A pandemia afetou a vida profissional das mulheres que trabalham em tecnologia, mostra um estudo com 13 mil pessoas, em 19 países, da empresa de cibersegurança Kaspersky. Na América Latina, cerca de 60% das mulheres que atuam no setor acreditam que os efeitos da covid-19 prejudicaram seu desempenho no trabalho.
No Brasil, onde 500 profissionais foram entrevistadas, 46% lutaram para conciliar vida profissional e familiar, 68% disseram que fizeram a maior parte do trabalho doméstico, 78% que foram elas que cuidaram da educação dos filhos no período em que as escolas estiveram fechadas e 46% disseram que adaptaram seu horário de trabalho mais do que o parceiro.
No contexto que nossa pesquisa cobriu, não há muita diferença entre as mulheres europeias e latinas que trabalham em tecnologia, segundo Daniela Dias, diretora de marketing na Kaspersky no Brasil, e que participou da análise do estudo.
"Quando consideramos a porcentagem delas que dizem que a pandemia brecou o desenvolvimento profissional, a diferença é de 0,5%. Já quando consideramos quem disse que está exausta na tentativa de balancear vida profissional e a casa, a diferença é de menos de 3% - sendo que em ambos os casos os valores finais estão muito próximos dos dados divulgados", disse.
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