Na maioria dos esportes, os atletas veteranos migram para posições em que o esforço não é tão exigido e conseguem, assim, adiar a aposentadoria, equilibrando a disputa com os mais jovens valendo-se sobretudo da técnica e da experiência. Como não lembrar do “Vovô Júnior”, o lateral do Flamengo e da seleção brasileira (hoje comentarista esportivo), que, aos 38 anos, liderou o rubro-negro carioca na conquista do título brasileiro de 1992? O feito só foi possível graças à mudança de posição, do exaustivo latifúndio da lateral esquerda para o minimalista meio de campo, regendo o time com o cérebro, e não com as canelas.
Aos 46 anos, velejador Robert Scheidt, maior medalhista do país, diz que vai dar trabalho em Tóquio
Maior vencedor do Brasil em Jogos Olímpicos, velejador confia na experiência e técnica para sair vitorioso de Tóquio
Por Tom Cardoso — Para o Valor, de São Paulo