A tela "Parede com Incisões à La Fontana II", da artista plástica Adriana Varejão, foi leiloada na Christies de Londres e se tornou a obra de um artista brasileiro vivo mais cara da história. A tela, criada em 2001, foi vendida por R$ 2,72 milhões (1,1 milhão de libras). Ela estava avaliada entre 200 e 300 mil libras.
O recorde anterior pertencia a Beatriz Milhazes, cujo quadro "O Mágico" (também de 2001) alcançou R$ 1, 74 milhão. Na ocasião, ela bateu seu próprio recorde, que perdurava desde 2007 com a tela "Laranjeiras" (2002), que foi vendida por R$ 1,7 milhão.
Nascida no Rio de Janeiro em 1964, Adriana Varejão atingiu, em novembro do ano passado, em Nova York, o valor mais alto pago por uma obra sua até então: R$ 1 milhão por "Paisagem Canibal". No ranking histórico, a artista plástica só fica atrás de Fernando Botero entre latino-americanos vivos, já que um trabalho do artista colombiano alcançou R$ 3,38 milhões.
O trabalho de Adriana Varejão pode ser apreciado em Minas no Instituto Inhotim, em Brumadinho, onde foi erguido um pavilhão inteiro para abrigar um importante acervo da obra da artista.