Política
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Por Chiara Quintão, Valor — São Paulo


(Atualizada às 16h50) O empresário Wesley Batista, do grupo JBS, afirmou que a empresa recebeu, em agosto de 2014, R$ 97.519.723,27 do governo do Ceará em restituição de créditos de ICMS, em troca do pagamento de R$ 20 milhões.

As informações constam do termo de colaboração premiada nº 15. 

Segundo Batista, em meados de 2014, o então governador do Ceará, Cid Gomes (PDT), esteve na sede da JBS, em São Paulo e solicitou contribuição para a campanha de Camilo Sobreira de Santana (PT) ao governo do Estado.

O empresário teria respondido que o Ceará devia à empresa R$ 110.404.703,61 em restituição de créditos de ICMS, o que dificultava a contribuição.

Wesley diz que foi procurado, duas semanas depois, pelo deputado federal Antonio Balhmann (PROS-CE), juntamente com o secretário do Estado do Ceará, Arialdo Pinho, com a proposta que, em troca de R$ 20 milhões para a campanha eleitoral, seria liberada a integralidade dos créditos do ICMS.

O empresário contou que concordou com a resposta.

Do total de R$ 20 milhões, R$ 9,8 milhões se referem à “propina na forma de pagamento de notas emitidas contra a JBS sem contrapartida em prestação de serviços”.

Os outros R$ 10,2 milhões se relacionam a “propina dissimulada sob a forma de doação oficial”, de acordo com informações prestadas por Batista durante a colaboração premiada.

Outro lado

Cid Gomes informou, por meio de nota, que não recebeu recursos da JBS. “Repudio referências em delação que atribuem a mim o recebimento de dinheiro. Nunca recebi um centavo da JBS”, disse Gomes.

O ex-governador afirmou que tem patrimônio de R$ 782 mil, depois de 34 anos trabalhando, “tendo sido duas vezes deputado, duas vezes prefeito e duas vezes governador”.

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