WO2013097004A1 - Processo para acondicionamento de agentes biológicos em embalagem estéril - Google Patents

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WO2013097004A1
WO2013097004A1 PCT/BR2012/000457 BR2012000457W WO2013097004A1 WO 2013097004 A1 WO2013097004 A1 WO 2013097004A1 BR 2012000457 W BR2012000457 W BR 2012000457W WO 2013097004 A1 WO2013097004 A1 WO 2013097004A1
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contaminants
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Fernando DOMINGUES ZUCCHI
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Domingues Zucchi Fernando
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    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12MAPPARATUS FOR ENZYMOLOGY OR MICROBIOLOGY; APPARATUS FOR CULTURING MICROORGANISMS FOR PRODUCING BIOMASS, FOR GROWING CELLS OR FOR OBTAINING FERMENTATION OR METABOLIC PRODUCTS, i.e. BIOREACTORS OR FERMENTERS
    • C12M99/00Subject matter not otherwise provided for in other groups of this subclass
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N1/00Microorganisms, e.g. protozoa; Compositions thereof; Processes of propagating, maintaining or preserving microorganisms or compositions thereof; Processes of preparing or isolating a composition containing a microorganism; Culture media therefor

Definitions

  • the present patent of privilege of invention is directed to a process for the packaging of any biological agents, such as fungi, beneficial bacteria, beneficial viruses, etc., in sterile packaging for commercialization, belonging to the field of articles for packaging biological agents , used more precisely for the distribution of products for biological control used in agriculture, but which can also be applied in the most diverse sectors that the technique allows, such as veterinary, human, food, drugs, among others.
  • biological agents such as fungi, beneficial bacteria, beneficial viruses, etc.
  • Liquid also contaminated, which simply “drowns” the spore, as it is an aerobic and not anaerobic organism. o When fungal spores are placed in contact with moisture, they tend to “wake up” from dormancy and begin a process of "germination” inside the water, seeking food and air. Since they can not find either, they die and eventually ferment within the package. The unsuspecting Farmer then applies in his area a fermented and dead product that obviously will not work to the satisfaction.
  • Solid which is also not sterilized.
  • the biological agent is diluted in ground, non-sterile powder to provide greater volume and to enable it to be marketed at a higher price.
  • Viability The products of the prior art have a low viability of viable spores due to the poor storage and in inadequate packaging.
  • o Liquid Kills spores by drowning, fermentation and release of products in the environment, such as enzymes and toxins that end up accelerating the process of death of spores that are still viable.
  • the present patent was designed in order to obtain a method with as few steps as possible, suitably configured to enable the "PROCESS FOR CONDITIONING BIOLOGICAL AGENTS IN STERILE PACKAGING" to perform its functions with unmatched efficiency and versatility, without the drawbacks already mentioned.
  • strains are supplied by Embrapa
  • FIG. 1 shows a super-frontal perspective view of a set of sterilized packages used in the process for packaging biological agents in sterile packaging.
  • the "PROCESS FOR CONDITIONING OF BIOLOGICAL AGENTS IN STERILE PACKAGING" devises a process for the packaging of biological agents, for commercialization, comprising the following steps:
  • the packages (1) are already sterilized in the factory, and they have several surfaces from 18 cm 2 to 800 cm 2 .
  • Said packages (1) are filled with sterile culture media containing agar gel plus different nutrients for each biological agent in question. It is studied case by case.
  • the package (1) is left at room temperature for three days.
  • a trained technician checks that the solidified culture medium inside the package is free of contaminants. This check is easy to do, just to see if there is colony formation inside the vial. This operation is performed for all vials. If there are colonies, it is a contaminant and the plaque is simply discarded, thus generating the first quality control.
  • the vial When “Inoculation” is carried out, the vial is placed in an oven with a temperature controlled for ten days, following the production protocol.
  • the second control of quality because in case of contaminants, the formation of colonies of color or texture different from the expected color is visually and easily perceived. In this case the board is simply discarded. This is the second quality contract.

Abstract

campo dos artigos para acondicionamento de agentes biológicos, é idealizado por um método para acondicionamento de agentes biológicos preferencialmente utilizados na agricultura, o método consiste em preencher uma embalagem estéril com meios de cultura estéril, contendo gel de Ágar mais nutrientes específicos para o respectivo agente biológico, efetuar a verificação da presença de contaminantes e caso contrário efetuar a inoculação do agente a ser comercializado; atualmente os agentes biológicos são diluídos em liquido e essa técnica possui o inconveniente de o matar os esporos por afogamento, fermentação e por liberação de produtos no meio» como enzimas e toxinas que acabam por acelerar o processo de morte dos esporos que ainda são viáveis, outra técnica é a diluição do agente biológico em partículas sólidas, como o pó de arroz, apesar da viabilidade torna-se um pouco maior neste caso, pode ocorrer a presença de contaminantes corno os esporos de Sclerotium sclerotiorum e ainda dificulta a pulverização, pelo fato de que o pó de arroz ao ser diluído na água, forma uma massa que ocasiona o entupimento dos bicos de aspersão.

Description

"PROCESSO PARA ACONDICIONAMENTO DE AGENTES BIOLÓGICOS EM EMBALAGEM ESTÉRIL".
Campo da invenção
A presente patente de privilégio de invenção tem por objeto um processo para o acondicionamento de quaisquer agentes biológicos, tais como fungos, bactérias benéficas, vírus benéficos, etc, em embalagem estéril para a sua comercialização, pertencente ao campo dos artigos para acondicionamento de agentes biológicos, de uso mais precisamente para a distribuição de produtos para o controle biológico utilizados na agricultura, mas que também pode ser aplicado nos mais diversos setores que a técnica permita, tais como veterinário, humano, alimentação, fármacos, entre outros.
Tem-se, portanto, no pedido de patente em questão, um processo especialmente projetado e desenvolvido para obter enorme praticidade e que traz grandes vantagens em sua utilização.
É ainda, objetivo do presente pedido, apresentar um processo para acondicionamento de agentes biológicos em embalagem estéril com baixos custos para sua exequibilidade industrial, porém aliado aos requisitos de segurança e praticidade utilitária, oferecendo assim ao público consumidor, uma opção adicional no mercado de congéneres, que ao contrário dos produtos usuais, oferece inúmeras possibilidades e benefícios a seus usuários, tornando-se um produto de grande aceitação no mercado consumidor.
Histórico da invenção
Como é sabido, notadamente por técnicos no assunto, atualmente, o mercado de produtos biológicos movimenta somente no Brasil, milhões de reais por ano, no setor agrícola, veterinário e industrial.
Esta demanda vem crescendo, pois cada vez mais os consumidores finais dos produtos agrícolas estão exigindo produtos com um mínimo de agrotóxicos químicos, o que abre o mercado cada vez maior para produtos "naturais" ou "verdes".
No entanto o setor é carente de fiscalização que obrigue as empresas a comercializarem produtos de qualidade e com um mínimo de padronização. Como consequência disso, existe no mercado desde empresas idóneas, até empresas de "fundo de quintal" que pecam na qualidade de seus produtos, pela não padronização de seus produtos finais, gerando desconfiança junto aos consumidores finais ou "produtores rurais".
Até o momento não são conhecidas técnicas de acondicionamentos similares ao objeto do presente pedido de patente. Todas as empresas que comercializam os "Produtos para o controle biológico", trabalham com embalagens não estéreis, dotadas de lacres nas tampas, porém não são esterilizados antes da introdução do agente biológico a ser comercializado, pois a esterilização é um processo oneroso e trabalhoso.
Pontos deficientes do estado da técnica
Atualmente os produtos biológicos possuem o inconveniente de serem comercializados em embalagens sem esterilização, o que ocasiona contaminação, e diluídos em meios líquidos ou sólidos, sendo que, apresentam os seguintes inconvenientes:
• Liquido: também contaminado, que simplesmente "afoga" o esporo, pois é um organismo aeróbio e não anaeróbio. o Quando se coloca esporos de fungo em contato com umidade, eles têm a tendência de "acordar" da dormência e iniciam um processo de "germinação" dentro da água, buscando alimento e ar. Como não encontram nem um nem outro, eles morrem e acabam por fermentar dentro da embalagem. O Produtor rural, desavisado, aplica então em sua área um produto fermentado e morto que obviamente não vai funcionar a contento.
• Sólido: o qual também não é esterilizado. o O agente biológico é diluído em pó de arroz moído, não estéril, para proporcionar maior volume e possibilitar a sua comercialização por um preço mais elevado.
o Já houve casos em que análises laboratoriais de produtos biológicos, detectaram esporos de Sclerotium sclerotíorum, o famoso mofo branco que "derrete" as plantas infectadas e produz estruturas de resistência quase impossíveis de se acabar com elas. É uma doença fúngica terrível, que já foi encontrada dentro de embalagens comerciais do agente biológico, que deveria ser estéril. Observa-se que nesse caso, o produto, ao invés de trazer benefícios à lavoura, na verdade está contaminando-a, com doença.
• Concentração: Outro caso bastante comum neste setor, é a indicação errónea dos rótulos de alguns produto encontrados no mercado, os quais trazem uma determinada garantia mínima de concentração de esporos viáveis por unidade de medida, porém, ao se analisar uma amostra em laboratório, observa-se que a concentração está bem abaixo do indicado no rótulo, além da ocorrência dos contaminantes.
•Viabilidade: Os produtos do estado da técnica tem uma baixa viabilidade de esporos viáveis, devido à péssima armazenagem e em embalagens inadequadas.
o Líquido: Mata os esporos por afogamento, fermentação e por liberação de produtos no meio, como enzimas e toxinas que acabam por acelerar o processo de morte dos esporos que ainda são viáveis.
o Sólido: A viabilidade torna-se um pouco maior neste caso, porém:
- Ocorre a presença de contaminantes.
Já descrito acima.
- Produto é simplesmente super diluído o que diminui a sua eficiência agronómica no campo.
• A pulverização no campo:
o Liquido: fácil aplicação, pois não entope os bicos de pulverização.
o Sólido: Difícil aplicação, pois o pó de arroz junto com a água da pulverização forma uma "massa de pão" que acaba por causar o entupimento dos bicos de pulverização, trazendo grandes transtornos ao aplicador, pois provoca múltiplas paradas para resolver o problema, resultando em uma má qualidade de pulverização.
Sumário da invenção
Foi pensando nesses inconvenientes que, após inúmeras pesquisas e estudos, o inventor, pessoa ligada ao ramo, criou e desenvolveu o objeto da presente patente, idealizando um processo para acondicionamento de agentes biológicos em embalagem estéril, preferencialmente, vendidos aos produtores rurais.
Assim, a presente patente foi projetada visando obter um método com menor número etapas possível, convenientemente configurado para permitir que o "PROCESSO PARA ACONDICIONAMENTO DE AGENTES BIOLÓGICOS EM EMBALAGEM ESTÉRIL" desempenhe suas funções com eficiência e versatilidade inigualáveis, sem os inconvenientes já mencionados.
Apresenta-se no presente pedido de patente, um prático e inovador "PROCESSO PARA ACONDICIONAMENTO DE AGENTES BIOLÓGICOS EM EMBALAGEM ESTÉRIL" com todas as qualidades funcionais, projetado e desenvolvido segundo as mais modernas técnicas, possibilitando dessa maneira a sua utilização para os mais diversos agentes biológicos, desde fungos, tais como: Trichoderma, Paecílomyces, beauveria, Metarhizium e Coniothyrium; Bactérias benéficas como: Bacillus em geral e Lactobacíllus em geral; até mesmo Vírus benéficos, como Baculovírus
Sua técnica inovadora permite que se obtenha um excelente nível de funcionalidade, oferecendo um produto que apresenta grandes vantagens em relação aos encontrados no estado da técnica, tais como:
Baixo custo produtivo em escala industrial. Limpo e estéril.
Garantia até o rompimento do lacre.
O Meto de Cultura padronizado.
As cepas são fornecidas peia "Embrapa
Meio Ambiente de Jaguaríúna".
• Possui protocolo de produção.
• Padronização da produção e do produto final.
• Esporos maduros e viáveis, colhidos na hora. • Esta embalagem pode ser utilizada para quaisquer agentes biológicos.
• Pode ser exportado.
• Três controles contra contaminantes distintos e rápidos.
• Livre de contaminantes,
• Design arrojado e inovador.
• Sem similar no mercado nacional e internacional.
· Altíssima concentração e esporos viáveis.
• Esporos 100% viáveis, pois são "colhidos" na hora.
• Tempo de estocagem indeterminado.
• Leve.
• Reduzido tem volume.
• Fácil manuseio no campo pelo produtor rural.
• Permite comercialização via Correios.
• Assessoria da Embrapa Meio Ambiente de Jaguariúna.
• Assessoria do Instituto Biológico de SP.
• Não entope os bicos de pulverização no campo.
• Atende aos Mercados nacional e internacional.
• Atende aos setores:
o Agronómico.
o Veterinário,
o Humano. o Alimentação,
o Fármacos.
É de se compreender assim que o processo em questão é extremamente simptes em sua aplicação, sendo, portanto, de fácil exequibilidade, porém, sâo obtidos excelentes resultados práticos e funcionais, oferecendo uma técnica inovadora sobre os métodos conhecidos.
Configura um produto leve, concentrado com reduzido volume, possibilitando a comercialização por meio de empresas postais ou similares, dispensando a utilização de veículos de transporte de cargas em seu traslado, dessa forma reduzindo o custo de transporte, além de permitir maior agilidade na distribuição.
Breve descrição dos desenhos da disposição
A seguir, para melhor entendimento e compreensão de como se constitui o "PROCESSO PARA ACONDICIONAMENTO DE AGENTES BIOLÓGICOS EM EMBALAGEM ESTÉRIL", que aqui se pleiteia, apresenta-se o desenho ilustrativo em anexo, onde se vê:
A FIG. 1 - Mostra uma vista em perspectiva súpero-frontal de um conjunto de embalagens esterilizadas utilizadas no processo para acondicionamento de agentes biológicos em embalagem estéril.
Descrição detalhada da invenção
De conformidade com o quanto ilustram as figuras acima relacionadas, o "PROCESSO PARA ACONDICIONAMENTO DE AGENTES BIOLÓGICOS EM EMBALAGEM ESTÉRIL", objeto da presente patente, concebe um processo para acondicionamento de agentes biológicos, para a sua comercialização, que compreende as seguintes etapas: As embalagens (1) são esterilizadas já na fábrica, sendo que possuem diversas superfícies desde 18 cm2 até 800 cm2.
Ditas embalagens (1) são preenchidas com meios de cultura estéril, contendo gel de Ágar mais nutrientes diferentes para cada agente biológico em questão. Estuda-se caso a caso.
A embalagem (1) é deixada em temperatura ambiente por três dias.
Após os três dias, um técnico treinado, verifica se o meio de cultura solidificado dentro da embalagem está livre de contaminantes. Esta verificação é fácil de fazer, bastando para isso, observar se existe a formação de colónias dentro do frasco. Esta operação é efetuada para todos os frascos. Caso haja colónias, é um contaminante e a placa é simplesmente descartada, gerando assim o primeiro controle de qualidade.
Cada lote produzido terá uma amostra que ficará retida no estoque da empresa operadora por dois anos como contra prova.
Caso a embalagem (1) esteja livre de contaminação, procede-se a segunda etapa, chamada de "Inoculação" de agente a ser comercializado.
Ao se proceder a "Inoculação", o frasco é colocado em uma estufa com temperatura controlada por dez dias, seguindo o protocolo de produção.
Após dez dias, caso não haja contaminantes, toda a superfície do Gel Ágar mais nutrientes estará tomada por um "carpete colorido e uniforme" de conídeos purificados.
Nessa etapa, procede-se o segundo controle de qualidade, pois caso haja contaminantes, percebe-se visualmente e facilmente a formação de colônias de cor ou textura diferentes da cor esperada. Neste caso a placa é simplesmente descartada. Este é o segundo contrate de qualidade.
Caso nâo haja o aparecimento de contaminantes, a placa então é finalmente liberada para a comercialização.
Pode-se assim, constatar através do exposto que o "PROCESSO PARA ACONDICIONAMENTO DE AGENTES BIOLÓGICOS EM EMBALAGEM ESTÉRIL" ora em questão, caracteriza-se como um método de grande utilidade, apresentando todas as qualidades práticas e de funcionalidade que justificam plenamente o pedido de patente de privilégio de invenção.

Claims

REIVINDICAÇÕES
1. "PROCESSO PARA
ACONDICIONAMENTO DE AGENTES BIOLÓGICOS EM EMBALAGEM ESTÉRIL", concebe um processo para acondicionamento de agentes biológicos, para a sua comercialização, atualmente esses produtos sâo acondicionados em embalagens sem esterilização e sâo diluídos em líquidos ou pó de arroz; o que ocasionam grandes inconvenientes, como contaminação e quando se colocam esporos de fungo em contato com umidade, eles têm a tendência de "acordar" da dormência e iniciam um processo de "germinação" dentro da água, buscando alimento e ar, como não encontram nem um nem outro, eles morrem e acabam por fermentar dentro da embalagem; e no caso de diluição em pó há o inconveniente da contaminação e ocasiona uma difícil aplicação, pois o pó de arroz junto com a água da pulverização forma uma "massa de pão" que acaba por causar o entupimento dos bicos de pulverização, trazendo grandes transtornos ao aplicador, provocando múltiplas paradas, resultando em uma má qualidade de pulverização; a fim de solucionar esses inconvenientes foi desenvolvido o objeto do presente pedido de patente, denominado de processo para acondicionamento de agentes biológicos em embalagem estéril, caracterizado por consistir das seguintes etapas: inicialmente as embalagens (1) são esterilizadas já na fábrica, sendo que possuem diversas superfícies desde 18 cm2 até 800 cm2; ditas embalagens (1) são preenchidas com meios de cultura estéril, contendo gel de Ágar mais nutrientes diferentes para cada agente biológico em questão; estuda-se caso a caso; a embalagem (1) é deixada em temperatura ambiente por três dias; após os três dias, verificar se o meio de cultura solidificado dentro da embalagem, está livre de contaminantes, ou seja, observar se existe a formação de colónias dentro do frasco, sendo que caso haja colónias, trata-se de um contaminante e a placa é simplesmente descartada, gerando assim o primeiro controle de qualidade; cada lote produzido terá uma amostra que ficará retida no estoque da empresa operadora por dois anos como contra prova; caso a embalagem esteja livre de contaminação, procede-se a segunda etapa, chamada de "Inoculação" de agente a ser comercializado; ao se proceder a "Inoculação", o frasco é colocado em uma estufa com temperatura controlada por dez dias, seguindo o protocolo de produção; apôs dez dias, caso não haja contaminantes, toda a superfície do Gel Ágar mais nutrientes estará tomada por um "carpete colorido e uniforme" de conideos purificados; nessa etapa, procede-se o segundo controle de qualidade, pois caso haja contaminantes, percebe-se visualmente e facilmente a formação de colónias de cor ou textura diferentes da cor esperada; neste caso a placa é simplesmente descartada; este é o segundo controle de qualidade; caso não haja o aparecimento de contaminantes, a placa então é finalmente liberada para a comercialização.
2. "ACONDICIONAMENTO DE AGENTES BIOLÓGICOS EM EMBALAGEM ESTÉRIL", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo acondicionamento do agente biológico ser efetuado em um recipiente (1) estéril contendo gel Ágar mais nutrientes específicos para o respectivo agente biológico.
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