0913<br />
Tel: 0545-60-1129<br />
Fax: 0545-60-1129<br />
Escola Intercultural Unificada Arco Íris (Honjo)<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
Parecer CEB/CNE Nº 09/07, de 19/04/07<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Sandra Antonia Kazuko Yazawa<br />
Endereço: Karako Biru 2F, 2-11-13 Maehara,<br />
Honjo-shi, Saitama-ken 367-0047<br />
Tel: 0495-25-3303<br />
Fax: 0495-25-3303<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Escola NECTAR (Toyota)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 19/01, de 06/08/01<br />
Ensino Fundamental<br />
Parecer CEB/CNE Nº 19/03, de 07/05/03<br />
Ensino Médio<br />
Diretora: Cleonice Goes Nishi<br />
Endereço: 88-3 Machiyabora, Kamebuki-cho, Toyota-shi,Aichi-ken 470-0353<br />
Tel: 0565-46-1844<br />
Fax: 0565-46-1844<br />
Escola Nikken (Yokkaichi)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 8/2007, de 19/04/07<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretor: Marcio Aoqui<br />
Endereço: 8-66 Fuji-cho, Yokkaichi-shi, Mie-ken 510-0013<br />
Tel: 0593-33-3000<br />
Fax: 0593-33-3012<br />
Escola Nipo-<strong>Brasil</strong>eira de Iwata (Iwata)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 07/02, de 29/01/02<br />
Ensino Fundamental<br />
Parecer CEB/CNE Nº 18/06, de 15/03/06<br />
Ensino Médio<br />
Diretora: Sonia Regina Kuniyoshi<br />
Endereço:2F, 115-4 Torinose, Iwata-shi, Shizuoka-ken 438-0072<br />
Tel: 0538-39-1335<br />
Fax: 0538-39-1335<br />
Escola Objetivo de Iwata (Iwata)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 19/06, de 15/03/06<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Sachie Chinen<br />
Endereço: 3592 Hitokoto, Toyoda-cho, Iwata-gun, Shizuoka-ken 438-0811<br />
Tel: 0538-36-3225<br />
Fax: 0538-36-3225<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 139
140<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Escola paralelo (Isesaki)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 16/03, de 07/05/03<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Joana Faustino Ishii<br />
Endereço: 5940 Mimuro-cho, Isesaki-shi, Gunma-ken 379-2223<br />
Tel: 0270-30-7707<br />
Fax: 0270-30-7707<br />
Escola paralelo (Ota)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 36/00, de 04/12/00<br />
Ensino Fundamental<br />
Parecer CEB/CNE Nº 11/03, de 07/05/03<br />
Ensino Médio<br />
Coordena<strong>do</strong>ra: Selma Maria Uemura<br />
Endereço: 2743 Ryumai-cho, Ota-shi, Gunma-ken 373-0806<br />
Tel: 0276-48-6162<br />
Fax: 0276-46-6534<br />
Escola pingo de Gente (Shimotsuma)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 24/01, de 06/08/01<br />
Ensino Fundamental<br />
Parecer CEB/CNE Nº 20/06, de 15/03/06<br />
Ensino Médio<br />
Diretora: Tereza Tiyoko Yoshida<br />
Endereço: 1281 Aza Higashi Mancho,<br />
Oaza Horigome, Shimotsuma-shi, Ibaraki-ken 304-0033<br />
Tel: 0296-44-6542<br />
Fax: 0296-44-6542<br />
Escola pintan<strong>do</strong> o Sete (Toyota)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 12/07, de 19/04/07<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Maria Heloisa Ferreira Nakazato<br />
Endereço: 155-1 Rokutanda, Homi-cho,<br />
Toyota-shi, Aichi-ken 470-0344<br />
Tel: 0565-43-3987<br />
Fax: 0565-43-3987<br />
Escola da professora Rebeca (Oizumi)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 18/04, de 07/07/04<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Rebeca Tavares Coutinho<br />
Endereço: 3-10-11 Sakata, Oizumi-machi, Oura-gun, Gunma-ken<br />
Tel: 0276-20-3250<br />
Fax: 0276-20-3250<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Escola São paulo (Anjo)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 07/01, de 20/02/01<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretor: Paulo Afonso Galvão<br />
Endereço: 3-4-10 Imahon-machi, Anjo-shi, Aichi-ken 446-0008<br />
Tel: 0566-96-4760<br />
Fax: 0566-96-1006<br />
Escola São paulo (Okazaki)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 21/06, de 15/03/06<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Iyuki Inoue Galvão<br />
Endereço: 3-16 Mutsuna Hon-machi, Okazaki-shi, Aichi-ken 444-0854<br />
Tel: 0564-54-08266<br />
Escola Taiyo (Mitsukai<strong>do</strong>)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 23/06, de 15/03/06<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora: Lucila Satomi Watanabe<br />
Endereço: 299-1 Otsu Toyooka-machi, Mitsukai<strong>do</strong>-shi, Ibaraki-ken 303-0041<br />
Tel: 0297-27-2993<br />
Fax: 0297-27-2993<br />
Instituto Educacional Centro Nippo-<strong>Brasil</strong>eiro (Oizumi)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 33/03, de 05/11/03<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Elika Tozawa<br />
Endereço: 1-12-17 Nishi Koizumi,<br />
Oizumi-machi, Oura-gun, Gunma-ken 370-0517<br />
Tel: 0276-62-0665<br />
Fax: 0276-62-0665<br />
Instituto Educacional Gente Miúda (Oizumi)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 25/06, de 15/03/06<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Francineide Ferreira Nascimento<br />
Endereço: 21 Oaza Furugoori, Oizumi-machi, Gunma-ken 370-0836<br />
Tel: 0276-20-3679<br />
Fax: 0276-38-6826<br />
Instituto Educacional TS Recreação (Kamisato)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 22/01, de 06/08/01<br />
Ensino Fundamental (1ª a 4ª série)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 26/06, de 15/03/06<br />
Ensino Fundamental (5ª a 8ª série)<br />
Diretor: Sinval Coji Hamanaka<br />
Endereço: 3706-22 Oaza Shichihongi,<br />
Kamisato-machi, Kodama-gun, Saitama-ken 369-0306<br />
Tel: 0495-34-1075<br />
Fax: 0495-34-1775<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 141
NpO AMA - Ação Mão Amiga<br />
Endereço: 8-24 Hanamoki-cho, Anjo-shi,<br />
Aichi-ken 446-0039<br />
Tel: 0566-71-5045<br />
Fax: 0566-71-5046<br />
E-mail: npoamajapan@yahoo.com.br<br />
NpO Associação <strong>Brasil</strong> Fureai<br />
E-mail: contato@brasilfureai.org<br />
Site: http://www.brasilfureai.org<br />
142<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
NpO Houjin ABC Japan<br />
Endereço: Kyo<strong>do</strong> Bldg. 5F, 1-4-3 Chuo, Tsurumi-ku,<br />
Yokohama-shi, Kanagawa-ken 230-0051<br />
Tel: 045-508-1955<br />
Fax: 045-503-6411<br />
E-mail: hashimoto@braznet.org<br />
NpO SABJA - Associação Amigos <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong><br />
Endereço: 5-20-25 Hongo-Cho,<br />
Minokamo-shi, Gifu-ken 505-0027<br />
Tel: (090) 3252-3439<br />
E-mail: edilsonkinjo@hotmail.com<br />
NpO SABJA - Serviço de Assistência aos <strong>Brasil</strong>eiros no Japão<br />
Endereço: Akasaka Residencial Hotel 657<br />
9-1-7 Akasaka, Minato-ku, Tokyo 107-0052<br />
Presidente: Gisélia Oda<br />
Secretária Geral: Akiko Chiba<br />
Tel: 03-3401-3893<br />
Fax: 03-3401-3893<br />
E-mails: nposabja@gmail.com<br />
Site: http://www.nposabja.org<br />
NpO Torcida<br />
Tel: 090-6462-3867<br />
Observações: oferece aulas de japonês para crianças brasileiras e peruanas.<br />
ONG <strong>Brasil</strong> sem Fronteiras<br />
Endereço: 2-22-13, Naka-ochiai; Shinjuku-ku<br />
Tóquio 161-0032, Japão<br />
Tels: (03) 3954-3468<br />
5988-7332<br />
E-mail:morifmm@hotmail.com<br />
Observações: entidade sem fins lucrativos (“NPO”), que presta esclarecimentos<br />
e orientação gratuitos (legislação, saúde; trânsito; impostos, etc).<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Rede Nacional de <strong>Brasil</strong>eiros no Japão (antiga SOS Community)<br />
Tel: 050-6860-4031<br />
E-mail: info@abcjapan.org<br />
Site: http://www.100plus20.com<br />
Observações: desde outrubro de 2008, a instituição trabalha com o objetivo de buscar<br />
soluções para os problemas que os brasileiros residentes no Japão estão enfretan<strong>do</strong> com<br />
a crise econômica naquele país.<br />
Serviço de Assistência aos <strong>Brasil</strong>eiros no Japão (SABJA)<br />
Endereço: 2-302 Ken-ei Shinjohara Danchi, 19-1 Okazaki,<br />
Kosai-shi, Shizuoka-ken<br />
Tel: (053) 577-5631<br />
Sociedade Educacional Brazilian School (Minokamo)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 23/01, de 06/08/01<br />
Ensinos Fundamental e Médio<br />
Diretora: Mariluci Tanaka <strong>do</strong>s Reis<br />
Endereço: Noritake Daini Bldg.<br />
1752-1 Ohta-cho, Minokamo-shi, Gifu-ken 505-0041<br />
Tel: 0574-24-1445 // Fax: 0574-24-1446<br />
UBEK – Unidade <strong>Brasil</strong>eira de Ensino Kanto (Joso)<br />
Parecer CEB/CNE Nº 13/2007, de 19/04/07<br />
Ensino Fundamental<br />
Diretora:Roseli Yagushi<br />
Endereço:1942-6 Furumagi, Joso-shi, Ibaraki-ken 300-2724<br />
Tel: 0297-42-6268<br />
CHINA<br />
Associação <strong>Brasil</strong> Hong Kong (ABHK)<br />
Site: http://brasilhongkong.blogspot.com<br />
E-mail: abhk2006@hotmail.com<br />
BRApEQ - <strong>Brasil</strong>eiros em pequim<br />
E-mail: brabeq@brapeq.com.cn<br />
Site: www.brapeq.com.cn<br />
Observações: forma<strong>do</strong> por brasileiros residentes na capital chinesa, objetiva integrar a<br />
comunidade brasileira na China e disseminar nossos costumes e idioma por meio de<br />
eventos culturais, recreacionais e sociais sem fins lucrativos. O Brapeq possui 270 famílias<br />
inscritas.<br />
Farrapos Futebol Clube<br />
E-mail: fcfarrapos@gmail.com<br />
Site: www.farrapos.weebly.com<br />
Grupo <strong>Brasil</strong>eiros em Comum em Xangai<br />
Site: www.brasil_em_comum@googlegroups.com<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 143
CORÉIA DO SUl<br />
144<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Associação <strong>Brasil</strong>-Coréia (ABC)<br />
Endereço: 101-15-4, Lotte Gold Rose II, 890-59, Daechi-<strong>do</strong>ng,<br />
Gangnam-gu, Seoul<br />
E-mail: soleimandias@hotmail.com<br />
Site: www.brasilcoreia.com<br />
Observações: organização comunitária sem fins lucrativos, fundada em fevereiro de 2002.<br />
A Associação é formada por um grupo de brasileiros e amigos residentes em Seul e é<br />
administrada por um comitê forma<strong>do</strong> e eleito bienalmente pelos membros associa<strong>do</strong>s.<br />
A ABC promove eventos sociais e culturais, palestras, apresentação de brasileiros e apóia<br />
ativamente os eventos, exposições e festivais culturais.<br />
Brazilian Women Association (BRAWA)<br />
E-mail: lena.sull@gmail.com<br />
Observações: o grupo promove encontros sociais, seminários, almoços e festividades<br />
entre as mulheres da comunidade brasileira local.<br />
ÍNDIA<br />
<strong>Brasil</strong>eiros na Índia<br />
E-mail: brasileirosnaindia@yahoogroups.com<br />
Site: http://groups.yahoo.com/group/brasileirosnaindia<br />
TAIlâNDIA<br />
Associação de <strong>Brasil</strong>eiros na Tailândia (ABT)<br />
Site: http://brasileirosnatailandia.org<br />
Observações: congrega os brasileiros e outros falantes <strong>do</strong> idioma português residentes na<br />
Tailândia; auxilia os sócios na adaptação à realidade local e dissemina a cultura brasileira<br />
por meio de atividades e eventos culturais, educacionais e recreacionais, sem fins<br />
lucrativos. A participação na ABT é aberta aos brasileiros maiores de 18 anos, aos cônjuges<br />
de cidadãos brasileiros que falem português e a estrangeiros que falem português.<br />
OCEANIA<br />
AUSTRÁlIA<br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira Bilingual Children´s Development (ABCD)<br />
Endereço: PO Box 573 Forestville 2087, Sydney.<br />
Tel: 61 2 0425 309 201<br />
E-mail: info@abcd.org.au<br />
Site: www.abcd.org.au<br />
Observações: associação comunitária sem fins lucrativos, que tem como objetivo ensinar<br />
e manter a língua portuguesa e a cultura brasileira entre os descendentes de brasileiros<br />
em Sydney. Oferece aulas de português e outras atividades educacionais para crianças.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Associação <strong>Brasil</strong>eira para o Desenvolvimento e Integração Social na<br />
Austrália (ABRISA)<br />
Endereço: Quarto 2.4 (Segun<strong>do</strong> Andar) Ross House, 247-251 Flinders Lane,<br />
Melbourne, VIC, 3000<br />
Tel: 61 3 9650-0538<br />
Fax: 61 3 9650 3689<br />
E-mail: contactus@abrisa.org.au<br />
Site: www.abrisa.org.au<br />
Observações: tem como objetivos o apoio, a integração e a celebração da cultura brasileira<br />
na Austrália e o desenvolvimento da comunidade brasileira e da língua portuguesa.<br />
Associação de <strong>Brasil</strong>eiros de Adelaide<br />
Tel: 61 8 8232-3153<br />
E-mail: marininha@gmail.com<br />
BACANA – Brazilian Association of Canberra<br />
Tel: 61 2 6216-5565<br />
Fax: 61 2 6216-4257<br />
Site: http://home.arcor.de/braofcanberra/<br />
BRACCA - Brazilian Community Council of Australia<br />
Endereço: Hut 45A, 142 Addison Rd, Marrickville NSW 2204<br />
Tel: 61 2 9560-6866<br />
E-mail: info@bracca.org<br />
Site: http://www.bracca.org<br />
Brazilian Association of Queensland<br />
Endereço: PO Box 1982 New Farm 4005<br />
E-mail: contact@baq.org.au<br />
Site: www.baq.org.au<br />
NOVA ZElâNDIA<br />
Brazilian Cultural Education<br />
Tel: 64 9 277-6583<br />
E-mail: brazilianculturaleducation@yahoo.co.nz<br />
Observações: localizada em Auckland, a escola oferece aulas noturnas de português para<br />
alunos estrangeiros e presta apoio gratuito aos brasileiros que solicitam indicações de<br />
escolas para aprendizagem da língua inglesa e para serviços de tradução.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 145
ÁFRICA<br />
ÁFRICA DO SUl<br />
146<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> - África <strong>do</strong> Sul (CCBAS)<br />
Endereço: Hillcrest Office Park, Woodpecker Place, 1st floor<br />
177 Dyer Road, Hillcrest<br />
Pretoria 0083<br />
E-mail: pretoria@brazilianembassy.org.za<br />
little Brazil in Cape Town<br />
Tel: 076 896-6709<br />
E-mail: info@littlebrazil.co.za<br />
Site: www.littlebrazil.co.za<br />
Observações: organização informal que promove festas e encontros de brasileiros e<br />
fornece informações úteis aos compatriotas que chegam à Cidade <strong>do</strong> Cabo.<br />
ANGOlA<br />
Associação <strong>do</strong>s Empresários Executivos <strong>Brasil</strong>eiros em Angola (AEBRAN)<br />
Tel: (244 2) 244 1938<br />
Site: http://www.aebran.com/<br />
Observações: fundada em novembro de 2003 como resposta à necessidade <strong>do</strong>s<br />
empresários e executivos brasileiros residentes em Angola. Hoje representa<br />
mais de 30 organizações brasileiras e conta com 60 membros.<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> Angola<br />
Endereço: Rua Fernão Lopes, nº 67 A Valódia (atrás da Feira Ngoma)<br />
Tel: (244222) 449 626<br />
E-mail: bras.cultural@ebonet.net<br />
Observações: o CCBA é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Luanda,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira em Angola.<br />
Congregação Religiosa<br />
As Irmãs Missionárias de São Carlos Barromeu<br />
Tel: (244 92) 353 7784<br />
Observações: fundada em 2002.<br />
Congregação Divina providência<br />
Tel: (244 91) 251 0422<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
CABO VERDE<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> - Cabo Verde<br />
Endereço: Cha de Areia n 2 cx postal 93<br />
Praia- Ilha de Santiago- República de Cabo Verde<br />
Indicativo: 6075 Bremb-CV<br />
Tel: (238) 61 5607/5608<br />
Fax: (oo238) 61-5609<br />
E-mail: bem.brasil@mail.cv<br />
Observações: o CCBCV é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Praia,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira no Cabo<br />
Verde.<br />
GUINÉ BISSAU<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> - Guiné Bissau<br />
Endereço: Av. Francisco Mendes S/N<br />
Caixa Postal 29<br />
Bissau- Guiné Bissau<br />
Tel: (00245) 213819, 212551<br />
Fax: (00245) 201317<br />
E-mail: emb_brasil_bxo@hotmail.com<br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Bissau,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira na Guiné<br />
Bissau. Suas atividades estão relacionadas ao ensino sistemático da Língua Portuguesa<br />
falada no <strong>Brasil</strong>; à difusão da Literatura <strong>Brasil</strong>eira; à distribuição de material informativo<br />
sobre o <strong>Brasil</strong>; à organização de exposições de artes visuais e espetáculos teatrais; à coedição<br />
e distribuição de textos de autores nacionais; à difusão de nossa música erudita e<br />
popular; à divulgação da cinematografia brasileira; além de outras formas de expressão<br />
cultural brasileira, como palestras, seminários e outros.<br />
MOÇAMBIQUE<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong>-Moçambique - Maputo<br />
Endereço: Av. 25 de setembro, nº 1728- Baixa<br />
Maputo-Moçambique<br />
Tel: (002581) 21306840, 21306774 - Diretor<br />
Fax: (002581) 21306772<br />
E-mail: ceb.eventos@tvcabo.co.mz<br />
Observações: o CEB é uma instituição subordinada à Embaixada <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em Maputo,<br />
constituin<strong>do</strong> o principal instrumento de execução da política cultural brasileira em<br />
Moçambique.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego 147
148<br />
<strong>Perfil</strong> <strong>Migratório</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>2009</strong><br />
Grupo Nzinga de Capoeira Angola em Maputo<br />
Endereço: Escola Industrial Primeiro de Maio<br />
Bairro Central<br />
Maputo / Moçambique<br />
Tel: (+258 826752934)<br />
E-mail: nzingampt@gmail.com<br />
Site: http://nzingamaputo.blogspot.com<br />
SÃO TOMÉ E pRÍNCIpE<br />
Centro Cultural <strong>Brasil</strong> - São Tomé e príncipe<br />
Endereço: Av. Marginal 12 de Julho, n 20 São Tomé - São Tomé e Príncipe<br />
Tel: 226060/61/64/65<br />
Fax: (239) 226895<br />
E-mail: embrasil@cstome.net; brasembsaotome@cstome.<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego
CNPD<br />
COMISSÃO NACIONAL DE<br />
POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO<br />
Ministério<br />
<strong>do</strong> Trabalho e Emprego