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Gloria Kalil vem a Brasília e fala ao Metrópoles sobre novo livro

Em entrevista, a jornalista aborda o atual mercado de trabalho, fala sobre os Millennials e diz que a moda não anda em uma fase criativa

atualizado

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Gloria Kalil/Divulgação
1 de 1 - Foto: Gloria Kalil/Divulgação

A expert em moda e comportamento, Gloria Kalil, desembarca em Brasília nesta semana para participar da II Feira Nacional de Assistência da Caixa dos Advogados do DF que ocorre entre os dias 25 a 27 de maio. No evento, a jornalista irá palestrar sobre “Etiqueta Profissional”, tema que anda de mãos dadas com o título de seu novo livro: “Chic Profissional – Circulando e trabalhando num mundo conectado.”

A obra, que faz seu debut nas livrarias na próxima segunda (29), conta com informações que vão além da consultoria de estilo no ambiente de trabalho. Assim como faz nas palestras para grupos profissionais, Gloria busca orientar o leitor, oferecendo um olhar especial tanto para quem já vivencia a experiência em algum cargo quanto para àqueles que estão ingressando agora no mercado de trabalho.

Antenada no atual cenário mundial, Gloria reconhece a existência dos famosos millennials, compreende o drama do trabalhador brasileiro e avalia se a moda entre as celebridades passou a ficar chata e entediante. Confira a entrevista:

Nesta semana você vem a Brasília para falar sobre o tema “Etiqueta Profissional”. Pode nos adiantar sobre como será a palestra e seu novo livro?
Costumo falar com muitos grupos profissionais que têm interesse em saber todos os pormenores que podem existir entre roupa e comportamento no ambiente de trabalho. De alguma forma isso também está no “Chic Profissional”, um livro que trata de um problema central. Estamos num momento nunca antes visto. Não conheço nenhuma família que não tenha alguém desempregado ou perplexo diante da atual situação do país. Sendo assim, o livro fala do trabalho num mundo conectado, como o que estamos vivendo, e de toda a complexidade das novas ferramentas e novas demandas em nosso dia a dia.

Detalhe do capuz

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Os millennials são conhecidos por se adaptarem com facilidade às novas tecnologias e constante interação com a internet e as redes sociais. Por outro lado, também são tachados de antiprofissionais, despreocupados com hierarquia e inconstantes nas relações de trabalho. Existe alguma regra para essa geração?
Não é que exista uma regra. Hoje em dia existem varias vertentes de trabalho. Existem os formais e informais. Se você vai trabalhar num escritório de advocacia, existe um nível de formalidade que não existe numa empresa como o Google ou numa agência de turismo. O que as pessoas precisam entender é que mesmo se você trabalhar em casa vão existir regras de comportamento. Todo mundo tem seus códigos, sejam eles formais ou informais.

Qual dica você daria para os millennials?
A dica principal é: não pense que o mundo virtual te livra de um cara a cara com o patrão. Mesmo que o exercer do trabalho seja diferente ou mais moderno, as relações humanas continuam as mesmas e precisam ser obedecidas.

Porque a gente demonizou tanto a pobre da pochete? Ela é tão bacaninha!

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Qual estilista ou tendência você acha que devemos ficar de olho?
Eu estou muito longe disso tudo porque tendência deixou de ter centralidade. Hoje em dia se alguém me perguntar o que está na moda eu respondo: depende do seu estilo. Naturalmente, a informação da moda é importante, mas não creio que haja algo tão expressivo.

Nesta última temporada de prêmios de Hollywood, bem como no próprio Met Gala, muitos sites de moda criticaram os looks das celebridades dizendo que o tapete vermelho vem se tornando cada vez menos emocionante. Acha que as celebridades e estilistas têm apostado em um estilo mais seguro e sem riscos?
Não é bem assim. Quando as celebridades desfilam roupas clássicas levam pau da imprensa por causa disso. Quando são ousadas e conceituais, levam pau porque não eram clássicas o suficiente. Na realidade, o que as famosas estão fazendo ali é vender uma roupa e uma marca. A questão mais importante de hoje não é a moda, até porque ela não anda em uma fase criativa. O que você vê por aí que já não foi feito? O jeito agora é esperar uma roupa tridimensional com um tecido realmente tecnológico que mude de cor durante algum horário do dia. Fora isso, acho difícil ter algo criativo no momento.

Gloria Kalil/Divulgação

Recentemente você postou no Instagram uma foto usando uma pochete — que até então ganhava o título de ultrapassada. Existe algum item antigo da moda que você acha que não deveria voltar de jeito nenhum?
Eu nem sei te dizer porque essa foto causou tanto alvoroço na internet. Eu não acho pochete algo tão ruim quanto as botas brancas, por exemplo, e elas acabaram voltando. Lembra daquela coisa medonha chamada calça saruel? Muita gente usou por um tempo. Então, eu só posso dizer que depende do estilo de quem usa. Até porque, moda sempre vai surpreender de alguma forma.

  • Serviço:

Palestra Gloria Kalil na II Feira Nacional da Caixa de Assistência dos Advogados
Dia: 26 de maio
Local: Conselho Federal da OAB, localizado no Setor de Autarquias Sul, quadra 5, Asa Sul.
Horário: 19h

Inscrições podem ser feitas pelo site oficial da CAADF

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