Linhas de produção de computadores e celulares na fábrica da Positivo em Curitiba.| Foto: Fernando Dias/Arquivo/Positivo
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Uma das maiores empresas do estado, a Positivo Tecnologia tem boas expectativas para o ano que entra. A partir de 2021, a fabricante passa a produzir urnas eletrônicas para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O longo processo licitatório se arrastou por meses, mas rendeu aos paranaenses um contrato de R$ 799 milhões e a entrada em um segmento ainda inexplorado para a companhia.

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Não é o único bom motivo para comemorar. Apesar de a pandemia e o dólar alto terem pressionado o preço de componentes eletrônicos essenciais na produção da Positivo Tecnologia, a empresa teve bom desempenho nas vendas, puxadas principalmente pelo home office e pela migração das aulas escolares para o ambiente virtual.

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No terceiro trimestre, a empresa elevou seu lucro a R$ 50,3 milhões, um aumento de 455% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo boletim analítico, o resultado foi puxado pelas vendas no varejo. A alta foi de 73% nessas vendas em relação ao ano passado.

Também ao final do terceiro trimestre, a empresa comemorou o retorno das atividades de órgãos da administração pública – com isso, vem a esperança da compra de novos equipamentos da marca.

Além disso, em entrevista recente ao portal Mobile Time, um alto executivo informou que a Positivo Tecnologia deve fortalecer seu serviço de aluguel de máquinas, a Positivo as a Service. “Se você aluga, você reduz imposto de renda, ou seja, tem benefício de IR em alugar e não comprar. Ele diminui a necessidade de capital de giro e ajuda no planejamento tributário”, disse o vice-presidente de negócios de consumo e mobilidade, Norberto Maraschin Filho. O executivo disse que a empresa estuda o modelo com maquininhas, tablets e smartphones.