Museu do Trem do Piauí é pouco visitado na Esplanada da Estação.

 

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Próximo de completar dezesseis anos no dia 15 de agosto, o Museu do Trem do Piauí, na esplanada da Estação, bairro de Fátima, na zona norte é uma verdadeira viagem no tempo. Instalado no quase centenário prédio da estação de passageiros, tem 415 peças tombadas que remetem á década de 1920 quando foi criada a Estrada de Ferro Central do Piauí.

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Inaugurado na administração do prefeito Paulo Eudes Carneiro e sendo secretário de Cultura o teatrólogo Benjamin Santos tem fotos, instrumentos de medição, telefones, relógios de tempo e de ponto, uniformes, equipamentos de sinalização, capacetes, trilhos, portas de vagões, móveis, máquinas de calcular e de escrever, sinos, apitos, placas e outros instrumentos utilizados pelos ferroviários, tudo sob o olhar atento e cuidadoso do guia José Maria Rodrigues, funcionário efetivo da Secretaria Municipal de Cultura.

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O Museu do Trem do Piauí funciona de segunda a sexta-feira entre 7h30 e 17h30. Segundo Rodrigues, que fala o inglês, alemão e espanhol, quem mais visita é gente de fora, de outras cidades e até poucos turistas de outros países. Sem contar os professores e estudantes universitários dos cursos de História, Turismo e de mestrado em Museologia da Universidade Federal do Piauí. “O parnaibano mesmo pouco vem ao museu”, diz o guia.

A Estrada de Ferro Central do Piauí foi criada depois de muita luta e insistência de empresários ingleses e piauienses instalados nas grandes casas comerciais e do engenheiro maranhense Miguel Furtado Bacellar e ficou com este nome entre 1920 até 1957. Daquele ano até 1980 foi federalizada pela Rede Ferroviária Federal S.A., a RFFSA.

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A robusta construção onde está instalado o museu foi construída em 1920 e a locomotiva a vapor, na entrada da esplanada é do mesmo ano, construída em Chicago, nos Estados Unidos. A Estrada de Ferro Central do Piauí foi sendo construída por trechos. O primeiro entre Parnaíba e Amarração entre 1920 e 1923. O segundo de 1923 a 1937 entre 1937, entre Piracuruca e Piripiri.

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O terceiro e último trecho, entre 1937 e 1960, alcançando a capital Teresina, teve a tecnologia do BEC, Batalhão de Engenharia e Construção, do Exército Brasileiro. O Museu do Trem do Piauí, ressalta José Maria Rodrigues, mesmo com toda a importância que outros do gênero têm, recebe uma média de visitantes de quinze pessoas por mês.

 

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