Desde março deste ano, 7,3 milhões de brasileiros fizeram a primeira compra on-line de suas vidas, segundo uma estimativa produzida em conjunto por Ebit e Nielsen. É o equivalente às populações de Brasília, Salvador e Porto Alegre, somadas.
Na medida em que novos participantes aderiram, e os antigos aumentaram o consumo a distância, mais de 135 mil lojas entraram para o comércio eletrônico, sendo quase metade de pequenas e médias empresas, levando o setor a crescer 56,8% no faturamento e 65,7% no número de pedidos entre janeiro e agosto, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Em níveis globais, uma pesquisa da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) com 3700 consumidores de nove países confirmou essas tendências: as compras on-line cresceram em quase todos os setores, especialmente eletrônicos, utensílios domésticos, medicamentos, educação, cosméticos e cuidados pessoais.
O setor vinha crescendo de forma consistente, mas em 2020 alcançou níveis anteriormente previstos para atingir apenas em cinco anos. Mas o comércio on-line não apenas cresceu: ele precisou se reinventar. Diante do aumento do número de usuários, e de concorrentes, as oportunidades se somaram a novos desafios.
Para dar conta da nova demanda e se diferenciar no mercado, as empresas precisaram adotar uma série de tecnologias que permitiram aumentar a capacidade de atendimento, mantendo a qualidade na entrega e na relação com o consumidor.
CUSTO E ESCALABILIDADE
De acordo com o estudo Top 10 Trends in Digital Commerce, da consultoria Gartner, entre as tecnologias fundamentais para impulsionar o e-commerce está o armazenamento em nuvem.
Com os serviços em cloud, o usuário evita um problema: o uso de apenas parte do processamento e da memória dos computadores das empresas.
Utilizar a nuvem permite reduzir custos, otimizar o uso da capacidade de processamento e permitir que o setor de TI se concentre em projetos estratégicos. Com a vantagem de ganhar escalabilidade rapidamente, de forma automática, para períodos de maior demanda – como a Black Friday e o Natal.
Outras ferramentas essenciais são as tecnologias de segurança digital, a aplicação de inteligência artificial para gerir melhor o volume crescente de informações gerada pelos consumidores e o uso de chatbot para dialogar com os consumidores de forma ágil e clara.
“As organizações agora focam em iniciativas estratégicas que vão garantir vantagens competitivas no futuro, como prover uma experiência unificada através de toda a jornada do consumidor e estabelecer um relacionamento baseado em confiança no longo prazo”, aponta o relatório da Gartner.
MAIOR ALIADA
Adriano Pires, diretor de Vendas da Embratel, lembra que a tecnologia é uma aliada fundamental para um momento em que o mundo virtual está “muito mais abarrotado de clientes e de fornecedores”.
Entre as ferramentas que a Embratel disponibiliza para esse momento está a solução Cloud Interconnect, projetada para garantir a disponibilidade do site durante os períodos de pico. O Bot Pronto, por sua vez, agiliza o atendimento, entregando respostas para as questões mais simples, como prazo de entrega, formas de pagamento e descontos.
Para conferir se a loja on-line está pronta para os períodos de pico, a Embratel disponibiliza também um portfólio de soluções de e-commerce, para ajuda o empreendedor a personalizar o negócio e aumentar as vendas digitais, garantindo a estabilidade da conexão e a segurança contra ataques. A empresa ainda disponibiliza serviços de inteligência artificial e de computação em nuvem.
Por fim, a empresa também oferece serviços de segurança contra fraudes e ataques, especialmente importantes durante os meses do fim do ano, quando um ataque DDoS pode deixar o e-commerce parado em momentos cruciais. Tudo isso para garantir o sucesso das companhias nesse novo cenário, em que as vendas on-line se tornam essenciais.
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