Casal gay nega dinheiro e tem carro arranhado em Brasília: “viado”
Caso aconteceu em estacionamento do Parque da Cidade em dia de evento. Flanelinha usava colete e pediu R$ 5 na ida e R$ 5 na volta
atualizado
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Depois de se negar a pagar uma “taxa” cobrada por um flanelinha em estacionamento do Parque da Cidade, em Brasília, um casal teve o carro depredado na noite desse sábado (23/2). Ao saírem de um evento de Carnaval, os dois encontraram o veículo com um risco na lateral e a palavra “viado” arranhada no capô.
O influenciador digital Daniel Abem, de 29 anos, é casado com Felipe Abem, 30. Segundo ele, um homem usando um colete de cor amarela ou laranja pediu R$ 5 para vigiar o carro. Na volta, a mesma quantia deveria ser paga.
No entanto, como não tinha dinheiro trocado, Daniel disse que não pagaria o valor e estacionou em outra vaga próxima. O flanelinha foi atrás e afirmou que o preço era o mesmo naquele lugar. Após a segunda negativa, o homem se afastou, reclamando. Na volta, Daniel e Felipe se depararam com o veículo vandalizado.
Confira as imagens:
casal gay tem carro arranhado
Imagem cedida ao Metrópoles
casal gay tem carro arranhado
Imagem cedida ao Metrópoles
casal gay tem carro arranhado
Imagem cedida ao Metrópoles
casal gay tem carro arranhado
Imagem cedida ao Metrópoles
casal gay tem carro arranhado
Imagem cedida ao Metrópoles
casal gay tem carro arranhado
Imagem cedida ao Metrópoles
“Estávamos vestidos bem no clima do Carnaval, com shortinho curto. Pelo fato de eu não ter pago, ele usou a homofobia que tem para escrever aquilo. Ficamos muito arrasados, muito tristes. Não é nem pelo ‘viado’, mas pelo prejuízo”, afirmou Daniel.
Prejuízo
O carro de luxo, um Mercedes-Benz GLA, está em uso há cerca de três meses. Só a franquia do seguro custa em torno de R$ 4 mil. O casal está prestes a fazer uma viagem internacional e não contava com o gasto a mais. “Vou ter que andar com o ‘viado’ escrito no carro mesmo”, lamentou Daniel.
Depois de contar a história na internet, várias pessoas relataram ao casal terem passado por episódios semelhantes na cidade: situações que vão desde palavras riscadas em veículos até arrombamentos e outras depredações.
“Você não tem noção da quantidade de pessoas que falaram com a gente que passaram pela mesma coisa. Eles [os guardadores] cobram o que querem ou então riscam o carro. Não existe você ter que pagar para estacionar em local público”, reclamou o influenciador digital.
