Simulado ENEM 2010 - Pré-Vestibular Comunitário Vetor
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<strong>ENEM</strong> - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO<br />
2º SIMULADO VETOR <strong>2010</strong> – 2º DIA<br />
PRÉ-VESTIBULAR COMUNITÁRIO VETOR - 24/09/<strong>2010</strong><br />
ORIENTAÇÕES AO CANDIDATO:<br />
Prezado aluno, este é o primeiro simulado elaborado pela equipe <strong>Vetor</strong> relativo ao modelo do “Novo Enem”. A<br />
quantidade de questões foram adaptadas para o tempo disponível.<br />
Neste segundo dia você fará, assim como no próprio Enem, testes de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias,<br />
Matemática e suas Tecnologias, além de uma proposta de Redação. Reserve uma hora para redação. Faça-a na<br />
folha destinada a ela, conforme as instruções.<br />
Neste caderno você encontrará um conjunto de 21 páginas numeradas seqüencialmente, contendo 40 questões e, no<br />
final uma proposta de redação.<br />
1. Escreva seu nome, turma no cartão de respostas.<br />
2. Ao receber autorização para começar, verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões estão<br />
corretas.<br />
3. Leia com atenção cada questão e escolha a alternativa que mais se adéqüe a resposta.<br />
Marque sua resposta no cartão de respostas, cobrindo fortemente o espaço correspondente à letra a ser<br />
assinalada; utilize caneta azul ou preta, conforme o exemplo abaixo. Às questões rasuradas não serão<br />
consideradas.<br />
4. Você dispõe de 3 (três) horas para fazer esta prova.<br />
5. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal somente o CARTÃO RESPOSTA marcado.<br />
EXEMPLO:<br />
Texto 1<br />
SUBVERSIVA<br />
A poesia<br />
Quando chega<br />
Não respeita nada.<br />
Nem pai nem mãe.<br />
Quando ela chega<br />
De qualquer de seus abismos<br />
Desconhece o Estado e a Sociedade Civil<br />
Infringe o Código de Águas<br />
Relincha<br />
Como puta<br />
Nova<br />
Em frente ao Palácio da Alvorada.<br />
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS<br />
E só depois<br />
Reconsidera: beija<br />
Nos olhos os que ganham mal<br />
Embala no colo<br />
1
Os que têm sede de felicidade<br />
E de justiça.<br />
E promete incendiar o país.<br />
Ferreira Gullar<br />
Texto 2<br />
PROJETO DE PREFÁCIO<br />
Sábias agudezas... refinamentos...<br />
- não!<br />
Nada disso encontrarás aqui.<br />
Um poema não é para te distraíres<br />
como com essas imagens mutantes de caleidoscópios.<br />
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe<br />
Um poema não é também quando paras no fim,<br />
porque um verdadeiro poema continua sempre...<br />
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte<br />
não tem sentido: é um pobrede chocalho de palavras.<br />
Mario Quintana<br />
Questão 01<br />
De acordo com o texto 1, a poesia tem o papel de:<br />
(A) Consolar os mais desfavorecidos, ajudando-os a se adaptar à sua condição.<br />
(B) Desrespeitar e agredir a sociedade.<br />
(C) Combater injustiças e promover transformações sociais.<br />
(D) Incitar atos terroristas.<br />
(E) Transmitir paz de espírito para aqueles “que ganham mal”.<br />
Questão 02<br />
Assim como o texto 1, também o texto 2 tematiza a finalidade da poesia. O conectivo que evidencia mais diretamente<br />
esse tema é:<br />
(A) “para” (versos 4 e 6)<br />
(B) “como” (verso 5)<br />
(C) “quando” (verso 7)<br />
(D) “porque” (verso 8)<br />
(E) “de” (verso 10)<br />
Questão 03<br />
Os textos 1 e 2 exibem o seguinte procedimento linguístico-poético comum:<br />
(A) Presença de vocabulário erudito e recorrência de construções rebuscadas.<br />
(B) Referência a lugares reais, conhecidos do leitor, a fim de produzir um sentimento de identificação.<br />
(C) Preferência por frases nominais breves.<br />
(D) Ênfase na pontuação expressiva, com o objetivo de exprimir estados emocionais, como pontos de exclamação e<br />
reticências.<br />
(E) Estabelecimento de analogia envolvendo a poesia, a fim de traduzir visualmente que papel ela deve ou não<br />
desempenhar.<br />
2
Questão 04<br />
A seguinte análise NÃO descreve adequadamente aspectos formais e/ou temáticos do texto 2:<br />
(A) O segundo poema refuta a ideia de que a poesia possa servir como mero entretenimento.<br />
(B) O eu-lírico procura se dirigir diretamente ao leitor, simulando uma conversa, conforme evidenciado pelo emprego de<br />
verbos e pronomes na segunda pessoa.<br />
(C) O texto se vale do recurso das repetições, por meio de anáfora e paralelismo.<br />
(D) O eu-lírico critica os poetas que dão atenção aos detalhes da composição formal da obra.<br />
(E) O eu-lírico recorre com frequência a uma linguagem conotativa.<br />
Questão 05<br />
O título do texto 2 se justifica na medida em que o prefácio é gênero textual que se propõe a:<br />
(A) Oferecer um resumo da obra, com o objetivo de facilitar a leitura.<br />
(B) Fazer uma crítica ao conteúdo da obra.<br />
(C) Apresentar a obra ao leitor, preparando-o para o que será lido em seguida.<br />
(D) Ajudar o leitor a viver e prepará-lo para a morte.<br />
(E) Opinar a respeito do tema da obra.<br />
Texto 3<br />
O Poeta da Roça<br />
Sou fio das mata, canto da mão grossa,<br />
Trabáio na roça, de inverno e de estio.<br />
A minha chupana é tapada de barro,<br />
Só fumo cigarro de paia de mío.<br />
Sou poeta das brenha, não faço o papé<br />
De argun menestré, ou errante cantô<br />
Que veve vagando, com sua viola,<br />
Cantando, pachola, à percura de amô.<br />
Não tenho sabença, pois nunca estudei,<br />
Apenas eu sei o meu nome assiná.<br />
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,<br />
E o fio do pobre não pode estudá.<br />
Meu verso rastero, singelo e sem graça,<br />
Não entra na praça, no rico salão,<br />
Meu verso só entra no campo e na roça<br />
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.<br />
(...)<br />
Patativa do Assaré<br />
Questão 06<br />
Patativa do Assaré é o pseudônimo do agricultor e artista nordestino Antônio Gonçalves da Silva. Como se vê no texto<br />
acima, sua poesia é escrita de maneira a reproduzir a variante não-padrão do português, em diferentes níveis.<br />
Assinale a única alternativa que NÃO corresponde a um desses casos:<br />
(A) Desvio da norma-padrão no nível fonético – “Sou fio”<br />
(B) Desvio da norma-padrão no nível morfossintático (concordância) – “das mata”<br />
(C) Desvio da norma-padrão no nível morfológico (flexão verbal) – “Que veve vagando”<br />
(D) Desvio da norma-padrão no nível lexical (escolha das palavras) – “sabença”<br />
(E) Desvio da norma-padrão no nível sintático (regência) – “Não entra na praça”<br />
3
Questão 07<br />
Embora procurem reproduzir a fala típica da variante popular, algumas das alterações gráficas que aparecem no poema<br />
refletem uma pronúncia que também é encontrada entre os falantes escolarizados.<br />
Isso ocorre com as seguintes palavras:<br />
(A) “fio” e “trabáio”<br />
(B) “estudá” e “rastero”<br />
(C) “papé” e “percura”<br />
(D) “menestré” e “veve”<br />
(E) “paioça” e “mío”<br />
Texto 4<br />
Agoniza, mas não morre<br />
Samba, agoniza mas não morre<br />
Alguém sempre te socorre<br />
Antes do suspiro derradeiro<br />
Samba, negro forte destemido<br />
Foi duramente perseguido<br />
Nas esquinas, no botequim, no terreiro<br />
Samba, inocente pé no chão<br />
A fidalguia do salão<br />
Te abraçou, te envolveu<br />
Mudaram toda a sua estrutura<br />
Te impuseram outra cultura<br />
E você nem percebeu<br />
Nelson Sargento<br />
Questão 08<br />
Assim como o texto 3, também o texto 4 tematiza a cultura popular, em oposição à arte associada às elites. Com o<br />
objetivo de reforçar esse contraste, ambos os textos recorrem ao seguinte procedimento estilístico:<br />
(A) Eufemismo para fazer referência às elites.<br />
(B) Gradação, tendo como base os espaços ligados às classes altas.<br />
(C) Personificação do objeto artístico.<br />
(D) Aliteração na menção à desigualdade social.<br />
(E) Pleonasmo para aludir à morte do samba.<br />
Texto 5<br />
Vantagem de Dilma se mantém em 29 pontos<br />
05.09.<strong>2010</strong><br />
No quinto dia das medições do tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff obteve<br />
53% e o tucano José Serra 24% das intenções de voto. Dilma permaneceu com o mesmo índice em relação ao dia<br />
anterior. Seu oponente, José Serra, também teve o mesmo índice da última sondagem, quando apareceu com 24%. As<br />
mudanças ocorreram dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais.<br />
4
A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, apresentou novamente 8% das intenções de voto – mesmo percentual<br />
apresentado anteriormente. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 10%, mesmo índice do levantamento do dia<br />
anterior, e os outros candidatos têm 1%.<br />
A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada<br />
quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.<br />
Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma oscilou positivamente<br />
um ponto e tem 43%, Serra permaneceu com 19% e Marina Silva 6%. Dilma foi a única a ter os percentuais mudados na<br />
comparação com o levantamento do dia anterior, no qual a petista apareceu 42%.<br />
A petista lidera em todas as regiões do país. Dilma tem seu melhor desempenho na região Nordeste, onde soma 70%<br />
dos votos contra 17% de Serra e 3% de Marina.<br />
Fonte: portal iG.<br />
(Extraído de: http://www.dilma13.com.br/noticias/entry/vantagem-de-dilma-se-mantem-em-29-pontos/)<br />
Questão 09<br />
Em “Vantagem de Dilma se mantém em 29 pontos, há diversos elementos e expressões que fazem referência a outros<br />
segmentos do mesmo texto, assegurando sua coesão.<br />
Considera-se que o artigo definido é um recurso de coesão anafórica, uma vez que expressões introduzidas por ele em<br />
geral fazem referência a elementos já evocados pelo texto, implícita ou explicitamente.<br />
No texto acima, porém, há um caso em que o uso do artigo definido não segue essa lógica. Como resultado, produz-se<br />
um efeito de incoerência. Isso ocorre na seguinte passagem:<br />
(A) “As mudanças ocorreram dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais.”<br />
(B) “A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia.”<br />
(C) “A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados”<br />
(D) “Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma oscilou<br />
positivamente um ponto e tem 43% (...)”<br />
(E) “A petista lidera em todas as regiões do país. Dilma tem seu melhor desempenho na região Nordeste, onde soma<br />
70% dos votos contra 17% de Serra e 3% de Marina.”<br />
Questão 10<br />
“A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, apresentou novamente 8% das intenções de voto – mesmo percentual<br />
apresentado anteriormente.”<br />
O trecho sublinhado acima é redundante, visto que veicula uma informação já sugerida anteriormente pela seguinte<br />
palavra:<br />
(A) “candidata”.<br />
(B) “terceira”.<br />
(C) “colocada”.<br />
(D) “apresentou”.<br />
(E) “novamente”.<br />
Texto 6<br />
Elas vão puxar os salários para baixo<br />
Empresas vão sair no lucro e as mulheres terão benefícios. Mas os homens jovens precisam se preocupar<br />
Por que as mulheres não têm as mesmas oportunidades que os homens no mercado de trabalho? Elas têm. Apenas<br />
ganham menos que os homens. Ainda. Os salários femininos estão 35% abaixo da média dos masculinos para funções<br />
equivalentes. Mas não é um fenômeno brasileiro. Na Alemanha e na Inglaterra, a disparidade salarial chega aos 25%. A<br />
situação muda quando avaliamos não dados estatísticos, mas a evolução da situação. Em 1970, só 18% das brasileiras<br />
estavam no mercado de trabalho. Hoje, esse número está perto de 50% e bate os 55% na Grande São Paulo. Nas<br />
5
faculdades, há mais mulheres matriculadas que homens. E um professor de uma universidade paulistana me forneceu<br />
um dado revelador: em média, os homens faltam a 17% das aulas. As mulheres, a 4%. Algo me diz que, aos poucos, as<br />
mulheres ocuparão cargos mais altos e os salários vão se igualar, embora não do jeito que gostaríamos. Como elas<br />
serão maioria no mercado de trabalho e continuarão aceitando salários menores, puxarão para baixo os salários<br />
masculinos de admissão. Isso será bom para as empresas, porque o custo da mão de obra cairá. Será relativamente<br />
bom para as mulheres, porque o salário delas subirá. Ao contrário do que a situação presente parece mostrar, os jovens<br />
do sexo masculino é que deveriam estar mais preocupados.<br />
(Disponível em: revistaepoca.globo.com)<br />
Texto 7<br />
O futuro do trabalho<br />
Esqueça os escritórios, os salários fixos e a aposentadoria. Em 2020, você trabalhará em casa, seu chefe terá menos de<br />
30 anos e será uma mulher.<br />
Admita: você também não gosta de trabalhar. Passar o dia inteiro sob luzes fluorescentes, tomando café ruim, sentado<br />
em uma cadeira desconfortável e usando um computador velho certamente não faz parte do seu sonho de infância.<br />
Admita. E não se sinta culpado. Nossos ancestrais – que nem conheciam as torturas de um escritório – também não<br />
eram muito chegados a essa história de trabalho.<br />
Para gregos e romanos, colocar a mão na massa era considerado tarefa das classes inferiores e escravos. Domenico de<br />
Masi, professor de Sociologia do Trabalho na Universidade La Sapienza de Roma e autor do livro O Ócio Criativo, que<br />
defende uma abordagem mais lúdica do trabalho, apontou um ponto de convergência em todas as religiões: em<br />
nenhuma delas se trabalha no Paraíso. "Tenha o Paraíso sido criado por Deus, tenha sido inventado pelos homens, se o<br />
trabalho fosse um valor positivo, no Paraíso se trabalharia", afirma. Ou seja, alguma coisa está errada, e não é de hoje.<br />
Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente,<br />
como vivemos. E as transformações estão acontecendo. A crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como<br />
modelos de administração. Em vez de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas<br />
em torno de projetos em comum.<br />
Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de<br />
vida, a preocupação com o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos.<br />
"Falamos tanto em desperdício de recursos naturais e energia, mas e quanto ao desperdício de talentos?", diz o filósofo<br />
e ensaísta suíço Alain de Botton em seu novo livro The Pleasures and Sorrows of Works (Os prazeres e as dores do<br />
trabalho, ainda inédito no Brasil).<br />
Questão 11<br />
Assinale a alternativa que estabelece a comparação INCORRETA entre os textos 6 e 7.<br />
(Disponível em: revistagalileu.globo.com)<br />
(A) Os textos convergem no seguinte ponto: ambos acreditam que mudanças que irão impactar o mercado de trabalho<br />
no futuro já estão em curso atualmente.<br />
(B) Os textos convergem no seguinte ponto: ambos acreditam que as mulheres terão, de alguma maneira, uma<br />
participação maior ou mais relevante no mercado de trabalho no futuro.<br />
(C) Os textos convergem no seguinte ponto: ambos apresentam uma visão inteiramente otimista quanto ao trabalho do<br />
futuro, uma vez que a qualidade e vida será priorizada e os talentos não serão mais desperdiçados.<br />
(D) Tanto no texto 1 quanto no texto 2, é possível inferir que as mudanças previstas não se referem especificamente ao<br />
mercado brasileiro, mas ao mercado mundial.<br />
(E) O texto 2 enfatiza o ponto de vista do empregado, ao passo que o texto 1 menciona tanto o ponto de vista do<br />
empregado (o trabalhador, o funcionário) quanto o do empregador (a empresa).<br />
6
Questão 12<br />
“A situação muda quando avaliamos não dados estatísticos, mas a evolução da situação.”<br />
No texto 6, a frase acima se torna incoerente porque:<br />
(A) O autor acaba por não analisar a “evolução da situação”<br />
(B) A análise da “evolução da situação” também implica analisar dados estatísticos.<br />
(C) A análise da “evolução da situação” revela uma situação extremamente desfavorável para as mulheres.<br />
(D) Em São Paulo, há mais mulheres do que homens na universidade.<br />
(E) Os dados mostram que as mulheres são alunas mais assíduas.<br />
Questão 13<br />
“Esqueça os escritórios, os salários fixos e a aposentadoria. Em 2020, você trabalhará em casa, seu chefe terá menos de<br />
30 anos e será uma mulher.” (Texto 7)<br />
Por meio do fragmento acima, o enunciador do texto 7 parece se dirigir diretamente ao leitor do texto. Gramaticalmente,<br />
só NÃO contribui para produzir esse efeito:<br />
(A) O modo verbal de “Esqueça”.<br />
(B) A pessoa do discurso a que se refere a forma verbal “Esqueça”.<br />
(C) A presença de um pronome de tratamento.<br />
(D) A presença de um pronome possessivo com referência extratextual.<br />
(E) O artigo indefinido “uma”.<br />
Questão 14<br />
Admite-se, normalmente, que gêneros jornalísticos como notícias ou reportagens são marcados pela neutralidade ou<br />
imparcialidade.<br />
Assinale a opção em que o elementos sublinhado do texto 7 CONTRARIA esse princípio de neutralidade:<br />
(A) Em 2020, você trabalhará em casa, seu chefe terá menos de 30 anos e será uma mulher.<br />
(B) Passar o dia inteiro sob luzes fluorescentes, tomando café ruim, sentado em uma cadeira desconfortável e usando um<br />
computador velho certamente não faz parte do seu sonho de infância.<br />
(C) Domenico de Masi, professor de Sociologia do Trabalho na Universidade La Sapienza de Roma e autor do livro O<br />
Ócio Criativo, que defende uma abordagem mais lúdica do trabalho, apontou um ponto de convergência em todas as<br />
religiões: em nenhuma delas se trabalha no Paraíso.<br />
(D) Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e,<br />
consequentemente, como vivemos.<br />
(E) "Falamos tanto em desperdício de recursos naturais e energia, mas e quanto ao desperdício de talentos?", diz o<br />
filósofo e ensaísta suíço Alain de Botton em seu novo livro The Pleasures and Sorrows of Works (Os prazeres e as<br />
dores do trabalho, ainda inédito no Brasil).<br />
Questão 15<br />
“A crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como modelos de administração.” (Texto 7)<br />
Lembrando que a palavra “despedaçar” vem de “pedaço”, é possível perceber que o enunciado acima NÃO É<br />
estritamente literal. Em vez disso, pode-se identificar nele a figura de linguagem conhecida como:<br />
(A) Aliteração<br />
(B) Metonímia<br />
(C) Metáfora<br />
(D) Personificação<br />
(E) Pleonasmo<br />
7
Lee los textos a continuación y contesta:<br />
Texto 1.<br />
UN IDIOMA DIFERENTE<br />
Elías Gábalo era un buen tipo. Trabajador, honesto, dadivoso. No tenía mayores ambiciones, pero aspiraba a una vida<br />
tranquila, con una buena mujer al lado, varios hijos, cierto bienestar, enfin, nada del otro mundo. Y Elías Gábalo empezó<br />
por encontrar esa buena mujer con la que soñaba. Era una chica educada, habilidosa, discreta, honrada y, sobre todas<br />
las cosas, muy trabajadora. Le encantaba la cocina. Elías Gábalo era feliz. Había encontrado su alma gemela. Él<br />
adoraba comer. Y comer bien.<br />
El primer año de casados todos sus regalos eran en función del arte culinario. Y el segundo, también. Y el tercero. Emilita<br />
–ese era su nombre– gobernaba en la cocina con todos los elementos que cualquier ama de casa pudiera soñar.<br />
Y allí estaba Emilita, siempre firme en la cocina entre zapallos, perejil, dientes de ajo, pimentones o nuez moscada. Nada<br />
la hacía más feliz que revolver el caldo o espesar la salsa. Y Elías Gábalo le festejaba todos y cada uno de sus<br />
riquísimos platos.<br />
–¿Qué comemos hoy?– era el saludo habitual de Elías Gábalo a su mujer. Y no porque no la quisiera. Al contrario, la<br />
adoraba. Pero le parecía que con esa pregunta todo estaba dicho: “Buen día, mi amor, te quiero mucho, te extrañé tanto,<br />
¿qué sorpresa me espera?”. Y Emilita así lo interpretaba también porque inmediatamente contestaba –como si fuera un<br />
disco– el nombre del plato que había preparado.<br />
Al principio eran cosas fáciles, claro. Pero a medida que transcurría el tiempo y ella se perfeccionaba, los platos iban<br />
sofisticándose más y más. Y el diálogo entre ellos también. Si bien su conversación siempre había girado alrededor de la<br />
comida, de los ingredientes, las salsas, hortalizas o hierbas aromáticas, algunas veces mechaban con algún comentario<br />
del barrio, de la familia, de la situación general del país. Pero poco a poco el tema de conversación se fue reduciendo,<br />
estrechando, limitando a una sola y única cosa: la gastronomía.<br />
Se habían fabricado un diccionario tan insólito, que los vecinos cuando presenciaban un diálogo entre ellos –por<br />
casualidad– permanecían atónitos, perplejos. Los consideraban totalmente insanos. Alguno aventuró a anotar en una<br />
libretita los significados de ciertas<br />
palabras. Había descubierto, por ejemplo, que “hacer picadillo” quería decir “hace frío”, y “cortar rodajitas”, “hace calor”,<br />
“carne mechada” era “buenos días” y “huevos rellenos”,<br />
“buenas noches”. Y así siguiendo.<br />
El barrio entero estaba intrigado con los Gábalo. Una extraña fascinación los dominaba a todos. Por lo tanto, se<br />
dedicaron a espiarlos. Entonces se percataron de que Emilita, por fin, merced a los ruegos de madre y suegra, había<br />
quedado embarazada. ¿Dejaría un poco la cocina ahora que estaba así? ¿Dejaría de comer tanto? Milagrosa y<br />
misteriosamente Emilita dejó de atender la cocina. Estaba embelesada con el bebé que pronto llegaría. Elías Gábalo, en<br />
cambio, no se conformaba. Quería comer.<br />
Y tenía que soportar, sin embargo, la visión de montones de pañales, mamaderas, baberos, pañoletas, colchitas,<br />
sonajeros, etc. Y cuando reclamaba su bocado, su sostén vital, la razón de su vida, Emilita le alcanzaba un biberón con<br />
leche por todo alimento. ¡Ah! no, Elías Gábalo no podía tolerar tamaña impertinencia. Tan luego a él. Él, que se había<br />
desvivido por comprarle todos los elementos culinarios imaginables. Él, que había agrandado la cocina hasta convertirla<br />
en la única habitación de la casa.<br />
Nivel Superior<br />
No, no y no. Esto no podía ser. Ya iba a ver Emilita. Y así fue cómo un día se levantó de la cama, salió de la cocina, se<br />
puso la “cacerola”, dijo “achicoria” y se fue. Y no volvió.<br />
A la hora señalada, Emilita tuvo su niño. Una criatura rozagante, rellenita, de tez rosada.<br />
Y el parto fue normal. Al principio Emilita estaba tan entretenida con su retoño, que no reparó en la falta de Elías Gábalo,<br />
pero en cuanto comenzaron a salirle dientes al niño (acto que vino acompañado de un hambre feroz y no había comida<br />
que le alcanzara), comenzó a sentir nostalgia de su media naranja.<br />
La cocina-casa retomó su vieja fisonomía. Emilita sabía que Elías Gábalo no tardaría en<br />
8
aparecer. Y no se equivocó. Corriendo la cortina de ajos y cebollas, tropezando con melones y pomelos, atravesando<br />
botellas, latas y cajones de mercadería fresca o envasada, se fundió en un interminable abrazo que apretó hasta hacer<br />
palidecer las carnes de su amada familia. Frases como “escalopes”, “canelones”, “villeroi”, “provenzal”, “maryland”, eran<br />
intercambiadas con entusiasmo frenético por el matrimonio. Hasta el pequeñín inauguró su primera palabra –<br />
”mondongo”– que emocionó hasta las lágrimas a los progenitores.<br />
Y así las cosas, adivinará el lector que, colorín colorado, este cuento se ha acabado. Pero no con un sorpresivo –acaso<br />
esperado– final explosivo. No. Nada de eso. Los componentes de la familia Gábalo terminaron sus días, felices.<br />
Comiendo perdices.<br />
(Adaptado de Ósmosis, Teresa Caballero. Argentina)<br />
Questão 16<br />
En el texto se nos dice que Elías Gábalo…<br />
(A) Era feliz cocinando con su alma gemela.<br />
(B) Daba buena cuenta de todo lo que le cocinaba su mujer.<br />
(C) Le pedía a su esposa el plato que tenía que prepararle a diario.<br />
(D) Era infeliz.<br />
(E) Se quedó muy infeliz a lo largo del tiempo<br />
Questão 17<br />
Según el texto, Emilita empezó a desatender la cocina cuando…<br />
(A) Estaba embarazada.<br />
(B) Tuvo a su primer hijo.<br />
(C) Se sintió espiada por los vecinos.<br />
(D) Sufrió un accidente.<br />
(E) Se casó con Elías Gábalo.<br />
Questão 18<br />
3. En la oración, “Le encantaba la cocina” (línea 5), ¿a quién se refiere el pronombre personal le?<br />
(A) A Elías Gábalo<br />
(B) A la mujer de Elías<br />
(C) A los hijos de Elías<br />
(D) A las personas<br />
(E) A los hijos de Elías Gábalo<br />
Texto 2.<br />
FALTAN VOCACIONES<br />
Desde hace aproximadamente una década, en las aulas de la mayor parte de las escuelas técnicas y de las facultades<br />
de Ciencias de las universidades, curso tras curso se registra una incesante disminución del número de alumnos<br />
matriculados. Sin embargo, es en este tipo de formación científico-técnica donde existe una mayor demanda de las<br />
empresas y del mundo laboral. Estas carreras habían nutrido históricamente multitud de promociones de informáticos de<br />
las empresas tecnológicas, consultoras e integradoras de sistemas del país, pero me consta que ya no es así.<br />
Y me pregunto: ¿la falta de vocaciones es debida a la pérdida de prestigio de la carrera informática? No nos podemos<br />
permitir el lujo de que la profesión informática esté desprestigiada mientras que las previsiones de crecimiento de la<br />
industria de las Tecnologías de la Información (TI) están por encima de las previsiones de crecimiento general.<br />
Las empresas del sector buscan incesantemente nuevos talentos y las universidades cada vez generan menos. Ante<br />
esta asimetría tan notable, es el momento de reflexionar sobre qué factores pueden aportar una explicación a este<br />
9
aparente desprestigio de la profesión de informático. Un factor que puede explicar esta falta de interés de los nuevos<br />
universitarios por las carreras del entorno TI es la cultura del up or out (literalmente, “arriba o fuera” y que se traduce por<br />
“promoción o salida”). El sector es muy competitivo y tiene la ¿merecida? reputación de incentivar la promoción interna<br />
en estructuras jerárquicas. Estos valores no están de moda entre los potenciales nuevos titulados.<br />
Para los posibles informáticos, aquellos con más visión, la tendencia a la externalización de servicios TI al extranjero<br />
genera incertidumbres sobre el futuro de los puestos de trabajo. Por ejemplo, la India dispone de recursos para atender<br />
servicios TI globalmente con alta calidad.<br />
Prestigiar la profesión debe ser el objetivo de las empresas del sector, pero también de las administraciones públicas y<br />
de las universidades. Las empresas debemos generar expectativas profesionales a nuestros colaboradores, tanto en la<br />
compañía como en el sector en general. Claramente, el prestigio de una empresa debe medirse también por el potencial<br />
de empleabilidad de su capital humano. Es vital ofrecer proyectos interesantes, una carrera profesional humana y<br />
compatible con la vida familiar, y planes de formación continuada.<br />
Las administraciones, sobre todo las locales, deben generar espacios de atracción e interacción de instituciones y<br />
empresas, por ejemplo, desarrollando parques tecnológicos que permitan a las empresas acercarse allí donde reside y<br />
estudia el talento; y a este respecto, se me ocurre preguntarme cuántas universidades hay fuera de las grandes<br />
ciudades.<br />
La Universidad no está al margen de este fenómeno. La promoción de las carreras tecnológicas es básica, diseñando<br />
planes de estudio interesantes y orientados a la realidad del mercado profesional. La colaboración en los planes de<br />
formación de las empresas tecnológicas también supondría una buena manera de potenciar y hacer más atractiva esta<br />
profesión. Hacer un esfuerzo en esta línea es clave y una oportunidad de superar, gracias al crecimiento en sectores de<br />
alto potencial de crecimiento, la previsible recesión que se cierne sobre la economía.<br />
(Adaptado de Cinco días. España)<br />
Questão 19<br />
En el texto se nos dice que la falta de informáticos se debe a que…<br />
(A) Hay mucha competencia en los posibles puestos de trabajo.<br />
(B) En el extranjero los informáticos están mejor pagados.<br />
(C) Las empresas del sector cada vez demandan menos especialistas.<br />
(D) Hay muchas matrículas en los cursos en la última década.<br />
(E) Hay muchas matrículas en los últimos meses.<br />
Questão 20<br />
Según el texto, la solución a esta falta de informáticos es que la Universidad…<br />
(A) proyecte parques tecnológicos y espacios de atracción en las grandes ciudades.<br />
(B) genere expectativas basadas en buscar trabajo fuera del país.<br />
(C) cuente con las necesidades de las empresas para elaborar sus planes de estudios.<br />
(D) no promocione tanto las carreras tecnológicas.<br />
(E) promocione las cuotas.<br />
10
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS<br />
Texto para as questões 21 e 22:<br />
Foi feita uma pesquisa com uma turma de 27 crianças do Colégio <strong>Vetor</strong>zinho. A pesquisa tinha como objetivo saber<br />
quantos destes alunos possuem animais de estimação. O resultado foi apresentado conforme o gráfico a seguir:<br />
16<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
CACHORRO GATO PEIXE PÁSSARO NÃO POSSUI<br />
ANIMAL<br />
Questão 21<br />
Escolhendo ao acaso 1 desses animais de estimação, qual a probabilidade de ser um cachorro?<br />
Nota: Cada aluno possui no máximo 1 animal de estimação.<br />
(A) 1/5<br />
(B) 1/9<br />
(C) 5/12<br />
(D) 5/27<br />
(E) 4/27<br />
Questão 22<br />
No dia das crianças todos os alunos que possuíam gatos e cachorros levaram seus animais de estimação para uma<br />
gincana na escola. Uma das atividades propostas pedia que cinco destes animais fossem organizados em uma fila<br />
indiana, que intercalasse felinos e caninos durante toda sua extensão, impedindo assim que ao longo da fila um gato seja<br />
imediatamente seguido de outro gato e um cão seja imediatamente seguido de outro cão.<br />
De quantas maneiras esta fila indiana pode ser formada?<br />
(A) 6720<br />
(B) 480<br />
(C) 360<br />
(D) 120<br />
(E) 56<br />
Questão 23<br />
Ana possui 51 bolinhas de gude de 1 cm de diâmetro e deseja transportá-las em uma caixa com capacidade de 216cm³.<br />
Qual é a razão de bolas que não serão transportadas na caixa?<br />
(A) 9/17<br />
(B) 8/17<br />
(C) 17/24<br />
(D) 7/24<br />
(E) 0<br />
11
Questão 24<br />
Oito estados concentravam cerca de 80% do PIB em 2007, diz IBGE<br />
Oito estados brasileiros concentravam cerca de 80% da riqueza do país em 2007. Foi o que revelou hoje os dados das<br />
Contas Regionais 2007, divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).<br />
Lideravam as participações no Produto Interno Bruto (PIB) nacional São Paulo (35% do PIB), Rio de Janeiro (14% do<br />
PIB), Minas Gerais (9% do PIB), Rio Grande do Sul (7% do PIB), Paraná (6% do PIB), Bahia (4% do PIB), Santa Catarina<br />
(2% do PIB), além do Distrito Federal (2% do PIB).<br />
Essas unidades da federação com os maiores PIBs em 2007 eram as mesmas em 1995, apontou o IBGE. A diferença,<br />
continuou o organismo, é que a soma de participações daqueles Estados representava 81,5% do PIB de 1995 e diminuiu<br />
para 78,9% em 2007.<br />
Segundo o levantamento, o Sudeste continua com a maior participação do PIB do Brasil, com 56,4%. No entanto, essa<br />
representatividade diminuiu frente a 1995, quando era 59,1%. Na região, São Paulo se sobressaiu, apesar da perda de<br />
3,4 pontos percentuais com relação ao PIB de 1995, alcançando em 2007 a marca de, aproximadamente, 900 bilhões de<br />
reais. "A economia paulista perde participação na indústria geral (-9,1 pontos), perde menos nos serviços (-1,5 ponto) e<br />
ganha na agropecuária (1,4 ponto)", destacou o IBGE.<br />
Adaptado de http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/11/18/oito-estados-concentravam-quase-80-do-pib-em-2007-diz-ibge-914813075.asp (acesso em 14/09/<strong>2010</strong>)<br />
Analisando as informações acima apresentadas, qual seria o valor aproximado em 2007 para o PIB do Estado do Rio de<br />
Janeiro em bilhões de reais?<br />
(A) 300 bilhões de reais<br />
(B) 320 bilhões de reais<br />
(C) 340 bilhões de reais<br />
(D) 360 bilhões de reais<br />
(E) 380 bilhões de reais<br />
Questão 25<br />
Marcelo dará uma festa e usará copos em formato de cilindro e de cone conforme figura abaixo. Sabendo que os dois<br />
copos devem ter o mesmo volume e que o cilindro e o cone possuem o mesmo raio. Qual deve ser a altura do copo em<br />
forma de cone sabendo que o copo cilíndrico forma um cilindro eqüilátero de raio R.<br />
(A) H=6R<br />
(B) H=3R<br />
(C) H=R<br />
(D) H=R/3<br />
(E) H=R/6<br />
Questão 26<br />
Marina fez uma linda pirâmide regular de base quadrada de areia quando foi a praia com seu irmão, João. Querendo<br />
pregar uma peça em Marina, João derrubou uma parte da pirâmide sobrando apenas um tronco de pirâmide de aresta<br />
lateral 2/3 da aresta da pirâmide inicial.<br />
12
i) Marina falou: “Não acredito! Você derrubou 1/3 do volume da minha pirâmide!”<br />
ii) Mãe de Marina falou: “1/3 não minha filha, 1/9”<br />
iii) Pai de Marina falou: “ O tronco que restou possui apenas 2/3 da altura da pirâmide original...”<br />
iv) Avó de Marina falou: “2/3 não meu filho, 8/9”<br />
Quais das afirmativas estão incorretas?<br />
(A) i e ii<br />
(B) ii e iv<br />
(C) i e iv<br />
(D) i, iii e iv<br />
(E) n.d.a.<br />
Um artista plástico construiu, com uma certa quantidade de massa modeladora, um cilindro circular reto cujo diâmetro da<br />
base mede 24 cm e cuja altura mede 15 cm. Antes que a massa secasse, ele resolveu transformar aquele cilindro em<br />
uma esfera. Volume da esfera:<br />
Analisando as características das figuras geométricas envolvidas, conclui-se que o raio r da esfera é igual a:<br />
(A) 15<br />
(B) 12<br />
(C) 24<br />
(D)<br />
(E)<br />
Questão 27<br />
Questão 28<br />
Uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabeleceu a obrigatoriedade de adição de<br />
biodiesel ao óleo diesel comercializado nos postos. A exigência é que, a partir de 1.º de julho de 2009, 4% do volume da<br />
mistura final seja formada por biodiesel. Até junho de 2009, esse percentual era de 3%. Essa medida estimula a<br />
demanda de biodiesel, bem como possibilita a redução da importação de diesel de petróleo.<br />
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 12 jul. 2009 (adaptado).<br />
Estimativas indicam que, com a adição de 4% de biodiesel ao diesel, serão consumidos 925 milhões de litros de<br />
biodiesel no segundo semestre de 2009. Considerando-se essa estimativa, para o mesmo volume da mistura final<br />
diesel/biodiesel consumida no segundo semestre de 2009, qual seria o consumo de biodiesel com a adição de 3%?<br />
(A) 27,75 milhões de litros.<br />
(B) 37,00 milhões de litros.<br />
(C) 231,25 milhões de litros.<br />
(D) 693,75 milhões de litros.<br />
(E) 888,00 milhões de litros.<br />
13
Questão 29<br />
Em um cubo, com faces em branco, foram gravados os números de 1 a 12, utilizando-se o seguinte procedimento: o<br />
número 1 foi gravado na face superior do dado, em seguida o dado foi girado, no sentido anti-horário, em torno do eixo<br />
indicado na figura abaixo, e o número 2 foi gravado na nova face superior, seguinte, conforme o esquema a seguir:<br />
O procedimento continuou até que foram gravados todos os números. Observe que há 2 faces que ficaram em branco.<br />
Ao se jogar aleatoriamente o dado apresentado, qual a probabilidade de que a face sorteada apresente um conjunto de<br />
números cuja soma é um número par?<br />
(A) 1/6<br />
(B) 1/3<br />
(C) 1/2<br />
(D) 2/3<br />
(E) n.d.a.<br />
Questão 30<br />
A chegada das festas de fim de ano acompanha a preocupação das pessoas com o nível de glicose no sangue, inclusive<br />
da Luisa. Ao procurar um médico, ela foi aconselhada a fazer a medição em três datas diferentes. Os valores obtidos<br />
seguem conforme a Tabela e o gráfico:<br />
Data Hora<br />
Nível de glicose no sangue<br />
(mg/dl)<br />
20/12/10 13:00 119<br />
22/12/10 13:00 129<br />
24/12/10 13:00 x<br />
Ao receber o resultado, o médico afirma que houve um crescimento linear do nível de glicose. Considerando a afirmação<br />
do médico podemos afirmar que no dia 24/12/<strong>2010</strong> Luisa tinha um nível de glicose(mg/dl) igual a:<br />
(A) 139<br />
(B) 136<br />
(C) 129<br />
(D) 149<br />
(E) 134<br />
14
Questão 31<br />
O número, em centenas de indivíduos, de um determinado grupo de animais, x dias após a liberação de um predador no<br />
seu ambiente, é expresso pela seguinte função:<br />
Após cinco dias da liberação do predador, o número de indivíduos desse grupo presentes no ambiente será igual a:<br />
(A) 100<br />
(B) 200<br />
(C) 300<br />
(D) 400<br />
(E) 500<br />
Questão 32<br />
No interior de uma floresta, foi encontrada uma área em forma de retângulo, de 2km de largura por 5km de comprimento,<br />
completamente desmatada. Os ecologistas imediatamente o replantio, com o intento de restaurar toda a área em 5 anos.<br />
Ao mesmo tempo, madeireiras clandestinas continuavam o desmatamento, de modo que, a cada ano, a área retangular<br />
desmatada era transformada em outra área também retangular. Veja:<br />
Em que h(t) = -(2/5)t + 2 e b(t) = 5t + 5 (t = tempo em anos e b, h = comprimento e largura em kms, respectivamente).<br />
A área máxima desmatada e o tempo gasto para este desmatamento após o início do replantio estão indicados em:<br />
(A) 16 km², 3 anos<br />
(B) 18 km², 2 anos<br />
(C) 16 km², 4 anos<br />
(D) 20 km², 3 anos<br />
(E) 22 km², 2 anos<br />
Questão 33<br />
Na figura seguinte, estão representados um quadrado de lado 4, uma de suas diagonais e uma semicircunferência de<br />
raio 2.<br />
Então a área da região hachurada vale:<br />
15
(A) π/2 + 2<br />
(B) π + 3<br />
(C) π + 2<br />
(D) π + 4<br />
(E) 2π + 1<br />
Questão 34<br />
Um boato tem um público-alvo e alastra-se com determinada rapidez. Em geral, essa rapidez é diretamente proporcional<br />
ao número de pessoas desse público que conhecem o boato e diretamente proporcional também ao número de pessoas<br />
que não o conhecem. Em outras palavras, sendo R a rapidez de propagação, P o público-alvo e x o número de pessoas<br />
que conhecem o boato, tem-se:<br />
R(x) = k.x.(P-x), onde k é uma constante positiva característica do boato.<br />
Considerando o modelo acima descrito, se o público-alvo é de 44.000 pessoas, então a máxima rapidez de propagação<br />
ocorrerá quando o boato for conhecido por um número de pessoas igual a:<br />
(A) 11.000.<br />
(B) 22.000.<br />
(C) 33.000.<br />
(D) 38.000.<br />
(E) 44.000.<br />
Questão 35<br />
VENDEDORES JOVENS<br />
Fábrica de LONAS – Vendas no Atacado<br />
10 vagas para estudantes, 18 a 20 anos, sem experiência.<br />
Salário: R$ 300,00 fixo + comissão de R$ 0,50 por m² vendido.<br />
Contato: 0xx97-43421167 ou atacadista@lonaboa.com.br<br />
Na seleção para as vagas deste anúncio, feita por telefone ou correio eletrônico, propunha-se aos candidatos uma<br />
questão a ser resolvida na hora. Deveriam calcular seu salário no primeiro mês, se vendessem 500 m de tecido com<br />
largura de 1,40 m, e no segundo mês, se vendessem o dobro. Foram bem sucedidos os jovens que responderam,<br />
respectivamente:<br />
(A) R$ 300,00 e R$ 500,00.<br />
(B) R$ 550,00 e R$ 850,00.<br />
(C) R$ 650,00 e R$ 1000,00.<br />
(D) R$ 650,00 e R$ 1300,00.<br />
(E) R$ 950,00 e R$ 1900,00.<br />
Questão 36<br />
4<br />
Na empresa “Company D” o salário de um contador é de RS 2770,00 fixos.Já um estagiário,muito dedicado,gostaria de<br />
saber quantas horas ele deveria trabalhar para obter pelo menos o salário do contador.O salário do estagiário tem como<br />
base um valor de RS 482,89 e mais RS 8,47 por hora de trabalho.Sabendo que o sistema não contabiliza os “minutos”<br />
apenas quando se completa uma hora inteira.<br />
(A) 268 horas<br />
(B) 269 horas<br />
(C) 270 horas<br />
(D) 271 horas<br />
(E) 272 horas<br />
16
Questão 37<br />
4<br />
Do G1, em São Paulo<br />
Pesquisa Datafolha sobre a disputa ao governo de Pernambuco mostra o candidato Eduardo Campos (PSB) com 67%<br />
das intenções de voto. Jarbas Vasconcelos (PMDB) aparece com 20%.<br />
Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, Campos pode ter entre 64% e 70%, e<br />
Jarbas, entre 17% e 23%.<br />
Em uma cidade do interior ,com 37531 habitantes,Dilma começou o ano com 12342 eleitores intencionados a votar<br />
nela.A partir daí,a cada mês 1132 pessoas desistiam de votar nela e 1571 decidiam votar em Dilma.Analise as<br />
afirmativas abaixo e aponte quais são verdadeiras:<br />
I-Em Maio,Dilma receberia 14080 votos<br />
II-Em Agosto,Dilma receberia 15854 votos<br />
III-Em Outubro,Dilma receberia 22116 votos<br />
IV-Em Setembro,21677 eleitores não votariam em Dilma nesta cidade.<br />
(A) Apenas I<br />
(B) Apenas I e IV<br />
(C) Apenas II<br />
(D) Apenas III e IV<br />
(E) Apenas III<br />
Questão 38<br />
4<br />
No carnaval de <strong>2010</strong>,Matheus e Terra foram juntos a um famoso bloco de carnaval, no centro do Rio de Janeiro, o Bola<br />
Preta. Ao chegar lá, resolveram tentar a sorte com o público feminino. Sabendo que Matheus na primeira hora<br />
conquistou 6 mulheres e que nas horas seguintes 2 mulheres por hora e que Terra, na primeira hora não conquistou<br />
ninguém e nas horas seguintes, 3 mulheres por hora. Sabendo que eles chegaram no bloco as 10 da manhã, a partir de<br />
que momento do dia Terra poderia começar a tirar vantagem sobre Matheus?<br />
(A) 6 horas<br />
(B) 22 horas<br />
(C) 17 horas<br />
(D) 7 horas<br />
(E) 16 horas<br />
Questão 39<br />
4<br />
Considere que as médias finais dos alunos de um curso foram representadas no gráfico abaixo. Sabendo que a média<br />
para aprovação nesse curso era maior ou igual a 6,0, qual foi a porcentagem de alunos aprovados?<br />
(A) 18%<br />
(B) 21%<br />
17
(C) 36%<br />
(D) 50%<br />
(E) 72%<br />
Questão 40<br />
34<br />
Analise esta tabela:<br />
x F(x)<br />
0 3<br />
1 6<br />
2 12<br />
3 24<br />
4 48<br />
De acordo com essa tabela, e correto afirmar que seus valores mostram que a função f(x) é:<br />
(A) Constante<br />
(B) Linear<br />
(C) Quadrática<br />
(D) Exponencial<br />
(E) Logarítmica<br />
18
REDAÇÃO<br />
PROPOSTA<br />
Examine as imagens e os trechos abaixo:<br />
Os Jogos Pan-Americanos alimentam a esperança e a garra para superar obstáculos de muitos atletas. Surgem<br />
como injeção de ânimo para que jovens de origem humilde, que convivem com pobreza e criminalidade, possam, com o<br />
esporte, sobressair de maneira digna. “Muitos jovens carentes envolvem-se com a violência porque se sentem acolhidos.<br />
Acabam fazendo parte dessa equipe do mal”, explica a psicóloga Lulli Milman, da Universidade Federal do Rio de<br />
Janeiro (UFRJ). “O esporte também usa a ideia de pertencer a algo, mas de forma positiva, e ainda oferece futuro”,<br />
compara. “Na expectativa de um jogo, o jovem não vai estar nas ruas nem entregue às drogas. Ao contrário: vai investir<br />
em qualidade de vida”, completa a hebiatra (médica especialista em adolescência) Evelyn Eisenstein.<br />
O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, fala da importância do esporte para a inclusão social. “Os programas<br />
voltados ao esporte oferecidos pelo governo, como o Segundo Tempo, são fundamentais para o desenvolvimento<br />
humano. O esporte cria uma cultura de paz, forma valores. E não é preciso obrigar uma criança a praticar, porque é uma<br />
atividade prazerosa”, diz.<br />
(Elisa Martins e Rafael Pereira. In: Revista Época, junho de 2007)<br />
As atividades de lazer esportivo, mais do que preencher o tempo ocioso, desempenham um papel importante na<br />
vida das pessoas: são fundamentais para o desenvolvimento da sociabilidade e das relações interpessoais. Cabe ao<br />
poder público potencializar estas atividades e, ao mesmo tempo, otimizar a interface existente entre a educação, a<br />
saúde, o esporte e o lazer como elementos básicos para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo.<br />
19
Ao planejar uma política de esporte, principal diretriz que um dirigente deve ter em mente é que ela contemple o<br />
princípio da livre escolha e da participação espontânea, com incentivo à criatividade e busca de ocupação prazerosa do<br />
tempo disponível. Estas atividades devem ser tratadas sob ótica interdisciplinar, atendendo todas as manifestações<br />
culturais do esporte: físico-esportivas, intelectuais, sociais e turística.<br />
(Fundação Perseu Abramo)<br />
Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor.<br />
(Hino entoado por torcedores em eventos esportivos)<br />
Diante dos desafios da inclusão e da promoção de justiça social, ganha destaque a questão do esporte,<br />
sobretudo no contexto de realização da Copa do Mundo, no Brasil, e das Olimpíadas, no Rio de Janeiro.<br />
Redija um texto dissertativo, de teor argumentativo, sobre o seguinte tema:<br />
Instruções:<br />
De que maneira o esporte pode se transformar em fator positivo para a sociedade brasileira?<br />
– Seu texto deve ter, no máximo, 30 linhas.<br />
– Procure escrever seu texto em quatro ou cinco parágrafos: um de introdução, dois ou três de desenvolvimento e<br />
um de conclusão. O ideal é que os parágrafos tenham tamanhos parecidos.<br />
– Não se esqueça de criar um título criativo para a redação, que não pode ser a repetição do tema. Textos sem<br />
títulos perderão 0,5 ponto na nota.<br />
– Utilize caneta azul ou preta e evite muitas rasuras.<br />
– Capriche na letra para que o corretor consiga entender seu texto.<br />
– Apresente soluções para o problema debatido, a fim de melhorar a situação do país. Suas propostas devem<br />
respeitar os direitos humanos.<br />
20
<strong>ENEM</strong> - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO<br />
FOLHA DE RESPOSTA – REDAÇÃO – 24/09/<strong>2010</strong><br />
Nome: .<br />
Turma: Nota: .<br />
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