A raça Puro Sangue Lusitano tem sua origem nos cavalos primitivos da Península Ibérica, tendo recebido alguma influência de sangue árabe e de cavalos do norte da África.

Reconhecido por Gregos e Romanos durante a antiguidade como “os melhores cavalos de combate e sela do mundo”, o cavalo Ibérico figurou também como o cavalo de lazer das Casas Reais européias durante toda a Idade Média, exercendo grande influência na formação do Puro sangue Inglês (PSI), através das “Royal Mares”, éguas da Casa Real inglesa, com as quais cruzaram os garanhões pilares do PSI.

O Cavalo Lusitano é de sela por excelência e é.extremamente confiável. Teve papel importante sobre o desenvolvimento da Equitação Acadêmica por ser o cavalo predileto das Casas Reais daquela época. Apesar de seu biotipo e suas aptidões já serem conhecidas há bastante tempo, a raça de cavalo Lusitano foi oficializada em 1967.

O Lusitano é uma raça de cavalos com características marcantes e até contrastantes: säo vibrantes porém submissos, fortes porém flexíveis, corajosos porém seguros e, sobretudo, especializados porém extremamente adaptáveis.

Características gerais do cavalo Lusitano:

Altura média: fêmeas 1.55 m – machos 1.60 m

Pelagem: Tordilha, castanha, preta, alazã, baia, palomina e isabel.

Temperamento: nobre, generoso e ardente, mas sempre dócil e sofredor.

Andamentos: ágeis e levados projetando-se para diante, suaves e de grande comodidade para o cavaleiro.

Aptidão: Equitação de trabalho, adestramento, Salto, concurso completo, Enduro, Volteio.

Cabeça: bem proporcionada, de comprimento médio, delgada e seca, de ramo mandibular pouco desenvolvido e faces relativamente compridas, de perfil levemente subconvexo, fronte levemente abaulada (sobressaindo entre as arcadas supraciliares), olhos sobre o elíptico, grandes e vivos, expressivos e confiantes. As orelhas são de comprimento médio, finas, delgadas e expressivas.

Pescoço: de comprimento médio, rodado, de crineira delgada, de ligação estreita à cabeça, largo na base, e bem inserido nas espáduas, saindo da cernelha sem depressão acentuada.

Cernelha: bem destacada e extensa, numa transição suave entre o dorso e o pescoço, sempre levemente mais elevada que a garupa. Nos machos inteiros fica afogada em gordura, mas destaca-se sempre bem das espáduas.

Peitoral: de amplitude média, profundo e musculoso.

Garupa: forte e arredondada, bem proporcionada, ligeiramente oblíqua, de comprimento e largura de dimensões idênticas, de perfil convexo, harmônico e pontas das ancas pouco evidentes conferindo à garupa uma secção transversal elíptica.