O ano de 2020 foi horizonte das metas de sustentabilidade de grandes corporações quando despertaram, no início deste século, para o risco das pressões de mercado em torno de um futuro mais justo e saudável. Os alertas quanto ao uso dos recursos naturais acima dos limites planetários e impactos da mudança climática se incorporaram, gradativamente, ao discurso empresarial - mas, ao fim dos prazos no ano cabalístico de compromissos, aumenta o tom da cobrança por maior urgência. Hoje, negócios em setores de largo consumo calibram novos objetivos para 2030 e 2050, com o desafio do pragmatismo e aumento de escala das soluções, dentro de estratégias baseadas na ciência.
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Alta pressão
Risco climático e consumo com propósito pautam novos investimentos
Por Sergio Adeodato — Para o Valor, de São Paulo