‘Uma honra’, diz cantor Daniel em homenagem à Nossa Senhora no Carnaval
Devoto de Nossa Senhora Aparecida, o cantor Daniel não esconde a felicidade ao participar pela primeira vez do Carnaval de São Paulo e ainda poder homenagear a padroeira do Brasil. Convidado pelo Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, o sertanejo vai desfilar em um carro alegórico da escola de samba Unidos de Vila Maria.
Ao G1, o cantor disse se sentir honrado em poder participar do tributo. “Sou devoto de Nossa Senhora Aparecida e homenageá-la é uma honra para mim. Achei o tema apropriado já que estamos no ano do jubileu dos 300 anos do encontro da imagem e para esta comemoração o Santuário está programando várias ações”, explica Daniel.
Em 2017, a aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida completa 300 anos. Ela foi encontrada no Rio Paraíba do Sul, em 1717.
Nossa Senhora Aparecida é tema do enredo da Unidos de Vila Maria
Em um dos principais carros alegóricos, Daniel vai passar pelo Sambódromo do Anhembi no carro alegórico que representa a Basílica de Aparecida. “Vai ser uma grande emoção para mim entrar pela primeira vez na avenida”, conta o sertanejo que se mostra ainda mais feliz em função do tema. “Isso tem tudo a ver com a minha fé, com a minha religiosidade que está presente em minha vida desde criança”, completa.
Daniel conta que não hesitou em aceitar quando foi convidado a desfilar. “Cada vez que sou convidado a homenageá-la, quem está ganhando o presente sou eu. Ela é muito presente na minha história e não me canso de agradecê-la. Temos uma ligação muito porte, sinto a presença dela comigo em todos os momentos”, explica o sertanejo.
Para o Carnaval 2017, a Unidos de Vila Maria optou por não ter nudez no desfile. Sobre a decisão, Daniel afirma ser “muito apropriada”. Ele já havia participado duas vezes do carnaval do Rio de Janeiro, em 2000 e 2006, ambos saindo pelo Salgueiro.
O carnavalesco Sidney França explica que a escolha por não ter nudez no desfile é em respeito à Igreja. “O que a gente está procurando é não ter sensualidade exacerbada, um culto ao copo. Houve um entendimento de que este era um Carnaval especial, diferenciado.”