Por volta de 1930 acreditava-se que as mensagens transmitidas pela mídia (rádio e TV) tinham o poder de implantar conceitos na mente das pessoas, mesmo sem se darem conta disso.
Essas teorias diziam que o ser humano era uma vítima passiva e indefesa dos filmes de Hollywood, dos meios de comunicação de massa e dos governos. Fundamentavam isso em parte ao sucesso de Hitler durante o nazismo.
Em 1957, surgiu a teoria de que mensagens ocultas em músicas e filmes teriam o poder de modelar hábitos e decisões (Ex.: segundos de imagens influenciavam o consumo de pipoca ou Coca-Cola depois do cinema).
Apesar de equivocada, essa crença ajudou a desenvolver áreas como o marketing e a publicidade.
Atualmente essas teorias já foram descartadas é são consideradas como falácia e pseudociência.
Estudos ao longo dos anos tem confirmado que influenciar a mente humana não é tão simples assim.
Em 1940, Paul Lazarsfeld concluiu numa pesquisa que a mídia pode apenas reforçar as decisões que as pessoas já tenham feito em suas mentes. Exemplo: postagens no Facebook podem influenciar, mas não determinar a escolha de um presidente.
Cada indivíduo é livre e tem poder para escolher se aceita ou não a mensagem exibida na mídia.
Pesquisas também revelam que para boa parte das pessoas é mais importante o que os amigos e familiares pensam do que o que a mídia diz.
Existem muitos outros estudos, mas em resumo, a mídia tem o poder de influenciar, mas não é capaz de levar uma pessoa a ação. A decisão é de cada um. Ela tenta, mas a decisão de pecar é pessoal.
E, para que uma mensagem cause alguma influência, ela precisa ser clara e não subliminar. É preciso que faça sentido para quem recebe.
Mais detalhes e referências em http://bit.ly/midiaeinfluencia
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