Mundo
Group CopyGroup 5 CopyGroup 13 CopyGroup 5 Copy 2Group 6 Copy
PUBLICIDADE

Por Suzi Katzumata, Valor — Valor


 — Foto: Senate Television via AP
— Foto: Senate Television via AP

O Senado dos EUA aprovou neste sábado o pacote de ajuda de US$ 1,9 trilhão do presidente Joe Biden. Trata-se do segundo maior pacote de ajuda financeira da história dos EUA e o terceiro aprovado pelo Congresso desde o início da pandemia há um ano.

Nenhum senador da oposição republicana votou junto com os democratas. O pacote foi aprovado por 50 a 49, com a ausência de um senador republicano.

O projeto de lei ainda terá de passar por uma nova votação na Câmara dos Deputados antes de ser enviado para a sanção do presidente por causa das mudanças sofridas no Senado. Mas a expectativa dos democratas é de que Biden possa promulgar o pacote antes do próximo dia 14, quando expiram benefícios incluídos no segundo pacote da covid-19, de US$ 900 bilhões, de dezembro.

O texto do pacote limitou o alcance de alguns benefícios em relação ao projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados no fim de semana passado. As mudanças exigiram uma maratona de negociações e votações de inúmeras emendas, numa sessão que começou na manhã de sexta-feira e se estendeu, sem intervalo, até o início da tarde deste sábado, com a votação final do texto.

O pacote agora volta para a Câmara, que deve aprovar o texto revisado pelo Senado antes de enviá-la à Casa Branca para a assinatura de Biden. A expectativa é que a Câmara vote o novo texto no início da próxima semana.

O texto aprovado pelo Senado prevê um benefício extra de US$ 300 semanais ao seguro-desemprego até 6 de setembro, o envio de cheques no valor de US$ 1.400 a indivíduos e famílias de renda mais baixa, US$ 350 bilhões em ajuda as governos estaduais e locais e financiamento para a distribuição de vacinas, entre outras medidas de ajuda para americanos e empresas em dificuldade em virtude da crise provocada pela pandemia de covi-19.

A demora na votação ocorreu por causa da oposição do senador democrata Joe Manchin, que se recusou a apoiar uma proposta de outros membros do partido para estender os benefícios federais de seguro-desemprego até 4 de outubro. Um acordo dos líderes democratas com Manchin só foi alcançado perto da meia-noite de sexta-feira.

As mudanças sofridas no pacote aprovado pela Câmara evidenciaram o empoderamento dos democratas de centro em um Senado dividido em 50 democratas e 50 republicanos, onde uma única deserção democrata teria afundado o projeto de lei.

As alterações no pacote não agradaram os democratas da ala mais à esquerda do partido na Câmara, mas o grupo indicou que esperaria para ver qual seria o texto final antes de manifestar o seu apoio. Mas, ao mesmo tempo, os democratas de esquerda também têm destacado a necessidade do pacote de ajuda neste momento de crise econômica em virtude da pandemia. Além disso, eles estarão sob forte pressão da liderança do partido para não atrapalhar o primeiro impulso legislativo da Presidência de Biden.

Mais recente Próxima Democratas do Senado chegam a acordo sobre auxílio-desemprego

Agora o Valor Econômico está no WhatsApp!

Siga nosso canal e receba as notícias mais importantes do dia!

Mais do Valor Econômico

Entre as operações que terão alíquota zero estão dispositivos médicos, dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência, medicamentos, frutas e ovos

Reforma tributária estabelece oito operações com bens e serviços que terão alíquota zero

Instituições financeiras fecharam acordo com BC para ressarcir clientes por encargo indevido

Midway e C6 devolvem R$ 63 mi  por cobrança extra

O texto foi enviado nesta quarta-feira (24) pelo governo federal ao Congresso Nacional e o "Valor" teve acesso ao conteúdo do material, que ainda não foi divulgado oficialmente

Reforma prevê regime ‘totalmente cumulativo’ para bares e restaurantes

A regra geral é devolver 20% do tributo pago, com exceção ao gás de cozinha, energia elétrica, água e esgoto, que terão percentuais maiores de devolução

Reforma prevê ‘cashback’ para famílias com renda per capita de até meio salário-mínimo

O projeto de lei também diz que compete à Receita Federal a administração e a fiscalização do Imposto Seletivo

Reforma prevê que o Imposto Seletivo incidirá sobre bebidas, barcos; veja relação

A informação faz parte do texto do projeto de lei complementar que regulamenta a reforma e ao qual o "Valor" teve acesso

Reforma prevê isenção do IVA para transporte público rodoviário e metroviário urbano, semiurbano e metropolitano

Os profissionais precisarão, no entanto, estar submetidos “à fiscalização por conselho profissional”

Reforma prevê redução de 30% de CBS e IBS para 18 serviços ‘de natureza científica, literária ou artística’